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Sem conseguir a regulamentação de um bônus de produtividade, entre outras demandas antes das restrições impostas pela legislação eleitoral, os auditores-fiscais passaram a pedir a saída do secretário da Receita Federal, Julio Cesar Vieira. O Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais (Sindifisco) promete acirrar o movimento de mobilização da categoria nas próximas semanas.

A reação ocorre depois de pronunciamento feito por Vieira, na terça-feira passada, para os servidores do órgão. Na fala, segundo o Sindifisco, o secretário afirmou que o chamado bônus de eficiência reivindicado pela categoria não tem data para ser regulamentado.

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Aprovado em 2017, o bônus - que representaria um adicional de salário baseado em produtividade e cumprimento de metas - aguarda regulamentação. A medida é uma das demandas da categoria, que iniciou no fim do ano passado um movimento de "operação tartaruga" e paralisações após o Congresso aprovar o Orçamento sem recursos para o pagamento do bônus.

A mobilização dos servidores da Receita puxou o movimento grevista por aumento de salários de outras categorias, que não se conformaram com a promessa do presidente Jair Bolsonaro de conceder reajuste apenas para as categorias policiais do governo federal (Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e agentes penitenciários).

Depois de meses de polêmica e vaivém, nenhuma categoria (mesmo a dos policiais) conseguiu reajuste de salário. As restrições da lei eleitoral para aumentos e concessão de bônus estão valendo desde a segunda-feira.

"Não podemos aceitar o descaso deste governo com a Receita. Nossa mobilização segue a todo vapor e pode, inclusive, se acirrar nas próximas semanas", afirmou o presidente do Sindifisco, Isac Falcão, ao Estadão.

'DIGNIDADE'

De acordo com o Sindifisco, na manifestação aos servidores, Vieira disse que a sinalização para a regulamentação do bônus teria sido positiva, porém, não teria ocorrido pela pressão por recomposição salarial de outras carreiras. Nesse cenário, o governo temeu o risco de um efeito cascata dentro do funcionalismo federal.

Em nota divulgada ontem, o Sindifisco acusa ainda o secretário de ter boicotado as mobilizações. "Assim como fizeram mais de 1.200 auditores-fiscais, o secretário deveria ter a dignidade de entregar o seu cargo", diz a nota. A categoria pede também a recomposição do orçamento da Receita, que ficou 50% menor em 2022, e a realização de concursos públicos para diminuir a queda de 40% do efetivo nos últimos anos.

O Sindifisco acusa ainda o comando da Receita de ter publicado, ao longo do ano, diversas portarias que afetariam a atuação dos auditores. Uma delas é a portaria 75, que permite que a verificação física das mercadorias seja realizada de forma remota, sem a presença dos auditores nas alfândegas. A Receita também retirou do seu site oficial estudos fiscais e aduaneiros.

Procurada, a Receita não se pronunciou sobre as críticas dos auditores-fiscais.

Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para o Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral da Presidência, será sabatinado nesta terça-feira, 20, no Senado. Se aprovado pelos parlamentares, Oliveira assumirá em dezembro a cadeira do ministro José Múcio Monteiro, que pediu antecipação da aposentadoria, prevista para 2023.

O anúncio do sucessor, antes do desligamento formal de Monteiro, ensejou um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) proposto pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). O parlamentar alega que não existe 'cadastro de reserva' para vagas no TCU e que Bolsonaro extrapolou suas competências ao informar ao Senado da indicação antes da aposentadoria do atual ministro.

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Entidades dos Tribunais de Contas da União, dos Estados e dos municípios, a Associação dos Auditores de Controle Externo do Brasil (ANTC) e a Associação da Auditoria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (AudTCU), protocolaram, na última sexta-feira, 16, um pedido requerendo a admissão como amicus curie no caso. Amicus curie é aquele que, com interesse em uma questão jurídica, se envolve como terceiro no processo.

Segundo as associações, a vacância do cargo é condição inicial para a deflagração do processo de escolha, sob risco de violação à Constituição.

"Permitir o prosseguimento dos atos complexos que singularizam o processo de escolha deflagrado sem a publicação do ato de aposentadoria do cargo vitalício constitui inaceitável burla ao arcabouço constitucional que baliza a indicação presidencial e a aprovação pelo Senado Federal, pois não há vacância", diz um trecho do pedido.

Para o vice-presidente nacional da ANTC, o auditor Ismar Viana, há preocupação com um eventual efeito multiplicador da antecipação das nomeações de ministros para tribunais superiores. Na visão das entidades dos Tribunais de Contas, o precedente poderia implicar, em última instância, na usurpação de competência dos sucessores caso a indicação seja feita pelo presidente no último ano de mandato, por exemplo.

