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De janeiro a junho deste ano, o Zoológico de Guarulhos, na Grande São Paulo, devolveu 94 animais silvestres para a natureza. Todos eles foram levados para o zoo pela Polícia Ambiental ou por moradores da cidade. Após receber os cuidados dos veterinários e biólogos, 66 aves, 19 mamíferos e nove répteis voltaram ao seu habitat natural.  

Uma das solturas mais recentes é de uma coruja-orelhuda ferida por linha de cerol. Após receber todo o tratamento necessário, a ave foi solta na mesma região onde foi resgatada. Segundo a bióloga Camila Mazoni, essa é uma das maiores causas de ferimentos em aves.

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O tratamento dos animais podem demorar meses e às vezes precisam até de intervenção cirúrgica. Mas, apesar do cuidado intensivo, muitos animais não sobrevivem e os que não têm condições de voltar para seu habitat permanecem no zoo.

 

 

Dois homens, de 31 e 21 anos, foram autuados em flagrante com 37 aves silvestres nesse domingo (17), na feira do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Com os suspeitos também estava uma quantidade em dinheiro, provavelmente, da venda dos animais.

A operação da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) conseguiu recuperar dois galos de campina, 13 azulões, 14 manés magos, dois salta caminhos, uma patativa golinha, uma cravina e quatro papa capins. Com os suspeitos também estava a quantia de R$ 240.

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Os acusados foram conduzidos à Central de Flagrante para que as medidas cabíveis fossem tomadas. Já os pássaros, ficaram sob responsabilidade dos biólogos da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH), no Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (CETAS Tangará).

Com informações da assessoria

Cinco pessoas foram detidas com 36 pássaros na manhã desta quinta-feira (28), no bairro do Cordeiro, localizado na Zona Oeste do Recife. A ação da polícia desarticulou o comércio ilegal de animais silvestres no local. Os suspeitos foram autuados pela prática de crime ambiental.

Engaiolados, os pássaros eram de seis espécies distintas. Com a abordagem, os animais foram resgatados, e os responsáveis pela prática ilegal foram conduzidos à Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (DEPOMA), no bairro da Madalena, localizada na Zona Oeste do Recife, para que as medidas cabíveis sejam tomadas.

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Uma ação da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente em parceria com a Polícia Rodoviária Federal e a Agência Estadual de Meio Ambiente apreendeu 259 aves silvestres e exóticas no domingo (29) em uma feira livre em Afogados da Ingazeira, no Sertão pernambucano. A ação foi uma fiscalização preventiva integrada, com o objetivo de coibir a venda de animais silvestres.

Alguns animais estavam na feira e outros na residência de dois homens. A ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Afogados da Ingazeira, onde foi lavrado termo circunstanciado de ocorrência (TCO) em desfavor dos envolvidos. Os animais foram entregues a Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) e recolhidos ao Centro de Triagem provisório na Cidade de Afogados da Ingazeira para análise dos profissionais e posterior reintegração ao seu habitat.

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De acordo com o jornal Estado de Minas, o desabastecimento de ração e insumos às granjas no interior de Minas, causado pela greve dos caminhoneiros, está causando canibalismo entre frangos. Ao veículo, o presidente da Associação Mineira de Avicultores (Avimig), Cláudio de Almeida Faria, afirmou que “os frangos estão comendo outros frangos devido à falta de ração”. 

Segundo a matéria, a avicultura é um dos setores que mais sentem a crise do abastecimento, tendo registrado a morte de 36 mil frangos por hora, sem que os animais estejam em ponto de abate. Parte dessas vítimas é composta por pintos, que não estariam resistindo à falta de espaço nos alojamentos superpovoados. “Os pintinhos saem das incubadoras e são levados para as granjas. Como não tem espaço nas granjas por causa da falta de abate, os pintinhos morrem com um dia de nascidos”, acrescenta o diretor da Avimig. 

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As mortes poderiam ainda afetar as exportações de aves devido à contaminação dos cadáveres para os vivos. “Atualmente, o Brasil é o maior exportador mundial de frango. Com esta greve (dos caminhoneiros), poderá cair para o ultimo lugar”, comenta Almeida Faria. 

