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Após menos de duas horas de debate, os parlamentares russos aprovaram por unanimidade, nesta quinta-feira (23), as emendas constitucionais anunciadas na semana passada pelo presidente Vladimir Putin.

Os 432 eleitos presentes, dos 450 que compõem a Câmara Baixa do Parlamento russo, a Duma, votaram em primeira leitura nesta revisão constitucional desejada pelo presidente russo e apresentada apenas três dias atrás.

"Mostramos uma unidade poderosa", comemorou o presidente da Duma, Vyacheslav Volodin, anunciando, imediatamente, que o exame em segundo turno aconteceria em 11 de fevereiro. Várias autoridades russas disseram que pretendem adotar o texto na primavera.

Vladimir Putin surpreendeu a todos em 15 de janeiro com esta revisão da Constituição, necessária - segundo ele - pelo desejo de "mudança" dos russos. O anúncio também alimenta especulações sobre seu futuro político, após o término de seu atual mandato em 2024.

Desde então, as mudanças ocorreram a uma velocidade incomum: o agora ex-primeiro-ministro Dmitri Medvedev renunciou, foi substituído por um alto funcionário desconhecido do grande público, Mikhail Michustin, o qual nomeou, já na terça-feira, seu novo gabinete.

Na Duma, controlada pelas forças pró-Kremlin, a adoção das emendas desejadas por Putin era certa. O projeto de lei com as emendas do presidente foi apresentado pelo Kremlin na segunda-feira, após cinco dias de trabalho de uma "força-tarefa" criada para desenvolvê-lo.

Uma de suas integrantes, Elena Alchanskaïa, indicou claramente que as 21 páginas do documento já estavam redigidas. "Não trabalhei" nas emendas, escreveu no Facebook: "Muito claramente, nosso papel foi apenas representativo".

Após a Duma, o texto deverá ser aprovado pelo Conselho da Federação, a Câmara Alta do Parlamento, e depois ratificado por Vladimir Putin.

O Kremlin também prometeu que será organizado um amplo debate público e que os russos terão de votar no texto. A Presidência se recusou, contudo, a usar o termo "referendo" e não indicou de que forma a consulta eleitoral será feita.

Em seu discurso à nação, Putin expôs suas reformas, julgando-as "importantes para o futuro desenvolvimento da Rússia". O texto enviado ao Parlamento retoma as linhas gerais de seu discurso.

Desta forma, propõe transferir certas prerrogativas para o Parlamento, como a escolha do primeiro-ministro. Também fortalece o papel de um órgão até agora consultivo, o Conselho de Estado, deixando espaço para especulações de que ele poderia se tornar o coração do regime.

Outra inovação: juízes, legisladores e políticos em nível federal não poderão ter uma nacionalidade estrangeira, ou uma autorização de residência em outro país. O texto também fortalece certos poderes do presidente, que pode, por exemplo, recusar-se a assinar uma lei adotada por dois terços dos deputados.

Para muitos analistas, Vladimir Putin está organizando essa reforma para o pós-2024, deixando um número máximo de portas abertas para preservar sua influência no país que ele comanda há 20 anos.

Visitando a região de Lipetsk, ao sul de Moscou, na quarta-feira, o presidente reiterou que a Rússia "precisa de um forte regime presidencial".

Se alguns especialistas acreditam que a reforma realmente fortalecerá o caráter presidencial do sistema político, outros garantem que será modificada apenas superficialmente.

Trinta anos após a queda da União Soviética, Lênin aparece desmitificado em um documentário divulgado pela televisão russa, onde é qualificado de sanguinário, doente mental e pequeno burguês.

A série "Lênin", programada para ser exibida em breve pela primeira rede de televisão nacional Pervy Kanal, quer "acabar com o mito de Vladimir Ulianov", o nome verdadeiro do fundador da URSS, segundo o roteirista, Igor Lipin.

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Para realizar os 18 episódios da série, dez oficiais dirigidos pelo ex-chefe de arquivos da FSB (antiga KGB), o general Vasili Khristoforov, mergulharam durante quatro anos na documentação dos serviços secretos.

"A lenda do amável Lênin versus o mau Stalin é falsa, porque foi Lênin que lançou o terror vermelho", diz Lipin à AFP, a poucos dias do 102º aniversário da Revolução bolchevique.

O documentário publica uma carta de agosto de 1918, na qual Lênin pede a morte de dois milhões de camponeses considerados ricos, os "kulaks", grupo que foi violentamente reprimido. Um mês depois, criaria os campos de concentração para "isolar" as classes inimigas.

Doente mental?

Outros documentos estabelecem, segundo os autores da série, que Lênin sofria de transtornos mentais e que sua mãe havia escrito à polícia em abril de 1898, aludindo ao "preocupante estado psíquico" do jovem revolucionário e a uma "doença mental que afeta a família".

