Tópicos | Uerj

A versão 2.0 do Reusa, aplicativo para gestão e comércio de águas de reaproveitamento, será apresentada ao público nesta terça-feira (29) durante o Seminário Reúso de Efluentes e Geração de Negócios, no campus Maracanã, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Trata-se de uma tecnologia que vem sendo idealizada desde 2019 por pesquisadores do Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio Ambiente da Faculdade de Engenharia da Uerj. A expectativa é que em meados de 2024 uma versão comercial do aplicativo já esteja disponível.

##RECOMENDA##

A ferramenta permitirá controlar em tempo real as demandas e estoques das águas das estações de tratamento de esgoto (ETE) e será uma ponte entre os produtores e consumidores que utilizam esse recurso.

“Esse aplicativo coloca em contato quem quer comprar essa água de reúso com quem quer vender essa água. É uma espécie de marketplace da água de reúso. Por exemplo, um condomínio pode comprar essa água para lavar as áreas em comum pois não vai usar água potável que é muito cara. Ele pode se cadastrar no aplicativo e identificar onde tem água de reúso disponível e comprar essa água”, explicou o professor Marcelo Obraczka, coordenador do projeto.

A água de reúso é produzida nas estações de tratamento e pode ser utilizada para várias finalidades como na irrigação industrial e na limpeza urbana. No Brasil, há uma grande oferta de água com características favoráveis para serem reutilizadas, o que ajuda a diminuir a poluição de rios, lagos e mananciais e, portanto, a conservar os recursos hídricos.

A versão de teste do Reusa vai operar na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde foram identificadas ETE que poderiam atender à demanda de centenas de empresas. O aplicativo também poderá ser implementado em outros locais desde que haja a disponibilidade dos dados necessários para sua operação.

A carência de uma cultura de reúso de água assim como a escassez do registro de dados históricos são alguns dos desafios com os quais a equipe de pesquisadores e desenvolvedores do Reusa lidam. Segundo o professor Marcelo Obraczka, a nova tecnologia é uma proposta inovadora na gestão de recursos hídricos no Brasil, que “irá ajudar na redução substancial dos custos operacionais de indústrias e de outros grandes consumidores de água com o uso mais racional do sistema de água potável, sendo também uma alternativa de aumento de receita na cadeia de produção de água”.

A tecnologia foi pesquisada e desenvolvida na Uerj, e desde 2022 conta com o fomento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) por meio do programa Catalisa ICT. Também houve apoios e intercâmbio de expertise e dados com instituições estratégicas do setor como a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) e a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

Um suposto esquema de rachadinha envolvendo verbas enviadas pelo governo Cláudio Castro (PL) à Universidade do Rio de Janeiro (Uerj) virou alvo de investigação. Pessoas ligadas a candidatos apareceram em uma lista secreta com as maiores bolsas da instituição, em torno de R$ 34 mil. 

Conforme reportagem do Uol, quase metade dos 92 contratados fizeram saques em dinheiro que somam R$ 2,2 milhões nos dois meses que antecederam a campanha eleitoral. A maior parte dos bolsistas ganhou cerca de R$ 8 milhões em serviços que sequer foram prestados. 

##RECOMENDA##

Dois deles relataram que ficavam com R$ 2 mil por mês e precisavam devolver o resto das suas respectivas bolsas, equivalente a aproximadamente R$ 23 mil. O valor era transferido através de Pix ou usado para pagar boletos de empresas, uma delas de terraplanagem.  

Conforme a publicação, 54 bolsistas não explicaram se trabalharam nos projetos da Uerj e 12 não sabem como seus dados foram parar na folha de pagamentos secreta - eles alegaram que nunca prestaram serviço à instituição e não sabem do destino do dinheiro. A responsável pelas contratações, a coordenadora-geral Eloíza da Silva Gomes de Oliveira, diretora do IFHT (Instituto Multidisciplinar de Formação Humana com Tecnologias) da universidade, foi quem mais recebeu com os programas. Ao menos R$ 641 mil de quatro projetos entre janeiro de 2021 e agosto de 2022. 

Outros casos também chamam a atenção, como o de um advogado que ganhou mais de R$ 100 mil brutos e admitiu não ter trabalhado. Além dele, o atual presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio (DER-RJ), um dentista, o presidente da Companhia de Trânsito de Petrópolis e sua esposa, um pastor religioso e a esposa, e sócios de clube de tiro que, coincidentemente, abriram o estabelecimento após os repasses. 

A Uerj disse que o projeto foi encerrado em dezembro do ano passado e que vai apurar as denúncias através de uma comissão permanente de apuração. "Após as investigações, serão adotadas as providências legais cabíveis, seja no âmbito interno, seja por meio dos órgãos de controle, que têm recebido permanentemente os resultados dos procedimentos internos da universidade", garantiu em nota. 

Pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) alertam para a persistente crise migratória na fronteira de Roraima com a Venezuela e apontam ações emergenciais que devem ser implementadas pelo poder público e pela sociedade civil.