A Avimig ajuizou uma ação com pedido de liminar junto à 5ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte, solicitando a liberação imediata da passagem de caminhões e carretas com rações e outros insumos do setor avícola, para amenizar os prejuízos. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou o fechamento imediato da empresa Qualy Aves Frios, localizada no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife. A empresa estaria funcionando como granja e abatedouro sem a documentação exigida para o funcionamento, além de cometer poluição do solo, da água e da atmosfera.

A situação do empreendimento vem sendo acompanhada desde 2012, quando foi instaurado inquérito civil para apurar o exercício irregular das atividades da granja e abatedouro de aves. Em 2013, a mesma empresa recebeu várias autuações, inclusive uma notificação para encerrar as atividades.

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Entre as irregularidades constatadas pelas vistorias da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano estavam presença de forte odor de fezes de aves e penas soltas; ausência de comprovação de que o estabelecimento tinha ligação com a rede de esgoto ou sistema de fossa; e a lavagem de equipamentos em água corrente, com o descarte do material contaminado sem nenhum tratamento. A equipe técnica da secretaria também flagrou dois funcionários da empresa recolhendo dejetos e penas de aves de um bueiro entupido na rua.

"O Código Municipal de Meio Ambiente do Recife (Lei Municipal nº16.243/96) estabelece que os usos e atividades potencialmente geradores de impactos ambientais dependerão de licença ambiental, que não será expedida quando houver indícios ou evidências de lançamento de poluentes no solo, nas águas e no ar", alertou o promotor Ricardo Coelho, responsável pela recomendação. A Prefeitura do Recife tem 15 dias para informar se acata o pedido.

A pedido do Ministério Público Federal (MPF) em Patos (PB), durante a manhã desta terça-feira (12), foram cumpridos mandados de busca e apreensão e condução coercitiva contra Valdivino Honório de Jesus, considerado o maior traficante de animais silvestres do Brasil.

Além de Valdivino, foram alvo da ação seu filho, Aureliano Gomes de Jesus, sua companheira, Elizabete Morais de Medeiros e sua cunhada, Edilza Morais de Medeiros Nóbrega.

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Durante as buscas, foram encontrados jabutis e aves na casa do filho de Valdivino. Até 9h30 desta terça, haviam sido cumpridos pela Polícia Federal todos os mandados de condução coercitiva e busca e apreensão contra os quatro investigados, em endereços localizados nos municípios de Patos e Junco do Seridó (PB).

A condução intenta evitar que os investigados combinem versões para seus crimes e, ao mesmo tempo, retirar-lhes dos locais de busca para evitar manipulação do material recolhido.

Ficha longa - Valdivino responde a sete processos judiciais pelo crime de tráfico de animais, na Paraíba e no Paraná. Segundo a investigação do Ministério Público Federal e Polícia Federal, ele já foi autuado e preso 14 vezes, ao longo de mais de vinte anos. Desde 1996, Valdivino Honório se dedica a comprar e vender animais silvestres no “mercado negro”, alguns dos quais em risco de extinção e que, portanto, atraem a competência da Justiça Federal.

Com 60 anos e funcionário público da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado da Paraíba (Emepa), Valdivino tem multas milionárias acumuladas junto ao Ibama. 

Ainda de acordo com a investigação, o Ibama já apreendeu 3.775 animais (principalmente aves) com Valdivino Honório, destinados ao abastecimento do mercado ilegal de animais silvestres. Se considerar os animais não apreendidos, estima-se que o número de animais traficados por Valdivino atinja cem vezes mais a quantidade de animais apreendidos.

Segundo o MPF, “mesmo milionárias, as multas administrativas não impediram Valdivino de continuar no seu lucrativo negócio ilícito por mais de vinte anos, nem foram essas medidas dissolutórias o bastante para fazer o investigado acreditar que pudesse ser apanhado pelo Estado”. “Mesmo a atuação da Justiça Penal parece ser desdenhada pelo agente criminoso”, segue a ação.

