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O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, afirmou na segunda-feira, 3, que existe a possibilidade de as investigações em curso sobre o caso das joias sauditas apontarem para a prática de peculato por parte do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

Dantas disse que os itens serem considerados "personalíssimos", como defendem aliados do ex-presidente, não bastaria para que eles pudessem ser incorporados ao acervo privado. Para isso, explicou, também precisariam ser de baixo valor.

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"O binômio que determina o direcionamento do presente (...) é este: o presente tem de ser personalíssimo e de baixo valor, aí ele pode ir para o acervo pessoal do presidente", afirmou Dantas, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, o valor dos três pacotes de joias recebidos por Bolsonaro soma entre R$ 17 milhões e R$ 18 milhões.

"O TCU não julga crimes, mas como estudioso do Direito eu sei o que está previsto no Código Penal sobre peculato. Isso vai depender do curso das investigações. Tem um inquérito na Polícia Federal, o Ministério Público está acompanhando também, e a depender do que for encontrado nessas investigações, em tese, poderia ser falado da prática de crime de peculato", disse.

Dantas afirmou que, para que não fique configurado o peculato, a defesa do ex-presidente deve provar que ele desconhecia a regra que determina que o presente não poderia ser incorporado ao seu acervo privado.

"O crime de peculato exige o que os juristas chamam de dolo específico. É preciso que o agente público saiba que aquele bem não poderia ser incorporado ao acervo privado e ainda assim o fez. Vamos analisar a defesa no TCU e ver como a defesa se apresenta também nas instâncias de persecução criminal", completou.

O TCU não é um tribunal superior, mas sim um órgão de controle que auxilia o Congresso na fiscalização orçamentária do governo. Portanto, não cabe à Corte de Contas emitir sentença ou condenação contra Bolsonaro. O caso está sendo acompanhado pelos órgãos competentes, como o Ministério Público e a Polícia Federal, conforme mencionou o ministro.

Lava Jato

Dantas afirmou, ainda, que acordos de leniência como os celebrados no âmbito da Operação Lava Jato "jamais funcionaram corretamente no Brasil". Ele criticou a atuação do Ministério Público na celebração dos acordos e defendeu o modelo adotado nos Estados Unidos, onde os controladores das empresas que confessaram corrupção são obrigados a deixar os cargos de comando. Contudo, o ministro ponderou que a anulação dos acordos assinados até 2020, como pedem partidos aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal (STF), "não é um bom caminho".

"Nenhuma lei no Brasil dá ao Ministério Público Federal ou qualquer outro Ministério Público competência para assinar acordo de leniência. O que pareceu foi que aquilo ali era muito mais uma jogada de marketing, a Lava Jato precisava de um número para aquilatar a corrupção que corretamente ela estava investigando, e para isso saiu celebrando acordo sem qualquer critério", afirmou ele. "Talvez as empresas estejam esquecendo que se os acordos forem anulados elas estarão automaticamente declaradas inidôneas e não vão poder contratar com poder público."

STF

Questionado sobre sua possível indicação ao Supremo Tribunal Federal, o ministro afirmou que não trabalha para fortalecer seu nome entre os cotados para o cargo, mas que aceitaria a cadeira se fosse indicado pelo presidente Lula.

"Cargo de ministro do Supremo não se postula e nem se recusa", disse Dantas.

O chefe do Executivo deve indicar dois ministros para a Corte neste ano, com as aposentadorias de Ricardo Lewandowski, em maio (antecipada pelo ministro para o dia 11 de abril), e de Rosa Weber, em outubro.

Em seu primeiro discurso após tomar posse como presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro Bruno Dantas afirmou que a prioridade da Corte deve passar por alavancar as políticas públicas destinadas à redução de desigualdades sociais e econômicas e afirmou que cabe ao órgão fiscalizador acompanhar os resultados de políticas públicas e vigiar o uso de recursos dentro da responsabilidade fiscal.

Ao falar de sua carreira no serviço público e citar dados que retratam o aumento da fome e pobreza na população brasileira, Dantas afirmou que estabeleceu como propósito trabalhar para que todos os brasileiros tenham uma vida digna. De acordo com ele, cabe ao TCU, como uma instituição de Estado, e conforme prevê a Constituição, velar pelo bom uso do dinheiro público.

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"Conclamo essa Casa a declarar como prioridade acompanhar e alavancar políticas públicas destinadas à redução de desigualdades sociais e econômicas", afirmou. "(O TCU) tem o dever de aferir se o dinheiro do orçamento está devidamente alocado nas políticas prometidas à população."