O relatório Fronteira em Crise: uma Avaliação da Situação Migratória em Roraima, produzido pelo Núcleo de Estudos de Pesquisa em Direito Internacional da Uerj (Nepedi-Uerj) em parceria com a Universidade Federal de Roraima (UFRR), foi encaminhado aos ministérios da Justiça e Segurança Pública e dos Direitos Humanos e da Cidadania.

##RECOMENDA##

Segundo o coordenador do Nepedi, Raphael Carvalho de Vasconcelos, o estudo, realizado entre 29 de janeiro e 4 de fevereiro deste ano, é um alerta sobre a emergência humanitária ocasionada pelo fluxo migratório permanente na fronteira.

“Os apontamentos têm por finalidade alertar as autoridades brasileiras e a sociedade civil de maneira geral para as necessidades que decorrem da resiliência do fluxo de deslocados naquela região do país, sinalizando tratar-se de calamidade paralela e coexistente à crise Yanomami que não pode ser relativizada ou deslocada a plano secundário”, disse o professor titular de Direito Internacional Público da Uerj.

De acordo com o pesquisador, existem temas emergenciais que precisam de atuação imediata do Estado brasileiro. “Este relatório não tem viés crítico. Trata-se de documento descritivo que busca contribuir para o enfrentamento dos desafios pelo novo governo”.

Os dados sobre a chegada desses estrangeiros no Brasil foram coletados nas cidades de Pacaraima, Cantá e Boa Vista, em Roraima, e em Santa Elena de Uairén, na Venezuela. Foram colhidos relatos de autoridades brasileiras, agentes humanitários, membros da sociedade civil, funcionários de organizações internacionais, migrantes e solicitantes de refúgio.

Segundo Vasconcelos, entre os temas emergenciais está a questão da interiorização dos venezuelanos, com atenção especial aos povos indígenas que vêm da Venezuela. “Porque essa interiorização pode representar um risco realmente muito grande de o Brasil cometer algum tipo de violação de direitos humanos. Ao promover a interiorização de uma etnia, a gente pode contribuir para que ela entre em um processo de extinção e isso pode ser feito de uma forma sistemática não intencional”, avaliou.

Outro ponto urgente apontado pelo professor é a questão da comunicação das informações sobre os cadastros penais da Venezuela com o Brasil. “A gente não tem, neste momento, um controle na fronteira de pessoas que são solicitantes de refúgio ou migrantes que podem, na verdade, estar fugindo de uma situação penal na Venezuela. Esse controle deveria se feito no marco de uma reconstrução da relação diplomática do Brasil com a Venezuela.”

Com base nessas informações, o relatório propõe uma série de ações para uma acolhida mais apropriada, com políticas públicas alinhadas ao direito internacional com ênfase nos direitos humanos.

Venezuelanas migrantes

As mulheres e meninas venezuelanas que migraram para o Brasil fazem pouco uso de métodos contraceptivos, têm muitos filhos e vieram em busca de serviços de assistência à saúde, motivação para migrar que perde apenas para a fome. Cerca de 10% delas chegaram ao Brasil grávidas.

As informações são de pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), coordenada pela Universidade de Southampton, da Inglaterra.

O estudo revela condições do processo migratório e os impactos da migração forçada sobre a saúde sexual e reprodutiva de mulheres e adolescentes. No total, 2.012 migrantes de 15 a 49 anos que chegaram ao Brasil entre 2018 e 2021 foram entrevistadas em Manaus (AM) e Boa Vista (RR). As entrevistadoras também foram venezuelanas.

Segundo a Fiocruz, a separação de mães e filhos é um dos dados ligado à saúde das migrantes que mais preocupa. O estudo mostra que cerca de 25% das mães venezuelanas deixaram pelo menos um filho no país de origem e foram justamente elas que relataram pior estado de saúde, assim como as que sofreram algum tipo de violência no percurso até a chegada ao Brasil.

“Entre as migrantes venezuelanas, 40% tem dois ou três filhos e 16%, quatro ou mais. As taxas de fecundidade são consideradas altas, o que é prejudicial também do ponto de vista financeiro, já que, além de precisarem alimentar e cuidar de muitas crianças, essas mulheres acabam impedidas de trabalhar porque precisam ficar com os filhos. Quase 80% das migrantes vivem com menos de um salário mínimo. Uma das recomendações feitas pela pesquisa é a disponibilidade de creches e escolas para as crianças e adolescentes venezuelanas”, diz a Fiocruz.

Em meio a este cenário, apenas 47% das venezuelanas no Brasil usam algum método contraceptivo, enquanto entre as brasileiras, a média é de 80%.

“O acesso aos métodos contraceptivos das venezuelanas após a chegada ao Brasil se deu principalmente pelos serviços públicos de saúde, mas muitas ainda compram, apesar da carência de recursos. Isso quer dizer que, apesar da oferta, não há facilidade para essas mulheres encontrarem os métodos que são oferecidos gratuitamente. Há alguma barreira no acesso aos métodos e isso precisa ser resolvido”, afirmou, em nota, a coordenadora da pesquisa na Ensp/Fiocruz, Maria do Carmo Leal.

  Funcionários fantasmas foram contratados neste ano pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) - a partir de um projeto-, ligados a dois deputados bolsonaristas reeleitos, a deputada federal Soraya Santos e o deputado estadual Dr. Serginho, ambos do PL-RJ, de acordo com investigação feita pelo Uol.

