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O Kremlin acusou Washington, nesta terça-feira, de violar suas obrigações internacionais ao negar vistos a uma delegação russa que deve comparecer à Assembleia Geral da ONU e ameaçou adotar "ações severas" em resposta.

"É uma situação preocupante e isso não é aceitável", disse o porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitry Peskov.

"É uma violação direta das obrigações internacionais de Washington".

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, disse em uma rede social nesta terça-feira que "vários membros da delegação oficial russa" não receberam o visto americano.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia convocou o vice-chefe da missão dos EUA em Moscou e entregou a ele uma nota de protesto, informou a imprensa russa.

A embaixada dos EUA em Moscou não comentou no momento.

As relações entre Moscou e Washington estão em seu nível mais baixo desde o final da Guerra Fria, devido a acusações sobre suposta interferência russa nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA.

Embora Putin e o presidente americano Donald Trump tenham tentado aliviar a tensão, as relações bilaterais continuam complicadas.

Oficiais do governo Trump criticam regularmente Moscou por certas práticas e violações de direitos internacionais, especialmente na Ucrânia e na Síria.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil solicitou à Organização das Nações Unidas (ONU) o credenciamento de representantes do líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó, como integrantes da comitiva brasileira que participará da Assembleia Geral em Nova York.

Guaidó foi reconhecido pelo Brasil e mais de 50 países, em janeiro, como presidente interino da Venezuela, em meio à pressão da comunidade internacional para encerrar o governo de Nicolás Maduro. Os nomes do embaixador de Guaidó nos EUA, Carlos Vecchio, e da embaixadora do opositor na França, Isadora Guevara, foram encaminhados pela missão do Brasil na ONU como acompanhantes da comitiva do presidente Jair Bolsonaro.

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A informação foi revelada pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada pelo Itamaraty ao Estadão. "O Itamaraty confirma o pedido de credenciamento de representantes do governo legítimo venezuelano. Essa medida excepcional foi tomada como forma de assegurar a devida representação na ONU, que aceita apenas nomes indicados pelo regime ditatorial de Caracas", informou em nota o Itamaraty.

Maduro anunciou que não participará da Assembleia Geral, o que tem sido comemorado nos bastidores pela oposição como um sinal de fragilidade do chavismo. No ano passado, no entanto, o chavista fez o mesmo anúncio, mas compareceu de surpresa ao evento.

A véspera da abertura da Assembleia Geral será marcada por mais pressão diplomática contra Maduro. Os países do Grupo de Lima se reunirão na segunda-feira pela manhã, em Nova York, e os signatários do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (Tiar) terão uma reunião à tarde.

O pacto, da época da Guerra Fria, pode permitir, no limite, uma intervenção militar na Venezuela. O Brasil vai rechaçar, no entanto, apoio a qualquer opção que inclua uso de força. A previsão é criar uma moldura que permita aplicação de sanções diplomáticas e econômicas pelos países.

Também está prevista uma reunião dos países do hemisfério com a presença do presidente americano, Donald Trump, para discutir a situação da Venezuela na quarta-feira, 25. O Brasil será representado pelo chanceler, Ernesto Araújo, nas três reuniões.

O presidente Michel Temer mencionou as eleições 2018 no Brasil em discurso de abertura da 73.ª Assembleia Geral das Nações Unidas na manhã desta terça-feira, 25, em Nova York. Ao falar sobre a sucessão presidencial, disse que fará a transição com "a tranquilidade do dever cumprido". "O País que entregarei a quem o povo brasileiro venha a eleger é melhor do que aquele que recebi. Muito ainda resta por fazer, mas voltamos a ter rumo", disse o presidente brasileiro.

"Hoje, no Brasil, podemos olhar para trás e verificar o quanto fizemos em pouco tempo de governo. Dissemos não ao populismo e vencemos a pior recessão de nossa história", afirmou. "Devolvemos o Brasil ao trilho do desenvolvimento", disse o presidente, destacando que a democracia brasileira é "vibrante" e "lastreada em instituições sólidas".

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Seguindo uma tradição, o Brasil abre as sessões do encontro desde 1949, quando o responsável pelo discurso foi o diplomata Oswaldo Aranha. O presidente americano Donald Trump discursou depois de Temer.

O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho, disse que o insulto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que chamou o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, de "homem do foguete" torna "a visita do nosso foguete a todo o território dos Estados Unidos ainda mais inevitável". O ministro falou na Assembleia Geral das Nações Unidas.

