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Na manhã desta terça-feira (11), as linhas da Rodoviária Caxangá sofreram atraso devido uma mobilização do Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana na garagem da empresa, no bairro de Peixinhos, em Olinda. A categoria cobra o pagamento imediato de um desconto na folha de alguns profissionais. 

Em conversa com os trabalhadores, o presidente do sindicato, Aldo Lima, comentou sobre a falta de segurança nos ônibus que circulam na Região Metropolitana do Recife e criticou a cobrança indevida de compensação das horas não trabalhadas de funcionários que participaram de manifestações em setembro e outubro de 2020.  

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Para o sindicato, o desconto seria uma tentativa de intimidação para desmobilizar a categoria justamente quando é debatida a campanha salarial deste ano. Inclusive, de acordo com o sindicato, a entidade patronal se mostrou desinteressada em negociar o reajuste e não apresentou contraproposta na primeira tratativa.

Também houve mobilização no Terminal de Xambá para conversar com os usuários sobre a causa dos trabalhadores. Em determinado momento da fala, Aldo comparou os donos das empresas como coronéis e traçou um paralelo entre as condições do período de escravidão com a realidade imposta aos rodoviários. 

 O Sindicato dos Rodoviários Rodoviários do Recife e Região Metropolitana organizam um novo protesto nesta segunda-feira (2) por melhores condições de trabalho. O ato será realizado no TI - Igarassu, na Região Metropolitana, a partir das 7h. 

Em nota, o sindicato diz que vem "alertando, denunciando e cobrando" as empresas, mas que ainda há locais com condições de trabalho precária para os operadores.

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"Um exemplo é o TI Igarassu. Falta tudo: banheiros, local para refeições e condições mínimas de trabalho. E não só a categoria sofre, a população também sofre", destaca a nota.

 

Na manhã desta segunda-feira (27), rodoviários realizam um ato na Integração da Caxangá para cobrar melhores condições de trabalho. Apesar do protesto, não há paralisação do serviço de transporte público. 

O Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife denunciou a falta de condições adequadas aos profissionais que operam no terminal integrado. "Parar os ônibus nesse momento não, mas estamos dando o recado. Diversas integrações submetem o trabalhador a situações degradantes. Aqui não tem refeitório, os motoristas são obrigados a comer dentro dos ônibus, tem um esgoto a céu aberto. É um local altamente insalubre", reclamou o presidente Aldo Lima. 

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O representante da categoria afirmou que a Nova Mobi Pernambuco - empresa responsável pela manutenção de 26 terminais integrantes da RMR - foi informada sobre as inconformidades, mas não deu indicativos sobre a requalificação. A administradora foi procurada pela reportagem, mas não se posicionou até a publicação.

Aldo apontou que a situação se repete em outros locais e que deve mobilizar o ato no mesmo formato para os terminais de Igarassu, Macaxeira e TIP, onde os profissionais teriam denunciado que a administração fecha os banheiros para eles não usarem. Ele explicou que os profissionais podem parar caso uma solução não seja proposta. 

No fim da manhã desta segunda-feira (12), ex-funcionários da Mobi Pernambuco fecharam o cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, na área Central do Recife. O grupo, apoiado pelo Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife, protesta contra a demissão de dezenas de cobradores e atendentes sem aviso prévio.

Aos 60 anos, Joaquim França contou que foi surpreendido com o desligamento no último dia 1º. Desde então, cerca de 65 funcionários deixaram a empresa, alguns com 27 anos de serviços prestados, relatou.

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Nos últimos anos para a aposentadoria, o ex-cobrador foi remanejado como atendente na pandemia, quando parte dos coletivos passaram a rodar apenas com motorista. 

"Chegamos a uma idade avançada, cansados, velhos e desempregados. Nós não estamos aqui pedindo Bolsa Família. Nós queremos apenas o direito constitucional do trabalho [...] eu não pensei em chegar aos 60 anos e tá mendigando emprego. Isso não passava em minha cabeça. Passava eu me aposentar, ir para casa tranquilo e tomar outras decisões da minha vida", lamentou.

Os profissionais apontam um possível envolvimento do Consórcio Grande Recife com as demissões e acreditam que foram demitidos para a contratação de funcionários de uma empresa terceirizada. "Nós estávamos trabalhando tranquilamente quando, do nada, aparece uma terceirizada que começa a trabalhar junto conosco e de uma hora para outra a gente vê todo mundo no olho da rua", reclamou.