Conforme o Ministério Público Federal, “de todos os elementos de prova apresentados até o momento, depreende-se que as multas administrativas não impediram a reincidência de Valdivino Honório; que ele não intimida com a atuação administrativa ou mesmo com a resposta penal que tem por base apenas o art. 29, § 1º, inciso III, da Lei n. 9.605/98; que a intenção do investigado é continuar seu lucrativo comércio ilegal de animais silvestres; e que o fará inclusive tentando enganar os órgãos de fiscalização do Estado e imputar a seus agentes uma inexistente ‘perseguição’”.

De acordo com a ação do MPF, Aureliano, Elizabete e Edilza também estão relacionados ao tráfico de animais silvestres, interestadual e internacional.

Medidas cautelares pessoais – Além da condução coercitiva e busca e apreensão, a Justiça concedeu a aplicação das seguintes medidas cautelares pessoais a Valdivino: "comparecimento mensal em juízo para justificar suas atividades; proibição de ausentar-se da Comarca de Junco do Seridó, onde atualmente reside; recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o acusado tenha residência e trabalho fixos; e fiança de R$ 40 mil".

“Parece claro que a atividade do agente criminoso somente poderá ser interrompida com a aplicação das medidas cautelares solicitadas”, declara o MPF na ação.

Do site do MPF

Uma equipe da Guarda Municipal que fazia a ronda na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife, prendeu um funcionário do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) em flagrante nesta quinta-feira (8) quando ele fazia o transporte de mais de 100 aves silvestres em um veículo oficial do órgão.

Segundo o comandante da Guarda Municipal, Marcílio Domingos, o grupo que estava de plantão por volta das 22h30 foi abordado por um morador da região, que disse que tinha um carro parado na frente da sua casa. Ele conta que a equipe, ao abordar o indivíduo que estava dentro do veículo, percebeu as gaiolas dentro do carro.

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Aleixo Alberto Pereira Gonçalves, de 40 anos, foi encaminhado para a delegacia que estava de plantão, onde seriam tomadas as providências para o tráfico de aves silvestres. A intenção do sujeito era comercializá-las no Recife. 

Na manhã da quarta-feira (17) a polícia militar deflagrou a operação Voo Livre, de fiscalização ambiental, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Foram encontrados cerca de 200 pássaros silvestres em situação de irregularidade e sendo utilizados para uma competição de canto. 

De acordo com informações da Polícia Militar, cerca de 150 pessoas estavam presentes na ocorrência. Ao todo, 30 pessoas foram detidas por crime ambiental. Os acusados foram levados para a Delegacia de Prazeres e, caso sejam condenados, estarão sujeitos a uma multa de até R$ 500 ou detenção de seis meses a um ano. 

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Os animais encontrados devem ser encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) para receberem os devidos cuidados e, em seguida, reintegrados à natureza. As aves que estavam sendo mantidas são da espécie Sporophila nigricollis, popularmente conhecido como Papa Capim, Coleiro e o híbrido das espécies.

Mais de 40 aves silvestres criadas ilegalmente foram apreendidas na Região Metropolitana do Recife (RMR). As denúncias à Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) resultaram em 15 autos de infração e R$ 17,5 mil em multas. 

A ação do CPRH começou na quarta-feira (26) e se extendeu até a quinta-feira (27). Os animais foram encontrados em Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe, sendo 14 e 26 animais, respectivamente. Entre as espécies apreendidas, estão galos de campina, patativas, canários da terra, garibaldis, sibitos e sabiás.

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As aves foram levadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara), onde passam por uma avaliação clínica e reabilitação. Após o tratamento, serão devolvidas à natureza em áreas monitoradas pelo órgão. 

Cientistas da China identificaram as primeiras espécies de dinossauros conhecidas que tiveram dentes que cresceram na juventude e caíram na vida adulta, uma descoberta que pode explicar porque as aves têm bico, revelou um estudo publicado nesta quinta-feira.

A pesquisa se baseia em fósseis de um dinossauro pequeno e magro conhecido como Limusaurus inextricabilis, do grupo de dinossauros terópodes, que foram os antepassados ​​das aves modernas. Ele provavelmente comia carne quando era jovem, mas se transformou em um adulto com bico que possivelmente subsistia de plantas, destacou o estudo publicado na revista científica americana Current Biology.