Esta dureza do documentário contrasta com o culto à personalidade de Lênin imposto na URSS durante 70 anos, com canções, livros, filmes e slogans.

A tal ponto que uma piada soviética contava o lançamento de uma cama de três lugares, já que "Lênin está conosco".

A propaganda comunista fabricou para Lênin a imagem de um asceta altruísta e humanista, em contraste com o tirano Stálin. Até hoje Lênin mantém uma certa popularidade entre a população russa: 41% dos russos continuam tendo uma imagem positiva deste líder comunista, segundo uma ampla pesquisa de 2017.

Pelo menos 80% dos russos se opõem ao desmonte de suas estátuas, ainda presentes em todo país. E seu mausoléu, com seu corpo embalsamado, continua na Praça Vermelha.

As novas autoridades russas em geral ignoram Lênin e preferem destacar o papel de Stálin na vitória sobre os nazistas.

De certa forma, "Lênin foi esquecido, passou sob a sombra de Stálin", diz à AFP o diretor de cinema Vladimir Khotinenko, cujo filme "Lênin. A Iminência" estreou no fim de outubro na Rússia.

Longe de descrever uma vida de proletário, o filme mostra Vladimir Ilich Ulianov com um chapéu-coco, uma gravata-borboleta e uma bengala, ou desfrutando de Wagner na ópera.

Esta superprodução relata um controverso episódio do retorno de Lênin, então chefe de um pequeno partido revolucionário e exilado na Suíça, à Rússia em 1917.

Dinheiro alemão

Aquela viagem de trem pela Alemanha teria sido impossível sem o consentimento do Kaiser, afirma-se no filme.

Pouco depois, a Revolução de outubro derrubou o czar e, em março de 1918, o líder bolchevique assinou a paz com o Reich, abandonando os aliados dos russos.

O ator que interpreta Lênin, Evguéni Mironov, destaca a suspeita que recai sobre o dirigente revolucionário de ter financiado seu combate com dinheiro do inimigo alemão.

"Lênin nunca quis a Rússia, nem os russos, esses 'muyiks' (camponeses) preguiçosos. Para ele, a Rússia não era mais do que o início de seu projeto de revolução mundial", afirma o ator em declarações nesta terça ao jornal "Izvestia".

O porta-voz do Partido Comunista Russo (KPRF), Alexandre Yushenko, lamentou que se busque "desacreditar Lênin" quando as desigualdades econômicas e sociais impulsionam as pessoas a tomarem as ruas "na Rússia e no mundo todo".

"Isso demonstra que as ideias de Lênin continuam vigentes nos povos que se elevam contra os donos do capital", disse ele à AFP.

Um casal de russos foi detido após realizar uma apresentação com um bebê nas ruas de Kuala Lumpur, capital da Malásia. No registro é possível ver o momento em que o pai balança a filha, de apenas quatro meses, pelas pernas e a lança no ar. No momento da exibição, a mãe observava tudo sentada ao chão.

Nas imagens, a bebê aparece de cabeça para baixo e é lançada para cima, enquanto um grupo toca instrumentos e profere cânticos perto da família. Após a divulgação nas redes sociais, o vídeo foi reproduzido cerca de 35 mil vezes até a manhã desta terça-feira (5).

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Com a chegada da polícia, os pais foram encaminhados a um interrogatório por suspeita de abuso contra a menina, confirmou o chefe da polícia local Mazlan Lazim, à agência AFP. De acordo com a rede BBC, o casal tem idades na faixa de 20 anos e viaja pelo Sudeste Asiático para promover exibições nas ruas e praças.

Segundo o chefe da polícia, a menina está bem e não aparenta qualquer lesão decorrente das apresentações. Nas redes sociais, internautas se dividiram sobre o vídeo. Alguns se mostraram indignados, outros apontaram que apresentações do tipo podem ser ginástica para as crianças e são tradicionais em regionais da Rússia.

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O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou sanções na quarta-feira (19) contra 15 agentes da inteligência militar da Rússia por participação em uma ampla rede de "atividades malignas" que tinha como objetivo influenciar as eleições americanas de 2016, assim como pelo envenenamento do ex-espião Serguei Skripal.

Os ativos e bens que os 15 russos possam ter sob a jurisdição americana ficam congelados. Além disso, americanos estão proibidos de negociar com eles.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A unidade de crimes digitais da Microsoft bloqueou domínios na internet criados por um grupo "largamente associado ao governo russo, conhecido como Strontium". O anúncio foi feito nesta terça-feira (21) pela Microsoft.