O LeiaJá procurou o Consórcio Grande Recife, mas não obteve retorno até a publicação.

Conteúdo em atualização

Com informações da repórter Vitória Silva

Na manhã desta quarta-feira (21), motoristas do consórcio Pedrosa/Transcol paralisaram as atividades em protesto pela falta de pagamento. Junto com os Sindicato dos Rodoviários do Recife, os trabalhadores se reuniram em frente à garagem da empresa, localizada no bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife. 

O transporte público na Zona Norte foi prejudicado e 31 linhas que atendem aos bairros da região foram afetadas. O presidente da categoria, Aldo Lima, explicou que a empresa vem atrasando os pagamentos da quinzena e não dá nenhuma satisfação aos seus funcionários. 

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"Os trabalhadores se queixam que todo mês a empresa atrasa o pagamento, cerca de dois, três, quatro, cinco dias de atraso sem nenhuma justificativa. A empresa sequer comunica ao sindicato qual o motivo desse fato estar ocorrendo e, pela falta de respeito com o sindicato, de não comunicar, não tentar entrar em diálogo, e simplesmente, deixar de pagar aos trabalhadores, nós estamos parando e só sairemos daqui depois que fizermos uma reunião com os trabalhadores exigindo que a empresa se comprometa a pagar", disse Aldo Lima. Ele ainda garantiu novas paralisações caso o consórcio mantém os atrasos.

O Terminal Integrado da Macaxeira, no bairro de Dois Irmãos, Zona Oeste do Recife, teve a operação encerrada na manhã desta quinta-feira (15), após o início de um protesto da categoria rodoviária no local. Nas redes sociais, passageiros reclamaram do engarrafamento nas imediações e disseram que precisaram descer nas ruas para seguir até um ponto no qual a operação estivesse normalizada. 

É o segundo ato dos rodoviários nesta semana. O primeiro ocorreu no Centro da capital pernambucana, na terça-feira (13). O grupo pede o fim da dupla função e da integração temporal, com o retorno imediato dos cobradores, além de 100% da frota. Os trabalhadores do Terminal da Macaxeira, especificamente, também pedem mais segurança e condições de trabalho na integração. 

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O LeiaJá entrou em contato com o Consórcio Grande Recife para obter mais informações de reposição da frota, mas não houve retorno até o momento desta publicação. A Polícia Militar de Pernambuco está no local para acompanhar o ato. 

Na manhã desta terça-feira (13), os motoristas pararam os ônibus no cruzamento da Avenida Guararapes com Rua do Sol, no Centro do Recife, em um protesto do Sindicato dos Rodoviários pela manutenção da frota. Com o trânsito travado, o tráfego da Rua do Sol foi mantido em uma única faixa.

O presidente do sindicato, Aldo Lima, reclamou que "os motoristas estão sendo obrigados a trabalhar com os carros quebrados" e que são punidos quando questionam as empresas para consertar os coletivos.   

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"Não cabe aos motoristas estarem conduzindo os veículos correndo risco por falta de manutenção, inclusive colocando a vida da população em risco", denunciou o representante da categoria.

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Aldo explicou que as empresas de ônibus recebem isenções fiscais e incentivos do Governo, mas não renovam a frota. "Os poucos ônibus novos que estão chegando, que era para chegar com ar-condicionado, não tá com ar-condicionado", apontou.

O protesto causou muita insatisfação e obrigou que os passageiros descessem dos ônibus no meio do trajeto para evitar que chegassem atrasados em seus compromissos. Aldo indicou que a reivindicação visa garantir a própria qualidade do serviço e resguardar a segurança dos usuários do sistema. 

"A população corre risco tanto quanto o usuário do transporte. A nossa pauta se estende em defesa de um transporte público de qualidade seja para o trabalhador ou para o usuário do transporte público. Infelizmente, o protesto é a única forma do trabalhador ser ouvido", indicou. 

Outra queixa dos rodoviários é que, além de parte dos profissionais assumirem a função de motorista e cobrador, o valor máximo para receber o troco subiu de R$ 20 para R$ 50. Segundo a categoria, o novo limite dificulta ainda mais a atividade, pois as empresas não estariam fornecendo o dinheiro trocado suficiente.