A inspeção apurou que os pagamentos de R$ 26 mil por mês aos funcionários fantasmas durante a campanha eleitoral eram feitos com recursos que a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), órgão do governo estadual, direcionou à Uerj. No entanto, os parlamentares negam ter feito qualquer serviço para a universidade, mesmo constando em listas enviadas em outubro pela instituição do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Eles também alegam não terem conhecimento do projeto da Uerj e que, por isso, não indicaram ninguém. A instituição também nega as irregularidades.

##RECOMENDA##

Os indícios são que pelo menos 45 funcionários contratados pela Uerj têm ligação com o Dr. Serginho e Soraya Santos. Ao total, a planilha do projeto da instituição conta com 394 pessoas, com o valor bruto total de R$ 23.736 milhões. Além disso, pessoas com o nome na lista também afirmaram que tiveram os dados usados indevidamente  sem que soubessem. Um deles, o comerciante e líder comunitário de Nova Friburgo, informou ao Uol que combinou com Soraya um valor de R$ 18 mil para fazer campanha na cidade, mas o trabalho não se concretizou. Ele disse ter enviado toda a documentação para a equipe da deputada, mas nunca recebeu o dinheiro.

O vestibular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) está com as inscrições abertas. Os estudantes poderão se inscrever até o dia 17 deste mês. Ao todo, haverá 6.256 vagas em 75 cursos de graduação nos diversos campus da instituição. A prova será no dia 4 de dezembro.

As informações estão no edital do Vestibular do Estado 2023, publicado nessa segunda-feira (3). Ele está disponível no portal da Uerj. As inscrições devem ser feitas também pela internet.

##RECOMENDA##

Os cursos serão ofertados nas cidades do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, São Gonçalo, Nova Friburgo, Petrópolis e Resende. O edital traz algumas novidades. Nesta edição, foram incluídos os cursos da extinta Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo), incorporada à Uerj em 2022. O campus de Campo Grande terá as graduações de farmácia, tecnologia naval, engenharia de materiais e engenharia metalúrgica.    

Os cursos do campus Cabo Frio - medicina, geografia e ciências ambientais - não estão incluídos no edital. Para esses cursos, segundo a Uerj, haverá um processo seletivo isolado para entrada no segundo semestre do ano. As pessoas interessadas devem estar atentas às informações divulgadas pelo site e canais oficiais da Universidade.

Vestibular

A prova contará com 60 questões objetivas e uma prova de redação, ainda seguindo o formato de Exame Único. Segundo a instituição, a partir do próximo vestibular, a Uerj deverá voltar a ter dois exames de qualificação e um discursivo, modelo adotado até a edição de 2020.

Para a realização da prova de língua portuguesa e literaturas, deve ser lido o romance Niketche, de Paulina Chiziane. Para a prova de redação, a indicação de leitura é o romance Não me abandone jamais, de Kazuo Ishiguro.

A universidade informou ainda que, neste ano, o Ciclo de Palestras do Vestibular Estadual retornará ao formato presencial e será nos dias 19 de outubro, 17 e 22 de novembro sempre às 15h, no Auditório 11 do campus Maracanã. As palestras serão transmitidas pela TV Uerj, no Youtube.  As palestras ficarão gravadas para que os candidatos possam acessá-las a qualquer momento.

Reserva de vagas

Conforme a Lei Estadual 8.121/2018, 45% das vagas são destinados aos candidatos comprovadamente carentes, distribuídos pelos seguintes grupos: 20% para estudantes negros, indígenas e oriundos de comunidades quilombolas; 20% para estudantes oriundos de ensino médio da rede pública de ensino; 5% para pessoas com deficiência e filhos de policiais civis e militares, de bombeiros militares e de inspetores de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço.

O Vestibular 2023 contará com a atuação da Comissão de Validação da Autodeclaração (CPVA), criada no ano passado, para verificar a regularidade das declarações apresentadas e evitar fraudes. Os candidatos que tiverem o resultado da análise socioeconômica deferido passarão pelo processo da análise racial, que poderá ocorrer em três etapas:  fotografia, entrevista online e entrevista presencial.  Aqueles que obtiverem o indeferimento da autodeclaração continuarão participando da seleção pelas vagas de ampla concorrência. 

Para concorrer às vagas reservadas, é preciso ter renda per capita (por pessoa da família) mensal de, no máximo, R$ 1.818. As dúvidas sobre cotas devem ser encaminhadas para o e-mail cotas@dsea.uerj.br. O atendimento telefônico é feito de segunda a sexta, das 9h às 17h pelos números (21) 2334 0004, (21) 2334 0010, (21) 2334 0020, (21) 2334 1106, e (21) 2334 1107.

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) lançou edital de abertura do Vestibular Estadual 2022. O processo seletivo é destinado ao preenchimento de vagas remanescentes para ingresso no segundo semestre do ano letivo e será realizado em virtude das vagas que ficarão ociosas devido a não existência de candidatos inscritos na lista de espera.

