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Após uma campanha com os adversários criticando fortemente o organograma da Prefeitura do Recife, o prefeito Geraldo Julio (PSB) admitiu a possibilidade de estudar uma reforma administrativa para enxugar a máquina pública para os próximos quatro anos. A PCR tem hoje 24 pastas e expectativa é de que o estudo de redução seja feito até o fim do ano. 

“É natural que a gente faça essas análises, esse diagnóstico e as propostas sejam montadas até o final do ano”, ponderou. "A sociedade se atualiza e a gestão pública também. É natural que a gente estude que estrutura vai ser adequar a nova necessidade dos próximos quatro anos”, acrescentou, sem dar detalhes.

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De acordo com Geraldo, a prefeitura deve se preparar para um cenário econômico mais duro. “A economia do Brasil não anuncia uma melhora para os próximos quatro anos”, projetou. 

O presidente Michel Temer sancionou a Lei 13.345/16, que recria o Ministério da Cultura, extinto na reforma administrativa do governo. A Lei, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (11), também cria as secretarias especiais dos Direitos da Pessoa com Deficiência e dos Direitos da Pessoa Idosa.

A nova lei recebeu apenas um veto, no trecho que mencionada a estrutura do Ministério da Educação. De acordo com o Palácio do Planalto, essa parte estava em conflito com o que havia sido previsto na Lei 13.341/16, que fez a reforma administrativa anunciada no início do governo interino de Temer.

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Inicialmente, Temer transformou o ministério em uma secretaria ligada ao MEC. Mas ele recuou da decisão após a reação de vários setores, especialmente da classe artística, que chegou a realizar protestos pelo país. A matéria passou pela Câmara dos Deputados e pelo Senado em setembro.

 

O governo do presidente Michel Temer conseguiu uma importante vitória na noite desta quinta-feira (8) no Senado com a aprovação da Medida Provisória que institui a reforma administrativa com a redução de 32 para 26 no número de ministérios e corte de cargos e funções comissionadas. A MP 726 foi assinada por Temer em 12 de maio, horas após ele assumir o comando do País com o afastamento à época temporário de Dilma Rousseff e perderia a validade à meia-noite de hoje.

Mesmo sob críticas e manobras regimentais da oposição, o Palácio do Planalto conseguiu mobilizar sua base aliada para garantir a presença de senadores a fim de votar a MP numa quinta-feira, mesmo após o feriado de 7 de Setembro e em meio ao período de eleições municipais. Pela manhã, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, esteve na Casa para conversar sobre a matéria com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), um dos principais aliados de Temer e designado relator da proposta no Senado. A MP, que segue para a sanção presidencial, passou com 44 votos a favor, seis contra e uma abstenção.

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O próprio Temer se envolveu pessoalmente nas negociações da MP. Durante a viagem à China, na semana passada, o presidente conversou com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tendo recebido dele a promessa de esforço para tentar votar o texto. O governo tinha, se a medida não fosse aprovada, um plano B: mandaria uma nova MP ao Congresso tratando desse tema só que com texto modificado.

A medida extinguiu ministérios e órgãos que tinham status ministerial tais como as Secretarias dos Portos e da Aviação Civil, os Ministérios do Desenvolvimento Agrário e das Comunicações, fundindo algumas delas a outras estruturas do primeiro escalão do governo. O comando do Banco Central e o advogado-geral da União continuam como ministros, até que uma emenda constitucional seja aprovada pelo Congresso em que revogam tal status.

A base rejeitou destaques apresentados pela oposição que tentava recriar o Ministério da Previdência, que foi incorporado à pasta da Fazenda e uma que derrubava a incorporação, pelo Ministério da Justiça, das secretarias das Mulheres, da Igualdade Racial e de Direitos Humanos, que na gestão Dilma tinham status de ministério.

Excepcional

Antes da votação da matéria, Renan rejeitou um questionamento feito pelo senador petista José Pimentel (CE) que alegava que a MP 726 e outra, a 727 (que cria o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), não poderiam ir à votação por não terem respeitado o prazo regimental para serem apreciadas.

Pimentel argumentara que as duas MPs não tinham esperado as duas sessões de votação do plenário. Se as medidas fossem votadas hoje, elas perderiam a validade.

Em resposta ao questionamento do petista, Renan disse que o único motivo pelo qual não ocorreram duas sessões deliberativas foi o fato de o Senado ter instituído um "calendário excepcional" por conta das eleições municipais. Lembrou que as medidas chegaram ao Senado no último dia 31 de agosto. Disse ainda que, se fosse um período normal, teria havido sessões na quinta-feira da semana passada e na terça-feira, cumprindo assim os prazos regimentais.