Sobre o aumento do valor para o troco, o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano informou que se trata de uma recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O Consórcio produz uma nota oficial para se posicionar sobre o ato desta manhã.

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) criticou a paralisação dos trabalhadores e afirmou que não houve qualquer diálogo prévio para discutir sobre o assunto. Os empresários esclarecem que os embarques pagos com dinheiro representam 8% e que os ônibus passam por inspeções de segurança diariamente. 

Confira o comunicado na íntegra:

"A Urbana-PE informa que, mais uma vez, o Sindicato dos Rodoviários promove uma paralisação do serviço de transporte por ônibus sem buscar qualquer diálogo prévio. As soluções para o nosso sistema de transporte púbico devem ser construídas coletivamente, e não por meio de ações que prejudicam a população e a economia local.

Segundo informações apresentadas pela imprensa, um dos motivos para o movimento desta terça-feira (13) seria uma portaria do Grande Recife Consórcio de Transporte instituindo troco máximo de R$ 50 reais. A Urbana-PE esclarece que, atualmente, apenas 8% dos embarques são realizados com pagamento em dinheiro e que a tendência é de redução deste percentual por conta da ampliação do uso dos cartões VEM, seja decorrente das integrações temporais ou dos benefícios tarifários e operacionais. 

A Urbana-PE esclarece ainda que todos os ônibus passam por inspeções diárias e revisões periódicas quando são checados os aspectos operacionais, de acessibilidade e segurança dos veículos, além das vistorias realizadas pelo órgão gestor, e que as empresas têm realizado a renovação da frota de acordo com o planejamento definido para custeio do sistema."

Rodoviários do Grande Recife bloquearam parcialmente a Avenida Cruz Cabugá, na área central do Recife, na manhã desta segunda-feira (18). O ato coordenado pela Associação de Benefício Independente dos Rodoviários de Pernambuco (Abirpe) teve como reivindicação principal a segurança no transporte público, mas também questões salariais e de seguridade ao trabalhador. A principal denúncia dos motoristas presentes foi o “surfe” nos ônibus. 

“Surfar” nos ônibus é uma gíria que significa subir na parte externa do veículo e simular exatamente a prática de surfe, só que utilizando o ônibus como “prancha”. Geralmente, as pessoas envolvidas nessa prática retornam ao veículo pelas saídas de emergência e ventilação. 

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Os rodoviários também protestaram contra o acúmulo da função de cobrador pelos motoristas. Chamando o acúmulo de “desvio de função”, os trabalhadores reivindicam adicional de 50% sobre o salário. De acordo com a pré-pauta do protesto, o mínimo exigido pela categoria é reajuste de 10% considerando a inflação. Os motoristas também cobram reajuste no ticket refeição e pedem que, pela dupla função, o benefício que antes era dos cobradores seja integrado ao dos condutores. Ou seja, um reajuste de cerca de R$ 400, dobrando o benefício que existe hoje. 

O grupo também cobra oferta mais barata de planos de saúde; o não abatimento dos dias de atestado no ticket de refeição; e um acordo intermunicipal que libere os cartões de acesso para quem mora no interior. 

A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) foi acionada e acompanhou o ato. Agentes estão orientando os motoristas e fazendo desvios na região, que concentrou tráfego intenso na Cabugá e imediações. O LeiaJá tentou entrar em contato com a Abirpe para mais informações sobre possíveis negociações o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE), mas não obteve retorno. 

 

Uma greve de rodoviários que começou no primeiro minuto desta terça-feira (29) leva muitos transtornos ao Rio. O BRT, sistema de ônibus articulado, não tinha veículos rodando até o início da manhã, afetando milhares de pessoas que tentavam se deslocar a partir da zona oeste da cidade. Além disso, parte da frota tradicional também não estava rodando por diversos pontos da capital.

A situação ficou um pouco melhor por volta das 9h, após o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) considerar a paralisação ilegal. Ainda assim, muitas pessoas se aglomeravam em calçadas e plataformas de embarque à espera de coletivos. E quem não pôde esperar e optou por carros de aplicativo, precisou encarar preços mais altos do que o habitual para o horário.

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A paralisação também provoca registro de congestionamento em diversos pontos do Rio, em especial na zona oeste e em vias no sentido ao centro da cidade.

Devido à greve parcial e à possibilidade de chuva no município, o Centro de Operações Rio colocou a capital em estágio de Mobilização, o segundo nível em uma escala que vai até cinco. Esse estágio significa que há riscos de ocorrências de alto impacto na cidade, podendo afetar a rotina de parte da população.