Para participar da seleção, será preciso realizar as inscrições até o dia 20 de julho, por meio do site da UERJ. Serão aceitas candidaturas de estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas edições de 2018, 2019, 2020 ou 2021, tendo obtido notas mínimas 200 pontos em cada uma das provas objetivas e maior que 300 pontos na redação.

##RECOMENDA##

As oportunidades são para cursos de graduação como ciências biológicas, engenharia cartográfica, engenharia elétrica, engenharia de produção, geografia, história, letras, matemática, pedagogia, estatística, ciências atuariais, engenharia mecânica e física. As aulas serão ministradas nos campi do Rio de Janeiro, São Gonçalo, Resende, Nova Friburgo e Duque de Caxias.

Estão abertas até 12 de janeiro as inscrições para o Vestibular 2022 da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que oferece 5.736 vagas em 64 cursos de graduação no Rio, Duque de Caxias, São Gonçalo, Nova Friburgo, Petrópolis e Resende. O edital e todas as informações estão no site.

Devido à pandemia de covid-19, o vestibular será realizado em um único exame, no dia 20 de março próximo, com questões de múltipla escolha e redação.

##RECOMENDA##

A parte objetiva terá 60 questões das disciplinas Biologia, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa/Literatura, Língua Estrangeira (espanhol, francês e inglês), Matemática e Química. São indicados os livros de literatura Sonetos, de Luís de Camões, para a prova de Língua Portuguesa/Literatura, e Uma janela em Copacabana, de Luiz Alfredo Garcia-Roza, para a redação.

As aulas dos aprovados para o primeiro semestre terão início no dia 13 de junho. Os classificados para o segundo semestre começam em 19 de outubro.

A Uerj oferece aos candidatos que vivem em condições de carência socioeconômica a possibilidade de concorrer à reserva de vagas no vestibular, desde que atendam ao requisito de ter renda per capita (por pessoa da família) mensal bruta igual ou inferior a R$ 1.650.

A distribuição das vagas será da seguinte forma: 20% para estudantes negros, indígenas e oriundos de comunidades quilombolas; 20% para estudantes do ensino médio da rede pública de ensino; 5% para pessoas com deficiência, filhos de policiais civis e militares, de bombeiros militares e de inspetores de segurança e administração penitenciária mortos ou incapacitados por motivo de serviço.

O estudante que ingressar na universidade pelo sistema de cotas recebe a bolsa permanência, que atualmente é de R$ 550, até o tempo máximo do currículo previsto para cada curso. Essa ajuda de custo tem o objetivo de garantir a frequência nas disciplinas e atividades.

A Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) aprovou a concessão de auxílio-creche, no valor de R$ 900, para estudantes de graduação e pós-graduação da instituição que têm filhos com idade entre zero e seis anos. A iniciativa é uma tentativa de evitar a evasão dos alunos devido à maternidade e paternidade.

Neste primeiro momento, a universidade está realizando ajustes para iniciar o período de inscrições. À reportagem de 'O Globo', o reitor da Uerj, Ricardo Lofi, afirmou que o pagamento do auxílio sairá da própria universidade, que, diferente de outras instituições, possui autonomia orçamentária.

##RECOMENDA##

Este projeto prevê o pagamento até a conclusão do curso. No entanto, em caso de cancelamento e trancamento da matrícula ou quando o filho atingir os sete anos, o estudante não terá mais direito ao benefício.

Além do auxílio-creche, a universidade anunciou a criação do benefício para transporte emergencial, a ser recebido pelos alunos cadastrados até dezembro de 2021. O valor varia entre R$ 300 e R$ 50. Esse auxílio será direcionado apenas aos alunos e alunas dos cursos de graduação cotistas ou em situação de vulnerabilidade social.

Cientistas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) estão trabalhando em um projeto, com o objetivo de desenvolver equipamento de baixo custo, capaz de medir em tempo real a carga do novo coronavírus presente no ar, em diferentes ambientes. A iniciativa envolve dez pesquisadores, incluindo professores e alunos de pós-doutorado, mestrado e graduação. De acordo com Heitor Evangelista, que coordena a equipe, o monitoramento de microorganismos e partículas presentes no ar já é realizado com sucesso para diferentes finalidades.

"Ninguém começou a fazer isso agora. Mas a maioria dos equipamentos disponíveis no mercado não é apropriada para vírus. São mais apropriados, por exemplo, para bactérias, fungos e pólen. No caso do novo coronavírus, estamos falando de um vírus de RNA, muito suscetível às condições ambientais. Para coletar ambientalmente, e levá-lo em boas condições de análise até o laboratório, é preciso um equipamento que possa eliminar as interferências ambientais. Ele deve ser armazenado em baixa temperatura, na ausência de luz. São várias condições, essenciais para manter o vírus viável e assim evitar falsos negativos", explica o cientista.

##RECOMENDA##

Em um ano e meio de trabalho, a equipe já desenvolveu dois equipamentos: o CoronaTrack e o CoronaTrap. Por enquanto, as análises ainda não ocorrem em tempo real. Uma vez capturadas, as amostras de aerossóis presentes precisam ser encaminhadas até um laboratório. Segundo Heitor Evangelista, os resultados ficam prontos em 24 horas.