Ri disse que Trump é "uma pessoa mentalmente perturbada cheia de megalomania e complacência", com o dedo no "botão nuclear". "Ninguém além de Trump está em uma missão suicida", afirmou o ministro. "Caso vidas inocentes dos EUA sejam perdidas devido a esse ataque suicida, Trump será totalmente responsabilizado."

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O discurso altamente esperado de Ri na Assembleia Geral alimentou a retórica de confronto entre o presidente dos Estados Unidos e o líder da Coreia do Norte. Trump ameaçou em seu discurso à ONU na terça-feira "destruir totalmente" a Coreia do Norte se for provocado. Kim Jong Un, em uma incomum declaração direta para o mundo, respondeu prometendo adotar uma ação do "nível mais alto" contra os Estados Unidos.

Ri sugeriu a repórteres sexta-feira em Nova York que o país poderia realizar um

teste de bomba de hidrogênio para cumprir as promessas de Kim. Mas ele não fez nenhuma menção a testes neste sábado. Contudo, defendeu o programa nuclear norte-coreano. "Nossa força nuclear nacional é, sob todos os efeitos e propósitos, um impedimento à guerra para pôr fim à ameaça nuclear dos EUA e para evitar a sua invasão militar, e nosso objetivo final é estabelecer o equilíbrio de poder com os EUA." Fonte: Associated Press.

No discurso em que abriu nesta terça-feira (20) a 71ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente Michel Temer reiterou o compromisso “inegociável” do Brasil com a democracia, citando, inclusive, o processo que resultou no impedimento da presidenta Dilma Rousseff, feito, segundo ele, “dentro do mais absoluto respeito à ordem constitucional”.

Temer abordou também alguns conflitos internacionais, como o entre Israel e Palestina e a guerra da Síria. Segundo o presidente, em um mundo “ainda tão marcado por ódios e sectarismos, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio mostraram que é possível o encontro entre as nações em atmosfera de paz e harmonia”.

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O presidente elogiou também o restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos e criticou o protecionismo agrícola patrocinado por diversos países.

Sobre a atual situação política brasileira, pós-afastamento de Dilma, Temer disse trazer às Nações Unidas uma mensagem de compromisso inegociável do país com a democracia. “O Brasil acaba de atravessar processo longo e complexo, regrado e conduzido pelo Congresso Nacional e pela Suprema Corte brasileira, que culminou em um impedimento. Tudo transcorreu dentro do mais absoluto respeito à ordem constitucional.”

“Temos clareza sobre o caminho a seguir: o caminho da responsabilidade fiscal e da responsabilidade social”, afirmou o presidente, ressaltando que a confiança já começa a se restabelecer-se e que um horizonte mais próspero começa a se delinear.

Temer aproveitou a oportunidade para convocar investidores estrangeiros a fazerem negócios com o Brasil. “Nosso projeto de desenvolvimento passa, principalmente, por parcerias em investimentos, em comércio, em ciência e tecnologia. Nossas relações com países de todos os continentes serão, aqui, decisivas."

O presidente enfatizou que o Brasil tem um Judiciário independente, um Ministério Público atuante e órgãos do Executivo e do Legislativo que cumprem seu dever. “Não prevalecem vontades isoladas, mas a força das instituições, sob o olhar atento de uma sociedade plural e de uma imprensa inteiramente livre”, disse Temer, pouco antes de apontar como tarefa atual do país a retomada do crescimento econômico, a fim de restituir empregos aos trabalhadores brasileiros.

Tradição

Ter uma autoridade brasileira abrindo a série de pronunciamentos de chefes de Estado e de governo na assembleia geral é uma tradição na ONU, iniciada em 1947 pelo diplomata brasileiro Osvaldo Aranha. A exemplo de discursos feitos anteriormente por outros presidentes brasileiros, Temer reiterou a posição brasileira em defesa de uma reforma do Conselho de Segurança da entidade.

“As Nações Unidas não podem resumir-se a um posto de observação e condenação dos flagelos mundiais. Devem afirmar-se como fonte de soluções efetivas. Os semeadores de conflitos reinventaram-se. As instituições multilaterais, não. O Brasil vem alertando, há décadas, que é fundamental tornar mais representativas as estruturas de governança global, muitas delas envelhecidas e desconectadas da realidade. Há que reformar o Conselho de Segurança da ONU. Continuaremos a colaborar para a superação do impasse em torno desse tema”, disse Temer.