"Surge inequívoca a relevância da matéria em discussão, no que apresenta densidade constitucional e especial significado para a ordem jurídica nacional, notadamente quando considerado o risco de se consolidar, nos segmentos mais relevantes da República, a prática de instituir uma espécie de "cadastro de reserva" para cargos de Ministro do Tribunal de Contas da União, constituindo precedente de alto risco, porque pode distorcer a titularidade da escolha para este e para outros cargos relevantes, tais como os de Ministro da Suprema Corte e da Corte de Justiça, de Procurador-Geral da República, dentre outros, cuja indicação é reservada ao Presidente da República em exercício à época do surgimento da vacância", argumentam as entidades.

O ministro Dias Toffoli negou, na última sexta, 16, o pedido de Alessandro Vieira para suspender liminarmente a indicação de Jorge Oliveira. O mérito do caso, no entanto, ainda pode ser julgado na Corte.

Em seu despacho, Toffoli destacou que não cabe ao Poder Judiciário 'exercer Juízo censório acerca da oportunidade e conveniência' da realização da sabatina e disse que não vislumbrou violações às regras do regimento interno do Senado. 'as quais tampouco apresentam qualquer requisito temporal a ser necessariamente seguido'.

A Polícia Federal (PF) desencadeou, na manhã desta quarta-feira (17), a Operação Recorrência, mais um desdobramento da Operação Câmbio Desligo, para investigar dois auditores da receita estadual do Rio que integravam um braço na Secretaria de Fazenda da organização criminosa chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral.

Agentes cumprem dois mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária, sendo um deles na Barra da Tijuca e o outro em São José dos Campos, no interior paulista. As ordens foram expedidas pela 7ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro

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Segundo a PF, por meio de informações de um sistema de operações de câmbio ilegais, revelado por colaboradores, foi possível identificar movimentação de altas quantias pertencentes aos auditores da receita estadual do Rio de Janeiro.

Por unanimidade, o Plenário do Supremo, em sessão virtual, declarou a inconstitucionalidade, por "vício de origem", de trecho da Constituição do Ceará que prevê o número de auditores da Procuradoria de Contas no Tribunal de Contas do Estado. A decisão se deu no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5117, ajuizada pela Associação Nacional do Ministério Público de Contas (Ampcon).

As informações foram divulgadas no site do Supremo - Processo relacionado: ADI 5117.

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O dispositivo consta do artigo 73, caput, da Constituição cearense, com a redação dada pela Emenda Constitucional estadual 77/2013, e prevê a existência de uma Procuradoria de Contas, em número igual de auditores, junto ao Tribunal, integrada por procuradores de contas, organizados em carreira, nomeados pelo governador, escolhidos mediante concurso público de provas e títulos entre brasileiros e bacharéis em Direito, com participação da Ordem dos Advogados do Brasil.

Segundo o relator da ação, ministro Luiz Fux, o dispositivo é inconstitucional pois a emenda foi apresentada por um deputado estadual, e a iniciativa deveria ser da Corte de Contas cearense - pois a Constituição Federal atribuiu aos tribunais de contas a competência privativa para propor alterações legislativas sobre sua organização, estruturação interna, funcionamento e atribuições.

O ministro observou que a Constituição ainda fixa o número de ministros do Tribunal de Contas da União e de conselheiros dos tribunais de contas dos Estados e do Distrito Federal, "mas nada diz a respeito do quantitativo dos procuradores de contas".

No caso, a EC 77/2013 atrelou o número de procuradores de contas estaduais ao número de auditores do Tribunal de Contas do Ceará. Na época, eram três.

A EC estadual 92/2017 aumentou o quadro para seis e, consequentemente, também elevou a quantidade de procuradores.

Por unanimidade, o Plenário declarou inconstitucional a expressão em número igual de auditores constante do artigo 73, caput, da Constituição do Ceará.

A Receita Federal revogou o afastamento temporário dos auditores fiscais Luciano Francisco Castro e Wilson Nelson da Silva, que sofreram a punição em agosto por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. As portarias que anulam os afastamentos acatam decisão judicial e estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (5). Com isso, os auditores têm assegurado o retorno imediato ao exercício de suas funções.

O despacho de Moraes se deu no âmbito do inquérito das fake news, que mira supostos ataques a integrantes da Corte. Na ocasião, o ministro chegou a determinar buscas e apreensões contra críticos do Supremo nas redes sociais e também suspendeu investigações da Receita sobre 133 contribuintes.