Dantas também aproveitou seu discurso para fazer um aceno aos Estados, defendendo um cenário com mais diálogo e "consensualismo" entre todos os entes. O ministro falou no desenvolvimento de um ranking de transparência dos municípios.

Em uma crítica indireta aos protestos violentos de bolsonaristas em Brasília na última segunda-feira (12), Dantas afirmou que quem destrói patrimônio público ou privado não é patriota. "Nos últimos anos, vivenciamos verdadeiro retrocesso civilizatório", afirmou o presidente do TCU, para quem a democracia "rejeita escaninhos secretos" na administração pública. Nesta quarta-feira (14), o STF retoma o julgamento do orçamento secreto.

Ao tomar posse como novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro Bruno Dantas afirmou que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, encarna a "defesa da democracia e instituições". Moraes foi convidado para sentar na mesa de honra da cerimônia, na manhã desta quarta-feira (14), na sede do TCU, em Brasília.

"Quebrei o protocolo e fiz que estivesse presente em nossa mesa esse homem que encarna defesa a democracia e instituições", disse Dantas no início de seu primeiro discurso como presidente do TCU. O ministro também agradeceu a presença do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) e de demais autoridades.

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Sinalizando apoio ao TSE, Dantas afirmou que o discurso de Moraes na última segunda-feira (12), durante a cerimônia de diplomação de Lula, "expressa seu sentimento". Na ocasião, ao defender o processo eleitoral, Moraes disse que irá responsabilizar extremistas autoritários e os que atacaram a democracia. "Eu poderia, ministro Alexandre de Moraes, repetir cada palavra pronunciada", disse o novo presidente do TCU.

O ministro Bruno Dantas tomou posse, nesta quarta-feira (14), como novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU). Eleito oficialmente para o cargo na última quarta-feira (7), Dantas estava à frente da Corte de Contas interinamente desde o mês de julho, em razão da aposentadoria da ministra Ana Arraes.

O também ministro Vital do Rêgo assume a vice-presidência da Casa e acumulará também a função de corregedor.

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A cerimônia, realizada na sede do TCU em Brasília, conta com a presença do presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) e de demais autoridades.

Dantas exercerá a Presidência do TCU durante o ano de 2023, assim como o vice-presidente, ministro Vital do Rêgo.

O exercício do mandato de ambos os cargos se inicia a partir de 1º de janeiro, com a possibilidade de reeleição por igual período.

Formado em Direito, Bruno Dantas foi indicado pelo Plenário do Senado Federal, em 2014, para assumir o cargo de ministro do TCU. Antes de iniciar sua trajetória no Tribunal, compôs o Conselho Nacional de Justiça (biênio 2011/2013) e o Conselho Nacional do Ministério Público (biênio 2009/2011).

O presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, afirmou que a discussão sobre a forma de custeio de benefícios sociais pelo próximo governo é "eminentemente política". Ele disse que o tribunal ainda não foi consultado a este respeito, embora esteja preparado para responder.

Dantas falou a jornalistas na abertura da assembleia geral das Instituições Superiores de Controle em um hotel na orla da zona sul do Rio de Janeiro. O Brasil assume nesta segunda-feira, 7, a presidência da Organização Internacional das Instituições Supremas de Auditoria (Intosai), que reúne os tribunais de contas e órgãos análogos de todo o mundo.

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"A discussão sobre a fonte, de que maneira esses benefícios sociais vão ser custeados, é uma decisão eminentemente política. Não cabe ao TCU dizer se será por emenda constitucional ou crédito extraordinário. O que nós podemos fazer é, se chegar a consulta, responder. E o que eu tenho dito é que já houve consultados, no passado, sobre as hipóteses constitucionais de cabimento de crédito extraordinário. Basta olhar a jurisprudência do TCU. A escolha compete ao governo que venceu a eleição e ao Congresso Nacional. O TCU pode responder uma consulta, caso chegue", disse Dantas.

As sondagens sobre a viabilidade de um Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apelidada PEC da Transição, para arcar com promessas de campanha como a manutenção do Auxílio Brasil e aumento do salário mínimo acima da inflação, domina a agenda política da transição em Brasília. Com menos força, também entrou no páreo, desde o fim da semana passada, a possibilidade de uma medida provisória para obtenção de um crédito extraordinário pelo novo governo, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo congressistas e analistas, há consenso de que a primeira opção, da PEC, é a mais segura do ponto de vista jurídico.

