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Nesta terça-feira (20), a Polícia Federal, em ação conjunta com a Gerência Regional do Trabalho e Emprego - GRTE Barreiras e a Polícia Militar, resgatou três trabalhadores em condição análoga à escravidão, em uma fazenda onde funcionava uma carvoaria, na zona rural do município de Morpará, na Bahia.

Após a constatação das condições degradantes a que eram submetidos os trabalhadores, estes foram resgatados e transportados até local seguro.

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Com isso, foram instaurados procedimentos administrativos para apuração das verbas trabalhistas, bem como será instaurado inquérito policial para apuração da responsabilidade na esfera criminal.

Da assessoria

À espera de regulamentação prometida pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva sobre o trabalho por aplicativos, um desafio que tem gerado impasses em todo o mundo, motoristas e entregadores pleiteiam mais garantias de proteção social, porém que não comprometam a autonomia que o trabalho mediado por plataformas proporciona.

Três a cada quatro trabalhadores preferem o modelo atual a um emprego com vínculo CLT. Por outro lado, sete em cada dez contribuiriam para a Previdência caso as empresas empregadoras automatizassem o processo.

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Os números são de uma pesquisa feita pelo instituto Datafolha a pedido de iFood e Uber, com 2,8 mil motoristas e entregadores em todo o País. Segundo o levantamento, 89% aprovam novos direitos, desde que não percam a flexibilidade e possam, por exemplo, continuar a atuar em múltiplas plataformas ao mesmo tempo e escolher quais horários fazer e quais viagens aceitar.

"É importante que a gente conheça o setor profundamente para que a gente possa fazer um debate sobre regulação que leve em conta as condições atuais de vida desses trabalhadores e as especificidades desse modelo de negócio, para que todas as partes envolvidas nesse debate possam ser contempladas", disse Debora Gershon, diretora de política de dados e Relações Acadêmicas do iFood. Segundo ela, a empresa defende a regulamentação do setor desde 2021.

O Brasil tem hoje cerca de 1,7 milhão de motoristas e entregadores por aplicativo, segundo dados do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Regulamentar o setor, porém, será um desafio. O governo instituiu um grupo de trabalho para discutir o tema, mas que anda a passos lentos e tem a legitimidade questionada por parte das entidades de trabalhadores.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que a proposta de regulamentação do governo deve ser enviada apenas no segundo semestre, mas interlocutores já falam que pode ficar para 2024, segundo apurou o Estadão, diante de outras prioridades da agenda econômica. Procurado, o Ministério do Trabalho não comentou a pesquisa.

Resistência

As empresas também devem encontrar resistência nas negociações diante da posição mais crítica do governo ao papel das plataformas. Em diversas ocasiões, o presidente Lula e o ministro Marinho afirmaram que a situação dos trabalhadores "beira trabalho escravo".

"O mundo inteiro está com esse desafio pela frente. Esse tipo de trabalho é um trabalho muito diferente do emprego convencional e é muito elástico no tempo e no espaço. A pessoa trabalha no horário que quer, trabalha para duas, três, quatro plataformas ao mesmo tempo", disse o economista José Pastore, professor da FEA-USP.

Hoje, segundo a pesquisa, 30% dos motoristas e entregadores de aplicativo contribuem com a Previdência por meio de outras ocupações de trabalho e 25% dizem realizar a contribuição como profissional autônomo, em modelos como o MEI (Microempreendedor Individual).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Benjamín Pérez ganha a vida limpando casas em Miami. Trabalha sem permissão legal, assim como outros milhares de estrangeiros que compõem uma mão de obra fundamental para o estado da Flórida. O futuro de todos eles está, agora, por um fio, devido a uma lei migratória recém-aprovada.

A iniciativa promovida pelo governador republicano Ron DeSantis busca, entre outras coisas, impedir a contratação de pessoas em situação ilegal.

A partir de 1º de julho, as empresas com mais de 25 funcionários terão de verificar em uma base de dados federal o status legal das pessoas que desejam contratar. Ignorar essa obrigação e empregar um estrangeiro em situação irregular acarretará pesadas multas.

Pérez, de 40 anos, vive e trabalha nos Estados Unidos há duas décadas, mas teme não poder mais fazer isso. Como muitos, deixou seu país natal, o México, em busca de uma situação econômica melhor. Era pedreiro, até que uma lesão obrigou-o a mudar de setor.

Mora em um apartamento no centro de Miami com sua esposa nicaraguense e um de seus sobrinhos, Joel Altamirano. Os três trabalham, mas todos sem autorização.

"Para os que chegam sem qualquer documento, mas com muita vontade de trabalhar, os caminhos para encontrar um emprego são mais estreitos", lamenta Pérez, que pede para usar um pseudônimo por medo dos serviços de imigração.

"O sonho americano é nada mais do que isso, um sonho", acrescenta.

"O governo nos encurrala a cada dia mais. Desta vez, o tratamento é sem misericórdia. Praticamente não valemos nada".

- "Efeitos devastadores" -

Na Flórida, um estado de cerca de 22,2 milhões de pessoas, existem 772.000 migrantes em condição clandestina, de acordo com uma estimativa do "think tank" Migration Policy Institute. Muitos deles trabalham em setores essenciais para a economia do estado, como agricultura, construção e hotelaria.

Impedi-los de continuar trabalhando terá graves consequências econômicas, adverte Samuel Vilchez, diretor para a Flórida da American Business Immigration Coalition, uma associação empresarial que defende uma melhor integração dos migrantes na economia.

