Tópicos | 7 de setembro

Tricampeão de Fórmula 1 na década de 1980, o ex-piloto Nelson Piquet conduziu o Rolls-Royce presidencial na chegada do presidente Jair Bolsonaro à cerimônia do hasteamento da Bandeira Nacional na manhã desta terça-feira, 7 de setembro. O presidente chegou para o evento em carro aberto, acompanhado da primeira-dama, Michelle, e de algumas crianças.

O veículo conduzido por Piquet é o Rolls-Royce Silver Wraith de 1952 mantido pelo Ministério da Defesa.

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O carismático carro presidencial é usado em ocasiões especiais, como posse de presidentes ou desfiles abertos.

Ele também levou todos os presidentes para a posse desde Getúlio Vargas, que ordenou a compra do carro.

O modelo chegou ao Brasil em 1953 zero quilômetro, junto com outros três Wraith.

O compromisso no Alvorada é o primeiro do dia do presidente, que pretende participar de atos com caráter antidemocráticos em Brasília e em São Paulo.

Manifestantes têm como bandeiras o fechamento do Supremo Tribunal Federal, do Congresso, e a "tomada do poder" por Bolsonaro.

Na manhã desta terça-feira (7), feriado da Independência, a 27ª edição do Grito dos Excluídos reuniu seus adeptos, na praça do Derby, no Recife. Com o tema ‘Onde queres fuzil, eu sou feijão’, o ato uniu-se ao ‘Movimento Fora Bolsonaro’ para pedir por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda.

Antes das 10h, já era grande o movimento na Praça do Derby. Com camisas, bandeiras, máscaras e bonés nas cores vermelha e com frases contra o atual Governo Federal, os participantes se organizavam para uma caminhada até a Praça do Carmo, na região central do Recife. Devido à pandemia, e o acirrado clima de polarização atual, a coordenação do ato não estimou a quantidade de pessoas para esta edição do Grito. 

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Segundo o coordenador da marcha, Enildo Luiz Gomez, ao longo do último mês de agosto, foram realizados seis 'pré-gritos', de forma presencial e online, para chegar até a "ponta", o "trabalhador brasileiro", com a mensagem do movimento.

Para esta terça (7), o objetivo é fazer uma "celebração":  "A gente respeita a posição dos companheiros que não querem vir por uma questão de saúde. Mas, independente do número de pessoas, a gente vai dar um grito forte; vamos manter o nosso grito nas ruas".

Neste 7 de setembro, dia que se celebra a independência do Brasil, o Recife é marcado por manifestações pró e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que convocou seus apoiadores em tom permanentemente antidemocrático nas últimas semanas. A concentração bolsonarista começou cedo na capital pernambucana, por volta das 9h, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul. Em carreata organizada pela Aliança Pernambuco, Grupo Brasil Conservador e outras entidades da direita local, apoiadores se concentraram simultaneamente à passeata realizada no bairro de Boa Viagem.

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Repetindo o cenário de protestos anteriores, os manifestantes chegaram às ruas sem máscara, trajando bandeiras do Brasil e gritando palavras de ordem. A carreata sairá às 10h da Imbiribeira com destino ao bairro de Boa Viagem, onde os manifestantes nos veículos devem se unir à passeata e concluir a manifestação no Terceiro Jardim.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, manteve o discurso de confronto ao conversar com apoiadores na manhã desta terça-feira, 7, dia em que convocou manifestações a favor do seu próprio governo, e renovou ataques em uma referência a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Nosso País não pode continuar refém de uma ou duas pessoas, não interessa onde elas estejam. Esta uma ou duas pessoas ou entram nos eixos ou serão simplesmente ignoradas da vida pública. Este é o meu trabalho", afirmou Bolsonaro, em conversa com apoiadores dentro do Palácio da Alvorada.

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A fala foi transmitida nas redes sociais do presidente.

Bolsonaro não citou nominalmente nenhum magistrado, mas nos últimos dias tem renovado ataques aos ministros do STF Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso e citado "uma ou duas pessoas" que estariam jogando "fora das quatro linhas da Constituição". "Vou continuar jogando dentro das quatro linhas, mas a partir de agora não admito que outras pessoas, uma ou duas, joguem fora das quatro linhas. A regra do jogo é uma só: respeito à nossa Constituição, liberdade de opinião sempre tendo a nossa Constituição, que é a vontade popular, acima de tudo."

