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Quarenta famílias que residem há décadas no Engenho São Bento, em Itambé, na zona da mata de Pernambuco, foram ameaçadas de despejo e destruição das suas lavouras nesta terça-feira (3). Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CTP), a tentativa de destituição foi realizada pela Usina São José. Após várias tentativas de diálogo, as famílias junto a movimentos sociais conseguiram agendar uma reunião para fazer um acordo com a usina.

Uma denúncia de “tentativa de possível despejo ilegal no Engenho São Bento” foi enviada através de ofício pelo Programa de Prevenção de Conflitos Agrários e Coletivos (PPCAC), da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Governo de Pernambuco ao comandante da 3ª Companhia Independente de Polícia Militar de Pernambuco, tenente Veloso. O documento detalha que moradores do Engenho São Bento “estariam sofrendo uma tentativa de despejo ilegal por parte de seguranças armados e funcionários que declararam estar a serviço da Usina São José”. 

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O texto pede que a 3ª CIPM envie unidades policiais até o local “de modo a evitar o acirramento do conflito com potenciais violações aos direitos humanos e fazer cessar o despejo ilegal em andamento”. 

À reportagem do LeiaJá, o agente da Pastoral Plácido Júnior contou que chegou a tentar negociar com a usina para não haver a expulsão das famílias, mas até então não havia conseguido um diálogo: “ela está intransigente”. “Eles estão querendo destruir a lavoura do povo, e o povo está com medo que destruam as casas também. E estamos propondo sentar para negociar de forma consensuada, mas eles estão intransigentes sem querer conversar nada com as famílias. O conflito aqui está estabelecido. A situação está tensa, não está fácil”, disse o agente. 

De acordo com a nota, a Usina São José estaria com três tratores e 10 carros com seguranças. “As famílias vivem há décadas nas terras da antiga usina Maravilha, que está fechada, e parte delas são credoras trabalhistas. Elas estão resistindo no local. A CPT teme que o pior possa acontecer caso o Estado não intervenha a favor da comunidade posseira. Medidas precisam ser tomadas com urgência para evitar mais uma barbárie”, disse. 

O vereador de Itambé Ronaldo Fernandes (PT) explicou que as famílias vivem no local há gerações e agora estão sendo ameaçadas de serem expulsas da área “por conta de uma manobra jurídica”. “É uma manobra judicial que a gente tem chamado de lavagem de terra, que é para prejudicar os trabalhadores. Lá em São Bento, hoje, 40 famílias viveram um inferno. Eles nunca passaram por essa situação aquela comunidade é composta por posseiros e posseiras, não é acampada por um movimento de luta. Chegaram tratores, capangas, a segurança armada, pessoas à paisana que eles dizem ser policial para intimidar e jogar as pessoas fora da área que vivem há tanto tempo”, disse. 

“A Justiça não mandou despejar ninguém. Foi dada uma emissão de posse em favor do grupo São José e subentende-se que ela não sabia da existência dessas pessoas na área e, a partir do momento que sabe, muda-se um pouco os trâmites. Vamos fazer um diálogo e deixar claro qual é o posicionamento das famílias, que é de permanecer na terra e lutar por ela. Eles têm direitos e são resguardados pela Constituição, já que exercem, nos últimos 10 anos, a posse mansa, pacífica e ininterrupta na área, sem intervenção de ninguém, trabalhando normalmente e ninguém nunca reclamou. Então, a posse é pacífica, os moradores estão produzindo, trabalhando e dando função social à terra”, detalhou Ronaldo sobre a situação.

Policiais militares impediram uma tentativa de feminicídio em Itambé, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, no último domingo (18). Agentes da 3ª CIPM foram acionados para atuar em uma ocorrência em um hospital municipal, onde estava internada uma vítima de agressões, em situação de violência doméstica. O agressor, marido da mulher, mesmo após feri-la gravemente, continuou rondando a unidade de saúde, na intenção de consumar o homicídio. 

De acordo com a polícia, o homem, agora preso, havia desferido golpes de picareta na cabeça da esposa. A mulher foi socorrida por populares e levada ao hospital no distrito de Ibiranga. Foram as testemunhas que indicaram a presença do agressor no local. 

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Após rondas na área, a PM alcançou e deteve o suspeito. Ele estava com três facas na cintura e, na residência do casal, foi encontrada a picareta usada na tentativa de homicídio. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil da cidade, para a tomada das providências legais. 