“Ataca nossas empresas e as impede de criar novos empregos, gerar renda e prestar os serviços que pretendem oferecer”, adverte Vilchez. “Isso vai contra o que sabemos que é para a economia e terá efeitos devastadores na Flórida”.

Segundo a ONG Florida Policy Institute, a nova lei pode gerar perdas anuais de 12,6 bilhões de dólares (em torno de 63 bilhões de reais na cotação atual) para a economia do estado ao reduzir a mão de obra, os gastos dos migrantes "sem documentos" e os impostos que eles pagam.

A incerteza criada pela mudança legal já tem consequências nos locais de trabalho, apesar de ainda não ter entrado em vigor e de não obrigar à denúncia da presença de estrangeiros em situação irregular.

"Na companhia onde eu trabalho, muita gente saiu, foi para outro estado. Há muito medo da lei", diz Altamirano (outro pseudônimo), um trabalhador da construção civil de 38 anos.

O governador DeSantis, que parece pronto para desafiar o ex-presidente Donald Trump nas primárias republicanas de 2024, tornou-se uma figura da direita americana por promover uma agenda bastante conservadora em assuntos como educação, aborto, ou a imigração ilegal.

Na semana passada, acusou o governo do democrata Joe Biden de negligenciar a fronteira sul dos Estados Unidos e defendeu a nova lei como uma medida necessária para reduzir a criminalidade e o narcotráfico ligados, segundo ele, à chegada ao país de migrantes em situação ilegal.

Pérez e Altamirano lamentam serem tratados como criminosos pelas autoridades e se veem como vítimas das ambições pessoais de DeSantis.

"Todos os políticos querem sua parte no bolo e nós pagamos a conta", critica o mexicano.

"Viemos para trabalhar, enviar dinheiro para nossas famílias, gastá-lo aqui e pagar impostos. Isso é injusto", desabafa.

“Para os Estados Unidos, nós não existimos”, diz, mas este país “foi construído por pessoas de todo o mundo, e eu sou um deles”.

Depoimentos de trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, reiteram o tratamento degrante que recebiam de seus empregadores. Nos relatos, cedidos ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), são reveladas diversas humilhações verbais que eram praticadas, bem como atos de tortura física, incluindo uso de spray de pimenta e de choques elétricos. 

A RBS TV teve acesso aos depoimentos prestados às autoridades. Trabalhadores, a maioria de origem baiana, costumavam ser acordados aos gritos de "acorda, demônio, vai trabalhar", entre 4h30 e 5h, por funcionários da pousada em que ficavam alojados. O vocativo "demônio", aliás, era frequentemente utilizado por funcionários armados responsáveis por vigiá-los durante sua produção.

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Também eram proferidas ainda ofensas de cunho xenofóbico contra os trabalhadores, a exemplo de "baiano bom é baiano morto". As agressões físicas incluam choques elétricos, cadeiradas, socos e spray de pimenta.

Além disso, os trabalhadores eram submetidos a jornadas de trabalho de 15 horas diárias, com intervalo de uma hora para almoço. De acordo com os relatos, a comida era fria e azedava, por ser mantida por turnos inteiros fora de qualquer aparelho de refrigeração. 

O caso

O caso veio a público depois que três trabalhadores conseguiram fugir do alojamento em que eram mantidos e denunciaram a atuação de seus empregadores para agentes da Polícia Rodoviária Federal, no dia 22 de fevereiro. Foram resgatados 207 trabalhadores contratados pela terceirizada Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde LTDA para atuar em três das principais vinícolas gaúchas: Aurora, Cooperativa Garibaldi e Salton.

Dados de uma pesquisa realizada pela VR-Locomotiva apontam o vale-alimentação como o benefício com mais popularidade entre os trabalhadores. O benefício é recebido por 72% dos colaboradores, enquanto 45% apontam ter o vale-refeição e 31% o vale-transporte.

Comparado aos anos anteriores, o levantamento indica um recuo na porcentagem dos trabalhadores que possuem vale-refeição. Em 2022, 45% recebiam, em contrapartida que em 2020 só 39% tinham acesso ao benefício. O avanço pode ser explicado pela retomada dos colaboradores em seus trabalhos presenciais.

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A pesquisa também questionou os colaboradores quanto a relevância dos benefícios. Nove em cada dez trabalhadores ouvidos consideram muito importante o oferecimento deles pelas empresas.

Do ponto de vista dos trabalhadores, a aceitação do benefício pelos estabelecimentos comerciais também é um tópico fundamental. Praticamente a totalidade dos colaboradores considera muito importante que comércios aceitem vale-alimentação (97%) e vale-refeição (96%) como forma de pagamento.

A pesquisa aponta que essa proporção permanece alta desde 2020, consolidando a valorização do benefício.

A situação das Lojas Americanas, que entrou em recuperação judicial, vem sendo acompanhada de perto por alguns deputados, principalmente no sentido de garantir os direitos dos mais de 40 mil trabalhadores da empresa. A varejista pediu recuperação judicial no dia 19 de janeiro após anunciar um rombo contábil de R$ 20 bilhões.

O deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), que é presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio, já participou de reunião com dirigentes sindicais e representantes da empresa e prevê uma intensa negociação nos próximos dias. Ele destacou que as centrais sindicais estão unidas em defesa dos trabalhadores.

