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Um motorista de caminhão, de 26 anos, foi flagrado com quatro comprimidos de "rebite", na manhã desta quinta-feira (2), na BR-116, em Salgueiro, Sertão de Pernambuco. Os rebites são utilizados para inibir o sono, porém são proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O veículo transportava verduras e havia saído de Minas Gerais em direção a Fortaleza-CE. O flagrante aconteceu no quilômetro 39 da rodovia após o condutor realizar uma ultrapassagem em local proibido.

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Durante a abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foi constatado que o cronotacógrafo do caminhão não funcionava. O equipamento registra a distância percorrida, o tempo de direção e a velocidade do veículo.

Segundo a PRF, o motorista estava nervoso e tremendo. A equipe questionou se ele estava com algum rebite na cabine, o que foi negado. Durante verificação no veículo, entretanto, foi encontrada uma cartela com quatro comprimidos.

O motorista, em seguida, admitiu que havia consumido seis comprimidos da substância e dirigia desde a noite anterior. A equipe lavrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) para o condutor, que deverá responder por porte de droga para consumo.

Entre eventos noturnos e tuítes matinais, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é conhecido por só precisar de quatro horas de sono, mas seu jovem convidado ao discurso sobre o Estado da União, Joshua Trump, demonstrou não ter a mesma disposição.

O menino de 11 anos, que não tem parentesco com o presidente, mas tem sofrido bullying na escola devido ao seu sobrenome, foi ao Congresso para o tradicional discurso anual do presidente como convidado especial da Casa Branca.

Usando uma camisa branca e uma gravata escura, o garoto parecia muito 'presidencial' quando teve início o solene ato político transmitido em horário nobre para uma audiência maciça. Mas não demorou a sucumbir à cadência aparentemente monótona das palavras de Trump.

Sentando muito perto da primeira-dama, Melania Trump, o pequeno Joshua, estudante de uma escola de Delaware, pareceu ter achado seus 15 minutos de fama muito cansativos.

As imagens de seu cochilo rapidamente viralizaram no Twitter, onde muitos o chamaram de talismã pouco provável da "resistência" anti-Trump. "Joshua Trump falou por todos os americanos", comentou um internauta.

"Joshua Trump é um Trump que posso apoiar", brincou outro, enquanto um terceiro se mostrou entusiasmado: "Nem todos os heróis usam capas".

Também houve comentários de que o simples fato de estar lá, sob os holofotes, era um ato de intimidação.

Obrigado a suportar meses de bullying por ter o mesmo sobrenome que o presidente, Joshua saiu da escola e disse a sua mãe que havia perdido a vontade de viver.

Segundo contou em uma entrevista, ficar famoso nunca foi o seu objetivo.

"Me dizem que sou parente de Donald Trump e eu respondo: 'Eu estaria aqui se fosse parente dele?'", declarou o jovem Joshua ao site de notícias Inside Edition em dezembro.

O bullying constante foi tanto que seu pais finalmente o tiraram da escola em 2017 e o ensinaram em casa durante um ano, antes de rematriculá-lo quando deveria começar o Ensino Fundamental II.

A direção do instituto instruiu seus professores para que não usassem mais o sobrenome do rapaz e obrigou cinco estudantes a se desculparem com ele.

Melania Trump fez de sua campanha contra o bullying e a intimidação seu principal legado como primeira-dama, embora tenha havido poucos passos concretos além de aparições públicas e mesas-redondas.

Sua campanha foi ofuscada, no entanto, pelas frequentes críticas que seu marido recebe por difamar publicamente seus inimigos políticos, seus opositores e os meios de comunicação, bem como por colocar apelidos agressivos em muitos deles.

"A primeira-dama está em uma posição muito difícil", disse à AFP Claudio Cerullo, fundador do site TeachAntiBullying.org.

"Tomara que tenha algum impacto com seu marido".

Um motorista de caminhão foi flagrado cochilando na direção do veículo pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na noite da quinta-feira (20), na BR-232, em Gravatá, Agreste de Pernambuco. O veículo foi recolhido porque apresentava várias irregularidades.

A abordagem ocorreu no quilômetro 73 da rodovia, quando o motorista estava prestes a descer a Serra das Russas. A PRF verificou o tacógrafo, equipamento que registra o tempo de direção e constatou o desrespeito à Lei do Descanso do Motorista.

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Pela análise do tacógrafo, foi verificado que na terça-feira (18) o motorista só havia descansado 5h40. Na quarta-feira (19), a pausa foi de 4h10 e na quinta-feira (20), de apenas 1h45.

A Lei do Descanso prevê que a cada 24 horas de trabalho o motorista deva descansar 11 horas, sendo oito ininterruptas e três fracionadas. A cada cinco horas e 30 minutos de direção, ele deve descansar meia hora.

O homem foi autuado pela infração. A PRF removeu o veículo para o pátio devido ao mau estado de conservação e diversas irregularidades.

Doença neurodegenerativa e incurável, o Alzheimer provoca destruição progressiva e irreversível dos neurônios. A doença atinge, geralmente, pessoas com mais de 65 anos, sendo uma das principais causas de demência nos idosos. Por isso, muitos pacientes demoram muitas vezes até anos para receber o diagnóstico da patologia. Muitos chegam a confundir os sintomas com o processo natural de envelhecimento.