O ministro do TCU lembrou que existe um rito definido em lei para que o tribunal responda consultas dessa natureza. "Se acontecer, não será uma excepcionalidade, não será a primeira vez", disse. Em resumo, ao chegar ao tribunal, a consulta é distribuída a um ministro relator e auditores do tribunal fazem uma instrução, emitem opinião, então o relator encaminha o processo para deliberação do plenário.

Orçamento

Questionado sobre as deficiências do orçamento de 2023, Dantas disse que a Lei Orçamentária Anual (LOA) ainda não foi votada no Congresso Nacional e que ainda há tempo hábil para se reforçar dotações como as relacionadas à defesa do meio ambiente e combate às mudanças climáticas, tema caro ao TCU, sobretudo agora, em posição de destaque internacional, à frente da Intosai. "A proposta (de orçamento) desfalcava em grande parte o orçamento para fiscalizações ambientais. Mas a última palavra é do Congresso Nacional. Não se faz política pública sem orçamento público. Penso que isso está colocado no fórum apropriado que é o Congresso", disse.

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas preparou um balanço da auditoria que a instituição realiza desde o ano passado nas urnas eletrônicas e garantiu, em comunicação preliminar, que o sistema eleitoral brasileiro é "sólido, confiável e adequado ao exercício da cidadania".

Dantas é o relator do processo de auditagem em seis etapas, conduzido pelo TCU. O órgão já julgou duas fases da auditoria, nas quais foram sugeridas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a adoção de melhorias nos mecanismos de gestão de risco, de segurança e de transparência adotados nas três fases do processo de votação que garantem a auditabilidade das urnas.

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Segundo o ministro do TCU, o TSE demonstrou possuir métodos de segurança nos níveis de confiabilidade exigidos e relatou ao tribunal ter aperfeiçoado a transparência do sistema eleitoral. Dantas informou que as etapas seguintes da auditoria contarão com a participação de auditores especializados em tecnologia da informação. Esses técnicos serão responsáveis por acompanhar a atuação dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) antes e durante as eleições.

O TCU também será responsável por acompanhar os procedimentos de preparação, realização, apuração, totalização e divulgação dos resultados das eleições deste ano. O tribunal ficará responsável por analisar em tempo real cada etapa do trabalho do TSE até o anúncio dos vencedores das eleições, o que garantirá uma camada adicional de confiança no cômputo das urnas. A auditoria deve servir como um anteparo adicional ao presidente Jair Bolsonaro (PL) em caso de contestação dos resultados.

"Dentro de suas atribuições constitucionais, o TCU utilizará de seus instrumentos e métodos de auditoria, de forma eminentemente técnica, para auditar o trabalho da Justiça Eleitoral, em prol da transparência e da prestação de contas à sociedade", escreveu Dantas.

O relator da auditoria ainda garantiu que já estão realizando auditagens nos planos de contingências previstos em casos de interrupção do processo normal de votação, incluindo as cópias de segurança dos votos. "Os auditores também estão avaliando a segurança no desenvolvimento dos sistemas; a gestão de incidentes; a atuação da auditoria interna do TSE e a implementação da Estratégia Nacional de Cibersegurança da Justiça Eleitoral", escreveu Dantas no comunicado.

O TCU também será responsável por acompanhar os procedimentos de preparação, realização, apuração, totalização e divulgação dos resultados das eleições deste ano. O tribunal ficará responsável por analisar em tempo real cada etapa do trabalho do TSE até o anúncio dos vencedores das eleições, o que garantirá uma camada adicional de confiança no cômputo das urnas.

A auditoria também deve servir como um anteparo adicional ao presidente Jair Bolsonaro (PL) em caso de contestação dos resultados das urnas. Bolsonaro tem repetido que os votos precisam ser auditáveis, embora nunca tenha havido indícios de qualquer tipo de fraude nas urnas eletrônicas.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), pré-candidato à Presidência, protocolou representação contra o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), por suposto abuso de autoridade no caso que investiga o rompimento de contrato do pré-candidato à Presidência Sérgio Moro (Podemos) com a consultoria americana Alvarez & Marsal.

Em dezembro do ano passado, o ministro acatou um pedido do procurador Lucas Furtado para ter acesso aos documentos relativos ao encerramento do contrato, incluindo os valores envolvidos no processo de rompimento.