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Pernambuco realiza, na tarde desta sexta-feira (27), às 14h, uma assembleia geral para definir as principais pautas de um novo reajuste salarial e por melhores condições de trabalho. A reunião será realizada em frente à sede do sindicato, localizada no bairro de Santo Amaro, Região Metropolitana do Recife (RMR), e contará com a participação dos rodoviários da capital pernambucana. 

De acordo com o sindicato da categoria, motoristas, cobradores, fiscais e despachantes pedem reajuste de 14,42%. Com o aumento, o salário do motorista subiria de R$ 1.929 para R$ 2.207,16; o de fiscal para R$ 1.014,90 e o de despachante e fiscal para R$ 1.424,52.

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Além do reajuste salarial, o sindicato também deverá pedir um aumento de 27,6% no valor do vale-alimentação, plano de saúde com coparticipação da empresa em pelo menos 50%. De acordo com informações do sindicato, os pleitos também envolvem o custeio da renovação da carteira de habilitação e implantação do ponto eletrônico.

Para Genildo Pereira, assessor de comunicação dos rodoviários, após a assembleia de hoje, os próximos passos são muito importantes. "Após definirmos as pautas exatas na nossa reunião, protocolamos o que for aprovado e enviamos para os órgãos públicos como o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Urbana e o Grande Recife", afirmou.

A estrutura de trabalho também é um ponto que será discutido durante a reunião. Os pontos de integração, os banheiros e as situações dos assentos dos ônibus. Em entrevista ao Portal LeiaJá, Genildo explicou que a segurança nos ônibus não deverá ser um ponto debatido neste momento. "Vamos abordar nossas condições de trabalho, mas a questão da segurança não está atrelada a nossas demandas no momento", finalizou.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Turk, disse nesta terça-feira (29) que o bloco vai lidar com a crise da imigração e criticou os países que se recusam a colaborar com esse processo.

Em seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, Tusk disse que apesar dos desafios econômicos do bloco, a crise no leste da Ucrânia e os ataques terroristas na União Europeia, a Europa vai dar uma resposta eficaz ao afluxo de refugiados.

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"Por mais difícil que seja a situação, estou certo de que vamos lidar com isso", afirmou. "Para a Europa, o isolacionismo nunca foi e não será uma opção."

Tusk, ex-premiê da Polônia, também disse que, embora os esforços para conter o conflito sírio sejam urgentes, a sustentação do regime de Assad foi uma receita para a continuação da violência e instabilidade. Fonte: Dow Jones Newswires.

O prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), deve ser reconduzido ao cargo de presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). Uma eleição para a escolha do novo comando do grupo de gestores municipais, para o biênio 2015-2017, está agendada para a próxima terça-feira (10), mas até agora apenas uma chapa, a de Patriota, efetuou a inscrição.

Patriota tem como vice o prefeito de Ingazeira, Luciano Torres, e como tesoureiro o gestor de Cumaru, Eduardo Gonçalves. A eleição vai acontecer na sede da Amupe, às 8h. O resultado deve ser anunciado no mesmo dia. 

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Ainda consta na pauta da terça-feira a realização de  Assembleia Ordinária para discutir temas como: Crise dos municípios, iluminação pública, seca e novo formato de prestação de contas pelo TCE. O encontro terá a participação de representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), da Secretaria de Agricultura do Estado e do Tribunal de Contas do Estado. 

Na abertura da 69ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), a presidente Dilma Rousseff voltou a cobrar a reforma do Conselho de Segurança. Para ela, um conselho mais representativo - com mais membros de diferentes continentes - seria mais eficaz na resolução de conflitos mundiais através da intermediação.

"Os 70 anos das Nações Unidas, em 2015, devem ser a ocasião propícia para o avanço que a situação requer. Estou certa de que todos entendemos os graves riscos da paralisia e da inação do Conselho de Segurança das Nações Unidas", frisou. A chefe do Executivo brasileiro também criticou as atuais intervenções da ONU à crise israelo-palestina e o uso da violência. "Esse conflito deve ser solucionado e não precariamente administrado, como vem sendo. Negociações efetivas entre as partes têm de conduzir à solução de dois Estados – Palestina e Israel – vivendo lado a lado e em segurança, dentro de fronteiras internacionalmente reconhecidas".

