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Nesta segunda-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), elaborou jurisprudência para "criminalizar a participação de evangélicos nas eleições".

Isso porque está previsto para acontecer na tarde desta segunda-feira (6), um encontro entre o TSE e representantes de diversas religiões para assinar acordos de cooperação para realizar ações e projetos no sentido de preservar a normalidade e o caráter pacífico das eleições em outubro.

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Segundo assessoria do tribunal, "os termos de cooperação, que não têm prazo de vigência pré-determinado, preveem que as lideranças religiosas se comprometam a promover ações de conscientização sobre a tolerância política, a legitimação do pensamento divergente e exclusão da violência durante as pregações, sermões e homilias, ou ainda em declarações públicas ou publicações que venham a fazer".

Em entrevista ao canal Agromais, da Bandnews, Bolsonaro disse que o ministro "Fachin fala de ‘paz e tolerância nas eleições’, só que, no ano passado, ele tentou criar jurisprudência no TSE criminalizando a participação de religiosos e evangélicos nas eleições. Ou seja, ele cria uma jurisprudência para caçar candidatos evangélicos que, por ventura, viessem disputar as eleições e divulgassem qualquer coisa, segundo ele, rotuladas como fake news”.

Essa afirmação do presidente da República é infundada, uma vez que - em agosto de 2020 -, o plenário do TSE discutiu o abuso de poder religioso como motivo para cassação de políticos. Já que o Tribunal Superior Eleitoral entende que apenas o abuso de poder político e econômico pode resultar na perda do mandato.

A discussão levantada era para definir um novo tipo de abuso que seja punível do ponto de vista eleitoral, um debate considerado pelos magistrados "muito delicado" e "disputado".

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é a preferência de 45% dos evangélicos para as eleições de 2022. Disparado nesse arco da religião cristã, o presidente perde em todas as outras religiões quando enfrenta o seu principal possível oponente para o próximo ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os dados são da mais recente pesquisa do PoderData divulgada nesta sexta-feira (6).

No mesmo grupo, de evangélicos, Lula têm 26% da preferência. Nos demais, aparece em primeiro, como entre os católicos, onde possui 39% do favoritismo, contra 21% de Bolsonaro. Na umbanda e candomblé a diferença é ainda mais larga: 78% indicam votar em Lula e só 3% em Bolsonaro. Para os espíritas, o petista também é o preferido: 54% contra 24% do atual mandatário.

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Entre os ateus, Lula tem 38% e seu oponente tem 20%; entre os que não têm religião, são 41% da preferência para o petista e 8% para o conservador. Outras práticas e crenças religiosas registraram preferência de 34% para Lula e 31% para o atual presidente.

A pesquisa também indicou quatro nomes da chamada terceira via. Ciro Gomes (PDT) se destaca entre os ateus, com 24%; Datena (PSL) vai melhor entre quem não tem religião, com 23%;  João Doria (PSDB) tem seu melhor percentual entre os católicos, 11%; e Luiz Henrique Mandetta (DEM) vai bem entre quem marcou a opção ‘outros’, com 16%.

Foram ouvidas 2.500 pessoas nas 27 unidades da Federação entre os dias 2 e 4 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Falta lei penal no País para punir médicos que violem o dever de guarda dos embriões que consta das normas do Conselho Federal de Medicina (CFM). Desde 1992, o CFM regulamenta a reprodução assistida no País. A cada dois anos, o órgão inclui novos procedimentos e regras, aumentando os direitos reprodutivos. Cabe à Anvisa fiscalizar as clínicas. O médico que transgride as normas pode ser punido até com a cassação de seu registro, mas a falta de zelo com os embriões não é crime.

"Essas mulheres (vítimas de Roger Abdelmassih) têm todo o direito de buscar Justiça", disse Maria do Carmo Borges de Souza, presidente da Rede Latino Americana de Reprodução Assistida. A Corte Interamericana já reconheceu que a reprodução in vitro é direito das mulheres quando julgou a legislação da Costa Rica que proibia a prática. No setor teme-se que a discussão seja usada no Congresso por grupos religiosos para restringir e até proibir pesquisas com embriões e a fertilização in vitro. Segundo o médico Adelino Amaral Silva, da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, o mau profissional tem de ser punido. Para ele, a sociedade veria com bons olhos uma legislação, desde que atendesse às normas do CFM, punindo quem descumpre as resoluções.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro menosprezou a importância do pedido de impeachment apresentado por lideranças religiosas nesta semana à Câmara. Em sua live semanal, ele disse que esses líderes são de "esquerda" e "não representam nem a opinião dos evangélicos".

O pedido de impeachment foi assinado por religiosos críticos ao governo, sob o argumento de que Bolsonaro agiu com negligência na condução da pandemia de covid-19, agravando a crise. É a primeira vez que representantes desse segmento encaminham uma denúncia contra o presidente por crime de responsabilidade.