A companhia executou uma ordem judicial que lhe deu controle sobre seis sites criados por um grupo identificado como "Fancy Bear", envolvido em uma invasão por hackers em 2016 ao Comitê Nacional do Partido Democrata, e ligado à GRU, unidade de inteligência russa, de acordo com empresas de segurança virtual.

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Um juiz do estado norte-americano da Virgínia deu à Microsoft o controle sobre sites cujos domínios foram feitos para parecer com endereços acessados pelos funcionários do Senado, como "senate.group" e "adfs-senate.email".

Outros domínios foram desenvolvidos para parecerem como os do Hudson Institute, um núcleo de inteligência ligado aos partido republicano e o International Republican Institute, que prestam serviços a seis senadores, além do ex-governador de Massachusetts Mitt Romney e do general HR McMaster. Os hackers podem ter usado os domínios para mandar emails para funcionários das organizações e tentar iludi-los para ter acesso a informações.

A companhia disse não ter descoberto se houve alguma operação bem-sucedida que usou esses domínios, mas afirmou que está trabalhando para proteger potenciais alvos de invasões.

"Os hackers querem que seus ataques pareçam o mais verossímeis possível. Eles criam websites e domínios que parecem com os dos sites-alvo para que as vítimas esperem emails desses endereços", escreveu o presidente da Microsoft, Brad Smith, no site da empresa.

A Microsoft anunciou que lançará um serviço chamado "AccountGuard", desenvolvido para detectar ameaças como a descoberta na última semana. Os candidatos e organizações políticas poderão contratar o serviço ou usá-lo sem custo adicional, caso sejam usuários do software Microsoft 365.

A iniciativa faz parte do programa de defesa da democracia da companhia, lançado em abril, e deve, segundo a empresa, ser implantada em outros lugares do mundo.

Da Ansa

Milhares de russos participavam, neste sábado (28), de manifestações convocadas em todo o país pelo Partido Comunista para protestar contra um projeto do governo de aumentar a idade de aposentadoria.

Em Moscou, 100 mil pessoas, segundo os organizadores (10 mil de acordo com os jornalistas), participam de uma manifestação contra a reforma, que ainda está em debate no parlamento.

Os manifestantes gritavam slogans como "Putin, não toque em nossa aposentadoria!" e alguns carregavam cartazes pedindo "para não morrer no trabalho".

Houve também protestos em outras cidades, como em São Petersburgo, onde cerca de mil pessoas foram às ruas, algumas com retratos de Stalin.

Em Novossibirsk, na Sibéria Ocidental, a agência estatal de notícias Tass falou de 1.200 manifestantes, citando dados da prefeitura.

Os protestos também saltaram para a Internet, com uma petição que já reunia 2,9 milhões de assinaturas.

Putin não falou sobre essa medida durante a campanha eleitoral que levou à sua reeleição em março. Em julho, sua popularidade caiu para 64%, ante 80% em maio, segundo o Centro Russo de Estudos de Opinião (VTsIOM).

"Muitas pessoas acreditaram em Putin quando ele disse que não haveria reforma da previdência. Pura demagogia. Estou muito desapontada", disse Irina Ivanova, uma manifestante de 49 anos de São Petersburgo.

O projeto pretende aumentar progressivamente a idade de aposentadoria pela primeira vez em 90 anos. Atualmente as mulheres se aposentam aos 55 anos e os homens aos 60 anos, e passaria a 63 e 65 anos, respectivamente.

Putin afirmou na semana passada que não gostava da ideia, mas que era necessário "tomar decisões cruciais".

Aqueles que se opõem à medida também argumentam que, tendo em conta a expectativa de vida dos homens na Rússia (66 anos), muitos não poderão usufruir da aposentadoria.

"Eles chegarão à idade da aposentadoria no caixão", disse Guennadi Ziouganov, líder do Partido Comunista, em uma manifestação em Moscou.

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) emitiu um alerta nesta semana orientando que os brasileiros reiniciem os roteadores de internet, tanto os domésticos, quanto os usados em escritórios. O objetivo é tentar barrar o ciberataque de um vírus russo que copia e rouba dados pessoais.

O alerta reforça um comunicado do FBI, que divulgou um relatório em maio informando que hackers russos comprometeram centenas de milhares de roteadores domésticos e de escritórios, e que poderiam coletar informações do usuário ou desligar o tráfego da rede. O problema foi detectado em mais de 50 países.

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"O MPDFT recomenda, ainda, a desativação das configurações de gerenciamento remoto e o uso de senhas fortes. Também é importante atualizar o software (firmware) do roteador. Os aparelhos infectados podem coletar dados pessoais, bloquear o tráfego de internet e direcionar os usuários para sites falsos de instituições bancárias e de e-commerce", informou o MPDFT, em comunicado.