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Durante o discurso, Dilma frisou que o Brasil é contra o uso da força, considerada incapaz de eliminar as causas profundas dos conflitos. "Isso está claro na persistência da Questão Palestina; no massacre sistemático do povo sírio; na trágica desestruturação nacional do Iraque; na grave insegurança na Líbia; nos conflitos no Sahel e nos embates na Ucrânia. A cada intervenção militar não caminhamos para a Paz mas, sim, assistimos ao acirramento desses conflitos", ressaltou.

A presidente também lembrou que os governos precisam trabalhar para retomar o dinamismo da economia global. "Ela deve funcionar como instrumento de indução do crescimento, do comércio internacional e da diminuição das desigualdades entre países, e não como fator de redução do ritmo de crescimento econômico e de distribuição da renda social".

Dilma também cobrou mais participação dos países emergentes nos organismos internacionais. "É imperioso também pôr fim ao descompasso entre a crescente importância dos países em desenvolvimento na economia mundial e sua insuficiente participação nos processos decisórios das instituições financeiras internacionais, como o Fundo Monetário e o Banco Mundial. É inaceitável a demora na ampliação do poder de voto dos países em desenvolvimento nessas instituições. O risco que estas instituições correm é perder sua legitimidade e sua eficiência".

Na parte final do discurso, Dilma alertou para a necessidade de se proteger os direitos humanos, no mundo real e virtual. "O Brasil e a Alemanha provocaram essa importante discussão em 2013 e queremos aprofundá-la nesta sessão”. Ela falou da criação do marco civil da internet no Brasil e afirmou notar que a comunidade internacional tem se mobilizado para aprimorar a governança na internet. "O ano de 2015 desponta como um verdadeiro ponto de inflexão", disse.

O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Moallem, acusou os rebeldes que tentam depor o presidente Bashar Assad de comerem corações humanos e de esquartejarem suas vítimas ainda vivas para depois enviar os membros a seus familiares.

Em discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o chanceler sírio afirmou ainda que o governo sírio trava uma guerra não apenas contra rebeldes, mas também contra milicianos ligados à rede extremista Al-Qaeda.

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Moallem também acusou os governos dos Estados Unidos, da França e do Reino Unido de terem impedido a divulgação de quem realmente perpetrou ataques com armas químicas na Síria.

Na semana passada, o presidente norte-americano, Barack Obama, atribuiu ao governo sírio a responsabilidade por um ataque com armas químicas desfechado em 21 de agosto no qual mais de mil pessoas morreram.

O chanceler sírio, por sua vez, disse que os "terroristas" que combatem o governo estão recebendo armas químicas de fora, mas não disse qual país ou países eles estariam obtendo os armamentos. Fonte: Associated Press.

O artesanato brasileiro ganhará espaço em âmbito internacional. Uma área nobre da sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, acolherá rendas, bonecas e panelas de barro, durante uma exposição que será realizada do dia 9 a 16 deste mês, dentro das atividades da Assembleia Geral, que reunirá chefes de Estado.

O evento contará com a participação de 15 artesãs oriundas de 12 estados brasileiros. De acordo com a Agência Sebrae de Notícias – o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas qualificou as artesãs em cursos de gestão -, o Brasil foi escolhido pela ONU devido à sua rica produção cultural.

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Alguns dos aspectos analisados durante o processo seletivo para a escolha dos artistas foram inovação, impacto social e criatividade. O encontro integra o projeto Mulher Artesã Brasileira, que é uma ação da Secretaria de Micro e Pequena Empresa, Sebrae, Associação Brasileira de Exportação do Artesanato (Abexa) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

SALVADOR - Os professores da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), nessa quinta-feira (18), durante Assembléia Geral (AG) indicativo de greve e paralisação de atividades para a próxima terça-feira (23). O encontro da Associação de Docentes da Universidade do Estado da Bahia (ADUNEB) foi realizado no Campus I da Universidade, no bairro do Cabula, em Salvador (BA). Os professores reivindicam o aumento salarial de 28%; a incorporação da gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET) todo em 2013; reajuste linear, sendo retroativo a janeiro deste ano. O indicativo de greve foi definido para todos os campi da Universidade. A UNEB possui vinte e quatro campi em todo o estado. 