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Na lista estão padres católicos, anglicanos, luteranos, metodistas e também pastores. Embora sem o apoio formal das igrejas, o grupo tem o respaldo de organizações como o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, a Comissão Brasileira Justiça e Paz da Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) e a Aliança de Batistas do Brasil.

"Quem lê pensa que são líderes de que nós temos conhecimento", afirmou. Segundo ele, os evangélicos que encamparam o impeachment representam "menos de 1%" do grupo.

Minimizando o movimento, Bolsonaro disse que tem apoio dos religiosos e relativizou a queda de sua popularidade, apontada por diversas pesquisas, entre evangélicos. "Tem muitos evangélicos que gostam de mim, muitos católicos, espíritas e outras religiões, ateus também, mas não tem nenhum movimento coordenado de líderes evangélicos pedindo impeachment meu", afirmou.

O presidente disse que não cometeu nenhum crime, ironizou os mais de 60 pedidos para afastá-lo apresentados na Câmara e disse não temer um processo para destituí-lo. "Se bater no liquidificador e espremer não dá nada", afirmou.

Sobre possíveis casos de corrupção em seu governo, ele disse que "podem acontecer" e que, "se acontecer, nós vamos para cima", mas que adota medidas preventivas. "Preferimos a prevenção do que depois do leite derramado reclamar."

Bolsonaro comentou também o fechamento de fábricas pela Ford no Brasil e de cinco mil empregos, mas citou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e disse que 142.690 vagas foram criadas no ano passado, mesmo com a pandemia do novo coronavírus.

"Lamentamos, gostaríamos de não ter perdido cinco mil empregos", disse, sobre a Ford. Ele afirmou ainda que a empresa não sobreviveu à concorrência de empresas asiáticas, mesmo com subsídios, principalmente em Camaçari, na Bahia.

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, afirmou que os evangélicos que pediram o impeachment do presidente Jair Bolsonaro não representam a maioria dos fiéis desse segmento no País. Na terça-feira (26), um grupo de líderes religiosos protocolou um pedido de impeachment contra Bolsonaro na Câmara acusando o presidente por crime de responsabilidade na pandemia de Covid-19. Conforme o Estadão/Broadcast antecipou, o pedido foi assinado por católicos e evangélicos críticos ao governo.

"Meia dúzia de esquerdopatas evangélicos, apoiadores de corruptos que produziram o maior esquema de corrupção da história política do Brasil, fazendo manifesto de impeachment de Bolsonaro. Não representam nem 0,5% dos evangélicos", escreveu Malafaia, aliado de Bolsonaro, no Twitter.

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Em seguida, o pastor evangélico publicou uma nota com o mesmo posicionamento e o título "esclarecimento à sociedade brasileira", assinando como presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil. Silas Malafaia faz parte de uma ala de líderes religiosos que apoiaram Bolsonaro nas eleições de 2018 e fazem parte da base de apoio do governo, mas que também estiveram próximos aos governos do PT.

Os autores do pedido de impeachment reconhecem que são minoria no segmento religioso. O movimento foi feito para mostrar, no entanto, que nem todos os cristãos apoiam as atitudes de Bolsonaro na crise do novo coronavírus, de acordo com eles. "Temos a consciência de quem nem todas as pessoas das nossas igrejas são favoráveis a esse ato que estamos fazendo, mas é importante destacar essa pluralidade e as contradições que existem no âmbito do Cristianismo. Nem todo cristianismo é bolsonarista", afirmou a pastora Romi Márcia Bencke, representante do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil, na terça.

Com o novo fechamento de estabelecimentos na Costa Oeste dos Estados Unidos, duas igrejas evangélicas da Califórnia registraram-se como clubes de strip tease para seguir com os cultos em meio à pandemia. Pastores chegaram a tirar parte da roupa e dançaram em um palco diante dos fiéis.

Esse foi o método adotado pelos líderes da Awaken Church e da Godspeak Calvary Chapel, em San Diego e Thousand Oaks, para driblar a fiscalização norte-americana. Em um vídeo, o pastor Jurgen Matthesius age como um stripper ao lado de outro representante do templo. Eles tiram os blazers e arremessam aos integrantes da Awaken, que foi rebatizada como Awaken Family Friendly Strip Club.

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"CLUBES DE STRIP (não igrejas) estão isentos dos bloqueios da Covid e são considerados essenciais por nosso governador! Entãããão ... decidimos que agora somos o AWAKEN FAMILY FRIENDLY STRIP CLUB!", criticou Matthesius no Instagram. Já o líder religioso da Godspeak, o pastor Rob McCoy, atacou a medida e disse tratar-se de uma "tirania" do governo.

Matthesius explicou que precisa se apresentar por, pelos menos, 30 segundos para oficializar a mudança, informou a rádio WIBC. Ainda assim, o pastor classifica o atual clube de strip como um local "onde tiramos o diabo de seu controle, poder e autoridade sobre a vida das pessoas".

