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A Xiaomi está oferecendo 90% de desconto em produtos selecionados em seu site. A 'Operação Resgate ao Mi Bunny' tem ocorrido às quartas-feiras desde 11 de novembro e segue até 2 de dezembro. 

Para conseguir o desconto, o internauta deve participar de uma espécie de caça ao tesouro. Ele deve navegar pelo site da marca até encontrar o novo mascote da Xiaomi, o Mi Bunny.

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Quando o personagem é encontrado, ele exibirá o produto que está em promoção. Para garantir o desconto, basta clicar no botão 'Compre agora', que vai aparecer em um pop-up, e usar o cupom indicado.

Nesta quarta-feira (25) e na próxima, o Mi Bunny só vai aparecer em alguns momentos entre 11h e 14h, podendo encerrar antecipadamente se esgotarem os estoques dos produtos. A Xiaomi também limitou a compra de um produto por CPF. Os cupons só são válidos se o usuário já estiver logado no site quando achar o mascote.

Segundo a Xiaomi Brasil, a ideia da campanha é também evitar possíveis aglomerações nas lojas físicas e estender para outras partes do país, não apenas onde há lojas físicas. A promoção foi postergada em uma semana após o site ficar instável no dia 11 devido à quantidade de acessos.

A chamada Black Friday está de volta nesta sexta-feira, 27 de novembro. E, com ela, a oportunidade para consumidores encontrarem produtos mais baratos e para comerciantes esvaziarem seus estoques, de forma a renovar prateleiras e atender novas demandas de seus clientes.

Muitas das ofertas exaltadas em vitrines de lojas ou telas de computadores parecem ser imperdíveis. De fato, algumas são, mas outras não. Seja por desejo, necessidade ou vontade, o ato de consumir representa uma pequena realização, carregando com ela adrenalina, emoções e, em alguns casos, decepção -- o que pode ser evitado, caso o consumidor adote algumas precauções.

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Pandemia

Para piorar, 2020 é ano de pandemia. Assim sendo, é desnecessário que, para aproveitar a melhor de todas as ofertas, as pessoas se aglomerem em lojas. Diante desta situação, vale ficar atento a algumas dicas de autoridades da área de defesa do consumidor consultadas pela Agência Brasil.

“O consumidor deve evitar aglomerações. Se for o caso, o melhor é fazer as compras online para evitar contato social”, sugere o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Pedro Aurélio Queiroz.

Segundo Queiroz, se o deslocamento for inevitável, deve ser feito com todo cuidado, com uso de máscara, álcool gel, e com as mãos sempre sendo higienizadas. Os mesmos cuidados valem para os estabelecimentos comerciais e seus funcionários. “O ideal é ficar na rua somente durante o prazo necessário para realização da compra”, disse. Ele sugeriu que fornecedores, especialmente neste ano de pandemia, estendam o período de liquidação.

Compras online

Dados do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) apontam que as demandas de consumo via internet “mais que dobraram” de 2019 para 2020, tendo como principais assuntos vestuário, agências, operadoras de viagens e aparelho celular. Entre os principais problemas registrados estão a demora ou a não entrega do produto; cobrança indevida ou abusiva ou a falta de pagamento de indenização.

Segundo o diretor,  a quantidade de demandas no comércio eletrônico dobrou no site consumidor.gov.br . "Em 2020, os três principais assuntos são vestuário e artigos de uso pessoal (roupa, calçados, joias, bijuterias, malas, bolsas), aparelho celular e móveis e colchões”.

Os principais problemas neste ano foram a não entrega/demora do produto; oferta não cumprida, serviço não fornecido, venda enganosa, publicidade enganosa; dificuldade/atraso na devolução de valores pagos; reembolso; e retenção de valores.

Gato por lebre

Além dos cuidados decorrentes das alterações que a pandemia causou na relação entre cliente e lojista, há também os cuidados de sempre, que os consumidores devem ter para evitar comprar “gato por lebre”.

Entre as dicas do Procon do Distrito Federal está, em primeiro lugar, a de fazer antecipadamente o planejamento do que se pretende comprar, “para não cair em tentação e acabar gastando mais do que pode com ofertas que podem nem ser tão vantajosas”.

A ideia é comparar os valores praticados, “já que é muito comum nesta época do ano o comércio elevar o valor dos produtos, para depois baixar o preço, simulando um super desconto e criando a sensação de oferta bem vantajosa”.

Outra dica do Instituto de Defesa do Consumidor é observar as políticas de troca e devolução especificadas no ato da compra. Segundo o Procon-DF, o prazo legal para o cliente se arrepender da compra é de 7 dias a contar da assinatura do contrato ou do ato de recebimento do produto ou serviço, “sempre que a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, no caso de vendas online” .

“É necessário verificar a confiabilidade da marca do produto e da loja que o vende, sendo loja física ou loja virtual. O consumidor pode verificar a reputação da loja junto aos órgãos de defesa do consumidor e na Junta Comercial do seu estado, assim como pesquisar rankings de reputação em sites, como o www.reclameaqui.com.br e pela plataforma consumidor.gov.br”, acrescenta a lista de sugestões elaboradas pelo Procon.

A plataforma consumidor.gov.br foi criada com o intuito de ajudar na solução de conflitos, promovendo gratuitamente a comunicação direta entre consumidores e fornecedores de produtos e serviços via internet. Nela, 80% das demandas têm sido resolvidas e o prazo médio de resposta das empresas participantes é de até 7 dias.

Caso a compra seja feita em uma loja física e o produto não tenha apresentado defeito, é aconselhável que o consumidor verifique qual é a política da empresa, para o caso de troca de produtos. “Há lojas que trocam o produto sem defeito em até 30 dias, por exemplo. Lembrando que a loja não está obrigada a trocar o produto que não tenha defeito”, explica Queiroz.

Segurança de dados

De acordo com o Procon, é importante que o consumidor fique atento à segurança de seus dados pessoais no momento de comprar estes produtos ofertados pela internet, “pois os índices de golpes e fraudes nesta época do ano aumentam significativamente”. O instituto sugere ao consumidor que esteja atento ao site, observando se ele possui CNPJ da empresa ou CPF do responsável. É também muito importante que o site informe o endereço físico da empresa, bem como se ela tem algum canal de atendimento ao consumidor (SAC).

