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O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) KC-30 procedente de Tel Aviv, em Israel, pousou na madrugada desta quinta-feira (19) no Rio de Janeiro com 219 brasileiros repatriados da zona de guerra no Oriente Médio. Eles trouxeram 11 animais de estimação no voo. Com isso, chegou a 1.135 o número de brasileiros atendidos pela Operação Voltando em Paz, do governo federal.  

De acordo com a lista mais atualizada do Itamaraty, restam 150 brasileiros ainda interessados em deixar a região, sendo cerca de 120 em Israel e cerca de 30 na Faixa de Gaza. 

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Segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o próximo voo que deve trazer os brasileiros será feito por um KC-30, da FAB, com capacidade para mais de 200 pessoas. Isso vai permitir o transporte de todos os brasileiros em Israel mais 15 estrangeiros da Argentina, do Uruguai, Paraguai e da Bolívia que pediram ajuda ao Brasil para sair da região.  

O problema é o grupo de brasileiros na Faixa de Gaza, pois não há previsão para saída de pessoas do enclave palestino. Um avião presidencial já está no Cairo, capital do Egito, aguardando autorização para tirar os brasileiros pela fronteira com o Egito.  

“Depende um pouco de uma série de questões. Tanto do lado de Israel, também das autoridades de Gaza, quanto do lado do Egito, para se chegar a um acordo”, destacou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, nessa quarta-feira (18) em Brasília. 

Vieira acrescentou que os guichês de atendimento para sair da Faixa de Gaza são poucos e que existem cerca de 5 mil estrangeiros querendo sair de lá. “Por todas essas questões práticas ainda não foram abertas as passagens e não pôde haver a saída dos brasileiros e dos outros nacionais”, acrescentou.

Uma aeronave da Presidência do Brasil com medicamentos para a população da Faixa de Gaza pousou nesta quarta-feira (18) no Aeroporto Internacional de Al-Arish, no Egito, proveniente de Roma, na Itália.

Segundo o Palácio do Planalto, a aeronave VC-2 aterrissou às 16h04 (horário local) com "40 purificadores de água portáteis e dois kits de medicamentos e insumos enviados pelo governo federal".

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Após o descarregamento da carga, a Presidência diz que o avião "decola para o Cairo, capital do Egito, onde a tripulação vai aguardar o transporte dos brasileiros que estão na Faixa de Gaza".

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Da Ansa

Mais um grupo de repatriados brasileiros procedentes de Israel desembarcou na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (12). O avião KC-30 (Airbus A330 200), pousou por volta das 2h40, com 214 pessoas. Este é o segundo voo da Força Aérea Brasileira (FAB) trazendo brasileiros que estavam retidos em consequência do conflito entre Israel e o Hamas. 

O primeiro avião de resgate trazendo brasileiros pousou na Base Aérea de Brasília na madrugada de quarta-feira (11). O KC-30, que decolou de Tel Aviv às 14h12 (horário de Brasília) de terça-feira (10), trouxe 211 passageiros. Desse total, 107 pessoas desembarcaram em Brasília e 104 seguiram para o Rio de Janeiro em dois aviões da FAB. 

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O governo federal mobilizou a repatriação dos brasileiros devido ao confronto iniciado no último fim de semana entre Israel e o grupo Hamas, no Oriente Médio. Estão previstos mais quatro voos até domingo (15) na chamada Operação Voltando em Paz, coordenada pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores. Neste primeiro momento, a estimativa é retirar 900 brasileiros que estão em Israel e na Palestina.

Mais aviões

As próximas aeronaves com repatriados pousarão no Recife, em São Paulo e as duas últimas no Rio de Janeiro. Para o deslocamento até o destino final de cada um as passagens serão custeadas pela empresa aérea Azul. A parceria é uma articulação da Presidência da República com a companhia. 

O Itamaraty já colheu os dados de pelo menos 2,7 mil brasileiros interessados em deixar o Oriente Médio e voltar ao Brasil. A maioria é de turistas que visitavam Tel Aviv e Jerusalém quando, no último sábado (7), o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deflagrou um ataque contra o território israelense. Seguiu-se, então, forte reação militar de Israel, que passou a bombardear a Faixa de Gaza.

Uma mulher denuncia a Gol Linhas Aéreas após ter sido retirada de um voo com a filha que sofre de escoliose e não possui braços e pernas. Maria Vitória, de oito anos, estava no colo da mãe Naíde Sales, mas funcionárias da empresa teriam informado que ela precisava ocupar outro assento ou teria que desembacar da aeronave.

A família é natural de Reriutaba, no Interior do Ceará, e estava em São Paulo para o tratamento da menina. A mãe explicou que costuma viajar com Vitória nos braços, pois ela não consegue sentar.

