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O Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana realizaram um ato, na manhã desta terça-feira (9), no Terminal da Macaxeira, na Zona Norte da capital. A categoria cobra que os rodoviários sejam considerados grupo prioritário para a vacina contra a Covid-19.

"A categoria rodoviária está exposta ao contágio da Covid-19 por se tratar de profissionais que estão na linha de frente", disse o presidente do sindicato, Aldo Lima. O sindicato contabiliza 20 rodoviários mortos em decorrência da Covid-19, entre eles profissionais recém-demitidos.

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Além da vacinação imediata da categoria, o grupo pede o retorno dos cobradores desligados, 100% da frota nas ruas e distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). 

Durante o ato nesta manhã, os rodoviários discursaram para os usuários de ônibus. Eles carregavam cartazes com o rosto de profissionais que morreram de Covid-19. 

Nesta segunda-feira (28), o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) julgou como abusiva a greve do Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife, ocorrida na terça (22). A categoria reclamou da decisão e promete realizar uma nova assembleia para discutir os próximos passos do movimento.

Além de cessar o risco de mais uma paralisação, o TRT-6 estipulou a multa diária de R$ 100 mil caso a determinação seja desrespeitada. "Por 8 votos a 7, o poder econômico falou mais alto no TRT. O Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana afirma que a luta não acabou e garante que vai retomar o debate no próximo ano.

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“Continuaremos a organizar os rodoviários e população para fazer valer a vontade da categoria e da opinião pública: o fim da dupla função e o retorno dos cobradores em todos os ônibus do Recife e da Região Metropolitana", criticou em nota.

Sem a ameaça de uma nova greve, pelo menos nos próximos três dias, o Sindicato das Empresas de Ônibus (Urbana-PE) aprovou o entendimento do TRT-6. "A Urbana-PE espera que, com a decisão, a população e a economia locais não sejam mais penalizadas com paralisações ilegais e injustificadas de um serviço essencial, especialmente no contexto de crise no qual nos encontramos", posicionou-se em comunicado.

Após suspender a greve que durou cerca de dois dias, nesta segunda-feira (28) o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife participa de um novo julgamento no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, às 10h. A categoria cobra pelo retorno de cobradores aos coletivos, estabilidade de seis meses e o pagamento retroativo ao mês de julho no salário e no ticket alimentação.

Os rodoviários alegam que um acordo já havia sido feito com o Sindicato das Empresas de Ônibus (Urbana-PE) e o Grande Recife Consórcio de Transporte. Porém, apontam que a entidade patronal não cumpriu com o combinado. Antes, os trabalhadores reivindicavam pela Lei municipal do Recife 18.761/20 e pela portaria 167/20 do Governo do Estado, mas as duas determinações caíram após as eleições.

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Na última quarta-feira (23), o Sindicato dos Rodoviários, que estava em greve, decidiu suspender o movimento paredista iniciado um dia antes. Os motoristas foram acionados pelo presidente do sindicato, Aldo Lima, ainda na quarta, mas segundo ele, o retorno de 100% da frota depende das empresas que gerenciam o transporte. Na manhã desta quinta-feira (24), véspera de Natal, ainda é baixo o número de passageiros no centro do Recife, apesar do retorno dos ônibus.

A operadora de Telemarketing Viviane Targino, de 32 anos, conta que chegou ao centro após pegar um BRT saindo da Avenida Caxangá e se dirigir à Avenida Guararapes para pegar a próxima condução. Ela se queixa da demora maior que o habitual e de haver menos veículos circulando.  

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“Os ônibus estão vindo e tem poucos passando. Vim até aqui de BRT, esperei 15 minutos para pegar e normalmente demora uns 5. Aqui no centro da cidade tem mais do que na Caxangá, mas ainda está pouco”, contou ela. 

Lidiana Martins é esteticista, 30, veio em um ônibus de Igarassu até a Rua da Aurora e aguardava o próximo ônibus para terminar seu itinerário até o trabalho na Avenida Guararapes. Ela já se queixava do atraso do coletivo, quando um veículo da linha que ela estava esperando passou direto, sem parar para embarque e desembarque de passageiros. 