"Diante de um calendário excepcional, é necessário uma contagem de prazos excepcional. Por isso eu, lamentavelmente, indefiro a questão de ordem", decidiu Renan.

Petistas reclamaram da posição de Renan, argumentando não terem referendado esse acordo para e votar as duas MPs na sessão de hoje. O líder do PT, Humberto Costa (PE), disse considerar "muito ruim" a maneira como se está começando esse novo período. "Muda o governo, agora muda a regra do jogo como se faz as coisas no plenário", criticou. No momento, o Senado vota a MP 727.

Após visita inesperada ao senador Romero Jucá (PMDB-RR), o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta quinta-feira, 8, que o governo está fazendo um esforço para votar ainda nesta tarde no plenário do Senado as duas primeiras medidas provisórias editadas pelo, à época, presidente interino, Michel Temer.

As MPs 726, que instituiu a reforma administrativa com a redução do número de ministérios, e a 727, que criou o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) para agilizar concessões públicas, perdem a validade nesta quinta-feira se não forem votadas. As duas medidas foram as primeiras que Temer assinou no dia 12 de maio - quando a então presidente Dilma Rousseff foi afastada temporariamente para responder ao processo de impeachment.

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"Estamos fazendo um esforço, esforço aí de mobilização para votar, acho que vai dar certo", disse Oliveira, em rápida entrevista na saída do gabinete da 2ª Vice-Presidência do Senado, ocupada por Jucá. A ida do ministro ao Senado não constava da agenda oficial do Planejamento.

Ao lado do senador, que chegou a ocupar o Ministério do Planejamento, Oliveira disse que "sempre existe um plano B", caso as medidas provisórias não sejam aprovadas hoje e percam a validade. Questionado qual seria, o titular despistou: "A gente não anuncia".

Mas o próprio Jucá, que o acompanhava até o elevador, respondeu à questão: "O plano A é aprovar", disse. "E o B?", perguntaram os repórteres: "Não tem B não, vamos aprovar", garantiu o senador.

Mesmo após o feriado de 7 de setembro e em meio às eleições municipais, o governo tenta mobilizar a base para garantir quorum a fim de votar as MPs. Jucá tem dito que terá votos para votar as medidas, mesmo com a eventual obstrução de senadores da oposição - liderados pelo PT - que pretendem impor a primeira derrota no Congresso do presidente efetivo após a conclusão do processo de impeachment de Dilma. Mesmo presentes, oposicionistas não devem registrar presença para evitar que haja número para apreciar as matérias.

Outra dúvida desta quinta-feira é se o Senado vai votar o requerimento para levar o projeto que reajusta o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que tem colocado em lados opostos parcelas do PSDB e do PMDB. Esse pedido poderá ir à votação após a apreciação das MPs.

O governo vai tentar votar no Senado nesta quinta-feira, 8, duas medidas provisórias que estão no prazo limite para perder a eficácia: uma que trata da reforma administrativa feita por Michel Temer ainda na interinidade - reduzindo o número de ministérios - e a que criou o Programa de Parcerias de Investimentos para acelerar concessões públicas.

Durante a viagem à China, semana passada, Temer conversou com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e ele prometeu se esforçar para garantir a votação do texto.

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Caso não seja possível conseguir quórum, por causa das eleições municipais, o governo já traçou um "plano B" para garantir que a reforma administrativa continue valendo. Pretende encaminhar outra MP ao Congresso tratando desses temas com texto modificado. Com isso, o governo acha que evitará contestações jurídicas.

"O governo tem plano B", disse o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. "Se, eventualmente, não tivermos quórum nesta quinta-feira, apesar do esforço que estamos fazendo, há a possibilidade de substituir a MP antes que ela vença, como foi feita numa MP que tratava da questão da agricultura", afirmou Geddel.

Calendário

Segundo o ministro, as MPs estão vencendo sem votação "porque o calendário foi muito complicado". Ele disse que, por causa do impeachment, houve a necessidade de cumprir cinco sessões que paralisaram votações. Questionado se esta nova MP não poderia ser questionada no Supremo Tribunal Federal, Geddel respondeu: "Não, porque não vamos esperar a MP vencer. Seria substituir o texto." O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, preferiu não falar sobre o assunto.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que uma das possibilidades que o governo estuda para garantir a manutenção dos textos é juntar as duas MPs, a 726 e 727, em uma só. Caso não haja votação no Senado, o governo poderá publicar a nova medida provisória, em edição extra do Diário Oficial da União. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de um debate acalorado, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta terça-feira (30) a primeira medida provisória editada pelo presidente da República em exercício, Michel Temer, que trata da reforma administrativa da Esplanada dos Ministérios. Agora, o texto segue para a análise do Senado Federal, onde precisa ser votado até 8 de setembro para não perder a validade.