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No requerimento protocolado perante a Procuradoria-Geral da República (PGR), nessa terça-feira (18), o senador aponta supostos indícios de que tanto Dantas quanto Furtado teriam deixado de observar "normas internas e pareceres técnicos do tribunal com o objetivo de explorar indevidamente o contrato firmado por Sérgio Moro com a Alvarez & Marsal".

Conforme expressado no requerimento, a auditoria do TCU indicou não haver indícios de dano ao erário ou de ato irregular que envolva a gestão de recurso público no caso. Portanto, não caberia ao tribunal "qualquer avaliação de conduta da Alvarez & Marsal", afirma Alessandro Vieira. Na avaliação do senador, o ministro Bruno Dantas deveria ter arquivado o caso sumariamente.

"Não é razoável aceitar este roteiro que passa pano para corruptos e corruptores, ao mesmo tempo em que ataca investigadores e juízes. A lei vale para todos", escreveu o senador nas redes sociais.

Como mostrou o Estadão, o Podemos de Moro abriu conversas com o Cidadania em busca da primeira aliança para o ex-juiz. A apresentação do requerimento ocorre no momento em que ambos os partidos dialogam sobre uma possível federação para ampliar recursos e tempo de TV para o presidenciável. A negociação implicaria a retirada da pré-candidatura de Vieira.

O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, determinou que a consultoria americana Alvarez & Marsal apresente os documentos ligados à saída do ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) da empresa em outubro, quando o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública se lançou na política. O ministro quer informações sobre os valores pagos ao presidenciável, incluindo as datas das transações.

O despacho foi assinado no último dia 17, e ainda pede que a empresa, "a título colaborativo" informe o número de processos de recuperação em que atuou como administradora judicial desde 2013, detalhando quais empresas estavam em processo de recuperação, perante a quais varas da Justiça, além dos valores de honorários arbitrados pelos respectivos juízos.

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Dantas acolheu pedido do subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, que quer apurar possíveis "prejuízos aos cofres públicos pelas operações supostamente ilegais dos membros da Lava Jato de Curitiba e do ex-juiz Sérgio Moro, afetando a empresa Odebrecht mediante práticas ilegítimas de revolving door" - movimentação em que políticos ou servidores se tornam lobistas ou consultores na área em que atuavam -, e lawfare, "conduzido contra pessoas investigadas nas operações" da força-tarefa.

Em ofício encaminhado ao gabinete do ministro do TCU no último dia 10, Furtado diz que "se avaliam questões relativas a possíveis conflitos de interesse, favorecimentos, manipulação e troca de favores entre agentes públicos e organizações privadas".

Moro foi contratado pela Alvarez & Marsal após pedir demissão do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) acusando o presidente da República, Jair Bolsonaro, de suposta tentativa de interferência política na Polícia Federal - tema de inquérito que tramita junto ao Supremo Tribunal Federal.

O ex-aliado do chefe do Executivo, que deixou a magistratura para comandar o MJSP, se mudou para os Estados Unidos para área de 'Disputas e Investigações' da consultoria americana.

A A&M fornece serviços de consultoria, aprimoramento de desempenho de negócios e gestão de recuperação e atua, por exemplo, no processo de recuperação da Odebrecht - empreiteira que celebrou acordo de leniência com a Lava Jato e viu 77 de seus executivos fecharem delações premiadas, inclusive o patriarca Emílio Odebrecht e seu filho Marcelo Odebrecht, que foi condenado por Moro em diferentes ações penais.

Em seu perfil no Twitter, o ex-juiz da Lava Jato afirmou que "deixou o serviço público e trabalhou honestamente no setor privado para sustentar minha família". "Nunca paguei ou recebi propina, fiz rachadinha ou comprei mansões", escreveu. "Não enriqueci no setor público e nem no privado. Não atuei em casos de conflito de interesses. Repudio as insinuações levianas do Procurador do TCU a meu respeito e lamento que o órgão seja utilizado dessa forma", completou ainda o ex-juiz.

A ministra pernambucana Ana Arraes tomou posse como presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), nesta quinta-feira (10), em sessão extraordinária remota, transmitida pelo YouTube. Em 127 anos de Corte, é a segunda vez que uma mulher ocupa o cargo, sendo a última eleita a ministra Elvia Lordello Castello Branco, em 1994. Durante a solenidade, foi oficializada também a eleição do ministro Bruno Dantas, agora vice-presidente. Ambos estarão à frente da gestão de 2021 e poderão ser reeleitos para mais um ano.