“Veja se o site possui os requisitos mínimos de segurança. A instalação de programas de antivírus e o firewall no computador auxilia a realizar uma compra segura. Estes softwares impedem a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos ou não autorizados. Orienta-se que as compras não sejam realizadas em computadores públicos, como em lan houses e cyber cafés, pois pode ser que estes não estejam adequadamente protegidos”, complementa o Procon.

Compras por impulso

Pedro Queiroz, do DPDC, acrescenta ser importante refletir se há realmente a necessidade de aquisição do produto ou serviço, evitando que a compra seja feita à base do impulso. Vale sempre se perguntar se a compra está sendo feita por uma “vontade”, em geral passageira, ou por necessidade.

Vale também ficar atento para não cair em tentações a partir de frases publicitárias como “oportunidade única” ou “é só hoje!”, porque eventos como black friday acontecem em outras épocas do ano - como nas queimas de estoque e em liquidações, principalmente após as festas de fim de ano.

“O consumidor deve pesquisar bastante antes o produto ou serviço que deseja ou precisa contratar. Há formas de comparar preços em sites de pesquisa. Há órgãos de defesa do consumidor que também publicam em seus sites listas de fornecedores que devem ser evitados. Assim, o consumidor deve se informar sobre a reputação da loja que pretende comprar, se o site tem conexões seguras para proteção de dados e deve guardar todos os registros de compras”, complementa o diretor do DPDC.

Dicas para as compras online

Para que a promoção imperdível da black friday não se torne um pesadelo,  o gerente de Segurança da Certisign, Oscar Zuccarelli, orienta aos consumidores uma atenção redobrada aos sites de compras. A principal dica é justamente a  importância de se observar justamente a aparência do site antes de inserir qualquer informação, para saber se a loja virtual é mesmo verdadeira.

"Hoje em dia o que os golpistas têm feito é buscar nome de domínios parecidos com os nomes originais de uma loja virtual, com pequenas variações para que possa confundir o usuário. É preciso ter certeza se aquele certificado digital está associado a um site verdadeiro e, para isso, basta verificar a existência daquele símbolo de cadeado na barra de endereço do site. Esse certificado digital significa que a comunicação estará criptografada e, portanto, protegida em relação aos dados informados", explica. 

Os e-commerces verdadeiros são protegidos por um Certificado Digital SSL, que garante uma navegação segura e a autenticidade do site. Para checar a presença deste protocolo de segurança é preciso também conferir se o HTTP tem um S, portanto HTTPS, e depois clicar no cadeado na barra do navegador para ver se o SSL foi, de fato, emitido para a página em que você está navegando.

O consumidor na internet também deve evitar ao máximo clicar em links recebidos por email ou pelas redes sociais, especialmente aqueles que mostram ofertas que pareçam irrecusáveis, os chamados phishings. "Não clique no link, e digite o endereço do site diretamente na barra de endereços para verificar a autenticidade daquela informação", acrescenta Zucarelli. 

Além dos cuidados com a aparência das lojas virtuais e com anúncios recebido por email, SMS ou redes sociais, o especialista recomenda manter sempre um antivírus instalado e atualizado nos dispositivos usados para navegação, que muitas vezes são capazes de deter tentativas de invasão por parte de golpistas na internet.  

Denúncias via Procon

O Procon reforça que está aberto para ajudar a todos consumidores, para casos como o não cumprimento de ofertas; publicidade enganosa; prática abusiva ou qualquer outro desrespeito ao direito do consumidor – algo que, segundo o órgão, pode acontecer até mesmo com os consumidores mais cautelosos, que seguem todas as dicas apresentadas pelos especialistas. As denúncias podem ser apresentadas diretamente aos Procons em seus postos de atendimento localizados em todas unidades federativas.

Evento de promoções mais esperado pelos consumidores ano após ano, a Black Friday acontece na próxima sexta-feira (27). Além dos horários especiais, os shoppings da Região Metropolitana do Recife (RMR) apresentam períodos promocionais estendidos e novos formatos operacionais. Confira a programação que encerra a semana nos centros de compras:

Shopping Recife (Boa Viagem): Horário estendido é facultativo para as lojas, que podem abrir das 6h às 23h, somente na sexta-feira (27). Demais dias promocionais seguem no horário normal, das 10h às 22h.

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Shopping RioMar (Pina):  Âncoras e megalojas como a Renner, Americanas, Tok&Stok, Casas Bahia e Riachuelo abrem das 6h às 23h. Lojas satélites, quiosques e alimentação (térreo, L1 e L2) funcionam das 8h às 23h. Praça de alimentação e Boulevard, das 10h às 23h.

Shopping Tacaruna (Santo Amaro): O período promocional ocorre entre os dias 23 e 29 de novembro, mas o horário estendido funcionará, de forma facultativa, apenas na sexta-feira (27).  Âncoras e megalojas poderão abrir a partir das 7h, e encerram expediente às 23h. Nos demais dias, o horário vai das 10h às 22h, e no domingo (29), das 12h às 21h.

Shopping Boa Vista (Centro): As lojas âncoras estarão abertas das 7h às 21h; e as demais lojas das 8h às 21h. Já a praça da alimentação abre das 9h às 21h.

Shopping Camará (Camaragibe): Lojas satélites, âncoras e quiosques abrem das 8h às 22h. Praça de alimentação funciona das 9h às 22h. A programação se repete no sábado (28). O domingo fecha os dias de Black Friday, com horário especial para as lojas, que abrem das 13h às 21h, e também para a praça de alimentação e atividades de lazer, que funcionam das 12h às 22h.

Shopping Costa Dourada (Cabo de Santo Agostinho): Arco Vita, Le Biscuit e Lojas Americanas abrem das 6h à 0h. C&A, Riachuelo e Leader, das 7h às 23h. Demais lojas, das 8h às 23h. Praça de Alimentação Gourmet e quiosques de alimentação funcionam das 10h às 23h. Cinema segue com programação própria, mas com preços promocionais. 

Shopping Guararapes (Jaboatão): Lojas e praça de alimentação funcionam das 8h às 23h. Império Móveis e Lojas Americanas, das 6h à 0h. O evento ‘Mega Black Friday’ acontece nos dias 26 a 29 de novembro, com horários que variam entre as 8h e 22h, exceto pela sexta-feira (27).

Shopping Patteo (Olinda): Lojas abrem de forma facultativa no horário estendido, das 6h às 23h. Todas as operações funcionam normalmente das 10h às 22h.

Shopping Paulista North Way: Todas as lojas e quiosques abrem das 8h às 22h. Praça de alimentação, das 9h às 22h. 