Na reforma administrativa promovida por Temer, foram extintos a Secretaria de Portos, a Secretaria de Aviação Civil, a Controladoria-Geral da União, o Ministério das Comunicações, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência e as pastas de Igualdade Racial, Direitos Humanos e Mulheres.

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Temer também criou o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle e desistiu de extinguir o Ministério da Cultura, depois de intensa mobilização da classe artística. O interino também deve ressuscitar o Desenvolvimento Agrário, caso seja efetivado na Presidência da República.

A discussão sobre a reforma administrativa dominou boa parte da sessão na Câmara, com petistas e peemedebistas trocando críticas. "Isso é uma brincadeira com o interesse nacional, isso é uma piada diante do interesse do povo brasileiro", criticou a deputada Maria do Rosário (PT-RS), que chefiou a Secretaria de Direitos Humanos durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff. "Jogam as pastas importantes nos lugares da invisibilidade para que o povo não perceba o roubo dos nossos direitos", completou a parlamentar.

As críticas da petista foram rebatidas no mesmo tom pelos peemedebistas. "A dor do fim deste governo é a dor de perder a mamata, de surrupiar dinheiro público", disparou o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS). Para Hildo Rocha (PMDB-MA), a medida provisória "promove a reforma do Estado brasileiro sem extinguir nenhuma política pública já em execução em nosso País".

Na avaliação do deputado Ronaldo Lessa (PDT-AL), a economia de Temer é "mínima" com as mudanças. "É mais importante o dinheiro ou as pessoas do País?", questionou o pedetista.

Inicialmente previsto para esta sexta-feira, 1º, o anúncio da nova composição do governo da presidente Dilma Rousseff vai ficar para a próxima semana. O Palácio do Planalto trabalha para acomodar os ministros do PMDB, que resistem em deixar os cargos mesmo depois de o partido ter decidido sair da base aliada.

O governo já decidiu que não vai manter os seis ministros do partido na Esplanada, mas teme perder o apoio de parte da bancada do PMDB que já se manifestou contra o impeachment se demiti-los.

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Algumas pastas que estão com o PMDB têm sido negociadas com os demais partidos da base aliada. O PP está de olho no Ministério da Saúde, que hoje está com Marcelo Castro. O PR poderia ficar com Minas e Energia, de Eduardo Braga. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, avalia a possibilidade de se filiar ao PR e engordar o número de pastas da legenda.

Nessa reacomodação, Helder Barbalho poderia permanecer à frente da Secretaria dos Portos e Celso Pansera no Ministério da Ciência e Tecnologia. Já Mauro Lopes, que assumiu a Secretaria da Aviação Civil há menos de 15 dias, deve deixar o cargo.

Na quinta-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), esteve com Dilma para conversar sobre o assunto. Outros interlocutores do PMDB também procuraram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele atuasse a favor dos nomes do partido.

Independentemente da solução que será encontrada para os nomes da legenda, interlocutores da presidente avaliam que o Planalto termina a semana melhor do que começou. A permanência dos ministros nos cargos mostra que há uma divisão no PMDB e que abandonaram o governo somente aqueles que nunca fizeram parte dele. A debandada dos demais partidos da base aliada também não aconteceu.

A Câmara dos Deputados aprovou na tarde desta quinta-feira, 18, com emendas, a redação final da Medida Provisória 696/2015, que oficializa a reforma administrativa promovida pelo governo federal em outubro do ano passado. No texto final, foram aprovadas duas emendas apresentados por parlamentares da bancada evangélica, com trechos contrários ao público LGBTT e ao aborto.

Uma dessas emendas foi apresentada pelo PRB, partido composto em sua maioria por parlamentares evangélicos. A emenda retirou do texto a expressão "da incorporação da perspectiva de gênero" prevista como um dos aspectos que o recém-criado Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos deveria levar em conta na formulação, coordenação, definição de diretrizes e articulação de políticas para as mulheres.

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Na prática, o novo texto aprovado retirou a previsão para que, na elaboração de suas políticas para as mulheres, a Pasta leve em consideração os transexuais, pessoas que têm uma identidade de gênero diferente do sexo biológico que nasceram. Isso porque, de acordo com estudiosos do assunto, pela concepção de perspectiva de gênero, não existe naturalmente o gênero masculino e feminino.