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Conforme o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado apurou em agosto, o auditor Luciano Francisco Castro foi o responsável por dar início à investigação contra o ministro Gilmar Mendes e sua mulher, Guiomar Mendes. Ele abriu um procedimento investigativo após a movimentação financeira do casal chamar a atenção para possíveis irregularidades.

O segundo servidor que tinha sido afastado, Wilson Nelson da Silva, teria sido o responsável pelo erro que acabou levando ao vazamento da investigação. Silva teria anexado documentos sobre o procedimento preparatório em um outro inquérito no ambiente virtual da Receita, o que acabou abrindo os dados para um contribuinte.

Os dois servidores são auditores fiscais concursados lotados em Vila Velha (ES).

O Tribunal de Contas da União (TCU) deve mandar um recado ao presidente da República, Jair Bolsonaro, na tarde desta quarta-feira, 7, no julgamento que discute a legalidade do Bônus de Eficiência e Produtividade pago a auditores fiscais da Receita Federal. A tendência é o tribunal apontar que, se irregularidades apuradas não forem corrigidas pelo Ministério da Economia, o governo poderá ter dificuldades na aprovação das contas da Presidência da República no ano de 2019.

O relatório da Secretaria de Macroavaliação Governamental (Semag) do TCU apontou uma série de irregularidades no pagamento, instituído no governo Michel Temer.

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Entre elas, a inexistência de base de cálculo e índices de eficiência institucionais previstos em lei formal; a exclusão do bônus da base de cálculo previdenciária; a criação de despesas com a instituição do bônus sem a devida compensação; e o potencial conflito de interesses entre o público e o privado.

De acordo com a Semag, a implementação do bônus variável só poderia ser feita se houvesse uma lei formal estabelecendo e se fossem adotadas medidas de compensação, tendo em vista a renúncia de receita previdenciária e a criação de despesa obrigatória de caráter continuado.

Porém, antes que seja adotada uma medida mais contundente como a ordem de suspensão do pagamento do benefício, o tribunal tende a determinar ao Ministério da Economia em até 30 dias adote medidas para compensar a despesa fixa com o bônus.

Caso contrário, o TCU entende que poderá avançar para a suspensão do pagamento por descumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal - o que pode ter reflexos no julgamento das contas do presidente da República.

Ministros da corte sugeriram ao relator Bruno Dantas que incluísse determinação para que o Ministério da Economia notifique a Casa Civil de que, se o problema não for resolvido, pode haver risco à aprovação das contas da Presidência da República de 2019 pelo TCU.

Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, a tendência era que o alerta a Jair Bolsonaro constasse do voto final.

A sessão do plenário do Tribunal de Contas da União está marcada para as 14h30.

Auditores da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho, do Ministério da Economia, resgataram nesta segunda-feira (12) um grupo de 12 trabalhadores que atuavam em uma obra na rodovia Raposo Tavares, em Sorocaba. Os operários não recebiam salários há dois meses e estavam em um alojamento em condições precárias no município de Angatuba, na região de Itapetininga, em São Paulo.

Os trabalhadores foram contratados pelo consórcio SP-270, que era responsável pelas obras de duplicação da rodovia. Os empregados vieram dos estados de Tocantins, Bahia e Piauí.

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De acordo com a fiscalização, o alojamento estava sem colchões e não havia espaço adequado para refeições e necessidades básicas. O empregador também não oferecia alimentos em quantidade suficiente para os 12 trabalhadores.

Depois de constatada a situação e do resgate, os empregados foram encaminhados para hotéis de Angatuba. A conta será paga pelo consórcio SP-270, que se comprometeu a arcar com as verbas rescisórias e o retorno dos trabalhadores aos seus locais de origem. Representantes da empresa ainda comparecerão à Agência do Trabalhador de Sorocaba.

Nos próximos dias, serão calculados os valores devidos aos trabalhadores. Os funcionários resgatados têm direito também a três parcelas do seguro-desemprego.

*Da assessoria

A movimentação de congressistas e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para elaborar um projeto de lei que limite os poderes de fiscalização da Receita Federal provocou indignação entre os fiscais do órgão, que prometem uma grande mobilização no País para barrar o avanço da articulação.

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco) buscará apoio da sociedade e do Ministério Público para impedir que algum projeto desse tipo seja aprovado. A ofensiva contra o modelo de atuação do Fisco está sendo chamada na Receita de "projeto mordaça".

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Como mostrou reportagem do jornal "O Estado de São Paulo" publicada no domingo, o vazamento de dados sobre uma investigação tributária envolvendo o ministro Gilmar Mendes, do STF, gerou um movimento para mudar a legislação sobre a Receita de forma a limitar seus poderes.