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O FBI emitiu um alerta nesta sexta-feira (26) informando que hackers russos comprometeram centenas de milhares de roteadores domésticos e de escritórios, e que poderiam coletar informações do usuário ou desligar o tráfego da rede. O problema foi detectado em mais de 50 países.

A agência de segurança dos EUA pediu aos proprietários de muitas marcas de roteadores que desliguem e liguem novamente seus equipamentos para se protegerem. O FBI também aconselhou os usuários a baixarem as mais recentes atualizações de fábrica dos aparelhos.

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O FBI disse que os hackers envolvidos fazem parte de um grupo chamado Sofacy, que responde ao governo russo. A Cisco Systems afirmou que a campanha criminosa tem como alvo dispositivos das marcas Linksys, MikroTik, Netgear, TP-Link, QNAP e da Belkin International.

Segundo o comunicado emitido pelo FBI, o malware é difícil de detectar, devido à criptografia e outras táticas. A agência diz que os usuários devem considerar a desativação de configurações de gerenciamento remoto dos seus roteadores e a alteração de senhas usadas para se conectar à internet.

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O prefeito Guti se reuniu com o cônsul geral da Rússia no Brasil, Yury Lezgintsev, para discutir mais oportunidades em relação ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. Cumbica

No encontro, que aconteceu nesta segunda (23), Guti apontou que a cidade “é um ótimo investimento em questões de importação e exportação”. O prefeito também propôs que Guarulhos se torne uma cidade irmã de uma cidade russa que tenha o mesmo potencial.

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“Com mais de 1,3 milhão de habitantes, Guarulhos é maior do que muitas capitais do país, estando sua economia entre as 15 principais do Brasil. É um município pujante. Nosso comércio está crescendo muito e estamos empenhando esforços na indústria eletrônica e de automação, e em tudo que envolve grandes avanços na área de inteligência tecnológica. Cidades que abrigam aeroportos tendem a crescer”, disse Guti.

O cônsul geral russo, Yury Lezgintsev, diz ser a reunião o início de um caminho mais longo: “Esperamos estreitar os nossos contatos com a cidade e o aeroporto. Passam por esse aeroporto muitas delegações, inclusive, delegações russas, que vêm ou fazem escala aqui. Uma das tarefas do Consulado é prestar assistência a essas delegações. Nesse sentido, gostaríamos de contar com o apoio de Guarulhos. Outro fator é que cada vez mais cidadãos russos passam a morar aqui em São Paulo. Segundo nossa estimativa, atualmente são cerca de 2.500 residentes”, declarou.

Além do prefeito Guti e do cônsul Lezgintsev, estiveram presentes na reunião algumas figuras importantes para firmar esse contrato: Devanir Cavalcante; da assessora de Relações Internacionais, Juliana Rampim; da diretora do Departamento de Assuntos Aeroportuários, Marcela Vaz; do diretor do Departamento de Turismo, Ricardo Balcone; do presidente da UJS, Henrique Domingues; do cônsul da Rússia, Yury Dubinin; e do vice-cônsul da Rússia, Evgeny Erin.

O presidente russo, Vladimir Putin, desejou neste domingo a seus compatriotas uma "mudança para a melhor" em 2018 em sua tradicional mensagem de Ano Novo, agradecendo aos russos que "acreditam em si mesmos e no seu país".

"Que o novo ano traga a vida de cada indivíduo e de cada família uma mudança para a melhor", declarou Putin em seu discurso, normalmente difundida à meia-noite, mas já disponível no extremo oriente do país.

"Quero agradecer a todos aqueles que acreditam em si mesmos e em seu país, por seu trabalho e pelo resultado", acrescentou o mandatário, que também desejou "que nasçam crianças" em 2018, em um momento em que o país vive um fase crítica do crescimento demográfico.

Um helicóptero russo caiu nesta quinta-feira no mar do arquipélago norueguês de Svalbard, no Ártico, e provavelmente afundou, informou o serviço de resgate do país nórdico, que busca os oito ocupantes da aeronave.

Todas as oito pessoas a bordo, de nacionalidade russa, segundo a imprensa de seu país, continuavam desaparecidas seis horas depois de o acidente ser reportado.

As chances de sobrevivência diminuíam rapidamente, em uma região onde a temperatura do ar e da água costuma estar em torno dos 0ºC.

"O risco de morte por hipotermia aumenta de forma exponencial", declarou à AFP o chefe de operações, Tore Hongset. Mas "até que saibamos realmente o que aconteceu, as buscas continuam como se houvesse possibilidades de encontrar pessoas com vida", acrescentou.

O avião desapareceu a dois ou três quilômetros das costas de Barentsburg, uma comunidade russa no arquipélago de Svalbard, indicou o Centro norueguês de resgate.

Um helicóptero e embarcações norueguesas foram enviados ao local do acidente, acrescentou, onde os trabalhos de busca continuavam na noite desta quinta-feira.