A Usiminas realiza na terça-feira, 16, uma assembleia geral extraordinária para eleger seu Conselho de Administração, com sete candidatos indicados pelo grupo controlador (Grupo Nippon, com 29,4%; Ternium/Tenaris, com 27,7%; e Fundo de Pensão Usiminas, com 6,7%). Como existem 13 vagas, estão indefinidas seis.

Os acionistas minoritários poderão indicar também um candidato, "observada a legislação aplicável e a efetiva participação dos acionistas na referida assembleia", como chama a atenção o comunicado ao mercado divulgado nesta segunda-feira, 15, pela siderúrgica.

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Um grupo de minoritários tentará eleger Julio Sergio Cardoso, da Celesc, como representante, conforme informou a Agência Estado na última sexta feira, 12, e ainda tenta negociar a adesão de Benjamin Steinbruch, da CSN (detentora de 14,3% do capital ordinário e 20,69% do preferencial da Usiminas). Sem o voto do executivo, a eleição de Cardoso será muito difícil, pois seria necessária a adesão de 80% dos minoritários.

A CSN está impedida de indicar diretamente um candidato por decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que entende a sua participação na Usiminas como interferência de concorrente nos negócios da siderúrgica mineira.

A substituição do Conselho de Administração da Usiminas foi necessária após a renúncia de Nobuhiko Ikura, diretor-presidente da Nippon Steel USA. Como ele foi eleito por meio de voto múltiplo, a sua saída significou o desmanche de todo o conselho.

Para atrair a atenção dos minoritários para a necessidade da tomada de posição na AGE, um grupo formado em janeiro deste ano por minoritários de várias empresas, o Grupo de Governança Corporativa (GGC), se articulou com o fundo de investimento Geração Futuro L Par, dono de 5,42% das ações preferenciais da Usiminas. Em seu nome, entraram com um Pedido Público de Procuração, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no qual convocam os minoritários para a assembleia.

O estilo e as primeiras orientações do papa Francisco, eleito sucessor de Bento XVI no dia 13 de março, prometem dar a tônica da 51ª Assembleia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), iniciada nesta quarta-feira em Aparecida (SP), com presença de 361 participantes. "Quais serão as consequências em nosso País das palavras de Francisco, quando ele diz que quer uma Igreja pobre para os pobres?", perguntou no plenário o bispo de Jales (SP), d. Luiz Demétrio Valentini.

A resposta virá da definição, nos próximos dias, da discussão do tema central da assembleia, que busca um novo conceito de paróquia, apresentada como comunidade de comunidades, uma preocupação do documento da 5ª Conferência Geral do Conselho Episcopal Latino-Americano e do Caribe, inaugurada por Bento XVI em Aparecida, em maio de 2007. "Igreja pobre para os pobres significa uma Igreja mais simples, mais presente, mais junto do povo e comprometida com a evangelização", disse o franciscano d. Severino Clasen, bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato. "E deve ter também um rosto alegre e uma palavra de alegria, de dignidade e de defesa do direito", acrescentou.

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A eleição de Francisco está mudando igualmente a programação da vinda do papa ao Rio para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), na segunda quinzena de julho. O reitor da Pontifícia Universidade Católica de Minas (PUC Minas), d. Joaquim Mol Guimarães, bispo auxiliar de Belo Horizonte, informou que Francisco será convidado para o encerramento do Congresso Mundial de Universidades Católicas, dia 21 de julho, em Belo Horizonte.

"O convite ainda não seguiu, mas está em processo de encaminhamento, prevê a antecipação da chegada do papa ao Brasil, prevista para 23 de julho", adiantou d. Mol. O arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani João Tempesta, afirmou que não vê inconveniência no fato de a programação do papa começar por Minas, três dias antes do início da JMJ. "Vai depender dele, o papa faz o que acha melhor", observou.

O cardeal-arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, d. Raymundo Damasceno Assis, informou aos bispos que provavelmente até o encerramento da assembleia, dia 19, o Vaticano divulgará a programação da viagem do papa, com locais e datas a serem visitados. O cardeal espera que Francisco inclua Aparecida no roteiro, atendendo a um convite seu, conforme ele adiantou à presidente Dilma Rousseff, ao recebê-la em audiência no dia 20 de março, em Roma.

