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Um homem colocou uma bomba em supermercado localizado em Rondonópolis, no Mato Grosso. Rodrigo Machado de Oliveira cobrou R$ 300 mil em criptomoedas para não explodir o artefato, no entanto, ao ter o pedido negado, disparou o dispositivo. O atentado feriu algus clientes do estabelecimento, entre eles, uma criança, de 7 anos, que está em estado grave.

De acordo com a Polícia Civil, o acusado colocou bombas, de fabricação caseira, em dois supermercados no dia 4 de abril. O plano de Rodrigo era cobrar 300 mil em criptomoedas para que a quantia fosse, posteriormente, revertida em Real. Inicialmente, ele teria realizado contato com o serviço de atendimento ao consumidor do estabelecimento exigindo o pagamento antes da primeira explosão. Após a detonação do primeiro artefato, o autor fez novo contato com o atendimento da empresa exigindo, novamente, o pagamento e ameaçou realizar um novo ataque, que não se concretizou.

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Na última quarta-feira (12), a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do suspeito. Na ocasião, foram encontrados objetos utilizados na fabricação de explosivos, mecanismo eletrônico de detonação a distância, munições e outros itens, possivelmente, utilizados no ataque.

Durante interrogatório, na DERF, ele alegou que, em 2022, teve a ideia de causar prejuízos materiais a pessoas com "mais dinheiro" e o estabelecimento foi a primeira opção, devido ao grande fluxo de pessoas, que facilitaria a instalação da bomba. Além disso, Rafael afirmou que a intenção era colocar o dinheiro virtual em uma plataforma para dificultar o ratreio do dinheiro.

O prédio onde funciona a sede da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), no centro da capital fluminense, foi esvaziado às pressas por volta do meio-dia desta quarta-feira, após serem encontradas duas cartas anônimas afirmando que uma bomba explodiria dentro do imóvel. O Esquadrão Antibombas da Polícia Civil foi acionado, iniciou uma varredura pelo prédio e, até a publicação desta reportagem, não havia encontrado nenhum artefato explosivo.

A carta afirma que "uma bomba foi instalada no edifício (...) e está programada para explodir neste dia 15. (...) Os efeitos serão catastróficos". Segundo a mensagem, seria o início de uma série de atentados "em diversos órgãos" para "acabar com essa política idiota de exclusão nepotismo vantagens pessoais anuidades caras vaidade absurda reacionarismo barato de uma burguesia hipócrita que se preocupa somente com a indicação pelo quinto constitucional" (sic).

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O quinto constitucional está previsto no artigo 94 da Constituição brasileira e determina que um quinto das vagas de determinados tribunais do País seja preenchido por advogados e membros do Ministério Público, e não por juízes de carreira.

O texto segue: "O poder a todo o custo (sic) tem seu preço. A OAB pagará preço caro por adotar essa política de manter em seus quadros a direita extremista misógena (sic) homofóbica racista". E conclui: "Esvaziem o prédio porque os efeitos serão impactantes. Muitos serão feridos ou perderão suas vidas."

Dois exemplares da carta foram deixados no prédio - um dentro de um elevador e outro no banheiro do 7º andar - e encontrados por funcionários terceirizados responsáveis pela limpeza do imóvel. Segundo a OAB-RJ, existem câmeras de segurança no prédio, cujas imagens serão pesquisadas pela polícia.

No momento em que as cartas foram encontradas e o prédio foi esvaziado, estava ocorrendo uma cerimônia de entrega de carteiras da OAB para advogados aprovados em concurso recente.

Até o início da tarde desta quarta-feira não havia suspeita de quem pudesse ter distribuído as cartas ou planejado o atentado.

Fotos: Flávia Freitas/OAB-RJ

 Um dos envolvidos na tentativa de explosão do caminhão tanque no aeroporto de Brasília, Alan Diego dos Santos Rodrigues, foi preso nesta terça-feira (17), de acordo com o interventor na segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli.

“Preso no MT um dos envolvidos na tentativa de explosão do caminhão tanque no aeroporto de Brasília. A lei será cumprida”, publicou Cappelli, no Twitter. 

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Segundo a Polícia Civil, a prisão aconteceu na cidade de Comodoro, no Oeste do Mato Grosso. O envolvido Alan Diego se apresentou na delegacia da cidade, onde foi cumprido o mandado de prisão preventiva. O mandado foi decretado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Polícia Militar do Distrito Federal desativou um “artefato explosivo” na véspera de Natal, no dia 24 de dezembro, encontrado no Aeroporto Internacional de Brasília.

Os três suspeitos da ação são: George Washington, Wellington Macedo de Souza e Alan Diego. Até então, apenas Wellington segue foragido.

O juiz Osvaldo Tovani, da 8.ª Vara Criminal de Brasília, tornou réus Alan Diego dos Santos Rodrigues, Wellington Macedo de Souza e George Washington de Oliveira Sousa pela tentativa de explosão de uma bomba perto do Aeroporto Internacional de Brasília.