De fato, apontam os especialistas, a perda de memória faz parte do envelhecimento e nem todo problema relacionado à memória precisa, necessariamente, estar ligado ao Alzheimer. Mas é preciso estar atento a outros sintomas que podem ser grandes indicadores da doença. Em um último estudo realizado por pesquisadores da revista JAMA Neuroly, os cientistas apontaram que o sono excessivo, especialmente a sonolência diurna, pode ser um grande indicador da doença. 

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A pesquisa foi feita pela professora Prashanthi Vemuri com quase 3000 idosos no Mayo Clinic Study of Aging e divulgada nesta segunda-feira (12) pelo portal americano Time. 283 pessoas sem demência e com mais de 70 anos foram selecionadas para responder perguntas sobre seus hábitos de sono e participaram de exames cerebrais de amilóide durante sete anos - período do estudo. Entre as pessoas que participaram da pesquisa, 22% relataram problemas com a sonolência diurna, um sinal de sono desordenado. 

Após comparar os voluntários desde o início do estudo até o fim, Vemuri descobriu que as pessoas que relataram sonolência diurna excessiva no início do estudo eram mais propensas a a ter aumentos de amilóide em seus cérebros. Essas pessoas também mostraram deposição mais rápida da proteína do que aqueles que não relataram sonolência diurna. 

Além disso, o amilóide foi mais pesado em duas regiões do cérebro: o cíngulo anterior e o precúrio cingulado, que geralmente apresentam altos níveis de amilóide em pessoas com Alzheimer.  Os pesquisadores já estão estudando se melhorar os hábitos de sono das pessoas pode ter um impacto no acúmulo de amilóides. Isso significa que, se o sono for uma maneira de atrasar ou até mesmo prevenir a doença de Alzheimer, as pessoas precisarão ter o hábito de dormir uma boa noite de sono cada vez mais cedo e sempre que possível.

Um robô com aparência de travesseiro promete ajudar qualquer pessoa a adormecer sem esforço, acabando com as noites em claro. Chamado Somnox, ele infla e desinfla imitando os movimentos da respiração, fazendo o usuário entrar em um estado de relaxamento induzido sem precisar ingerir nenhum tipo de substância química.

Por meio de um aplicativo, é possível definir por quanto tempo o robô vai realizar os movimentos e com que frequência. De acordo com seus criadores, as pessoas que mantêm o Somnox por perto conseguem ajustar o ritmo de sua respiração, o que comprovadamente favorece uma boa noite de sono. Além disso, a invenção também emite sons para ajudar os usuários a relaxarem.

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Depois de desenvolver o robô por alguns anos, a equipe agora está confiante o suficiente em iniciar uma campanha de crowdfunding na tentativa de financiar os custos de produção. A iniciativa fez sucesso, e os criadores do Somnox já conseguiram US$ 138.947 mil, valor acima da meta inicial estipulada.

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Cientistas fascinados com a ideia de que os humanos podem aprender enquanto dormem - uma nova lingua, por exemplo - há muito vêm encontrando resultados experimentais incompatíveis.

Nesta terça-feira (8), uma equipe de pesquisadores disse que finalmente desvendou o porquê: o cérebro humano pode aprender apenas em certas fases do sono.

Os participantes de um estudo foram capazes de memorizar padrões sonoros tocados para eles durante duas fases do sono chamadas Rapid Eye Movement (REM) e N2, revelam os pesquisadores na revista Nature Communications.

REM é a fase de inconsciência durante a qual temos sonhos vívidos e, como o nome diz, os olhos se movem rapidamente. A N2 é uma fase de sono mais leve, não REM.

Uma terceira fase do sono profundo, chamada N3, porém, é ruim para a formação da memória, disseram os pesquisadores.

Nesta fase, "os sons aprendidos anteriormente durante o sono N2 são esquecidos ou não aprendidos, como se fossem apagados da memória", afirmou a equipe de pesquisadores franceses em um comunicado.

Os cientistas observaram 23 voluntários através de eletroencefalografia e tocaram para eles padrões sonoros enquanto dormiam.

Quando acordaram, os participantes do ensaio foram testados sobre o quão bem eles se lembravam das composições.

A equipe "observou uma distinção nítida entre o sono leve não REM, durante o qual o aprendizado foi possível, e o sono profundo não REM, durante o qual a aprendizagem foi suprimida", segundo o estudo.

Ao acordar, os participantes que se esqueceram dos sons durante o sono N3 tiveram mais dificuldade para reaprender esses mesmos padrões do que para memorizar padrões completamente novos.

Isto apoiou as teorias de que o N3 serve para limpar a memória, disseram os pesquisadores.

Pesquisas adicionais devem ser feitas para determinar como as descobertas podem ter uma aplicação prática como auxílio de aprendizagem.

Dormir mais horas do que o necessário traz mais riscos de problemas cardiovasculares do que dormir pouco. O alerta foi feito por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Instituto do Sono na última edição do World Congress on Brain, Behavior and Emotions, congresso sobre o cérebro realizado em Porto Alegre entre os dias 14 e 17 deste mês.

Em um dos painéis do evento, acompanhado pela reportagem, os cientistas apresentaram evidências de uma série de estudos nacionais e internacionais que identificaram os riscos à saúde associados à prática de dormir muito ou pouco.

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Em pesquisa da Universidade de Nevada (EUA) e publicada no periódico Sleep Medicine neste ano, os autores concluíram que dormir de duas a quatro horas por noite aumenta em duas vezes o risco de sofrer enfarte ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). Já entre os que dormem mais de dez horas, esse risco é sete vezes maior.