Ana foi indicada ao TCU pela Câmara dos Deputados, em 2011, para a vaga aberta pela aposentadoria do ministro Ubiratan Aguiar. No sistema de rotatividade da Casa, é comum que os servidores mais antigos sejam escalados para o comando do tribunal. Agora, a ministra irá substituir o também pernambucano José Múcio Monteiro, que se aposentará no fim deste ano.

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Fizeram parte da cerimônia deputados e ministros, incluindo Luiz Fux, atual presidente do Supremo Tribunal Federal; o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); e a procuradora-geral do Ministério Público junto ao TCU, Cristina Machado da Costa e Silva, que fez parte da contagem de votos durante a eleição no último dia 2 de dezembro.

Também estiveram presentes membros da família Campos-Arraes e amigos da atual presidente.

Antes de passar a palavra para Arraes, a procuradora-geral buscou reafirmar a eleição da superiora como um marco histórico para o Poder Público. “Esta solenidade é mais um marco da ascensão feminina no cenário institucional brasileiro. Na história mais que centenária desta Corte, apenas pela primeira vez no corrente século, uma mulher, com os seus próprios e inegáveis méritos, ascende ao posto máximo do TCU, por unanimidade”, compartilhou Costa e Silva.

Em seguida, a presidente deu início ao seu discurso falando sobre a ocupação feminina na Corte e que, na sua gestão, as mulheres do tribunal terão o reconhecimento das suas habilidades, destacando que o que falta é a oportunidade, pois “a competência elas já têm”.

“Admitamos que temos sido poucas a alçar posições de autoridade não só nessa casa mas na administração pública, na política e em diversos tribunais. Tenho absoluta convicção de que há mulheres que poderiam desempenhar de forma brilhante essas funções tão decisivas para o interesse público”, afirmou em discurso.

O papel do TCU para o funcionamento público

O Tribunal de Contas da União é um tribunal administrativo, não vinculado aos Três Poderes, cuja principal função é acompanhar a execução orçamentária e financeira do país. O órgão é quase tão antigo quanto a república, tendo sido criado em 1891, para fiscalizar o destino e motivação das saídas do dinheiro público.

O TCU julga as contas de administradores públicos e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos federais, bem como as contas de qualquer pessoa que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário. Ele também responsabiliza servidores, acompanha licitações e privatizações, e investiga denúncias de irregularidades.

Conhecido também como Corte de Contas, o TCU é órgão colegiado. Compõe-se de nove ministros. Seis deles são indicados pelo Congresso Nacional, um, pelo presidente da República e dois, escolhidos entre auditores e membros do Ministério Público que funcionam junto ao Tribunal.

O atraso da divulgação dos boletins sobre a Covid-19 no Brasil e o anúncio de revisão na metodologia de compilação dos dados por parte do Governo Federal têm causado polêmicas entre políticos, juristas e jornalistas. Diante disso o Tribunal de Contas da União (TCU) e do Supremo Tribunal Federal (STF) estudam determinar um horário fixo para a divulgação dos dados oficiais sobre infectados e mortos pela pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no país. 

Nas redes sociais, o ministro do TCU, Bruno Dantas, alegou que “cogita propor” que os tribunais de contas federais e estaduais solicitem os dados os dados sobre a Covid-19 para divulgação até às 18h, diariamente. Ele também afirma que as instituições devem atuar no sentido de superar “novas dificuldades para divulgar dados nacionais” sobre a pandemia. 

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O ministro Gilmar Mendes, do STF, apoiou o posicionamento de Bruno Dantas ao compartilhar seu texto e afirmar ainda que o dever de prestar contas sobre a Covid-19 no país se trata de uma “questão de saúde pública”. 

No que diz respeito ao Congresso Nacional, há movimentações no sentido de buscar averiguar se o governo poderia estar manipulando números. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que irá propor à Comissão Especial que acompanha temas ligados à pandemia que realize uma contagem paralela do número de mortos, infectados e recuperados da Covid-19 no Brasil.

Randolfe também Disse que levará ao STF uma ação alegando que o governo descumpre preceitos fundamentais da Constituição Federal, exigindo transparência de dados. 

Para o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), que é que é líder do PSB na Câmara, está claro que Bolsonaro quer alterar dados sobre a doença e mudar a percepção sobre a real situação no país.

“Bolsonaro está desesperado para manipular o número de mortos por Covid-19, que sobe aceleradamente por causa da irresponsabilidade dele. Negar a realidade é regra nesse governo", disse ele, que também pretende acionar a justiça contra o chefe do Executivo Nacional. “Nós do PSB vamos entrar no STF, representar no TCU e convocar o ministro da Saúde para prestar esclarecimentos à Câmara", afirma o deputado.