Por unanimidade, o TRE Pernambuco cassou, em sessão plenária deste sexta-feira (19), por fraude à cota de gênero, a chapa de candidatos a vereador do partido Republicanos de Itambé (Mata Norte) que disputou as eleições de 2020. Os desembargadores seguiram o voto da relatora, a desembargadora Iasmina Rocha, e consideraram como “figurativas” três candidatas inscritas pelo partido, entendendo que elas apenas cumpriram formalmente o percentual mínimo de 30% de candidaturas de gênero, mas não tinham o intuito real de competir.

Com isso, o tribunal considerou fraude à cota de gênero e cassou toda a chapa inscrita pela legenda, levando à cassação de dois vereadores eleitos: Evaldo Arruda de Melo e Everton Manoel Pontes do Nascimento. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas a decisão pelas perdas dos mandatos tem aplicação imediata. 

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O tribunal considerou como figurativas as candidaturas de Deyna Soares de Alcântara Borba, Lais Alcântara Borba e Tassiana Mendes Rodrigues por vários fatores, um deles foi a votação ínfima. A candidata Deyna Soares de Alcântara Borba obteve apenas um voto e as candidatas Laís Alcântara Borba e Tassiana Mendes Rodrigues, nenhum voto. A decisão levou em consideração também o fato de  as candidatas Laís e Deyna Borba serem, respectivamente, filha e esposa do também candidato a vereador Bruno Borba Ribeiro. 

 Também ficou comprovado no processo que elas não realizaram atos de campanha em prol das respectivas candidaturas. No caso da candidata Deyna Borba, ela fez atos promocionais nas redes sociais em favor do marido, que foi candidato a vereador e seu concorrente. Também não houve, por parte delas, gastos relativos às suas campanhas eleitorais. 

“As circunstâncias fáticas, somadas às provas documentais acostadas nos autos, revelam que as candidaturas das investigadas não passaram de uma ficção jurídica para preenchimento do percentual de gênero exigido legalmente. Os fatos aqui analisados nos levam às seguintes perguntas: O que levaria uma candidata a requerer seu registro, mas não divulgar sua candidatura nem mesmo nas suas redes sociais pessoais? Como pretende concorrer a um cargo sem praticar nenhum ato de propaganda para si, mas divulgar apoio a outro candidato? Qual o propósito de uma candidatura não noticiada aos eleitores? No caso sob luzes, não há como responder essas questões sem ventilar o total desinteresse em candidatar-se de fato, mas apenas de completar o percentual legal e viabilizar as candidaturas masculinas”, afirmou a relatora, em seu voto, acompanhado pelos demais integrantes do tribunal. 

Este é o quarto caso julgado pelo TRE com condenação à fraude na cota de gênero de chapas inscritas nas eleições de 2020. Anteriormente, o tribunal havia cassado chapas a vereador nas cidades de Lajedo, Flores e São Lourenço da Mata.

*Da assessoria do TRE-PE

Um homem foi preso, nessa quinta-feira (4), por agredir a esposa, com quem já vivia um ciclo de violência dentro do relacionamento. O caso aconteceu no distrito de Ibiranga, em Itambé, na Zona da Mata de Pernambuco. O agressor foi autuado com base na Lei Maria da Penha, por policiais militares da 3ª CIPM, que compareceram à residência do casal após uma denúncia da vítima. 

A mulher relatou aos militares que sofreu empurrões, ameaças e teve perdas materiais no último episódio, que culminou na denúncia, mas que a violência era frequente e que chegou a perder um filho, quando estava grávida de cinco meses, por causa das constantes agressões.  

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Foram realizadas buscas e o agressor foi localizado na casa do seu pai, sendo conduzido para a Delegacia de Polícia Civil da cidade, onde foi formalizado o flagrante com recolhimento.

Nesta sexta (8), o engenheiro e filho do ex-governador Eduardo Campos, Pedro Campos, de 26 anos, subiu ao palanque do governador Paulo Câmara em Itambé, na Mata Norte de Pernambuco. O grupo, também composto pelo senador Humberto Costa (PT-PE), cumpria agenda relacionada ao Programa Retomada, que busca o reaquecimento da economia do estado, diante do avanço da vacinação contra covid-19.

Pedro é pré-candidato a deputado federal pelo PSB, o qual espera que o jovem herde o espólio político do irmão João Campos, de 27 anos, que trocou o Congresso Nacional pela Prefeitura do Recife.