Pesquisadora da Unifesp e palestrante do congresso, Lenise Jihe Kim explica que o fenômeno pode estar associado às características do sono de quem dorme demais. "Basicamente, os grandes dormidores teriam maiores despertares durante a noite, ou seja, um sono mais fragmentado. E a cada despertar a gente eleva a pressão arterial e a frequência cardíaca. Isso, cronicamente, leva à hipertensão e à inflamação, alterações cardiometabólicas que favorecem um AVC ou um enfarte", diz ela.

A especialista explica que, até poucos anos, os estudos dessa temática ficavam mais restritos aos riscos da privação do sono e não do excesso dele. "O assunto dos grandes dormidores é muito recente. Temos registros de alguns estudos um pouco mais antigos, mas pesquisas epidemiológicas com evidências populacionais são de 2016 para 2017", diz.

Um dos primeiros estudos que já apontavam os riscos de passar muitas horas na cama - conduzido por pesquisadores de Baltimore, nos Estados Unidos, e publicado em 2009 no periódico Journal of Sleep Research - mostrou que o risco de morrer por uma doença cardiovascular era 38% maior entre os que dormem muito em comparação com quem dorme oito horas por noite. O índice é bem maior do que o encontrado entre os que dormem pouco. Nesse grupo, o risco de mortalidade era 6% maior.

Lenise explica que uma das hipóteses para o dado é que a pessoa que dorme demais, ao contrário daquele que sofre com insônia, não enxerga em si um problema de saúde. "Ela não reconhece bem os sintomas, acha que, por ter a oportunidade de dormir mais, não tem problemas e não procura serviços médicos. Mas a verdade é que os que dormem mais horas costumam sofrer mais com problemas como ronco e apneia do sono", relata.

A especialista ressalta que não é só o número de horas que define um "grande dormidor". "São aquelas pessoas que dormem mais do que a média da população, que é de sete a oito horas por noite, mas que fazem isso porque precisam dessa quantidade de horas. Não é simplesmente porque têm uma oportunidade de dormir mais em um fim de semana, por exemplo, é porque tem a necessidade de dormir muito para se sentirem bem no dia seguinte", afirma.

Outros riscos

No outro extremo, o dos que passam poucas horas na cama, os pesquisadores apontaram como riscos problemas cardiovasculares, obesidade e outras doenças associadas ao excesso de peso. "Dormir de duas a quatro horas por noite eleva o risco de ganhar peso em 200%. O motivo é que a restrição de sono provoca alterações metabólicas que alteram hormônios. Isso aumenta a nossa fome e diminui a sensação de saciedade. Ou seja, sem dormir direito, você vai comer mais do que comeria em um dia normal e vai preferir comidas calóricas, ricas em gordura e açúcares", explica Monica L. Andersen, diretora do Instituto do Sono, professora da Unifesp e também palestrante do congresso.

Tumor

O sistema de defesa do organismo também fica mais frágil com a privação de sono, segundo Sergio Tufik, presidente do instituto e também professor da Unifesp. "Dormir pouco prejudica o sistema imunológico e deixa nosso corpo mais suscetível até mesmo ao crescimento de células tumorais. Essas células estão presentes em todas as pessoas, mas, com o sistema de defesa funcionando bem, a chance de as combatermos é maior", explica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Não é difícil observar que as pessoas, à medida que se tornam mais velhas, dormem menos e acordam cada vez mais durante a noite. Para entender as causas desse fenômeno, um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos analisou uma série de estudos científicos e concluiu que, ao envelhecer, se perde gradualmente a capacidade de ter um sono profundo e restaurador - o que provoca consequências físicas e mentais negativas, acelerando o próprio envelhecimento.

Ter dificuldade para pegar no sono e acordar diversas vezes à noite fazem parte da rotina da aposentada Edith Avellar, de 82 anos. "Já vou dormir tarde, mas, mesmo assim, fico virando na cama e demoro para dormir. Quando durmo, o sono acaba ficando picado. Qualquer barulho já me acorda. Quando era mais jovem, parece que era mais fácil ter um sono mais profundo", comenta ela.

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A idosa diz que, com a má qualidade do sono, acaba ficando indisposta no dia seguinte. "Não consigo fazer o serviço de casa, fico sonolenta, cansada, às vezes durmo no sofá à tarde. E isso acaba desregulando ainda mais os horários porque, se eu durmo à tarde, aí é que não tenho mesmo sono à noite", diz.

O sono muda com o envelhecimento, mas o que os cientistas descobriram é que essas mudanças podem também ser ponto de partida para explicar o próprio envelhecimento, segundo Matthew Walker, um dos autores do estudo, publicado ontem na revista científica Neuron.

Diretor do Laboratório de Sono e Neuroimagem da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, Walker afirma que um dos principais problemas ligados ao envelhecimento e agravados pela perda do sono é a demência. "Cada uma das principais doenças que estão nos matando nos países desenvolvidos - como diabete, obesidade, Alzheimer e câncer -, tem uma forte relação causal com a falta de sono. À medida que ficamos mais velhos, a probabilidade de todas essas doenças aumentam consideravelmente, especialmente a demência", afirma.

Segundo Walker, a perda do sono entre as pessoas mais velhas não é causada por uma agenda cheia nem por necessidade menor de sono. O que ocorre é que, conforme o cérebro envelhece, os neurônios e os circuitos nas áreas que regulam o sono se degradam lentamente, resultando em um tempo cada vez menor nos estágios do chamado sono não-REM.