Entenda o caso

O ápice das polêmicas em torno da divulgação dos dados sobre a Covid-19 no Brasil foi a última sexta-feira (5), quando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) determinou o atraso do boletim do Ministério da Saúde. Na ocasião, ele disparou “acabou matéria no JN”, deixando clara a intenção de impedir a divulgação dos dados no telejornal em questão. 

Bolsonaro afirmou que os dados estavam sendo divulgados há três dias cada vez mais tarde para que os números fossem mais consolidados. “Ninguém tem que correr para atender à Globo. Se ficar pronto às nove, tudo bem, mas não vai correr às seis da tarde para atender à Globo, a TV funerária”, disse ele.

Os dados foram divulgados apenas às 22h e, apesar do horário extremamente tardio, sem o número total de mortos e infectados desde o início da pandemia no país. Quando os números finalmente foram divulgados, a Rede Globo anunciou plantão e o jornalista William Bonner anunciou os dados atualizados, gerando grande movimentação nas redes sociais. 

Questionado sobre a falta de parte das informações que usualmente são repassadas nos boletins sobre a Covid-19, o Ministério da Saúde informou por meio de nota que a divulgação dos dados de 24 horas permite acompanhar a realidade do país no presente e que “ao acumular dados, além de não indicar que a maior parcela já não está com a doença, não retratam o momento do país. Outras ações estão em curso para melhorar a notificação dos casos e confirmação diagnóstica". 

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Dona de hits românticos, Vanessa da Mata está com o pé no altar. No dia 12 de abril, a cantora vai casar com Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). A cerimônia será realizada na Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, terra natal da artista.

Segundo informações do jornal carioca Extra, Vanessa e Bruno mantinham o relacionamento em segredo. Ela e o noivo começaram o romance no início do ano. Os dois se conheceram no Rio de Janeiro. No seu perfil do Instagram, na função dos Stories, a voz do clássico Ainda Bem informou aos fãs sobre o seu casamento.

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"Meu amados passarinhos, estou noiva. Vou me casar. Meu amor se chama Bruno Dantas. Ele é professor da UERJ, de direito, e também Ministro do TCU desde 2014. [...] Nosso sentimento veio de maneira real, cuidadosa, com cumplicidade, maduridade romântica e muito coragem! Coragem, que é tão difícil de ser ver nesses dias de hoje para um sentimento grandioso como esse. Então, brindemos o amor!", explicou.

A Câmara dos Deputados chancelou nesta terça-feira, 15, a indicação do consultor do Senado Bruno Dantas para ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). O decreto legislativo aprovado pela Casa vai à promulgação e Dantas ocupará vaga deixada em abril pelo ministro Valmir Campelo.

Em votação secreta nesta tarde, 270 deputados apoiaram o nome de Dantas, que já tinha recebido o aval do Senado no final de abril. Sete se opuseram e houve três abstenções.

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O posto aberto no Tribunal de Contas chegou a ser pleiteado pelo senador Gim Argello (PTB-DF), mas ele desistiu após manifestações contrárias de funcionários da Corte e em meio à ameaça de não ser empossado por ter condenação judicial.

A escolha de Bruno Dantas, que acompanhou a votação no Plenário da Câmara, tem a bênção do PMDB do Senado. A confirmação do seu nome no Plenário da Câmara foi consensual entre todos os partidos e serviu como um "termômetro" para testar o quórum de hoje na Casa.

Caso haja comparecimento suficiente de parlamentares, eles devem dar sequência à análise de um projeto que anula os efeitos de um decreto da presidente Dilma Rousseff que criou novas instâncias de consulta popular. Outro ponto que consta na pauta de hoje é a Medida Provisória 641, que altera regras no mercado de comercialização de energia.

Em votação secreta, os senadores aprovaram nesta terça-feira a indicação do consultor legislativo do Senado Bruno Dantas para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Dantas vai ocupar a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Valmir Campelo. A indicação seguirá agora para análise na Câmara dos Deputados. Na votação em plenário, com a participação de 60 senadores votantes, Dantas obteve 47 votos. O consultor do Senado Fernando Moutinho, indicado da oposição, recebeu 11 votos. Sérgio Mendes, auditor do TCU e que tinha o apoio do senador Vicentinho Alves (SDD-TO), conseguiu apenas dois votos.