“Geralmente ele passa às 8h30, está cerca de 15 minutos atrasado. Ontem, durante a greve, esperei das 6h às 7h40 e além de demorar os ônibus queimavam as paradas, como ele fez agora. Chamei um Uber e hoje já vi que vou me atrasar”, contou ela. 

Macilene Augusto da Silva, 51, trabalha como empregada doméstica no Recife e mora em Paulista, município da Região Metropolitana do Recife (RMR). Seu caminho do terminal integrado até a Avenida Conde da Boa Vista, onde era a única pessoa aguardando, foi tranquilo com seu primeiro ônibus chegando rápido e saindo vazio, embora tenha ficado lotado durante o percurso. 

Já no Recife, porém, o cenário mudou: ela já aguardava o próximo ônibus a cerca de uma hora e estava atrasada para o trabalho. “O número de ônibus na rua está normal, mas eles estão demorando. Eu pegava no trabalho às 9h, já estou atrasada. Espero que na volta para casa seja mais fácil”, disse a passageira. 

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Após reunião na manhã desta quarta-feira (23), a greve dos ônibus foi suspensa pelo Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife. De acordo com o presidente Aldo Lima, os profissionais já foram orientados a retornar aos coletivos e espera que o serviço seja normalizado no decorrer da tarde.

Em assembleia com a categoria, após uma manhã de tratativas com o Sindicato das Empresas de Ônibus (Urbana-PE) e o Consórcio Grande Recife de Transporte Metropolitano, o representante informou que, “em respeito à população, nós rodoviários achamos melhor suspender a greve até que seja julgado o dissídio coletivo, no próximo dia 28”.

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Marcado para a próxima segunda (28), às 10h, o julgamento do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região não deve ter mobilização da categoria, garante Aldo. “Esperamos que justiça seja feita. Infelizmente, ultimamente a Justiça só tem se posicionado quando é pra multar o sindicato, mas as empresas descumprem tudo e, infelizmente, não tem multa. A lei é pra todos”, afirmou.

O presidente já acionou os motoristas, mas explica que a entrega de 100% do serviço à população é de responsabilidade das respectivas empresas e do Consórcio.

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Embora a greve dos motoristas de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) cause transtornos, usuários que conhecem a realidade do transporte público apoiam a categoria. Esta quarta-feira (23) marca o segundo dia de paralisação dos rodoviários, que cobram por reajuste de acordo com a inflação, estabilidade de seis meses e retorno dos cobradores aos coletivos.

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A Justiça determinou que 50% da frota circule durante a greve, que segue sem expectativa de término. Contudo, a indicação não é cumprida, resultando em ônibus lotados e atrasos aos passageiros.

A opção para a assistente de serviços gerais, Aldenice dos Santos, foi sair de casa mais cedo e, apesar do risco de assalto, ela aprova a posição dos motoristas. "É um absurdo, pra ter um aumento ter que fazer greve. Isso não é justo, porque a gente depende do motorista", afirmou a profissional, que pede apoio ao governador Paulo Câmara (PSB) para negociar a normalização do serviço. 

A passageira teme não chegar a tempo ao trabalho e descreve a situação dos coletivos nesta manhã. "Tinha pouco ônibus. Saí de casa era umas 6h30 para chegar aqui às 7h30, mas com essa parada dos ônibus foi difícil. Pouquíssimos ônibus e estão lotados", relatou.

O estoquista Felipe dos Santos precisou pegar mais duas conduções para chegar ao Pina, na Zona Sul. Ele admite que a segurança dos passageiros fica exposta com o acúmulo de função, pois já viu condutores passando o troco ao volante ou errando no valor repassado. “A demora dos ônibus tá muito grande, mas acho justo porque o motorista não é contratado para passar troco. Isso demora mais o percurso do ônibus”, reforçou.

O porteiro Marcos Sheldon saiu de Pau Amarelo com destino ao bairro do Bongi, na Zona Oeste do Recife, e ressaltou o desrespeito à porcentagem de veículos que deveriam atender à população. "Tô desde 5h30 esperando um ônibus e até agora nada. Já são 7h30. Aí tá difícil hoje. Falaram que ia ter a probabilidade de 50% de ônibus circulando, mas infelizmente não tá tendo no tempo certo", reclamou.