  Para evitar um novo aumento das passagens de ônibus proposto pela Urbana-PE, o Sindicato dos Rodoviários promove uma reunião com a sociedade civil nesta quinta-feira (27). A categoria criticou o governador Paulo Câmara (PSB) e a precariedade do serviço oferecido aos passageiros. 

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) já apresentou a proposta de reajuste de 22,67% no valor das tarifas. 

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Contra o plano da entidade patronal, os rodoviários ressaltaram as "péssimas" condições de trabalho impostas aos profissionais e sugerem uma relação entre o governador e as empresas.

"O Governo Paulo Câmara dá tudo para os empresários de transporte e para os rodoviários apenas demissão e péssimas condições de trabalho. Para a população, resta a qualidade precária do serviço e os altos preços das passagens", apontou em comunicado. 

A reunião aberta foi marcada para às 14h, na sede do sindicato, na Rua Araripina, 111, bairro de Santo Amaro, área Central do Recife.

Na manhã desta terça-feira (24) o Sindicato dos Rodoviários do Recife e da Região Metropolitana (RMR) se reúne em assembleia para discutir a campanha de reajuste salarial de 2022. O encontro acontece em dois turnos, manhã e tarde, na sede da categoria, em Santo Amaro, área Central da capital pernambucana.

Em nota, o sindicato explicou que o reajuste apresentado pelos empresários do setor de transporte foi fixado em uma média de 7,68% nos salários e 9,22% no ticket alimentação. A proposta inclui toda a categoria profissional dos rodoviários, desde o administrativo até as áreas profissionais e de manutenção.

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“Eu quero contar com a presença de você trabalhadora, de você trabalhador, que irá aprovar ou não o percentual de reajuste proposto pelo setor patronal”, disse o presidente do Sindicato, Aldo Lima, em um vídeo postado nas redes sociais da entidade. A assembleia terá duas chamadas, a primeira a partir das 9h30 e a segunda às 15h30.

Diante de novas demissões de cobradores da Rodoviária Itamaracá, nesta quinta-feira (19), o sindicato da categoria se mobilizou em frente à garagem da empresa na BR-101, próximo à Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Em nota, o Sindicato dos Rodoviários da RMR esclarece que não aceita os desligamentos e afirma que o único objetivo seria "gerar mais lucro aos empresários".

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Profissionais protestaram na porta da empresa e impediram a saída dos coletivos. "Só sairemos quando conseguirmos derrotar esse projeto de fome para o trabalhador e de ainda mais riqueza para os empresários", acrescentou.

Policiais militares estão no local e negociam a saída do grupo.

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Após anunciar ato na manhã desta segunda-feira (16), o Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana voltou a negociar com a Urbana o reajuste salarial da categoria. Anteriormente, a representante dos consórcios de transportes do Estado havia mostrado interesse em negociar a campanha apenas em 2022, mas os interessados recusaram a sugestão. No entanto, nas discussões recente, rodoviários e empresários podem ter se aproximado de um acordo que será decidido na próxima terça-feira (24).

A proposta dada pela Urbana é de reajustar o salário dos rodoviários em 9.22%, índice recomendado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mas o reajuste teria pagamento parcelado em duas vezes. Assim, em setembro, seriam pagos 4,61% (retroativo a julho e agosto) e em novembro, o restante seria pago, complementando o percentual total estipulado.

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O Ticket Alimentação, benefício que complementa a renda dos trabalhadores, teria o retroativo aos meses de julho e agosto pago sem parcelamento.

A assembleia decisiva acontecerá na próxima terça (24), nos turnos da manhã, com primeira convocação às 9h30 e a segunda às 10h; e da tarde, com primeira convocação às 15h30 e a segunda convocação às 16h.

Após a mobilização em tom de aviso prévio à população, na manhã desta segunda-feira (16), o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) vai se reunir com os donos das empresas de ônibus para retomar as negociações referente ao reajuste salarial. De acordo com o presidente Aldo Lima, a possibilidade de greve não está descartada.

Como anunciado pela entidade, às 6h desta segunda (16) representantes distribuíram uma carta aberta do sindicato aos passageiros na Integração de Joana Bezerra, área Central da capital.