"Encontramos um fenômeno muito raro e interessante", disse o autor principal do estudo, Shuo Wang, da Capital Normal University, em Pequim. "A mandíbula dentada em indivíduos jovens se transformou, durante o desenvolvimento, em uma mandíbula com bico completamente desdentada em indivíduos mais maduros", acrescentou.

Os resultados estão baseados em uma análise dos restos fossilizados de 13 ceratossauros terópodes, coletados na Formação Shishugou do Jurássico Superior, no noroeste da China. Estes restos permitiram aos pesquisadores reconstruir o crescimento dos dinossauros desde o nascimento até os 10 anos de idade.

O primeiro trabalho científico sobre os Limusaurus foi publicado em 2001, quando os pesquisadores tinham só um exemplar jovem fossilizado. Nos anos seguintes, mais espécimes foram desenterrados.

"Inicialmente, pensávamos que tínhamos encontrado dois ceratossauros diferentes da zona de Wucaiwan, um dentado e outro sem dentes, e inclusive começamos a descrevê-los separadamente", disse Wang.

Mas então os pesquisadores perceberam que os fósseis eram bastante parecidos, exceto pelos dentes. Eventualmente, concluíram que os exemplares eram da mesma espécie, e que alguns eram apenas mais jovens e tinham dentes. "Esta descoberta é importante por dois motivos", disse o coautor James Clark, professor de biologia na Universidade George Washington.

"Primeiro, é muito raro encontrar uma série de crescimento de dinossauros de bebê a adulto. Em segundo lugar, esta mudança extraordinariamente dramática na anatomia sugere que houve uma grande mudança na dieta do Limusaurus entre a adolescência e a idade adulta", completou.

A teoria de uma mudança na dieta é apoiada pela composição química dos ossos fossilizados, disse o estudo. Este processo poderia ajudar a explicar "como terópodes como as aves perderam seus dentes, inicialmente através de mudanças durante seu desenvolvimento de bebês a adultos", acrescentou.

Entre os peixes e anfíbios contemporâneos, esta perda de dentes é comumente observada. O ornitorrinco, um mamífero com bico, também perde seus dentes. Os pesquisadores disseram que a descoberta da perda de dentes no Limusaurus é a primeira no registro fóssil e também entre os répteis.

Um total de 832 aves silvestres foram apreendidas pela Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma), em uma operação de fiscalização na feira livre do município de Nazaré da Mata, na Zona da Mata de Pernambuco. 

Ao todo, quatro pessoas foram detidas e encaminhadas à delegacia do município. De acordo com Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), muitos animais chegaram debilitados e 21 pássaros morreram. As aves foram enviadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas Tangara), unidade da CPRH.

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"Os pássaros estão sendo tratados por biólogos e veterinários e só quando estiverem em condições de sobrevivência na natureza, serão devolvidos ao seu habitat natural”, explicou a gerente do setor de conservação da Fauna, Patrícia Tavares.

A Lei de Crimes Ambientais do Brasil considera crime contra a fauna a manutenção de animais silvestres em cativeiro sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. A pena varia entre seis meses a um ano de detenção, e multa.

Um pequeno pássaro de plumagem escura conhecido como andorinhão preto (Apus apus) voa por 10 meses a fio sem nunca pousar, o que representa o maior tempo passado no ar por qualquer ave conhecida, disseram cientistas nesta quinta-feira.

As conclusões, publicadas na revista científica americana Current Biology, confirmaram uma hipótese formulada pela primeira vez há 46 anos pelo pesquisador britânico Ron Lockley, de que estas aves passam a maior parte das suas vidas no ar.

Uma equipe de pesquisadores da Suécia equipou 13 pássaros desta espécie com pequenas mochilas contendo dispositivos que registravam se as aves estavam no ar ou não, a sua aceleração, e onde tinham estado em um determinado momento.

"Quando os andorinhões pretos deixam o seu local de reprodução em agosto para migrar para as florestas tropicais da África Central, através da África Ocidental, eles não tocam o solo até voltarem para a próxima estação de reprodução, 10 meses mais tarde", disse o pesquisador Anders Hedenström, da Universidade de Lund, na Suécia.

"Alguns exemplares podem se empoleirar por breves períodos, ou mesmo por noites inteiras no meio do inverno, mas outros literalmente nunca aterrizam durante este período", acrescentou.