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Elas já estavam acomodadas na aeronave depois de passar pelo check-in e pelo raio-x, no Aeroporto de Congonhas, quando duas funcionárias da companhia foram até o assento e pediram para elas descerem, já que a criança não poderia viajar no colo da mãe.

A avó da menina estava presente e as três deixaram o avião. A família só conseguiu voltar para Fortaleza porque outra companhia cedeu assentos. De acordo com o G1, Vitória retornou, como de costume, nos braços da mãe. A família vai ingressar na Justiça com uma ação por danos morais.

Em nota, a Gol alegou questões de segurança e citou as normas do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) sobre a proibição de crianças viajarem no colo. Confira o comunicado:

"A Gol informa que na sexta-feira (06/10), durante procedimento de embarque do voo G3 1576, entre Congonhas (CGH) e Fortaleza (FOR), uma criança de 8 anos, com necessidade de atendimento especial, e sua mãe não puderam seguir viagem, pois, infelizmente, não foi possível que a criança usasse o cinto de maneira que sua Segurança durante todo o voo estivesse garantida.

Conforme o que rege o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) em seu artigo 121, também não é permitido que crianças com dois anos completos ou mais viajem no colo de um adulto. Durante um voo, numa ocorrência de turbulência mais severa ou numa desaceleração, por exemplo, o uso do cinto de segurança é a forma mais eficaz para se evitar graves acidentes a bordo.

A Companhia lamenta o inconveniente e reforça que as suas equipes de aeroportos e tripulação não mediram esforços para atender às necessidades das Clientes e tomaram as decisões sobre os procedimentos com base no nosso valor número 1: a segurança"

Um avião KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB) que será utilizado na repatriação de cidadãos do Brasil atualmente em Israel decolou na noite deste domingo (8) de Natal (RN) com destino a Roma, na Itália.

A aeronave com capacidade para 230 passageiros partiu pouco depois das 18h e deve permanecer em Roma até receber autorização para viajar a Israel.

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Ao menos duas mulheres e um homem brasileiros estão desaparecidos desde sábado (7), quando participavam de um festival de música eletrônica que foi alvo dos ataques do grupo radical palestino Hamas. Um outro brasileiro ficou ferido e recebeu alta hospitalar ontem.

Segundo a FAB, a missão de resgate ainda terá à disposição outro KC-30, dois KC-390 e dois VC-2, totalizando seis aeronaves.

Os voos a partir de Israel devem ocorrer sempre à tarde para facilitar o transporte terrestre até os aeroportos.

"Num momento de crise como esse, os transportes terrestres enfrentam mais dificuldade. Se decolássemos de manhã, os passageiros teriam que se deslocar de madrugada", disse ontem o chefe da FAB, brigadeiro Marcelo Damasceno, em coletiva de imprensa junto ao ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

O Ministério das Relações Exteriores informou que cerca de 14 mil brasileiros moram em Israel e 6 mil na Palestina, incluindo 30 na Faixa de Gaza. O governo também prepara um plano para repatriar cidadãos atualmente nos territórios palestinos.

Da Ansa

Há quase dois anos, o Brasil entrava de luto pela morte de Marília Mendonça após o trágico acidente de avião em 5 de novembro de 2021. A sertaneja não só deixou uma legião de fãs, como também um filho, Léo, fruto do relacionamento com Murilo Huff.

O cantor participou do É de Casa no último sábado, dia 7, e contou que o pequeno, de dois anos de idade, ainda não sabe o que aconteceu com a mãe.

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- Ele ainda é muito novinho para entender. A gente ainda não explicou com detalhes, pela pouca idade que ele tem. Claro que a gente fala dela, mostra foto, mostra vídeo. Ele sabe quem é a mamãe, disse.

E continuou:

- No momento certo, a gente vai explicar tudo o que aconteceu e ele com certeza vai saber quem foi a mãe dele como profissional e, principalmente, como pessoa, como mãe.

 

Um avião bimotor bateu com a asa na pista, derrapou e explodiu ao tentar uma decolagem, no fim da tarde desta quarta-feira (4), em um aeroporto privado em Cuiabá, capital do Mato Grosso. Duas pessoas, entre elas o piloto da aeronave, morreram no local. Outros dois ocupantes do aparelho ficaram feridos e foram levados de helicóptero para um hospital. O avião, modelo King-Air, pegou fogo e ficou destruído.

O aeródromo pertence ao grupo Bom Futuro, do empresário Eraí Maggi, primo do ex-governador do Mato Grosso e ex-ministro Blairo Maggi. Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso, o avião fazia manobra para decolar quando bateu com a asa na pista, derrapou e se chocou contra a estrutura de uma construção, explodindo. Os bombeiros foram acionados e controlaram as chamas.