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E comentou a participação da empresa na reunião: “Participou uma pessoa que é responsável pelas relações sindicais das Lojas Americanas e nos tranquilizou que, até o momento, não foi feita nenhuma demissão. Os salários estão sendo pagos em dia, também os recolhimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). As pessoas que tinham férias previstas estão tirando e recebendo os seus direitos, o um terço. O que nos preocupa é daqui para a frente”, explicou o deputado.

Proposta legislativa Luiz Carlos Motta disse que pretende apresentar projeto de lei para aperfeiçoar a participação dos sindicatos nos processos de recuperação judicial. “Para que nestas recuperações judiciais e nas falências, a gente tenha uma maior participação dos sindicatos que representam os trabalhadores. Para que nestes momentos possamos garantir principalmente e primeiramente o direito dos trabalhadores”, disse.

O deputado afirmou ainda que vai acompanhar a investida de bancos credores contra os principais investidores das Lojas Americanas. Motta deve se reunir também com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para tratar da situação dos trabalhadores.

Já o deputado André Fufuca (PP-MA) está reunindo assinaturas para protocolar um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a empresa.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Protestos violentos por melhores salários e condições de vida foram registrados na maior fábrica de iPhones do mundo, de propriedade da taiwanesa Foxconn no centro da China, com confrontos entre funcionários e agentes de seguranças.

Vídeos postados nas redes sociais Weibo e Twitter mostraram trabalhadores protestando em plena luz do dia em Zhengzhou, com alguns entrando em confronto com a polícia de choque e pessoas em trajes de proteção.

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A Foxconn confirmou os distúrbios nesta quarta-feira (23).

Em uma gravação feita à noite, dezenas de trabalhadores são vistos em confronto com policiais, gritando: "Vamos defender nossos direitos, vamos defender nossos direitos!"

Em outro vídeo, um homem aparece com o rosto ensanguentado enquanto alguém fora da câmera diz: "Estão batendo nas pessoas, batendo nas pessoas. Eles têm consciência?"

Outra voz fala de "bombas de fumaça" e "gás lacrimogêneo".

A AFP verificou a autenticidade desses vídeos em parte graças à geolocalização que mostra características distintas, como um prédio e barricadas perto dos dormitórios dos trabalhadores no terreno da fábrica.

Em um vídeo feito de dia, vários caminhões de bombeiros cercados por policiais em trajes de proteção aparecem perto dos blocos habitacionais enquanto uma voz é ouvida em um alto-falante dizendo: "Todos os trabalhadores, por favor, voltem aos alojamentos, não se associem a uma pequena minoria de elementos ilegais".

Uma foto tirada durante o dia mostra os restos carbonizados de uma porta, aparentemente queimada à noite.

A hashtag do Weibo "Distúrbios na Foxconn" parece ter sido censurada ao meio-dia desta quarta-feira, embora algumas postagens referentes a esses protestos tenham permanecido online.

A Foxconn é o maior empregador privado da China, com um milhão de pessoas trabalhando em 30 fábricas e institutos de pesquisa espalhados por todo o país.

A principal terceirizada da Apple registrou um aumento nos casos de Covid-19 em sua fábrica de Zhengzhou nos últimos meses e decidiu fechar o vasto complexo industrial para conter o vírus.

A Foxconn confirmou nesta quarta-feira atos de "violência" em protestos em sua fábrica de Zhengzhou e prometeu "evitar incidentes semelhantes" no futuro.

Em nota, a empresa afirma que os trabalhadores reclamaram dos baixos salários e das condições na fábrica, mas negou que tenha alojado novos trabalhadores junto a funcionários que testaram positivo para Covid-19.

A fábrica, localizada em Zhengzhou, capital da província de Henan (centro), é um enorme parque industrial, apelidado de "a cidade do iPhone", que costuma empregar cerca de 200 mil pessoas, a maioria morando no local em dormitórios.

Quando os casos de covid começaram a ser detectados, a fábrica passou a funcionar em uma bolha de "circuito fechado".

Este mês, circularam nas redes sociais imagens de trabalhadores assustados deixando o local em massa a pé, reclamando das precárias condições da fábrica.

Vários funcionários relataram à AFP o caos e a desorganização nas oficinas e dormitórios.

Para compensar a fuga de trabalhadores, a empresa ofereceu bônus e outros incentivos aos funcionários que permaneceram, e o governo local enviou novos trabalhadores na tentativa de manter a fábrica funcionando.

A Apple reconheceu este mês que a situação "afetou temporariamente" a produção desta fábrica, a joia da coroa da empresa taiwanesa, com uma produção de iPhones que não existe em nenhum outro lugar.

A China é a última grande economia do mundo a manter uma política de covid zero por meio de confinamentos em massa, testes e longas quarentenas.

Trabalhadores envolvidos na Copa do Mundo do Catar denunciam atrasos nos pagamentos dos seus salários. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), durante o ano de 2021 e também neste ano de 2022, mais de 30 mil denúncias foram realizadas.

Foram 34 mil reclamações de atrasos salariais entre outubro de 2021 e outubro de 2022. A organização afirma que entre as principais reclamações estão pagamentos de salários, benefícios de rescisão e recebimento de férias. Do total de reclamações, 60,7% foram resolvidas fora da justiça. 

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Durante todo o período pré-Copa, as condições de trabalho no Catar sempre estiveram em evidência principalmente por conta das 50 mortes que aconteceram em serviço e cerca de 500 acidentes de trabalho.