George Washington foi preso e confessou a montagem do explosivo. A ideia era colocá-lo em um caminhão de combustíveis.

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Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele disse à Polícia Civil que a ação, frustrada, era um "plano com manifestantes (acampados no entorno) do Quartel-General do Exército para provocar decretação de estado de sítio e impedir a instauração do comunismo no Brasil".

Na terça-feira passada, Tovani considerou que a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios apresentava "justa causa".

Na sexta-feira, ele acolheu o pedido e tirou o sigilo do processo, que foi registrado como "crimes do sistema nacional de armas", com indicação de "motivação político-partidária".

O trio foi indiciado por crime de explosão, com pena de 3 a 6 anos de prisão. A investigação começou no dia 24 de dezembro.

Procuradas, as defesas dos réus não foram localizadas até o fechamento da edição de domingo do jornal O Estado de S. Paulo.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) está apurando duas suspeitas de bomba no metrô de Brasília. As equipes dos batalhões de Cães e de Operações Especiais (Bope) atuam nas estações 108 Sul e Central. O metrô está fechado até a averiguação do conteúdo do pacote.

Desde a véspera de Natal, duas suspeitas de bomba foram confirmadas e os materiais explosivos foram desmontados. Outras suspeitas, relacionadas a objetos encontrados no Supremo Tribunal Federal (STF), setor hoteleiro e Ministério da Economia ao longo dessa semana, foram descartadas.

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A segurança na capital foi reforçada para a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será realizada na tarde deste domingo.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) apura mais uma suspeita de bomba em Brasília, nos arredores do Ministério da Economia. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi acionado após um pacote suspeito ser encontrado em um banheiro químico, mas ainda não há confirmação sobre o seu conteúdo.

Na véspera de Natal, um homem, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, foi preso após tentar explodir uma bomba próxima ao Aeroporto Internacional de Brasília.

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Em depoimento à Polícia Federal, o acusado admitiu querer implantar o "caos" e provocar uma intervenção militar no País para impedir a posse do presidente eleito e diplomado da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Outro artefato explosivo foi encontrado na cidade-satélite Gama no dia 25.

Depois disso, outros objetos suspeitos foram encontrados: na sexta, perto do Supremo Tribunal Federal (STF) e na terça, 27, no setor hoteleiro de Brasília.

Essas hipóteses, no entanto, foram descartadas.

Um pacote foi deixado perto de uma via próxima ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta sexta-feira, 30.

As forças de Segurança do Distrito Federal foram acionadas e avaliam seu conteúdo. O prédio da Corte está isolado; ninguém pode entrar ou sair do local.

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Na terça, 27, uma mochila foi deixada no Setor Hoteleiro Norte e havia a desconfiança de uma bomba, que foi descartada em seguida.

Os episódios acontecem às vésperas da posse do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva, no domingo, 1º.

Pelo menos seis pessoas tiveram participação na tentativa de praticar um ato terrorista na capital federal para tentar provocar "caos" e impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Preso pela Polícia Civil no último dia 24, George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, detalhou como foi planejada a ação que resultou na instalação de uma bomba próxima a um caminhão de combustível no aeroporto de Brasília. O artefato não explodiu.

Gerente de um posto de gasolina no interior do Pará, Sousa revelou que, além dele, outros quatro homens e uma mulher sabiam da fabricação da bomba. Segundo ele, a ideia de provocar uma explosão surgiu no dia 23, no acampamento de extremistas na frente do Quartel General do Exército. Uma "mulher desconhecida" teria sugerido aos manifestantes que fosse instalada uma bomba na subestação de energia na cidade de Taguatinga, nos arredores de Brasília.

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Sousa contou que foi ao local da subestação numa picape Ranger branca de um dos manifestantes. Feito o reconhecimento, ele alega que o plano não avançou porque a tal mulher não teria providenciado um carro para a operação. Um homem de nome Alan teria se voluntariado para levar a bomba. Como teria sido constatado que havia dificuldade em instalar o explosivo na subestação, foi decidido que o alvo seriam postes de transmissão de energia próximos.

O gerente de posto de gasolina disse aos policiais que contou aos demais manifestantes que tinha explosivos. O material havia sido entregue a ele em Brasília por um fornecedor do Pará. "Eu disse aos manifestantes que tinha a dinamite, mas que precisava da espoleta e do detonador para fabricar a bomba", contou.

Segundo ele, ainda no dia 23, por volta das 11h30, "um manifestante desconhecido" que estava acampado no QG lhe entregou um controle remoto e quatro acionadores. "De posse dos dispositivos, eu fabriquei a bomba", admitiu, no depoimento. George Sousa alega que entregou o explosivo a Alan, com o pedido para que fosse levada à subestação de energia. Ele alega que só ficou sabendo pela TV que a bomba tinha sido levada ao aeroporto.