"Temos observado, na prática, aquilo de que teoricamente se fala há muito tempo. Os ambientes internos oferecem maior risco que os ambientes externos", observa o pesquisador.

O CoronaTrack foi testado em lugares variados como praias, feiras públicas, restaurantes e na estação Central do Brasil. O CoronaTrap, desenvolvido mais recentemente, será usado durante as próximas semanas nas escolas públicas que retomaram as aulas.

A vantagem desse segundo equipamento é não precisar mais ser movimentado pelo ambiente, além de ter capacidade para monitorar uma área com maior abrangência. O coronavírus é capturado e armazenado em uma câmara escura climatizada, que o mantém sem contato direto com a luz e evita sua deterioração em função da temperatura, da radiação solar ou da umidade do ar.

A equipe já fez pedido de depósito de patente para o CoronaTrack e planeja, em breve, fazer o mesmo para o CoronaTrap.

A pesquisa vem sendo conduzida no Laboratório de Radioecologia e Mudanças Globais (Laramg) da Uerj e é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), vinculada ao governo fluminense, que atua no fomento à ciência, à tecnologia e à inovação. Também já contou com apoio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).

O Diário Oficial do Rio de Janeiro de hoje (19) publicou a tramitação, para comissões da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), do Projeto de Lei 4.673/21, de autoria do deputado Anderson Moraes (PSL-RJ), que propõe a extinção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a transferência do seu patrimônio e alunos para a iniciativa privada. Apesar de ser datado de maio passado, o projeto só foi publicado hoje no Diário Oficial.

O presidente da Alerj, André Ceciliano (PT) confirmou que o documento está no sistema da Casa, mas garantiu que a chance de ser colocado em votação, na sua gestão, é nula. "Enquanto eu for presidente, este é um debate que não vamos enfrentar", afirmou Ceciliano.

##RECOMENDA##

Em nota assinada pelo reitor Ricardo Lodi Ribeiro, a Uerj repudiou, mais uma vez, o projeto. “A proposta, tão inconstitucional quanto estapafúrdia, não merecerá apoio da esmagadora maioria da Alerj, que reconhece a importância da universidade para a população fluminense e brasileira, para a educação, a ciência e a tecnologia de nosso país, constituindo-se no maior projeto de inclusão social e na maior agência de políticas públicas do nosso estado”.

Na avaliação do reitor, a iniciativa não tem “qualquer compromisso com a democracia, com o progresso da ciência, com a educação”. A Uerj considera que a proposta está ligada a “interesses inconfessáveis”. A Uerj já está em articulação com o parlamento fluminense para abortar a proposta. “A Uerj não será extinta porque ela muda a vida das pessoas para sempre”, conclui a nota.

O reitor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Ricardo Lodi Ribeiro,  afirmou,em nota divulgada nessa quinta-feira (27), que a instituição “não será extinta”. Segundo ele, a proposta que extingue a UERJ sequer foi colocada em discussão na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. 

A postura do reitor é em reação ao deputado estadual do Rio de Janeiro pelo PSL, Anderson Moraes, que apresentou um projeto de lei que prevê a extinção da instituição. Segundo o deputado, a atitude se justificaria pelas supostas “práticas de crimes e festas” no campus e com o orçamento da universidade. A proposta previa que os estudantes fossem transferidos para instituições privadas e os bens e imóveis seriam vendidos. O valor arrecadado iria ser destinado a bolsas de estudos para pessoas de baixa renda. A proposta foi considerada inconstitucional. 

##RECOMENDA##

O reitor celebrou o fato do pedido ter sido atendido pela presidência da Assembleia, sequer colocando a proposta em discussão. Ricardo também afirmou a importância da instituição e agradeceu a solidariedade de todos contra a proposta. Confira na íntegra a nota do reitor: 

"A UERJ NÃO SERÁ EXTINTA!

É com grande satisfação e alívio que recebemos a decisão da presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro de, atendendo ao nosso pedido, sequer colocar em discussão a estapafúrdia proposta de extinção da Uerj.

Além de violar a Constituição do Estado, a proposta ignora a extrema importância da Universidade para a população fluminense, que conta com ensino público e gratuito, inclusivo e de qualidade, assim como uma estrutura de pesquisa de ponta, que nos colocam nas primeiras posições dos rankings nacionais e estrangeiros. E também na extensão: nossa Instituição é, hoje, a principal agência de políticas públicas estaduais, além de referência na saúde e, em especial, no combate à Covid-19, por meio do atendimento a pacientes de alta e média complexidade, testagem e vacinação da população fluminense.

Fracassada no nascedouro, a tentativa de extinguir a Uerj revela a existência de setores da sociedade, com representação política, que empreendem uma guerra cultural contra a ciência, baseada no irracionalismo irresponsável, cujos resultados já são sentidos pelo povo brasileiro na sabotagem ao enfrentamento da Covid-19. Atacar a Uerj é uma forma vil de suprimir os direitos do enorme contingente de pessoas que têm suas vidas transformadas pela atuação da Universidade.