O chefe do Executivo e ministros estão em deslocamento do Palácio do Alvorada para o local da cerimônia de hasteamento da bandeira, que ocorre em frente à residência oficial do presidente.

Ao passarem pelos apoiadores que acompanham a celebração, os ministros da Economia, Paulo Guedes, e a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, foram ovacionados.

Na fala aos apoiadores, o presidente se colocou como o "porta-voz" do povo brasileiro no 7 de Setembro. Bolsonaro avisou que fará um discurso por volta das 10h15 na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e outro mais "robusto" entre 15h30 e 16 horas na Avenida Paulista, em São Paulo.

De acordo com ele, é o povo quem vai dizer para onde o chefe do Executivo deve ir.

Preocupado com as manifestações previstas para esta terça-feira, 7, o Supremo Tribunal Federal reforçou a segurança de seus dez ministros - a cadeira de Marco Aurélio Mello, que se aposentou em julho, permanece vaga. A corte é alvo recorrente dos aliados radicais do presidente Jair Bolsonaro, sendo que dois de seus integrantes, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, são considerados desafetos pelo chefe do Executivo.

A corte fechou as portas na véspera do feriado para "facilitar os preparativos de segurança". A escolta nas instalações do tribunal será reforçada por agentes das forças de Segurança Pública do governo do Distrito Federal, a entrada de visitantes no prédio ficará proibida e a Praça dos Três Poderes, onde fica a sede do STF, estará fechada.

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No fim de semana anterior às manifestações, Bolsonaro voltou, mais uma vez, a subir o tom contra o STF, em especial contra os ministro Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. O presidente afirmou que os atos marcados para o dia 7 serão um "ultimato para duas pessoas", em referência aos magistrados.

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Barroso entrou na mira de Bolsonaro em razão da defesa da urna eletrônica e do sistema eleitoral brasileiro. Desde sua campanha ao Planalto, Bolsonaro faz alegações sem provas sobre as urnas eletrônicas, sendo que ao longo do último mês recebeu duros recados do Judiciário sobre o tema. O chefe do Executivo se tornou alvo de inquéritos sobre as bravatas contra a urna eletrônica.

Com perfil discreto, Barroso por vezes dá respostas breves e indiretas sobre a ofensiva do Planalto. Ao pedir a investigação do presidente pelos ataques ao sistema eletrônico de votação e as ameadas às eleições 2022, o magistrado chegou a dizer que a "obsessão" de Bolsonaro por ele não "fazia qualquer sentido" e "não era correspondida".

Às vésperas do 7 de Setembro, o ministro divulgou em seu perfil no Twitter sua tradicional lista de "dicas da semana" reproduzindo uma frase atribuída ao ex-deputado Carlos Lacerda: "Quem está no poder deve ter interesse em ordem, não em desordem". Para acompanhar a declaração, o ministro sugeriu o livro Código Machado de Assis, de Miguel Matos, e a música "Você não sabe", da cantora Ana Carolina.

Já o ministro Alexandre de Moraes se tornou um dos principais alvos do presidente em razão dos inquéritos que tem sob sua relatoria, muitos deles sensíveis ao Planalto e contra aliados do chefe do Executivo.

Nos últimos dias, a pedido da Procuradoria-Geral da República, Alexandre de Moraes determinou uma série de medidas contra apoiadores do presidente no inquérito sobre a "ilícita incitação da população, por meio das redes sociais, a praticar atos criminosos, violentos e atentatórios ao Estado Democrático de Direito e às suas instituições" durante o feriado de 7 de Setembro.

Entre as diligências cumpridas pela Polícia Federal estão as prisões preventivas de dois bolsonaristas que proferiram ameaças ao ministro do STF - Marcio Giovani Niquelatti e Cassio Rodrigues Costa Souza. O primeiro, capturado em Santa Catarina neste domingo, 5, disse, em transmissão ao vivo nas redes sociais, que há um empresário "grande" que está oferecendo dinheiro pela "cabeça" do ministro do STF, "vivo ou morto". Já Souza, preso nesta segunda-feira, 6, é responsável por ameaças diretas a Alexandre de Moraes, tendo postado no Twitter mensagem em que se diz policial militar e afirma que ele e outros agentes "vão matar" o ministro do STF e sua família.