Durante almoço na semana passada, ministros da Corte reprovaram a atuação da Receita, que elaborou relatório apontando possíveis atos de "corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio ou tráfico de influência por parte do ministro Gilmar Mendes e familiares". Dos 11 ministros, sete estavam no encontro.

O projeto de lei para impor limites à atuação do Fisco vem sendo discutido em conversas reservadas de ministros com parlamentares.

Para o presidente do Sindifisco, Kléber Cabral, a articulação é preocupante. "É curiosa a tentativa, porque a lei autoriza o que a Receita faz", afirmou. "Se houvesse alguma questão de descumprimento da lei, o Judiciário teria se manifestado."

O secretário da Receita, Marcos Cintra, está sendo cobrado pelos sindicalistas a fazer uma declaração contundente de apoio ao trabalho de investigação do órgão, o que não aconteceu até agora. Cintra tem atuado para diminuir a temperatura da crise, que ameaça ganhar proporções maiores se o projeto for apresentado no Congresso.

Para Mauro Silva, diretor da Associação Nacional dos Auditores Fiscais (Unafisco), o movimento, que partiu do Judiciário, fere o princípio de equilíbrio entre os Poderes. "Os poderosos não são as únicas forças políticas", afirmou ele, que aposta numa mobilização para garantir o trabalho de fiscalização da Receita. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal, em ação conjunta com MPF, deflagrou nesta terça (3) a segunda fase da Operação Impostura, que investiga a aplicação de golpes por falsários que se apresentavam como delegados da Polícia Federal.

Hoje foram cumpridos um mandado de condução coercitiva e um de busca e apreensão. Além disso, os investigados tiveram todos os bens bloqueados e responderão pelos crimes de estelionato, falsa identidade e uso indevido de sinal público.

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Hélio Bitencourt, Humberto Lacerda, Alberto Cury e Guilherme Araújo Hoffmann são alguns dos pseudônimos usados pelos criminosos que também se passavam por auditores fiscais e procuradores da república. A fraude rendeu ao grupo mais de 1 milhão de reais em contribuições para falsas revistas.

A investigação originária, deflagrada pela PF em 2015, já havia comprovado o recebimento de vantagens indevidas por pessoas que se passavam por auditores da Receita Federal, a fim de obterem patrocínios de empresários para suposta publicação de revista ligada ao órgão. O principal articulador do esquema, à época, foi preso, processado e condenado a 8 anos de prisão.

Apesar desta prisão, o grupo criminoso se reestruturou e permaneceu aplicando o mesmo tipo de golpe:  solicitação de valores para publicação de revistas vinculadas à Receita Federal, MPF e Polícia Federal.

Alguns empresários, vítimas do golpe, confirmaram ter recebido diversas e insistentes ligações telefônicas de um suposto delegado federal para que contribuíssem com a revista denominada ‘O Federal em Atividade’.

Além das ligações telefônicas, os criminosos encaminhavam e-mail com solicitação de contribuições diretamente aos empresários, que seriam valores a título de participação em projetos e patrocínio em anúncios.

Da Agência PF

Os auditores fiscais agropecuários vão realizar, nesta quarta-feira, às 15h, um ato público em frente ao Ministério da Agricultura, em Brasília. O ato foi convocado pelo Sindicato Nacional da categoria (Anffa Sindical) e tem o objetivo de prestar esclarecimentos à sociedade sobre a importância do trabalho de fiscalização.

"É o trabalho do auditor fiscal federal agropecuário que certifica a qualidade do pescado, da carne, do frango, do produto orgânico que chega à mesa das famílias", afirmou o presidente da entidade, Maurício Porto, em nota. Sobre as críticas que a categoria vem sofrendo, Porto disse que a fiscalização atende aos padrões estabelecidos pela legislação. "A categoria tem todo o compromisso com a saúde do brasileiro e com o desenvolvimento da economia nacional."

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Segundo Porto, os cargos de chefia e superintendência devem ser preenchidos por profissionais de carreira, submetidos a provas de títulos e que conheçam a região onde atuam, não por indicação política.

Os dois auditores envolvidos na embaraçosa confusão ao fim do Oscar não voltarão a trabalhar na cerimônia - disse à AFP um porta-voz da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, nesta quarta-feira (1º).

Brian Cullinan e Martha Ruiz foram os dois representantes da PricewaterhouseCoopers - empresa responsável por contabilizar e guardar os votos e resultados do Oscar - que entregaram os envelopes com os vencedores aos apresentadores do prêmio.