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Internamente, espera-se que Pedro seja o principal puxador de votos do PSB em Pernambuco, e uma candidatura que vem sendo discutida desde 2018. O desempenho eleitoral do clã Campos costuma ser positivo nas disputas à Câmara: em 2006 e 2010, Ana Arraes (avó de Pedro e João) foi a terceira e a primeira mais votada do estado; em 2018, o próprio João Campos foi eleito deputado federal como o mais votado.

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (6), a Operação Desmanche, contra uma quadrilha envolvida com homicídios, tráfico de drogas e roubos e desmanches de veículos em Itambé, na Mata Norte de Pernambuco. Um dos alvos presos, segundo a polícia, cometeu quatro roubos de motos e um homicídio em um período de 24 horas.

Até o momento, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva de 11 expedidos. Havia também dois mandados de internação provisória de adolescentes, mas eles não foram localizados.

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Segundo a Polícia Civil, 13 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. A operação contou com uma equipe de 70 policiais civis e o apoio da Polícia Militar de Pernambuco e Polícia Civil da Paraíba.

A organização criminosa estava sendo investigada desde maio deste ano. "A quadrilha cometia diariamente roubos na região. O roubo de veículos vinha crescendo muito na região de Itambé e a população ansiava por essa melhora", explicou o delegado da cidade, Diego Jardim.

O ex-prefeito do município de Itambé José Frederico César Carrazoni, na Zona da Mata de Pernambuco, foi condenado pela Justiça Federal por improbidade. Segundo as informações que constam, entre março de 2009 e abril de 2010, ele apresentou juntamente com o ex-diretor do Itambéprev Marcelo Bezerra de Andrade documentos falsos ao Ministério da Previdência Social para comprovar a quitação previdenciária do município.

Tanto o ex-prefeito como Marcel Bezerra foram condenados à perda da função pública, pagamento de multa civil, suspensão dos direitos políticos por três anos e proibição de contratar com o poder público por três anos. Segundo a auditoria do Ministério da Previdência Social ficou comprovado que os gestores inseriram informações falsas em comprovantes de repasse e recolhimento ao RPPS. 

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O ato ilegal visava que a Itambéprev, autarquia responsável pela gestão do Regime Próprio de Previdência dos servidores públicos municipais de Itambé, ficasse adimplente perante a União e, assim, recebesse transferências voluntárias de recursos, bem como empréstimos e financiamentos de instituições financeiras federais. 

O prejuízo aos cofres públicos foi de R$ 3,8 milhões com os repasses indevidos ao município. O ressarcimento da verba foi providenciado pelo município.

A Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco concluiu a investigação dos policiais militares acusados de atirar à queima roupa contra uma pessoa que protestava por mais segurança em Itambé, Zona da Mata do Estado. O secretário Antônio de Pádua decidiu pela demissão do capitão que comandava a operação e a prisão por um mês do soldado responsável pelo disparo.

O caso aconteceu em 17 de março deste ano. O jovem Edvaldo Alves da Silva foi atingido por uma bala de borracha durante manifestação em Itambé. O rapaz ainda foi arrastado pela polícia e levou um tapa no rosto antes de ser jogado bruscamente no compartimento de carga da viatura para atendimento médico. Ele morreu no dia 11 de abril após uma infecção generalizada.

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Segundo portaria da SDS, o capitão Ramon Tadeu Silva Cazé deixou de observar os procedimentos para controle de distúrbios civis e para desobstrução de vias. “(...) determine a perda do posto e da patente, (...) na medida em que com a sua conduta, comprovadamente: a) procedeu incorretamente no desempenho do cargo; b) teve conduta irregular; e c) praticou ato que afetou a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro de classe”, diz texto. 

O resultado será encaminhado ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) para que seja feita a declaração oficial da perda do posto e da patente.  O secretário também determina que a portaria seja encaminhada ao governador Paulo Câmara para que efetive a demissão. 

O soldado que fez o disparo, entretanto, recebeu uma pena mais branda. Ivaldo Batista de Souza Júnior ficará preso por 30 dias. Na visão do secretário, o soldado obedeceu à ordem expressa do capitão para realizar o disparo. Ele poderá ser considerado incapaz para a graduação caso seja condenado a mais de dois anos na esfera criminal.

Homicídio – O caso ainda teve desdobramentos ao longo da investigação. A Polícia Civil havia indiciado os policiais envolvidos por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e o capitão por abuso de autoridade. A decisão frustrou parentes da vítima. Quando o inquérito foi remetido para o Ministério Público de Pernambuco, o órgão enviou a denúncia por homicídio doloso, quando há intenção de matar, e, ao invés de abuso de autoridade, tortura. Outro dois policiais, Silvino Lopes de Souza e Alexandre Dutra da Silva, responderão por omissão em face da conduta de tortura.