Segundo os cientistas, o sono REM (movimento ocular rápido, na sigla em inglês), que ocorre com mais frequência na segunda metade da noite de sono, é caracterizado por uma atividade cerebral rápida - quando ocorrem os sonhos - e um relaxamento total do corpo. Enquanto isso, os estágios de sono não-REM são caracterizados por uma atividade cerebral lenta, que garantem um sono restaurador. Com menos horas nesses estágios de sono profundo, os idosos sofrem sequelas.

Segundo outro dos autores, Bryce Mander, também da Universidade da Califórnia em Berkeley, o envelhecimento leva a um declínio de quase todas as medidas usadas para avaliar o sono. "Quanto mais se envelhece, a duração do seu sono é reduzida, fica mais fragmentado e o tempo gasto em cada um dos estágios é reduzido. O principal é que o tempo gasto nos estágios mais profundos - em especial no sono profundo não-REM - é reduzido dramaticamente. Mesmo a passagem de um estágio a outro se torna menos previsível e mais desorganizada", explica.

Estudos no Brasil

Estudo de cientistas do Instituto do Sono, ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), publicado em 2014 na revista Sleep Medicine, chegou a conclusões semelhantes. Um dos autores, o geriatra Ronaldo Piovezan, professor de Biologia e Medicina do Sono na Unifesp, a pesquisa foi feita com mais de mil pessoas na cidade de São Paulo.

De acordo com Piovezan, o estágio mais profundo do sono não-REM é fundamental para a recuperação corporal. "Nessa fase do sono há liberação de alguns hormônios, como o do crescimento - que acreditamos ser muito importante para a regulação do funcionamento muscular. A perda do sono pode então estar ligada à perda de massa muscular na velhice, o que pode levar à dificuldade de locomoção e aumentar o risco de quedas", afirma.

A fragmentação, com o idoso acordando muito mais durante a noite, reduz a qualidade do sono. "Isso diminui a concentração e a atenção, prejudica a memória e aumenta o risco de demência", afirma o pesquisador da Unifesp. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma hora de soneca depois do almoço pode ser um verdadeiro remédio para o cérebro, principalmente para os idosos, revelou um estudo realizado pela Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, nos EUA.

A famosa "sesta", o breve descanso da tarde de origem espanhola, traz vários benefícios à saúde, incluindo mais clareza nos pensamentos, melhor desenvolvimento nas funções cognitivas do cérebro e aumento da capacidade da memória.

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A pesquisa, publicada na revista "Journal of the American Geriatrics Society", avaliou 2974 chineses com mais de 65 anos.

Cerca de 60% deles tiravam um cochilo médio de 60 minutos. Para o estudo, os participantes respondiam a perguntas como: "que dia é hoje?" e "em qual estação do ano estamos?". Além disso, tiveram de resolver equações simples de matemática, memorizar palavras e copiar desenhos geométricos.

Aqueles que cochilavam depois do almoço apresentaram resultados melhores em relação aos que não dormiam nada. No entanto, o melhor desempenho foi registrado entre os participantes que cochilavam 60 minutos, o que indica que uma hora de sono à tarde é o ideal para a saúde, nem mais nem menos.

Os testes também revelaram que os idosos que não têm o hábito de cochilar mostraram uma capacidade mental seis vezes menor, o que equivale a um declínio de quase cinco anos de envelhecimento.

Dormir pouco pode ser perigoso para o coração, de acordo com um novo estudo realizado por cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Bonn (Alemanha). Os pesquisadores avaliaram as condições cardíacas de médicos da própria equipe, que trabalham em turnos de 24 horas, e descobriram que a falta de sono aumenta a pressão sanguínea e sobrecarrega o coração, aumentando a força dos batimentos (contratilidade) e sua frequência.

"Pela primeira vez, mostramos que uma privação de sono de curto prazo, no contexto dos turnos de 24 horas, pode levar a considerável aumento da pressão sanguínea, da contratilidade e da frequência cardíaca", disse o autor principal do estudo, Daniel Kuetting, do Departamento de Radiologia Diagnóstica da Universidade de Bonn.

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Pessoas que trabalham em serviços de emergência, como médicos, policiais, bombeiros e outros, são convocados com frequência para atuar em turnos de 24 horas. Já se sabia que esse tipo de jornada estressante pode afetar diversos processos físicos, cognitivos e emocionais.

Mas, segundo Kuetting, o novo estudo é o primeiro a focar no impacto específico do turno de 24 horas sobre as funções cardíacas. Os resultados da pesquisa foram apresentados na manhã desta sexta-feira, 2, na reunião anual da Sociedade Radiológica da América do Norte (RSNA).

Os estudos foram feitos com os próprios médicos da universidade. Foram selecionados 20 radiologistas saudáveis com idade média de 31,6 anos. Cada um dos participantes foi avaliado com exames de ressonância magnética cardiovascular (RMC), com análise de deformação.

Os participantes foram submetidos aos exames antes e depois de seus turnos de 24 horas, nos quais tiveram em média três horas de sono. Os cientistas também coletaram amostras de sangue e de urina de todos eles e mediram a pressão sanguínea e a frequência cardíaca.

"A função cardíaca no contexto da privação de sono não havia ainda sido investigada com análise de deformação em exames de RMC, que é o parâmetro mais minucioso de contratilidade cardíaca", explicou Kuetting.

Após a privação de sono de curto prazo, além de apresentarem elevação considerável da pressão sanguínea e da frequência e contratilidade cardíaca, os participantes também tiveram um aumento importante dos níveis de hormônios da tireoide e do cortisol - um hormônio liberado pelo organismo em resposta ao estresse.