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Depois que Ruiz entregou a Leonardo DiCaprio o envelope com a vitória de Emma Stone, como melhor atriz, Brian Cullinan, que estava do lado esquerdo, deveria ter jogado fora a cópia. Por erro, porém, entregou-a a Warren Beatty e a Faye Dunaway no lugar do envelope de melhor filme.

Em vez de anunciarem "Moonlight - Sob a luz do luar" como vencedor, premiaram "La La Land - cantando estações".

Este foi o erro mais vergonhoso da história do prêmio mais importante do mundo do cinema.

A imprensa especializada insistiu em como Cullinan se manteve conectado nas redes sociais durante a cerimônia, chegando a, minutos antes de entregar o envelope errado a Beatty, postar uma foto de Emma Stone após receber o prêmio.

A PricewaterhouseCoopers, que assumiu a culpa depois do fim da cerimônia e disse que Cullinan estava muito abalado com seu erro, não respondeu às ligações da AFP para comentar a decisão da Academia.

A presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, disse à revista The New Yorker que ficou horrorizada com o final desastroso de um dos eventos mais vistos pela televisão nos Estados Unidos.

"Apenas pensei 'O quê?! O quê?!'. Voltei e vi um membro da Pricewaterhouse chegando no palco e disse 'Ah não, o que está acontecendo? O quê? O quê? O quê? Como é possível?'", relembrou.

"E depois só pensava 'Meu Deus, como isso aconteceu? Como...isso...aconteceu?'", completou.

O reajuste concedido para servidores da Receita Federal deve arrefecer um dos maiores movimentos da categoria dos últimos anos. Desde o início de 2016, auditores e outros funcionários do fisco fazem paralisações e operações padrão. Cargas se avolumaram nas alfândegas e fiscalizações deixaram de ser feitas, derrubando ainda mais a arrecadação de tributos do governo. Até a divulgação de dados pela Receita foi pela metade nos últimos meses.

De acordo com o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Auditores da Receita (Sindifisco), Cláudio Damasceno, a reivindicação salarial da carreira tributária - que inclui auditores e analistas - foi totalmente atendida. "Ainda temos a questão sobre as prerrogativas do cargo de auditor fiscal e outras questões não remuneratórias que pretendemos continuar a discutir com o governo e o Congresso Nacional", afirmou. Ele admite, porém, que a tendência é que as paralisações sejam suspensas após o reajuste.

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Auditores e analistas terão aumento de 21,3% até 2019, além da criação de um bônus de eficiência que será pago de acordo com metas de produtividade. O salário inicial passará para R$ 18.296 já em dezembro (que será pago em janeiro) e R$ 19.211 a partir de janeiro de 2017, alcançando R$ 21.029 em 2019. No final da carreira, poderá chegar a R$ 27.303 em 2019.

Somados aos vencimentos, o bônus será de R$ 7.500 para auditores e R$ 4.500 para analistas nos pagamentos relativos a janeiro e fevereiro. A partir de fevereiro, o valor será de R$ 3 mil para auditores e R$ 1.800 para analistas e variará de acordo com o cumprimento de metas, que serão estabelecidas pelo governo em até 60 dias.

Auditores fiscais da área de Inteligência da Receita Federal em Curitiba, que atuam no âmbito da Lava Jato dentro da instituição, enviaram carta ao comando da força-tarefa da operação com alerta contra o que chamam de "ingerências políticas" que, segundo eles, podem comprometer a continuidade das investigações.

No texto enviado ao procurador da República Deltan Dallagnol, um dos coordenadores da força-tarefa do Ministério Público Federal na Lava Jato, Roberto Leonel de Oliveira Lima fala do impacto causado em sua instituição pelo substitutivo do Projeto de Lei 5864/2016 que, na avaliação dos auditores, põe sob ameaça prerrogativas da classe e levará ao "desmonte" da Receita.

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Ele comanda o Escritório de Pesquisa e Investigação da 9.ª Região Fiscal, sediada em Curitiba. Cabe à essa área de Inteligência da Receita todo o levantamento técnico-contábil da operação.

A versão do PL sobre a carreira dos auditores aprovada na semana passada em comissão da Câmara dos Deputados, segundo o grupo, atenta contra o alcance dos trabalhos da Receita no âmbito da operação ao garantir a analistas as mesmas prerrogativas dadas aos auditores. Para eles, há o risco de abrir a Receita para indicações políticas.

Na carta a Dallagnol, Roberto Leonel pede "apoio dessa força-tarefa para que a Receita continue a ser órgão de Estado, com eficiência gerencial e sem eventuais ingerências políticas". O auditor pede, ainda, incentivo da entidade de classe de Dallagnol, a Associação Nacional dos Procuradores da República, na luta a ser travada na Câmara para resgatar o texto original do projeto de lei.