Ao longo das investigações, parentes e advogado da vítima disseram estar sendo ameaçados. O Governo de Pernambuco acertou uma indenização com a família de Edvaldo.

Confira o vídeo que mostra o momento do disparo:

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A Polícia Civil deu detalhes da apreensão de um adolescente suspeito de sequestrar e roubar um ônibus escolar na Zona da Mata de Pernambuco, com aproximadamente 30 estudantes. O caso aconteceu no dia 20 de novembro. O garoto tem 16 anos e foi localizado na manhã da última segunda-feira (18), no centro de Itambé. Conforme as autoridades, ele ainda é apontado por ter estuprado estudante durante a ação.

O delegado Herbert Martins, titular da delegacia de Itambé, explicou que as investigações se deram por cerca de 40 dias e o fato havia causado medo em vários estudantes daquela localidade e cidades vizinhas. Martins conta que o jovem foi encontrado através de denúncias partidas de um retrato falado construído através das informações das vítimas. 

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“Ele estava na casa dele, fizemos uma campana, ele saiu cedinho e então o capturamos. O menor – de iniciais LMC - passou cerca de 30 dias foragido e as informações que tivemos apontam que ele tinha voltado para Itambé para, em seguida, fugir definitivamente”.

De acordo com o delegado, “o menor já tem histórico na polícia e em depoimento não mostrou nenhum arrependimento, é frio. E, segundo ele contou, já responde por homicídio no município de Lagoa do Carro quando tinha aproximadamente 12 anos”.

Para as autoridades, o menor premeditou o crime. “Se passou por estudante, ficou na parada de ônibus esperando, com vários estudantes ao redor, subiu no ônibus e assim que o veículo começou a andar, ele rendeu o motorista com uma arma na cabeça e começou o terror dentro do ônibus”, detalhou o titular da delegacia de Itambé.  

Ainda, segundo o delegado, ele nega ter cometido o estupro, “mas nós temos provas testemunhais de que ele sexualmente abusou de algumas estudantes”. Martins complementa que “o menor disse que embarcou no coletivo para roubar e quando entrou no ônibus sentiu desejo de praticar abuso sexual e falou estar sob efeito de droga”. O adolescente foi encaminhado ao Centro de Internação Provisória (Cenip), da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase).

Um padre de Itambé, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, foi afastado das suas funções por se envolver em um relacionamento amoroso com uma mulher. O anúncio do afastamento foi feito na última segunda-feira (25) pelo bispo Diocesano de Nazaré, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena.

Segundo o comunicado, o padre Severino José da Silva Filho se envolveu com uma mulher de Pedra de Fogo, na Paraíba. O próprio sacerdote, que se encontrava de férias, informou o bispo. 

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O padre Severino, que é pároco da Paróquia Nossa Senhora do Desterro, em Itambé, está agora proibido de celebrar missas e demais sacramentos em qualquer diocese. "A Diocese de Nazaré já está tomando as providências caíeis, do ponto de vista canônico", diz o texto.

 

A Diocese de Nazaré já arrumou um substituto para a igreja de Itambé. A partir do dia 5 de outubro, o padre Genilson Sousa da Silva assumirá a função de Administrador Paroquial.

 

Na noite da última quarta-feira (21), o advogado de Edvaldo Alves da Silva informou em seu perfil do Facebook que a família da vítima do disparo executado por um policial militar durante protesto tomou uma decisão sobre a indenização. Ronaldo Jordão, em postagem, informou que será doada parte do valor para o investimento em sistema de segurança e monitoramento por câmeras em algumas localidades.

A publicação aponta que os equipamentos serão “potentes e de alta resolução, no intuito de trazer maior segurança para todos moradores do Município”. Os procedimentos, segundo o advogado, já estão sendo feitos, inclusive a delegacia do local foi acionada a fim de haver a identificação de pontos críticos. “Após receber as informações, será elaborado o projeto para implantação das câmeras em Caricé, Ibiranga, Quebec e sede do Município”.

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Na manhã desta sexta-feira (16), o Estado de Pernambuco assinou o acordo de reparação à família de Edvaldo da Silva Alves, baleado durante protesto em Itambé, na Mata Norte, no dia 17 de março e falecido em 11 de abril. Os valores não serão divulgados.