Para o usuário, que percorre três municípios diariamente, a recontratação dos cobradores, que culminou na paralisação, é necessária. "Tá tirando o emprego de um cidadão", acrescentou.

No segundo dia de greve dos motoristas de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR), a nova determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região de por 50% da frota em circulação nos horários de pico segue sem ser obedecida. Nesta quarta-feira (23), às 10h, o Grande Recife Consórcio de Transporte participa de uma audiência de conciliação entre a categoria e o patronato.

Apesar da redução da obrigatoriedade dos coletivos em circulação, que caiu de 70% para 50%, durante o horário de pico pela manhã, estipulado das 5h às 9h, o levantamento do Consórcio mostra que a medida não está sendo cumprida. Às 7h, terminais integrados estavam com poucos passageiros, pois apenas 41% dos veículos operavam, equivalente a 997 ônibus.

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O número era ainda menor às 6h, quando 34% dos ônibus estavam nas ruas, correspondente a 833 coletivos. O ideal na greve, de acordo com a Justiça, era que 1.208 ônibus estivessem disponíveis à população.

Para garantir metade da operação, o Sindicato das Empresas de Ônibus (Urbana-PE) autorizou que as rodoviárias contratem motoristas cadastrados no banco de dados.  Dessa forma, cada empresa fica responsável pela quantidade de contratados e pelo acordo contratual vigente.

Já o Sindicato dos Rodoviários aprovou a adesão da categoria e garante que vai continuar em paralisação até que as reivindicações sejam atendidas, sobretudo a volta dos cobradores. Em meio à pandemia e às vésperas do Natal, quando o comércio é aquecido, os trabalhadores pedem compreensão dos usuários. “Governador Paulo câmara e empresários, se vocês quiseram ônibus no Natal, honrem com o compromisso feito com a categoria. Quem transporta vidas merece respeito!”, pressionou em nota.

Os rodoviários cobram a Urbana-PE pelo pagamento retroativo a partir de julho no salário e no ticket alimentação, o fim das demissões de profissionais e a estabilidade de seis meses. Já o Governo é acusado de ‘fazer corpo mole’ para pôr fim à dupla função aos motoristas e estabelecer o retorno dos cobradores.

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O Sindicato das Empresas de Ônibus (Urbana-PE) informou, na tarde desta terça-feira (22), que o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região concedeu medida liminar determinando que o Sindicato dos Rodoviários se abstenha de bloquear os acessos às garagens das empresas de ônibus da Região Metropolitana do Recife.

Ainda conforme anunciado pela Urbana, o TRT também estabeleceu operação mínima de 50% da frota nos horários de pico, das 5h às 9h e das 16h às 20h. "Esperamos que o Sindicato dos Rodoviários cumpra a decisão judicial e que deixe de penalizar a população e a economia locais, especialmente no contexto complexo em que nos encontramos, em plena crise sanitária e às vésperas das festividades de final de ano", diz a Urbana-PE. 

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A greve dos Rodoviários foi deflagrada porque os empresários e o Governo de Pernambuco não cumpriram o acordo firmado no dia 23 de novembro, que determinou o pagamento retroativo a partir de julho do salário e ticket alimentação, o fim das demissões, estabilidade de seis meses dos rodoviários e o fim da dupla função.

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Nesta terça-feira (22), o Sindicato dos Rodoviários deflagrou uma greve por tempo indeterminado após o descumprimento de um acordo por parte do Governo do Estado de Pernambuco, firmado no último dia 23 de novembro com o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região. De acordo com Aldo Lima, presidente do sindicato, não houve o movimento paredista vai continuar nesta quarta-feira (23). 

“A greve está muito forte, é uma adesão massiva da categoria e não houve nenhum avanço, não houve nenhuma discussão até o exato momento, mas o sindicato espera que o Governo do Estado tome para si a responsabilidade de resolver esse impasse, porque só ele pode fazer isso”, afirmou Aldo.