Na quarta-feira passada, como revelou a Coluna do Estadão, um bloco de 57 fiscais ameaçou renunciar a cargos estratégicos que ocupam na 8ª Região (São Paulo), a que mais arrecada tributos em todo o País, cerca de R$ 500 bilhões por ano. Na sexta, a mobilização ganhou adesão de 400 auditores em postos de comando da Receita. Segundo Roberto Leonel, a crise na Receita vai afetar a Lava Jato.

De acordo com ele, o texto do relator Wellington Roberto (PR-PB) - que alterou a versão pactuada entre o Executivo e os servidores da Receita - "pode gerar ineficiência ou confusão na execução dos processos de trabalho". "Em sentido contrário ao previsto no projeto de lei original, que é apoiado pela administração da Receita e foi elaborado com o governo federal, vê-se no substitutivo aprovado uma mitigação do alcance da denominação Autoridade Tributária e Aduaneira da União, histórica e umbilicalmente ligada ao cargo de auditor fiscal, o qual sempre desenvolveu atividades de elevada complexidade", assinala. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A maior mobilização da história da Receita ganhou um novo capítulo que amplia ainda mais a crise do Fisco em todo o País. Manifesto de quatrocentos auditores que ocupam cargos de comando alerta para ‘os efeitos nocivos’ do substitutivo aprovado pela Comissão Especial da Câmara que analisou o projeto de lei 5864/2016 - sobre a carreira tributária -, desfigurado por mais de uma centena de emendas.

O ponto nuclear da grande campanha dos auditores está no "partilhamento da quase totalidade das prerrogativas, mesmo que algumas só sejam justificáveis nas atividades de auditoria, privativas do cargo de auditor fiscal, entre todos os cargos, inclusive de nível médio".

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"Ainda que possa, à primeira vista, parecer legítima a demanda de melhorias para qualquer cargo, essas devem, obrigatoriamente, obedecer os princípios constitucionais, implícitos e explícitos", ponderam.

O documento, produzido nesta sexta-feira, 11, e endereçado ao secretário da Receita Jorge Rachid -, é subscrito por subsecretários, superintendentes regionais, coordenadores-gerais e especiais, delegados e inspetores que se opõem publicamente ao substitutivo.

Na quarta, 9, um núcleo de 57 auditores em cargos de confiança da 8.ª Região Fiscal (São Paulo) divulgou carta à Presidência da República, ao Ministério da Fazenda e à Câmara protestando contra as alterações no texto original do PL 5864/16. Eles ameaçam renunciar aos postos que ocupam no território que mais arrecada tributos, cerca de R$ 500 bilhões por ano.

Os auditores que ocupam cargos estratégicos na Instituição avaliam que "um texto cujo resultado afronta a meritocracia irá desmotivar e desincentivar a busca pelo aprimoramento pessoal, característica dos quadros da Receita Federal, que a transformaram em referência internacional em Administração Tributária e Aduaneira".

Eles destacam que a Receita é formada por vários cargos e que todos são importantes para o seu funcionamento. "Mas buscar igualar situações desiguais sob essa justificativa é absolutamente fora de propósito. É promover o aniquilamento do órgão responsável por cerca de 70% de tudo o que se arrecada neste País exatamente no momento em que a crise econômica e a crise fiscal exigem redobrado esforço desta Receita. Não se pode admitir tal desmonte", alertam.

Auditores da Receita Federal fazem na tarde desta segunda-feira, 17, um protesto no 5º andar do Ministério da Fazenda contra mudanças feitas em projeto de lei que reestrutura a carreira.

Com placas de "Fora, Rachid", cerca de 50 auditores ocupam o hall do andar em que fica o gabinete do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Em todo o País, a categoria começou a entregar cargos de chefia como forma de pressionar o governo. De acordo com os auditores, cerca de mil cargos já foram entregues.

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A categoria vem fazendo protestos e paralisações pontuais contra o relatório do deputado Wellington Roberto (PR-PB) para o projeto de lei 5.864/16. Os auditores reclamam que o acordo feito com o governo em março - quando foi criado um bônus para a categoria - está sendo desconfigurado.

"Falta empenho do governo em passar o projeto de lei", critica o auditor Leon Solon da Silva. O servidor era chefe da Divisão de Pesquisas da Receita Federal, mas entregou o cargo como forma de protesto.

A nova greve da Receita Federal que deve ser deflagrada na próxima semana pode atrapalhar os planos do governo de agilizar o recebimento dos recursos da lei de repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior. O prazo para a adesão ao programa acaba no dia 31 de outubro e a maior parte das declarações deve ser feita pelos contribuintes justamente nas próximas duas semanas.