A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (17) o abono salarial para cerca de 1,1 milhão de trabalhadores. Os pagamentos abrangem benefícios que foram objeto de revisão de valor, que têm origem judicial ou que não foram retirados durante os calendários já encerrados, entre 2016 e 2020. Instituído pela Lei 7.998/90, o abono salarial equivale no máximo a um salário mínimo, atualmente R$ 1.212, pago aos profissionais que ganham até dois salários mínimos.

Os valores de pagamento variam de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano-base de referência. Nesse lote complementar, o valor médio a ser pago é de R$ 398,99, sendo de R$ 101 a R$ 1.212 por parcela. O crédito será feito diretamente em conta que o trabalhador possua na Caixa ou em conta poupança social digital aberta automaticamente em seu nome, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.

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A Caixa informa que, caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências. As parcelas não creditadas em conta ficarão disponíveis para recebimento até o dia 29 de dezembro.

A partir deste ano, a Caixa passou a atuar especificamente como agente pagador do abono salarial, cabendo ao Ministério do Trabalho e Previdência a gestão do programa e a habilitação dos trabalhadores que têm direito ao benefício.

Quem tem direito

Para receber o abono salarial, o trabalhador precisa cumprir alguns requisitos:

- Estar cadastrado no PIS há pelo menos cinco anos;

- Ter recebido remuneração mensal média de até dois salários-mínimos durante o ano-base;

- Ter exercido atividade remunerada para Pessoa Jurídica, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base considerado para apuração;

- Ter seus dados informados pelo empregador (pessoa jurídica) corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)/eSocial.

A partir de hoje (13), Guarulhos passa de oito para 24 polos de vacinação contra a meningite meningocócica C para trabalhadores da saúde. Os novos polos são as UBS São Ricardo, Cavadas, Ponte Grande, Tranquilidade, Continental, Recreio São Jorge, Primavera, Cidade Martins, Carmela, Presidente Dutra, Soberana, Santa Paula, Marcos Freire, Uirapuru, Cumbica (Mario Macca) e Piratininga.  

A ampliação se deu devido ao repasse de novas doses pelo Governo do Estado. Os outros oito polos abertos desde o dia 4 de outubro são o Ambulatório da Criança, na rua Osvaldo Cruz, 151 – Centro e as UBS Parque Cecap, Vila Galvão, Jovaia, Seródio, Inocoop, Pimentas e Jurema. Os endereços das UBS são consultados em: https://www.guarulhos.sp.gov.br/article/www.guarulhos.sp.gov.br/unidades-basicas-de-saude-ubs. Para se vacinar, é necessário apresentar documento com foto e comprovante do exercício da profissão em Guarulhos.  

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Trabalhadores da saúde 

Os trabalhadores da saúde são todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, UBS, instituições de longa permanência, clínicas, ambulatórios e laboratórios. Fazem parte desse grupo médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontólogos, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, profissionais da educação física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares.  

 

Estrangeiros que trabalhavam em obras no Catar, sede da Copa do Mundo, foram detidos por causa de um protesto realizado para cobrar meses de salários atrasados. De acordo com a agência de notícias Associated Press, pelo menos 60 estrangeiros acabaram presos depois da manifestação e alguns deles foram deportados pelo governo local.

O fato alimenta a preocupação despertada desde que o país árabe foi escolhido pela Fifa como casa da Copa deste ano. Um levantamento feito pelo jornal britânico The Guardian mostrou que, até junho do ano passado, mais de 6 mil trabalhadores imigrantes morreram após o início das obras para sediar um dos principais eventos esportivos do mundo.

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O protesto ocorreu há uma semana, no dia 14 de agosto. O grupo de trabalhadores se manifestou na capital Doha, em frente aos escritórios do Al Bandary International Group, conglomerado que atua nos ramos de construção, imobiliária, hotelaria, serviços de alimentos, entre outras áreas. Vídeos mostram uma avenida bloqueada pelos manifestantes.

Segundo a consultoria de direitos humanos Equidem, alguns dos estrangeiros não recebiam salários há sete meses. "Esta é realmente a realidade que está vindo à tona?", questionou Mustafa Qadri, diretor executivo da Equidem, preocupado com o descumprimento da promessa feita pelo Catar de que trataria melhor os trabalhadores imigrantes.

Ao se manifestar sobre o caso em nota, o governo comunicou que "vários manifestantes foram detidos por violar as leis de segurança pública". Além disso, confirmou que Al Bandary estava devendo pagamentos, mas que o Ministério do Trabalho irá arcar com os valores atrasados.

"A empresa estava sendo investigada pelas autoridades por não pagar os salários relacionados ao incidente, e agora serão tomadas mais medidas para acertar um prazo para acertar os pagamentos de salários que não foram cumpridos", afirmou o governo, sem dar detalhes sobre a situação em que se encontram os trabalhadores detidos.

Segundo a Equidem, a polícia levou os manifestantes a um centro de detenção, onde estão sofrendo com um calor sufocante, sem ar condicionado. Nesta semana, os termômetros marcaram 41° graus em Doha. Os policiais teriam dito que "se podem protestar no calor, podem dormir sem ar condicionado", conforme relatou Mustafa Quadri.