De acordo com a Procuradoria Geral do Estado (PGE), o acordo prevê indenização por danos morais e pagamento de pensão aos pais do jovem por danos materiais. O documento foi assinado no Tabelionato Figueiredo, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, pelo procurador-geral do Estado, César Caúla, pelo advogado da família, Ronaldo Jordão, e pelo irmão da vítima, José Roberto da Silva Santos. As assinaturas dos pais e da irmã serão colhidas posteriormente em Itambé.

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O procurador destacou que o acordo é inédito em Pernambuco. “Essa foi uma decisão importante porque o usual é que o Estado aguarde uma determinação judicial para pagar indenizações. Foi a crença na possibilidade de mantermos um diálogo produtivo e ponderado com a família para encontrarmos juntos uma solução juridicamente segura que nos permitiu resolver imediatamente uma questão que, se fosse levada ao Judiciário, certamente não seria solucionada antes de uma década”, analisou Caúla.

Ainda segundo o procurador, a força dos elementos colhidos mostrou que não era necessário esperar o encerramento dos processos nos âmbitos disciplinar ou penal para resolver a questão porque a responsabilidade do Estado já se encontrava suficientemente determinada. 

Além do pagamento de reparação à família, o acordo também prevê a realização de um investimento social na cidade de R$ 200 mil, através de ações sociais a partir de sugestões que serão apresentadas pela família de Edvaldo e analisadas tecnicamente pelo Governo do Estado e pela Prefeitura de Itambé. 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou os policiais militares envolvidos no caso do manifestante alvejado durante protesto em Itambé, na Mata Norte de Pernambuco, por homicídio doloso, tortura e omissão. Sendo assim, o órgão discordou da Polícia Civil, que havia indiciado os policiais por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e abuso de autoridade, por agredir o ferido.

Os PMs denunciados são os soldados Ivaldo Batista de Sousa Júnior e Alexandre Dutra da Silva, o capitão Ramon Tadeu Silva Cazé e o tenente Silvino Lopes de Souza. Ivaldo, autor do disparo, responderá por homicídio doloso, assim como o capitão Cazé, que deu a ordem para o tiro e ainda deu um tapa no alvejado, o que fará com que responda também por tortura. Os outros dois policiais foram denunciados por omissão em conduta de tortura.

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Quando a Polícia Civil indiciou os policiais por homicídio culposo, alegou que os investigados não possuíam treinamento com arma de bala de borracha. A imperícia é uma das modalidades do crime sem intenção de matar. Na avaliação do promotor de Justiça João Elias da Silva Filho, entretanto, o soldado Ivaldo era tecnicamente habilitado para utilizar a arma com os projéteis de munição não-letal.

"Ele aparece empunhando a arma, utilizando técnicas que só quem entende de armas conhece", explicou João Elias. Apesar disso, os policiais teriam descumprido uma série de normas relacionadas à pacificação da manifestação e também do uso de munições de impacto controlado, como distância segura para o disparo e a região do corpo onde mirar. "A região inguinal é muito vascularizada. Ele não disparou para o chão, até porque é uma medida que não é aconselhável, pois há o risco de o projétil ricochetear", complementou.

O promotor também considerou que não houve abuso de autoridade por parte do Capitão Cazé, como apontava o inquérito da Polícia Civil, mas sim tortura. "Para que a vítima foi arrastada e esbofeteada? A intenção foi aumentar o sofrimento do estudante de forma desnecessária", explicou. A investigação da Polícia Civil também não havia punido os outros dois soldados. Mais que o superior hierárquico deles, o capitão estava cometendo um crime e o tenente Silvino e o soldado Alexandre não poderiam ter se omitido", disse João Elias, justificando o porque da denúncia por omissão.

Além disso, o MPPE também pediu à Justiça que estabeleça medidas cautelares contra os denunciados. Ao longo da investigação, houve denúncias de que familiares e advogados estavam sendo ameaçados. O MPPE solicitou que os acusados sejam proibidos de ir a Itambé a menos que sejam convocados pela Justiça; que não façam contato com testemunhas ou informantes, mantendo uma distância de 100 metros; não se ausentem dos endereços residencial ou profissional sem autorização da Justiça; e não atuem em policiamento ostensivo se restringindo a tarefas administrativas, além de terem que se recolher às respectivas casas até 22h no máximo.

A Justiça agora acatará ou não a denúncia. Em caso de deferimento, os envolvidos vão ser julgados em júri popular.

O caso - Edivaldo da Silva Alves foi alvejado por um tiro de bala de borracha disparado por um policial militar durante uma manifestação em Itambé no dia 17 de março. A população fazia um protesto contra o aumento de violência na localidade. O jovem estudante morreu no dia 11 de abril em decorrência dos ferimentos. 