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Sem bloquear a saída de coletivos, às 7h30, a mobilização ocorreu no Terminal Integrado do Recife e encerrou com a distribuição do material no cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, ainda no Centro.

Greve não está descartada

A reivindicação dos rodoviários recai sobre o aumento salarial. Segundo os profissionais, a Urbana-PE indicou que a discussão ocorreria em janeiro do próximo ano. O prazo foi negado pelo sindicato, que retoma as negociações em reunião com os empresários às 14h30, na sede da entidade dos donos de empresas de ônibus.

"Levamos essa proposta para a categoria, mas os trabalhadores reprovaram, e nós levamos essa decisão para a Urbana-PE pedindo uma nova discussão. Hoje as negociações estão voltando a acontecer. Espero que apresentem uma proposta, que contemple os trabalhadores. Caso não consiga avançar, vamos nos reunir em nova assembleia", disse o presidente do sindicato, Aldo Lima.

Na manhã desta quinta-feira (5), o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) se reúne em assembleia para debater o reajuste salarial de 2022. Contra a proposta dos empresários, os representantes da categoria alegam que as empresas de ônibus estão lucrando na pandemia às custas das demissões de profissionais.

"Como vocês sabem, a proposta da Urbana-PE era levar a nossa discussão de campanha salarial para janeiro e a posição da direção do Sindicato foi contrária. Mas não cabe apenas que a direção recuse, é necessário que todos os trabalhadores possam, de fato, definir os rumos que iremos tomar", convocou o presidente da entidade de motoristas e cobradores, Aldo Lima.

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A assembleia terá duas chamadas, a primeira a partir das 9h30 e a segunda às 15h30, na sede do sindicato, no bairro do Santo Amaro, área Central do Recife. “Enquanto os patrões continuam a nadar em dinheiro, nós, trabalhadores, amargamos arrocho, inflação, carestia e mais exploração”, descreveu em nota.

Ainda no comunicado, a organização dos trabalhadores apontou que os empresários estão “lucrando às custas de demissões de rodoviários, recebendo subsídio do governador, ganhando de presente a verba do "VEM social", receberam 8% de aumento das passagens de presente, tem economizado com a folha de pagamento colocando os trabalhadores para receber pela MP e estão acabando com o SEI (hoje só existe SEI para quem usa VEM)”.

Na tarde desta quinta-feira (20), o Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana (RMR) realizará uma assembleia em sua sede, localizada em no bairro de Santo Amaro, área central da capital pernambucana. Entre as pautas da reunião, consta a deliberação de uma possível greve com início previsto para o próximo domingo (23).

Em nota, o sindicato da categoria afirmou que as empresas da Cidade Alta, Rodotur e Itamaracá já iniciaram o processo de implementação da dupla função e demitiram, de forma “ilegal”, mais de 20 fiscais. 

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O sindicato ainda afirma que o motivo pelo qual as demissões são apontadas como ilegais tem relação com um acordo firmado com Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em 23 de novembro de 2020, no qual ficou determinado que estes profissionais ainda teriam a estabilidade de seis meses de trabalho. 

“O prazo do acordo termina no próximo domingo (23). Itamaracá, Rodotur e Cidade Alta querem aproveitar o fim deste prazo e seguir os passos dos seus outros colegas donos de empresas de ônibus, demitindo em massa e super explorando os motoristas com a dupla função”, disse o sindicato. “Vamos à luta para manter os postos de trabalho dos rodoviários”, acrescentou.

Paralisação por vacinação da categoria

Também nesta quinta-feira (20), na parte da manhã, a categoria dos rodoviários aderiu a uma paralisação inicialmente proposta pelos metroviários do Recife. Os coletivos, que voltaram a circular às 10h, ficaram estacionados ao longo das avenidas Conde da Boa Vista e Guararapes, fazendo com que os passageiros seguissem a pé.

Motoristas e cobradores levaram faixas com pedidos de imunização contra a Covid-19 para a categoria.

A vacinação contra a Covid-19 em Salvador inclui mais uma categoria a partir desta segunda-feira (26): os rodoviários com idade a partir de 50 anos, das 8h às 16h.

Nesse mesmo horário, prossegue a imunização para os demais públicos prioritários – cidadãos que vão completar 60 anos em 2021, nascidos entre 24 de julho e 31 de dezembro de 1961, idosos que já completaram 60 anos, pessoas com Síndrome de Down, pacientes em hemodiálise, nutricionistas e demais autônomos, trabalhadores da saúde, trabalhadores da Educação – já incluindo aqueles que possuem 50 anos ou mais – e agentes de segurança pública.