Trata-se de um Mil Mi-8 russo, com base permanente perto de Barentsburg.

Segundo Tore Hongset, vários indícios levam a pensar que o helicóptero afundou: uma mancha com forte cheiro de combustível foi localizada na água, havia bolhas subindo à superfície e um sonar detectou um objeto no fundo do mar.

A profundidade é de mais de 200 metros, e é necessária a intervenção de um robô submarinho, indicou.

O Tratado de Paris de 1920 confere soberania sobre Svalbard à Noruega, mas também estipula que os cidadãos de todos os Estados signatários podem exercer sobre essas terras "e suas águas territoriais" atividades econômicas em condições de igualdade.

Em virtude desta regulamentação, a Rússia explora carvão em Barentsburg, uma comunidade que conta com várias centenas de mineiros russos e ucranianos.

Durante cerimônia nesta segunda-feira, 26, no Palácio do Planalto, o presidente da República, Michel Temer, cometeu mais uma gafe ao dizer que, na semana passada, conversou com empresários "soviéticos". "Eu estive agora recentemente em Moscou, na Rússia, e depois na Noruega, e verifiquei interesse extraordinário dos empreendimentos soviéticos (...) podemos verificar interesse extraordinário dos empresários soviéticos e dos noruegueses", afirmou.

A gafe repete o que constou na agenda oficial na semana passada, quando o Palácio do Planalto, ao publicar a agenda oficial do presidente em Moscou, informou que Temer partiria de "Brasília para a República Socialista Federativa Soviética da Rússia", denominação usada durante o regime comunista, entre 1917 e 1991, para designar a Rússia na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

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O nome oficial do país é Federação Russa. O erro de informação permaneceu no ar ao longo de 15 minutos e acabou sendo corrigido.

Os ciberataques provenientes da Rússia são agora tão habituais que a Alemanha deve aprender a lidar com os mesmos de forma cotidiana, afirmou nesta terça-feira a chanceler Angela Merkel, depois de seu país sofrer, na véspera o maior ataque cibernético já registrado.

Merkel disse desconhecer quem estava por trás do ataque que deixou quase um milhão de usuários do Deutsche Telekom sem acesso à internet, mas acrescentou que este tipo de ciberataque ou conflitos híbridos como são conhecidos na terminologia russa, fazem parte agora da vida diária, por isso é preciso aprender a lidar com eles.

Mais cedo, o chefe dos serviços secretos da Alemanha alertou contra uma multiplicação de atos de ciberpirataria procedentes principalmente da Rússia.

Segundo ele, esses ataques teriam como alvo os políticos a menos de um ano das eleições legislativas no país.

"A Europa está no centro dessas tentativas de desestabilização e a Alemanha em particular", declarou Bruno Kahl, diretor do Serviço de Inteligência (BND) falando ao jornal Süddeutsche Zeitung, em entrevista publicada no dia seguinte ao ataque.

Se a origem do ataque ainda não foi determinada oficialmente, fontes da segurança atribuem ao software Mirai, desenvolvido pelo grupo de hackers russos Sofacy, de acordo com o jornal Tagesspiegel de Berlim.

Mirai, que infecta inicialmente uma rede de utensílios domésticos conectados, de babás eletrônicas a câmeras de vigilância, antes de lançar ataques em uma escala maior, tinha sido usado para hackear em 2015 o Bundestag, a câmara baixa do Parlamento alemão.

Esta ofensiva havia sido atribuída à Rússia pelos serviços de inteligência.

"O 'malware' (software malicioso) foi mal programado e não fez aquilo para o qual foi projetado, caso contrário, as consequências poderiam ter sido muito piores", indicou nesta terça-feira o porta-voz da Deutsche Telekom, Georg von Wagner.

O G20, as eleições

De acordo com especialistas citados pelo Tagesspiegel, o ataque contra Deutsche Telekom tinha, sem dúvida, "dois objetivos", o de mostrar a fragilidade de uma grande empresa e preparar uma ofensiva em "escala maior" durante, por exemplo, a cúpula do G20 a ser realizada em junho em Hamburgo (norte).

Há também "indícios de que os ataques cibernéticos se produzem com o único propósito de criar incerteza política", considerou Bruno Kahl, perguntado sobre os ataques na Alemanha e nos Estados Unidos durante a campanha eleitoral.

O chefe do serviço secreto externo falou de "elementos" que apontam para a Rússia. "É por definição difícil atribuir esses fatos a um ator estatal, mas vários elementos indicam que eles são, ao menos, tolerados ou desejados por um Estado", ressaltou.

A chanceler Angela Merkel foi ainda mais direta no início do mês, alertando para tentativas de desinformação e ataques hackers provenientes da Rússia em vista das eleições legislativas, durante as quais brigará por um quarto mandato.