Segundo o presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno, toda a documentação e o processamento dos dados sobre o pagamento do Imposto de Renda e da multa sobre os recursos a serem regularizados precisam passar pelas mãos dos auditores, que prometem cruzar os braços a partir do dia 18.

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"Com a greve, todas as operações da Receita serão prejudicadas, inclusive a participação dos auditores nas forças-tarefa da Lava Jato. Além disso, a repatriação também terá problemas", ameaçou o sindicalista.

A categoria está insatisfeita com os rumos do projeto de lei que tramita na Câmara sobre a carreira tributária e aduaneira, e que cria o pagamento de um bônus de produtividade para os auditores.

O problema, para o sindicato, é que o relatório do deputado Wellington Roberto (PR-PB) aumentou o rol de servidores que terão direito ao bônus, diminuindo a parcela dos auditores no rateio dos valores. O parecer apresentado na última terça-feira também equiparou as prerrogativas do cargo de auditor com a carreira de analista tributário.

"O relator desfigurou o projeto tanto na parte remuneratória como na parte de carreira. Com inclusão de outros cargos administrativos no bônus, a remuneração provável dos auditores ficará menor", reclamou Damasceno, para quem as demais categorias beneficiadas querem "pegar carona" na negociação feita pelo Sindifisco com o governo.

Os auditores realizaram protestos nesta quinta-feira (13) nas sedes da Receita e nos principais aeroportos do País. Uma assembleia nacional está marcada para esta sexta-feira, 14, com a greve em pauta. Segundo Damasceno, o objetivo da categoria é pressionar o governo para que sua base na Câmara rejeite o relatório de Wellington Roberto ou o force a rever os pontos do texto em disputa.

Os atos desta quinta-feira se concentraram nos aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Juscelino Kubitschek (DF) e Viracopos (SP). No aeroporto de Salvador (BA), o inspetor e os demais chefes entregaram seus cargos. Houve grandes filas nos desembarques internacionais e na restituição de bagagens.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público de Contas e os auditores do Tribunal de Contas da União fazem uma campanha nas redes sociais para evitar que o ministro Aroldo Cedraz seja reeleito presidente da corte, na quarta-feira, 2. O ministro está na mira de uma sindicância interna que investiga suspeita de tráfico de influência envolvendo seu filho, o advogado Tiago Cedraz, cujo escritório já atuou em processos no tribunal de contas.

Tiago passou a ser investigado na Operação Lava Jato após o dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, afirmar em delação premiada que pagou R$ 1 milhão para que ele atuasse a seu favor no TCU. Pessoa disse também que pagava R$ 50 mil por mês a Tiago para obter informações privilegiadas do tribunal.

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A investigação está no Supremo Tribunal Federal porque Pessoa disse que o dinheiro repassado a Tiago pode ter sido usado para pagar o ministro Raimundo Carreiro, que tem foro privilegiado como integrante do TCU. Ele é vice-presidente da corte e pleiteia a reeleição. Tiago e Carreiro negam envolvimento em irregularidades.

"A acusação (de Pessoa) é gravíssima e põe em xeque o maior patrimônio que uma instituição como o TCU pode ter: sua credibilidade", escreveu em redes sociais o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público de Contas.

Auditora do TCU e presidente da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo, Lucieni Pereira afirmou que defende a saída de Cedraz da presidência para "blindar" o órgão. Reservadamente, ministros do TCU se dizem constrangidos. Este ano, Cedraz já fez 35 viagens custeadas pelo TCU.

Procurado, Cedraz não se pronunciou. Em nota, a corte informou que "não há postulação ou registro de chapa para eleição do presidente ou vice-presidente".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Terminou sem acordo reunião entre representantes dos auditores fiscais da Receita Federal e do Ministério do Planejamento. Na reunião, o Planejamento ofereceu a proposta de criar uma gratificação atrelada a metas de eficiência, que foi rejeitada pela categoria.

Em todo o Brasil, os auditores fazem nesta sexta-feira (14) assembleias que deverão decidir pela paralisação geral da categoria. "A tendência é que seja aprovada a paralisação por ampla maioria", afirmou o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), Cláudio Damasceno.

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Desde a semana passada, vários auditores cruzaram os braços e entregaram cargos de chefia. A categoria quer ser incluída na PEC 443, que atrela o salário de advogados da união e de delegados à remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). "Queremos negociar com o governo o mesmo tratamento da PEC, nem mais, nem menos", completou.