Confira

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A mobilização convocada por grupos político-religiosos contrários à interrupção da gravidez de uma menina de 10 anos de idade, vítima de estupros cometidos pelo tio, mereceu repúdio de nove deputados nessa segunda-feira (17), durante reunião da Comissão de Justiça. As manifestações ocorreram no domingo (16), em frente ao Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), na Encruzilhada (Zona Norte do Recife).

O aborto legal foi autorizado pela Justiça do Espírito Santo, Estado de origem da criança, e a transferência para Pernambuco ocorreu após a recusa da equipe de um hospital em São Mateus (ES) em realizá-lo. Durante o debate nesta segunda, os parlamentares relataram que a menina, que chegou acompanhada pela avó e por uma assistente social, foi recebida aos gritos de “assassina” pelos manifestantes, que, além disso, tentaram invadir o hospital. 

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A discussão foi levantada pelo deputado João Paulo (PCdoB) durante a votação do projeto que institui a Semana de Divulgação e Valorização do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O parlamentar destacou que o Artigo 128 do Código Penal permite o aborto em caso de gravidez resultante de estupro e lamentou a presença de deputados estaduais no ato. 

“O que assistimos ontem foi a um total desrespeito ao ECA e ao Código Penal. Sabendo-se que 53,8% dos estupros em nosso País são de meninas abaixo de 13 anos, vimos a postura de parlamentares desta Casa desonrando as tradições de Pernambuco, com visão estreita e sectária, numa falsa defesa da vida”, observou.

Presidente da Comissão de Justiça, Waldemar Borges (PSB) referiu-se ao episódio como uma “barbárie, que deve ser lembrada para que jamais se repita”. O socialista condenou, especialmente, o que considerou exploração eleitoral da tragédia. “Eram pessoas fanáticas, ensandecidas, ameaçando invadir um hospital com doentes e mulheres gestantes sendo atendidas ou dando à luz. Se vivêssemos à época da Inquisição, aquelas pessoas estariam na beira da fogueira, com fósforo para atear fogo em quem discorda delas”, afirmou. “Temos que repudiar esse retrocesso civilizatório que golpeia a democracia, o direito e chega ao ponto de querer resolver tudo no fanatismo e na violência”, prosseguiu.

Relatora da proposição que trata da semana para divulgação do ECA, a deputada Priscila Krause (DEM) reforçou que a menina, que estava no quinto mês de gestação, era estuprada pelo tio desde os 6 anos de idade. “Todos os dispositivos do Estatuto têm o objetivo de proteger a criança e o adolescente, dando dignidade às vidas deles. Mas, ontem, vimos acontecer o contrário: a exposição e a potencialização do sofrimento incomensurável de uma criança. Uma ausência absoluta de caridade”, observou a democrata, que, para outros tipos de situações, posiciona-se contrária à legalização do aborto. 

“Cada estupro que essa criança sofreu foi um assassinato cometido a prazo, e a atitude que tiveram foi de assassiná-la um pouco mais. E o que me incomoda ainda mais é usar aquilo que se tem de mais íntimo e nobre, que é a fé, para se justificar uma postura inquisitória”, acrescentou.

Coordenadora da Frente Parlamentar da Primeira Infância e 1ª vice-presidente da Alepe, Simone Santana (PSB) frisou que os direitos da menina e os riscos que ela correria se levasse adiante uma gravidez, aos 10 anos, nem sequer foram considerados. “A sociedade, que deveria cuidar de nossas crianças e de seus direitos, apontou-lhe o dedo e a chamou de assassina. Os protestos poderiam ter acontecido, assim como as discordâncias, mas sem passar para a violência verbal, deixando de se pensar em como ela está do ponto de vista emocional, moral e físico”, ponderou a deputada.

Teresa Leitão (PT) pontuou que, por estar previsto no Código Penal, o aborto nesse caso dispensaria até mesmo autorização judicial. A parlamentar enfatizou que a Justiça capixaba e o Estado de Pernambuco adotaram todos os cuidados para preservar as garantias e direitos da garota. Segundo ela, o vazamento à imprensa sobre a transferência para o Cisam foi feito por um deputado da Alepe. “É esse o papel da Assembleia Legislativa?”, indagou. “Respeito a autonomia de cada mandato, mas a Casa terminou ficando exposta e está sendo cobrada”, emendou a 3ª secretária da Mesa Diretora.

Os deputados Tony Gel (MDB), Antônio Moraes (PP) e Isaltino Nascimento (PSB) somaram-se às críticas. Aluísio Lessa (PSB), por sua vez, disse que conheceu profundamente o complexo hospitalar da Universidade de Pernambuco (UPE), que inclui o Cisam, quando era secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, e propôs um desagravo à instituição. “Houve uma violação à integridade de pessoas que, ao longo de suas vidas, têm cuidado da saúde de mulheres, muitas em situação de vulnerabilidade, não só de Pernambuco, mas de outras regiões”, declarou Lessa.