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Os dois sobreviventes, produtores rurais de Campo Novo dos Parecis (MT), foram resgatados pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e socorridos pelo Centro Integrado de Operações Aéreas.

Na manhã desta quinta-feira (5) o estado de saúde deles era bom. Já as vítimas fatais foram identificadas como Juan José Jaramillo, de 58 anos, trabalhador da construção civil, e o piloto Fernando Kawahata Barreto, de 42. Segundo o Corpo de Bombeiros, o operário trabalhava na construção que foi atingida pelo avião e morreu na explosão.

Os corpos das vítimas foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá. A Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizou perícia no local e vai investigar as causas do acidente. O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV) da Força Aérea Brasileira (FAB) também apura o acidente.

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A polícia civil de Minas Gerais concluiu o inquérito sobre a queda do avião que matou a cantora Marília Mendonça e mais 4 pessoas, em novembro de 2021. Segundo a investigação, os culpados pela tragédia foram os pilotos da aeronave. As informações foram repassadas nesta quarta-feira (4), em entrevista coletiva.

Segundo o delegado Ivan Lopes, responsável pelo caso, houve negligência e imprudência dos pilotos, que não contactaram outros profissionais que antes de fazer seu primeiro pouso no aeródromo de Piedade de Caratinga, no interior de Minas Gerais, um procedimento comum entre pilotos de avião.

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Foram descartadas como causas do acidente falhas mecânicas na aeronave; possibilidade de mal súbito do piloto e do copiloto; e risco devido à existência de torres de tensão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), sendo que neste último caso ficou comprovado que não havia necessidade de sinalização em tais torres, pois se localizam fora da zona de proteção do aeródromo e das superfícies de decolagem, aproximação e aterrissagem, além de terem altura inferior a 150 metros, o que dispensa sinalização obrigatória.

“Assim, as torres não representavam risco ou efeito adverso à segurança, conforme o laudo do Cenipa”, completou Sales.

Manobra

Segundo o delegado Sávio Assis, apesar de os pilotos terem grande experiência de voo - cerca de 30 anos na condução de aeronaves - , “houve imprudência da tripulação por ter alongado a perna base, que é a perna do vento, e ter saído da zona de proteção”.

Foi explicado que a manobra considerada imprudente ou inadequada na operação da aeronave foi o alongamento da perna do vento em uma distância significativamente maior do que a esperada para o tipo de aeronave em procedimento de pousos visuais, fato também constatado no relatório do Cenipa.

O delegado regional esclareceu que a perna de vento pode ser feita dentro ou fora da área de proteção, mas, quando a manobra é realizada no perímetro estipulado, o piloto dispõe de uma cartilha com todos os obstáculos encontrados. “Caso a aeronave saia dessa área, não há obrigatoriedade e cabe ao piloto visualizar os riscos no entorno”, pontuou Ivan Sales.

Por fim, segundo o delegado Sávio Assis, houve falha na análise prospectiva durante o plano de voo por parte do piloto e do copiloto.

“Tudo leva a crer que eles não tomaram ciência das cartas aeronáuticas, que previam a linha de transmissão da Cemig, bem como não seguiram os procedimentos operacionais padrões previstos para a aeronave. Restou comprovado que era possível eles terem previsto e ter conhecimento da existência das linhas, onde ocorreu o acidente, o que levou à tipificação de homicídio culposo por parte da tripulação”, concluiu.

Os dois pilotos seriam indiciados por homicídio culposo, mas como também morreram na ocasião, o caso será arquivado com extinção da punibilidade.

Um homem de 53 anos provocou medo e confusão no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos/Cumbica, nesta segunda, 2, ao fazer um comentário sobre suposta presença de bomba em bagagem no voo com destino a Teresina. A brincadeira - classificada pela Polícia Federal como 'deboche' - levou agentes a realizarem uma ação protocolar no caso de ameaça à segurança da aviação, em conjunto com a GruAirport.

A PF isolou a aeronave em área remota e desembarcou todos os passageiros. As bagagens passaram por nova inspeção com detectores de explosivos e raio-x. Nada 'ilícito' foi encontrado, informou a PF.

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A Delegacia da PF em Guarulhos foi acionada pela administração do aeroporto, após o suspeito dizer a um funcionário que orientava outro passageiro a despachar sua bagagem, questionando se nela havia algo de metal, que 'naquela mala havia uma bomba'.

Segundo a PF, o homem que fez menção à 'bomba' foi repreendido pelo funcionário da companhia aérea, mas um casal que ouviu a conversa ficou em pânico. Os protocolos de segurança do maior e mais movimentado aeroporto do País foram acionados.

A aeronave, que seguiria para Teresina, foi removida para a área remota do aeroporto e todos os passageiros foram obrigados a desembarcar.

O homem que falou da 'bomba' chegou a São Paulo em voo procedente de Chapecó (SC). Os federais não divulgaram seu nome. Ele foi conduzido à Delegacia da PF, com testemunhas e funcionários. Todos foram ouvidos.

A PF instaurou 'em desfavor do acusado' um Registro de Fato. Na delegacia, ele negou ter falado a palavra bomba.

A PF informou que, após 'uma análise minuciosa dos fatos', poderão ser adotadas medidas criminais e administrativas, 'tendo em vista o risco causado à segurança dos passageiros (pânico generalizado) e à aviação, com atrasos em voos e possível paralisação das operações no aeroporto'.

Andressa Urach revelou que o avião em que estava foi atingido por um raio, mas ela felizmente conseguiu pousar em segurança no destino. A famosa contou nas redes sociais que estava em um voo que partiu de Porto Alegre a caminho de São Paulo e ficou com medo da situação.

A famosa começou escrevendo: "Um raio atingiu nosso avião, deu um barulhão e um clarão. Estamos bem, pousamos em segurança em São Paulo".

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Em seguida, ela gravou vídeos para contar que estava acompanhada do filho na aeronave: "Foi um dia de muitas emoções. Arthurzinho esqueceu o documento, só percebemos quando estávamos despachando a mala. Ainda bem que chego com muita antecedência no aeroporto, então deu tempo dele ir em casa, buscar os documentos e a gente conseguiu embarcar".

Andressa finalizou relatando que pediu perdão a Deus pelos pecados e instruiu Arthur a fazer o mesmo.

"Durante o voo, Arthur estava dormindo, eu estava acordada, e um raio atingiu nosso avião. Deus é muito bom, porque nos guardou. Foi um barulho horrível, um clarão horrível. Acordei o Arthur e disse: Pede perdão pelos seus pecados. Se a gente morrer, a gente está salvo. Ele: Tá bom. E voltou a dormir. A paz da pessoa que tem certeza da salvação, né? Isso é muito bom. Agora estamos dentro do ônibus do avião. Estamos bem, pousamos em segurança em São Paulo", disse.

O Ministério da Igualdade Racial anunciou nesta segunda-feira, 25, que vai abrir investigação para apurar a conduta de assessoras da ministra Anielle Franco a partir de publicações nas redes sociais de fotos dentro de um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) e imagens no estádio durante jogo do Flamengo contra o São Paulo pela Copa do Brasil, no último domingo

Em postagens no Instagram, às quais o Estadão teve acesso, as servidoras debocham da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), provocam a torcida do São Paulo, abrem uma camisa do Flamengo no meio da torcida adversária e ironizam a derrota do time carioca segurando uma pasta com protocolo do governo federal.

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"O Ministério da Igualdade Racial declara que recebeu a informação a respeito da postagem das servidoras em perfil privado de rede social e que, ainda que as postagens tenham sido feitas em momento de descontração, fora dos ritos institucionais e de tom informal, o caso será submetido às instâncias internas de investigação para apuração da conduta das servidoras", informou a pasta em nota enviada ao Estadão.

Nesta segunda-feira, a ministra Anielle Franco, que é flamenguista, foi alvo de críticas por ter utilizado avião da FAB para viajar de Brasília a São Paulo para acompanhar a final da Copa do Brasil. A ida ao estádio ocorreu devido à assinatura de um protocolo do governo federal em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para combater o racismo no esporte. Anielle também participou da entrega das medalhas aos jogadores de São Paulo e Flamengo após o jogo.

O Estadão apurou que funcionários do Ministério da Igualdade Racial já tinham alertado outras vezes o alto escalão da pasta a respeito da necessidade de manter a formalidade em agendas relacionadas ao órgão, por temer inclusive incertas da Controladoria-Geral da União (CGU) .

Em seus stories do Instagram, a chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos da pasta, Marcelle Decothé, fez diversas publicações sobre o jogo. Em uma delas, Marcelle aparece ao lado de outra pessoa enquanto faz um gesto obsceno no meio da torcida do São Paulo, com a legenda "Disfarçadas". Depois, em outra publicação segurando a camisa do Flamengo, Marcelle critica a diretoria do clube:

"Independente da diretoria fascista, dos pau no koo que acha que merece vestir a camisa desse clube, pra sempre Flamengo. Não importa onde esteja, sempre estarei contigo!", escreveu.

A mesma foto de Marcelle com a camisa do Flamengo foi publicada pela assessora especial de comunicação estratégica da pasta, Luna Costa. Na publicação, Luna debocha do fato de Marcelle ter exposto a camisa do Flamengo na torcida do clube adversário.

"Marcelle brincando com o perigo abrindo a camisa do Flamengo no meio da torcida do São Paulo", diz a publicação.

Luna também publicou outra imagem na qual Marcelle aparece carregando uma pasta do governo federal na qual estaria o protocolo assinado pela ministra Anielle Franco para combater o racismo no esporte.

"Realidade - derrota do flamengo + saindo andando com o protocolo de intenções do Gov Federal na mão + tentando achar transporte + gás lacrimogêneo + olho e boca ardendo", escreveu na legenda.

Em outras publicações, as assessoras também brincam dentro do avião da Força Aérea Brasileira. Marcelle Decothe ironiza o fato de suas colegas vestirem camisas da seleção brasileira.

"30 segundos de dialogo com a CBF, já viraram patriotas. Prontas pro cancelamento", afirma na publicação na qual aparecem Rithyele Dantas, chefe da assessoria de comunicação de Anielle, e Luna Costa.

Em mais um post de Marcelle, Luna aparece com os braços para cima com a legenda "Depois da quinta final perdida pelo Flamengo, meu time agora é o Brasil".

O Estadão questionou a pasta sobre o comportamento das assessoras, mas não obteve resposta até o momento.

'Violência política de gênero'

Embora tenha viajado para cumprir agenda oficial, a ida da ministra Anielle Franco para a final da Copa do Brasil tem gerado críticas nas redes sociais. O ministro dos Esportes, André Fufuca, também viajou para o jogo em um avião da FAB. Como a Coluna do Estadão revelou, o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, compareceu ao mesmo evento, mas foi até São Paulo em um voo comercial.

"É inacreditável que uma ministra seja questionada por ir fazer o seu trabalho de combate ao racismo e cumprir o seu dever. Vemos que as noções estão invertidas quando avançamos em um acordo histórico de enfrentamento ao racismo e somos criticados por isso. O que de fato incomoda?", questionou Anielle em uma publicação no "X", antigo Twitter.

Segundo a ministra, as ações de combate ao racismo no esporte estão sendo desenhadas desde fevereiro e classificou o caso como um episódio de desinformação e violência de gênero:

"Importante reconhecer que práticas de desinformação, manipulação da verdade e a divulgação de noticias falsas configuraram violência política de Gênero e Raça, na tentativa de impedir o nosso trabalho. Não são ataques à este ministério ou a mim, mas ao povo brasileiro", escreveu.

Plano contra racismo no esporte

No Morumbi, Anielle assinou um protocolo em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para colocar em prática ações contra o racismo no futebol. Em agosto, o governo lançou o primeiro relatório feito por um grupo técnico para desenhar o plano de ação do Governo Federal de combate ao racismo nas áreas de esporte e lazer.

O relatório de 22 páginas prevê, entre outras medidas, que seja feita formação com atletas, árbitros e familiares a respeito do tema. Também inclui a realização de seminários e publicações de cartilhas com abordagem sobre o racismo no esporte.

O plano do governo federal prevê ainda a realização de campanhas em eventos esportivos. Na final da Copa do Brasil neste domingo, 24, por exemplo, foram exibidos dizeres como "Com racismo não tem jogo". O governo também promoveu divulgação do Disque 100, que recebe denúncias de violações de direitos humanos.

O projeto é organizado em eixos: Dados e estudos para diagnósticos; Entidades esportivas; Atletas; Torcida; Acesso à Justiça; Lei de Incentivo ao Esporte; Comunicação; Esporte educacional, esporte amador e lazer.

As medidas incluem oferta de tratamento psicológico para atletas, editais para fomentar a produção de mosaicos antirracistas, parceria com torcidas organizadas para ações de combate ao racismo. Outro ponto abordado é a criação de um selo e um prêmio para entidades esportivas com práticas antirracistas.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, viajou de Brasília a São Paulo em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e acompanhou a final da Copa do Brasil entre São Paulo e Flamengo no Morumbi neste domingo (24). Anielle é flamenguista.

De acordo com a ministra, em vídeo divulgado nas redes sociais, ela foi ao estádio para assinar uma ação do governo federal que tem por objetivo combater o racismo no esporte. O uso do avião da FAB gerou críticas nas redes sociais de parlamentares da oposição.

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"Esse é mais um passo no avanço do trabalho da justiça racial em todos os esportes, que estamos construindo desde fevereiro. Com racismo não tem jogo!", disse a ministra em uma rede social.

Também estiveram presentes na ação o ministro Silvio Almeida, de Direitos Humanos e da Cidadania, e André Fufuca, do Esporte, e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues. Durante o jogo, houve também divulgação do Disque 100 para violações de Direitos Humanos no telão do estádio.

Nas redes sociais, parlamentares de oposição e bolsonaristas acusaram a ministra de ter usado um avião da FAB para ver o último jogo da Copa do Brasil. "É só coincidência ela ter ido justo no dia da final sendo ela flamenguista, gente. Ela não pôde ir em momento algum antes disso. E o brasileiro segue pagando as viagens a lazer de Lula e seus ministros", afirmou o líder da oposição na Câmara dos Deputados, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).

Como mostrou o Estadão, ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm usado aeronaves da FAB para passar o final de semana em seus redutos eleitorais. Há casos em que o ministro nem sequer registra agenda de trabalho para justificar viajar de jatinho e não de avião de carreira, o que exigiria embarcar pelo aeroporto como qualquer pessoa, chegar com antecedência, entrar em fila, sentar em poltronas apertadas e enfrentar muitas vezes atrasos das companhias aéreas.

O uso de avião da FAB é regulamentado por um decreto presidencial e prevê uma ordem de prioridade: primeiro, em casos de emergências médicas; segundo, quando há razões de segurança; por fim, viagens a serviço. As regras em vigor não permitem solicitar o jato para passar o final de semana em casa.

O Estadão entrou em contato com a ministra para questionar sobre a situação, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

Leci Brandão se sentiu mal durante um voo ao Rio de Janeiro, no último sábado, dia 23, e precisou ser levada ao hospital. Segundo o G1, a cantora foi atendida primeiro no pronto-socorro do aeroporto e então encaminhada ao Hospital Copa D’Or.

A assessoria da cantora informou que ela perdeu o movimento do pulso durante o voo e que precisou realizar uma ressonância magnética para checar possíveis problemas neurológicos.

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Felizmente, a cantora não apresentou nenhuma alteração nos exames e pôde voltar para casa, onde segue sendo observada.

Titular absoluto do Palmeiras, o goleiro Weverton já traça metas e planos para sua carreira após deixar os gramados. Aos 35 anos, o jogador tem uma forte paixão e é entusiasta da aviação. Nesta segunda-feira, comemorou por meio de suas redes sociais a aprovação em um exame teórico, que o possibilita a continuar com o sonho de se tornar piloto de avião.

Weverton foi aprovado no exame para obter o Certificado de Conhecimentos Teóricos (CCT). Ele é concedido ao aluno que consegue nota mínima de 70% de aprovação em cada uma das cinco matérias aplicadas, que totalizam 100 questões na avaliação. As perguntas da prova envolvem conhecimentos técnicos, meteorologia, navegação, regulamentos de tráfego aéreos e teoria de voo.

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O exame foi realizado no dia 13, pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Weverton somou 87% de acertos na avaliação e comemorou a conquista em seu perfil no Instagram. "Primeira etapa concluída com sucesso", escreveu o jogador. Ele busca obter a licença para pilotar aviões particulares, como jatinhos e aeroplanos.

O próximo passo, para obter a licença, é a prova prática. Para isso, precisa também passar por um exame clínico, que ateste suas condições de saúde necessárias para pilotar a aeronave. Após este certificado, precisará realizar ao menos 35 horas de aulas práticas antes de realizar o exame definitivo. Aprovado, o goleiro então receberá o Certificado de Habilitação Técnica (CTH).

Em campo, Weverton é titular absoluto do Palmeiras desde que foi contratado pelo clube, em 2018. Desde então, conquistou duas edições da Copa Libertadores e do Campeonato Brasileiros e uma Copa do Brasil. Nesta temporada, busca o tricampeonato continental junto com o time, que enfrenta o Boca Juniors nas semifinais. Caso passe, disputará o título contra Internacional ou Fluminense, no Maracanã.

O mau tempo pode ter contribuído para a queda de avião de pequeno porte na tarde de sábado (16) na região de Barcelos, no interior do Amazonas, de acordo com informações preliminares. Segundo autoridades locais, duas aeronaves desistiram de aterrissar no aeroporto local pouco antes do acidente.

O desastre deixou 14 mortos: piloto, copiloto e 12 passageiros, todos turistas que iriam praticar pesca esportiva.

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A lista de vítimas não foi oficialmente divulgada pelas autoridades, que vão esperar os exames de reconhecimento dos corpos, mas na lista enviada pela Manaus Aerotáxi para o governo estadual, consta os nomes de Roland Montenegro Costa, médico no Distrito Federal, e de Gilcrésio Salvador Medeiros, dono de uma pousada em Niquelândia, em Goiás.

"Ele se foi de uma forma inesperada, mas estava indo fazer o que mais amava na vida: pescar", foi postado no perfil da pousada Serra da Mesa, em Niquelândia, a cerca de 260 quilômetros de Brasília.

A morte do médico Roland Montenegro Costa, que atuou na área de transplantes, foi confirmada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) do DF.

Cinco ex-colegas de Uberlândia, Minas Gerais, também estão entre as vítimas do acidente aéreo. Os cinco eram ex-colaboradores do grupo Algar, empresa de telecomunicações, que emitiu nota de pesar. "A Algar lamenta o acidente ocorrido e confirma que cinco dos ocupantes da aeronave são ex-associados."

Os nomes não foram revelados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(ANSA) - Uma aeronave da esquadrilha militar italiana Frecce Tricolori caiu neste sábado (16) nas proximidades do aeroporto de Caselle, em Turim, atingindo um carro e matando uma menina de apenas cinco anos de idade.

No veículo estava uma família - além da menina, Laura Origliasso, estavam o pai, a mãe, e o irmão, de 12 anos de idade. Todos exceto Laura, que morreu no local, foram levados ao hospital.

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O pai dela, Paolo Origliasso, recebeu alta na manhã deste domingo. A mãe está sob observação e pode precisar de cirurgia plástica para as queimaduras sofridas no braço.

O menino segue internado, com queimaduras em 30% do corpo, mas com estado de saúde considerado estável e acompanhamento psicológico. O piloto se salvou saltando de paraquedas.

Ainda durante o voo, ele percebeu um problema no motor e comunicou ao controle, anunciando que deixaria a formação e acionando o dispositivo de ejeção da cabine. Uma das suspeitas é de que a aeronave tenha sido atingida por um pássaro.

A esquadrilha acrobática, equivalente à Esquadrilha da Fumaça brasileira, estava no local para participar, neste domingo (17), de uma exibição por ocasião do centenário da Aeronáutica, que acabou sendo cancelada. Em nota, o chefe do Estado Maior da Aeronáutica, o general de esquadra aérea Luca Goretti, lamentou: "em nome de toda a Aeronáutica militar, chocados e atônitos pelo ocorrido, estamos próximos à família da menina vítima do acidente aéreo".

Antes de receber alta, o pai de Laura, Paolo Origliasso, repassou muitas vezes tudo o que ocorreu e se perguntou o que poderia ter feito de diferente, segundo a equipe médica do hospital.

Já o piloto, o major Oscar Del Do', disse a colegas: "Estou profundamente triste pelo que aconteceu, só penso na pequena Laura". Ele também relatou que antes de saltar do avião, tentou reposicionar a aeronave para que não atingisse casas. (ANSA).

Doze turistas e dois tripulantes morreram na tarde deste sábado, 16, após a queda de um avião de pequeno porte em Barcelos, no interior do Amazonas. O município é um dos principais destinos internacionais de pesca esportiva e recreativa do País, buscado por visitantes brasileiros e estrangeiros, e a temporada atual havia acabado de começar.

O voo era destinado a levar turistas para pescar no Alto Rio Negro. Uma chuva intensa atingia a região no momento do acidente, o que havia motivado duas aeronaves a desistirem do pouso e retornar a Manaus pouco antes. Autoridades locais garantem que o aeroporto é seguro para voos de menor porte, mas os motivos do acidente estão em investigação.

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O município está localizado a cerca de 400 quilômetros de Manaus, ao norte do Estado, no Alto Rio Negro. O destino ecoturístico é buscado por acumular recordes de grandes tucunarés (que podem superar um metro de comprimento) e pelos peixes ornamentais em geral. Barcelos reúne cerca de 700 ilhas e é o segundo maior município do País. Os operadores de turismo locais chegam a oferecer serviços com barco-hotéis, com roteiros de dias.

A alta temporada da pesca desportiva acabou de começar, e se estende anualmente de setembro a março. No começo deste mês, o governo estadual anunciou a expectativa de atrair mais de 30 mil turistas, do Brasil e do exterior, para a pesca esportiva da atual temporada. A Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur) estima que Barcelos concentra quase metade do turismo de pesca do Estado e que a temporada atual vai movimentar R$ 500 milhões, direta e indiretamente.

Queda de avião será investigada

O avião tinha autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operação como táxi aéreo e a situação de aeronavegabilidade era considerada normal. Em nota, a agência disse lamentar o acidente.

Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foram acionados para avaliar a queda da aeronave de matrícula PT-SOG. Era um modelo Embraer EMB-110 Bandeirante, com capacidade para transportar até 18 passageiros. A Polícia Civil também vai investigar o caso.

O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), lamentou o acidente nas redes sociais. "Nossas equipes estão atuando, desde o primeiro momento, para prestar o apoio necessário. Aos familiares e amigos, minha solidariedade e orações", escreveu em rede social.

Um avião de pequeno porte, que havia saído de Manaus, caiu na região de Barcelos, interior do Amazonas, na tarde deste sábado (16), segundo o governo estadual. As informações preliminares recebidas pelas autoridades indicam que há 14 mortos - dois tripulantes e 12 passageiros na queda. As identidades das vítimas não foram reveladas.

As autoridades foram acionadas para dar suporte às operações no local. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse lamentar o acidente, mas informou que mais informações sobre os motivos da queda serão apurados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). A aeronave era um Embraer EMB-110 Bandeirante e chovia muito na região no momento da queda.

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Barcelos fica a cerca de 400 quilômetros de Manaus, mais ao norte do Estado, na margem direita do Rio Negro. A região, no meio da Floresta Amazônica, é conhecida também pelo ecoturismo e pela pesca esportiva./ COM AGÊNCIAS

A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira, 14, em Campo Grande , o piloto do avião que fez um pouso forçado no interior de São Paulo com 500 quilos de cocaína, após ser interceptado por um caça da Força Aérea Brasileira (FAB). Ele estava foragido desde 18 de janeiro, quando houve a interceptação e a apreensão da droga. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela Justiça Federal.

Os policiais cumpriram dois mandados de busca, visando a fechar o cerco contra outros possíveis integrantes da quadrilha. A identidade do piloto preso não foi divulgada. A suspeita é de que ele prestava serviços para quadrilhas envolvidas com o tráfico internacional de cocaína.

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Conforme a PF, as investigações e as buscas prosseguem. O investigado responderá por tráfico internacional de entorpecentes.

O avião foi detectado pelo Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle Aéreo (Cindacta) quando cruzou a fronteira do Paraguai com o Brasil, em Mato Grosso do Sul. Dois caças A-29 Super Tucanos passaram a acompanhar a aeronave, que não havia apresentado plano de voo. Confirmada a suspeita de voo clandestino, o comandante de um dos caças deu ordem ao piloto para pouso imediato em aeroporto ou aeródromo.

O piloto do avião clandestino fez pouso forçado em uma plantação de soja, no município de Santa Cruz do Rio Pardo, interior paulista. Conforme a polícia local, testemunhas informaram que duas pessoas abandonaram a aeronave e fugiram até uma mata.

A PF, no entanto, disse que apenas o piloto estava no avião, que tinha a cabine abarrotada de droga. A pesagem apontou 528 quilos de cocaína, carga avaliada em mais de R$ 15 milhões.

Outros casos

Só este ano, a PF realizou outras cinco grandes apreensões de drogas que eram transportadas em voos clandestinos de pequenos aviões. Em março, um avião foi interceptado por um caça Super Tucano da FAB em Alta Floresta, Mato Grosso. O piloto fugiu deixando para trás 485 quilos de cocaína.

Em abril, o piloto de outra aeronave abandonou 383 quilos da droga em uma pista de pouso, em Pimenteiras, Rondônia. No mesmo Estado, em Cacoal, foram apreendidos 390 quilos de cocaína desembarcados de um avião. Em julho, caças da FAB obrigaram o pouso forçado de um avião com 500 kg da droga em Gavião Peixoto, próximo a Araraquara, interior de São Paulo.

No mesmo mês, uma aeronave fez um pouso forçado na zona rural de Tuneiras do Oeste, no Paraná, após ser interceptada pelos caças da Força Aérea. Os tripulantes incendiaram o avião e levaram parte da droga - dez quilos foram recuperados nas cercanias da aeronave. Umpero avião foi presa.

Um passageiro da Delta Airlines sofreu uma forte diarreia durante uma viagem saída de Atlanta, nos Estados Unidos, com destino a Barcelona, na Espanha, e acabou provocando o pouso forçado do voo por "risco biológico". De acordo com o Daily Mail, o caso ocorreu na última sexta-feira (1º). 

O piloto da aeronave precisou informar aos passageiros que teria de voltar ao aeroporto nos Estados Unidos, após registros de "sujeira extrema". Por causa da crise do passageiro, o veículo ficou sujo e com mau cheiro, e sem condições de operar. O avião foi recebido novamente por veículos de emergência e limpo por equipes de manutenção. A viagem retomou após oito horas de atraso. 

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A identidade do passageiro e os detalhes do caso foram mantidos privados pela companhia aérea. Em nota, a empresa disse que "as equipes trabalharam da maneira mais rápida e segura possível para limpar completamente o avião e levar os clientes ao destino final”, comunicou um porta-voz. "Pedimos sinceras desculpas aos nossos clientes pelo atraso e inconvenientes em seus planos de viagem", concluiu. 

Não há informações sobre o desembarque do passageiro, seu estado de saúde ou descrição do quadro médico. Também não se sabe se ele teve problemas digestivos novamente ao chegar na Espanha, mas nas imagens divulgadas nas redes sociais, é possível ver que as fezes ficaram espalhadas pelo corredor da aeronave. 

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