O fundo de pensão dos funcionários da Petrobrás (Petros) passará por uma investigação interna nos moldes da que está sendo feita com a Petrobrás por causa das denúncias oriundas da operação Lava Jato. Isso significa que os auditores independentes contratados pela empresa farão uma devassa nos negócios do fundo para apurar se houve desvios ou operações indevidas nos R$ 66 bilhões de investimentos da fundação.

Segundo a empresa, a decisão foi tomada porque se encontrou uma possível relação entre os fatos investigados na estatal e seu fundo de pensão. Nota enviada pelo Petros informa que, apesar de o fundo não ser subsidiária da companhia, "faz parte do balanço da Petrobrás e, por isso, a estatal solicitou ao Conselho Deliberativo da Petros que a inspeção também fosse estendida ao fundo de pensão".

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Assim como outras empresas subsidiárias da Petrobrás, o Petros também é alvo da operação da Polícia Federal e deve estar incluído nas próximas fases da Lava Jato. Em outubro, o Estado noticiou que ex-dirigentes da fundação fizeram pelo menos um negócio com empresas do ex-deputado federal José Janene (PP-PR), morto em 2010, e do doleiro Alberto Youssef, que teria causado R$ 13 milhões de prejuízo ao fundo. A investigação interna começou no fundo no dia 19/12 e está sendo feita pelos escritórios Trench, Rossi e Watanabe Advogados e o americano Gibson, Dunn & Crutcher LLP, os mesmos que estão apurando as irregularidades na Petrobrás. Segundo um advogado que acompanha investigações como essas, mas não quis se identificar, todos os investimentos do fundo deverão ser analisados.

Banco BVA - Algumas possíveis irregularidades da fundação têm sido apontadas em processos judiciais e administrativos mesmo fora do âmbito da Lava Jato. Neste ano, por exemplo, o Banco Central entregou à Justiça relatório de liquidação do banco BVA em que sugere que houve "conluio" de funcionários do Petros com empréstimos irregulares feitos pelo falido banco BVA. Quatro gestores teriam sido autores de possíveis crimes de gestão fraudulenta em empréstimos de R$ 100 milhões a uma empresa que pertencia a ex-diretores do BVA.

As perdas com o banco foram bem significativas para a fundação, que tinha cerca de R$ 1 bilhão em negócios gerados pela instituição. Foi a partir do BVA também que a fundação se tornou sócia da Multiner, que pertencia então ao ex-dono do banco, e está em dificuldades.

O Petros também é sócio da Sete Brasil, empresa criada para atender às demandas da Petrobrás no pré-sal e com quem possui R$ 22 bilhões em contratos. A Sete está com dificuldades de se financiar, pois a Petrobrás quer rever o valor dos contratos que eram geridos pelo ex-gerente executivo da estatal, Pedro Barusco Filho, que se tornou um dos delatores da Lava Jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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ARACAJU (SE) - Os auditores fiscais de Sergipe deflagraram uma paralisação de 24 horas, a partir desta terça-feira (18). Para o presidente do Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco), Abílio Castanheira, este é um protesto que serve como advertência para que o governo se sensibilize rumo a uma negociação com a categoria. 

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Os auditores pedem a incorporação da gratificação de produtividade de função ao vencimento, uma nova Lei Orgânica da Administração Tributária (LOAT) que mexe na carreira de auditor, e reposição salarial inflacionária. “Estamos negociando com o governo há três anos, mas não estamos sendo levados a sério”, reclamou, Castanheira. 

Problemas

Falta de manutenção nos postos fiscais, equipamentos defasados, problema na iluminação dos pátios, efetivo policial reduzido em mais de 60% e nenhuma balança funcionando no estado, que sirva para as mercadorias dos caminhões. Estes são alguns dos problemas enfrentados pelos auditores fiscais. 

Negociações

Nesta segunda-feira (17), o Sindifisco se reuniu com o secretário de Estado da Fazenda (Sefaz) em exercício, Oliveira Junior. Segundo o assessor de Comunicação da Sefaz, Helber Andrade, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) tem dificultado as negociações salariais das categorias.

Já para o presidente do Sindifisco, Abílio Castanheira, mesmo com a reunião e os debates o caminho que poderia levar a uma negociação não chegou a nenhum lugar. 

Reivindicação

Haverá um ato de reinvindicação em frente ao Centro de Atendimento ao Cidadão (CEAC), nesta quinta-feira (20), às 8h e no dia 25 de junho, às 15h30 está marcada uma assembleia para  discutir uma solução para categoria. “Iremos para esta assembleia com um indicativo de greve, caso nossas propostas não sejam atendidas”, alerta Abílio Castanheira. 

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