Logística

Uma comissão encarregada da logística da viagem deverá vir ao Rio nas primeiras semanas de maio, dois meses antes da chegada do papa, informou d. Orani. Como tudo mudou após a renúncia de Bento XVI, cuja agenda seria mais restrita, por causa da idade e de seu estado de saúde, o arcebispo planeja ampliar os compromissos de Francisco dentro do novo contexto. "Gostaria que o papa visitasse uma favela, a ser ainda definida, e uma casa de jovens reclusos, além de rezar aos pés do Cristo Redentor, no Corcovado", adiantou d. Orani, Tudo será submetido ao Vaticano e à análise da equipe do governo brasileiro responsável pelo planejamento da programação. "Nada ainda de oficial", advertiu.

O arcebispo desmentiu informações divulgadas na imprensa de que a organização da JMJ teria contratado artistas famosos, entre os quais Michel Teló, para cantar nas celebrações do papa. "Se alguém for se apresentar, será como voluntário, pois a comissão da JMJ não vai pagar cachês", disse d. Orani.

A Arquidiocese do Rio admite que haja uma participação de até 2 milhões de pessoas, contando-se os fiéis e curiosos que queiram ver o papa. "Não significa que todos sejam inscritos", observou d. Orani. Até o fim da semana passada, havia 200 mil inscrições, um terço do total previsto. As vagas para hospedagem por enquanto superam as inscrições, mas o quadro deverá inverter-se, porque os interessados tendem a aumentar à medida que se aproxima a data da JMJ.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) realiza, nesta segunda-feira (8), uma nova assembleia geral da categoria. O encontro será no Teatro Boa Vista, no Recife, a partir das 9h. A reunião geral servirá para que a direção da representação sindical apresente detalhes do que foi discutido na mesa negociações com o governo do estado, na última quarta-feira (3).

No encontro, os educadores reivindicaram que reajuste anual dos profissionais seja de 8% a partir de janeiro para todos os trabalhadores da área de educação e que, em julho, sejam acrescentados mais 6% nos rendimentos mensais. Durante as explicações, o secretário Ricardo Dantas afirmou que “Pernambuco passa por momentos de dificuldades financeiras, por isso a não aplicação da Lei do Piso”.

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A primeira proposta do executivo é que o reajuste de todos os trabalhadores em educação do Magistério seja de 7,97% apenas para quem possui ensino médio. Os professores que possuem ensino superior só receberiam, inicialmente, um aumento de 3,9% e, a partir de julho, o governo iria equiparar todos a 7,97%. Já o reajuste para as demais categorias da educação, como técnicos e administrativos, a negociação salarial só teria início no segundo semestre.

Nesta quarta-feira (26), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participa do lançamento da Education First, iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) que visa promover a educação como direito universal. A atividade, que integra a programação da 67ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York, será coordenada pelo secretário-geral da entidade, Ban Ki-moon.

A ideia é que o tema seja sempre uma prioridade na agenda internacional, para que os governantes desenvolvam políticas públicas para o setor e garantam recursos para a educação, mesmo no período de crise financeira, a fim de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), definidos na Declaração do Milênio da ONU, adotada pelos 191 estados-membros em setembro de 2000. De acordo com Ban Ki-moon, a proposta inclui ainda esforços conjuntos para melhorar a qualidade da educação, ampliar a inclusão educacional e obter ganhos também no plano de desenvolvimento sustentável.

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Assegurar que todas as crianças estejam nas escolas, aprimorar a qualidade da educação e promover cidadania global são as três áreas prioritárias para a atuação das Nações Unidas. Para cada uma delas serão determinadas metas específicas, além das já estipuladas, a serem alcançadas no período até 2015. Entre elas, por exemplo, estão os compromissos de garantir que as escolas sejam equipadas com recursos adequados de aprendizado; de proteger professores e crianças em áreas afetadas por conflito; de reduzir pela metade o número de adolescentes sem acesso ao ensino de segundo grau e desenvolver métodos pedagógicos integrados às tecnologias de informação e comunicações.

Nesse sentido, será formado um grupo de trabalho para desenvolver iniciativas para a educação, a ser composto por dois chefes de estado ou de governo de cada região do planeta. É esperado que o Brasil seja um dos representantes.

Também estarão na reunião o presidente da África do Sul, Jacob Zuma; a primeira-ministra da Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt; a diretora-presidente da Fundação de Educação e Ciência do Catar, Sheikha Moza Bint Nasser; o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim; a primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard; o primeiro-ministro da Croácia, Zoran Milanovic, e a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Irina Bokova.