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Ele também se queixa da atuação da polícia nas garagens das empresas de ônibus, que buscava impedir piquetes. “Logo nos primeiros horários do dia, início da manhã, a categoria foi surpreendida nas portas das garagens com um aparato policial gigante disponibilizado pelo Estado para reprimir um movimento legítimo dos trabalhadores onde estão apenas exigindo que seja cumprido o acordo que foi firmado (...) Estamos dentro de um direito garantido pela Constituição, mas fomos reprimidos e surpreendidos com um gigante aparato policial disponibilizado pelo Governo do Estado em detrimento da defesa dos interesses dos empresários”, contou o sindicalista. 

Apesar disso, Aldo enviou “um recado para a categoria” pedindo que sigam mobilizados na greve. “Não vão para as garagens, continuem firmes na luta em defesa dos direitos, porque eu digo sempre, essa luta é mais do que uma luta por por salário e ticket, queremos esses direitos que são necessários e importantes para a categoria, mas muito mais por dignidade e respeito diante desses trabalhadores que nem têm o Governo do Estado, que tem sido omisso, que tem lado e não é o lado dos trabalhadores, e as empresas que tanto oprimem essa categoria”, disse o presidente do sindicato.

O movimento reivindica o pagamento retroativo a partir de julho no salário e no ticket alimentação, o fim das demissões de profissionais e a estabilidade de seis meses, enquanto acusa o Governo do Estado de fazer “corpo mole” para acabar com a dupla função de motoristas através do retorno dos cobradores. 

Por sua vez, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) reitera que a portaria 167/20 e a Lei Municipal 18.761/20, que atendiam a principal demanda dos profissionais sobre o fim da dupla função aos motoristas, foram suspensas, classificando a greve como ilegal. Para Aldo Lima, que preside a categoria dos rodoviários, o movimento grevista é “100% legal”. 

“O sindicato jamais iria fazer um movimento paredista se não tivesse ocorrido o descumprimento, então eles não estão com a verdade e isso já está apresentado ao Tribunal Regional do Trabalho (...) Essa greve é 100% legal, todos os requisitos legais foram cumpridos. É importante destacar duas coisas que são distintas: uma lei suspensa porque está sob júdice, e a outra questão é uma portaria que não cabe ação judicial porque se trata de uma questão administrativa”,`disse ele. 

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Sem a habitual movimentação de passageiros, a Integração de Joana Bezerra, no Centro do Recife, reúne usuários de ônibus que ficaram retidos no terminal por conta da greve dos rodoviários do Recife. Com menos da metade da frota nas ruas, os poucos veículos que chegavam à estação eram disputados entre bastante correria e empurrões.

A dificuldade para chegar ao trabalho, fez o cozinheiro Sérgio Lima pedir um reforço ao patrão. Ele conta que saiu de Nova Descoberta, na Zona Norte, e demorou 1h30 até Joana Bezerra, em um trajeto feito diariamente em 40 minutos. Com destino ao bairro de Boa Viagem, na Zona Sul, o profissional esbarrou nos altos preços dos aplicativos de transporte e aguarda a chegada do chefe para levá-lo ao serviço.

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Após gastar com uma baldeação de metrô que seria desnecessária, Joseane Maria reclama das informações desencontradas repassadas pelos funcionários do Terminal, que dificultam ainda mais a condição imposta aos passageiros. Em meio à confusão de horários, ela saiu do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, e corre o risco de perder uma consulta no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), na área Central.

Ainda assim, a desempregada acredita que a paralisação dos motoristas poderia estabelecer uma realidade pior. “Eu percebo que não tá normal, mas também vejo alguns ônibus. Então, não está muito ruim”, avaliou.

Com informações de Lara Tôrres

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Diante do colapso no transporte público do Recife, com apenas cerca de 24% da frota de ônibus em atividade, o Sindicato de Empresas Rodoviárias (Urbana-PE) estuda contratar motoristas do banco de dados para reduzir os impactos aos passageiros. Nesta terça-feira (22), motoristas do Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana instauraram uma greve por tempo indeterminado.

A Urbana-PE reitera que a portaria 167/20 e a Lei Municipal 18.761/20, que atendiam a principal demanda dos profissionais sobre o fim da dupla função aos motoristas, foram suspensas. Assim, a entidade patronal classifica a greve como ilegal e afirma que o sindicato "prejudica a população e economia local com uma paralisação injustificada do serviço".