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Os idosos e trabalhadores da saúde que forem tomar a segunda dose devem ficar atentos à mudança de horário: nesta segunda, a vacinação para este público nos postos fixos e drive-thru de demanda aberta ocorrerá apenas à tarde, das 13h às 16h. A Vacina Express e o serviço Hora Marcada para vacinação de reforço dos idosos serão realizados normalmente. Confira a estratégia para cada público:

Rodoviários

Para ter acesso ao imunizante, o trabalhador deve conferir o nome na lista disponibilizada no site da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), no endereço www.saude.salvador.ba.gov.br. No ponto de imunização, deverá apresentar obrigatoriamente uma cópia impressa do último contracheque.

A vacinação acontecerá das 8h às 16h, nos pontos drive-thru da Arena Fonte Nova – Nazaré, Atakadão Atakarejo – Fazenda Coutos, 5º Centro de Saúde – Barris, Parque de Exposições – Paralela; Fundação Bahiana para o Desenvolvimento das Ciências (FBDC) – Unidade Cabula e Vila Militar – Dendezeiros.

Os pontos fixos estão localizados na USF Vista Alegre, UBS Nelson Piauhy Dourado – Águas Claras, USF Resgate, USF Federação, USF Santa Luiza, USF Plataforma, USF Cajazeiras X, 5º Centro de Saúde – Barris e Colégio da Polícia Militar – Dendezeiros.

Idosos, pessoas com Síndrome de Down e pacientes em hemodiálise

Os idosos podem receber a primeira dose, das 8h às 16h, nos pontos drive-thru da Arena Fonte Nova – Nazaré, Atakadão Atakarejo – Fazenda Coutos, 5º Centro de Saúde – Barris, Parque de Exposições – Paralela; Fundação Bahiana para o Desenvolvimento das Ciências (FBDC) – Unidade Cabula e Vila Militar – Dendezeiros.

Os pontos fixos estão localizados na USF Vista Alegre, UBS Nelson Piauhy Dourado – Águas Claras, USF Resgate, USF Federação, USF Santa Luiza, USF Plataforma, USF Cajazeiras X, 5º Centro de Saúde – Barris e Colégio da Polícia Militar – Dendezeiros.

Nestes mesmos postos e horários acontece a vacinação para pessoas com Síndrome de Down. Para ter acesso à dose é preciso estar com o nome cadastrado no site da SMS, e apresentar documento oficial de identificação com foto no ato da vacinação.

Da mesma forma, os pontos também podem ser acessados pelos pacientes em hemodiálise, que devem estar com os nomes cadastrados no site da SMS e, no ato da vacina, apresentar documento oficial de identificação com foto.

Trabalhadores da saúde, doulas e autônomos

Para serem beneficiados com a primeira dose, todos devem estar com os nomes cadastrados no site da SMS. Os trabalhadores da saúde devem apresentar no local um documento oficial de identificação com foto e cópia impressa do último contracheque ou do contrato social.

Já os autônomos (médicos, fisioterapeutas, dentistas, enfermeiros, farmacêuticos, auxiliar e técnico de enfermagem, auxiliar e técnico de saúde bucal, nutricionistas, psicólogos e fonoaudiólogos) precisam apresentar documento oficial de identificação com foto, carteira do conselho de classe e cópia impressa do último Imposto de Renda, ou do comprovante atualizado de pagamento do ISS, ou do contrato ativo de pessoa jurídica ou da última nota fiscal.

As doulas devem apresentar documento oficial de identificação com foto, além de apresentar cópia impressa do Imposto de Renda, ou do ISS, ou nota fiscal ou contrato de trabalho com firma reconhecida em cartório.

Os pontos de vacinação nas modalidades drive-thru e fixo funcionam das 8h às 16h e estão localizados na Fundação Bahiana para o Desenvolvimento das Ciências (FBDC) – Unidade Brotas, Unijorge – Campus Paralela e Universidade Católica de Salvador – Campus Pituaçu.

Trabalhadores da Educação e agentes de segurança pública

Os trabalhadores da Educação devem estar em plena atividade na educação básica das instituições privadas e públicas, ter a partir de 50 anos de idade e estar com o nome na lista disponível no site da SMS. No ato da vacina, é necessário apresentar documento oficial de identificação com foto mais cópia impressa do último contracheque ou cópia impressa do contrato de trabalho pessoa jurídica atualizado.