A retirada do trecho foi aprovada por 188 votos a 166. Para parlamentares evangélicos, a inclusão da expressão significaria a destruição da concepção tradicional de família, formada pela união de um homem com uma mulher, e a aceitação da existência do que chamam de um "terceiro sexo". "Querem introduzir uma terceira ordem sexual", afirmou o deputado Ronaldo Nogueira (PRB-RS).

Já parlamentares de partidos mais à esquerda, como PT, PCdoB e PSOL, protestaram contra a mudança, alegando que faz parte da pauta conservadora. "Temos que parar de raciocinar como século 19 e pensar como século 21", criticou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). "O gênero trata da forma como as pessoas percebem a sua presença, construída no âmbito da cultura. É importante que o fundamentalismo não esteja presente nas políticas", afirmou Maria do Rosário (PT-RS).

Aborto

Outra emenda polêmica aprovada foi apresentada pelo deputado Alan Rick (PRB-AC). A emenda acrescentou ao texto da MP que o Ministério de Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos deverá coordenar a política nacional de direitos humanos em conformidade não só com as diretrizes do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNHD), mas com os direitos e liberdades reconhecidos pelo Pacto de São José da Costa Rica.

Reconhecido na Convenção Americana sobre Direitos Humanos, o pacto condena o aborto. Entre outras coisas, o texto do pacto diz que toda pessoa tem direito de que se respeite sua vida e que esse direito deve ser protegido pela lei desde o momento da concepção. A emenda foi aprovada em votação simbólica, sem que deputados de partidos mais à esquerda pedissem a realização de votação nominal.

Também foram aprovadas emendas que devolveram as atribuições da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Secretaria de Micro e Pequena Empresa para a estrutura da Secretaria de Governo, como defendia o governo. Pelo texto-base da MP aprovado ontem, os dois órgãos estavam vinculados ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (17) o texto-base da Medida Provisória 696 que oficializa a reforma administrativa promovida pelo governo federal em outubro do ano passado.

Após acordo de não obstrução entre líderes da base aliada e da oposição, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou o adiamento da votação dos destaques e emendas à MP para sessão dessa quinta-feira (18).

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A proposta extingue oficialmente os dois ministérios e seis secretarias com status de ministérios e os respectivos cargos de ministros dessas pastas. Além disso, oficializa a fusão de ministérios, também feita na reforma ministerial de outubro.

A MP oficializa a transformação do gabinete de Segurança Institucional da Presidência em Casa Militar; da Secretaria Geral da Presidência em Secretaria de Governo; e a fusão dos ministérios do Trabalho e da Previdência Social.

No texto aprovado, também foram alteradas as leis que determinavam a atribuição desses novos ministérios. Também estabelece a criação dos novos cargos dos ministros que ocuparão essas novas Pastas.

Sem cortes

A oposição tentou obstruir a votação, afirmando que a MP 696 não implica cortes de cargos comissionados. "Trata-se de mais uma resposta de marketing da presidente Dilma", disse o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM).

O parlamentar ressaltou que a medida provisória reduziu alguns ministérios, mas houve a transferência da estrutura desses ministérios para outras Pastas, sem redução dos cargos comissionados.

Até líderes da base aliada criticaram a matéria. O líder do PR, Maurício Quintella (AL), afirmou que a população esperava uma redução maior da máquina pública. "Essa MP veio de maneira muito tímida, aquém do que a população esperava", disse.

Emenda

A principal emenda ser discutida nesta quinta-feira será a que desfaz mudanças do relator da MP, como a saída da Secretaria da Pequena e Micro Empresa do Ministério do Desenvolvimento para a Secretaria de Governo, ligada à Presidência da República.

O interventor de Gravatá, coronel Mário Cavalcanti, anunciou nesta segunda-feira (30) que vai reduzir o número de secretarias da gestão. Como medida da reforma administrativa, ele vai extinguir seis pastas, aglutinando o serviço delas em outras secretarias.

Atualmente a máquina pública é gerida com o auxílio de 17 secretarias, no projeto encaminhado para a aprovação da Câmara de Vereadores passará a ter 11 secretários. 

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A nova equipe já foi definida pelo coronel. Entre outros, assumem o primeiro calão da cidade o jornalista Arthur Cunha, que ficará a frente da pasta de Governo, Comunicação e Imprensa; a contadora Andréa Costa, na de Finanças e Planejamento; o economista Carlos Júnior, na de Infraestrutura, Mobilidade e Controle Urbano; a psicopedagoga Maria Ângela Andrade, na Educação; e o advogado Ronaldo Acioly Filho na de Administração. 

Não haverá ato de posse porque os novos secretários já estão à frente das suas respectivas pastas desde a intervenção, que aconteceu no último dia 18.