*Do site da Alepe

A família da menina de 10 anos grávida após ter sido estuprada pelo tio foi pressionada por um grupo de religiosos para que não fizesse o aborto. O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) investiga o ocorrido. As conversas foram gravadas.

Uma das pessoas que foi até a casa da família da garota diz que "Deus permitiu" a gravidez, portanto o procedimento não deveria ser feito. Na conversa, as pessoas afirmam que o aborto seria doloroso e haveria risco para a menina. Eles dizem que colocariam uma equipe médica à disposição para levar a gravidez em frente.

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“A gente está aqui para oferecer essa ajuda. Só que essa voz, quem tem, quem pode ter peso é só a senhora. Então, se a senhora permitir, eu gostaria de colocar um áudio de uma médica para a senhora ouvir o risco que tem. Por exemplo, o procedimento que eles querem fazer é o quê? Induzir um parto normal. Tem que aplicar uma medicação na vagina dela, como se fosse um parto normal, sentir contrações, sentir dor”, diz uma das pessoas na gravação.

Um dos homens que visitou a avó da menina defende que o feto não tem culpa. A avó diz: "Mas ela vai gerar uma criança. Ela tem dez anos, é uma criança gerando outra criança". O homem responde: "Mas, se tem uma alma ali, foi Deus que colocou". Em seguida a avó questiona: "Deus permitiu uma barbaridade dessa?". "Permitiu", responde o visitante.

O grupo chega a citar a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, como se ela os apoiasse. “Inclusive eu conversei ontem com a assessora da ministra Damares, só para você saber o nível de informação que eu tenho. Olha onde chegou, à ministra Damares! Então a gente quer que a senhora use a voz que a senhora tem para defender esse bisneto da senhora”, pede um rapaz.

A Vara da Infância e Juventude de São Mateus vai abrir uma investigação sobre o caso. Os diálogos gravados já estão em posse do promotor Fagner Cristian Andrade Rodrigues. Foi ele quem solicitou à Justiça a autorização do aborto.

Embora a volta das celebrações nos templos religiosos de Pernambuco esteja autorizada nesta segunda-feira (22), a maioria dos líderes prezou pela segurança dos fiéis e decidiu estender o retorno presencial dos cultos. Antes de reabrir as portas, as igrejas, centros e terreiros pretendem adaptar-se às recomendações sanitárias como a disponibilização de álcool 70% e distanciamento adequado.

O arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife (AOR), dom Fernando Saburido, já havia informado que a retomada das atividades das igrejas católicas foi adiada para o próximo domingo (27). No documento, ele destaca a necessidade de tempo hábil para garantir "higienização adequada, reorganização de bancos para maior espaçamento e outras questões práticas que garantam a segurança". Dentre as recomendações estão o uso de máscaras, a restrição de contato entre os presentes e a entrega da hóstia na mão dos fies.

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Preocupada com a adequação de todo protocolo de segurança, a Federação Espírita de Pernambuco (FEP) ainda não decidiu a data para retornar com as atividades presenciais. Desse modo, a FEP segue com palestras e estudos apenas nos ambientes virtuais.

Parte do núcleo evangélico, a Igreja Episcopal Carismática informou que também não reabre nesta segunda e vai aproveitar o período para finalizar a reforma do seu principal templo, a Catedral da Trindade, no bairro do Espinheiro, na Zona Norte. Entretanto, cada igreja tem a autonomia garantida para voltar a receber fieis, desde que cumpra as principais medidas para evitar o contágio. A expectativa é que a reabertura geral seja ao término das obras, no fim de julho.

Líder de um dos principais terreiros do Grande Recife, o babalorixá Ivo de Xambá, garante que apenas pequenos rituais, com quantidade reduzida de fieis, estão sendo feitos sob todos os cuidados necessários, como uso de máscaras e álcool 70%. Sem promover encontros virtuais, Ivo lamenta que os toques de santo e os cocos estejam suspensos temporariamente. Ele não estipulou data para reabertura, mas conta que segue atento à evolução da pandemia para que a volta seja segura.   

Mesmo tendo garantida a isenção de uma série de impostos, os líderes evangélicos mais badalados do Brasil somam uma dívida de cerca de R$ 276 milhões aos cofres públicos, aponta a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. A maioria do débito é referente ao não pagamento de taxas como o INSS de funcionários. As informações são da Fórum.

A maior devedora evangélica é a Igreja Internacional da Graça de Deus, que é comandada pelo pastor Romildo Ribeiro Soares - o R.R. Soares - e acumula R$ 139,7 milhões de encargos não quitados. Em segundo lugar está a Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada por Valdemiro Santiago, com R$ 85,9 milhões. A lista segue com as contas da Igreja Renascer em Cristo, de R$ 31,3 mi; Igreja Evangélica Assembleia de Deus, com R$ 9,8 mi; e a Igreja Batista da Lagoinha, que deve R$ 9,4 mi.