O saldo do lamentável episódio é a fantástica rede de solidariedade que se formou na defesa de nossa Universidade entre parlamentares, reitores de outras instituições, trabalhadores da educação, estudantes e sociedade em geral. Agradecemos a cada pessoa e entidade que se ergue em solidariedade à Uerj e ao seu exitoso projeto de 70 anos de educação superior pública, gratuita, referenciada socialmente, laica e de excelência.

A Uerj é grandiosa e um patrimônio do povo brasileiro.

A Uerj não será extinta porque ela muda a vida das pessoas para sempre!

Rio de Janeiro, 27 de maio de 2021.

Ricardo Lodi Ribeiro

Deputado estadual do Rio de Janeiro pelo PSL, Anderson Moraes apresentou, nessa terça-feira (25), um projeto de lei propondo a extinção da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Apresentada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), a proposta gerou revolta e levou a UERJ ao topo dos assuntos comentados no Twitter na manhã desta quarta-feira (26).

A justificativa do deputado para fechar a UERJ é a denúncia de supostas “práticas de crimes e festas” no campus e o orçamento da instituição. A proposta sugere que os alunos sejam transferidos para universidades privadas, os bens móveis e imóveis sejam vendidos e o valor arrecado seja destinado para bolsas de estudos para pessoas de baixa renda.

##RECOMENDA##

No Twitter, o deputado escreveu: “ Protocolamos projeto de lei que dispõe sobre a extinção da Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ - e a transferência da oferta de vagas à instituições privadas. BALBÚRDIA nas universidades custeadas com o dinheiro do povo, nós não iremos aceitar!”

[@#video#@]

Parlamentares criticando a proposta e internautas comentaram no Twitter contra projeto:

[@#podcast#@]

O vestibular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que estava marcado para o dia 28 deste mês, foi adiado para 2 de maio. O motivo é o aumento do número de casos de covid-19 no estado.

O modelo de avaliação revisto terá uma única prova, com questões objetivas e redação. A direção da Uerj informou hoje (8) que todos os 46.209 candidatos que já estavam inscritos para o exame em fevereiro estão automaticamente incluídos para fazer a prova na nova data. Mais adiante, todos os inscritos deverão escolher o curso em que desejam ingressar, bem como informar a opção pelo sistema de cotas.

##RECOMENDA##

Apesar do adiamento, os dois livros de literatura cujos conteúdos serão base de provas permanecem os mesmos. São “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, de Lima Barreto, para a área de linguagens, da parte objetiva, e “1984”, de George Orwell, para a redação. Segundo a Uerj, o edital reformulado será divulgado em breve, contendo todas as orientações relativas ao exame. As informações serão divulgadas pelos canais oficiais da Uerj e do vestibular, respectivamente www.uerj.br e www.vestibular.uerj.br.

Riscos

O adiamento do vestibular levou em consideração parecer da Comissão para Acompanhamento e Suporte à Tomada de Decisão sobre o coronavírus na Uerj, que avalia os riscos da pandemia. A comissão vem elaborando pareceres para monitorar a evolução dos estágios da pandemia e apoiar a gestão da universidade na adoção de medidas voltadas às atividades administrativas, de ensino, pesquisa e extensão.

O documento mais recente, emitido em 30 de janeiro, leva em conta indicadores estratégicos, distribuídos nos eixos epidemiológico, capacidade instalada, velocidade de crescimento e mobilidade urbana. A comissão recomenda que deverão ser mantidas as atividades remotas; as atividades laborais e funcionamento deverão envolver apenas serviços considerados essenciais, com limite de acesso; e proibição de qualquer evento de aglomeração.

As atividades presenciais não essenciais encontram-se suspensas na Uerj até o dia 28 de fevereiro próximo.

Estudo feito por pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) identificou que pessoas obesas têm uma quantidade de vesículas eliminadas pelas células de gordura que, ao circularem na corrente sanguínea, podem levar a um processo inflamatório mais exacerbado ou ao agravamento de câncer de mama, caso a pessoa tenha câncer. O grupo de pesquisadores é associado ao Programa de Oncobiologia, projeto que reúne diversas instituições dedicadas ao ensino, à pesquisa e extensão em biologia do câncer e que conta com o financiamento da Fundação do Câncer. O estudo foi publicado na revista internacional Endocrine-Related Cancer.

O epidemiologista e consultor médico da Fundação do Câncer, Alfredo Scaff, esclareceu à Agência Brasil que serão necessários novos estudos para se afirmar com certeza que as pessoas obesas têm maior risco de desenvolver células mais agressivas e invasivas de câncer de mama do que as não obesas. Esse estudo inicial é importante, por outro lado, porque abre “um mundo de possibilidades, tanto de testes diagnósticos, quanto de técnicas terapêuticas”. Esse é o próximo passo da pesquisa.

##RECOMENDA##

Fatores

Na avaliação de Alfredo Scaff, o estudo em questão é bastante aprofundado sobre a genética e a biologia do câncer e nele os pesquisadores estão identificando os fatores que podem agravar a doença. “Pessoas que têm fatores associados podem ter um câncer mais grave do que pessoas que não têm esses fatores”, disse Scaff. Completou que, potencialmente, esses fatores são áreas que poderão servir de base para a produção de medicamentos ou formas de terapia que possam ser levados para a população como um todo, em uma etapa posterior, criando metodologias de tratamento que minimizem o quadro,  levando ao controle ou até mesmo à cura do câncer. “Há muita coisa ainda a ser pesquisada para a gente chegar a conclusões mais significativas sobre esse estudo”, disse o consultor da Fundação do Câncer.