Kuetting afirma que aumento da pressão sanguínea após a privação de sono não chegou a valores que caracterizam pressão alta, mas ainda assim revelam uma conexão inequívoca entre a privação de sono e o aumento da pressão. Ele afirma que será preciso realizar estudos com grupos maiores para determinar possíveis efeitos de longo prazo da falta de sono.

"O estudo foi desenhado para investigar um caso real de privação de sono relacionada ao trabalho. Não foi permitido que os participantes consumissem, durante o estudo, cafeína ou alimentos e bebidas que contivessem teobromina, como chocolate, castanhas ou chá. Porém, nós não levamos em conta fatores como estresse individual e estímulos ambientais", explicou Kuetting.

Uma boa noite de sono pode reforçar lembranças negativas no cérebro, disseram pesquisadores na terça-feira, dando credibilidade científica ao velho conselho de evitar ir para a cama com raiva.

Cair no sono enquanto a mente está concentrada em uma memória ruim recém-formada ajuda a gravá-la no cérebro, tornando mais difícil se livrar dela mais tarde, relatou uma equipe de pesquisadores da China e dos Estados Unidos em um artigo publicado na revista científica Nature Communications.

"Este estudo sugere que há certo mérito neste antigo conselho: 'Não vá para a cama com raiva'", disse à AFP Yunzhe Liu, coautor do estudo, que conduziu a pesquisa na Universidade Normal de Pequim. "Nós sugerimos que primeiro se resolva a briga, antes de ir dormir", acrescentou.

Liu e colegas testaram o impacto do sono na memória de 73 estudantes universitários. Os participantes, todos homens, foram treinados durante dois dias para associar imagens específicas com memórias negativas. Mais tarde, eles olhavam para as fotos novamente e eram instruídos a recordar as associações negativas, ou a lutar contra elas e não deixar a memória ficar na sua mente.

O teste foi feito duas vezes - uma vez depois de que os participantes tiveram uma noite de sono, e uma vez apenas meia hora depois de uma sessão de treinamento. Durante todo esse tempo, os cientistas examinaram a atividade cerebral dos participantes. Os participantes acharam muito mais difícil suprimir as memórias negativas depois de dormir, segundo a equipe.

E os exames revelaram que as lembranças provavelmente estavam sendo armazenadas em uma parte do cérebro com conexões de memória de longo prazo. Sabe-se que o sono afeta a forma como a informação recém-adquirida é armazenada e processada no cérebro, passando de redes de curto prazo para redes de longo prazo.

Memórias de eventos negativos ou traumáticos muitas vezes duram mais do que as lembranças positivas ou neutras, disseram os pesquisadores. Mas elas podem, até certo ponto, ser conscientemente controladas. A incapacidade de suprimir memórias ruins já foi associada a uma série de problemas psiquiátricos, incluindo depressão e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

Antes deste estudo, "não sabíamos se era melhor ou pior suprimir memórias (negativas) antes ou depois do sono", disse Liu. Uma melhor compreensão desses processos pode ajudar a aperfeiçoar o tratamento de condições como o TEPT.

"Por exemplo, a privação de sono imediatamente após experiências traumáticas pode impedir que memórias traumáticas se consolidem, e assim proporcionar a oportunidade de bloquear a formação de memórias traumáticas", escreveram os autores do estudo.

Um estudo realizado pelo Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatatas (Ibilce) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) aponta que dormir pouco aumenta o risco de câncer de mama. A melatonina, hormônio produzido no cérebro humano durante a noite, reduz o crescimento de células de câncer de mama. A pesquisa foi publicada na última edição da revista norte-americana Genes & Cancer. 

Segundo a autora da pesquisa, Juliana Ramos Lopes, o objetivo do estudo foi verificar se a melatonina tem efeito inibitório sobre as células-tronco do câncer de mama. Ela explica que o cérebro produz melatonina durante a noite, entre às 3h e 4h da manhã, e este hormônio tem como principal função regular os ciclos do sono.

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“As dificuldades encontradas por algumas mulheres que precisam trabalhar no período noturno, por exemplo, e que ficam privadas de sono no período em que o cérebro produz o hormônio, pode aumentar a chance de desenvolver a doença”, resume Juliana.

Durante o estudo, a pesquisadora cultivou em laboratório células-tronco de câncer de mama de mulheres. Após o crescimento das células-tronco tumorais, elas foram tratadas com duas substâncias químicas conhecidas por induzir o crescimento do tumor: o Bisfenol A, que é um composto químico utilizado na produção de embalagens plásticas; e o hormônio natural estrógeno. 

Na etapa seguinte, as células foram tratadas com hormônio melatonina. “A partir dos resultados obtidos, observei que o aumento no crescimento celular tumorial induzido pelo Bisfenol A e estrógeno foi reduzido pelo tratamento com melatonina, demonstrando seu potencial terapêutico no câncer de mama”, explicou a pesquisadora.

Juliana conta que as células-tronco tumorais vêm sendo estudadas em tumores humanos nos últimos anos e consideradas responsáveis pela recorrência do tumor e resistência a terapias. “A utilização da melatonina em futuros tratamentos do câncer de mama com base  nestas descobertas ainda está distante, no entanto, os resultados fornecem aos cientistas base fundamental para futuras pesquisas”, ela conclui. 

Com informações da assessoria

"O sono é o cofre das recordações." Jules Renard, Novelista

O título e a citação com as quais iniciamos a nossa coluna deixam claro o que pretendemos abordar.

Inicialmente queremos incentivá-lo a dormir, para aprender, pois, é fundamental para o armazenamento das memórias no cérebro o repouso. Podemos usando uma metáfora, dizer que o sono é realmente o cofre das recordações ou memórias, com citou Renard.