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Durante discurso na Assembleia Geral da ONU, a presidente Dilma Rousseff defendeu o fim do embargo econômico a Cuba, que impede o país de comercializar com várias nações e empresas e submete a população a limitações econômicas. "Cuba precisa do apoio de todos. A cooperação para o progresso de Cuba, no entanto, é prejudicada pelo embargo econômico que há décadas golpeia a população". Dilma definiu o embargo como um "anacronismo".

Ainda sobre a América Latina, Dilma ressaltou o ambiente de democracia, prosperidade e justiça social entre os países. "Um estado de direito que conquistamos com a superação dos regimes autoritários que marcaram o nosso continente. Democracia não é um patrimônio imune a assaltos. Temos sido firmes, Mercosul e Unasul quando necessário, para evitar retrocessos, porque consideramos integração e democracia princípios inseparáveis", disse, fazendo referência ao Paraguai, mas sem mencioná-lo. O país foi suspenso pelo Mercosul após o impeachment de Fernando Lugo, em junho.

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Citando as Olimpíadas, Dilma pregou a cooperação entre as nações. "A cada dois anos, durante os jogos de verão e de inverno, a humanidade parece despertar para valores que nos deveriam inspirar permanentemente: a tolerância, o respeito pelas diferenças, a igualdade, a inclusão, a amizade e o entendimento", citou. "Proponho que todas as nações aqui representadas se deixem iluminar pelos ideais da chama olímpica. A multipolaridade abre uma nova perspectiva histórica. É preciso trabalhar para que a cooperação predomine sobre o confronto, o diálogo sobre a ameaça, a solução negociada sobre o uso da intervenção com força”, finalizou a presidente.

Mais cedo, Dilma se reuniu com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. Também estiveram presentes o ex-piloto Emerson Fittipaldi e o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt.

Após discursar na Assembleia Geral da ONU, Dilma recebeu os cumprimentos do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Ela teve reuniões bilaterias com o presidente do Egito, Mohammed Mursi, e com o presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono.

Confira o discurso de Dilma Rousseff sobre a economia nos países emergentes:

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Na ONU, Dilma critica EUA e intervenção militar na Síria
Dilma defende reforma do Conselho de Segurança da ONU

Além de destacar a crise econômica mundial e criticar os conflitos armados no Oriente Médio, durante discurso na abertura da Assembleia geral da ONU, nesta terça-feira (25), a presidente Dilma defendeu a reforma do Conselho de Segurança da ONU, que atualmente conta com 15 integrantes, sendo apenas cinco permanentes.

"As guerras e os conflitos regionais cada vez mais intensos, as trágicas perdas de vidas humanas e os imensos prejuízos materiais para os povos envolvidos demonstram a urgência para a reforma institucional da ONU e, em especial, do seu Conselho de Segurança", ressaltou. "Não podemos permitir que esse conselho seja substituído, como vem ocorrendo, por colisões que se formam a sua revelia, fora do seu controle e à margem do direito internacional. O uso da força sem a autorização do Conselho, uma clara ilegalidade, vem tomando ares aceitáveis. Mas, definitivamente, não é uma opção aceitável".

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Dilma também declarou que o Brasil sempre apoiará as medidas indicadas pela ONU, mas que o Conselho de Segurança precisa ser reformado para retomar o controle internacional. "Queremos ações legitimas, fundadas na legalidade internacional".

Rio+20
A presidente Dilma Rousseff também citou o êxito da Rio+20 em consolidar um novo paradigma ambiental, focado em "deter, incluir, proteger e preservar, ou seja, a síntese do desenvolvimento sustentável". "O documento aprovado no Rio de Janeiro preserva o legado de 1992, como constitui pontos de partida para uma agenda de desenvolvimento sustentável para o século XXI, com foto na erradicação da pobreza, no uso consciente dos recursos naturais e nos padrões sustentáveis de produção e consumo".

Ela também cutucou os Estados Unidos e a China ao cobrar que os maiores emissores de gases do efeito estufa assumam a responsabilidade de cumprir as metas internacionais. "O governo brasileiro está comprometido com as metas de controle das emissões de gases do efeito estufa e com o combate sem trégua ao desmatamento da floresta amazônica. Em 2009, assumimos compromissos e os transformamos em legislação. Esperamos que os países historicamente mais responsáveis pela mudança do clima e mais dotados de meios para enfrentá-la cumpram também as suas obrigações perante a comunidade internacional".