Os policiais federais, policiais rodoviários federais, policiais militares e civis, bombeiros, agentes de salvamento e trânsito, agentes penitenciários, fiscais de medidas restritivas e guardas civis municipais devem estar em pleno exercício das atividades, lotados em Salvador, nome cadastrado no site da SMS e ter idade igual ou superior a 45 anos. No ato da vacina deverão apresentar documento oficial de identificação com foto e cópia impressa do último contracheque.

Os pontos de vacinação drive-thrus e fixos funcionam das 8h às 16h e estão situados na Fundação Bahiana para o Desenvolvimento das Ciências (FBDC) – Unidade Brotas, Unijorge – Campus Paralela e Universidade Católica de Salvador – Campus Pituaçu.

Segunda dose

A segunda dose para idosos e trabalhadores da saúde serão aplicados nos postos abaixo apenas das 13h às 16h. Antes de comparecer a um dos postos, é preciso ser observada a data de retorno sinalizada no cartão de vacina recebido na ocasião da primeira aplicação.

Os pontos de imunização estão situados na FTC Paralela (drive e fixo), Faculdade Universo – Campus ACM (drive), Barradão – Canabrava (drive e fixo), Centro de Convenções de Salvador – Boca do Rio (drive), Universidade Federal da Bahia – Campus Ondina (drive), USF San Martin III (drive), Shopping Bela Vista (drive), Clube dos Oficiais – Dendezeiros (fixo), UBS Ramiro de Azevedo – Nazaré (fixo), UBS Colinas de Periperi (fixo), USF Yolanda Pires – Fazenda Grande I (fixo), USF Nova Esperança (fixo), USF João Roma Filho – Jardim Nova Esperança (fixo), USF Vila Nova de Pituaçu (fixo) e USF Recanto da Lagoa (fixo).

Os cidadãos que foram imunizados em casa através do Vacina Express não precisam fazer novo registro na plataforma digital. O retorno da equipe de saúde será feito automaticamente de acordo com a data de reforço programada no sistema.

Vacina Express

Os idosos com 60 anos ou mais também podem fazer o agendamento da vacinação domiciliar através do Vacina Express, pelo site vacinaexpress.saude.salvador.ba.gov.br , preferencialmente para idosos com acamados ou com dificuldades de locomoção.

Hora Marcada

Para ampliar e facilitar o acesso dos idosos à segunda dose da vacina contra a Covid-19, além dos sete pontos entre drive-thrus e fixos para o público-alvo, a Prefeitura disponibiliza mais 21 postos através do serviço Hora Marcada. Através do site www.vacinahoramarcada.saude.salvador.ba.gov.br , o cidadão ou responsável pode fazer o agendamento de dia, horário e local mais próximo para completar o esquema vacinal.

A recomendação é que a dose de reforço da CoronaVac seja aplicada 28 dias após a administração da primeira. Já no caso da Oxford/AstraZeneca, o indivíduo deve retornar em 90 dias. A informação sobre a data de retorno para aplicação do reforço está contida no cartão de vacinação do imunizado na ocasião da primeira dose.

Lista de postos cadastrados para Hora Marcada:

Distrito Sanitário Barra/Rio Vermelho: USF da Federação.

Distrito Sanitário Boca do Rio: USF Parque de Pituaçu.

Distrito Sanitário Brotas: UBS Mario Andrea e UBS Manoel Vitorino.

Distrito Sanitário Cabula/Beiru: UBS CSU Pernambués, UBS Eunisio Coelho Teixeira, USF Fernando Filgueiras e USF Mata Escura.

Distrito Sanitário Cajazeiras: USF Cajazeiras V e USF Yolanda Pires.

Distrito Sanitário Centro Histórico: UBS Péricles Esteves Cardoso e USF Dona Iraci Isabel da Silva – Gamboa.

Distrito Sanitário Itapagipe: Joanes Centro Oeste.

Distrito Sanitário Itapuã: USF Professor Eduardo Mamede, USF Alto do Coqueirinho e USF Nova Esperança.

Distrito Sanitário Liberdade: UBS Professor Bezerra Lopes.