Os trabalhadores ferroviários britânicos iniciaram nesta terça-feira (21) uma greve de três dias, anunciada como a mais longa em 30 anos, para defender empregos e salários diante da inflação fora de controle, mas seu impacto parecia ofuscado pela nova capacidade de muitos funcionários trabalharem de casa.

Esta manhã, metade das linhas ferroviárias do país estava fechada e nas outras apenas um trem em cada cinco operava.

Em vez da multidão habitual da hora do rush, apenas alguns passageiros perambulavam pela grande estação King's Cross de Londres, procurando nos quadros de avisos os poucos trens disponíveis. A maioria disse que simpatizava com a greve dos ferroviários.

"Tenho que viajar pelo país por conta do meu trabalho. Hoje tenho que ir a Leeds (norte). Não há tantos trens como de costume, mas vou conseguir chegar", comentou à AFP Jim Stevens, fotógrafo comercial de 40 anos.

Surpreso com a tranquilidade da estação, considerou que as pessoas seguiram os conselhos da TfL, a operadora de transportes públicos de Londres, e ficaram em teletrabalho, "ou então saíram de bicicleta", carro ou ônibus, embora estes últimos estivessem tão lotados que muitos não admitiam passageiros em algumas paradas.

Tamasine Hebaut, também de 40 anos e secretária de uma clínica médica, saiu de casa uma hora mais cedo do que o habitual. Chegou à estação de King's Cross e de lá se perguntava como chegaria ao bairro londrino de Battersea, na margem sul do Tâmisa.

"Talvez eu vá a pé. Tenho que ir trabalhar, porque trabalho na saúde", explicou.

Após o fracasso das negociações de última hora, trabalhadores e empregadores permaneceram firmes em suas posições nesta terça-feira.

O ministro dos Transportes, Grant Shapps, denunciou a greve como "desnecessária".

"Vamos ter que fazer com que essas reformas aconteçam", disse ele.

O sindicato RMT alertou no início de junho que mais de 50.000 trabalhadores ferroviários entrariam em greve "na maior disputa setorial desde 1989", época das grandes privatizações das ferrovias britânicas, exigindo aumentos salariais em linha com a inflação crescente.

- "Bagunça criada pelo governo" -

Além dos salários, RMT denuncia a deterioração das condições de trabalho e as "milhares de demissões" previstas pela miríade de empresas privadas que agora compõem o setor ferroviário britânico.

Shapps, que não participa oficialmente nas negociações porque o governo não administra as ferrovias, assegurou, no entanto, que há uma oferta salarial "na mesa" – insuficiente para RMT – e que "os cortes de empregos são em grande parte voluntários".

O ministro afirmou ainda que no futuro vai estudar como "proteger" os usuários dos transportes públicos, impondo um "serviço mínimo" ou substituindo os grevistas por trabalhadores temporários.

O secretário-geral do RMT, Mike Lynch, respondeu que "essa bagunça foi criada por Grant Shapps e pela política do governo".

Hoje será o maior dia de ação, já que os trabalhadores do metrô de Londres também entraram em greve.

A paralisação continuará na quinta-feira e no sábado, mas as interrupções serão sentidas todos os dias até domingo, alertou TfL.

Para os britânicos, isso aumentará o caos das últimas semanas nos aeroportos, marcado por longas filas e centenas de cancelamentos de voos, já que o setor aéreo não consegue contratar funcionários suficientes em meio à crescente demanda após o fim das restrições sanitárias.

A greve também ameaça atrapalhar grandes eventos esportivos e culturais, incluindo o festival de música de Glastonbury no sudoeste da Inglaterra, um show dos Rolling Stones em Londres no sábado e os exames finais de alguns alunos do Ensino Médio.

O governo diz que os sindicatos estão dando um tiro no próprio pé no momento em que o setor ferroviário, que recebeu 16 bilhões de libras (quase US$ 20 bilhões) em ajuda durante a pandemia, pode sofrer um declínio de longo prazo no número de passageiros enquanto aumenta o teletrabalho.

Mas em um contexto de inflação histórica, de 11% prevista para outubro, a greve ameaça se espalhar para outros setores, como educação, saúde e correios. Os advogados criminais já votaram a favor de uma greve a partir da próxima semana.

Um levantamento feito pela Serasa e pelo Banco Pan mostrou que, apesar de 92% dos trabalhadores afirmarem conhecer o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), 33% ainda não sabem em que condições podem utilizar o próprio dinheiro. Entre as possibilidades menos conhecidas pelos entrevistados estão “para fazer empréstimos” (64%) e “sacar o saldo após 70 anos de idade” (58%). Foram entrevistados 2.132 trabalhadores com registro em carteira no regime CLT, entre 12 e 22 de abril.

Segundo a pesquisa, divulgada nesta terã-feira (7) na capital paulista, quatro em cada dez entrevistados (38%) admitem não saber qual o valor do seu saldo do FGTS, sendo que 16% nem sabem que é possível consultar o saldo junto à Caixa Econômica Federal. Entre os consultados, 40% têm até R$ 1.000 de saldo e 51% até R$ 2.500.

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Entre aqueles que gostariam de usar o FGTS para realizar sonhos, 45% pensam em utilizar o saldo para adquirir um imóvel, 33% projetam usar os recursos para montar o próprio negócio, 17% para pagar todas as dívidas e outros 10% afirmaram que pretendem usar o resgate para limpar o nome. Os juros baixos são o principal atrativo para solicitar empréstimo com garantia do FGTS.