Nos dias de hoje em que somos bombardeados com muitas informações e o universo de atividades diferentes, temos dificuldade de escolher e principalmente de termos concentração naquilo que pretendemos dar ênfase. Entretanto, não basta você ler, estudar horas e horas a fio, se não houver um sono que facilite a aprendizagem. É certo dizer que não sou um especialista em sono, mas, como educador, me interessa e muito sobre as condições em que a aprendizagem pode ser favorecida e nesse diapasão, não posso deixar de lado a influência do – sono – na aprendizagem.

Vou novamente valer-me de um infográfico para continuar mostrando como o sono pode ajudá-lo a estudar e aprender. O artigo publicado não é novo ou recente, mas, mostra que essa minha preocupação não é de hoje, ou por causa da coluna. Vamos a ele:

Parece estranho falar em dormir para aprender, mas essa é uma situação e real e a cada dia mais importante para que os jovens tenham a consciência disso, bem como os pais e responsáveis possam conversar e orientá-los.

Recentemente li um texto e gostaria de compartilhar com vocês:

Os cientistas estão cada vez mais convictos da importância do sono para a aprendizagem. Mas a maioria dos pais insistem em não colocar limites no uso da tecnologia pelos filhos. Ou seja, muitas são as crianças e adolescentes que passam horas e horas, no período da noite, no facebook ( de modo especial) ou navegando na internet, entretidos com jogos. Deixando de fazer o que é mais importante para o aprendizado, depois da sala de aula e dos estudos em casa: o sono, o repouso. (https://cremp.wordpress.com/tag/sono-e-aprendizagem/)

Não pretendo dizer ou insinuar que sou contra o uso das tecnologias, facebook, jogos, etc, ao contrário, minha intenção é contribuir para um melhor desempenho nos estudos e, até, mesmo na vida, posto que o sono contribua para que o cérebro trace estratégias de sobrevivência.

Por favor, releia o infográfico e reflita sobre isso.

Na próxima coluna vamos misturar sono e música. Curta o vídeo abaixo, dance e espere a próxima coluna.

Até mais.

 

Um aplicativo para smartphones permitiu a pesquisadores americanos conhecer mais sobre os hábitos de sono ao redor do mundo e apontar o papel desempenhado pelas pressões da sociedade e dos ritmos biológicos - revela um estudo divulgado nesta sexta-feira (6).

Os cientistas identificaram como a idade, o sexo e a quantidade de luz natural, à qual um ser humano se vê exposto, afetam a duração do sono em 100 países e determinam quando as pessoas vão dormir e quando acordam. Publicados na revista Science Advances, esses trabalhos permitiram demonstrar como as pressões da vida social afetam os ciclos circadianos, o relógio biológico das pessoas, basicamente na hora de ir dormir.

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"Parece que a sociedade e seus estímulos determinam, sobretudo, a hora de deitar e que o relógio biológico estabelece a hora de despertar, embora as obrigações profissionais, os filhos e a escola também tenham um papel", explicou o matemático Daniel Forger, da Universidade de Michigan, coautor da pesquisa. O déficit de sono está, em parte, ligado à hora que a pessoa dorme, acrescenta.

Esses mesmos cientistas usaram o aplicativo gratuito para celular "Entrain", lançado em 2014, para ajudar viajantes a se adaptarem a diferenças de fuso horário. Isso lhes permitiu coletar inúmeros dados sobre os hábitos de sono de milhares de pessoas em diferentes países. O Entrain é um programa personalizado de exposição à luz para ajudar o usuário a se adaptar, rapidamente, a um novo fuso horário atuando sobre os ritmos circadianos.

Do tamanho de um grão de arroz, o relógio biológico humano fica atrás dos olhos e contém 20 mil neurônios. É regulado em função da quantidade de luz que a pessoa capta, sobretudo, a luz natural. Os pesquisadores estimaram que a duração média do sono no mundo varia de um mínimo de 7 horas e 24 minutos em Cingapura e Japão a um máximo de 8 horas e 12 minutos na Holanda.

Essa diferença de 48 minutos parece pequena, mas meia hora de carência de sono pode ter efeitos consideráveis sobre as funções cognitivas e sobre a saúde, relatam os especialistas. Segundo um informe recente dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) dos Estados Unidos, um em cada três adultos americanos não dorme o mínimo de sete horas recomendado.

A carência crônica de sono aumenta o risco de obesidade, diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, destacam os CDCs. Os homens na meia-idade são os que dormem menos tempo. Já as mulheres, em média, dormem antes e se levantam mais tarde e dormem cerca de 30 minutos a mais do que os homens.

Há alguns anos tive um diálogo com um aluno que veio conversar comigo e vou reproduzir a conversa: 

— Professor, eu estava pensando;

Foi, que bom, doeu?

— Não professor, estou falando sério;

Sim, me conte o que andou pensando?

— É o seguinte: as pessoas dormem 08 horas por dia, não é isso?

Vamos dizer que sim;

— Ora, se eu dormir 08 horas por dia, significa que vou dormir um 1/3 de minha vida;

Continue;

— Quando eu viver 75 anos, terei dormido 25 anos, ou seja, terei dormido os melhores anos de minha vida.

Ora, a preocupação dele, é muito mais comum do que se pensa e parando para pensar, vamos ver que tem sentido. Há algumas semanas, enumeramos um pool de coisas que podemos fazer e se formos nos dedicar a elas, não teremos como dar conta de tantos afazeres e muito menos, de fazer outras coisas, como por exemplo estudar.

