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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu seis galos de rinha, que eram transportados em um carro oficial da prefeitura de Boa Vista da Aparecida (PR), cidade de 7,5 mil habitantes localizada na região de Cascavel, a 488 km de Curitiba. Os agentes decidiram abordar o motorista, porque ele havia feito uma ultrapassagem em local proibido, e ao pedir a documentação foram surpreendidos ao saber que o condutor era Leonir Antunes dos Santos, prefeito do município. Outra surpresa foi constatar que o veículo estava com licenciamento atrasado.

O flagrante foi realizado nas redondezas de Sarandi, cidade gaúcha próxima a Passo Fundo, a 284 km de Porto Alegre. Leonir Antunes dos Santos (PL) vai responder por maus-tratos aos animais e por improbidade administrativa. Segundo informações da PRF, ambas as ocorrências já foram repassadas para o Ministério Público.

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Os agentes levaram o prefeito para a delegacia da Polícia Civil em Sarandi, os galos foram encaminhados para o hospital veterinário de Passo Fundo e o veículo está retido em depósito da Polícia Rodoviária Federal. Leonir Antunes dos Santos está cumprindo o seu segundo mandato em Boa Vista da Aparecida.

Defesas

A reportagem entrou em contato com Leonir Antunes dos Santos e aguarda resposta. Também busca contato com a Prefeitura de Boa Vista da Aparecida. O espaço está aberto para manifestações.

Uma denúncia realizada junto à Guarda Civil Municipal (GCM) Ambiental de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, resultou na prisão de 22 pessoas em um sítio. Segundo a corporação, o imóvel que fica na área rural da cidade era utilizado para a realização de rinhas de pássaros. Ao todo, 66 aves foram apreendidas.

De acordo com a GCM Ambiental, a propriedade rural fica em um local de difícil acesso, e a chegada das viaturas da companhia foi notada por alguns suspeitos que tentaram fugir. Localizados pelos agentes na mata e em posse de gaiolas e pássaros de espécies como tico-tico, canário e coleirinha, os homens confessaram que eram participantes das rinhas que aconteciam no imóvel. Entre os presos, um dos acusados que informou ter residência na cidade de Sorocaba (a 97 km da capital), tem mais de 30 autuações por ações semelhantes.

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Os detidos foram autuados em flagrante por crime ambiental. Já as aves foram apreendidas pela guarda municipal guarulhense.

Um homem morreu depois de ser atacado pelo galo que estava sendo levado para uma rinha. O caso aconteceu no sul da Índia. A imprensa local aponta que o animal estava com lâminas amarradas nas pernas e teria tentado escapar do "dono". Nessa tentativa, acabou cortando o homem que morreu logo em seguida.

Não se sabe exatamente qual região do corpo do homem que sofreu os cortes, mas uma fonte policial disse à CNN que o ferimento foi no pescoço. Desde a década de 60 que as rinhas de galo é proibida na Índia. Mesmo assim, algumas comunidades do interior do país adotam a prática - mesmo ela sendo ilegal. Além das brigas dos galos, há também a briga de passarinhos que são amarrados nas rinhas para celebrar a colheita em determinados locais do país.

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Uma ação da Polícia Civil de São Paulo, em parceria com a Delegacia de Proteção do Meio Ambiente da Polícia Civil do Paraná, desativou um espaço no qual lutas entre cães eram promovidas na região metropolitana da capital paulista. No local, situado na cidade de Mairiporã, 41 pessoas foram detidas e 18 animais da raça pit bull recolhidos. Entre os presos estão apostadores, criadores e treinadores dos animais, um policial militar, além de dois médicos, sendo um deles veterinário. Durante as buscas, a carcaça de um cão de outra raça foi localizada em uma churrasqueira. A suspeita é de que a carne dos cachorros era servida aos convidados.

Equipes da polícia paulista monitoraram o local por cerca de quatro meses, após rastrear um fornecedor de animais denunciado por agentes do Paraná. Com a abordagem, os policiais descobriram que 26 lutas envolvendo os cães estavam programadas para acontecer no último sábado (14). Quase todos os bichos apresentavam ferimentos em razão das rinhas. Dos 41 homens presos, ao menos cinco eram estrangeiros: dois peruanos, dois mexicanos e um norte-americano.

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Os cachorros foram resgatados com o apoio de voluntários de algumas organizações não-governamentais (ONGs). Além da prisão dos criminosos e resgate dos bichos, foram apreendidos envelopes com anotações de apostas, aparelhos celulares, troféus, camisetas do evento, planilhas das lutas, anabolizantes, seringas e insumos hospitalares. Todos os indivíduos presos foram autuados pelos crimes de maus tratos a animais, resistência e contravenção penal de aposta em jogo de azar.

Um idoso de mais de 70 anos terá que pagar multa de R$ 1 mil pela prática reincidente de maus tratos de animais em rinhas de canário. A decisão foi da Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), que manteve, por unanimidade, a punição proferida pela 10ª Vara Federal do Rio Grande do Norte.

Além da aplicação da multa, houve a apreensão de um canário em poder do homem pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Com efeito, colocar animais para lutarem, incitados artificialmente para tal, é conduta que deve ser, de fato, duramente combatida, eis que extremamente reprovável do ponto de vista social”, escreveu no voto o desembargador federal convocado Frederico Wildson Da Silva Dantas. Acompanharam o relator do processo os integrantes da Segunda Turma, os desembargadores federais Leonardo Henrique de Cavalcante Carvalho e Paulo Machado Cordeiro.

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No julgamento, a Segunda Turma indeferiu a apelação cível do idoso contra a decisão de Primeiro Grau. Na sentença em primeiro grau, a multa aplicada foi fixada em R$ 500. O TRF5, então, duplicou a quantia por causa da reincidência nos crimes.

O IBAMA apreendeu o canário que ele criava em um procedimento de fiscalização no dia 29 de novembro de 2012, no município de Mossoró/RN, e exigiu o pagamento de R$ 4.500. Administrativamente, o homem recorreu ao IBAMA para substituir a multa por prestação de serviços, mas o órgão indeferiu o pedido porque ele era reincidente no emprego de métodos cruéis contra a fauna. Inconformado com punição, o idoso iniciou uma ação judicial para anular a multa administrativa. Após a sentença do 1º Grau, o idoso ainda recorreu ao 2º Grau.

A condição econômica do autuado pelo crime ambiental foi levada em consideração nas decisões judiciais do 1º e 2º graus da Justiça Federal. “É verdade que a reprimenda administrativa deve guardar compatibilidade com a condição econômica do transgressor. Considerando que, na hipótese dos autos, fora observada a condição de miserabilidade econômica do autuado e os princípios da proporcionalidade e razoabilidade, decidiu com acerto o juízo de primeiro grau quando fixou a dosimetria da pena”, enfatizou em seu voto o desembargador federal convocado Frederico Wildson da Silva Dantas.

Com informações da assessoria

A Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) desarticulou uma rinha de galo, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR). Ao todo, 17 pessoas foram detidas.

A ação também resgatou cinco galos. No local, havia uma estrutura montada para a briga desses animais.

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Os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia do Cabo de Santo Agostinho. No local, foram lavrados Termos Circunstanciais de Ocorrência (TCO) pelo crime de maus tratos.

Em busca de pássaros ilegalmente postos em cativeiro, um fiscal da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) acabou encontrando uma rinha para briga de galos com três arenas, em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife. O proprietário foi multado em R$ 7,2 mil.

Ao todo, 36 galos estavam no local. De acordo com a CPRH, os animais, vítimas de maus-tratos, eram preparados para brigas nas arenas.

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O dono do imóvel chegou a alegar que usava a rinha apenas para treinamento, mas terminou sendo conduzido à Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (Depoma), no Recife, onde prestou depoimento. 

A equipe de fiscalização também vistoriou padarias da região por denúncia de que usavam madeira de origem ilegal. Não foi encontrada lenha ilegal, mas oito delas encontram-se sem o licenciamento e terão que regularizar a situação. 

 

Três pessoas foram detidas pelo transporte de dez galos que apresentavam sinais de maus tratos, na BR-232, em Serra Talhada, Sertão de Pernambuco. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os animais são da espécie utilizada para participar de brigas e apresentavam falta de penas, ferimentos na cabeça e nas asas.

Os animais estavam em um carro modelo Sedan. Ao verificar o interior do veículo, os policiais encontraram três galos amarrados com capuzes na cabeça, além de outros sete dentro de um engradado coberto por pano. 

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Um suspeito informou que era vendedor e havia adquirido os animais como forma de pagamento. Ele alegou desconhecer que os animais eram utilizados em briga. 

O trio foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Serra Talhada. O crime de praticar atos de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais tem pena prevista de três meses a um ano de detenção mais multa.  

Setenta e cinco pessoas detidas e multadas e 265 aves da fauna silvestre liberadas: este foi o resultado da ação realizada neste domingo, no bairro da Madalena, no Recife, por fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Todos assistiam à briga de canários da terra em um local de apostas conhecido como Canário Clube. Entre os detidos, um foi preso por portar documento falso, fazendo-se passar por policial ferroviário federal. Todos foram multados em valores que variaram de R$ 500,00 a R$ 1,5 mil (por manter em cativeiro animais da fauna silvestre sem autorização ou por maus tratos) e vão responder em liberdade.

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O clube, segundo o assessor de comunicação da PRF, Éder Rommel, foi criado em 1995 e não tinha autorização do Ibama para funcionamento. "Ele funcionava como fachada para a rinha", explica o inspetor.

No local, os frequentadores pagavam para assistir a briga entre as aves e os ingressos variavam entre R$ 5,00 para sócios e R$ 10,00 para visitantes, segundo a PRF. "Muitos levavam seus pássaros canários da terra para brigar com outros e as apostas giravam em torno de R$ 1.500,00", segundo Rommel. A operação teve início em novembro do ano passado, quando o Ibama recebeu denúncias sobre a rinha praticada no local.

Os 262 canários da terra, dois galos de campina e um papa-capim foram levados, ainda ontem, para o seu habitat natural, as matas da região agreste - entre os municípios de Vitória e Caruaru.

Após denúncia anônima, uma rinha de galos montada nos fundos de um terreno que aparentava ser um depósito de materiais recicláveis foi estourada por policiais militares da 1ª Companhia do 1º Batalhão Ambiental, por volta das 20h de ontem, na Rua São José de Ribamar, Vila Barros, em Guarulhos, região leste da Grande São Paulo.

No momento em que chegaram ao local, policiais do Serviço Reservado Ambiental constataram o crime e acionaram as viaturas operacionais, que cercaram o terreno. Na parte frontal, ao ar livre, funcionava o estacionamento improvisado, onde estavam cerca de 15 carros dos apostadores. No terreno em anexo, um nível abaixo e ligado por uma escada de madeira, um espaço coberto, com duas áreas de aproximadamente 12 metros por seis cada, abrigava três arenas.

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Dentro havia sete cadeiras de plástico, além de bancos de madeira perto dos ringues. Em duas lousas estavam escritos os nomes dos galos que duelariam, como "Cotonete x Luiz", e o valor das apostas para cada um deles. O segundo espaço também abrigava varias caixas de madeiras numeradas onde as aves ficavam guardadas antes das lutas. O ambiente era insalubre, com ratos circulando pelas paredes.

No momento da abordagem, duas das arenas eram ocupadas por animais enquanto as apostas rolavam soltas. Outros 48, a maioria machucada e debilitada, estavam guardados em gaiolas, assim como uma centena de pintinhos. "Havia 38 pessoas no local, entre elas o proprietário da rinha e, segundo ele, dono dos galos, e um adolescente de 16 anos, que acompanhava as apostas", afirmou o soldado PM Agnaldo. O estabelecimento era gerido por Alberto Fiorino, de 71 anos. Foram apreendidos R$ 330 em apostas e apetrechos em geral, como esporões, bicos de silicone, remédios e anabolizantes para aves.

Cada um dos 37 adultos que estava no local, entre eles um boliviano, foi multado em R$ 1 mil pela Polícia Ambiental, por meio de autos de infração. Fiorino, reincidente no crime, disse ao delegado Adriano Menechini: "Sou viciado em rinhas, e não vai ser agora que vou deixá-las". Como incentivo para se curar da dependência, ele terá que arcar também com uma multa de R$ 500 para cada galo apreendido.

O local vinha sendo utilizado para a rinha há pelo menos três meses. "O pessoal se reunia lá toda segunda-feira", acrescentou o soldado Agnaldo. Todos foram encaminhados para o 1º Distrito Policial de Guarulhos e serão autuados em flagrante por maus tratos a animais, crime com pena prevista de três meses a um ano de prisão, mas que deve ser revertida pela Justiça em punição alternativa.

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