A família do estudante tem discutido um acordo de indenização com a Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco. O valor já estaria acertado. No dia 13 de maio, os familiares realizaram uma manifestação na cidade cobrando celeridade das investigações.

Confira o vídeo que mostra o momento do ocorrido:

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Os policiais militares investigados pela morte do estudante Edvaldo da Silva Alves, em Itambé, Mata Norte de Pernambuco, foram indiciados por homicídio nesta sexta-feira (2). Eles vão responder, entretanto, por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.

O capitão Ramon Tadeu Silva Cazé, que deu a ordem para que o disparo fosse feito, ainda responderá por abuso de autoridade, por ter dado um tapa no jovem após ele já estar baleado. O que levou o delegado Pablo de Carvalho a decidir pelo homicídio culposo foi o fato de que o soldado Ivaldo Batista de Souza Júnior nunca havia utilizado uma de bala de borracha.

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“Eles nunca realizaram disparo de elastômero [bala de borracha]. Foi o primeiro disparo que o soldado fez na vida de elastômero, então ele era imperito. Ele estava numa situação técnica da polícia, de gerenciamento de crise, e não fez o uso correto daquela munição”, explica o delegado. A imperícia é uma das modalidades que caracteriza o homicídio culposo.

Os policiais militares encontram-se afastados. Em seus depoimentos, eles alegaram que não tinham intenção de matar e que a multidão estava muito exaltada, sendo o tiro uma estratégia para afastar a manifestação. A Polícia Civil destacou que tiros de elastômero devem ser dados a uma distância de 20 a 30 metros do alvo, mas no caso de Itambé o disparo foi à queima roupa.

O inquérito foi enviado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que pode decretar a prisão dos acusados. Além disso, eles são investigados disciplinarmente por uma investigação da própria Polícias Militar e um processo da Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS).

Ao longo das investigações, parentes e advogado da vítima alegaram ter sido ameaçados. Segundo a Polícia Civil, as ameaças são investigadas pelo MPPE em processo paralelo ao caso.

Edvaldo da Silva Alves foi atingido por um tiro de bala de borracha no dia 17 de março durante um protesto na cidade de Itambé contra a violência na área. Ele chegou a ser arrastado e agredido pelos policiais. Edvaldo faleceu no dia 11 de abril após infecção generalizada.

A família do estudante tem discutido um acordo de indenização com a Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco. O valor já estaria acertado. No dia 13 de maio, os familiares realizaram uma manifestação na cidade cobrando celeridade das investigações.

Confira novamente o vídeo da ação dos policiais em Itambé:

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Neste sábado (13), uma manifestação em Itambé, Zona da Mata de Pernambuco, reuniu a família de Edvaldo da Silva Alves, que morreu após ser baleado por um policial militar enquanto protestava por mais segurança no município. Os parentes e amigos exigiram justiça e a prisão do policial responsável. 

A concentração foi no centro do município, de onde o grupo saiu até a Praça do Skate. De acordo com o irmão da vítima, José Roberto Alves, Edvaldo passava as tardes nesta praça tocando violão. Ele revelou que pretendem marcar outro protesto no começo do mês de junho.

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"Enquanto eu estiver vivo, vai ter muito protesto por justiça contra esses policiais que atiram em jovens", conta José Roberto. Também será realizada uma homenagem ao jovem no dia 24 deste mês, quando Edvaldo completaria 22 anos, na mesma Praça do Skate, às 18h, com a participação da banda que ele participava. 

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A Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) emitiu uma nota dizendo que já iniciou o diálogo com um representante dos parentes de Edvaldo da Silva Alves para a reparação da família. O jovem morreu no dia 11 de abril em decorrência de um tiro de bala de borracha disparado por um policial, no dia 17 de março, durante um protesto por segurança em Itambé, na Zona da Mata de Pernambuco. 

Ainda de acordo com o a PGE-PE, nesta segunda-feira (17), o procurador-geral do Estado de Pernambuco, César Caúla, e o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, receberam o advogado Ronaldo Jordão, que representa a família e que já disse ter sido alertado por anônimo a abandonar o caso.

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CNDH - Na última semana, o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) emitiu uma nota pública com relação ao caso.  O conselho disse repudiar veementemente a ação policial, considerado que o ocorrido atinge a Carta Magna Brasileira e a própria democracia. 

“Diante do exposto’, diz a nota, ‘o CNDH requer do governo do Estado de Pernambuco – que somente no dia 08, quase 20 dias após o ocorrido, autorizou realização da investigação do Capitão PM envolvido no fato – e das demais autoridades competentes, a devida apuração do caso, com responsabilização dos envolvidos”. 

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Em nota de pesar, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) destacou que instaurou um Procedimento de Investigação Criminal (PIC) para apurar supostas ameaças sofridas pelos familiares de Edvaldo Alves da Silva, 19 anos. O rapaz morreu nesta última madrugada após ser atingido por um tiro de bala de borracha da Polícia Militar no dia 17 de março de 2017 durante um protesto por mais segurança em Itambé, na Zona da Mata de Pernambuco. 

Foi durante uma reunião da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Assembleia Legislativa de Pernambuco que a família de Edvaldo relatou estar sofrendo ameaças. O advogado da família, Ronaldo Jordão, também alegou que testemunhas do caso foram intimidadas por pessoas desconhecidas.

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“Houve uma ameaça velada que está em uma investigação à parte pelo doutor João Elias [promotor de Justiça de Timbaúba] . Um policial que não estava na ocorrência, à noite, no mesmo dia, foi ao estabelecimento da jovem que aparece no vídeo fechar o estabelecimento dela e lá ele disse ‘tome cuidado com sua vida’, ela perguntou ‘você está ME ameaçando?’ e ele ‘entenda como quiser’”, relata Jordão ao LeiaJa.com.

Advogado é alertado: "se não sair desse caso você vai morrer"

Ainda de acordo com o advogado, dias depois foi a vez da família. “Lá no Hemope. Foram lá dois se dizendo da corregedoria. Procurando por essa mulher e pelo irmão de Edvaldo. Ficou todo mundo com medo e ninguém sabe quem são esses elementos”.

Jordão também diz que foi alvo de possíveis intimidações. “Agora no dia 31 de março, recebi um telefonema onde uma pessoa dizia de forma taxativa ‘saia desse caso, se afaste, se você não se afastar vai morrer’. Eu estava almoçando e pedi para conversar com a pessoa depois. Entro em contato com ela no WhatsApp e ela me responde que só ao vivo e a cores. Venho tentando falar pessoalmente com ela desde o dia 31 e até agora só tenho recebido esse alerta para tomar cuidado na vida. Mandei essa notícia para a OAB”, complementa. 

O advogado diz também que parece haver alguns vícios nos procedimentos. Segundo Jordão, os policiais prestaram depoimento sem a presença do delegado. O termo assinado por eles, entretanto, diz que o delegado estava presente. 

Além do procedimento do Ministério Público, os policiais envolvidos no fato estão respondendo a uma investigação interna da Polícia Militar, uma investigação criminal da Polícia Civil e a um procedimento da Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS). As informações são de que eles estão afastados da rua, fazendo apenas serviços administrativos.

O governador Paulo Câmara (PSB) disse lamentar profundamente a morte de Edvaldo e que já determinou à Procuradoria Geral do Estado que preste todo apoio à família. “Ao mesmo tempo, cobrei da Secretaria de Defesa Social que a apuração do episódio seja concluída urgentemente, com a devida penalização das responsabilidades. A gente não pode admitir que fatos como esse aconteçam. Quero, como governador, mandar um recado claro a todos os agentes públicos de que este governo não vai tolerar ações que atentem contra a lei e contra os cidadãos”, ele publicou em sua página no Facebook. 

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No último dia 17 de março, durante um protesto no distrito de Carité, em Itambé, na Mata Norte de Pernambuco, Edvaldo Alves da Silva, de 19 anos, foi alvo de um disparo à queima roupa pela arma de um policial militar durante protesto. Na manhã desta terça-feira (11) a assessoria do Hospital Miguel Arraes (HMA), em Paulista, onde estava internado, confirmou a sua morte.

O último boletim de saúde, divulgado na segunda-feira (10), informava que o paciente admitido em 17 de março tinha “melhora lenta, mas progressiva no quadro respiratório, cada dia precisando menos do suporte mecânico”. Porém, foi informado também que ele vinha apresentando febre, representando ainda um quadro de infecção, por conta disso, o uso de antibiótico foi prorrogado. Conforme nota do HMA, divulgada nesta terça, o paciente “apresentou uma piora clínica na tarde dessa segunda-feira (10), vindo a falecer a 00h14 desta terça-feira, 11 de abril. O corpo será encaminhado ao IML para as providências legais cabíveis”. 

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O caso ficou conhecido após um vídeo ser divulgado com o momento do disparo efetuado por um policial após ordens de outro PM. Na última semana, o deputado estadual Edilson Silva informou que os envolvidos ainda não estão sendo investigados pela Corregedoria da Secretaria de Defesa Social. 

O Governo de Pernambuco emitiu um comunicado informando que “lamenta profundamente o falecimento de Edvaldo da Silva Alves”. Além disso, a nota explica reafirmar “o seu firme compromisso de desautorizar e impedir qualquer abuso de força por parte das polícias do Estado. Toda ocorrência será tratada com a firmeza e responsabilidade necessárias”.

Ao contrário do que foi informado pelo deputado Edilson, o governo aponta para o andamento da apuração do ocorrido, “estando os policiais envolvidos no caso sendo devidamente  investigados”. Quanto a assistência à saúde, a nota também explica que “Por meio da Secretaria de Saúde do Estado, foi prestada toda assistência médica qualificada a Edvaldo desde o momento do seu atendimento”.

Em relação à família, a nota aponta se solidarizar com os familiares e os amigos de Edvaldo. “E fará o que estiver ao seu alcance para que todo o episódio seja esclarecido e que a Justiça seja feita”.

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Um episódio onde um policial ordena e outro atira à queima-roupa em um manifestante em Itambé, na Zona da Mata, causou revolta nos pernambucanos. Apesar disso, de acordo com denúncia feita pelo deputado estadual Edilson Silva (PSOL), após 20 dias do acontecimento, os policiais ainda não estão sendo investigados.

Segundo informações, a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) ainda não está trabalhando na questão. O deputado esclarece que a informação lhe foi dada pelo corregedor-geral, Antônio de Pádua, na manhã desta sexta-feira (7). 

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Diante disso, o parlamentar explicou ter ido até a sede da Corregedoria, no bairro da Boa Vista, na área Central do Recife, para colher informações sobre a celeridade das apurações e se surpreendeu com a informação.

Os esclarecimentos prestados é de que Pádua explicou que, como dois dos três investigados são oficiais, o órgão correcional precisa de uma autorização do governador Paulo Câmara, para dar início aos procedimentos investigativos, o que de fato ainda não ocorreu. Apesar disso, desde o dia 23 de março o pedido da Corregedoria já foi encaminhado à Procuradoria Geral do Estado (PGE), na última segunda-feira (3). 

Edilson Silva aponta ter informação de que a Corregedoria não obteve retorno algum. Ele explica que mesmo com os trâmites em andamento, como já realizado pelo órgão da SDS, "somente o governador tem a prerrogativa de autorizar a abertura de um processo de investigação e licenciamento de oficiais. Então, o corregedor não pode de ofício abrir este processo”.

Ele frisa que “desde o dia 23 de março a corregedoria deu ciência da necessidade de uma investigação ao Governo do Estado e, até então, o governador ainda não autorizou. Isto é um absurdo. Um desrespeito com a família do rapaz e a sociedade. Além disso, o fato incentiva a impunidade na Polícia Militar".

Em publicação no Diário Oficial desta sexta-feira (7), apenas o praça já está sendo alvo de investigação do órgão, segundo o corregedor. 

Internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Miguel Arraes desde o dia 17 de março, o jovem Edvaldo da Silva Alves, de 19 anos, voltou a respirar com a ajuda de aparelhos e está sedado. Ele foi baleado à queima-roupa pela Polícia Militar durante uma manifestação contra a violência no município de Itambé, na Mata Norte de Pernambuco. Há dois dias, o jovem tinha apresentado melhora e estava acordado.

De acordo com o último boletim médico, estão sendo tratadas infecções associadas à gravidade do quadro. Baleado com munição de borracha, Edvaldo perdeu muito sangue ao ser atingido na virilha e teve a veia femoral rompida.

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O momento em que o jovem leva o tiro durante a manifestação foi gravado em vídeo e ganhou repercussão nas redes sociais e imprensa. Durante o ato, é possível ouvir um dos policiais militares (PMs) ordenando que um colega atire no jovem. Edvaldo ainda é arrastado até a viatura e agredido na cabeça.

Dias depois do episódio, a família da vítima denunciou que testemunhas e o irmão de Edvaldo, José Roberto da Silva, foram intimidados por policiais militares. 

A Secretaria de Defesa Social informou que os PMs envolvidos no caso estão afastados do policiamento ostensivo e foram transferidos para a área administrativa. Um inquérito policial e um processo administrativo foram abertos para apurar o episódio. A Polícia Civil também investiga as ameaças.

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