CAC

No mesmo depoimento, Sousa disse que se registrou como CAC (colecionador, atirador profissional ou caçador) para comprar armas. Ele alegou que veio para Brasília para protestar contra eleição de Lula e afirmou que, ao viajar de carro do Pará para Brasília, trouxe o arsenal apreendido pela Polícia no dia da prisão. Ele ainda contou que a ideia do atentado era de provocar um "caos" na capital, para estimular as Forças Armadas a intervir e decretar Estado de Sítio, impedindo a posse do presidente eleito - e já diplomado.

A tentativa de atentado provocou reação de integrantes do governo petista. O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que o acampamento na frente do quartel é incubadora de terroristas.

Veja quem são os investigados:

- George Washington Sousa - gerente de posto de gasolina no Pará que confessou ter fabricado a bomba;

- Mulher do acampamento no QG do Exército - teria dado a ideia para explodir uma subestação de energia;

- Dono de Ranger branca - manifestante acampado no QG do Exército que levou George para vistoriar o local onde seria instalada a bomba;

- Homem do acampamento no QG do Exército - foi o fornecedor dos dispositivos de acionamento dos explosivos;

- Alan - acampado no QG do Exército e responsável por levar a bomba até o aeroporto de Brasília;

- Fornecedor dos explosivos - homem que trouxe a substância explosiva do Pará para Brasília.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) acionou o Senado para identificar quem autorizou a entrada do militante bolsonarista suspeito de terrorismo na Casa em 30 de novembro. No ofício enviado nesta segunda-feira (26) ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o parlamentar solicitou os nomes dos responsáveis pela audiência pública em que George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, esteve presente.

Randolfe também pediu esclarecimentos sobre a possível presença de Sousa no gabinete de algum parlamentar no Senado após a audiência, que ocorreu em reunião extraordinária da Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle da Casa, solicitada pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE), aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL). "Nas imagens também foi identificada a presença do segundo suspeito de terrorismo, Alan Diego dos Santos Rodrigues, 32, que seria cúmplice de George Oliveira", diz nota divulgada pela assessoria de Randolfe.

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"O Congresso Nacional, em hipótese alguma, pode ser abrigo para terroristas. Isso é um absurdo sem precedentes. Precisamos dar uma resposta ao povo e mostrar que a Casa de leis não é conivente, de forma alguma, com esses criminosos", declarou Randolfe. Como mostrou o Estadão/Broadcast, o parlamentar será o líder do novo governo Lula no Congresso a partir do ano que vem.

Desde o fim da eleição, apoiadores de Bolsonaro estão acampados em frente a instalações militares para pedir que as Forças Armadas impeçam a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Na noite de sábado (24), véspera de Natal, autoridades policiais prenderam Souza em flagrante, por atentado contra o Estado. Ele se diz gerente de posto de gasolina no Pará e confirmou que tem ligação com os acampamentos bolsonaristas.

Sousa confessou ter tentado explodir um caminhão de combustível perto do aeroporto da capital federal para provocar falta de energia e dar início, segundo ele, a um caos que levasse à decretação de um estado de sítio no País. Ele também planejava explodir uma bomba no estacionamento do aeroporto. A prisão do acusado foi convertida em preventiva pela Justiça comum do Distrito Federal, o que faz com que ele perca o direito de responder ao processo em liberdade, mesmo sem ter antecedentes criminais.

Nesta segunda-feira, 26, o Senado decidiu proibir a entrada de visitantes até a posse de Lula, em 1º de janeiro. A Secretaria de Polícia da Casa divulgou um comunicado em que cita a necessidade de reforço na segurança da Praça dos Três Poderes "diante dos últimos acontecimentos". Pelas regras do Senado, visitantes só podem entrar com autorização direta dos gabinetes, das comissões ou da Presidência.

As medidas adotadas, que valem durante toda a semana que antecede a posse, incluem a obrigatoriedade de servidores, funcionários terceirizados e prestadores de serviços passarem por raio X e detectores de metais antes de entrar nas dependências do Senado. Além de visitantes, também ficarão proibidos de acessar a Casa entregadores de alimentos e motoristas de aplicativos. As entregas e os desembarques de passageiros deverão ser feitos na área externa do Congresso.

Também não será permitida a entrada de correntistas que não trabalhem no Senado nas agências bancárias localizadas na Casa. "Apenas senadores, servidores, profissionais terceirizados e estagiários poderão utilizá-las", diz o comunicado.

Mais cedo na segunda-feira, no Twitter, Pacheco disse que não há lugar no Brasil para atos análogos ao terrorismo. "As eleições se findaram com a escolha livre e consciente do presidente eleito que tomará posse no dia 1º de janeiro. O Brasil quer paz para seguir em frente e se tornar o país que todos nós desejamos!", escreveu.