Estava lendo um texto, que abordava a questão do sono, no sentido de que, nunca se dormiu tão pouco e nunca foi tão importante dormir bem. É um fato de que nos mamíferos, o repouso é essencial ao fortalecimento do sistema imunológico para o combate as infecções, para que o cérebro trace estratégias de sobrevivência e armazene memórias.

É nesse último aspecto que pretendo me deter um pouco.

Para nós, a expressão “vá para os braços de Morfeu”, pode sugerir dormir bem, entretanto, os gregos temiam Morfeu, conhecido como o deus dos sonhos (afirma-se que o deus do sono é seu pai Hipnos ) porque acreditavam que ao adormecer a divindade poderia atormentá-los com pesadelos aterrorizantes. Seja como for, um fato é o de que, a maioria de nós dorme pouco e às vezes, mal.

Esse assunto, para nós é da maior importância, uma vez que precisamos dormir bem para que as condições possam ser favoráveis na fixação da memória permanente e na aprendizagem.

O infográfico abaixo mostra a relação do sono com a  aprendizagem, pois, permanece em vá ilusão quem pensa que bastam as horas de estudo e desprezam um bom período de descanso. O estudo e o sono são como faces da mesma moeda.

O que nos interessa ao estudarmos é o aprendizado consolidado, o qual tem um processo e o sono não pode ser dissociado dele.

O sono é fundamental para a vida de qualquer pessoa. E não devemos pensar no sono apenas como um repouso para o cérebro, mesmo porque ele continua ativo enquanto dormimos - muito mais ativo do que imaginamos - principalmente no que diz respeito à memorização e, por conseguinte, à aprendizagem. Podemos dizer, numa linguajem que gosto muito que funciona como num quebra-cabeça, quando durante o sono o cérebro revisa o aprendizado do dia e vai encaixando essas informações nos lugares mais adequados. Esse processo de encaixe resulta na forma de memória.

E quantas horas dormir?

E o que fazer para dormir bem?

Bem, vamos pensar sobre isso, dormir bem e continuar na próxima coluna. 

Até mais.

*https://pt.wikipedia.org/wiki/Morfeu

Recentes estudos publicados em revistas científicas comprovam: a luz artificial proveniente principalmente de telefones celulares podem contribuir no aumento de obesidade. Informações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) garantem que a raiz do problema está na ausência de um sono adequado. 

“Entende-se que a luz pode causar distúrbios no metabolismo, prejudicando seu bom funcionamento e consequentemente a qualidade do sono, que, como já sabemos, pode contribuir com a obesidade”, explicou Josemberg Campos, presidente da SBCBM.

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As pesquisas-base utilizadas pelo órgão são dos periódicos International Journal of Obesity e Chronobiology International. Em cruzamento de dados da Organização Mundial da Saúde, pesquisadores defendem que a exposição à luz artificial, à noite, contribui para a obesidade em humanos. 

Por exemplo, o estudo da Chronobiology descobriu um impacto significativo na qualidade do sono em pessoas que utilizaram óculos protetores que filtram luz azul de aparelhos eletrônicos, duas horas antes de dormir. 

Com informações da SBCBM

Quantas horas você têm dormido por noite? Nem sempre temos facilidade para cair no sono. Para resolver este impasse, a tecnologia pode agir como uma boa aliada para quem não consegue pregar os olhos. Alguns aplicativos monitoram o sono e prometem oferecer mais disposição durante o dia. Alguns, inclusive, despertam o usuário no momento mais adequado. Confira uma lista abaixo.

Sleep Better

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Desenvolvido pela empresa Runtastic, conhecida por aplicativos para gerenciamento de informações de saúde, o Sleep Better promete ser uma forma simples de melhorar qualidade do seu sono. Basta selecionar um horário para ser acordado que a ferramenta irá programar um despertar ideal, no momento dentro do intervalo de tempo personalizado. O usuário só precisa colocar o smartphone ao lado na cama para começar o monitoramento.

Depois de algumas noites, ele terá acesso a informações sobre a qualidade do seu sono, quanto tempo passa acordado na cama e até sobre sonhos. É possível ainda criar notas sobre o seu estado de ânimo ao acordar como parte de suas estatísticas diárias. O aplicativo Sleep Better está disponível para Android e iOS.

Sleep Cycle

O Sleep Cycle é uma calculadora que simplifica o gerenciamento de ciclos de sono. Os cálculos usam os resultados de estudos científicos que mostram que o cérebro humano dorme em ciclos e que ao final de cada um deles é a melhor hora para se acordar.

Primeiro, o usuário deve selecionar um horário para despertar. Então, a ferramenta sugere o horário ideal para ir para a cama. Além disso, quando você está se sentindo cansado e quer cair no sono imediatamente, existe um modo que informa a melhor hora para acordar. O aplicativo Sleep Cycle está disponível para Android e iOS.

SleepBot 

O SleepBot é um aplicativo que gerencia o seu sono, acompanhando e administrando as horas que você passa dormindo. Com rastreador, gráficos e relatórios, a ferramenta consegue controlar os momentos em que você descansa, ajudando a fornecer melhor qualidade de vida.

No aplicativo, há alarmes que fazem você acordar e dormir na hora certa. Além disso, o programa oferece dicas para que você melhore a qualidade do seu sono diariamente. Uma das sugestões é que você diminua a potência da luz ou evite mantê-las acesas antes de deitar. O aplicativo SleepBot está disponível para Android e iOS.