Em termos de investimentos, 43% afirmam que o FGTS é péssimo, pois há produtos com melhor rentabilidade, enquanto 39% consideram o FGTS um porto seguro para o futuro. Cerca de 33% só pretendem sacar em caso de extrema necessidade.

"A pesquisa é importante para entender a relação do brasileiro com o FGTS. Fica claro que há uma parcela significativa de pessoas que não têm um conhecimento de como utilizar esse recurso. É importante esclarecer todas as questões para o consumidor para que ele possa tomar uma decisão, porque esse é um dinheiro dele e que poderia ser utilizado para aliviar sua vida financeira, disse o responsável pelo Instituto Opinion Box, empresa responsável pela pesquisa, Felipe Sharpers.

"Os jovens trabalhadores não tem conhecimento pleno sobre o FGTS então é importante termos o cuidado de dar educação financeira para quem está entrando no mercado de trabalho", completou Sharpers.

Trabalhadores nascidos em outubro já podem sacar até R$ 1 mil das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) a partir desta quarta-feira (1º). A Caixa Econômica Federal depositará o dinheiro na conta poupança digital, usada para o pagamento de benefícios sociais e previdenciários.

Os valores só podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem (disponível para sistemas operacionais Android e iOS), que permite o pagamento de contas domésticas e a realização de compras virtuais em estabelecimentos não conveniados. O Caixa Tem também libera o saque em caixas eletrônicos e a transferência para a conta de terceiros.

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Em todo o calendário de pagamento serão liberados cerca de R$ 30 bilhões para aproximadamente 42 milhões de trabalhadores com direito ao saque. Pelo calendário, divulgado em março, a liberação dos recursos segue cronograma baseado no mês de nascimento. O dinheiro será liberado em etapas até 15 de junho, quando recebem os nascidos em dezembro.

Todo o processo para pedir o saque será informatizado. O trabalhador não precisará ir a uma agência da Caixa, bastando entrar no aplicativo oficial do FGTS, disponível para smartphones e tablets, e inserir os dados solicitados.

Porém, o trabalhador deve ficar atento. A maioria receberá o dinheiro automaticamente na conta poupança social digital da Caixa. No entanto, em caso de dados incompletos que não permitam a abertura da conta digital, o trabalhador terá de pedir a liberação dos recursos.

O aplicativo dá a opção de pedir o crédito em conta corrente ou poupança de qualquer banco. A possibilidade, no entanto, só vale para quem aceitar fornecer documento oficial com foto para cadastrar a biometria.

Retirada

Outro ponto a que o trabalhador precisa ficar atento é a retirada do dinheiro. Os recursos estarão disponíveis até 15 de dezembro e voltarão para a conta vinculada do FGTS depois dessa data, caso o dinheiro não seja gasto, retirado ou transferido para a conta corrente.

O dinheiro não movimentado será restituído ao FGTS, com correção pelo rendimento do Fundo de Garantia correspondente ao período em que ficou parado na conta poupança digital.

Consulta

Para saber se receberá automaticamente o dinheiro ou se precisará pedir o saque, o trabalhador deve fazer uma consulta. O processo pode ser feito tanto no site do FGTS quanto no aplicativo FGTS (disponível para sistemas operacionais Android e iOS).

O site informa apenas a data da liberação e se o crédito será feito de forma automática. O aplicativo tem mais funcionalidades, como a consulta aos valores, a atualização dos dados da conta poupança digital e o pedido para desfazer o crédito e manter o dinheiro na conta do FGTS.

Trabalhadores nascidos em julho já podem sacar até R$ 1 mil das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) a partir deste sábado (21). A Caixa Econômica Federal depositará o dinheiro na conta poupança digital usada para o pagamento de benefícios sociais e previdenciários.

Os valores só podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem (disponível para sistemas operacionais Android e iOS), o que permite o pagamento de contas domésticas e a realização de compras virtuais em estabelecimentos não conveniados. O Caixa Tem também libera o saque em caixas eletrônicos e a transferência para a conta de terceiros.

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Em todo o calendário de pagamento serão liberados cerca de R$ 30 bilhões para aproximadamente 42 milhões de trabalhadores com direito ao saque. Pelo calendário, divulgado em março, a liberação dos recursos segue cronograma baseado no mês de nascimento. O dinheiro será liberado em etapas até 15 de junho, quando recebem os nascidos em dezembro.

Todo o processo para pedir o saque será informatizado. O trabalhador não precisará ir a uma agência da Caixa, bastando entrar no aplicativo oficial do FGTS, disponível para smartphones e tablets, e inserir os dados solicitados.

Porém, o trabalhador deve ficar atento. A maioria receberá o dinheiro automaticamente na conta poupança social digital da Caixa. No entanto, em caso de dados incompletos que não permitam a abertura da conta digital, o trabalhador terá de pedir a liberação dos recursos.

A Agência Brasil preparou uma reportagem para explicar como fazer o saque extraordinário do FGTS.

O aplicativo dá a opção para se pedir o crédito em conta corrente ou poupança de qualquer banco. A possibilidade, no entanto, só vale para quem aceitar fornecer documento oficial com foto para cadastrar a biometria.

Retirada

Outro ponto que o trabalhador precisa ficar atento é a retirada do dinheiro. Os recursos estarão disponíveis até 15 de dezembro e voltarão para a conta vinculada do FGTS depois dessa data, caso o dinheiro não seja gasto, retirado ou transferido para conta corrente.