Após a prisão de um militante bolsonarista que planejava explodir uma bomba nas imediações do aeroporto de Brasília na véspera de Natal, o Senado decidiu proibir a entrada de visitantes até a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. A Secretaria de Polícia da Casa divulgou nesta segunda-feira, 26, um comunicado em que cita a necessidade de reforço na segurança da Praça dos Três Poderes "diante dos últimos acontecimentos".

As medidas adotadas, que valem durante toda a semana que antecede a posse, incluem a obrigatoriedade de servidores, funcionários terceirizados e prestadores de serviços passarem por raio x e detectores de metais antes de entrar nas dependências do Senado. Além de visitantes, também ficarão proibidos de acessar a Casa entregadores de alimentos e motoristas de aplicativos. As entregas e os desembarques de passageiros deverão ser feitos na área externa do Congresso.

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Mais cedo, no Twitter, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que não há lugar no Brasil para atos análogos ao terrorismo. "As eleições se findaram com a escolha livre e consciente do presidente eleito que tomará posse no dia 1º de janeiro. O Brasil quer paz para seguir em frente e se tornar o país que todos nós desejamos!", escreveu.

Desde o fim da eleição, apoiadores de Bolsonaro estão acampados em frente a instalações militares para pedir que as Forças Armadas impeçam a posse de Lula. Na noite de sábado, 24, véspera de Natal, autoridades policiais prenderam em flagrante, por atentado contra o Estado, o gerente de posto de combustível George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, ligado aos acampamentos bolsonaristas.

Sousa confessou ter tentado explodir um caminhão de combustível perto do aeroporto da capital federal para provocar falta de energia e dar início, segundo ele, a um caos que levasse à decretação de um estado de sítio no País. Ele também planejava explodir uma bomba no estacionamento do aeroporto. A prisão do acusado foi convertida em preventiva pela Justiça comum do Distrito Federal, o que faz com que ele perca o direito de responder ao processo em liberdade, mesmo sem ter antecedentes criminais.

Em entrevista à GloboNews hoje, o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que o governo Lula não permitirá que se instale no País o que ele chamou de "terrorismo político". O senador eleito avaliou que Souza não é um "lobo solitário" e prometeu que todas as "conexões" da tentativa de atentado serão investigadas. Ele disse também que o novo governo vai desocupar os acampamentos de apoiadores de Bolsonaro após a posse, caso essa providência não seja tomada pelas atuais autoridades federais.

No domingo, 25, Dino escreveu no Twitter que a tentativa de atentado perto do aeroporto de Brasília comprova que os acampamentos de apoiadores de Bolsonaro em frente a quartéis viraram "incubadoras de terroristas". O futuro ministro também informou que todos os procedimentos para a posse de Lula, em 1º de janeiro, serão reavaliados para fortalecer a segurança.

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta segunda-feira, 26, que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não permitirá que se instale no País o que ele chamou de "terrorismo político". No sábado (24), um militante bolsonarista foi preso por plantar uma bomba nas imediações do aeroporto de Brasília. Dino avaliou que o homem não é um "lobo solitário" e prometeu que todas as "conexões" da tentativa de atentado serão investigadas.

Ele disse também que o novo governo vai desocupar os acampamentos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em frente a quartéis, caso essa providência não seja tomada pelas atuais autoridades federais. "Não há dúvida, no governo eleito, inclusive com a orientação do presidente Lula, que a lei deve ser cumprida. Então, não se trata de uma escolha, não se trata de uma opção, se trata de uma imposição legal", disse.

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"Nós esperamos que nesta semana esse processo de ocupação ilegal em torno do Quartel General (do Exército) em Brasília cesse, ou seja, que a desocupação prossiga e, com isso, nós possamos ter um quadro de normalidade durante a posse", declarou, em entrevista à GloboNews.

Desde o fim da eleição, apoiadores de Jair Bolsonaro estão acampados em frente a instalações militares para pedir que as Forças Armadas impeçam a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Na noite de sábado, véspera de Natal, autoridades policiais prenderam em flagrante por atentado contra o Estado o gerente de posto de combustível George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, que confessou ter tentado explodir um caminhão de combustível perto do aeroporto da capital federal para provocar falta de energia e dar início, segundo o próprio acusado, a um caos que levasse à decretação de um estado de sítio no País. Ele também planejava explodir uma bomba no estacionamento do aeroporto.

"Estamos esperando o que fará, exatamente, o (atual) ministro (da Justiça, Anderson Torres), a Polícia Federal até o dia 31. Mas é certo que nós temos, inclusive, conexão com aquele inquérito policial dos atos antidemocráticos que tramita no Supremo. Então, o enquadramento criminal deve ser revisto. A Polícia Civil do DF vai continuar com as apurações, segundo informações que nós obtivemos, tendo em vista essas conexões", afirmou Dino.

O futuro ministro da Justiça acredita que possa estar havendo omissões por parte das autoridades. "Nós temos indicações de que, no mínimo, há omissões de autoridades e agentes públicos federais. Isso é muito evidente e há fatos que autorizam essa minha afirmação", declarou.