As pessoas que não dormem o suficiente são quatro vezes mais propensas a sofrer de uma gripe do que aquelas que descansam bem, indicaram pesquisadores americanos nesta segunda-feira (31). A conclusão publicada pela revista Sleep se baseia em um estudo com 164 voluntários que foram expostos ao vírus da gripe por investigadores que também controlaram seus hábitos de sono.

Os indivíduos foram submetidos previamente a exames de saúde e preencheram questionários para que os pesquisadores pudessem entender seus fatores de risco, como stress, temperamentos e consumo de álcool e cigarros.

Seus hábitos de sono foram acompanhados mais de uma semana antes do início do estudo, durante o qual se hospedaram em um hotel na área de Pittsburgh (Pensilvânia, nordeste). Enquanto estiveram no hotel, os pesquisadores administraram o vírus da gripe através de coriza nasal e monitoraram o grupo por uma semana para ver quem desenvolveria a doença.

Os resultados mostraram que aqueles que dormiam menos de seis horas por noite durante a semana tinham 4,2 vezes mais chances de serem infectados em comparação com aqueles que dormiam mais de sete horas. Aqueles que dormiam menos de cinco horas eram 4,5 vezes mais propensos a ficar doentes.

"A falta de sono é mais importante do que qualquer outro fator em predizer a probabilidade de pegar um resfriado", explicou Aric Prather, professora assistente de psiquiatria na Universidade da Califórnia em San Francisco, e principal autora do estudo.

"Não importa a idade, os níveis de estresse, raça, educação ou renda. Não importa se você é um fumante. Mesmo tendo em conta todos estes parâmetros, a quantidade de sono foi o fator mais importante", disse.

Estudos anteriores ligaram a falta de sono a doenças crônicas, morte prematura, o risco de ficar doente, acidentes de carro, desastres industriais e erros médicos. Um em cada cinco americanos dorme menos de seis horas, em média, de acordo com uma pesquisa de 2013 da Fundação Nacional do Sono.

Na noite dessa sexta-feira (5), um caminhoneiro foi preso em Garanhuns por usar e transportar o medicamento Nobésio Forte, utilizado para reduzir o sono. A Polícia Rodoviária federal abordou o veículo na BR 423 e encaminharam à Delegacia de Polícia Civil da região. 

Os policiais constataram, ao verificar o tacógrafo (equipamento que registra a distância percorrida), que o condutor já estava dirigindo há várias horas sem interrupção. Na revista feita no interior do veículo foi encontrada uma cartela de 15 comprimidos do medicamento, faltando 8 unidades da substância. 

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O Nobésio Forte é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e contém em sua fórmula anfetamina, substância que reduz o sono e aumenta as chances de ocorrer acidentes. O consumo desse medicamento coloca em risco a vida de quem utiliza as rodovias, pois altera a percepção de risco dos motoristas e pode levar ao sono profundo, assim que o efeito da substância termina.  

No dia 23 de março é celebrado o Dia Mundial do Sono. Dados de 2014 da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que 40% dos brasileiros têm dificuldades para dormir entre 6h e 8h, devido a problemas como apneia, ronco e insônia. 

De acordo com a fisioterapeuta Lidiane Santana, especialista em sono, uma vida estressante pode ser a resposta de muitos desses problemas. “Os casos de insônia têm crescido bastante devido ao ritmo de vida que as pessoas estão levando”, aponta. Segundo Santana, algumas medidas simples já fazem a diferença. “Nós chamamos de medidas de higiene do sono, que é verificar a luz do quarto, pois luz forte atrapalha; o colchão, travesseiro, temperatura, ruído...”, enumera. 

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Além dessas medidas, a especialista também sugere que as pessoas pratiquem exercícios, cochilem quando necessário, não comam em excesso antes de dormir e que “evitem levar problemas para casa”. “Cama não é local para queixas. Dormir exige todo um ritual, e a cama deve ser para descanso”, reforça Santana.

Problemas como apneia, que é a parada respiratória durante o sono, e ronco podem ser causados por genética, distúrbios hormonais ou flacidez e envelhecimento das vias áreas, sendo necessário também que se procure um especialista.  

Para o alívio dos sintomas de ronco e apneia, a medicina oferece também os aparelhos intraorais, colocados na boca na hora de dormir para desobstrução das vias aéreas. De acordo com a dentista do sono, Sandra Jordão, o aparelho se torna uma espécie de óculos, que não cura, mas ameniza os sintomas. “Ele vai melhorar a sonolência, a memória e a qualidade de vida. Se você estiver com ronco ou bruxismo, pode procurar direto o dentista, se estiver com parada respiratória aí deve procurar um médico antes”, orienta a dentista. 

Dormir não é só uma necessidade de descanso mental e físico. De acordo com Lidiane Santana, durante o sono ocorrem diversos processos metabólicos que, quando alterados, afetam o equilíbrio do organismo a curto, médio e longo prazo. 

Mais cuidados - Os especialistas também recomendam que as pessoas:

- Tenham horário regular para dormir e acordar;

- Não tomem bebida com cafeína à noite;

- Evitem bebidas alcoólicas à noite;

- Não fumem. 

Ação – Nesta segunda-feira (23), até às 16h, o Interne Soluções em Saúde estará realizando uma ação no Parque da Jaqueira, no bairro das Graças, na zona norte do Recife. 

Diversos especialistas estão no local oferecendo consultas aos populares e realizando o Questionário de Berlim, que identifica a tendência das pessoas a terem distúrbios do sono. 

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