O Governo Federal extinguiu sete secretarias e suprimiu 346 cargos comissionados do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Casa Militar e da Secretaria de Governo da Presidência da República. Segundo o Ministério do Planejamento, as alterações representarão redução de despesas de R$ 16,1 milhões ao ano. As mudanças dão continuidade à chamada reforma administrativa que, no início de setembro, reduziu em oito o número de ministérios.

Com as alterações dessa sexta-feira (27), cai de 50 para 34 o número de cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) na Casa Militar. Na Secretaria de Governo, a redução de cargos foi de 545 para 431 e, no Ministério do Planejamento, de 1.263 para 1.047.

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Já as secretarias extintas hoje eram subordinadas à Secretaria-Geral da Presidência da República, à Secretaria da Micro e Pequena Empresa e à Secretaria de Assuntos Estratégicos. As três tinham status de ministério e foram suprimidas na reforma de setembro. Também foi extinta nesta sexta-feira a Assessoria Especial para Modernização de Gestão, ligada ao Ministério do Planejamento.

A nova estrutura passa a valer a partir de 17 de dezembro para a Casa Militar e a Secretaria de Governo. No caso do Ministério do Planejamento, as mudanças também entrarão em vigor no dia 17 e foi criada uma comissão de transição, para iniciar hoje a transferência de competências da ex-Secretaria de Assuntos Estratégicos para o órgão. O Planejamento absorveu as atribuições da secretaria extinta. Todas as alterações estão previstas em decretos publicados no Diário Oficial da União.

Interventor de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, o coronel Mário Cavalcanti assumiu o comando do município na manhã desta quarta-feira (18). Depois de receber representantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o interventor reuniu a comissão de transição para preparar uma reforma administrativa na Prefeitura e iniciar a produção do diagnóstico das contas públicas.

Cinco secretários estaduais acompanham o primeiro dia do coronel Mário Cavalcanti na cidade, entre eles, o secretário da Casa Civil, Antônio Figueira (PSB). 

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Compõem a equipe de intervenção estadual, os servidores João Charamba (Educação e Cultura), Ricarda Samara (Saúde), Felipe Oliveira (Articulação Política e Defesa Social), Flávio Figueiredo (Planejamento e Gestão), Carlos Júnior (Infraestrutura e Serviços Públicos), Renato Cirne (Finanças), Arthur Cunha (Comunicação e Imprensa), Rafael Amorim (Procuradoria) e Ila Carrazone (Administração).

O interventor assume o cargo do prefeito Bruno Martiniano (sem partido) após a aprovação do pedido de intervenção, por unanimidade, pelo TJPE. Com a medida, foi declarada vacância na função e o governador Paulo Câmara (PSB) precisou nomear alguém para administrar o município até dezembro de 2016. A determinação, entretanto, não cassa o mandato de Martiniano, fazendo com que ele permaneça o prefeito da cidade, mas sem a possibilidade de exercer os direitos políticos. 

>>> TCE-PE pede intervenção contra o prefeito de Gravatá

>>> MPPE endossa pedido de intervenção em Gravatá

Contas de Bruno Martiniano são bloqueadas

O juiz da 1ª Vara Civil de Gravatá, Severiano de Lemos, determinou o bloqueio de R$ 200 milhões nas contas da prefeitura e de outros R$ 4,5 milhões nos depósitos bancários do prefeito Bruno Martiniano.

Anunciada na noite dessa terça-feira (17), a medida cautelar contra as contas da administração do município pode ser recorrida assim que o interventor estiver inteirado da situação financeira da cidade. 

Já as contas do prefeito, de acordo com o juiz, só serão liberadas após o ressarcimento de verbas que porventura tiverem sido desviadas da prefeitura. Além dos valores bancários, também foram bloqueados alguns bens de Martiniano. 

Seguindo o ritmo das gestões municipais, que estão enxugando a máquina pública para enfrentar a crise econômica, o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros (PCdoB), encaminhou um projeto para a Câmara de Vereadores da cidade que extingue três secretarias, funde duas e integra atividades a outros órgãos do governo. 

Com as mudanças, a secretaria de Esportes terá atividades absorvidas pela pasta de Educação. A de Planejamento e Gestão Estratégica terá as funções absorvidas pelas secretarias da Fazenda e Administração. Já a pasta do Governo será extinta e o gabinete do prefeito será transformado na Secretaria de Relações Institucionais. Além disso, as secretarias de Meio Ambiente e Controle Urbano serão fundidas. A nova pasta passará a ser chamada de Meio Ambiente Urbano e Natural.