Scaff afirmou que a obesidade é um fator de comorbidade e agravamento de uma quantidade grande de doenças. “A obesidade é descrita como um fator de agravamento para um número grande de doenças, principalmente as cronicodegenerativas”. O grupo, liderado pela professora Christina Barja-Fidalgo, descobriu que as vesículas extracelulares (Evs), liberadas pelas células do tecido adiposo de pessoas obesas, têm potencial inflamatório bastante grande. “Esse potencial inflamatório, para uma pessoa que tem câncer ou apresenta propensão a desenvolver a doença, é que leva ao câncer ser mais grave do que em uma pessoa que não é obesa”, disse o epidemiologista.

Ele considerou que se for descoberto medicamento que bloqueie essas vesículas extracelulares na corrente sanguínea, ou se a pessoa consegue emagrecer, reduzindo a circulação no sangue dessas vesículas, o câncer pode ser menos grave ou menos agressivo. Os estudos que serão efetuados a partir de agora levarão ao desenvolvimento de provas ou novas evidências que demonstrem isso.

Pandemia

A obesidade é considerada a pandemia do século 21 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), constituindo-se um problema global de saúde pública, com taxas crescentes e associadas ao aumento do risco de câncer de mama. Mais de 55% da população brasileira encontra-se acima do peso, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), o excesso de gordura pode causar até 16 tipos de tumores.

O grupo de pesquisadores liderado pela professora Christina Barja-Fidalgo pretende investigar, a partir de agora, os conteúdos e as características das vesículas extracelulares eliminadas pelas células de gordura. O objetivo é descobrir as principais moléculas que podem estar associadas ao agravamento dos tumores de mama e como conter essa ação.

Estão abertas as inscrições para o Exame de Qualificação (EQ) do vestibular 2021 da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Os candidatos podem se inscrever até o dia 18 de novembro, através do site da Universidade. A taxa de participação é no valor de R$ 72.

A UERJ também divulgou a lista com as pessoas isentas da taxa de inscrição do processo seletivo, que pode ser consultado através deste link. Segundo a instituição, dos 6.997 pedidos de isenção, 5.863 foram aceitos.

##RECOMENDA##

Segundo edital, neste ano, devido a pandemia global da Covid-19, os candidatos passarão por apenas um EQ, que terá 60 questões objetivas. A prova será aplicada no dia 28 de fevereiro de 2021. Após classificação na primeira fase, com o EQ, os candidatos deverão se inscrever para a fase seguinte entre os dias 5 a 17 de março.

De acordo com o cronograma, a segunda fase do vestibular será no dia 25 de abril. A data para o resultado final ainda será divulgada. Outros detalhes podem ser obtidos no edital da seletiva.

LeiaJá também

---> Mackenzie abre inscrições para vestibular 2021

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) divulgou hoje (1º) as novas datas do vestibular 2021. O exame de qualificação, com 60 questões de múltipla escolha, será realizado no dia 28 de fevereiro, e a prova discursiva, contendo redação e duas disciplinas específicas escolhidas pelos candidatos individualmente, no dia 25 de abril.

De acordo com o calendário estabelecido, as inscrições para o teste de qualificação serão feitas entre 29 de outubro e 18 de novembro  e o prazo de inscrição para as provas discursivas irá de 5 a 15 de março de 2021.

##RECOMENDA##

As solicitações de isenção do pagamento da taxa de inscrição poderão ser feitas entre 30 de setembro e 2 de outubro. Os resultados dos pedidos de isenção estarão disponíveis no Portal do Vestibular da Uerj, no dia 16 deste mês.

Segundo o Departamento de Seleção Acadêmica da Uerj, os livros adotados no vestibular serão: Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, na qualificação; 1984, de George Orwell, na redação; e Sonetos, de Luís de Camões, na prova específica de língua e literatura portuguesa.

Bombeiros

No dia 10 de janeiro de 2021, a Academia de Bombeiro Militar Dom Pedro II fará um vestibular isolado, com prova única contendo 50 questões de múltipla escolha e uma redação. As inscrições vão ocorrer entre os dias 18 e 30 de novembro, e o prazo para pedir isenção de pagamento vai de 13 a 15 de outubro.

A prova para a academia dos bombeiros costumava ser realizada junto com o vestibular da Uerj.

As informações relativas ao vestibular 2021 da Uerj estão disponíveis na página da internet www.vestibular.uerj.br.

O vestibular de 2021 da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) terá um exame de qualificação, com 60 questões de múltipla escolha, e um exame discursivo, composto de redação e provas de duas disciplinas, de acordo com o curso de graduação escolhido pelo candidato. As duas etapas deverão ocorrer nos dias 21 de fevereiro e 18 de abril. As datas, no entanto, dependem da evolução da pandemia do novo coronavírus.