O dinheiro não movimentado será restituído ao FGTS, com correção pelo rendimento do Fundo de Garantia correspondente ao período em que ficou parado na conta poupança digital.

Consulta

Para saber se receberá automaticamente o dinheiro ou se precisará pedir o saque, o trabalhador deve fazer uma consulta. O processo pode ser feito tanto no site do FGTS quanto no aplicativo FGTS (disponível para sistemas operacionais Android e iOS).

O site informa apenas a data da liberação e se o crédito será feito de forma automática. O aplicativo tem mais funcionalidades, como a consulta aos valores, a atualização dos dados da conta poupança digital e o pedido para desfazer o crédito e manter o dinheiro na conta do FGTS.

Os trabalhadores nascidos em abril podem sacar, a partir de hoje (11), até R$ 1 mil das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A Caixa Econômica Federal depositará o dinheiro na conta poupança digital, usada para o pagamento de benefícios sociais e previdenciários.

Os valores só podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas e a realização de compras virtuais em estabelecimentos não conveniados. O Caixa Tem também permite o saque em caixas eletrônicos e a transferência para a conta de terceiros.

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Em todo o calendário de pagamento, serão liberados cerca de R$ 30 bilhões para aproximadamente 42 milhões de trabalhadores. A liberação dos recursos segue cronograma baseado no mês de nascimento. O dinheiro será liberado em etapas até 15 de junho, quando recebem os nascidos em dezembro.

Todo o processo para pedir o saque é informatizado. O trabalhador não precisa ir à agência da Caixa, bastando entrar no aplicativo oficial do FGTS, disponível para smartphones e tablets, e inserir os dados pedidos.

O trabalhador, no entanto, precisará ficar atento. A maioria receberá o dinheiro automaticamente, na conta poupança social digital da Caixa. Em caso de dados incompletos que não permitam a abertura da conta digital, o trabalhador terá de pedir a liberação dos recursos. A Agência Brasil preparou matéria para explicar como fazer o saque extraordinário do FGTS. 

O aplicativo também dá opção para o trabalhador pedir o crédito em qualquer conta corrente ou poupança de qualquer banco. Mas a possibilidade só vale para quem aceitar fornecer documento oficial com foto, a fim de cadastrar a biometria.

Retirada

Outro ponto a que o trabalhador precisa ficar atento é a retirada do dinheiro. Os recursos estarão disponíveis até 15 de dezembro e voltarão para a conta vinculada do FGTS depois dessa data, caso não sejam gastos, retirados ou transferidoo para conta corrente. O dinheiro não movimentado será restituído ao FGTS, com correção pelo rendimento do Fundo de Garantia correspondente ao período em que ficou parado na poupança digital.

Consulta

Para saber se receberá automaticamente o dinheiro ou se precisará pedir o saque, o trabalhador deve fazer uma consulta. O processo pode ser feito tanto no site  quanto no aplicativo FGTS. O site informa apenas a data da liberação e se o crédito será feito de forma automática. O aplicativo tem mais funcionalidades, como a consulta aos valores, a atualização dos dados da poupança digital e o pedido para desfazer o crédito e manter o dinheiro na conta do FGTS.

Confira o calendário de depósitos:

 

A partir desta sábado (30), os trabalhadores nascidos em fevereiro receberão até R$ 1 mil das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A Caixa Econômica Federal depositará o dinheiro na conta poupança digital, usada para o pagamento de benefícios sociais e previdenciários.

Os valores só podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas e a realização de compras virtuais em estabelecimentos não conveniados. O Caixa Tem também permite o saque em caixas eletrônicos e a transferência para a conta de terceiros.

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O trabalhador precisará ficar atento. A maioria dos cerca de 42 milhões de trabalhadores receberá o dinheiro automaticamente, na conta poupança social digital da Caixa. No entanto, em caso de dados incompletos que não permitam a abertura da conta digital, o trabalhador terá de pedir a liberação dos recursos.

Todo o processo para pedir o saque será informatizado. O trabalhador não precisará ir à agência da Caixa, bastando entrar no aplicativo oficial do FGTS, disponível para smartphones e tablets, e inserir os dados pedidos.

O aplicativo está dando a opção para o trabalhador pedir o crédito em qualquer conta corrente ou poupança de qualquer banco. A possibilidade, no entanto, só vale para quem aceitar fornecer documento oficial com foto para cadastrar a biometria.

Pelo calendário divulgado em março, a liberação dos recursos segue cronograma baseado no mês de nascimento. O dinheiro será liberado em etapas até 15 de junho, quando recebem os nascidos em dezembro.

Retirada

Outro ponto a que o trabalhador precisa ficar atento é a retirada do dinheiro. Os recursos estarão disponíveis até 15 de dezembro e voltarão para a conta vinculada do FGTS depois dessa data, caso o dinheiro não seja gasto, retirado ou transferido para conta corrente.

O dinheiro não movimentado será restituído ao FGTS, com correção pelo rendimento do Fundo de Garantia correspondente ao período em que ficou parado na conta poupança digital.

Consulta

Para saber se receberá automaticamente o dinheiro ou se precisará pedir o saque, o trabalhador deve fazer uma consulta. O processo pode ser feito tanto no site fgts.caixa.gov.br quanto pelo aplicativo FGTS. O site informa apenas a data da liberação e se o crédito será feito de forma automática. O aplicativo tem mais funcionalidades, como a consulta aos valores, a atualização dos dados da conta poupança digital e o pedido para desfazer o crédito e manter o dinheiro na conta do FGTS.