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Além da redução de secretarias, Calheiros exonerou 94 cargos comissionados e reincidiu contratos temporários. “Determinei que tenhamos uma redução desse custeio em torno de 25% a 30% com despesas como telefonia, energia, água, aluguel de imóveis e veículos, combustível e outras coisas. Somado a tudo isso, tentaremos utilizar as verbas de investimento como contrapartida em projetos que envolvam verba federal, para que possamos multiplicar nossas possibilidades”, detalhou o prefeito. 

O Palácio do Planalto decidiu adiar o corte de três mil cargos comissionados anunciado pela presidente Dilma Rousseff como parte da reforma administrativa. A ideia é esperar passar este momento de crise para desencadear a dispensa de pessoal. A avaliação é de que isso poderá abrir novo flanco de insatisfação da base parlamentar no Congresso, em um momento em que o governo busca evitar o impeachment da petista.

Ainda não há nova data fixada para a extinção dos cargos, tecnicamente chamados de Direção e Assessoramento Superior (DAS).

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Neste momento, o Palácio do Planalto discute com os partidos as nomeações de segundo e terceiros escalões, após a reforma ministerial que extinguiu pastas e ampliou a presença do PMDB na Esplanada dos Ministérios. A liberação dos cargos é uma das exigências dos partidos para garantir o apoio da base governista à presidente, que está ameaçada pela possível abertura de um processo de impeachment.

Para assessores de Dilma, seria temerário anunciar a demissão de possíveis afilhados de políticos que ocupam DAS quando o governo está justamente tentando reconstruir a sua base parlamentar.

Pelo anúncio inicial, o governo esperava economizar R$ 200 milhões com o corte de três mil dos 22,6 mil cargos comissionados, com a extinção de ministérios e de 30 secretarias.

A reforma, contudo, segue onde não afeta muito a política. Viagens de primeira classe bancadas com dinheiro público passaram a ser, desde ontem, exclusividade do presidente e do vice-presidente da República. Em viagens de trabalho, os ministros e os comandantes das Forças Armadas, que antes tinham direito a essa regalia, só poderão embarcar agora na classe executiva. Todos os demais agentes públicos e dependentes só terão direito a bilhetes da classe econômica. A medida foi publicada ontem em decreto no Diário Oficial da União.

Transporte

O governo federal também restringiu o uso de carros oficiais a ministros e chefes das Forças Armadas. A norma diz que dirigentes máximos de autarquias e fundações, ocupantes de cargos comissionados, chefes de gabinete de ministros e dirigentes estaduais ou regionais de órgãos da administração pública federal, que tinham direito ao uso individual de carros oficiais, só poderão usar "veículos de transporte institucional de modo compartilhado".

Segundo o Ministério do Planejamento, 280 pessoas perderão direito ao uso exclusivo de veículos oficiais. A regra se aplica a presidentes de todas as agências reguladoras - como a Aneel (energia), ANS (saúde), Anatel (telecomunicações) e Anvisa (vigilância sanitária) -, reitores de universidades federais, presidentes do Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), entre outras autarquias.

Dilma manteve o privilégio do uso de carros oficias para familiares do presidente e do vice "se razões de segurança o exigirem" e para ocupantes de cargos de natureza especial, como ministros de Estado.

O Ministério do Planejamento informou que, no curto prazo, a previsão é de que haja compartilhamento dos carros entre os ministérios.

Na terça-feira, o governo também fixou medidas para reduzir em 20% despesas com a contratação de bens e serviços e com o uso de telefones corporativos. Foi limitado a R$ 500 o valor que ministros poderão gastar por mês com a conta de celular.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No dia em que o governo publicou decreto para diminuir as despesas com carros oficiais e viagens, o Ministério do Planejamento informou que, em 2014, o governo gastou R$ 470,408 milhões com viagens de classe econômica, R$ 12,395 milhões em passagens aéreas de classe executiva e R$ 288,187 mil com viagens de primeira classe.

A medida, que faz parte da reforma administrativa, prevê que apenas ministros, ocupantes de cargos de Natureza Especial, o chefe do Estado Maior das Forças Armadas e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica terão direito a classe executiva em voos nacionais e internacionais. Os demais funcionários da União deverão utilizar a classe econômica.

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O decreto publicado nesta quarta-feira (14) altera ainda o uso dos carros oficiais por parte dos servidores. Segundo o Planejamento, a medida atingirá 280 pessoas. Apenas ministros, ocupantes de cargos de natureza especial, continuam com sistema de uso individual. A Pasta informou ainda que, até o ano que vem, deverá ser implementado um sistema de compartilhamento de veículos entre os diversos ministérios e a utilização de outros modais de transporte. No curto prazo, os ministérios deverão compartilhar os veículos que possuem.