"Nós observamos, em nosso mundo conectado, um número crescente de ataques contra infraestruturas sensíveis, bem como casos de espionagem cibernética", enfatizou nesya segunda-feira, advertindo contra uma "ameaça potencial considerável."

'Guerra híbrida'

Vários partidos políticos alemães, incluindo a formação conservadora de Merkel, foram alvos de ciberataques atribuídos a hackers pró-Kremlin, via e-mail que parecia provir "da sede da Otan" e infectados com spyware.

Em maio, o serviço de inteligên cia alemão já havia acusado o governo russo de liderar campanhas internacionais de ataques cibernéticos para fins de espionagem e sabotagem, citando uma "guerra híbrida" orquestrada por Moscou há "sete ou onze anos".

O ministério da Defesa também anunciou no início de outubro a criação de um departamento de cibernética para organizar uma resposta, incluindo 130 funcionários divididos entre Bonn e Berlim.

Enquanto isso, na frente da desinformação, Berlim acusou no início deste ano a Rússia "de instrumentalizar politicamente" o suposto estupro de uma adolescente russo-alemã por migrantes, um caso que se revelou inteiramente inventado.

A imprensa alemã acusa Moscou de procurar influenciar a vida política alemã através dos 3,2 milhões de cidadãos de ex-repúblicas soviéticas que chegaram à Alemanha após o desmantelamento do bloco do Leste.

O chefe dos serviços secretos da Alemanha alertou nesta terça-feira para uma multiplicação de atos de ciberpirataria procedentes principalmente da Rússia, que teriam como objetivo os políticos, a menos de um ano das eleições legislativas no país.

"A Europa está no centro dessas tentativas de desestabilização e a Alemanha em particular", declarou Bruno Kahl, diretor do Serviço de Inteligência (BND) falando ao jornal Süddeutsche Zeitung.

A entrevista foi publicada no dia seguinte que os "routers" da operadora Deutsche Telekom foram alvo de hackers que perturbaram as conexões de quase um milhão de pessoas.

O presidente do Comitê Olímpico Russo (ROC), Alexandr Jukov, voltou a criticar a exclusão de parte dos atletas do seu país dos Jogos do Rio, que chamou de "discriminação". "Em alguns casos, atletas russos limpos são suspensos sem justificativa nem prova, só porque foram mencionados no relatório McLaren", reclamou o dirigente durante a sessão do Comitê Olímpico Internacional (COI), do qual é membro.

O relatório em questão, divulgado no dia 18 de julho por uma comissão independente da Agência Mundial Antidoping (Wada), evidenciou práticas de doping sistemático na Rússia, com supervisão do governo e participação dos serviços secretos. A Wada chegou a recomendar a exclusão total da Rússia dos Jogos, mas o COI preferiu deixar a responsabilidade a cargo das federações internacionais de cada esporte, com base em critérios rígidos, excluindo, por exemplo, os atletas já punidos por doping ou mencionados no relatório McLaren. "Nesse caso, quem protege os direitos dos atletas limpos? Alguns atletas são mais limpos que outros? Não seria discriminação?", indagou Jukov.

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De fato, atletas não russos que já foram punidos por doping vão poder competir no Rio, como o velocista americano Justin Gatlin, principal rival do jamaicano Usain Bolt. "Agora, se atletas russos que já estão no Rio são obrigados a sair, vai ser uma verdadeira tragédia", insistiu.

Um painel do COI deve validar até sexta-feira as listas de atletas autorizados a competir pelas federações internacionais, com a possibilidade de novas exclusões. Segundo a última contagem da AFP, 117 atletas russos já estão oficialmente excluídos dos Jogos do Rio, quase um terço da delegação prevista, sendo que 30 apresentaram recursos diante do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), a título individual ou coletivo.

"Que aqueles que pediram a exclusão coletiva da Rússia saibam que, se levarmos em conta as vidas despedaçadas de atletas inocentes, estou totalmente de acordo com o presidente (do COI) Thomas Bach: cada indivíduo precisa ter ao menos a oportunidade de provar sua inocência", completou Jukov.

Os nadadores russos Vladimir Morozov e Nikita Lobintsev foram autorizados a participar dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, afirmaram nesta terça-feira representantes dos dois atletas, uma informação ainda não confirmada pelas entidades oficiais.

Ambos os atletas foram excluídos dos Jogos Olímpicos pela Federação Internacional de Natação (Fina) devido ao escândalo de doping que assola a Rússia e apresentaram um recurso no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), cuja decisão é esperada a qualquer momento. Contactados pela AFP, TAS e Fina não confirmaram as informações dos representantes dos atletas.

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"Posso confirmar que Lobintsev e Morozov foram autorizados a participar dos Jogos", declarou Andrei Mitkov, representante de Nikita Lobintsev, à agência russa Interfax.