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Apoiadores ferrenhos do presidente da república Jair Bolsonaro (sem partido), a ala religiosa foi uma das responsáveis por angariar um alto número de eleitores em troca de afrouxamento de obrigações tributárias. Entre as 'permutas' para consolidar a relação, o Governo Federal permitiu o fim da obrigação das igrejas menores se inscreverem no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e a elevação para R$ 4,8 milhões do teto de arrecadação para que uma igreja seja obrigada a informar suas movimentações financeiras diárias. Outra medida para afagar os pastores e manter os adeptos envolve a intenção de Bolsonaro em isentar o pagamento da conta de luz dos templos.

Além de amontoar dívidas milionárias com o funcionamento das suas igrejas, alguns pastores também não costumam pagar os tributos das suas empresas privadas, como é o caso da produtora de TV Rede Mundial de Comunicação, do pastor Valdemiro Santiago. Para manter seus cultos televisionados e programetes, a instituição deve R$ 6,1 milhões em impostos. Outro 'mau pagador' é o gestor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia. A sua gravadora gospel calcula R$ 1,2 milhão em impostos não pagos.

O presidente Jair Bolsonaro disse, neste domingo (12), que o país precisa ser informado sobre o que “realmente acontece”, sem pânico. Sem citar diretamente o isolamento social praticado em vários estados brasileiros, assim como em todo o mundo, em virtude da pandemia de covid-19, Bolsonaro disse que as pessoas precisam de liberdade.

“Precisamos cada vez mais de liberdade. O país precisa ser informado do que realmente está acontecendo. E não através do pânico, mas através de mensagens de paz, de conforto, [para] cada um se preparar para a realidade”. Sua fala ocorreu na abertura de uma videoconferência com representantes católicos e evangélicos com o objetivo de celebrar a Páscoa. Essa celebração foi transmitida ao vivo pelas redes sociais do Planalto e do próprio Bolsonaro.

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O presidente é um defensor do fim do isolamento imposto à sociedade para evitar que o covid-19, altamente contagioso, se espalhe ainda mais pelo país. O vírus já matou no Brasil, de acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, 1.124 pessoas. Quase 21 mil pessoas estão infectadas.

Bolsonaro, no entanto, volta sua preocupação aos prejuízos econômicos que vêm junto com o isolamento social, uma vez que grande parte do comércio está fechado. Setores como o turístico e de restaurantes, dentre outros, já registram perdas significativas. Para combater a recessão, o presidente defende o chamado “isolamento vertical”. Nele, apenas os grupos de risco ficariam isolados em casa. Ou seja, idosos e doentes crônicos ficaram em casa, enquanto jovens e adultos saudáveis sairiam de casa para trabalhar normalmente.

Bolsonaro começou sua fala afirmando que o Brasil é “o país mais cristão do mundo”, disse que vivemos um momento difícil, sem citar o diretamente o novo coronavírus. Em seguida, acrescentou que só Deus tem a cura. “Vivemos um momento difícil. Sabemos quem pode nos curar [nesse momento, Bolsonaro aponta para cima]. Deus sempre acima de tudo. Nós aqui na terra temos que fazer a nossa parte”.

O grupo tradicionalista brasileiro Arautos do Evangelho foi colocado sob a tutela do Vaticano após uma investigação que revelou irregularidades no "estilo de vida" de seus membros e na administração, informou a Santa Sé neste sábado.

Os Arautos do Evangelho foram fundados pelo brasileiro João Scognamiglio Clá Dias em 2001, sob o direito pontifício. Tratou-se da primeira associação de fiéis católicos criada no século XXI e foi aprovada pelo papa João Paulo II.

Em 2017, foi aberta uma investigação que, após dois anos, revelou "lacunas sobre seu estilo de governo, a vida dos membros do Conselho (...), pastoral vocacional, formação de novas vocações, administração, gestão das obras e recuperação de recursos, acrescentou a Santa Sé.

A associação passará "sob a autoridade de um comissário", o cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito de Aparecida.

Na época em que a investigação foi aberta, um conhecido vaticanista, Andrea Tornielli, que atualmente chefia o dicastério (ministério) da comunicação da Santa Sé, assegurou que a associação estaria praticando exorcismos, seguindo seus próprios rituais e até conversando com o diabo, tudo sob a supervisão de seu líder, monsenhor João Scognamiglio Clá Dias.

Os "Arautos", presentes em vários países, são conhecidos por seu hábito marrom e branco, com uma grande cruz no peito, no estilo dos cavaleiros medievais.