Confira o calendário de depósitos:

Mês de nascimento        Data da liberação

Janeiro                            20 de abril

Fevereiro                        30 de abril

Março                              4 de maio

Abril                                11 de maio

Maio                                14 de maio

Junho                              18 de maio

Julho                               21 de maio

Agosto                             25 de maio

Setembro                         28 de maio

Outubro                           1º de junho

Novembro                        8 de junho

Dezembro                        15 de junho

Dez pessoas morreram e 21 ficaram feridas, na noite desta quarta-feira, 30, depois que o ônibus em que elas viajavam caiu de uma ribanceira, em Sapopema, no norte do Paraná. O ônibus havia saído de Três Lagoas (MS), levando 39 operários para trabalhar em uma indústria de celulose, em Telêmaco Borba (PR). O acidente aconteceu no km 268 da PR-090, em um trecho da Serra Fria. O coletivo caiu de uma ribanceira de quase 20 metros e capotou várias vezes.

Conforme a Polícia Rodoviária Estadual paranaense, chovia no momento do acidente e havia pouca visibilidade. No trecho, havia uma curva fechada. O veículo, com placas de Dracena (SP), saiu da pista e despencou na ribanceira. Alguns passageiros foram arremessados para fora, enquanto outros ficaram presos às ferragens. Viaturas de resgate do Corpo de Bombeiros e ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de várias prefeituras da região foram mobilizadas para socorrer as vítimas.

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Os feridos foram levados para o Hospital Municipal de Sapopema e de outras cidades do norte do Paraná. Os corpos das vítimas, entre elas o motorista do ônibus, foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Londrina. Na manhã desta quinta-feira, vários corpos ainda aguardavam identificação. O ônibus era da Engemec, empresa terceirizada da Klabin, a indústria de celulose para onde os trabalhadores seguiam.

De acordo com a Klabin, eles eram contratados pela Engemec para fazer a manutenção da unidade. A empresa lamentou o acidente e informou que presta apoio à sua terceirizada. Já a Engemec lamentou o acidente e disse que presta assistência às vítimas e suas famílias. Também colabora com a investigação das causas do acidente. A Polícia Civil de Sapopema abriu inquérito e aguarda laudos da perícia para apurar o que causou o acidente.

Os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em novembro recebem nesta terça-feira (29) o abono salarial ano-base 2020. A Caixa Econômica Federal iniciou o pagamento em 8 de fevereiro e prosseguirá com a liberação até 31 de março, baseada no mês de nascimento do beneficiário.

O abono de até um salário mínimo é pago aos trabalhadores inscritos no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos. Recebe o abono agora quem trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2020, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.

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O benefício não é pago aos empregados domésticos. Isso porque o abono salarial exige vínculo empregatício com uma empresa, não com outra pessoa física. Jovens aprendizes também não têm direito.

Trabalhadores da iniciativa privada que recebem pela Caixa Econômica Federal:

Os valores pagos a cada trabalhador variam de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano-base 2020.

Devem receber o benefício cerca de 22 milhões de trabalhadores, com valor total de mais de R$ 20 bilhões. Os recursos são do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

A Caixa informou que o crédito será depositado automaticamente para quem tem conta no banco. Os demais beneficiários receberão os valores por meio da Poupança Social Digital, podendo ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.

Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, sempre de acordo com o calendário de pagamento.

Para os beneficiários residentes nos municípios da Bahia, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro em situação de emergência, devido às fortes chuvas, o pagamento foi liberado em 8 de fevereiro, independentemente do mês de nascimento.

* Colaborou Luciano Nascimento

Os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em outubro recebem nesta quinta-feira (24) o abono salarial ano-base 2020. A Caixa Econômica Federal iniciou o pagamento em 8 de fevereiro e prosseguirá com a liberação até 31 de março, baseada no mês de nascimento do beneficiário.

Também hoje, o Banco do Brasil libera o abono salarial para trabalhadores do setor público com inscrição de final 9. O pagamento para essa categoria começou em 15 de fevereiro e acaba hoje, com base no dígito final da inscrição do servidor.

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O abono de até um salário mínimo é pago aos trabalhadores inscritos no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos. Recebe o abono agora quem trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2020, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.

O benefício não é pago aos empregados domésticos. Isso porque o abono salarial exige vínculo empregatício com uma empresa, não com outra pessoa física. Jovens aprendizes também não têm direito.

Trabalhadores da iniciativa privada que recebem pela Caixa Econômica Federal:

Trabalhadores do setor público, que recebem pelo Banco do Brasil: 

Os valores pagos a cada trabalhador variam de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano-base 2020

Devem receber o benefício cerca de 22 milhões de trabalhadores, com valor total de mais de R$ 20 bilhões. Os recursos são do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

A Caixa informou que o crédito será depositado automaticamente para quem tem conta no banco. Os demais beneficiários receberão os valores por meio da Poupança Social Digital, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.

Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, sempre de acordo com o calendário de pagamento.

Para os beneficiários residentes nos municípios da Bahia, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro em situação de emergência, devido às fortes chuvas, o pagamento foi liberado em 8 de fevereiro, independentemente do mês de nascimento 

*Colaborou Luciano Nascimento

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