Os que pararam, o fizeram brevemente, tendo passado no total 99,5% dos 10 meses no ar.

As aves agarram alimentos durante o voo, de acordo com o estudo.

Os pesquisadores disseram que ainda não sabem se ou como os pássaros dormem durante este tempo, mas sugeriram que eles talvez tirem pequenas sonecas quando voam a grandes altitudes, todos os dias ao amanhecer e ao anoitecer, e então comecem a descer lentamente.

Durante o dia, eles provavelmente poupam energia, planando nas correntes ascendentes de ar quente. Outros tipos de aves, como as fragatas, são capazes de dormir enquanto planam.

"Esta descoberta amplia significativamente os limites do que sabemos sobre fisiologia animal", disse Hedenström. "Uma fase de voo de 10 meses é a mais longa que conhecemos para qualquer espécie de aves. É um recorde", acrescentou.

Na última terça-feira (23), 63 pássaros voltaram à natureza, no município de Salgueiro, Sertão pernambucano. A iniciativa do Projeto Papagaio da Caatinga devolverá os animais que foram resgatados e, durante cerca de oito meses, estiveram em processo de reabilitação no Centro de Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna). 

De acordo com o grupo responsável por essa tarefa, as aves estavam em um viveiro onde se habituaram a viver em grupo, formar casais, parar de responder a estímulos humanos como fala e aproximação, além de resgatar o medo pelos seus predadores e o treino da musculatura para o voo, visto que a maioria era advinda de apreensões realizadas por órgãos ambientais e eram mantidas em cativeiro.

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Após esse período, os animais ainda estiveram em um local para ambientação em Salgueiro por cerca de 30 dias para que se adaptassem ao local de caatinga onde ocorreu a soltura definitiva. Ao todo, foram 51 papagaios-da-caatinga e 12 maracanãs. Assim como esses animais, o projeto já devolveu ao habitat natural 208 indivíduos da espécie em áreas de caatinga preservada nos municípios de Salgueiro e Exu.

Com informação da assessoria

No último final de semana foram apreendidos pelos fiscais da Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH), 20 quilos de carne de Arribaçã – conhecidas como pomba-do-sertão – em uma residência no município de Afrânio, no Sertão Pernambucano.

De acordo com órgão, o intuito era realizar a venda do produto, visto que foram encontradas as carnes embaladas e armazenadas num freezer e com destino para a comercialização em feiras livres da região. Para alcançar essa quantidade encontrada do produto, pelos cálculos dos fiscais da Agência, foram sacrificadas, pelo menos, 200 aves. 

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No momento da abordagem dos fiscais, após o recebimento de denúncias, estava na residência a proprietária da casa, Sandra Sá Nunes que levou uma multa no valor de R$ 10 mil. Seu marido é o suspeito de autoria do crime, Gilberto Santana Nunes, que escapou do flagrante. 

Além disso, foi encontrado no endereço indícios de que o suspeito também realizava a caça de outras espécies em proteção, tais como tatus e tamanduás, com o intuito de vender como iguaria para o consumo humano. 

Diante disso, a CPRH afirma que o Ministério Público será provocado para que a Justiça seja acionada, pois Gilberto Santana Nunes já cumpre pena em regime condicional.

 

Cientistas identificaram pela primeira vez os genes que permitem que os pássaros produzam pigmentos vermelhos, uma cor que desempenha um papel muito importante na comunicação e na atração sexual das aves, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (19) no periódico científico Current Biology.

Os genes identificados pertencem ao mesmo grupo de genes que regula a desintoxicação do organismo, afirma o estudo. De acordo com os pesquisadores, isso sugere que a cor vermelha pode ser um sinal da saúde e vitalidade do macho e é capaz de eliminar substâncias tóxicas do seu corpo.

"Em muitas espécies de aves, quanto mais vermelho é o macho, mais sucesso ele tem em encontrar um par", disse o coautor do artigo Joseph Corbo, professor-adjunto de patologia e imunologia da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

Uma das equipes de pesquisadores estudou pássaros diamante-mandarim, que têm o bico vermelho, e a outra estudou canários vermelhos e amarelos. Estas espécies absorvem pigmentos amarelos através da alimentação, composta de grãos, frutas e insetos.