"Scognamiglio Ciá Dias, o fundador dos Arautos do Evangelho, bem como seus padres, utilizam rituais de exorcismo fabricados por eles mesmos, porque acreditam que os da Igreja Católica, aprovados pela Santa Sé, são ineficazes", disse ele na época Andrea Tornielli no blog "Vatican Insider", do jornal La Stampa, com o qual colaborava.

Outros meios de comunicação citaram "estranhos cultos".

Scognamiglio Cia Dias, que foi membro da associação tradicionalista TFP (Tradição, Família e Propriedade), deixou o cargo em junho de 2017.

O Vaticano reúne, a partir do dia 21 até domingo (24), representantes das conferências episcopais, da Igreja Católica Romana, de 130 países para discutir as denúncias de abusos sexuais cometidos por religiosos contra crianças e adolescentes. No encontro, estarão presentes integrantes de grupos de vítimas de abusos.

Nesse domingo (17), durante a celebração pública, o papa Francisco pediu orações a todos. Segundo ele, todos devem assumir suas responsabilidades diante de “um desafio urgente do nosso tempo”.

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De acordo com o Vaticano, o encontro pretende adotar ações concretas e decisões em nome da justiça e verdade. Em recente discurso ao Corpo Diplomático na Santa Sé, o papa ressaltou que "abusos contra menores" constituem um dos piores e mais vis crimes possíveis.

O presidente da Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores, cardeal Seán O'Malley, disse que a reunião marcará o momento de desenvolvimento de um caminho claro para a Igreja, baseado em verdade, justiça e maior transparência.

Segundo O’Malley, a conferência "é dirigida principalmente aos bispos", que "têm grande responsabilidade" sobre a questão, mas, ao mesmo tempo, leigos e mulheres "especialistas no campo do abuso darão sua contribuição e ajudarão a entender o que precisa ser feito para garantir transparência e responsabilidade".

Os quatro dias de reuniões serão marcados por temas específicos: deveres e atitudes pessoais dos bispos; a comunidade dos bispos e da sua solidariedade; na terceira etapa, o papa Francisco participa e ao final, uma espécie de balanço do encontro.

Expulsão

No sábado (16), o Vaticano anunciou que a Congregação para a Doutrina da Fé expulsou do sacerdócio o ex-cardeal e arcebispo emérito de Washington (EUA) Theodore McCarrick, de 88 anos.

O religioso foi acusado de abusos sexuais a menores e seminaristas, informou a assessoria de imprensa da Santa Sé, em comunicado.

*Com informações da rádio pública do Vaticano

Luiz Inácio Lula da Silva não pode mais receber visitas de Fernando Haddad - seu substituto na disputa à Presidência de 2018 - em qualquer dia da semana, nem mais receber visitas de lideres religiosos toda tarde de segunda-feira, em sua cela especial na sede da Polícia Federal, em Curitiba. Em decisão desta sexta-feira, 25, a juíza federal Carolina Lebbos Moura endureceu as condições do ex-presidente no cárcere. O petista está preso desde 7 de abril de 2018, no berço da Operação Lava Jato, condenado a 12 anos e um mês de prisão.

"Claramente não se vislumbram indicativos da necessidade e utilidade na defesa dos interesses do executado na condição de pré-candidato. Como visto, a sua candidatura foi substituída pelo próprio partido. As eleições, ademais, já se findaram, não tendo a defesa comprovado nos autos a existência de processo ou qualquer medida concreta impugnativa que efetivamente conte com a atuação do procurador em questão."

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Responsável pela execução da pena de Lula, a juíza substituto da 12.ª Vara Federal, acolheu parecer do Ministério Público Federal (MPF) e caçou os dois "benefícios" que o petista gozava na prisão. Ela cancelou o direito especial para que Haddad fosse nomeado como defensor jurídico do ex-presidente - o ex-prefeito de São Paulo é bacharel em Direito - e ainda determinou que as visitas todas as segundas-feiras fossem suspensas. Agora, o petista terá direito a um visita religiosa por mês, como os demais encarcerados que estão na PF.

A juíza registra que a "procuração outorgada a Fernando Haddad" data de 3 de julho de 2018 e confere poderes "amplos para atuação em juízo ou fora dele (extensão)" do ex-prefeito de São Paulo "especialmente para a adoção das medidas necessárias para assegurar os direitos do outorgante na condição de pré-candidato à Presidência (finalidade)".

E que a decisão desta sexta-feira "se restringe à impossibilidade" de Fernando Haddad de visitar Lula "na qualidade de procurador" - o que lhe permitia ir até a carceragem todos os dias úteis da semana.

"Efetivamente se vislumbra o término da eficácia do mandato outorgado. Logo, não se pode autorizar a visitação do outorgado na condição de representante do ora apenado", decidiu a juíza.

"Ainda que se mantivesse a eficácia do mandato - o que se cogita exclusivamente para fins argumentativos - não se identificou qual seria a necessidade e utilidade jurídicas de contato direto e constante de Fernando Haddad com o apenado."

A magistrada voltou a destacar que "as prerrogativas da advocacia, que se destinam à efetiva proteção do cidadão, não podem nem devem ser invocadas e/ou utilizadas em abuso de direito, com o propósito de burlar as regras e controles da unidade prisional".

Amigo

Haddad poderá visita Lula à partir de agora somente às quintas-feiras. "Não há aqui vedação à visitação ao detento, desde que observado o regime próprio das visitas sociais."

Preso principal da Lava Jato, Lula teve o direito a condições especiais em sua cela - um antigo dormitório de policiais, com banheiro privativo e sem grades, improvisada na PF a pedido do então juiz federal Sérgio Moro. Uma delas é o direito a receber visitas de amigos em dia especial. Toda quinta-feira, por uma hora, o petista pode ver dois amigos, meia hora cada.

Em seis meses de prisão, Lula recebeu 572 visitas em sua cela especial montada na PF. Haddad visitou 21 vezes o ex-presidente nesse período. A reunião com o ex-presidente foi o primeiro compromisso de campanha petista no segundo turno.

Lula, mesmo preso e inelegível, tentou disputar as eleições. O PT registrou Lula como candidato e Haddad como vice, mas o pedido foi indeferido no dia 31 de agosto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Religiosos

Lula também obteve em 2018 o direito de receber visitas religiosas toda segunda-feira. Nos seis primeiros meses, foram 17 de líderes religiosos que estiveram com o petista. O mais assíduo, o pai de santo Antonio Caetano de Paula Júnior, o Caetano de Oxossi (3 visitas), da Cabana Pai Tobias de Guiné, conhecida como Terreiro Tulap.

O Ministério Público Federal questionou em junho de 2018 a realização de visitas de caráter religioso "em dia e horário diversos da visitação comum" e afirmou que "tais visitas deveriam ocorrer na mesma data em que realizadas as demais".

A PF informou à Justiça que foi dada permissão de visitação "uma vez por semana, às segundas-feiras, no período da tarde e por no máximo uma hora", "mediante requerimento da defesa, com indicação do religioso". Explicou que os demais presos podem receber um padre "uma vez por mês, preferencialmente na primeira sexta-feira de cada mês".

A juíza destaca que Lula "tem recebido visitas de diversos líderes religiosos, das mais diversas crenças, fora, portanto, do serviço de prestação de assistência religiosa ofertado pelo estabelecimento prisional".

"A manutenção dessas visitas não se mostra compatível com os princípios e as regras que regem a execução da pena."

A juíza afirma que "o dever jurídico estatal vem sendo cumprido no âmbito da carceragem da Superintendência da Polícia Federal no Estado do Paraná". "Conforme informação policial, organizou-se serviço de prestação de assistência religiosa, com atendimento periódico de representante religioso qualificado."

Segundo ela, "o ordenamento jurídico não outorga ao detento o direito subjetivo de ter serviço de atendimento religioso que bem lhe aprouver, com exclusividade e alheio à organização do estabelecimento prisional".

"Não cabe ao executado estabelecer forma de atendimento religioso próprio, em paralelo ao existente, mormente sem que apresente qualquer incompatibilidade deste com as suas crenças. Além disso, e especialmente, não se pode, a pretexto da garantia ao atendimento religioso, buscar burlar o regime de visitação existente no estabelecimento prisional."

A magistrada destaca que nos seis primeiros meses da pena Lula recebeu visitas de líderes de "diversas religiões (frades, padres, freiras, bispos, pastores, monges, pais de santo, rabino)". "Tais circunstâncias comprovam não se cuidar de assistência religiosa, nos termos legais, mas de visitas de religiosos. Evidente o desvio da finalidade da norma."

"Determino a imediata suspensão das denominadas visitas de religiosos realizadas às segundas-feiras", decidiu a juíza. "Registre-se ficar assegurada ao detento a assistência religiosa nos moldes permitidos aos demais presos."

Dezenove religiosos católicos, entre eles os sete monges de Tibhirin, assassinados na Argélia durante a "década negra" da guerra civil, foram beatificados neste sábado (8), em Oran, na primeira cerimônia de beatificação realizada em um país muçulmano.

"Que o monsenhor Pierre Claverie (...) e seus 18 companheiros, fiéis mensageiros do Evangelho, humildes artesãos da paz (...), sejam beatificados a partir de agora", declarou o cardeal Angelo Becciu, enviado especial do papa, que leu o decreto de beatificação.

Um projeto de lei em tramitação no Senado Federal quer dar o direito a um aluno faltar aula ou prova por motivo religioso como é o caso dos membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que consideram o sábado sagrado e, por esse motivo, não estudam ou trabalham nesse dia. De acordo com a matéria, as instituições de ensino deverão oferecer, sem custos para o aluno, alternativas para compensar as atividades perdidas.

O texto destaca que a medida, caso aprovada, vale para todos os níveis de ensino desde as escolas públicas e privadas. O aluno, no entanto, deve encaminhar o pedido de ausência com antecipação por requerimento relatando a justificativa. 

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Segundo o relator da proposta, o senador Pedro Chaves (PSC), o objetivo é suprir uma lacuna na legislação de forma a conciliar o direito à liberdade religiosa com o direito à educação. Em uma consulta pública no site do Senado, a maioria da população se mostra a favor do texto. Até a noite desta quarta-feira (28), mais de 23 mil pessoas votaram sim e cerca de 3 mil não concordaram. 

 

 

Um avião da TAP que levava um grupo de 65 religiosos do Rio Grande do Norte precisou fazer um pouso de emergência em Roma. Cerca de 20 minutos após decolagem de Roma para Lisboa, uma turbina da aeronave pegou fogo.

Ninguém ficou ferido e os passageiros - após retornarem para Roma - foram realocados em novos voos, segundo o jornal Tribuna do Norte.  As causas dos problemas técnicos serão alvos de perícia. 

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O grupo religioso fez a viagem para acompanhar a cerimônia de canonização dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu. Havia grávidas e idosos, além de 11 padres do Rio Grande do Norte. 

Segundo o Tribuna do norte, os passageiros localizados do lado direito da aeronave ouviram um estrondo e notaram que uma das turbinas pegava fogo. Em Portugal, a visita seria ao Santuário de Fátima. Após o incidente, algumas pessoas não pretendem continuar com a programação. 

Um grupo de cerca de 20 religiosos se reuniu, na noite de terça-feira (27), para realizar uma oração pelo País. O grupo se reúne semanalmente às terças na Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida, um dos pontos mais famosos da capital federal, mas desta vez o local escolhido para o encontro foi Congresso Nacional.

Diferentemente de outras ocasiões em que apenas rezaram, os religiosos - evangélicos, católicos e espíritas - projetaram uma mensagem nas duas torres do Congresso: "Brasileiros, tenham fé".

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O papa Francisco pede às pessoas que se unam em orações para a paz nesta terça-feira (20), quando ele se reunirá com líderes de outras religiões na cidade de Assis. O pontífice disse a fiéis na Praça São Pedro neste domingo que "agora, mais do que nunca, nós precisamos de paz nesta guerra que está em todo lugar no mundo".

A viagem de um dia a Assis, onde nasceu o santo que o religioso argentino escolheu como seu nome ao ser apontado para o comando da Igreja Católica, inclui uma reunião com líderes das igrejas Ortodoxa e Anglicana, bem como com representantes do Islã e do Judaísmo.

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Durante o encontro na terça-feira, participantes cristãos rezarão na Basílica de São Francisco, enquanto os demais farão orações em outras partes de Assis. Todos então se reunirão na basílica para um discurso do papa.

O papa João Paulo II iniciou a tradição das orações em Assis, em 1986. Fonte: Associated Press.

Muitos julgamentos na vida podem ser ruins, mas o que mais machuca são os das pessoas mais próximas. A cantora Katy Perry está passando por um desses momentos complicados da vida. De acordo com o Radar Online, seu pais Keith e Mary Hudson decidiram falar um sermão tudo sobre os momentos de maior escuridão na vida da estrela, sem medo de apontar o dedo para a filha.

Ambos são extremamente religiosos e durante a passagem pela Igreja Grace in Yorba Lind, na Califórnia, eles falaram tudo sobre a cantora. Os dois admitiram que ficam envergonhados pela imagem atrevida de sua filha no passado, mas admiram que ela tem tudo e imploraram:

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- Não a julguem, orem por ela. Ela [Katy] lançou uma nova música chamada Rise que diz quando o fogo está sob meus pés. Isso é o que ela diz agora.

E continuaram falando sobre a música:

- Se você escutar essa nova música, você sabe sobre tudo. Ela falou sobre algumas coisas. Ela é boa. Eu quero rezar por minha filha. Não julguem, rezem por ela. Ela vai cantar Rise nas Olimpíadas este ano. Nós estamos muito orgulhosos disso.

Apesar de suas palavras positivas sobre a filha, o pai falou um pouco sobre o passado da cantora, admitindo que ela tem causado angústia para a família:

- Nós certamente gostamos mais do que I Kissed A Girl. Quando essa música foi lançada pensamos em nos mudar para a Venezuela por causa da vergonha que sentimos.

A mãe da estrela ainda completou dizendo:

- Nós estávamos indo salvar Hugo Chavez, mas era tarde demais para isso.

O pai da moça ainda completou dizendo:

- Eu falei com a minha filha outro dia. Eu falei que ela era realmente bíblica e ela disse O que quer dizer? E eu disse A bíblia fala de pescadores e homens e você é boa isca!

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