Segurança no Trânsito
Dilma elogiou ainda a iniciativa da ONU em promover uma campanha de segurança no trânsito. "Nosso governo está desenvolvendo uma ampla campanha de conscientização em parceria com a Federação Internacional de Automobilismo", informou a presidente. A campanha permanente foi lançada na semana passada.

Dilma Rousseff foi a primeira governante a discursar na abertura da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), na manhã desta terça-feira (25), em Nova York. Durante pouco mais de 20 minutos, a presidente defendeu a tolerância e o respeito às diferenças, destacando a igualdade entre homens e mulheres, a crise econômica mundial, o fim dos conflitos internacionais, o legado da Rio+20, a importância dos blocos econômicos e a campanha de segurança no trânsito.

Inicialmente, Dilma ressaltou o desejo das mulheres de todo o mundo de terem a "igualdade de direitos e oportunidades, livres de todas as formas de discriminação e violência".

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Logo em seguida, ela criticou as "políticas fiscais ortodoxas" adotadas pelos países desenvolvidos, que têm agravado a recessão com reflexos nos países emergentes. "A política monetária não pode ser a única resposta para resolver o crescente desemprego, o aumento da pobreza e o desalento que afeta as camadas mais vulneráveis da população", frisou, apontando a necessidade de esforços de cooperação entre os países e o G-20, o FMI e o Banco Mundial. Segundo Dilma, é preciso haver um equilíbrio entre políticas fiscais e sociais. "Nos últimos anos, acumulamos reservas cambiais expressivas, reduzimos fortemente o endividamento público e, com políticas sociais inovadoras, retiramos 40 milhões de brasileiros e brasileiras da pobreza, fortalecendo o mercado de consumo de massa".

Dilma também reagiu a acusação dos Estados Unidos de que o Brasil teria adotado medidas protecionistas para garantir mercado aos seus produtos. “O protecionismo deve ser combatido, pois confere maior competitividade de maneira espúria”, disse ela, que também defendeu as ações do Brasil, que foram "injustamente classificadas como protecionismo”. Segundo a presidente todas as decisões estão respaldadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

Os conflitos no Oriente Médio e no Norte da África, especialmente na Síria, também foram destacados por Dilma, que foi aplaudida. "A Síria produz um drama humanitário de grandes proporções no seu território e nos vizinhos. Recai sobre o governo de Damasco a maior parte da responsabilidade pelo ciclo de violência que tem vitimado grande número de civis. Mas, sabemos também da responsabilidade das oposições armadas, especialmente daquelas que contam com o apoio militar e logístico de fora". A presidente defende o diálogo como caminho para a paz. "Não há solução militar para a crise síria. A diplomacia e o diálogo são, não só a melhor, mas creio, a única opção", ressaltou. Ela emendou: "Repudio a escalada de preconceito ‘islamofóbico’ em países ocidentais. Repudiamos também os atos de terrorismo que vitimaram diplomatas americanos na Líbia".

Dilma também reinterou o apoio do governo brasileiro ao reconhecimento do Estado palestino como membro pleno das Nações Unidas. "Apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política regional".

A Primavera Árabe e a tentativa da Palestina de tornar-se membro da ONU espalharam esperança na última Assembleia Geral da ONU, em 2011. Mas o ambiente do encontro dos líderes mundiais deste ano é de frustração, causado por eventos como a guerra civil na Síria, o insucesso da proposta palestina e os protestos violentos gerados por um filme que denigre o Islã. A presidente Dilma Roussef discursará na abertura da sessão de debates do evento, na terça-feira, às 11h (horário de Brasília).

Mais de 120 presidentes, primeiros-ministros e monarcas reúnem-se durante esta semana sob forte segurança na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. O secretário-geral da entidade, Ban Ki-moon, prevê que a sessão ministerial, que começa na terça-feira, será uma das mais movimentadas de todos os tempos.

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Antes da sessão de abertura, da qual o presidente Barack Obama também discursará, Ban Ki-moon convidou líderes para a primeira reunião de alto nível nesta segunda-feira, que discutirá o Estado de Direito.

Outras questões importantes que serão discutidas nos bastidores são as tensões com o programa nuclear do Irã e a possibilidade de Israel realizar um ataque preventivo contra o país, a atuação da Al-Qaeda no oeste da África e o declínio da ajuda internacional para combater a pobreza. As informações são da Associated Press.

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