Ao ser questionado sobre a postura de Bolsonaro, que ainda não se pronunciou sobre a tentativa de atentado, ele respondeu que a responsabilidade política do presidente está "obviamente configurada", mas que a responsabilidade jurídica ainda precisa ser esclarecida. Dino prometeu que todas as conexões do caso serão apuradas pelo futuro governo e voltou a criticar os decretos de Bolsonaro que facilitaram a obtenção de armas. "Nós não vamos permitir que esse terrorismo político se instale no Brasil", disse.

No domingo (25), Dino escreveu no Twitter que a tentativa de atentado perto do aeroporto de Brasília comprova que os acampamentos de apoiadores de Bolsonaro em frente a quartéis viraram "incubadoras de terroristas". O futuro ministro também informou que todos os procedimentos para a posse de Lula, em 1º de janeiro, serão reavaliados para fortalecer a segurança.

A Justiça comum do Distrito Federal converteu em preventiva a prisão de George Washington de Oliveira Sousa, 54, acusado de deixar um explosivo na manhã do sábado (24), na Estrada Parque Aeroporto, próximo do Aeroporto Internacional de Brasília. Com isso, mesmo sem antecedentes criminais no Distrito Federal, ele perde o direito de responder ao processo em liberdade.

A decisão foi assinada pela juíza Acácia Regina Soares de Sá, da 8ª Vara Criminal do Distrito Federal. Ela atendeu ao pedido do Ministério Público, feito pelo promotor de Justiça Arnaldo Dias Santos da Costa Carvalho. O vídeo da audiência de custódia foi juntado aos autos às 23h50 deste domingo (25).

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"Ainda que seja alegado pela defesa que o autuado possui bons antecedentes, verifico que o delito (trecho inaudível) foi de extrema gravidade em concreto, especialmente pela quantidade de munições apreendidas", argumentou a juíza. Ela também ponderou que a ausência de endereço fixo em Brasília é um obstáculo a que Sousa responda em liberdade.

De acordo com o promotor de Justiça, o acusado, que se apresentou como gerente de postos de gasolina no Pará, teria dito à Polícia que cogitou explodir estação de energia em Taguatinga, na região metropolitana de Brasília, no intuito de provocar a intervenção das Forças Armadas. Para pedir a conversão da prisão em flagrante em preventiva, Carvalho afirmou que "não cabe à sociedade suportar o ônus da sua liberdade", referindo-se ao acusado.

No início do ato, quando indagado pela juíza a respeito das condições em que se deu a prisão - procedimento de praxe nas audiências de custódia -, Sousa fez referência a um descontentamento com o delegado que o interrogou. O acusado disse que solicitou que fossem retirados os nomes de Lula e Bolsonaro do seu depoimento, pois, segundo ele, sua atitude se deu em protesto "pelas eleições que aconteceram no Brasil".

Ele disse que estava há cerca de um mês acampado em frente ao Quartel do Exército em Brasília, local em que, de acordo com o representante do Ministério Público, ele teria recebido os explosivos. Sousa foi acompanhado por uma defensora pública na audiência e não constituiu advogado até a manhã desta segunda-feira.

O próximo andamento dos autos será a abertura do prazo de dez dias para apresentação de defesa prévia. Contudo, a decisão proferida na audiência de custódia determina, primeiramente, a redistribuição do processo para o cartório criminal competente.

Futuro ministro da Justiça, Flávio Dino afirmou que os procedimentos de segurança da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva serão reavaliados e reforçados após a tentativa de ato terrorista com um dispositivo explosivo em Brasília. Em uma publicação nas redes sociais na noite deste domingo (25), Dino garantiu que a posse de Lula vai ocorrer "em paz" e que "o combate a terroristas e arruaceiros" será intensificado.

"A posse do presidente Lula ocorrerá em paz. Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança. E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá", escreveu o ex-governador do Maranhão em uma publicação em suas redes sociais.

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Embora não tenha assumido oficialmente o cargo, Dino acompanha de perto os desdobramentos da bomba localizada pela Polícia Militar do DF em uma estrada de acesso ao Aeroporto Internacional de Brasília. De acordo com a investigação da Polícia Civil, o principal suspeito de fabricar o dispositivo, o paraense George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, admitiu ser apoiador do presidente Jair Bolsonaro e pretendia causar "tumulto" para chamar atenção para sua causa. A participação de outras pessoas está sob investigação, mas a polícia acredita que ele não agiu sozinho.

Mais cedo, em outras publicações, Dino afirmou que os "acampamentos patriotas" viraram "incubadoras de terroristas", e adiantou que medidas estariam sendo tomadas e serão ampliadas. O futuro responsável pela Justiça também disse que iria propor que o Procurador-Geral da República e o Conselho Nacional do Ministério Público formassem grupos especiais para "combate ao terrorismo" e ao "armamentismo irresponsável".