Suspeitava-se que pássaros como o diamante-mandarim tinham um mecanismo particular para transformar os pigmentos amarelos em vermelhos, que dão cor ao bico, às penas e à pele, mas não se sabia que mecanismo era esse.

Os cientistas compararam o genoma do diamante-mandarim silvestre que tem o bico vermelho com o genoma de pássaros desta mesma espécie que vivem em cativeiro e têm o bico amarelo. Descobriram um grupo de três genes nos mandarins silvestres que os que vivem em cativeiro não possuem.

Um desses genes codifica uma enzima que converte os pigmentos amarelos em vermelhos, e outro deles desempenha um papel importante na digestão de substâncias tóxicas. Os cientistas também revelaram que esta enzima é produzida no bico, nas penas e na retina da ave, onde a cor vermelha é gerada.

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Nessa quinta-feira (8), 58 periquitos-da-caatinga foram devolvidos a natureza numa reserva ambiental localizada no distrito de Juremal em Juazeiro, no sertão baiano. Os pássaros estavam sob os cuidados do Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna Caatinga).

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As aves foram recapturadas em apreensões realizadas por órgãos fiscalizadores. Segundo a médica veterinária do Centro, Adriana Alves, elas  estavam aptas para voltarem à natureza já que algumas passaram cerca de um ano recebendo cuidados médicos e nutricionais. 

A reserva ambiental para onde elas foram levadas conta com uma área de 1.800 hectares de rico bioma da caatinga.

Entre os dias 2 a 13 de fevereiro o Ibama-PE realizou uma operação para inibir o aprisionamento de animais silvestres e também a pesca ilegal no Rio São Francisco, em nove cidades do interior de Pernambuco. A ação resultou na apreensão de 83 animais, alguns ameaçados de extinção, incineração de gaiolas e cerca de R$ 80 mil em multas.

Os agentes lavraram cinco termos de apreensão e seis autos de infração nas cidades de Afrânio, Petrolina, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó, Cabrobó, Belém do São Francisco, Itacuruba e Mirandiba. Entre os animais encontrados estavam caititus, jacús e uma águia-chilena, três espécies sob risco de extinção, além de gambás, tatus pebas, seriemas, juritis, galos-de-campina, azulões, cutias, javalis, papagaios e caboclinhos.

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Outros animais, como jabotis e patativas, foram entregues voluntariamente aos fiscais. Após a apreensão, o Ibama-PE realizou a soltura das aves e várias gaiolas foram queimadas. 

Pelo menos 13 aves de alto valor comercial foram furtadas do Parque Ecológico Municipal Cid Almeida Franco, em Americana, interior de São Paulo, no domingo (22). De acordo com a prefeitura, foram levados dois flamingos, três cisnes negros, um cisne branco do pescoço preto, um cisne branco e seis ararinhas nobres.

A Guarda Municipal, responsável pela vigilância do patrimônio, está em greve.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma ação realizada pela Estadual de Meio Ambiente (CPRH) flagrou a caça ilegal de arribaçãs (Zenaida auriculata) no Sitio Agreste, zona rural do município de Gravatá, Agreste do Estado. A investida desta quarta-feira (23) foi a segunda realizada no período de duas semanas.

Na ocasião, a equipe encontrou 175 arribaçãs, também conhecidas como rolinhas migratórias, abatidas e já prontas para a venda e o consumo além de outras 300 aves vivas e já engaioladas. Também foram apreendidas lanternas, uma espingarda de chumbinho e muitas pedras – usadas para abater as aves. 

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“Por serem animais que formam os seus ninhos no chão, formando um tipo de pombal, ficam fáceis de serem encontradas e caçadas”, explicou o chefe de fiscalização de fauna da CPRH, Gleydson castelo Branco. As aves encontradas vivas foram soltas no local.  

“Com o auxilio de lanternas (para encandear os bichos), paus, pedras e estilingues, é feita a captura e morte das aves”, explicou Castelo Branco. Uma pessoa foi identificada e responderá a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), além de levar uma multa que pode chegar até R$ 500 por animal contabilizado.

Com informações da assessoria

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