"Nos reuniremos com representantes do COI para falar da situação", continuou.

Artiom Patsev, advogado dos dois nadadores, declarou à agência russa Tass ter recebido sinal verde da Fina para que os atletas disputem os Jogos do Rio, mas não citou o TAS.

Morozov, especialista dos 100 e 50 metros livres e costas, tricampeão do mundo em piscina curta, foi medalhista de bronze no revezamento 4x100 m em Londres.

Entre todos os atletas russos excluídos dos Jogos do Rio, Morozov e Lobintsev foram os primeiros a recorrer ao TAS. Outros 30 atletas optaram em seguida por seguir o mesmo caminho jurídico.

A três dias da cerimônia de abertura dos Jogos, o número exato de atletas russos que poderão participar do evento é uma incógnita.

A decisão final é responsabilidade de três membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), que analisam o caso dos atletas autorizados a competir pelas federações internacionais de cada esporte.

O bilionário russo Oleg Tinkov, dono da equipe de ciclismo Tinkoff, classificou de "vingança política contra a Rússia" a exclusão dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 de ciclistas dopados de seu país, criticando os "burocratas idiotas" da federação internacional de ciclismo (UCI).

Famoso pelas boca sem filtro, Tinkov, que já anunciou que deixaria o ciclismo ao fim do ano, não mediu palavras nas redes sociais.

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"Zakarin (ciclista da equipe Katusha e vencedor de uma etapa no último Tour de France) não pode ir ao Rio mas (o espanhol) Alejandro Valverde e outros, que já foram pegos no doping, podem? Se isso não é uma vingança política contra a Rússia, então o que é? Isso mostra mais uma vez a que ponto essa merda de UCI é estúpida e impotente. É apenas um bando de burocratas idiotas", escreveu no Twitter e Instagram.

Como outros dois ciclistas russos, Olga Zabelinskaya e Sergey Shilov, Zakarin foi vetado pelo Comitê Olímpico Russo (ROC) da disputa dos Jogos do Rio-2016 por já ter sido suspenso por doping no passado, um dos critérios definidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

Três outros ciclistas, que não tiveram as identidades publicadas pela UCI, foram excluídos por terem sido citados no relatório McLaren de 18 julho, que desvendou o sistema de doping de Estado na Rússia.

Em 24 de julho, o COI transferiu a responsabilidade da exclusão de atletas russos nos Jogos do Rio (5-21 de agosto) às federações internacionais de cada esporte olímpico, seguindo alguns critérios ligados ao doping previamente definidos.

No sábado, o COI voltou a mudar as regras, dando a palavra final a três membros da entidade. Os russos já afastados, porém, não poderão ser reintegrados.

As federações internacionais e as autoridades esportivas russas começaram a anunciar os nomes de atletas que não poderão participar dos Jogos Olímpicos do Rio por já terem sido punidos por doping, de acordo com os critérios estabelecidos no domingo pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Além dos 67 membros da equipe de atletismo, que já foram banidos com a suspensão da IAAF, confirmada na quinta-feira (21) pelo TAS, 21 atletas de outras modalidades já foram excluídos oficialmente, e a lista ainda deve crescer.

NATAÇÃO (7)

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- Yulia Efimova, 24 anos, tetracampeã mundial e medalhista de bronze dos 200 m peito nos Jogos de Londres-2012

- Vladimir Morozov, 24 anos, tricampeão mundial em piscina curta e medalhista de bronze no revezamento 4x100 m dos Jogos de Londres-2012 e prata no 4x200 m de Pequim-2008.

- Nikita Lobintsev, 27 anos, medalhista de bronze no revezamento 4x100 m dos Jogos de Londres-2012

- Daria Ustinova, 17 anos, campeã mundial dos 4x100 m medley em 2013

- Mikhail Dovgalyuk, 21 anos, atleta dos 4x200 m nado livre

- Natalia Lovtsova, 27 anos, atleta dos 50 m nado livre

- Anastasia Krapivina, 21 anos, atleta da maratona aquática

REMO (3)

- Ivan Balandin, 27 anos, oito masculino

- Anastasia Karabelshchikova, 31 anos, oito feminino

- Ivan Podshivalov, 34 anos, quatro sem timoneiro masculino

LEVANTAMENTO DE PESO (2)

- Tatiana Kashirina, 25 anos, tetracampeã mundial e medalhista de prata da categoria acima de 75 kg nos Jogos de Londres-2012

- Tatiana Romanova, 24 anos

LUTA LIVRE (1)

- Viktor Lebedev, 28 anos, bicampeão mundial da categoria até 55 kg

CANOAGEM (5)