A investigação sobre o dispositivo explosivo está sob a responsabilidade da Polícia Civil do DF, mas o atual ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou que acionou a Polícia Federal para acompanhar as investigações e atuar "no âmbito de suas atribuições". Único nome ligado ao bolsonarismo a comentar oficialmente o caso, Torres pediu que se aguardassem as conclusões oficiais para as devidas responsabilizações.

Desde a derrota de Bolsonaro, apoiadores do atual governo tem acampado no quartel general do Exército, em Brasília, e em outros prédios vinculados aos militares em diversas cidades do País. Sem aceitar a vitória de Lula, alguns insistem em pedir um golpe das Forças Armadas para impedir que o petista assuma o governo.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou neste domingo, 25, que a Polícia Federal foi acionada para acompanhar as investigações da Polícia Civil do Distrito Federal sobre a bomba montada na Estrada Parque Aeroporto, próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, na primeira manifestação de um integrante do governo de Jair Bolsonaro sobre o incidente.

Em uma publicação nas redes sociais, Torres afirmou que o Ministério da Justiça oficiou a PF para acompanhar as investigações e "no âmbito de sua competência, adotar as medidas necessárias quanto ao artefato encontrado ontem (24) em Brasília".

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O ministro acrescentou ainda ser "importante aguardarmos as conclusões oficiais, para as devidas responsabilizações".

Quase 24 horas após a descoberta do explosivo em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro publicou um vídeo desejando um feliz Natal aos seus seguidores, mas não se manifestou sobre a tentativa de ato terrorista em Brasília pela rede social.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu na noite de sábado, 24, o homem suspeito de ter montado o explosivo. O objeto foi encontrado à margem da pista de rolamento, no gramado de um canteiro central.

De acordo com a Polícia, o homem de 54 anos é um empresário que viajou do Pará a Brasília para participar das manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Com ele, foram apreendidas duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, centenas de munições, uniformes camuflados e outras cinco emulsões explosivas.

O homem, que não teve o nome divulgado, foi encontrado e preso em um apartamento em Sudoeste, na região central do Distrito Federal - ele confessou que tinha intenção de explodir o artefato no aeroporto Juscelino Kubitschek. O empresário foi autuado por posse e porte ilegal de armas, munições e explosivos e crime contra o estado democrático de direito.

Classe política repercute ameaça terrorista em Brasília

Parlamentares e lideranças políticas condenaram a tentativa de ato terrorista na capital federal. Integrantes do futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva e figuras não alinhadas com o petista, mas de oposição ao presidente Jair Bolsonaro reiteraram que o ato se tratou de terrorismo e pediram punição ao caso.

O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) compartilhou imagens dos materiais apreendidos pela Polícia Civil do DF, uma delas em que aparece o suposto suspeito. "Isso estava com o TERRORISTA que tentou explodir uma bomba no aeroporto de Brasília na véspera de Natal. Num momento de união, eles querem a morte! Mais um membro de acampamentos antidemocráticos. Não é patriotismo, é CRIME, é violência, é ódio. Não faltará cadeia para eles!!", escreveu.

Futuro ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT) afirmou que "Golpismo e terrorismo armamentista devem e serão tratados como crimes pela justiça", apontando que o "Nosso estado é democrático".

"A tentativa de explosão próximo ao aeroporto de Brasília é inaceitável! É preciso dar uma rápida e firme resposta às investidas terroristas para que não escalem ainda mais. O Brasil não pode se tornar um lugar de guerra e atentados estimulados por minorias extremistas", afirmou Alessandro Molon (PSB-RJ).

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) acusou o presidente Jair Bolsonaro de ser "o mentor intelectual do ataque" por alimentar "o ódio político". "Um atentado terrorista foi impedido ontem, em Brasília, quando um criminoso tentou plantar uma bomba próximo ao aeroporto. O mentor intelectual do ataque é Bolsonaro - até por isso, claro, deu errado -, que alimenta o ódio político. Todos eles devem ser presos. Bom Natal!"

Outros congressistas e líderes políticos acompanharam a narrativa do futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), que afirmou mais cedo que os acampamentos bolsonaristas na frente dos quartéis se tornaram "incubadoras de terroristas".

João Amoêdo, ex-candidato à Presidência pelo NOVO, escreveu que Dino está "absolutamente correto" ao dizer que os acampamentos bolsonaristas viraram "incubadoras de terrorismo". "As manifestações antidemocráticas são criminosas e devem assim ser tratadas, não podendo ser confundidas com o direito à liberdade de expressão."

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) afirmou que "a célula patriótico-terrorista que tem sido alimentada nos acampamentos bolsonaristas se tornou uma bomba-relógio e ameaça a segurança de todos", parabenizando a Polícia Civil pela ação. Jandira Feghali (PCdoB-RJ) escreveu que "Já passou da hora de acabar com esse QG do golpismo, essa semente do horror em frente ao Exército!".