Shopping Plaza (Casa Forte): Horário estendido das 8h às 22h, somente na sexta-feira (27). Demais dias promocionais seguem no horário normal, das 10h às 22h.

A Black Friday vai acontecer no dia 27 de novembro e, tentando seguir a tradição norte-americana, deve trazer grandes descontos em diversas categorias de produtos, comercializados em lojas físicas e virtuais. Porém, mesmo com a data marcada, muitos varejistas brasileiros decidiram ampliar o conceito do evento e antecipar a queda de preço antes do período oficial. E-commerces como Amazon, Magazine Luiza, Lojas Americanas, Mercado Livre, entre outras redes de varejo de diferentes tamanhos, oferecem uma espécie de “esquenta”, antecipando a queda de preço em dias ou até mesmo transformando novembro no mês da Black Friday. 

Alta demanda e travamentos

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De acordo com Rafael Ramos, economista da Fecomércio pernambucana, a explicação para o fenômeno está na falta de estrutura dos sites em manter suas páginas estáveis durante a alta demanda. “A gente tem um problema muito grande em relação à infraestrutura da internet. Com a chegada na Black Friday, é provável que esses sites travem. O fluxo fica tão grande que o site trava e os lojistas vão perder renda porque as pessoas não vão esperar destravar para conseguirem o desconto”, resume. Para ele, antecipar a queda de preço por semana ou durante todo o mês, permite ao lojista controlar o fluxo do seu site e, dessa forma, evitar os travamentos.

O especialista explica também que, nas primeiras edições da Black Friday no Brasil, era comum que muitos sites perdessem vendas por não conseguirem suportar o aumento dos acessos. “Travava mesmo. Hoje muitos ainda colocam ‘você é o número tal da fila’ porque pelo fluxo não há estrutura. Essa foi uma estratégia encontrada para evitar prejuízos”, afirma. 

Ramos comenta que nos Estados Unidos é possível concentrar os descontos em um único dia porque lá o suporte para evitar quedas é maior. “Os EUA conseguem  porque a estrutura deles é melhor do que a nossa em termos de TI. A gente não consegue fazer isso e justamente por não conseguir esse suporte que, já no início de novembro, começamos a ver os descontos."

Descaracterização do evento

O economista também aponta que, outro fator que ajuda a descaracterizar o evento do original norte-americano, é a quantidade de produtos colocados em promoção. “Geralmente, os produtos que ganham descontos na Black Friday lá fora são eletrônicos, aqui a gente coloca tudo”, diz. Alguns dos exemplos são as promoções encontradas em restaurantes que usam aplicativos de entrega, sites especializados em produtos de beleza e roupas.

“O brasileiro gosta do nome de promoção e a gente descaracteriza justamente por isso. Ganham descontos setores de vestuário, alimentação, entre outros”, comenta Ramos, ressaltando que a popularidade do evento fez com que ninguém, nem o grande, nem o pequeno empreendedor, quisesse ficar de fora da época de descontos. “A Black Friday está, cada vez mais, se consolidando no país. Ela já é a 5ª data em termos de faturamento, atrás apenas do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais, respectivamente. Ela já ganha de datas como a Páscoa e Carnaval, por exemplo.”

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Bom para o consumidor, ruim para o pequeno empreendedor

Apesar da empolgação do comércio nem tudo acaba sendo positivo. Para Rafael Ramos, a inserção da Black Friday no mercado nacional acaba se tornando um problema para o pequeno e microempreendedor. “A Black Friday é boa para o consumidor, às pessoas que sabem o que vão comprar, que acompanham o preço e sabem que o desconto vale a pena aproveitar. Para o varejo em si, não é boa”, afirma. 

Os motivos estão, principalmente, concentrados em dois fatores. O primeiro é o uso do 13º salário antes das compras de Natal e a impossibilidade do pequeno empreendedor competir com grandes demandas de produto. “Ele perde a margem de lucro. Em todo o país são mais de R$ 200 bilhões injetados na economia com o 13º salário. Em Pernambuco, esse valor gira em torno R$ 6 bilhões, mas com a chegada da Black Friday as pessoas fazem um movimento de antecipação de compras aí quando chega no Natal ela não precisa mais comprar”, afirma Ramos.

De acordo com o economista, esse momento de aquecimento, de vendas altas, não dá margem de lucro aos comerciantes menores. “O pequeno não tem essa vantagem de comprar em volume grandes, mas ele vai ter que entrar no esquema de descontos porque, senão, não vai ninguém para a loja dele, o que não acontece com as grandes marcas. É uma competição injusta."

Apesar do momento não ser tão feliz para os varejistas de pequeno porte, o economista garante que para o consumidor essa é uma ótima oportunidade para quem quer comprar. Uma das estratégias que podem melhorar ainda mais a experiência é ficar de olho nos produtos antecipadamente. “O consumidor tem que saber comprar pela internet, ficar de olho no comportamento do preço. Se ele vem monitorando o produto ele consegue achar um bom desconto. Só compre produtos que você saiba o preço médio”, aconselha.

A Sony e a Microsoft resolveram antecipar os descontos da Black Friday a partir desta sexta-feira (20). Apesar do evento varejista só acontecer oficialmente no próximo dia 27 de novembro, as empresas prepararam grandes descontos que contemplam jogos e serviços voltados para PlayStation, Xbox e PC.

No catálogo da Sony, mais de 250 itens caíram na redução de preço, incluindo jogos de destaque como Remake de Final Fantasy VII, DOOM Eternal Extended Edition, The Last of Us Parte II, Ghost of Tsushima e muitos outros. Os descontos chegam a até 80% em alguns títulos que podem ser adquiridos na loja virtual do PlayStation, a PS Store. 

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Já a Microsoft preparou descontos mais modestos, mas em uma maior quantidade de produtos. Além dos jogos, como Far Cry 5, Forza Horizon 4, Marvel`s Avengers, Watch Dogs: Legion, FIFA 21 e NBA 2K21, com até 55% de desconto, há também ofertas na assinatura do Game Pass Ultimate e até 60% de desconto em títulos de PC selecionados, como Age of Empires II: Definitive Edition, Forza Horizon 4 Standard Edition e Gears 5.

Os descontos dados por ambas as empresas ficam disponíveis até o dia 30 de novembro. 

Em meio à crise sanitária provocada pelo coronavírus, o comércio trabalha para alavancar as vendas na retomada econômica. Prejudicados pela pandemia, muitos lojistas vão aproveitar a Black Friday de novembro, que pode garantir o restabelecimento das empresas e que os varejistas apontam como sendo mais próximo do normal.

Embora a época de redução de preços esteja marcada apenas para a última sexta-feira de novembro, a movimentação favorável do último mês de outubro trouxe novo ânimo para os comerciantes. De acordo com o balanço de vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), mesmo com uma queda de 9,2% em relação ao ano de 2019, os lojistas da capital paulista fecharam o último mês de outubro com elevação média de 21,8% na comparação com setembro de 2020.

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É o caso de Renata Marcolino, 35 anos, fundadora da empresa Mil e Uma Sapatilhas. Com o comércio em atividade há cinco anos, Renata lembra com desalento do período em que teve que manter as lojas fechadas devido à pandemia. No entanto, a CEO vê um cenário mais animador para a parte final de 2020. "O crescimento foi gradativo, e em outubro conseguimos atingir o faturamento médio por loja 5% maior do que outubro de 2019, o que nos trouxe uma nova perspectiva e ânimo para estabelecer metas mais ousadas para este final de ano", comenta.

Renata Marcolino, fundadora da empresa Mil e Uma Sapatilhas | Foto: Arquivo Pessoal

Renata espera que o resultado seja semelhante ao do mesmo período de 2019. "Diante de todo o cenário, temos trabalhado com diversas promoções e condições especiais para os clientes, mesmo fora da Black Friday. Acredito que as vendas serão semelhantes ao ano passado, o que significa um bom resultado final", enfatiza a lojista, que acredita no carro-chefe da empresa, as sapatilhas, para alavancar o financeiro no período de descontos. "As mercadorias atendem desde clientes até revendedoras que buscam melhores ofertas neste momento e garantem maior margem de lucro no de final de ano. Possibilitamos aos franqueados que ofereçam produtos e preços livremente, assim todas as lojas apresentam ofertas diversas, variedade e opções de compras", declara.

Vestuário e auto-estima

Já a empresária Caroline Moraes, 25 anos, aposta na redução dos preços para proporcionar uma reforma no conteúdo do guarda-roupa das clientes. De acordo com ela, as ofertas da empresa do ramo da moda, em que atua há sete anos, vão chamar a atenção da freguesia. "A Black Friday desse ano é uma excelente oportunidade de oferecer meus produtos para pessoas que foram afetadas financeiramente no período de pandemia", vislumbra a proprietária da Caroline Moraes Concept, que aposta na a renovação do vestuário para elevar o astral dos clientes em um momento de crise. "O cenário atual para o segmento de moda está mais forte, é um momento que devemos aproveitar para o crescimento até mesmo da auto-estima depois do período que vivemos em pandemia", aponta.

A empresária Caroline Moraes, da Caroline Moraes Concept | Foto: Arquivo Pessoal

Para Caroline, um os pontos positivos da movimentação da Black Friday no segmento do vestuário se deve à possibilidade de fazer girar mercadorias de outras coleções com preços mais acessíveis. Para ela, é o que pode servir de trampolim para as vendas de fim de ano. "Existe grande confiança em relação à campanha de Natal. A estratégia de vendas e marketing é diferente, pois além de envolver descontos e preços, estamos falando em presentear quem amamos", ressalta a proprietária. "Nós, por exemplo, vamos fazer a 'Black and Pink Friday', com 30% de desconto em todas as peças pink e black da loja no último final de semana de novembro", antecipa.

A Black Friday surgiu nos Estados Unidos para movimentar o comércio no período de Ação de Graças, em meados da década de 1990, mas só chegou ao Brasil em 2011. O portal brasileiro Busca Descontos foi o primeiro a oferecer produtos com redução no valor e, o que era para ser apenas uma oferta para usuários do mercado online, conquistou todos os segmentos do varejo.

Otimismo e cautela

Para Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), embora o momento seja de alta nos índices das vendas no varejo, a análise é otimista e cautelosa ao mesmo tempo nesta Black Friday. "As vendas no varejo estão aquecendo e, em um cenário de pandemia, podemos dizer que estamos atingindo os melhores índices neste momento. No entanto, ainda não há recuperação da economia se compararmos com períodos similares aos do ano passado", explica.

Segundo Solimeo, a expectativa aumenta ainda mais em relação ao comércio online. Para o economista, o maior aceite da população ao mercado do ambiente virtual pode trazer índices positivos a diversos segmentos que se alimentam do varejo. "As pessoas começaram a se habituar a fazer compras online, por causa do isolamento social provocado pela Covid-19. É possível que a semana das promoções tenha mais vendas que a do ano passado", prospecta. De acordo com um levantamento da consultoria Ebit/Nielsen, a Black Friday movimentou R$ 3,2 bilhões em menos de 48 horas no ambiente digital em 2019.

Para ele, os lojistas de estabelecimentos físicos também estão retomando os bons caminhos dos negócios. Mesmo assim, devem ficar longe de atingirem o patamar de 2019. "Os comerciantes de lojas físicas passaram a ter grandes prejuízos, por conta da restrição de horário de funcionamento do comércio. Neste momento, estão voltando a vender mais, mas ainda não dá para comparar com o que foi o ano passado", acrescenta. De acordo com o especialista, além do habitual movimento no setor de vestuário, as ofertas da última sexta-feira de novembro vão trazer o giro de mercadorias de maior custo. "As promoções costumam ser mais vantajosas para esses produtos. Eletrônicos, móveis, a área da construção civil e produtos de informática devem ajudar a impulsionar as vendas", finaliza.

Faltando poucos dias para a Black Friday, o Procon de Pernambuco divulgou alguns cuidados que podem ajudar o consumidor a não cair em golpes online. Apesar do evento de compras, que começa no dia 27 de novembro, acontecer tanto em lojas físicas quanto virtuais, muita gente deve aproveitar para buscar descontos em sites, principalmente, tentando evitar as aglomerações comuns no varejo, o que acaba sendo a opção mais segura em tempos de pandemia de Covid-19.

De acordo com o órgão, em 2019, as lojas de departamentos foram as que sofreram o maior número de reclamações pelos consumidores. “Recomendamos sempre fazer pesquisas nas lojas e nos sites para saber se o desconto aplicado no produto que se pretende adquirir é real. O ideal é pesquisar dias antes do Black Friday para comparar a variação dos preços”, explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. 

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Confira as dicas do Procon-PE:

1. Só faça a compra em sites seguros e confiáveis. Informe-se sobre a reputação da loja que pretende comprar;

2. Cuidado com e-mails e sites fraudulentos. O recomendado é entrar diretamente no site da loja e não por meio de links duvidosos enviados por e-mail, ou que aparecem em redes sociais;

3. Procure no site informações básicas sobre o fornecedor: nome da empresa, CNPJ/CPF, endereços físicos e eletrônicos, telefone e demais informações que possibilitem seu contato e localização;

4. Guarde todos os registros de sua compra, como e-mails de confirmação, códigos de localização e de realização da compra;

5. Verifique se o site da empresa possui conexões seguras para proteção de seus dados. Identifique no início do endereço eletrônico a presença do “HTTPS” e de um cadeado ativado no canto esquerdo da barra de endereço do seu navegador;

6. Verifique a presença de certificados de segurança de pagamentos nas transações bancárias realizadas com a empresa, não fornecendo seus dados bancários a sites que não possuam certificados de segurança;

7. Evite fazer a compra utilizando computadores de terceiros ou por meio de redes wi-fi públicas.

O órgão também lembra que a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (câmara-e.net) criou em 2013 um Código de Ética para o “Black Friday Legal”, junto com um selo de identificação das empresas participantes, com o objetivo de estabelecer normas de conduta e boas práticas nas promoções. Caso haja algum problema durante ou após a compra do produto, é importante lembrar que o Código de Defesa do Consumidor também protege o cidadão que faz compras pela internet. 

Além das recomendações de proteção dadas pelo Procon-PE, confira o Hi!Tech com dicas para não errar na hora de procurar produtos em promoção durante a Black Friday:

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Na próxima quinta-feira (24), às 15h, a rede de lojas Magazine Luiza promoverá uma mentoria para empresários que fazem vendas on-line e desejam se preparar para o e-commerce na Black Friday 2020. O evento on-line será transmitido através do YouTube.

A iniciativa será desenvolvida em parceria com a ANYMARKET, uma plataforma de vendas em marketplaces, e se chamará sessão Roda de Conversa - ANYMARKET + Magalu. Entre os convidados para o evento virtual estão Leandro Ratz, líder de Customer Success do ANYMARKET, e Camilo Santos, Coordenador de Marketplaces da Magalu.

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Entre os temas que serão abordados estão estimativas de prazos finais, datas e regras para Black Friday de 2020, “qual o público do marketplace e as vantagens para se vender no Magazine Luíza?”, “projetos que estão rodando no marketplace para os lojistas” e “estimativas de prazos finais, datas e regras para Black Friday de 2020”. Para mais detalhes, acesse o site da ANYMARKET.

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O bom desempenho das vendas durante as promoções da Black Friday, no fim de novembro, não deve atrapalhar o faturamento do comércio no Natal, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Sob o impulso da liberação de saques do FGTS, o ímpeto de compra para o Natal avançou para 65,5 pontos este ano, maior patamar desde 2014, quando começou a recessão econômica. No Natal de 2018, o ímpeto de compra foi de 61,1 pontos.

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O levantamento mostra que 18,2% dos entrevistados anteciparam as compras natalinas nas promoções da Black Friday. Há dois anos, esse porcentual alcançava 33,0% dos ouvidos.

"O resultado mostra que há uma melhora, mas ainda estamos abaixo da média. É um bom prognóstico que foi motivado pela liberação do FGTS, cujo efeito tende a ser passageiro. Os consumidores, principalmente de menor renda, ainda estão com nível de endividamento mais alto e cautelosos com relação aos próximos meses. Ainda é cedo para falar em melhora financeira para os consumidores em geral, mas há sinais positivos", ponderou Viviane Seda, coordenadora da Sondagem do Consumidor no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As vendas do comércio de rua e shopping centers cresceram 9,9% entre os dias 29 de novembro a 1º de dezembro, período da Black Friday, comparadas ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. Na semana que antecede a data, entre 19 a 25 de novembro, foi registrada alta de 9,2% nas vendas.

“O resultado reflete a melhora já esperada pelo setor varejista e acompanhou o crescimento das duas últimas datas comemorativas do comércio [Dias dos Pais e Dia das Crianças]”, disse a Serasa.

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Ainda segundo economistas do Serasa, “o período também foi influenciado pelo aumento em massa da renda da população com a liberação da primeira parcela do 13º salário e do saque do FGTS que, aliados à queda dos juros e da inflação, beneficiaram o varejo e impactaram positivamente as vendas da Black Friday”.

A Roma e o Milan decidiram proibir o acesso de jornalistas do diário Corriere dello Sport aos centros de treinamento dos dois clubes por conta de uma manchete racista publicada pelo jornal.

A capa da edição desta quinta-feira (5) do diário esportivo de Turim traz fotos dos jogadores negros Lukaku (Inter) e Smalling (Roma) e a expressão "Black Friday", em referência ao jogo entre os dois times marcado para esta sexta (6).

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A manchete repercutiu no mundo todo e gerou críticas quase unânimes entre os clubes da Série A da Itália, que tem sido palco de recorrentes casos de racismo nos estádios. Em um comunicado conjunto, Milan e Roma condenaram a atitude do Corriere dello Sport.

"Em resposta ao título 'Black Friday', Roma e Milan decidiram negar ao Corriere dello Sport o acesso aos centros de treinamento pelo resto do ano e estabeleceram que seus jogadores não farão nenhuma atividade midiática com o jornal nesse período", diz a nota.

No comunicado, os clubes reconhecem que "o artigo associado à manchete contém uma mensagem antirracista". "É por esse motivo que o acesso será vetado apenas até janeiro. Continuamos empenhados na luta contra o racismo", concluíram Roma e Milan.

O jornal, por sua vez, publicou uma nota em seu site afirmando que o título é um "elogio à diferença". "Negar a diferença é o obstáculo macroscópico típico do racismo antirracista, a suburra [bairro popular da Roma Antiga] mental dos moralistas do dia", rebateu o Corriere. 

Da Ansa

O varejo brasileiro se surpreendeu com o recorde de vendas registrado na edição deste ano da Black Friday, na sexta-feira (29) passada. Entre os principais motivos para o impulso nos negócios, segundo os empresários, estão a liberação do saldo nas contas do FGTS, os juros nas mínimas históricas e a demanda reprimida por consumo.

O grupo Via Varejo, dono das marcas Casas Bahia, Ponto Frio e Extra, faturou R$ 1,1 bilhão somente na sexta-feira, desempenho único em apenas um dia de vendas, segundo a companhia. No terceiro trimestre de 2019, a título de comparação, o valor faturado foi de R$ 6,5 bilhões. Trata-se de um "recorde absoluto", nas palavras do presidente da companhia, Roberto Fulcherberguer. "Varejo que suporta Black Friday está preparado para escalar qualquer volume de vendas", comenta.

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Fulcherberguer diz que há uma melhora do mercado, com as vendas após a Black Friday ainda aquecidas. Por isso, a expectativa é que o Natal também registre bom desempenho e que o próximo ano seja positivo para o setor. "Essa sinalização de recuperação já é o reflexo que a gente vai ter em 2020", afirma. "Não tenho dúvidas de que esse pacote de melhorias no País está se refletindo no varejo."

O Magazine Luiza não revela os números, mas afirma que as vendas foram positivas tanto no comércio eletrônico quanto nas lojas físicas do grupo. O diretor de e-commerce da empresa, Eduardo Galanternick, conta que o crescimento foi acima da variação do mercado - que neste ano teve alta de 23,1% em relação a 2018, de acordo com dados divulgados pela Ebit/Nielsen.

"É positivo como um todo dar mais poder de compra para o consumidor, seja colocando dinheiro na carteira ou reduzindo custos", avalia.

Já a Amazon, com atuação apenas em e-commerce, também viu na data deste ano o maior dia de vendas da história da companhia no País. Sem revelar cifras, o diretor de varejo, Daniel Mazini, afirma que a quinta-feira pré-Black Friday já foi recordista - até ser superada pelo próprio dia da promoção.

"A gente estava otimista por causa do bom resultado do Amazon Day (em julho de 2019), que tinha sido muito forte, mas o número bateu o que a gente esperava", explica o executivo.

Manzini atribui o resultado da Amazon à expansão de 16 para 30 categorias de produtos à venda no site, ao lançamento do serviço Prime e à comercialização de produtos exclusivos, como a assistente de voz Alexa e o alto-falante inteligente Echo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os games foram os campeões de descontos na Black Friday, data de descontos do varejo, ocorrida na última a sexta-feira (29). O economista Fábio Bentes, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), afirmou que o desconto nos jogos chegaram a 49% neste ano.

“O campeão de desconto efetivo foram os games. Pegamos os cinco jogos mais procurados na categoria e vimos como os preços se comportaram, levando em consideração a presença do produto em, pelo menos, cinco lojas virtuais. Os preços tiveram descontos de até 60% nos cinco produtos mais procurados e desconto efetivo, ou seja, aquele desconto em relação ao preço mínimo praticado nos 40 dias que antecederam o evento. Chegou a  49%”, disse Bentes.

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O economista disse que produtos como cafeteira elétrica, smarts bands e de vestuário tiveram descontos efetivos. “Na parte de eletroportáteis, os descontos chegaram a 20% para a cafeteira elétrica. Para os óculos de sol, os descontos foram de 16%; calça masculina 14%; sapato masculino, 16%. Já os smarts bands, relógios para prática de exercícios físicos, tiveram descontos de 26%. Podemos dizer que esses foram os campeões de desconto nesta Black Friday”.

Monitoramento

A CNC fez o monitoramento dos preços de 250 produtos mais demandados pelos consumidores em sites de busca nos 40 dias que antecederam a Black Friday. O levantamento levou em consideração o desconto efetivo e em quais foram observados os maiores descontos. O monitoramento começou na última semana de outubro, com o acompanhando diário dos produtos.

 “É importante fazer isso, porque um produto, na sexta-feira (29), poderia estar com desconto. O importante é calcular o desconto efetivo, ou seja, se o produto foi comercializado, digamos, com o preço mínimo de R$ 100. E no dia da Black Friday, ele aparece a R$ 100, ou seja, mesmo que ele tenha tido um desconto na passagem de quinta para sexta, não houve um desconto efetivo. O importante é a gente ver para o consumidor onde, de fato, o preço foi praticado abaixo do piso dos últimos 40 dias”, explicou o economista.

Bentes disse ainda que pode ter sido a maior temporada de descontos desde 2010. “Embora o balanço não tenha sido fechado ainda, foi a maior Black Friday desde que o evento passou a fazer parte do calendário do varejo no ano de 2010, com uma expectativa de faturamento de R$ 3,7 bilhões.”

Ao contrário de diversas datas comemorativas do varejo, a Black Friday não está associada a um feriado religioso ou qualquer outra motivação histórica, ela tem como mote uma promoção do varejo num período específico do ano.

Maquiagem de preços

Bentes destacou que nem todos os produtos sofrem maquiagem de preços. Alguns, mesmo fora da temporada, acabam sendo vendidos pelo fluxo do consumidor. “Os varejistas escolhem produtos específicos para aplicar um desconto grande, mas, em alguns casos, não houve desconto algum, aquele produto não fez parte da Black Friday daquele estabelecimento, mas isso não significa que houve maquiagem de preço. O produto  não entrou no evento por uma estratégia do varejista. Mas, com isso, acaba chamando o consumidor para dentro da loja ou site e o consumidor acaba levando um produto que não estava na Black Friday”, disse.

Para o economista, a Black Friday não diminui as vendas no Natal, mas serve como termômetro para a data. “A Black Friday é um termômetro para o Natal, porque a movimentação financeira no período é dez vezes maior do que a Black Friday e deve faturar, esse ano, aproximadamente R$ 37 bilhões. O que acontece é que muitas pessoas acabam aproveitando a Black Friday para comprar produtos natalinos, compram no cartão de crédito, por exemplo, e pagam a fatura quando recebem a segunda parcela do 13º salário.”

Expectativa para o Natal

Na opinião de Bentes, das sete datas que compõem o calendário do varejo, a Black Friday é a data que, ao final de 2019, terá apresentado um maior crescimento real das vendas. “Nossa estimativa é um crescimento de 7%. Em nenhuma das datas, até agora, o aumento do faturamento se deu nessa magnitude”, afirmou.

Para ele, a combinação Black Friday e Natal apontam para um crescimento significativo em relação aos últimos anos. “Se for confirmada nossa expectativa, vai ser o melhor desempenho do varejo no Natal desde 2013, portanto desde o período anterior à recessão. O Natal deste ano, independentemente da alta do dólar, está garantido com crescimento de, pelo menos, 4,5% em relação ao ano passado”, acrescentou.

Na avaliação do economista da CNC, três fatores contribuem para a expectativa positiva: a queda na inflação, as condições de crédito e a liberação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

“A inflação que observamos hoje, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) no acumulado de 12 meses, até outubro, é a menor inflação dos últimos 21 anos, os preços não têm subido muito na média. Claro, as carnes tem subido bastante, mas outros produtos estão com preços estáveis ou caindo. Pelo indicador oficial de inflação do país os preços têm ajudado na recuperação do consumo”, analisou. O IPCA-15 registrou 0,14% em novembro deste ano. O índice é superior ao observado em outubro (0,09%), mas inferior ao de novembro de 2018 (0,19%).

Outro ponto são as condições de crédito. “A taxa de juros para o financiamento de uma compra não mudou muito do ano passado para este, mas isso aconteceu com uma ampliação dos prazos médios de pagamento, ou seja, o parcelamento de uma compra no varejo, por exemplo, está se dando num prazo maior e isso facilita a acomodação dessa prestação num orçamento que não está crescendo muito, o mercado de trabalho está andando meio de lado há algum tempo.”

 

A Gol afirma ter batido recorde em edições do evento Black Friday na última sexta-feira (29) com vendas de cerca de R$ 120 milhões e 450 mil bilhetes para viagens. Os números representam alta de 38% e 51% respectivamente, em comparação com o mesmo dia de 2018. Já o número de visitantes únicos nos canais digitais foi de 4 milhões na sexta-feira, 35% acima do evento do ano passado.

As viagens serão realizadas de dezembro a junho de 2020, principalmente para São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Salvador.

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Ainda de acordo com a Gol, a tarifa média ficou abaixo de R$ 265, sendo que 165 mil bilhetes saíram por menos de R$ 150. A companhia informa que 28% das vendas aproximadamente ocorreu por meio do aplicativo para smartphones.

A ação termina nesta manhã de segunda-feira (2) com a oferta de 3 milhões de assentos.

As redes de lanchonete Burger King e McDonald's foram notificadas pelo Procon-SP na sexta-feira (29). Segundo o órgão, o aplicativo do Mercado Pago, necessário para ter acesso às promoções das redes na Black Friday, estava inoperante.

 A publicidade veiculada informava que o consumidor teria direito às ofertas caso o pagamento fosse realizado pelo aplicativo. As equipes de fiscalização do Procon verificaram que várias lojas estavam com o sistema inoperante.

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 Com o sistema fora do ar, o consumidor não conseguia adquirir o lanche pelo valor promocional. As empresas vão responder a um processo administrativo e podem ser multadas.

 De acordo com o site de defesa do consumidor ReclameAqui, a McDonald's e a Burger King lideraram as reclamações. Do período de 11h do dia 27 de novembro até a 0h deste sábado (30), as empresas mais reclamadas foram Burger King (545 registros) e McDonald's (491). 

 Nos dias anteriores à Black Friday, as concorrentes iniciaram uma guerra pela melhor promoção. A rede Burger King havia divulgado que ofereceria seis sanduíches por R$ 15. Como resposta, a McDonald's divulgou a promoção de 10 cheeseburgers por R$ 20 e dois clássicos por R$ 4,90. Em seguida, o Burger King colocou três lanches a R$ 5.

O Mercado Pago enviou uma nota se desculpando pelo ocorrido. A companhia disse ter decidido estender as promoções até as 23h59 da sexta-feira para qualquer meio de pagamento em razão da instabilidade inesperada do sistema.

 O Procon-PE autuou duas lojas no Recife durante a Black Friday, que ocorreu na última sexta-feira (29). Segundo o órgão, as lojas Ricardo Eletro, na Boa Vista, centro do Recife, e a Richards, no Shopping RioMar, Zona Sul, estavam praticando irregularidades passíveis de multa.

 Na Ricardo Eletro, um refrigerador de 405 litros tinha uma placa de promoção com os dizeres "de R$ 2799 por R$ 2349". Dias antes da Black Friday, entretanto, o mesmo aparelho era vendido por R$ 2199.

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 "O estabelecimento foi autuado por propaganda enganosa. O valor oferecido como promoção estava mais alto do que antes da Black Friday. A loja terá 10 dias para defesa, mas mesmo assim serão multados", explicou a secretária executiva de direito do Consumidor, Mariana Pontual.

 Na mesma loja, um ventilador oferecido como em promoção possuía o mesmo valor de 20 de novembro, data em que os fiscais fizeram pesquisas. 

 Além das fiscalizações programadas, os fiscais foram a alguns pontos denunciados por consumidores. Na loja Richards, no Shopping RioMar, diversos produtos estavam sem etiquetas. Nos produtos expostos nas vitrines, as etiquetas estavam viradas e os preços não ficavam visíveis.

 O Procon orienta o consumidor que identificou irregularidades a denunciar nos números 0800 282 1512 ou 3181 7035.

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O setor de games foi o que obteve maior desconto médio nos produtos durante a semana da Black Friday, com 14% de redução nos valores. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O levantamento monitorou 2 mil preços, divididos em nove categorias.

Depois do grupo dos games, vieram os smartphones e celulares empatados no segundo lugar com a categoria de moda e acessórios (10% de desconto médio), além dos eletrodomésticos e eletroportáteis e informática, também em empate na terceira colocação com 9% de desconto. Ao destrinchar os números em subgrupos, os maiores descontos nominais foram para smartbands (relógio que monitora os sinais vitais do usuário), com redução de 26%; cafeteiras elétricas, 20%; e videogames, 17%.

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O levantamento inédito da CNC calculou ainda os descontos reais, aqueles que superaram o menor preço médio praticado nos últimos 40 dias. Nesse caso, os produtos vencedores foram as smartbands, com 20% de desconto real; óculos de sol e calças masculinas, com 10%. O economista da instituição, Fabio Bentes, explica que a diferença das reduções de preço de cada produto para a redução média da categoria acontece porque os lojistas compensam ofertas mais agressivas em determinados artigos com descontos menores em outros da mesma categoria. "Em uma loja em que se apresentam descontos a partir de 60%, ninguém espera que todas as peças tenham essa redução. Algumas terão porcentagens menores e outras estarão no preço normal."

Todas as categorias monitoradas tiveram descontos na semana da Black Friday, no entanto, na média, os setores de TV e eletrodomésticos; esporte e lazer; e móveis não atingiram porcentagem de desconto real. Outra curiosidade é que um dos 5 itens mais buscados para compras nesta semana, foi a camisa do Flamengo. A pesquisa considerou preços praticados em pelo menos cinco lojas de varejo e usou como base de dados os três principais portais de busca de preços do Brasil.

Reclamações

McDonald's e Burger King figuravam na primeira e segunda posição de empresas com mais reclamações na plataforma Reclame Aqui. Foram 323 e 293 queixas respectivamente até as 18h da sexta, 29. As rivais do segmento fast food foram notificadas pelo Procon-SP pela suspensão das respectivas promoções por uma falha no sistema de pagamento.

Os clientes das lanchonetes só teriam direito às ofertas caso fizessem o pagamento por meio do aplicativo Mercado Pago. Mas as equipes de fiscalização do órgão verificaram que várias lojas estavam com o sistema inoperante. Por isso, as empresas devem responder a um processo administrativo e podem ser multadas. Ambas as empresas disseram que o não funcionamento do aplicativo foi consequência da grande procura por parte dos clientes.

Em nota, o McDonald's lamentou o ocorrido e reforçou que está "colocando todos os esforços com o parceiro para mitigar o impacto na experiência do consumidor". Já o Burger King reforçou o compromisso em oferecer serviços de qualidade aos seus consumidores. "Por isso, vamos manter as ofertas para todos os meios de pagamento, nos restaurantes participantes."

Produtos inusitados

O Magazine Luiza vendeu o equivalente a 13 mil quilômetros de papel higiênico no evento que ocorreu na véspera da Black Friday, batizado de Black Das Blacks. Cada pacote com 16 rolos foi comercializado por R$ 9,90 e o total vendido é suficiente para cobrir uma distância entre São Paulo e Sydney, na Austrália.

Comprar papel higiênico é um hábito que vem se consolidando nessa data do varejo. Segundo a startup Promobit, que reúne diversos produtos à venda na sua plataforma, um pacote de papel higiênico com 24 rolos contabilizou mais de 5 mil redirecionamentos a páginas de e-commerce que oferecem o produto. Ainda de acordo com a Promobit, outros produtos "inusitados" procurados foram o kit de limpeza MOP, preservativos, máquina de solda inversora, aparelhos de pressão e monitores cardíacos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta sexta-feira (29), fiscais do Serviço de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) do Jaboatão dos Guararapes autuaram quatro lojas instaladas no Shopping Guararapes, em Piedade, na Região Metropolitana do Recife. Segundo o superintendente do Procon, José Rangel, as filiais da Império, Laser Eletro, Big Bompreço e McDonald´s estariam cometendo irregularidades nas ofertas apresentadas. Por conta das irregularidades constatadas, as lojas poderão pagar multas que variam de R$ 20 mil a R$ 100 mil.

"Os motivos variam. A Laser Eletro, por exemplo, foi autuada por incoerência na precificação, informação imprecisa e propaganda enganosa; já a rede de alimentação McDonald's, foi autuada por indisponibilidade da oferta anunciada no Mercado Pago", explicou José Rangel.

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O objetivo da ação do Procon Jaboatão foi verificar se os estabelecimentos cometeram irregularidades nas promoções ou deram descontos falsos aos seus clientes. De acordo com o superintendente José Rangel, fiscais do órgão municipal público, já haviam visitado as mesmas lojas na semana passada e preparado uma tabela para observar os preços aplicados. Nas lojas do Jaboatão Centro e Cavaleiro não foram constatadas irregularidades.

A consumidora Djanira Lira parabenizou a ação realizada pelo Procon Jaboatão. "Fiz questão de gravar um vídeo pra colocar nas minhas redes sociais. Eu quase cai na pegadinha da 'Black Fraude', só não caí porque o Procon me alertou para o preço do celular, que já havia sido verificado antes e há três semanas está o mesmo valor. Operação excelente do Procon. Estão de parabéns pela iniciativa", disse a dona de casa.

 *Com informações da assessoria

O deslocamento de pessoas para lojas físicas durante a Black Friday foi 60% maior do que em outras sextas-feiras comuns de 2018, apontou um levantamento feito pelo aplicativo de navegação Waze.

Para chegar à conclusão, o Waze analisou o comportamento de seus usuários ativos no dia da Black Friday 2018 e comparou com outras sextas-feiras do mesmo ano, pois o último dia útil da semana é o que normalmente já apresenta uma maior movimentação em relação aos outros.

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Somente em São Paulo, o número de usuários ativos no ano era de 4,4 milhões; e no Rio de Janeiro, 1 milhão.

Na base de dados do Waze, não há distinção entre os consumidores de fato e entregadores ou motoristas de aplicativo. Mas, segundo explicou a gerente de Desenvolvimento de Vendas para o Brasil, Bianca Waclawek, a categoria que se encaixa como "profissionais" representa menos de menos de 5% da base de usuários.

Além disso, o fluxo de navegação para lojas físicas foi 29% maior em 2018, em comparação com o mesmo período de 2017. O grande destaque ficou para as lojas de departamento, cujo crescimento de deslocamento foi de 116% em 2018 em comparação com 2017.

Em segundo lugar, ficaram os supermercados (70%), cujo pico de deslocamento no ano se deu justamente na Black Friday. Já os shoppings ficaram em terceiro (63%) - a Black Friday é a segunda data que mais carrega clientes para esses centros comerciais, perdendo apenas para o Natal.

A tendência é que os consumidores saiam mais de casa para comprar produtos. Segundo uma pesquisa de tendências para a Black Friday 2019 do Google, esta é a edição em que o número de compradores em lojas físicas deve praticamente se igualar ao online, em uma crescente que vem desde pelo menos 2017.

A mudança de comportamento se dá, especialmente, pelos consumidores omnichannel - que compram online e passam para retirar na loja ou o contrário, que passam na loja para testar um produto e depois compram pela internet.

Entre as razões que levam as pessoas a deixarem de comprar online em 2018, ainda de acordo com o levantamento do Google, foram o valor do frete (48%), segurança (22%), possibilidade de testar e ver o produto (20%) e tempo de espera (18%).

A Receita Federal apreendeu 2,7 mil encomendas sem nota fiscal durante a Operação Black Friday, realizada entre os dias 25 e 28 de novembro no Centro de Tratamento de Cargas e Encomendas dos Correios em Indaiatuba, Região Metropolitana de Campinas (SP).

O valor estimado das mercadorias, a maioria celulares e computadores, é de R$ 700 mil.

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Também foram apreendidos 200 gramas de ecstasy.

A operação teve apoio de cão de faro.

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