Desgastado politicamente e com a crise instaurada entre os Poderes, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pode sair mais forte - ou não - após os atos deste 7 de setembro. Para a cientista política Priscila Lapa, Bolsonaro, que já se comporta como se estivesse em campanha eleitoral, deve reforçar o seu palanque nas manifestações infladas por ele.

A especialista aponta que o que deve ser visto nesta terça-feira (07) é um discurso contrário às instituições que o presidente insiste em afirmar que estão com o funcionamento inadequado, principalmente contra o Supremo Tribunal Federal. Os atos pelo Brasil estão sendo considerados como ações organizadas pelo Estado, na pessoa do chefe do Executivo, que foi se propagando e tem sido potencializado pelas redes sociais.

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“Isso torna o momento espantoso e as pessoas estão receosas, justamente porque a preocupação não é se o movimento vai ser grande ou descambar para a violência, a grande preocupação é a utilização dos recursos institucionais para que isso aconteça. Como já está acontecendo com clima de intimidação, de que as instituições podem ter o seu papel deturpado durante esse processo, principalmente o que o presidente espera caso exista radicalização”, aponta Priscila. 

Mesmo que o número de pessoas nas ruas, a favor do governo, não seja o esperado por Jair Bolsonaro e seus aliados, a cientista acredita que ele não vai recuar em seus discursos e ataques - que vem fazendo desde que foi eleito e tomou posse em 2019. “Nada fará Bolsonaro recuar da sua estratégia, porque é uma estratégia de sobrevivência política dele, que não tem uma agenda para discutir com a sociedade. O que ele tem é um enfrentamento ideológico, que fez Bolsonaro ser o que ele é”, diz.

7 de setembro e o palanque eleitoral

Falta pouco mais de um ano para as eleições de 2022, mas com a popularidade em queda e todas as últimas pesquisas mostrando que ele pode perder para o ex-presidente Lula (PT), o presidente Jair Bolsonaro tem andado pelo país e feito motociatas como se já estivesse na corrida eleitoral. 

No dia 28 de agosto, no 1º Encontro Fraternal de Líderes Evangélicos de Goiás, o presidente afirmou que tem três alternativas para o seu futuro: "estar preso, morto ou obter a "vitória" em 2022. "Pode ter certeza que a primeira alternativa não existe. Estou fazendo a coisa certa e não devo nada a ninguém. Sempre onde o povo esteve, eu estive", afirmou.

“Ele já não se comportava e acredito que a partir de amanhã ele não se comportará de forma nenhuma como chefe de Estado, ele se comporta como presidente em campanha, em cima de um palanque. Isso é muito preocupante porque a gente tem mais de um ano para a eleição. Qual o país que aguenta ficar mais de um ano com o seu principal líder fazendo campanha eleitoral e enxergando eleição em tudo? “, indaga Priscila.

A cientista ressalta que o presidente deve ganhar fôlego nesta terça (07) e afastar ainda mais a hipótese do processo de impeachment por conta do apoio popular, possibilitando também que Bolsonaro ganhe mais força - mesmo desgastado politicamente.

Policiais do movimento antifascista anunciaram nesta segunda-feira (06), que irão participar do Grito dos Excluídos, que protestará contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O movimento terá concentração a partir das 9h30, na Praça do Derby, na área central do Recife.

"Neste momento de tentativa de golpe, combateremos o golpismo e o fascismo no nosso país, de forma pacífica, mas na luta, sem ódio e sem medo", afirma a nota dos policiais, assinada por Áureo Cisneiros, coordenador nacional do movimento. 

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Eles complementam afirmando que o Brasil passa por um momento de "obscurantismo e retrocessos". Os policiais garantem que irão lutar "por melhores condições de vida. Nada, nem mesmo os quase 600 mil mortos, nem os escândalos de corrupção e o descaso com a saúde pública fazem o governo recuar", salienta.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) contradisse a defesa do pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e afirmou pela redes sociais que os protestos convocados por eles para o Dia da Independência buscam impor um freio a um dos juízes do Supremo Tribunal Federal (STF), supostamente o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news. O presidente, no lugar de acirrar atritos com o Judiciário, havia adotado a tese de que as manifestações serviriam de defesa das liberdades individuais, notadamente, às de livre manifestação e trânsito.