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Embora a Lei da Greve estipule que 70% dos veículos devam circular nos horários de pico e 50% nos demais períodos, de acordo com o Grande Recife Consócio de Transporte Metropolitano, apenas 24% da frota - equivalente a 568 ônibus - estava nas ruas por volta das às 7h30.

Para tentar viabilizar a determinação, a Urbana-PE informa que as empresas vão avaliar a necessidade da contratação de motoristas do banco de cadastro. "A população e a economia locais não podem continuar sendo penalizadas em plena crise sanitária e às vésperas das festividades de final de ano", criticou.

O Consórcio informou que vai notificar as duas partes envolvidas, além do Ministério Público do Trabalho (MPT) e Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que a circulação mínima seja atendida.

Anunciada desde a semana passada, a greve por tempo indeterminado dos rodoviários foi vigorada e dificulta a mobilidade na Região Metropolitana do Recife (RMR), na manhã desta terça (22). Com a frota reduzida, terminais integrados e pontos de ônibus estão lotados, mesmo com a tentativa da Companhia Brasileira de Trens (CBTU) de mitigar os impactos.

O Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano considera o serviço de transporte público essencial devido a condição de crise sanitária e destacou a necessidade do cumprimento da Lei da Greve, que determina 70% dos coletivos em circulação nos horários de maior demanda. Entretanto, a medida não é respeitada e os recifenses sofrem para conseguir com a demora e veículos lotados para chegar ao trabalho e seus respectivos compromissos. A situação é totalmente contrária às medidas de enfrentamento à Covid-19 estipuladas pelo Governo de Pernambuco, sobretudo o distanciamento social.

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Durante a manhã, representantes do Sindicato dos Rodoviários impediram a saída de ônibus das garagens e informaram que vão ser reunir às 9h na sede da entidade, na área Central do Recife, em todos os dias de paralisação, que segue sem prazo para o fim.

Para auxiliar o translado na região, o metrô do Recife ampliou o horário de pico em 1h e vai operar com menor intervalo entre as composições até às 9h30 pela manhã e até às 21h, no turno da noite.

A greve foi instaurada pois os rodoviários afirmam que o Sindicato de Empresas de ônibus (Urbana-PE) e o Governo de Pernambuco não cumpriram o acordo selado no dia 23 de novembro para evitar a iminente paralisação. De acordo com a categoria, nada do que foi negociado durante a conciliação com o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região foi cumprido.

Eles reivindicam a Urbana-PE pelo pagamento retroativo a partir de julho no salário e no ticket alimentação, o fim das demissões de profissionais e a estabilidade de seis meses. Já o Governo é acusado de ‘fazer corpo mole’ para pôr fim à dupla função aos motoristas e estabelecer o retorno dos cobradores.

Com a greve dos rodoviários anunciada para esta terça-feira (22), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) vai estender o horário considerado de maior circulação de passageiros. Com o esquema especial anunciado apenas para amanhã, a medida visa facilitar o deslocamento em parte da Região Metropolitana do Recife (RMR).

O transporte público ficará comprometido com a greve dos motoristas de ônibus, que cobram por um acordo selado com a Urbana-PE, junto ao Tribunal Regional do Trabalho. Por isso, a CBTU adicionou 1h aos horários de picos, tanto pela manhã, quanto à noite. Dessa forma, mais trens estarão em circulação das 5h30 às 9h30 e das 17h às 21h.

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O Grande Recife Consórcio de Transporte indica que notificou a Urbana-PE e o Sindicato dos Rodoviários da RMR para que 70% da frota circule em horário de pico e 50% ao longo do dia. A medida considera a necessidade dos ônibus como atividade essencial.

De acordo com a entidade, equipes de fiscalização vão às garagens, das 5h às 9h, para garantir que 1.695 coletivos saiam às ruas. Fora do período de maior circulação, é estimado 1.211 veículos em serviço, com prioridade às linhas de maior demanda e de terminais integrados.

Já o presidente do Sindicato dos Rodoviários da RMR, Aldo Lima, confirmou a greve com a mobilização de 100% da categoria. Às 9h, os profissionais vão se concentrar na sede da organização, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife.