Esta é o segundo decreto publicado esta semana para reduzir gastos da máquina pública. Ontem, o governo publicou outra medida que determina a revisão de contratos relativos à aquisição de bens e à prestação de serviços.

O decreto de ontem estabelece ainda um limite para gastos com celulares corporativos, tablets e modens utilizados por ministros, comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, ocupantes de cargos de natureza especial e DAS.

O governo federal publicou nesta quarta-feira (14) no Diário Oficial da União (DOU) decreto para disciplinar o uso de veículos oficiais e a compra de passagens aéreas para viagens a serviço de agentes públicos, incluindo presidente, vice-presidente e ministros de Estado.

Pela norma, agentes públicos como dirigentes de autarquias, ocupantes de cargos de confiança e chefes de gabinete de ministros "somente poderão dispor de veículo de transporte institucional de modo compartilhado". No caso de receberem indenização pelo determinado deslocamento no território nacional, esses agentes não poderão utilizar esses veículos para o transporte a locais de embarque e desembarque.

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O texto também endurece os critérios para a compra de passagens aéreas pelos órgãos públicos. O bilhetes na primeira classe agora só poderão ser adquiridos para presidente da República e vice-presidente da República. Antes, essa categoria de passagem poderia ser adquirida também para pessoas autorizadas pelo presidente e vice-presidente, além de ministros, secretários de Estado e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

Com o decreto, os ministros de Estado, os ocupantes de cargos de Natureza Especial, os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas poderão obter bilhetes da classe executiva. Todos os demais agentes públicos, e seus dependentes, têm direito a bilhetes da classe econômica.

Este é o segundo decreto editado pela presidente Dilma Rousseff entre ontem e hoje no âmbito das ações para racionalizar o gasto da máquina pública federal. Ontem, a norma publicada fixou medidas para reduzir em 20% despesas com a contratação de bens e serviços e com o uso de telefones corporativos. O texto limitou em R$ 500 o valor que ministros poderão gastar por mês com a conta de celular.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse nesta quarta-feira (7) que a reforma ministerial "não conquistou nenhum voto a mais no Congresso". "Eu começaria do zero, trocaria absolutamente tudo", disse, durante painel no 27º Congresso de Radiodifusão. "Eu não disse que não adiantou nada, eu disse que quem era a favor (do governo) continua votando a favor e quem era contra, continua votando contra. Não agregou nenhum voto", explicou, na saída do evento.

Ao falar sobre o que levou a crise política e econômica ao patamar atual, Cunha lembrou que o processo eleitoral de 2014, por ter sido muito acirrado, não permitiu uma "hegemonia política" e que o descumprimento de promessas de campanha inflaram a insatisfação.

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Cunha disse ainda que o início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff teve uma série de erros econômicos e políticos que culminaram com a atual crise. "O segundo governo Dilma tentou alijar o PMDB do processo de forma artificial", afirmou. "Governo desestruturou propositalmente a base", completou. Para Cunha, a saída da crise política "é um recomeçar em tudo". "Eu teria repactuado o processo político", disse.

O presidente da Câmara citou os problemas econômicos como juros e inflação em alta e disse que as propostas na área econômica ainda são tímidas. "Tivemos uma perda da confiança muitos grande. Está todo mundo com medo de perder o emprego", afirmou.

Questionado se um eventual processo de impeachment poderia ajudar ou piorar a situação, Cunha afirmou que não pode misturar sua posição institucional de presidente da Câmara com a de militantes. "No exercício institucional é obvio que o que eu puder fazer para o equilíbrio das contas é claro que estarei presente", disse. "Como militante dependerá daquilo que você está repactuando."

Cunha disse ainda que a presidente está no cargo "legitimamente" e que o afastamento, que a lei brasileira prevê, também é algo legítimo. Ele afirmou, no entanto, que talvez a saída de Dilma não seja a melhor condição e que o que precisaria ser impedido é a atual política. "De uma certa forma, tinha que ser feito o impedimento do que está sendo feito, isso não tenho duvida nenhuma", falou, sem mais detalhes.

O presidente da Câmara comentou ainda sobre o julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU) das contas de Dilma e disse que apesar das pedaladas já estarem "perfeitamente configuradas" a discussão é que atos de mandatos passados contaminam o atual mandato. "Eu defendo que os atos de um mandato não contaminam o outro", disse.

Cunha voltou a dizer que acha difícil que governo consiga aprovar a recriação da CPMF no Congresso e disse que a sociedade não pode pagar o preço da "incompetência e desleixo" do governo.

 

'Boladas'

Cunha afirmou que a proposta de regulamentação de mídia visa um projeto de poder do PT e que a verba destinada para as mídias tem que ter uma proporcionalidade. "Esses blogs, esses boladas da vida, tem que acabar, isso não pode funcionar com dinheiro público", disse.

Para Cunha, a decisão de destinação de verbas em mídia não pode ficar na "mão de um burocrata". "Precisamos de princípios transparentes", disse.

Questionado se acreditava que a proposta do governo de regulamentar a mídia tem como objetivo blindar o PT de escândalos de corrupção, Cunha disse que não sabia "se é pra travar escândalos", "Aí eu estaria fazendo uma acusação e não gosto de fazer acusações levianas. O que eu acho é que é mais um projeto de poder", disse. "O controle da comunicação facilita o controle de poder", disse, reforçando que a regulamentação da mídia visa "a esse projeto" de poder do PT.

A presidente Dilma Rousseff informou no Diário Oficial da União (DOU) que encaminhou ao Congresso Nacional proposta de alteração do Decreto Legislativo nº 277, de 18 de dezembro de 2014, que "fixa o subsídio para a presidenta e o vice-presidente da República e para os ministros de Estado e revoga os decretos legislativos nºs 805, de 20 de dezembro de 2010, e 210, de 1º de março de 2013".

Ainda foi enviada ao Senado Federal a Programação Monetária, do quarto trimestre deste ano, destinada à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa.

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Por fim, Dilma enviou ao Congresso texto da retificação da Medida Provisória nº 696, de 2015, que "extingue e transforma cargos públicos e altera a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos ministérios". A MP foi publicada ontem no DOU e a retificação também, só que esta em edição extraordinária do documento.

A presidente Dilma Rousseff editou a Medida Provisória 696 para concretizar as mudanças anunciadas dentro da reforma ministerial e administrativa na sexta-feira passada. A MP extingue e transforma cargos públicos e altera a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos ministérios.

A MP está publicada no Diário Oficial da União (DOU), que também traz o Decreto 8.536, com alterações na vinculação das entidades integrantes da administração pública federal indireta. A norma formaliza que a Fundação Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) passará a ser vinculada ao Ministério do Planejamento, assim como Fundacentro, Dataprev e INSS passarão a ser vinculados ao novo Ministério do Trabalho e Previdência Social.

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Com a reforma de Dilma, oito dos 39 ministérios de seu governo foram extintos. Também foram extintos 3 mil cargos comissionados. A presidente ainda reduziu o valor do próprio salário, o do vice-presidente e de ministros.

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general José Elito Siqueira, que teve o seu cargo extinto nesta sexta-feira, 2, durante o anúncio da reforma ministerial pela presidente Dilma Rousseff distribuiu nota oficial criticando a decisão presidencial.

A atitude do general Elito, que nunca teve qualquer proximidade com a presidente Dilma, apesar de ter gabinete do Palácio do Planalto, foi considerada "ridícula" não só por assessores de Dilma e até mesmo pela área militar. Na carta, Elito ainda deseja à presidente Dilma "que o seu governo saiba conduzir nosso País e seu povo ao destino que merecem". Em outro trecho, o general Elito, pediu ainda que medida possa ser retificada rapidamente pelo governo.

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"Ao saber no dia de hoje do conteúdo da reforma, cumpre-me, por um dever de lealdade e em memória aos que me antecederam, lamentar a decisão tomada que, no mais curto prazo, desejo que seja retificada para o bem da sociedade e do BRASIL", desabafou o general Elito.

A nota distribuída à imprensa, criticando a decisão presidencial, não passou pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).

Em seu pronunciamento, Dilma anunciou a extinção do GSI e informou que a segurança presidencial, sob o comando do general Marcos Antonio Amaro, ficará em uma espécie de gabinete militar, vinculado diretamente a ela.

As demais atribuições do extinto GSI, que têm na sua estrutura a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), passarão para a nova Secretaria de Governo, que nascerá da atual Secretaria-Geral a ser comandada por ministro Ricardo Berzoini. No mesmo guarda-chuva, ao lado da Abin, estarão as secretarias de micro e pequenas empresas e de relações institucionais.

Esta decisão de subordinar a Abin à nova Secretaria de Governo foi criticada por diversos setores, que lamentam o fato de a presidente Dilma não dar a devida importância a este "importante e imprescindível órgão de Estado a qualquer governo".

Na tarde desta sexta-feira, depois de ver concretizada sua demissão e a extinção de sua pasta, o general Elito foi à Abin se despedir e voltou a tecer críticas à decisão da presidente sobre o fim do GSI, repetindo os termos usados em sua carta divulgada à imprensa.

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