"Sete de setembro, o Dia da Independência do Brasil, não se busca apoio para enfrentar a Suprema Corte Federal, mas sim um freio em um de seus juízes que já prendeu jornalistas, manifestantes, presidente de partido político e deputado por supostos crimes sem previsão em lei", destacou Eduardo no Twitter. "Essas investigações da Suprema Corte foram abertas sem aprovação da PGR e o juiz Alexandre de Moraes, do STF, se diz vítima, acusador e juiz dos supostos crimes, algo que só ocorre em ditaduras", reforçou.

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Amanhã (7), estão previstos atos em favor do presidente em Brasília e em São Paulo, na região central. Nas últimas semanas, o presidente tem promovido ameaças veladas a ministros do Supremo, tanto a Alexandre de Moraes, contra quem protocolou pedido de impeachment arquivado no Senado, quanto a Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e voz contrária à proposta de voto impresso.

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), pediu para que a população fique em casa neste 7 de setembro. "Tudo que Bolsonaro quer é que alguém saia ferido para justificar uma escalada autoritária", publicou Mandetta em sua conta no Twitter.

O democrata disse ainda: "Se você quer protestar contra Bolsonaro, como eu, vá às ruas em outra data. Não seja instrumento de políticos que semeiam o caos, você merece mais", escreveu.

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No último sábado (4), o ex-ministro perguntou qual será o motivo do protesto das pessoas. ""O aumento da fome e do desemprego, a gasolina cara, a crise energética, as mansões ou a impunidade do presidente e da família dele?", indagou. 

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou por meio de nota que irá acompanhar amanhã, 7, as manifestações convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro para o Dia da Independência do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), centro da capital paulista.

Segundo o governo estadual, Doria e o procurador-geral de Justiça, Mário Sarrubbo, irão monitorar o esquema especial de policiamento, organizado pela Secretaria de Segurança Pública, para as manifestações agendadas neste feriado da Independência do Brasil.

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"Cerca de 4 mil policiais militares atuarão na Avenida Paulista e no Vale do Anhangabaú para proteger as pessoas, preservar patrimônios e garantir o direito de ir e vir, bem como o de livre participação nos atos e a fluidez no trânsito", informou a nota.

Doria havia alertado outros governadores para o risco, identificado por setores de inteligência, de violência nos atos, impulsionado principalmente por pessoas ligadas a setores militares da ativa, da reserva e das forças de segurança pública nos atos ligados ao presidente Jair Bolsonaro.

O presidente Bolsonaro anunciou que deverá participar do ato previsto para reunir seus apoiadores na Avenida Paulista, região central da capital. Já movimentos de oposição garantiram na Justiça o direito de se manifestarem no Vale do Anhangabaú, a cerca de 3 km na região central de São Paulo.

O grupo de hackers Anonymous declarou guerra contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e convocou toda a população para as ruas, neste feriado de 7 de setembro. No vídeo, que viralizou nesta segunda-feira (6), o grupo acusa Bolsonaro de ameaçar um golpe, colocando em suspeita o processo eleitoral - assim como fez o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump -.

Um dos hackers diz: "O que Bolsonaro pretende com este chamado é preparar uma narrativa onde o povo deseja que ele permaneça no poder, uma vez que as eleições não são confiáveis de acordo com ele". Em seguida, ele convoca a população para sair às ruas no feriado de 7 de setembro, mesmo dia em que o presidente convocou os seus apoiadores.

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"É importante que neste 7 de setembro, nós tomemos as ruas para mostrar o que queremos. Em suas próprias palavras, restarão apenas duas opções para ele: prisão ou cova. Precisamos mostrar que as minorias, quando juntas sob a mesma bandeira, são maioria", afirmou.

O grupo ainda aponta: "Precisamos de um grito real de independência para fazer esta data entrar mais uma vez para a história. E nós estaremos entre vocês".

O governador Paulo Câmara (PSB) afirmou nesta segunda-feira (6), que os policiais militares que descumprirem as normas hierárquicas da instituição participando dos atos do 7 de setembro em Pernambuco poderão ser punidos. 

Em entrevista à rádio CBN Recife, Câmara disse que "não vamos admitir em nenhum momento a politização das nossas forças de segurança. Então, eu espero que haja serenidade e responsabilidade de todos os que vão participar dos protestos amanhã".

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O governador frisou que "qualquer ato que possa descumprir os regulamentos instituídos é alvo de punição. Com apuração adequada, com o devido respeito ao contradutório". Paulo Câmara se mostrou preocupado com as manifestações marcadas para esta terça-feira (7), pela forma como elas foram convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

Em Pernambuco, o governador espera que tudo ocorra de forma pacifica. "Eu espero que os manifestantes respeitem o estado democrático de direito e as instituições. A gente espera que ocorra na ordem que foi combinada com as organizações", salienta.