Dantas se tornou o favorito para ocupar a vaga no TCU após o senador Gim Argello (PTB-DF) desistir da disputa em meio à ameaça de não ser empossado por ter condenação judicial. O ex-conselheiro do CNJ tinha o apoio de 52 senadores e dos principais caciques do PMDB no Senado, entre eles o presidente da Casa, Renan Calheiros (AL).

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O consultor legislativo escolhido pelo Senado enfrenta questionamento do próprio órgão por suposto envolvimento em irregularidades quando integrava o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Um relatório do tribunal, concluído em setembro do ano passado, propõe que Dantas e outros dez ocupantes do conselho em 2012 sejam ouvidos para explicar suspeitas de direcionamento de contratos a uma empresa de informática. A lista inclui o ex-ministro Cezar Peluso, então presidente do colegiado e do Supremo Tribunal Federal.

O relatório do TCU que envolve Dantas foi assinado por dois auditores da Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação (Sefti). Segundo o documento, as exigências do edital de licitação restringiram a competitividade e favoreceram a contratação da empresa Núcleo de Tecnologia e Conhecimento em Informática (NTC), ligada à Oracle, para implantar um banco de dados com informações de tribunais de todo o País. O relatório diz que não se fez, no caso, o planejamento adequado, e isso resultou na contratação de infraestrutura tecnológica superdimensionada. O caso também é investigado pela 3.ª Câmara de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal.

Após questionamento sobre a regularidade, o conselho desistiu do projeto - no valor total de R$ 48 milhões por dois contratos com o NTC - por "inviabilidade técnica e política". Segundo o CNJ, deste montante, foram pagos R$ 600 mil. Os auditores do TCU sustentam que em janeiro de 2012 Dantas e os outros conselheiros "ratificaram a legalidade" do processo, mesmo com indícios em contrário . Esse "apoio" foi registrado em ata pelo CNJ - e por isso os presentes à reunião integrariam o rol de responsáveis pela contratação e deveriam ser ouvidos. O quadro mudou, no entanto, graças a um parecer do secretário responsável pela Sefti, Marcelo Eira, que sugere limitar as audiências a Peluso e a servidores do CNJ. A decisão sobre as audiências caberá ao plenário do TCU.

Procurado pela reportagem, Bruno Dantas negou ter ratificado a regularidade ou aprovado a licitação e a contratação. Segundo ele, a reunião extraordinária foi solicitada pelos conselheiros justamente para que o então presidente, Cezar Peluso, pudesse responder aos questionamentos. Ao fim, segundo ele, os próprios conselheiros teriam pedido apuração do TCU. "O que está ocorrendo é transformar quem questiona a legalidade em partícipe do ato", afirmou. Em nota, Peluso disse não ter recebido comunicação do TCU a respeito.

Candidato mais cotado para assumir vaga no Tribunal de Contas da União (TCU), o consultor legislativo do Senado Bruno Dantas enfrenta questionamento do próprio órgão por suposto envolvimento em irregularidades quando integrava o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Um relatório do tribunal, concluído em setembro do ano passado, propõe que Dantas e outros dez ocupantes do conselho em 2012 sejam ouvidos para explicar suspeitas de direcionamento de contratos a uma empresa de informática. A lista inclui o ex-ministro Cezar Peluso, então presidente do colegiado e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Dantas se tornou o favorito para ocupar a vaga no TCU após o senador Gim Argello (PTB-DF) desistir da disputa em meio à ameaça de não ser empossado por ter condenação judicial. O ex-conselheiro do CNJ tem apoio dos principais caciques do PMDB no Senado, entre eles o presidente da Casa, Renan Calheiros (AL). Os nomes dele, do também consultor legislativo Fernando Moutinho e do auditor Sérgio Mendes devem ser apreciados no plenário do Senado nesta terça-feira, 29, ou nesta quarta, 30. Os três foram aprovados em sabatina.

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O relatório do TCU, assinado por dois auditores da Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação (Sefti), diz que as exigências do edital de licitação restringiram a competitividade e favoreceram a contratação da empresa Núcleo de Tecnologia e Conhecimento em Informática (NTC), ligada à Oracle, para implantar um banco de dados com informações de tribunais de todo o País.

Segundo o relatório, não foi feito o planejamento adequado, o que resultou na contratação de infraestrutura tecnológica superdimensionada. O CNJ firmou dois contratos com a NTC, que somam R$ 48 milhões.