- Alexander Dyachenko, 26 anos, campeão olímpico em Londres-2012 no K2 200 m

- Alexey Korovashkov, 24 anos, quintuple champion du monde et médaillé de bronze en C2 1000 m aux Jeux de Londres

- Andrey Kraitor, 23 anos, double champion du monde C4 200 m

- Natalia Podolskaia, 22 anos (K1 200 m)

- Yelena Aniushina, 21 anos (K2 500 m)

PENTATLO (2)

- Maxim Kustov, 24 anos

- Ilia Frolov, 32 anos, tricampeã do mundo

VÔLEI (1)

- Alexander Markine, 25 anos

Três dos onze integrantes da equipe russa de remos inscrita para os Jogos Olímpicos do Rio foram excluídos pela Federação Internacional da modalidade (Fisa) neste segunda-feira (25), com base nos critérios estabelecidos no domingo pelo COI.

O primeiro deles é Ivan Balandin, membro do time de oito, declarado não elegível por ter seu nove citado no relatório McLaren, que denunciou o essquema de doping de Estado em vigor na Rússia.

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Os dois outros, Anastasia Karabelshchikova, membro do oito feminino, e Ivan Podshivalov, do quatro sem timoneiros masculino, foram retirados da lista inicial de 387 atletas inscritos pelo Comitê Olímpico Russo (ROC) por já ter sido punidos por doping, em 2007 e 2008, respectivamente.

Por conta dessas exclusões, a Rússia corre risco de não poder competir em três das cinco provas em que está classificada. O número ainda pode aumentar, já que a Fisa ainda está analisando todos os exames antidoping aos quais os remadores russos inscritos para os Jogos foram submetidos de 2011 a 2016.

Isso pode resultar em outra declarações de inelegibilidade", avisou a federação, que anunciará na terça-feira se fará outros cortes. 

A Fisa também anunciou que vai lançar depois das Olimpíadas "uma investigação oficial para confirmar se a Federação russa de remo pode ter sido envolvida ou informada dos atos do laboratório antidoping de Moscou".

Mais cedo nesta segunda-feira, a Federação Internacional de Natação (Fina) já excluiu sete atletas russos que já foram punidos por doping no passado.

Dois cosmonautas e o veterano americano Jeff Williams, que deseja bater o recorde de seu país do astronauta que passou mais tempo no espaço, chegaram à Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês).

O foguete russo Soyuz, transportando Williams, 58, e os russos Alexey Ovchinin e Oleg Skripochka, acoplou com a ISS às 03H09 GMT deste sábado, segundo a Nasa. Ele havia decolado da plataforma localizada em Baikonur, Cazaquistão, às 21H26 GMT de sexta-feira (18).

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O Soyuz viajou decorado com um retrato do primeiro homem que chegou ao espaço, o astronauta soviético Yuri Gagarin, para comemorar os 55 anos da façanha, ocorrida em 12 de abril de 1961.

"Vamos festejar o 12 de abril. No dia em que Yuri Gagarin partiu para conquistar o espaço, vamos nos reunir para uma refeição festiva", disse Skripochka, 46, pouco antes da decolagem. Williams assinalou que, apesar do trabalho que os aguarda, esse dia será de festa.

Após a estadia prevista de seis meses na ISS, Williams se tornará o americano que terá passado mais tempo, no total, no espaço, ou 534 dias. Será sua terceira visita à estação orbital.

Ele irá superar os 520 dias de Scott Kelly, que retornou, em 1º de março, de uma missão de 340 dias a bordo da ISS. Aos 52 anos, Kelly já fez quatro viagens à estação. Ele quebrou o recorde americano, mas o recorde mundial de dias em órbita acumulados foi conquistado pelo russo Gennady Padalka, com 879 dias.

- Muito entusiasmo -

Ovchinin, 44, faz seu primeiro voo espacial, enquanto Skripochka cumpre a segunda missão na ISS.

Os astronautas vão se unir à equipe de três tripulantes da estação, onde continuarão realizando centenas de experiências envolvendo microgravidade, biologia, biotecnologia, física e geofísica.

"Estou pronto de verdade para retornar à ISS. É um grande privilégio", disse Williams, que nasceu em Wisconsin, à TV da Nasa.

Este ex-piloto, que integra a equipe de paraquedismo da escola militar de West Point (nordeste dos Estados Unidos), esteve na ISS em 2006, quando a estação era formada por apenas dois módulos.

"Fiz o cálculo há pouco e acredito que já estive em órbita na ISS com 45 pessoas diferentes, no total", contou Williams, que, antes da viagem, prometeu compartilhar a experiência nas redes sociais.

Alexei Ovchinin disse á agência de notícias oficial Tass que levou para o espaço um bicho de pelúcia de sua filha. "Este brinquedo me fará lembrar da família durante todo o voo."

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