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Com nova greve rodoviária para se iniciar no Recife e Região Metropolitana na próxima terça-feira (22), um acordo definitivo entre a categoria e os representantes de empresas de transportes pode ser conquistado apenas em 2021. A decisão foi tomada na última quarta-feira (16) e divulgada através do Sindicato dos Rodoviários, após descumprimento do acordo firmado entre os trabalhadores e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE), diante do Tribunal Regional do Trabalho.

Com a Urbana, os rodoviários fecharam o acordo de estabilidade de seis meses no emprego e reajuste salarial de 2,69%, para reposição da inflação impressa na remuneração e no ticket retroativo a julho de 2020. Todas essas reivindicações são feitas desde o começo das negociações, que pareciam ter chegado a um fim com a reunião do dia 23 de novembro. À época, havia uma greve dos motoristas e cobradores prevista para o dia seguinte.

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Em mensagem publicada nesta sexta-feira (18), o Sindicato dos Rodoviários informou nova denúncia contra os empresários. “A Urbana-PE nunca se moveu para cumprir o acordo. Desde o início, mostrou total desrespeito à portaria que exigia a volta dos cobradores e a cada dia que passa não cumpre nenhuma determinação judicial, se colocando sempre acima da lei. Foi assim quando não reintegrou os demitidos e continua sendo assim ao não cumprir o acordo firmado no TRT”, disse a entidade.

O fim da dupla função, outro dos principais pontos discutidos nesse embate, também foi um direito que retrocedeu. A medida foi aprovada e sancionada por meio da Lei Municipal 18.761/2020, e foi publicada na Portaria Nº 167/2020, que atestou o vigor da lei a partir de 3 de dezembro. Após comunicar que não era possível dar fim à dupla função na RMR, mesmo sob acordo, a Urbana-PE obteve a suspensão da portaria, por meio de uma medida cautelar enviada à Corte Especial do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Leia o posicionamento dos rodoviários na íntegra:

"O PSB, que governa o Recife e Pernambuco, se juntou com os donos das empresas de ônibus para mentir e praticar estelionato eleitoral. A última ocasião em que fizeram isto foi diante de uma Desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que mediou, no dia 23 de novembro, um acordo entre as partes envolvidas para que não acontecesse a greve do dia 24. Os únicos que mantiveram a palavra foram os rodoviários.

Passadas as eleições e eleito o candidato do PSB para a Prefeitura da capital pernambucana, o Governo do Estado agora suspende a portaria que exigia a volta dos cobradores, quebrando o acordo firmado.

Com os patrões, o Sindicato dos Rodoviários fechou o acordo de estabilidade no emprego de 06 meses e reajuste de 2,69% para reposição da inflação no salário e no ticket retroativo a julho de 2020. A Urbana-PE nunca se moveu para cumprir o acordo. Desde o início, mostrou total desrespeito à portaria que exigia a volta dos cobradores e a cada dia que passa não cumpre nenhuma determinação judicial, se colocando sempre acima da lei. Foi assim quando não reintegrou os demitidos e continua sendo assim ao não cumprir o acordo firmado no TRT.

A continuidade da dupla função do motorista, junto com o não pagamento retroativo do salário e do ticket, além da continuidade das demissões de rodoviários, empurra os trabalhadores para a greve.

Será uma greve causada pela falta de palavra do governador Paulo Câmara, do seu secretário - e também presidente do PSB em Pernambuco - Sileno Guedes e do inoperante presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, Erivaldo Coutinho, que, juntos com os empresários do transporte, massacram os rodoviários e oferecem um serviço de péssima qualidade à população, tudo em nome do lucro.

Não foi a primeira vez que Paulo Câmara se comprometeu e não cumpriu. Quando das demissões em massa em março/abril, a promessa dele de barrar as demissões não se sustentou nem por um dia. O Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Sindicato dos Rodoviários estão até hoje na luta para reverter estas demissões.

Já que não existe a mínima possibilidade de confiar no que estas pessoas falam e assinam, a única saída para os rodoviários é a greve. O PSB e os empresários provaram que só com a greve é que seremos respeitados.

Que o Governo cumpra o acordo firmado para o retorno dos cobradores e que os patrões, através da Urbana, comecem a respeitar o que acordaram com os rodoviários perante o MPT e o TRT! Quem transporta vidas merece respeito! Dia 22 de dezembro é greve dos rodoviários!".

Em resposta aos rodoviários, a Urbana-PE divulgou um posicionamento. Confira:

A Urbana-PE informa que foi suspensa a portaria 167/2020 do Grande Recife Consórcio de Transporte, que vedava o acúmulo de funções de motorista e cobrador nos ônibus, conforme publicação hoje no Diário Oficial do Estado. A medida deixa ainda mais evidente que a greve  prevista para a próxima semana é ilegal e injustificada, uma vez que a principal exigência do Sindicato dos Rodoviários é a aplicação da referida portaria.

Reforçamos que, assim como a portaria, também está suspensa a Lei Municipal 18.761/2020 que a motivou, em decorrência de uma decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco e do entendimento da Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco de que a lei é inconstitucional e não se aplica ao sistema metropolitano de transporte.

Reafirmamos que a Urbana-PE e as suas associadas estão cumprindo integralmente o acordo referente ao dissídio coletivo da categoria.

Informamos ainda que o Grande Recife Consórcio de Transporte enviou comunicação determinando que, em caso de greve, deverão ser mantidos os percentuais de 70% da frota em operação nos horários de pico, das 05h às 09h e das 16h às 20h.

A Urbana-PE reitera que tomará todas as medidas cabíveis para manter a operação do transporte público de forma integral e evitar novos transtornos à população e à economia locais.

Os rodoviários da Região Metropolitana do Recife aprovaram nesta quarta-feira (16), a deflagração da greve a partir das 00h do próximo dia 22 de dezembro. A paralisação da categoria acontece em razão do descumprimento do acordo firmado junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região.

O acordo em questão determinava o fim da dupla função e o retorno dos cobradores que foram demitidos - mas isso não foi colocado em prática no Grande Recife. Segundo os rodoviários, a greve será por tempo indeterminado, até que a Portaria 167/2020, que revogou a autorização excepcional para que os ônibus circulem sem cobrador.

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Os rodoviários também querem que haja o pagamento imediato do reajuste retroativo nos salários e tickets, cumprimento da garantia de emprego de seis meses, dentre outras coisas.

Em uma primeira rodada de reuniões, o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) aprovou a greve de ônibus a partir da próxima terça-feira (22). A interrupção do transporte público não teve prazo estipulado, mas pode ser suspensa ainda na tarde desta quarta (16), caso a categoria vote contra a greve. 

A votação referente a paralisação segue em duas assembleias com os trabalhadores, agendadas às 15h e 16h, na sede do sindicato, na área Central do Recife. Para cobrar pelo cumprimento do acordo feito com a Sindicato de Empresas Rodoviárias (Urbana-PE), junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), motoristas e cobradores ameaçam deflagrar a greve na semana do Natal.

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Além da recontratação de cobradores, estipulada na portaria 167/20 do Governo do Estado, os rodoviários negociaram seis meses de estabilidade, e o reajuste de 2,64% no salário e no ticket retroativo a julho de 2020. Contudo, indica que a Urbana-PE ainda não cumpriu com nenhuma das promessas.

O Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) decide sobre a greve dos ônibus nesta quarta-feira (16). Além da recontratação de cobradores, a categoria alega que o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE) desrespeita o acordo selado no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Os trabalhadores cobram pelo cumprimento da Portaria 167/20, que determina o retorno do cobrador aos coletivos. Eles também alegam que ainda não foi garantida a estabilidade de seis, nem o valor retroativo de julho a dezembro do ticket alimentação, combinados em conciliação com a Urbana-PE. Para os rodoviários, os patrões não respeitam "nada nem ninguém. Só respeitam o dinheiro arrancado com o suor, o sangue e a vida dos trabalhadores".

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Por isso, a categoria debate sobre a paralisação do serviço em reuniões durante a manhã e à tarde, na sede do sindicato, no bairro de Santo Amaro, Centro do Recife. "A Urbana-PE não cumpriu nada, e diante disso, eu quero convocar toda a categoria para que a gente possa discutir e dar uma resposta à altura, tanto a Urbana, que tem descumprido tudo, quanto ao Governo, para que tome uma medida enérgica, para que as empresas cumpram a portaria que foi publicada", afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima.

Na manhã da quarta (9), representantes dos rodoviários foram às garagens das empresas Caxangá, Metropolitana, Pedrosa e Transcol, e bloquearam a saída de coletivos sem cobrador. A fiscalização foi dissolvida pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar.

Um dia antes da greve, anunciada para o dia 24 de novembro, eles conseguiram a portaria do Governo de Pernambuco, que indicava o retorno dos cobradores nos ônibus da Região Metropolitana do Recife. A categoria ainda negociou a estabilidade de seis meses e o reajuste de 2,64% no salário e no ticket retroativo a julho deste ano.

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Insatisfeito com o descumprimento das leis que estipulam o retorno dos cobradores, o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) pode paralisar o serviço de transporte coletivo nesta semana. A categoria agendou assembleias nesta quarta-feira (16) e vai debater sobre a possibilidade de instaurar uma greve de ônibus.

"A dupla função não acabou e os cobradores não voltaram. As demissões continuam e os retroativos não foram pagos", pontou o sindicato ao anunciar as reuniões, que ocorrem em dois turnos, na sede da organização, localizada no bairro de Santo Amaro, Centro do Recife.

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Na ocasião, os trabalhadores vão discutir sobre a aprovação do valor negociado para o ticket alimentação e a deliberação da greve, em face ao descumprimento da Lei Municipal 18.761/20, da Portaria 167/20 e do acordo firmado com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE) em uma conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região.

Na manhã da última quarta (9), os representantes dos rodoviários foram às garagens das empresas Caxangá, Metropolitana, Pedrosa e Transcol, e bloquearam a saída de coletivos sem cobrador. A fiscalização foi dissolvida pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar.

Um dia antes da greve, anunciada para o dia 24 de novembro, os rodoviários conseguiram a portaria do Governo de Pernambuco, que indicava o retorno dos cobradores nos ônibus da Região Metropolitana do Recife. A categoria ainda negociou a estabilidade de seis meses e o reajuste de 2,64% no salário e no ticket retroativo a julho deste ano.

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Milhares de passageiros foram pegos de surpresa, no início desta quarta-feira (9), com a falta de ônibus nos terminais integrados do Recife. Após ação do Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR), cerca de 48 linhas não foram às ruas em virtude do descumprimento da lei de número 18.761/2020 que proíbe a dupla função dos motoristas nos coletivos. Mesmo diante de todo o transtorno, ainda não háprevisão para a normalização dos serviços.

As empresas Caxangá, Metropolitana, Pedrosa e Transcol tiveram seus veículos impedidos de deixarem as garagens por profissionais do sindicato. Apenas aqueles coletivos que dispunham de cobradores eram liberados pelos trabalhadores. Acompanhando outros profissionais em frente à garagem da Caxangá, o presidente do sindicato, Aldo Lima, falou sobre a ação. "Infelizmente, é um transtorno provocado pelas próprias empresas que tiveram tempo hábil para recolocar esses cobradores e não o fizeram".

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Em frente à Caxangá, além dos trabalhadores, viaturas da Polícia Militar e do Batalhão de Choque acompanhavam o movimento. Para Aldo, essa é uma tentativa dos empresários de "intimidar" a categoria.  Ainda de acordo com o presidente, não há previsão para o retorno dos ônibus. "A previsão é que eles coloquem os cobradores de volta".

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Nesta quarta-feira (9), uma ação de fiscalização do Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) percorreu garagens de empresas de ônibus para fiscalizar o cumprimento da lei número 18.761/2020, que proíbe a dupla função de motoristas nos coletivos.

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Após impedirem os veículos sem cobrador de irem às ruas, os profissionais da categoria, paralisados em frente à garagem da empresa Caxangá, foram surpreendidos com a chegada de policiais militares e o clima ficou tenso. Uma viatura e um micro-ônibus do Batalhão de Choque também estão nas proximidades do local.

No portão da garagem, os trabalhadores controlavam a saída dos coletivos. Apenas aquelas com motorista e cobrador tinham a passagem liberada. Segundo Aldo Lima, presidente do Sindicato, é inadmissível que os empresários se sobreponham à decisão governamental. "Mais uma vez, as empresas atuam como donas da concessão e não respeitam a portaria do Governo do Estado".

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