Na véspera de manifestações em apoio ao governo que prometem renovar críticas e ataques ao Judiciário, o presidente da República, Jair Bolsonaro, fez nesta segunda-feira, 6, um sobrevoo pela Esplanada dos Ministérios. O passeio de helicóptero do presidente ocorre um dia antes dos atos programados para este 7 de setembro.

Em Brasília, os atos serão na Esplanada. Alguns apoiadores de Bolsonaro já começaram nesta segunda a se dirigir para o local, empunhando cartazes com pedidos de fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional.

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Além da Esplanada, outro local que o chefe do Poder Executivo sobrevoou de helicóptero nesta segunda foi o Parque Leão, no Recanto das Emas, região administrativa do Distrito Federal a cerca de 30 km do centro da capital.

O local é onde parte dos apoiadores do presidente se concentra para os atos de terça-feira. A duração do trajeto foi de aproximadamente uma hora.

Procurada, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência não informou o itinerário e nem o motivo do trajeto.

Os compromissos registrados nesta segunda na agenda oficial de Bolsonaro são reuniões com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, o subchefe de Assuntos Jurídicos da Presidência, Pedro Cesar Sousa, e o ministro das Relações Exteriores, Carlos França.

Rolls-Royce-

Antes do passeio helicóptero, Bolsonaro também dedicou alguns minutos de sua manhã para tirar fotos com apoiadores enquanto posava dentro do Rolls-Royce da Presidência.

O carro não chegou a dar partida, mas o presidente chamou apoiadores que estavam na entrada do Palácio da Alvorada para posarem ao seu lado. Bolsonaro chegou a tirar algumas fotos dentro do veículo. O presidente estava acompanhado do deputado Hélio Lopes (PSL-RJ).

Em um momento de maior animação, o presidente pediu que todos os homens saíssem do enquadramento da foto. "Só as mulheres aqui", pediu.

Como de costume, as agências bancárias não abrem nesta terça-feira, feriado de 7 de setembro, informa a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Segundo a Febraban, nesta segunda-feira (6), os bancos abrem em localidades que não tiverem feriados municipais. As áreas de autoatendimento ficarão disponíveis para os clientes, bem como os canais digitais e remotos de atendimento, como internet e mobile banking.

Os bancos reforçam a necessidade de clientes evitarem ir às agências bancárias e recomendam o uso de canais digitais como principal meio de acesso aos serviços, diz nota da Febraban. O atendimento por telefone  e pelo computador está o disponível, oferecendo "praticamente a totalidade das transações financeiras do sistema bancário, além de apresentar mais comodidade e conveniência aos seus clientes",acrescenta a nota.

Boletos de contas como água, energia, telefone e carnês com vencimento em 7 de setembro poderão ser pagos, sem acréscimo, na quarta-feira (8), que é o próximo dia útil. Normalmente, segundo a Febraban, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais.

Os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos por meio de débito direto autorizado (DDA).

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“Nós, representantes eleitos e líderes de todo o mundo, estamos soando o alarme: em 7 de setembro de 2021, uma insurreição colocará em risco a democracia no Brasil”, diz trecho de uma carta, divulgada nesta segunda-feira (6), e assinada por políticos e intelectuais de 26 países. O manifesto foi emitido por uma organização intitulada Internacional Progressista e conta com assinaturas de peso diplomático, como as dos ex-presidentes da Colômbia, Ernesto Samper; da Espanha, José Luis Zapatero; do Paraguai, Fernando Lugo; e do Equador, Rafael Correa.

Segundo os que subscreveram, as manifestações em 7 de setembro convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) devem ser vistas como uma tentativa de intimidação às instituições democráticas do Brasil, a terceira maior democracia do mundo. Também assinam a carta nomes com o Nobel da Paz argentino de 1980 Adolfo Esquivel; o ex-ministro das Finanças grego Yanis Varoufakis; e o filósofo e linguista estadunidense Noam Chomsky.

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Além disso, destacam que, entre os apoiadores de Bolsonaro estão “grupos de supremacia branca, polícia militar e funcionários públicos” que preparam marcha nacional “contra a Suprema Corte e o Congresso” na próxima terça-feira (7).

A entidade já havia enviado no mês passado uma delegação ao Brasil integrada por 12 emissários de diferentes países, incluindo congressistas da Espanha, Grécia e Estados Unidos. O grupo veio com intenção de se reunir com lideranças indígenas e movimentos sociais, além de partidos e parlamentares de esquerda, para expor preocupações em relação ao país.

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“Bolsonaro tem intensificado seus ataques às instituições democráticas do Brasil nas últimas semanas. Em 10 de agosto, ele organizou um desfile militar sem precedentes pela capital, Brasília, e seus aliados no Congresso impulsionaram reformas radicais no sistema eleitoral do país, amplamente considerado um dos mais confiáveis do mundo. Bolsonaro e seu governo têm — repetidamente — ameaçado cancelar as eleições presidenciais de 2022 se o Congresso não aprovar essas reformas”, afirma o manifesto.

O Brasil comemora nesta terça-feira (7) 199 anos de independência do império português. O feriado de 7 de setembro, como ficou conhecida a data, altera o horário de funcionamento de repartições públicas e centros comerciais em todo o país. Alguns órgãos funcionam com ponto facultativo já a partir desta segunda-feira (6), no Recife e Região Metropolitana (RMR). Confira o que abre e fecha na região:

Centro e bairros

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Comércio funciona das 9h às 17h, conforme a convenção coletiva de trabalho.

Shoppings

• Shopping Patteo (Olinda) - Funcionará em horário especial das 12h às 21h;

• Shopping Igarassu - Funcionará em horário especial das 12h às 20h;

• Shopping Guararapes (Jaboatão) - Funcionamento normal das 9h às 22h;

• Shopping Camará (Camaragibe) - Funcionará em horário especial das 12h às 21h;

• Shopping Boa Vista (Centro) - Funcionará em horário especial das 11h às 19h; Game Station das 11h às 20h; cinema tem grade normal.

• Shopping Costa Dourada (Cabo de Santo Agostinho) - Funcionamento normal das 10h às 22h;

• Shopping Paulista North Way (Paulista) - Funcionamento normal das 9h às 22h;

• Shopping Recife (Boa Viagem) - Funcionará em horário especial 12h à 21h;

• Shopping Riomar (Pina) - Funcionará em horário especial das 12h à 21h (lojas) e 12h às 22h (praça de alimentação);

• Shopping Tacaruna (Santo Amaro) - Funcionará em horário especial das 12h à 21h;

• Shopping Plaza (Casa Forte) - Funcionará em horário especial das 12h à 21h;

• Shopping ETC (Aflitos) - Funcionará em horário especial das 12h às 18h; Cine Rosa & Silva tem horário próprio de funcionamento.

Ferreira Costa

As únicas unidades em funcionamento serão as do Recife (Imbiribeira e Tamarineira), que abrirão das 9h às 18h; e a de Caruaru, no Agreste, que abrirá no mesmo horário.

Bancos

Não abrem.

Detran

Não abre.

Escolas

Segundo a Secretaria Estadual de Educação, a rede estadual não terá aulas no feriado. O feriadão começou no sábado (4) e vai até a terça-feira (7).

Recife

Saúde

Nestas segunda (6) e terça-feira (7), a vacinação contra a covid-19 acontece normalmente no Recife. Já a maior parte das Unidades de Saúde da Família (USF) e Unidades Básicas Tradicionais estarão fechadas e reabrem na quarta-feira (8). Apenas cinco Upinhas vão funcionar durante o feriado, em regime de plantão, para atender pequenas urgências da atenção básica dos moradores das áreas cadastradas: Upinha Governador Eduardo Campos (Bomba do Hemetério), Dr. Moacyr André Gomes (Morro da Conceição), Vila Arraes (Várzea), Profº. Dr. Hélio Mendonça (Córrego do Jenipapo) e Profª. Dra. Fernanda Wanderley (Linha do Tiro).

Funcionarão também os serviços de urgência das Policlínicas Amaury Coutinho (Campina do Barreto), Agamenon Magalhães (Afogados), Barros Lima (Casa Amarela) e Arnaldo Marques (Ibura), além do Hospital Pediátrico Helena Moura (Tamarineira); o Hospital da Mulher do Recife Dra. Mercês Pontes Cunha (Curado); e o Centro de Atenção à Mulher Vítima de Violência Sony Santos, localizado em um anexo do HMR. Seguirão abertas as Maternidades Barros Lima (Casa Amarela), Professor Bandeira Filho (Afogados) e Arnaldo Marques (Ibura).

Para a vacinação antirrábica e antitetânica, a Policlínica Lessa de Andrade (Madalena) funcionará, das 7h às 12h, para os munícipes do Recife. Já as demais vacinas de rotina só voltarão a ser disponibilizadas na quarta-feira (8).

O Centro de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses do Recife (CVA) terá plantão para atendimento a chamados de animais soltos na rua, que causem risco à saúde pública, podendo ser acionado das 8h às 17h por meio dos telefones 3355-7704 e 3355-7705.

Turismo e Lazer

Não haverá Ciclofaixa de Turismo e Lazer no feriado.

Cultura

Nestas segunda-feira (6) e terça-feira (7), os espaços culturais do Recife estarão fechados. Ainda são opções os parques Dona Lindu e Sítio Trindade, que funcionarão das 5h às 22h na segunda e das 5h às 20h na terça. Também seguirão abertos os parques da Jaqueira; Apipucos; Arraial do Forte; Caiara; 13 de Maio; Robert Kennedy; e Arnaldo Assunção.

Agências de emprego e Sala do Empreendedorismo

Não funcionam. Os agendamentos, entretanto, podem ser feitos normalmente pelo site para os dias disponíveis, das 9h às 17h.

Edifício-Sede da Prefeitura do Recife

Fechado nesta segunda-feira (6) e na terça-feira (7).

Trânsito

Serviços oferecidos na sede da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) de atendimento ao idoso, aos taxistas e aos usuários que desejam recorrer das multas serão suspensos na segunda (6) e terça-feira (7). Já os serviços de monitoramento de tráfego e de fiscalização prestados pelos agentes de trânsito funcionarão normalmente durante o feriado, assim como o teleatendimento 24h, no qual o cidadão pode acionar a CTTU gratuitamente através do 0800.081.1078. Atendimento presencial retorna na quarta (8).

Assistência Social e Direitos Humanos

Não terão expediente (CRAS, CREAS, CadÚnico, Centro POP, Centro de Referência LGBT).

Procon Recife

Não terá expediente.

Olinda

Nas repartições públicas não haverá expediente nos dois dias. Quem precisar de suporte na área de saúde pode contar com o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) de Peixinhos, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da PE-15 e o Hospital Tricentenário, Bairro Novo. Todos funcionarão com plantão 24h.

A Diretoria de Iluminação Pública também trabalha, em esquema diferenciado, mantendo uma equipe de plantão para agir em casos de eventualidades. Os mercados públicos da cidade abrem normalmente, das 6h às 17h, e a coleta de lixo também será mantida.

Em meio à crise entre Poderes e às vésperas de manifestações em apoio ao governo que prometem ser recheadas de críticas ao Judiciário, o presidente da República, Jair Bolsonaro, dedicou alguns minutos de sua manhã desta segunda-feira, 6, para tirar fotos com apoiadores enquanto posava dentro do Rolls-Royce da Presidência.

O carro não chegou a dar partida, mas o presidente chamou apoiadores que estavam na entrada do Palácio da Alvorada para posarem ao seu lado.

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Bolsonaro chegou a tirar algumas fotos dentro do veículo.

O presidente estava acompanhado do deputado Hélio Lopes (PSL-RJ).

Em um momento de maior animação, o presidente pediu que todos os homens saíssem do enquadramento da foto. "Só as mulheres aqui", pediu.

Após alguns minutos, Bolsonaro se retirou afirmando que precisava trabalhar.

Na agenda oficial desta segunda-feira, o chefe do Executivo tem encontros marcados ao longo do dia com o ministro da Justiça, Anderson Torres, o subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República, Pedro Cesar Sousa, e o ministro de Relações Exteriores, Carlos França.

O presidente Jair Bolsonaro convidou a população a ir às ruas nesta terça-feira (7), em comemoração ao 199° aniversário da independência do Brasil. Em publicação nas redes sociais, ele destacou que a Constituição Federal garante o direito à manifestação, “em paz e harmonia”.

“Independência está associada à liberdade. Assim sendo, também no escopo dos incisos XV e XVI, do art. 5° da nossa CF [Constituição Federal], a população brasileira tem o direito, caso queira, de ir às ruas e participar dessa nossa data magna em paz e harmonia”, escreveu.

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Bolsonaro citou que esse direito se aplica a todos os integrantes do Poder Executivo Federal que não estejam de serviço na data em questão. “Que a liberdade individual seja a máxima nesse marcante evento de nossa soberania”, diz a publicação.

Em razão da pandemia de covid-19, amanhã, não haverá o tradicional desfile de 7 de setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Uma cerimônia cívica de hasteamento da bandeira será realizada no Palácio da Alvorada, com a presença de autoridades. Ao final, a Esquadrilha da Fumaça fará uma apresentação nos céus da capital federal.

Após a solenidade, Bolsonaro deve ir à Esplanada, onde está prevista manifestação de apoiadores. À tarde, o presidente deve comparecer a um ato em São Paulo. Também estão previstas, para esta terça-feira, manifestações contrárias ao governo em diversos locais do país.

 

 

Grupos que pretendem ir às ruas nos atos convocados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no 7 de Setembro se anteciparam e desembarcaram em Brasília já no fim de semana. Acampamentos foram montados em dois locais diferentes da capital federal e alguns simpatizantes foram à Esplanada no domingo ostentar faixas de apoio a Bolsonaro, com ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e até pedindo intervenção militar.

Um dos locais de concentração é o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Jayme Caetano Braun, no Setor de Clubes Esportivos Sul, a pouco mais de 5 km do local onde ocorrerão os atos de terça-feira.

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Apoiadores estacionaram ônibus, trailers, motocicletas, carros e armaram barracas no local para aguardar a manifestação. O outro fica mais afastado, a cerca de 30 km da Esplanada, no Parque Leão, em Recanto das Emas, região administrativa de Brasília.

Com temperaturas chegando a 33ºC e clima seco, alguns optaram por estender as redes sob as árvores. Outros decidiram enfrentar o sol e foram até o local da manifestação, na Esplanada dos Ministérios, para "esquentar" o ato. O número de apoiadores de Bolsonaro nas ruas era pequeno, mas a tendência é que aumente até a terça-feira.

Pelas ruas de Brasília, ambulantes aproveitaram o clima e vendiam bandeiras do Brasil, de Israel e do Rio Grande do Sul - as maiores saíam a R$ 120 e a pequena, a R$ 40.

Na Esplanada, a maioria dos manifestantes ficou em frente ao Congresso Nacional, com bandeiras do Brasil e faixas pedindo intervenção.

"Queremos o presidente Bolsonaro no poder", dizia uma das faixas, apesar de ele estar no cargo desde janeiro de 2019.

Além disso, faixas "autorizavam" o presidente a intervir no Legislativo e no Judiciário.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, um grupo aparece em frente à sede do STF pedindo ao chefe do Planalto para usar a "pólvora" e promover uma "faxina geral" no tribunal. "O povo exige a intervenção militar com Bolsonaro no Poder", dizia outro cartaz em frente ao Congresso, com os dizeres em inglês logo abaixo "The people demand military intervent on with Bolsonaro in power".

Inquérito

O ministro do STF Alexandre de Moraes abriu um inquérito para investigar atos antidemocráticos durante a organização da manifestação e tem sido o principal alvo das críticas e ataques bolsonaristas.

No sábado, 4, Bolsonaro discursou em Brasília, renovou ataques a integrantes do STF e afirmou que não queria "retrato" dele ou de nenhum político na manifestação.

Bandeiras e faixas com a foto de Bolsonaro, no entanto, eram frequentes nas mãos e nos veículos dos manifestantes.

Hotéis

Além dos veículos e das barracas, a estada de outros bolsonaristas em Brasília tem sido mais luxuosa. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo mostrou no sábado, 4, os hotéis de Brasília, que tradicionalmente ficam vazios nos feriados, estão com lotação máxima para os próximos dias.

A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Distrito Federal (Abih-DF) aponta para uma ocupação de quase 100% nesta segunda-feira e no dia 7.

Segurança

Por enquanto, os apoiadores que chegaram à capital aproveitam para circular pelas vias de Brasília, buzinar, ostentar bandeiras e gritar para outros motoristas no trânsito. A circulação de veículos só será interrompida na Esplanada no dia da manifestação, de acordo com o governo do Distrito Federal.

Para reforçar a segurança, as autoridades do DF decidiram separar os manifestantes pró-governo, que ficarão na Esplanada dos Ministérios, dos críticos de Bolsonaro, que devem se concentrar na Torre de TV a partir da manhã de terça.

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