O modelo de provas para o vestibular de 2021 foi aprovado hoje (27) pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Csepe) da Uerj. O diretor do Departamento de Seleção Acadêmica, Gustavo Bernardo Krause, informou que os detalhes do vestibular estão sendo revistos de forma permanente, devido à pandemia. “No momento, inclusive, sabemos que a média de mortes no estado do Rio voltou a aumentar. Então precisamos analisar mais adiante, pensar em como vamos dar conta do distanciamento social na realização das provas e ver como vai ser a resposta da sociedade ao primeiro exame”, disse ele.

##RECOMENDA##

O edital vai ser reformulado e divulgado em breve, mas Krause adiantou que o conteúdo será reduzido, “pois acreditamos que a preparação dos alunos, principalmente das escolas públicas, foi prejudicada”. Os livros de literatura, entretanto, continuam incluídos. A obra Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, será tema de questões no exame de qualificação; 1984, de George Orwell, na redação; e Sonetos, de Luís de Camões, na prova de língua e literatura portuguesa do exame discursivo.

Bombeiros

A Uerj informou ainda que a seleção para a Academia de Bombeiro Militar Dom Pedro II, que costuma ser realizada junto com o vestibular da instituição, ocorrerá desta vez de forma isolada. A prova única englobará perguntas de múltipla escolha e redação e está prevista para o dia 10 de janeiro de 2021. 

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) comunicou nesta quinta-feira (23), em nota, o adiamento do Vestibular 2021 devido à pandemia do novo coronavírus. De acordo com o Departamento de Seleção Acadêmica da Universidade (Desea), os exames serão realizados no primeiro semestre do próximo ano, “em datas a serem informadas em breve”.

Tanto as datas como o modelo de exame e o local das provas serão definidos pelos conselhos universitários da Uerj, esclareceu a instituição, por meio de sua assessoria de imprensa. Em relação às chamadas para reclassificações e remanejamentos, a universidade informou que está estudando formas de realizá-las nesse período, “sem arriscar a saúde” dos candidatos ou dos seus servidores.

##RECOMENDA##

Quando as novas datas forem divulgadas, a Uerj entrará em contato com a Academia do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro para confirmar o interesse da corporação na sua participação nos exames. Os bombeiros utilizam um dos exames de qualificação do vestibular da Uerj para o concurso de admissão na corporação.

Recém empossada, Denise Pires de Cravalho, nova reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), falou da crise econômica enfrentada pela instituição. Em sua fala, a nova gestora alertou sobre a necessidade de reverter o contigenciamento de verbas realizado pelo Ministério da Educação (MEC).

Na ocasião, a reitora disse que o pagamento das contas de água e de luz não é feito desde janeiro e que vai buscar soluções para não deixar a universidade parar. Denise já tem uma reunião agendada com o MEC para discutir o futuro da UFRJ, que, segundo a gestora, está desde janeiro com contas de água e de luz atrasadas. A reitora também falou que vai buscar a liberação de 20% dos R$ 43 milhoes liberados pela bancada parlamentar.

##RECOMENDA##

“Das instituições federais, a UFRJ é a que está em situação mais grave. Não temos dinheiro para honrar contratos vigentes. As outras conseguem se manter até julho, o dinheiro da UFRJ acabou em abril. A luz não é paga desde janeiro, a água há 24 meses e serviços de segurança e limpeza também estão com atraso. Sem luz, os hospitais e laboratórios param e há o risco de perda de estudos de laboratórios de mais de uma década. Vamos buscar uma solução porque não podemos deixar a universidade parar”, afirmou Denise.

Denise Pires Carvalho é a primeira mulher a ocupar a Reitoria em 100 anos. Ela concluiu mestrado em Ciências Biológicas (Biofísica) em 1989 e doutorado em Ciências em 1994. Cerca de 140 trabalhos de Denise já foram publicados e apresentados no Brasil e no exterior. 

Um evento que era realizado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) na noite desta terça-feira (11) foi marcado por uma confusão entre os alunos da instituição e o deputado estadual Alexandre Knoploch (PSL).

A universidade promovia uma audiência pública com o objetivo de discutir o Projeto de Lei que quer acabar com a política de cotas raciais nas universidades do Estado. Além de Knoploch, o também deputado Rodrigo Amorim (PSL), que é autor do projeto, esteve no encontro.

##RECOMENDA##

Ao fim do evento, ambos os parlamentares saíam escoltados e ao som de muitas vaias dos estudantes. Neste momento, Alexandre Knoploch agrediu um estudante e a confusão ficou generalizada.

Um dos seguranças do parlamentar ameaçou sacar a arma, mas desistiu e se afastou. Além da equipe de segurança da universidade e dos deputados, a Polícia Militar também precisou ser chamada para conter o tumulto.

Após a confusão, Knoploch afirmou que foi ofendido e revidou a agressão em legítima defesa. A assessoria de Rodrigo Amorim informou que o segurança que ameaçou sacar a arma de fogo tem autorização para o porte da arma.

[@#video#@]

LeiaJa também

--> Estados têm exigências para apoiar reforma

--> Bolsonaro exonera 11 peritos de órgão de combate à tortura

--> Moro se antecipa e marca depoimentos no Congresso

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando