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Em um ano marcado pela pandemia, as vendas online bateram recorde na Black Friday. O faturamento do e-commerce somou R$ 4,02 bilhões, considerando quinta e sexta-feira, 27, um aumento de 25,1% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento feito pela Ebit/Nielsen.

Ao todo, foram mais de seis milhões de pedidos gerados, crescimento de 15,5%.

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A percepção foi de que o "esquenta da Black Friday", vendas feitas antes da data oficial, foi uma estratégia que deu certo. Com as promoções durando mais tempo, as compras acabaram sendo realizadas ao longo de todo o mês de novembro.

"A pandemia fez os consumidores terem um comportamento diferente. As compras ficaram diluídas e o comércio eletrônico soube aproveitar o momento e fisgá-los com descontos, oportunidades e atratividades", comenta a líder de Ebit/Nielsen, Julia Ávila.

Entre os dias 19 a 27 de novembro, o faturamento foi de R$ 6 bilhões, 30,1% a mais que as vendas de 2019. Nesse intervalo, incluindo o esquenta, foram gerados 10,63 milhões de pedidos, q um aumento de quase 20% na base anual. "O esquenta deste ano ganhou muita relevância. Isso mostra que um esquenta Black Friday mais forte é uma tendência para os próximos anos", afirma Julia.

Apenas na sexta-feira o faturamento ficou em R$ 3,1 bilhões, aumento de 24,8%.

O site Reclame Aqui registrou 9.160 reclamações ao longo da Black Friday, um aumento de 4,09%. Segundo o levantamento, 27,01% das reclamações foram sobre propaganda enganosa, seguida de problemas na finalização da compra (10,12%) e divergência de valores (9%).

Entre as dez empresas mais reclamadas, as companhias que compõem o chamado Universo Americanas se destacam.

O marketplace terceirizado das Lojas Americanas teve o maior número de chamados, com 471, enquanto sua loja online ficou em 4º (289). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Black Friday acabou e muita gente aproveitou para realizar diversas compras com os grandes descontos que pipocavam na internet. Porém, apesar das ofertas tentadoras, todos os anos muitos consumidores acabam caindo nas chamadas Black Fraudes e encontrando problemas após o período de promoções. Para te ajudar a não sair no prejuízo e fazer valer os seus direitos de consumidor, confira nossas dicas para resolver qualquer pepino encontrado após a última sexta-feira (27).

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Desconto maquiado

De acordo com o Procon-SP, o campeão de reclamações deste ano foi o desconto maquiado, que acontece quando a redução oferecida sobre o valor do produto ou serviço não é real. Para quem viu a oferta tentadora, mas na hora da compra percebeu que a promoção não foi aplicada, é possível recorrer e exigir que o produto saia pelo preço e condições anunciados.

Para isso o consumidor tem que comprovar a oferta e a discrepância no valor. Isso pode ser feito tirando um print da página e enviando para a loja ou para o Procon da sua cidade. Por fim, em casos de desconto não aplicado e percebido após o final da transação de compra, há sete dias para cancelar o pedido e receber o dinheiro de volta, direito que é previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC). 

Falta no estoque

Para quem comprou o produto, mas posteriormente recebeu a notícia de que a loja não tem mais nenhuma unidade no estoque, o artigo 35 do CDC explica o que pode ser feito. O comprador pode: exigir que o produto seja entregue; trocar por outro produto equivalente; ou desistir da compra e ter o seu dinheiro de volta, incluindo o valor pago pelo frete. 

Se a falha na logística do produto fez com que o prazo da entrega ultrapassasse o fornecido pelo estabelecimento, antes da notícia da falta no estoque, o consumidor também pode ir à Justiça e pedir um valor por Perdas e Danos, que foram causados pela demora. Tudo isso precisa ser documentado, ou seja, é importante guardar e-mails, prints e toda a comunicação feita com o e-commerce.

Demora na entrega e produto diferente 

No caso de produtos que demoram dias a mais do prazo de entrega (e ainda constam como disponível) ou que foram entregues, mas não se parecem com o ofertado na loja virtual é possível, nesses dois casos, pedir o reembolso total do valor do produto. O prazo de devolução para aqueles que não supriram a expectativa do cliente o período de troca é de sete dias da data do recebimento. 

Para cada uma das situações o Procon orienta tentar resolver primeiro com o estabelecimento, mas denúncias podem ser feitas tanto no site do órgão, quanto na página do Ministério da Justiça: consumidor.gov.br.

O Procon-SP liberou mais um relatório de reclamações registradas durante a Black Friday, que acontece nesta sexta-feira (27). De acordo com o órgão, desde a tarde da última quarta-feira (25), até às 17h de hoje, foram registradas 280 reclamações e 178 consultas e denúncias efetuadas pelas redes sociais, totalizando 458 atendimentos. 

Entre o total de queixas feitas pelos consumidores, 77 (27%) foram sobre maquiagem de preço, que acontece quando o desconto oferecido sobre o valor do produto ou serviço não é real. O segundo lugar ficou com páginas que apresentavam produto e/ou serviço indisponível com 52 reclamações e mudança de preço ao finalizar a compra com 42.

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Até agora, a empresa que mais tem recebido queixas é a B2W Companhia Digital, responsável pelos sites americanas.com, Submarino, Shoptime, Soubarato, com 27 reclamações. Ela é seguida pela Via Varejo, representada pelas lojas Casas Bahia, Pontofrio e Extra.com.br, com 19, e pelo terceiro lugar, que ficou empatado entre a Kabum Comércio Eletrônico S/A e o Magazine Luiza, ambos com 18 reclamações.

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A internet está cheia de ofertas nesta sexta-feira (27), por conta da Black Friday. Porém, muitas promoções, apesar dos preços em fontes garrafais, acabam não sendo muito diferentes dos valores aplicados no dia a dia. Se você ainda está esperando o coração bater mais forte por aquela oferta imperdível, separamos cinco dispositivos - garimpados pelo LeiaJá - que estão valendo a pena. 

Apple iPhone 11

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O modelo Pro Max de 64GB do smartphone da Apple chegou a custar quase R$ 10 mil em seu lançamento, em 2019, está custando R$ 5.993, nesta sexta-feira. O desconto pode ser encontrado no site do Magazine Luiza. Já a versão tradicional pode ser encontrada por R$ 3.998, na página das Americanas.com.

Moto G8 Power

Lançado no começo deste ano, o Moto G8 Power se destaca pela bateria de 5.000 mAh. Com o preço inicial de R$ 1.599, o smartphone pode ser encontrado por R$ 1.169 na Eletrum ou R$ 1.259, no Magazine Luiza.

SmartBand Xiaomi Mi Band 5

Lançado este ano o Mi Band 5 chegou com preço sugerido de R$ 499. Apesar de já ter tido uma queda de preço nos últimos meses, nesta sexta-feira de Black Friday ele aparece por R$ 197 no site das Americanas.com

Echo Dot 4ª geração

A nova geração de Echo Dots da Amazon sempre conquista bons descontos durante a Black Friday e, dessa vez, não foi diferente. O aparelho sai de R$ 399 para R$236,55 à vista, no site do e-commerce.

Aspirador de Pó Robô 

A versão da Mondial do aspirador que faz o  trabalho sozinho e consegue varrer, aspirar e limpar diversos tipos de superfícies ao circular pelo ambiente sai de R$ 579 para R$ 480, na página das Americanas.com.

Em 2020, a necessidade de isolamento social para conter o vírus da pandemia de covid-19 implicou mudança de hábitos na sociedade, entre elas o comércio. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a Black Friday de 2020 será mais digital, com um aumento de 77% em comparação com o ano de 2019, totalizando R$ 6,9 bilhões para o comércio eletrônico brasileiro.

A tendência de comprar pela internet já era tendência em anos anteriores, nos Estados Unidos e Canadá. Em 2020, ganhou força no Brasil.

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Mas comprar pela internet demanda cuidados e segurança para não ser vítima de fraudes. A estudante Laís Alves disse que ela e o irmão buscam sempre analisar antes da Black Friday. Eles notam que geralmente as lojas aumentam o preço pouco dias antes, e no dia da promoção abaixam para o preço normal do produto.

"Uma vez eu comprei um notebook na Black Friday, mas depois eu descobri que era o mesmo preço de antes. Meu irmão, que pesquisa, descobre que as lojas aumentam o preço e diminuem", relata.

Laís Alves falou também sobre a necessidade de distanciamento social durante as saídas às lojas. "Espero que eles consigam fazer o distanciamento das pessoas corretamente, e eu espero que esse ano esteja bem melhor nas promoções. Na pandemia, as lojas físicas tiveram uma baixa nas vendas, então agora seria uma hora de melhorar isso, ofertando boas promoções", afirma.

O economista Nélio Bordalo ressalta a necessidade de o consumidor pesquisar os preços antes de adquirir um produto nesse período de promoção. "As pessoas devem fazer uma pesquisa antes das compras. Inclusive, é importante atentar para quais são os produtos que ele vai pensar em adquirir, anotar os preços e verificar se no momento que eles lançam os descontos na Black Friday são reais", alerta.

Segundo o economista, as vendas pela Internet na Black Friday representam a preocupação das pessoas com contágio em lojas físicas. "É compreensível que as pessoas não queiram sair de suas casas, em função do coronavírus. O consumidor deve esperar promoções bem interessante e descontos realmente efetivos esse ano, porque atualmente o cliente está muito mais esperto e crítico em buscar informação", conta.

Em setembro deste ano ocorreu a "Semana do Brasil", que especialistas chamaram de "Black Friday brasileira". A iniciativa, lançada em 2019 pelo Governo Federal, tem a finalidade de melhorar as vendas prejudicadas por causa da pandemia.

Os prejuízos atingiram não somente os grandes empresários, mas também pequenos e médios, que atuava nos comércio, e viram suas rendas e lucros despencarem, com fechamento de lojas, demissões de funcionários para evitar aglomerações e consequentemente o contágio descontrolado.

Nélio Bordalo analisa que isso contribuiu para o aumento do desemprego. Para ele, o mercado da internet é uma ótima solução para aqueles que queiram inovar. "As grandes lojas têm um poder de compra muito maior, e os produtos ofertados por elas têm um preço muito mais competitivo em relação às pequenas lojas. O comércio sentiu muito com demissões em lojas físicas e, então, isso criou uma situação delicada, porque os desempregados ficaram sem acesso ao mercado de trabalho", avalia.

Para Bordalo, a tendência é que agora todos os lojistas, sejam eles de micro a grande porte, possam ter vendas on-line. "Lojistas que não atuavam em plataformas on-line vão ter que se adaptar e se adequar à uma nova realidade, e isso é uma tendência que cada vez mais vai se ampliar e não tem retorno", analisa.

O economista acredita que os percentuais de vendas nas lojas físicas em 2020 devam ficar abaixo do esperado, em comparação com anos anteriores. "Eu não acredito que vejamos um aumento significativo em termos percentuais de vendas presenciais em 2020, quando comparado com os anos de 2012 e 2019, até por conta da pandemia. Eu entendo que as lojas que atuam no varejo vão tentar se movimentar nessa Black Friday e Natal para minimizar os prejuízos registrados nos últimos seis meses, em função da pandemia de covid-19. Por isso, as lojas precisam inovar e informar ao cliente que estão seguindo todos os protocolos de segurança contra o coronavírus para conseguir levar o cliente à loja física. Mas, mesmo assim, eu acho que boa parte da população vai comprar pela internet, até pela facilidade da aquisição e do pagamento do produto", finaliza.

Por Cristian Corrêa (com apoio de Ana Caroline Barboza).

 

A livraria Saraiva decidiu apostar tudo na Black Friday. A empresa pretende usar a data para ofertar seus estoques e quitar as dívidas com seus credores. Até abril de 2020, a rede contava com 74 lojas físicas, mas agora restam apenas 39.

Nas remanescentes, a maioria dos livros  estão em promoção, com exceção dos didáticos. A promoção desta Black Friday é progresiva, com 15% de desconto para quem comprar dois livros, 25% para quem adquirir três livros e 35% para o consumidor que levar quatro livros. 

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Itens das categorias papelaria e brinquedos estão com desconto de 25% e 20%, respectivamente. Na seção de CD e DVD, a oferta é "leve três, pague dois". 

Na internet, compras acima de R$ 89,90 têm direito a um desconto de 25% usando o cupom "BLACKLIVROS", exceto livros didáticos. 

Desde 2018, a Saraiva está em processo de recuperação judicial e luta para escapar da falência. A crise sanitária causada pela pandemia do coronavírus (Covid-19) complicou ainda mais a situação da empresa, que nos últimos meses deixou de ser abastecida pelas principais editoras do país.

A Black Friday acontece nesta sexta-feira (27) e parece estar pegando fogo, pelo menos nos aplicativos de entrega de alimentos. Usuários do iFood, 99Food, Uber Eats e Rappi podem conferir promoções que vão de 99% de descontos em pedidos até pratos custando R$ 0,99 durante todo o dia. Alguns dos benefícios oferecidos pelas plataformas chegam a durar até o final de novembro.  

iFood

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O aplicativo está lançando diversas promoções até o final de novembro, porém o foco para o dia dos maiores descontos são as ofertas a R$ 0,99. Além disso, abatimentos de até 70%, sushis por R$ 1 e refeições por menos de R$ 10 também estão dandos as caras no app. Para quem gosta de entrega grátis, há ofertas selecionadas com o selo "UAU", que oferecem o benefício.

99Food

Recém-chegado à capital pernambucana, o 99Food vai oferecer, nos dias 27 e 28, 99% de desconto para o primeiro pedido. De acordo com a plataforma, os consumidores poderão adquirir até R$ 99 em descontos para realizarem seus pedidos pagando apenas R$ 9,90. Para ter direito ao benefício basta inserir o código ECONOMIDA99OFF.

Uber Eats

Para quem optar pelas promoções do Uber Eats, além de entrega grátis até o final de novembro, a empresa lançou uma promoção exclusiva Compre 1, Leve 3, apenas nesta sexta-feira (27). Para o Recife, o app também oferece produtos a R$ 1 para novos usuários em locais como McDonald’s, Bob’s e Açaí Concept. 

Rappi

Apesar de já ter começado suas promoções de Black Friday, a plataforma oferece 70% de desconto em várias ofertas de restaurantes, além de até 60% em bebidas, mercados e farmácias. É possível encontrar no app descontos entre 10% e 60% em mais de 50 lojas, no RappiMall, e cashback em compras de passagens de avião, ônibus e outros serviços disponíveis na ferramenta. Compras feitas em cartões de crédito da bandeira Visa também receberão 20% de desconto em pedidos a partir de R$ 200.

Nem só para os consumidores a Black Friday foi proveitosa no Recife. A movimentação que tomou conta das ruas do Centro, nesta sexta-feira (27), também garantiu uma renda extra aos taxistas. Além da concorrência com aplicativos de transporte, a classe vem sofrendo com a queda de viagens durante a pandemia.

Caixas, sacolas e um fluxo de passageiros de dar inveja aos dias normais fizeram a alegria dos motoristas, que surpreenderam-se com a alta procura durante a manhã desta sexta (20). “O Black Friday melhora pra gente, porque aparecem mais corridas, principalmente pra gente levar os fretes”, comemora o taxista Roberto Lima.

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Além do veículo, cordas e amarrações se tornaram instrumento de trabalho em um dia tão agitado do comércio. De acordo com Roberto Lima, o valor da corrida não sofre acréscimo, independente do peso dos produtos carregados.

A correria dá esperança para bons lucros no decorrer da Black Friday. Por isso, o colega de profissão, Paulo Gomes, espera dobrar a margem de lucro em relação aos dias normais. “Essa foi bem melhor. Cheguei agora, mas já tem outra pessoa me esperando. Para o taxista, a Black Friday foi nota dez”, festeja.

Em meio às oportunidades da Black Friday, celebrada nesta sexta-feira (27), lojistas do Recife disputaram a atenção dos clientes com irreverência e animação nos estabelecimentos. Com direito a trio elétrico e os malabarismos do 'Homem-Aranha', a busca por bons preços foi estimulada pelos personagens que agitaram as ruas do Centro.

Teve até consumidor que deu uma pausa nas comprar para tietar as 'figuras' da Black Friday. Dentre as mais divertidas, o cover do cantor Bell Marques apostou no axé baiano para vender eletromédicos. O som alto das lojas foi uma atração à parte nesta manhã de busca pelos melhores descontos.

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Instituído para manter as despesas dos brasileiros durante a pandemia, o valor do auxílio emergencial foi criticado pelos consumidores que tentam participar da Black Friday. Celebrada nesta sexta-feira (27), a campanha promove descontos no setor comercial. Entretanto, compradores do Recife foram frustrados pelos valores praticados.

"Estou sofrendo demais com esse auxílio. Vim procurando ventilador, porque o meu está quase pegando fogo [...] Mas com esse dinheiro do governo tem condições não", relatou a diarista Rosemary da Silva. O baixo valor do benefício estimulou uma busca mais minuciosa nas lojas, onde os produtos são 'garimpados' pela clientela.

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Após circular por cinco lojas para encontrar eletrodomésticos com preços acessíveis, a dona de casa Conceição Ramos confirma a dificuldade de encontrar produtos dentro da sua realidade financeira.

"Estou tentando usar ele para comprar uma geladeira e um fogão, mas acho que não vou conseguir", lamenta. A dona de casa ainda denuncia que viu promoções fraudulentas, pois o valor dos itens que procura aumentou para a Black Friday.

A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) divulgou que registrou, até as 9 horas desta sexta-feira, 168 reclamações e 41 consultas e denúncias efetuadas pelas redes sociais relacionadas a Black Friday.

"Os principais problemas apresentados foram: maquiagem de preço (desconto oferecido sobre o preço do produto e ou serviço não é real) com 41 registros; pedido cancelado após finalização da compra, 32; produto e/ou serviço indisponível 30; mudança de preço ao finalizar a compra, 22", diz a nota da fundação.

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A empresa mais reclamada até o momento é a B2W, com 15 ocorrências, seguida de Via Varejo (12), Kabum (11), Mercado Livre (9) e Magazine Luiza (9).

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No Centro do Recife, filas e aglomeração foram registradas em comércios locais, nesta sexta-feira (27). A data atrai consumidores pela promessa de bons descontos da campanha Black Friday. Contudo, a movimentação contrasta com o crescimento da Covid-19 em Pernambuco.

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Com a objetivo de levar um 'pequeno estoque' de fraldas descartáveis e lenços umedecidos, a auxiliar de serviços gerais, Fabiana Maria, revela que não pesquisou valores com antecedência, mas levou o filho, de um ano e dois meses, com a certeza de que vai encontrar preços atrativos. "Espero encontrar preço bom aqui. Cheguei há 20 minutos, mas vou ficar por que vão ter preços bons para comprar as coisas dele", relatou na fila de espera.

Mascarado e munido de álcool gel, o auxiliar de Administração, Wilson Araújo, se precaveu para buscar os mesmos produtos de Fabiana. Ele deixou a mulher e o filho em casa para evitar serem contaminados pela Covid-19, mas destaca que falta compromisso dos próprios clientes e das lojas com a mitigação da pandemia.

"Isso aqui deveria estar mais organizado, com distanciamento, mas infelizmente essa é nossa cultura", criticou Wilson.

A fila cresce aos poucos e todos os olhos ficam atentos à entrada do local, que só é liberada a cada 20 clientes. Essa foi a forma encontrada pelas Lojas Americanas, que também disponibiliza álcool 70% aos clientes, para garantir uma Black Friday lucrativa.

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O site Reclame Aqui já registrou 4.850 reclamações na Black Friday, desde o início do monitoramento na última quarta-feira, até as 6 horas desta sexta-feira (27). De acordo com a plataforma, o volume é 45% maior que o mesmo período do ano passado, com média de 115 reclamações por hora.

"Durante a madrugada foram registradas poucas reclamações, o que vem ao encontro do que os consumidores afirmaram na pesquisa de pré-Black Friday realizada pelo Reclame Aqui, onde cerca de 30% dos consumidores disseram que aproveitariam para comprar a partir das 18h de quinta-feira, e não o horário da madrugada", fala o site, em nota.

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O marketplace de Lojas Americanas lideram as reclamações neste primeiro balanço, com 249 entradas no site, seguida por Kabum (164), Magazine Luíza (138), Casas Bahia (127), Submarino (117), Ame Digital (112), Lojas Renner (103), Lojas Americanas - loja online (100), Riachuelo (97) e Mercado Livre (68).

Os maiores problemas são relacionados a propaganda enganosa, com 28,17% das reclamações.

As empresas participantes da edição 2020 da Black Friday, que acontece nesta sexta-feira (27), estão na mira da fiscalização. Em um canal exclusivo para compradores de produtos da campanha anual de descontos na Internet, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo oferece assistência a clientes que registrarem denúncias de supostos abusos cometidos pelos varejistas durante a data.

De acordo com o Procon-SP, o atalho fixado no site da fundação registra as reclamações dos clientes e as repassa à empresa, que terá dez dias para responder.

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Ainda segundo o órgão, a estratégia é parte de um acordo realizado entre grandes marcas participantes do evento e o Procon-SP para que os riscos sejam mínimos para os compradores da Black Friday 2020.

A plataforma, que está no ar desde ontem, direciona os clientes a um formulário que apresenta opções de queixas como demora na entrega, não-entrega da compra, produto com defeito, maquiagem de desconto, mudança de preço no fim da compra e pedido cancelado, entre outros.

Canais de denúncia

Não é necessário adquirir um produto para denunciar ações prejudiciais ao consumidor. O Procon mantém os seus canais de comunicação abertos para receber reclamações dos mais diferentes tipos contra abusos cometidos pelas empresas, antes, durante e após a Black Friday.

De acordo com a fundação, os clientes podem registrar suas queixas pelas redes sociais (Instagram, Facebook ou Twitter) ao marcar o @proconsp e indicar o endereço do estabelecimento.

“A defesa do consumidor terá prioridade total. Tome cuidado, siga nossas dicas e denuncie. Estamos atentos e as empresas que tentarem transformar essa data promocional em uma dor de cabeça para o consumidor serão punidas exemplarmente”, enfatiza Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP, em entrevista ao Portal do Governo do Estado de São Paulo.

O Procon-RJ listou 200 sites não recomendados para compras durante a Black Friday deste ano. O evento, que acontece na próxima sexta-feira (27), costuma reunir grandes descontos no varejo físico e virtual e, por conta da pandemia de Covid-19, deve concentrar suas vendas no comércio online - onde, de acordo com o órgão, acontecem a maioria das fraudes. 

Fazem parte da lista os e-commerces que receberam um grande volume de reclamações do consumidor e de notificações enviadas pelo Procon-RJ. Ela inclui aqueles que foram denunciados por não entregar os produtos ao consumidor, que estão sem cadastro ativo na Receita Federal, não possuem formas de contato para reclamações ou não podem emitir nota fiscal. 

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Em 2020, o faturamento do comércio online no Brasil cresceu 47% no primeiro semestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com informações da  empresa de mensuração de dados Ebit/Nielsen. Na última semana, práticas que ferem o Código de Defesa do Consumidor foram encontradas por fiscais do órgão em sites do Ponto Frio, Extra, Submarino, Americanas, Fast Shop e Peixe Urbano. 

De acordo com o Procon-RJ, o problema mais encontrado foi a divergência entre o valor ofertado e o preço na hora de realizar a compra, além disso promessas de frete grátis e oferta de cupom de desconto inválidas também foram encontrados durante a fiscalização. Para preparar o consumidor contra as irregularidades comuns nessa época o órgão também liberou uma cartilha com dicas para a Black Friday.

Cerca de 2.500 funcionários alemães da gigante americana Amazon entraram em greve nesta quinta-feira (26), coincidindo com as vendas da "Black Friday", para pedir melhores condições de trabalho, convocados pelo sindicato Ver.di.

"Estamos convocando os trabalhadores de sete depósitos da Amazon para uma greve de três dias", disse o sindicato alemão de serviços em nota nesta quinta-feira.

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O protesto, que começou nesta quinta-feira e vai até sábado, tem como objetivo dificultar a operação de vendas da "Black Friday".

Paralisações estão previstas em vários centros de logística na Alemanha, em Leipzig, Bad Hersfeld, Rheinberg, Werne, Augsburg e Koblenz.

O sindicato Ver.di estima o número de grevistas em "cerca de 2.500" em todo o país.

No momento, a mudança "não tem consequências para as entregas aos clientes, já que a maioria dos funcionários trabalha normalmente", disse a Amazon à AFP.

A Ver.di pede há anos que a Amazon reconheça os acordos coletivos regionais que se aplicam ao comércio a varejo e à entrega por correio, que o grupo rejeita.

A Amazon emprega 16.000 pessoas na Alemanha e cerca de 10.000 trabalhadores temporários nesta época de vendas e festas de fim de ano.

O músico Fred Zeroquatro, frontman da banda Mundo Livre S/A., lança nesta sexta (27), o single Black Friday. Em parceria com o produtor P3dr0 Diniz, o pernambucano se vale de uma pegada mais intimista para questionar os apelos e supervalorização do dia de compras desvairadas que leva o mesmo nome da canção. A música marca, também, a retomada do projeto Sonofabit, que apresenta ao público algumas experimentações do artista. 

Em Black Friday, Zeroquatro propõe uma reflexão ao consumismo desenfreado, sobretudo em meio a uma pandemia mundial que já ceifou a vida de milhares de pessoas. O sensacionalismo em torno da data, que costuma tomar conta das manchetes nos mais diversos meios de comunicação, também é abordado na faixa.

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O single é uma parceria de Fred com o produtor musical e instrumentista, P3dr0 Diniz, que adicionou à faixa beats, baixos e efeitos. A música mergulha em uma sonoridade mais intimista, inspirada na estética folk, que voltou a ser objeto de estudo do músico pernambucano durante a quarentena. A capa do single tem assinatura de Jorge Du Peixe, vocalista da Nação Zumbi. Disponível a partir desta sexta (27) nas principais plataformas digitais. 

A Black Friday deste ano tem tudo para bater recorde em vendas, mas há risco de o consumidor se frustrar com os descontos, advertem especialistas. Por causa do aumento de custos e da menor disponibilidade de produtos acabados pela falta de matérias-primas, a perspectiva é que os abatimentos sejam menores, em média, comparados aos de outros anos.

Pesquisa da Sociedade Brasileira de Consumo e Varejo (SBVC) em parceria com a Offerwise feita com 600 pessoas revela que 100% dos entrevistados pretendem ir às compras na Black Friday. A intenção é gastar, em média, R$ 1.728,32, uma cifra 30% maior que em 2019.

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O presidente da SBVC, Eduardo Terra, lembra, no entanto, que várias pesquisas têm apontado que as indústrias enfrentam problemas de falta de insumos e aumentos de custos de matérias primas nos últimos meses. "Os produtos têm chegado com mais dificuldade no varejo e a tendência é desta Black Friday não ser tão promocional", prevê.

A tendência é confirmada por estudo feito para empresa de pesquisa GFK. Na Black Friday do ano passado, 56% das unidades vendidas de itens eletroeletrônicos tiveram descontos acima de 5%. Para este ano, a expectativa é que entre 40% a 42% das unidades tenham esse abatimento. Segundo o presidente da GFK, Felipe Mendes, entre maio e agosto deste ano, as quantidades de eletroeletrônicos vendidos com descontos, para diversas faixas - de 5% a 30%- , equivalem a um terço do volume em promoção do mesmo período de 2019.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A procura na internet por descontos na Black Friday está em alta e a expectativa é que as vendas no e-commerce batam recordes em um ano marcado pela pandemia - que obrigou o consumidor a amadurecer digitalmente, ao mesmo tempo em que reduziu a atratividade das lojas físicas. Segundo levantamento do Google, obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast, as buscas por Black Friday já eram 20% maiores entre os dias 11 e 17 de novembro que no mesmo período de 2019.

Segundo a consultoria Ebit/Nielsen, o comércio online no evento deste ano deve crescer 27% em relação a 2019, considerando as vendas entre hoje e amanhã, o dia propriamente dito do evento. Nos cálculos ABComm, associação brasileira de e-commerce, o crescimento deve ficar em torno de 77% na comparação anual, contando as vendas de hoje até a próxima segunda.

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O Google fez também o recorte das categorias com maior crescimento na busca entre os dias 14 e 20 de novembro em comparação com o mesmo período do ano passado. Lideram a lista os tablets e leitores digitais, com alta de 56%. Na sequência, vêm computadores, com aumento de 54%; a categoria de cama, mesa e banho, com buscas 53% maiores; acessórios de informática, com alta de 49%; moda para bebês, 46% mais buscada; e artigos para animais de estimação, com alta de 45%.

Sem aglomeração. Nas lojas físicas, a preocupação com o avanço do coronavírus deve impedir as cenas de tumulto e de disputa por produtos comuns nas edições anteriores do evento. As grandes redes varejistas não planejam grandes ações nas unidades e algumas apostam em lives para atrair o consumidor e apresentar descontos.

O Magalu fará evento online a partir das 22h30 de hoje até a meia-noite e meia, com apresentação da atriz Taís Araújo e de Luciano Huck e show de Anitta. A Americanas vai comandar o evento principal Show da Black Friday, organizado pelo YouTube, das 21h à 1h. A apresentação será feita pelo youtuber e empresário Felipe Neto.

A rede, ao contrário das concorrentes, vai manter 1,5 mil de suas lojas abertas 24 horas de hoje para amanhã. Em nota, a empresa afirmou que a medida visa a evitar aglomerações e que haverá gestão de fluxo de clientes.

O Extra, que costumava reunir uma multidão de consumidores em uma loja da zona sul de São Paulo à meia-noite, terá suas unidades funcionando em horário normal para evitar aglomeração.

De acordo com Magalu, Americanas, Via Varejo - dona das Casas Bahia e Ponto Frio - e Extra, todas as lojas têm reforçado as medidas de proteção adotadas desde o início da pandemia de covid-19.

A recomendação, porém, é que os clientes também façam a sua parte. "O consumidor precisa respeitar a dinâmica para não prejudicar a loja", diz o assessor econômico da FecomércioSP, Guilherme Dietze, frisando a necessidade o uso de máscara e álcool em gel. (Colaborou Luciana Lino, especial para o Estadão)

CUIDADOS NA HORA DA COMPRA

Prefira lojas conhecidas Caso contrário, consulte a reputação da marca em sites como o Reclame Aqui, onde é possível filtrar as reclamações. Procure informações cadastrais como CNPJ, razão social e telefone fixo para contato. Desconfie de links patrocinados em sites de pesquisas. Fraudadores costumam pagar para terem seus links maliciosos com destaque.

Pagamento

Uma das formas de pagamento mais seguras é o cartão de crédito: além de eventuais seguros cobertos pela própria bandeira, é possível solicitar o estorno da compra se houver problema. Outra maneira de evitar a clonagem de dados é o uso do cartão virtual e, agora, o Pix, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central - neste caso, o pagamento é à vista.

Prazo de entrega

Se a loja, física ou virtual, não entregar os produtos comprados no prazo combinado, o consumidor pode cancelar a compra e ter seu dinheiro de volta sem pagar nenhuma taxa, já que a desistência, nesse caso, foi provocada pelo estabelecimento comercial.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a chegada da semana oficial da Black Friday, uma equipe de fiscalização do Procon Paulista realizou uma ação educativa no centro da cidade, localizada na Região Metropolitana do Recife, para verificar as promoções que estão sendo disponibilizadas pelas lojas.

O órgão afirma que a iniciativa é para diminuir as chances do consumidor ser enganado nesta data tão aguardada pelo comércio. 

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“Viemos verificar as ofertas referentes à Black Friday aqui na Siqueira Campos, principal rua do comércio no Centro do Paulista. Todas estas ofertas devem ter em sua descrição o valor do produto à vista, parcelado, a quantidade de parcelas, e o valor total do produto parcelado. Tendo o conhecimento do valor da mercadoria antes de chegar à boca do caixa, o consumidor terá menos chances de ser enganado”, explicou o fiscal do órgão, Yuri Silva.

Fazendo pesquisas comparativas de preço na Rua Siqueira Campos no momento da ação do Procon, o advogado, Asdrubol Costa, 60 anos, aprovou a iniciativa. ”Ação necessária. É importante essa preocupação do Procon neste período onde é comum ver encartes de promoções que induzem o consumidor a gastar. Acredito que com a presença da equipe de fiscalização do órgão, a chance do consumir ser ludibriado é menor”, afirmou o cliente.

Durante a ação, a equipe do Procon não constatou nenhuma irregularidade. Caso a população constate algo irregular e queira acionar a equipe do Procon Paulista, a denúncia pode ser feita de maneira presencial, na sede do órgão, na Praça Papa João XXIII, nº 59, Centro. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 08h às 11h. As denúncias também podem ser feitas pelo fone do órgão: 3438.7839 ou pelo e-mail procon@paulista.pe.gov.br.

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