Distrito Sanitário Pau da Lima: UBS Castelo Branco, USF João Roma Filho e USF Vila Nova de Pituaçu.

Distrito Sanitário São Caetano/Valéria: UBS Marechal Rondon, USF Antonio Lazzarotto e USF Recanto da Lagoa.

Distrito Sanitário Subúrbio Ferroviário: USF Tubarão e USF Fazenda Coutos III.

DRIVE THRU: Faculdade Maurício de Nassau – Campus Pituba.

Da Secom Salvador

Na manhã desta segunda-feira (26), rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) paralisaram as atividades no Centro e enviaram uma carta ao governador de Pernambuco para reivindicar por prioridade na vacinação contra a Covid-19. No documento enviado a Paulo Câmara (PSB), eles cobram pelo início da imunização até o dia 15 de maio.

A categoria lembra que, mesmo com as medidas restritivas ao longo da pandemia, motoristas e cobradores se arriscaram nos postos de trabalho para transportar cerca de um milhão de passageiros diariamente e garantir o serviço considerado essencial. Ônibus estão parados na Avenida Guararapes e Ponte Duarte Coelho e bloqueiam o trânsito nas principais vias da área Central.

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"Sofremos com a falta de testes, a subnotificação de casos e a falta de vacinas. Mesmo com a dificuldade de divulgação de dados oficiais por parte das empresas e do poder público, já registramos a morte de pelo menos 25 rodoviários em decorrência do novo coronavírus", aponta a carta assinada pelo Sindicato dos Rodoviários da RMR.

Os trabalhadores também ameaçam novas mobilizações caso a imunização para a categoria não comece no dia 15 do próximo mês e querem que a campanha seja estendida para os demais profissionais do transporte público como os metroviários, os do sistema complementar e orientadores de fila.

Por priorização no recebimento da vacina contra a Covid-19, um movimento autônomo de rodoviários bloqueou a Ponte Duarte Coelho, e as principais ruas do Centro do Recife, nesta terça-feira (13), em um pedido por doses para 100% da categoria. Procurado pelo LeiaJá, o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife informou que não tem envolvimento com o ato.

"Somos uma bomba-relógio. Somos nós que carregamos a Covid dentro do estado para cima e para baixo. Eu duvido que uma viagem que a gente bota 70, 80 pessoas, alguém ali não esteja contaminado", lembra um dos manifestantes, que denuncia a superlotação diária dos veículos em meio à pandemia. "A máscara e o álcool gel não vai resolver se o ônibus estiver lotado todos os dias”, afirmou.

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Segundo informações dos profissionais no local, o coletivo da empresa Borborema ficou atravessado na ponte após o motorista receber ordens para realizar uma manobra na própria estrutura. Ainda de acordo com os protestantes, o pneu dianteiro do veículo foi esvaziado.  

As vias já estão desobistruídas e o trânsito segue lento, com orientação de agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU). O Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano (GRCTM) disse que foi surpreendida pelo protesto organizado pela oposição do sindicato da categoria.

Na manhã desta quarta-feira (24), a diretoria do Sindicato dos Rodoviários esteve no Terminal Integrado de Joana Bezerra em ato para exigir mais agilidade na vacinação da população e imunização imediata dos rodoviários. O sindicato também pediu pelo retorno de 100% das frotas de ônibus na Região Metropolitana do Recife.

No terminal integrado da Joana Bezerra, integrantes da diretoria do sindicato estenderam faixas pedindo a volta das frotas, placas de trabalhadores da categoria, que morreram por Covid-19, e fizeram distribuição de panfletos a quem passava no local.

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A frota de ônibus do Grande Recife não estava funcionando com 100% dos veículos desde o começo da pandemia, porém, na última sexta-feira (19), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) concedeu uma liminar para que isto aconteça.

Segundo o sindicato, a redução da frota “transforma-se em um ato criminoso e negacionista quanto aos riscos de contaminação nos ônibus lotados”.

Críticas ao Presidente da República

Os manifestantes também criticaram a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que faz “papel de genocida” ao “desorganizar o processo de vacinação no Brasil e de não se interessar em proteger a renda e o emprego da população neste período de pandemia”.

Ato nacional

O protesto foi realizado nesta quarta-feira (24) por ser o Dia Nacional de Lutas contra o desemprego, desmonte dos direitos trabalhistas e política de combate à pandemia, escolhido pelas Centrais Sindicais.

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