O homem preso acusado de colocar uma bomba perto do Aeroporto de Brasília foi alvo de buscas na sua residência neste domingo (25), onde foram encontrados outros artefatos explosivos e fuzis. Segundo a Folha, ele afirmou fazer parte do grupo de bolsonaristas que pede o golpe militar.

O delegado da Polícia Civil do Distrito Federal Robson Candido disse à Folha que o homem admitiu fazer parte dos movimentos golpistas e que ele iria para o QG em Brasília onde alguns bolsonaristas estão concentrados.

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Para o delegado, as outras bombas, pistolas, revólver e fuzis encontrados no apartamento do acusado atestam a tese de que ele teria más intenções no uso dos materiais. 

No sábado (24) pela manhã, forças policiais do Distrito Federal foram acionadas para desarmar duas bananas de dinamite colocadas em um caminhão tanque perto do aeroporto de Brasília.

Um artefato explosivo foi encontrado pela Polícia Militar do Distrito Federal neste sábado (24) nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília. A PM suspeita de que se trata de duas bananas de dinamite. 

Um caminhão por volta das 5 horas da manhã deste sábado teria deixado um caixa preta com duas bananas de dinamite nas redondezas do aeroporto, por volta das 7h funcionários do aeroporto isolaram a área e chamaram a polícia.

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A PMDF, Polícia Civil do DF, Corpo de Bombeiros do DF e Polícia Federal estiveram presentes para a retirada do artefato em conjunto com esquadrão antibomba. A Inframerica informou que nenhum voo foi impactado pelo caso.

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, está acompanhando o desenrolar da situação de perto e se pronunciou duas vezes. A primeira justamente para dizer que estava acompanhando o caso e a outra para afirmar que exames periciais preliminares teriam encontrado “emulsão de pedreira”.

Um idoso de 88 fez com que um hospital de Toulon, na França, fosse evacuado depois de chegar ao local com um projétil de artilharia preso no ânus. De acordo com o site Var-Martin, todos ficaram muito assustados e acharam que a bomba poderia explodir a qualquer momento. 

A direção do Hospital Sainte Musse chamou especialistas na área, que consideraram uma baixa possibilidade de explosão e, só então, os médicos partiram para a cirurgia de retirada do projétil. A equipe médica informou que o idoso colocou a bomba no ânus para ter prazer sexual.

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O objeto removido pelos médicos tinha cerca de 20 centímetros de comprimento e 5 centímetros de largura. O hospital informou que o idoso se recupera bem do procedimento. 

Bombardeios russos atingiram a cidade ucraniana de Zaporizhzhia durante a madrugada deste domingo (9), matando muitos civis, no dia seguinte à destruição parcial por uma explosão da ponte da Crimeia construída pela Rússia após a anexação da península.

A explosão que atingiu a ponte que liga a península ucraniana anexada à Rússia, é outro grande revés para Moscou, após várias derrotas no front ucraniano.

O exército ucraniano e os serviços especiais (SBU) de Kiev não confirmaram nem negaram seu envolvimento na ação, e o presidente Volodymyr Zelensky apenas ironizou em um vídeo sobre o clima "nublado" no sábado na Crimeia - uma provável alusão à fumaça da explosão.

Após a enorme explosão, mergulhadores examinaram a estrutura neste domingo para avaliar os danos estruturais.

O tráfego de automóveis e ferroviário foi parcialmente retomado no sábado. Um comboio de vagões com combustível também pegou fogo na ponte.

O ministério russo dos Transportes declarou neste domingo que os trens de passageiros da Crimeia para a Rússia estavam "funcionando de acordo com o plano normal".

As autoridades russas atribuíram a explosão, que matou três pessoas, a um caminhão-bomba de propriedade de um morador da região russa de Krasnodar.

Moscou não culpou imediatamente a Ucrânia e as autoridades ucranianas não assumiram formalmente a responsabilidade.

Kiev, porém, ameaçou várias vezes atingir esta ponte símbolo da anexação da Crimeia, que também é usada para abastecer as tropas russas na Ucrânia.

O presidente russo não reagiu publicamente. Mas durante a noite, ataques russos a prédios residenciais em Zaporizhzhia mataram entre 12 e 17 pessoas, três dias após outros ataques que fizeram 17 vítimas nesta cidade no sul da Ucrânia.

O último balanço fornecido pela administração regional de Zaporizhzhia indicava 13 mortos e 60 feridos, incluindo mulheres e crianças.

Já uma primeira avaliação da prefeitura apontou inicialmente para 17 mortos.

Zelensky, por sua vez, falou de 12 mortos e de 49 pessoas, incluindo seis crianças, levadas ao hospital.

- "Mal absoluto" -

"Sem sentido. Mal absoluto. Terroristas e selvagens. De quem deu esta ordem até quem a executou. Todos têm uma responsabilidade. Perante a lei e perante o povo", escreveu o presidente ucraniano em sua conta no Telegram.

O ataque russo "destruiu apartamentos onde pessoas viviam, dormiam sem atacar ninguém", acrescentou Zelensky.

A Força Aérea ucraniana disse que quatro mísseis de cruzeiro, dois mísseis disparados de caças e outros mísseis antiaéreos foram usados contra a cidade.

O Exército russo declarou que realizou ataques com "armas de alta precisão" contra unidades de "mercenários estrangeiros" perto de Zaporizhzhia.

Em Zaporizhzhia está localizada uma usina nuclear de mesmo nome que ocupa o centro das atenções há meses.

A usina perdeu novamente sua fonte de energia externa devido aos bombardeios e depende de geradores de emergência, alertou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no sábado.

O exército russo, em dificuldades em Kherson, no sul da Ucrânia, garantiu no sábado que o abastecimento de suas tropas não estava ameaçado.

A Ucrânia atingiu várias pontes na região de Kherson nos últimos meses, bem como bases militares na Crimeia, ataques pelos quais só assumiu a responsabilidade meses depois.

Desde o início de setembro, as forças russas foram forçadas a recuar em várias frentes. Em particular, tiveram que se retirar da região de Kharkiv (nordeste) e recuar em Kherson.

Putin decretou no final de setembro a mobilização de centenas de milhares de reservistas e a anexação de quatro regiões ucranianas, embora Moscou as controle apenas parcialmente.

Além disso, Moscou anunciou no sábado que havia nomeado um novo homem à frente de sua "operação militar especial" na Ucrânia, o general Sergei Surovikin.

E informou que Putin conduzirá na segunda-feira (10) uma reunião com seu Conselho de Segurança.

"Amanhã o presidente tem prevista uma reunião com os membros permanentes do Conselho de Segurança", declarou o porta-voz da presidência, Dmitri Peskov.

O conselho inclui os principais ministros, dirigentes políticos e representantes dos serviços de segurança e do exército.

Uma suspeita de bomba ameaçou a reunião entre Jair Bolsonaro (PL) e empresários da Indústria de Minas Gerais, na noite dessa quinta-feira (6). A rua do Teatro Sesi Minas, em Belo Horizonte, chegou a ser interditada, mas foi liberada após os policiais militares descartarem a suspeita de explosivo.

A PM foi chamada por volta das 18h04 e acionou o BOPE (Batalhão de Operações Especiais) para intervir. A ocorrência foi motivada por uma caixa preta deixada em cima de uma lixeira na Rua Padre Marinho, bairro de Santa Ifigênia, próximo do local onde o presidente conversava com integrantes da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

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Antes da possibilidade da caixa ser um explosivo ser descartada, o deputado bolsonarista coronel Sandro (PL) confirmou que a situação se tratava de uma ameaça de bomba. A rua ficou interditada até às 21h e pessoas que acompanhavam o evento precisaram sair por uma porta lateral. A entrevista programada com o candidato à reeleição foi suspensa. 

Participaram do encontro os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); e do Distrito Federal, Ibaineis Rocha (MDB). Ninguém ficou ferido.

Ao menos 35 civis morreram e 37 ficaram feridos nesta segunda-feira (5) na explosão de um artefato artesanal na passagem de um comboio de aprovisionamento que se dirigia para o norte de Burkina Faso, informou o governador regional em nota.

"Um dos veículos que levava civis explodiu em contato com um artefato explosivo improvisado. O balanço provisório de vítimas às 17h (locais, 14h de Brasília) era de 35 mortos e 37 feridos, todos civis", disse o governador da região do Sahel, tenente-coronel Rodolphe Sorgho.

O ataque ocorreu entre as cidades de Djibo e Bourzanga, em uma estrada onde no começo de agosto morreram 15 soldados em um duplo atentado com explosivos caseiros.

Estes comboios, escoltados pelo exército, reabastecem cidades do norte do país, submetidos a bloqueios por parte de grupos jihadistas.

"Efetivos da escolta rapidamente isolaram o perímetro e tomaram medidas para auxiliar as vítimas. Os feridos foram tratados e os casos difíceis, evacuados para estruturas adequadas", indicou o comunicado.

"O comboio de aprovisionamento é composto por motoristas civis e comerciantes", informou à AFP uma fonte de segurança.

Nas últimas semanas, grupos extremistas dinamitaram as rotas para as duas grandes cidades do norte de Burkina Faso, Dori e Djibo, para tentar isolá-las.

Burkina Faso, onde os militares tomaram o poder em janeiro prometendo fazer da luta antijihadista uma prioridade, enfrenta, assim como vários de seus vizinhos, organizações vinculadas à Al Qaeda e ao grupo Estado Islâmico.

Mais de 40% de seu território está fora do controle estatal, segundo cifras oficiais, e os ataques se multiplicam desde o começo do ano.

Desde 2015, a violência jihadista deixou milhares de mortos e cerca de dois milhões de deslocados no país.

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