O caso também é investigado pela 3ª Câmara de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal em Brasília. Após questionamentos sobre a regularidade, o conselho desistiu do projeto por "inviabilidade técnica e política". Ao TCU, informou ter gasto somente R$ 600 mil.

Os auditores do TCU sustentam que Dantas e os outros conselheiros, em reunião ocorrida em 26 de janeiro de 2012, "ratificaram a legalidade" do processo, apesar dos indícios de irregularidades, já suscitados à época. O "apoio" foi registrado na ata desse encontro, divulgada pelo CNJ. Por isso, os presentes integrariam o rol de possíveis responsáveis pela contratação, devendo ser ouvidos.

No entanto, em parecer do mês passado, o secretário responsável pela Sefti, Marcelo Eira, discorda da proposta e sugere apenas as audiências de Peluso e de servidores do CNJ. Para ele, embora tenham declarado "não ter dúvidas da regularidade do processo", conforme registrado na ata, Dantas e os demais conselheiros não praticaram atos de gestão e não eram da estrutura administrativa do conselho.

A decisão sobre as audiências caberá ao plenário do TCU, que avaliará o caso com base em voto do relator, José Múcio. Se for nomeado para o cargo, o novo ministro poderá ter problemas no próprio tribunal.

Procurado, o ex-conselheiro negou ter ratificado a regularidade ou aprovado os processos de licitação e contratação. Segundo ele, a reunião extraordinária foi solicitada pelos conselheiros justamente para que então presidente, Cezar Peluso, pudesse dar explicações sobre os questionamentos ao projeto. Ao fim, segundo ele, os próprios conselheiros teriam pedido apuração do TCU. "O que está ocorrendo é transformar quem questiona a legalidade em partícipe do ato", afirmou.

Dantas disse desconhecer os relatórios do TCU, mas adiantou que, se questionado, vai se manifestar nos autos. "Os conselheiros não dispõem de competência para praticar atos executivos ou de gestão", acrescentou.

Em nota, Peluso informou não ter recebido comunicação do TCU a respeito. "Afianço que todas as licitações e contratações do CNJ sempre se pautaram pela absoluta legalidade, lisura e correção, e se basearam em pareceres de sua equipe técnica, como sucedeu com o processo em apreço", sustentou.

Segundo ele, na sua gestão, os pontos suscitados agora pelo TCU foram apreciados pela equipe de auditoria interna e demais áreas do CNJ. A seu pedido, o caso teria sido revisto pela administração subsequente, do ex-ministro Ayres Britto, "o qual, de maneira expressa e documentada, concluiu pela absoluta legalidade, lisura e correção de todo o processo licitatório."

Um dos presentes à reunião, o conselheiro Gilberto Martins disse que a ata não expressa o que, de fato, ocorreu na ocasião, uma vez que parte dos conselheiros, incluindo ele próprio, teria sido contra o processo de contratação. Ele explica que denunciou as irregularidades e encaminhou o caso ao Ministério Público.

Os peemedebistas apresentaram à presidente Dilma Rousseff, durante almoço nesta quinta-feira, 10, no Palácio da Alvorada, o nome de Bruno Dantas, ex-consultor jurídico do Senado, que atualmente está no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para ocupar a vaga do Tribunal de Contas da União. Bruno Dantas foi uma indicação do senador José Sarney (PMDB-AP), de quem foi consultor jurídico no Senado, quando presidia Casa.

Dantas vai substituir a indicação do senador Gim Argello para o TCU, feita pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Gim Argello foi alvo de manifestações por funcionários do TCU contrárias à sua indicação e provocou reações até mesmo do presidente do Tribunal. Após a polêmica, o Planalto mandou avisar que aguardava nova indicação para o cargo, o que acabou acontecendo no almoço de hoje. Na reunião com a presidente Dilma estavam presentes, além de Calheiros, os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Vital do Rêgo (PMDB-PB).

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Na reunião com os peemedebistas, a presidente Dilma pediu ainda pressa na aprovação do Marco Civil da Internet. A presidente lembrou que gostaria de ter a proposta aprovada pelo Congresso no encontro multissetorial Global sobre o Futuro da Governança da Internet, em São Paulo, nos dias 23 e 24 de abril. Os senadores se comprometeram em fazer adiantar as audiências publicas e apressar o trâmite nas comissões para que o tema esteja aprovado até o dia 22 de abril e possa ser sancionado por ela antes do encontro global. A recomendação de encontros mais frequentes com políticos foi dada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Dilma, que vem encontrando resistências no Congresso.

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