Tópicos | Complexo do Curado

[@#galeria#@]

A Secretaria Executiva de Ressocialização (SERES) divulgou, nesta segunda-feira (10), mais um balanço de revista realizada no Presídio Agente de Segurança Penitenciária Marcelo Francisco de Araújo (PAMFA), no Complexo Prisional do Curado. 

##RECOMENDA##

A ação foi realizada pelos agentes penitenciários da unidade e pelo Grupo de Operações de Segurança da SERES (GOS). Foram encontrados facões, barrotes, celulares, além de 460 litros de cachaça artesanal.

Confira abaixo todo o material encontrado durante a revista:

Seis facões industriais

Dois foices artesanais

Nove barrotes

Uma tereza

Uma usina de cachaça artesanal

Três serpentinas

Um cachimbo (marica)

Dois carregadores

460 litros de cachaça artesanal (gengebirra)

Dez celulares

03 chips

Duas baterias

Dois pendrives

Com informações da assessoria

Agentes penitenciários encontraram um túnel no Complexo Prisional do Curado, antigo Aníbal Bruno, na tarde do domingo (9). De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), as escavações, localizadas no Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), ainda estavam no início e ninguém fugiu.

Os responsáveis pelo buraco ainda não foram identificados. A Seres informou que vem realizando uma série de ações para evitar novas fugas do complexo prisional, entre elas, o reforço da interna nas proximidades do muro, a concretagem e construção de mais 15 centímetros de espessura dos muros, em concreto armado, inclusive embaixo da terra, e fixação de alambrados nas muralhas dos presídios. 

##RECOMENDA##

Fuga - No início do mês, três detentos fugiram do Complexo do Curado através de um buraco por baixo do muro.

Com informações da assessoria

[@#galeria#@]

Um artefato explosivo foi deixado ao lado do muro do Complexo do Curado, na zona oeste do Recife, na manhã deste sábado (30). Foi necessário acionar a 1ª Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe) para realizar a implosão do objeto. 

##RECOMENDA##

De acordo com a Secretaria de Ressocialização (Seres), os agentes da guarda externa do Complexo do Curado perceberam uma atitude suspeita de dois indivíduos do lado de fora, nas proximidades das guaritas 8 e 9, que dão acesso ao Presídio Agente Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa), uma das três unidades  do Complexo. A Seres acionou o grupo de operações de segurança da própria secretaria e a Polícia Militar. Segundo a secretaria, os dois sujeitos fugiram, mas deixaram o artefato no local.

A Cioe precisou isolar a área, em seguida fazendo a chamada implosão controlada. Aos sábados são realizadas as visitas íntimas no Complexo do Curado. De acordo com a Seres, o cronograma não foi afetado pelo ocorrido. 

O Presídio Frei Damião de Bozzano, no Complexo Prisional do Curado, Zona Oeste do Recife, passou por uma revista na manhã desta terça-feira (5). O balanço final da inspeção foi divulgado pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres).

Dentre os itens apreendidos estão celulares, drogas, facões industriais e cachaça artesanal. A ação foi coordenada pela Superintendência de Segurança Penitenciária e realizada pelos agentes penitenciários das unidades e do Grupo de Operações de Segurança da Seres (GOS).

##RECOMENDA##

Confira todos os itens apreendidos no presídio:

7 celulares;

9 carregadores de celular;

3 fones de ouvido;

3 barrotes de madeira;

1 corda artesanal  (teresa)

6 facões industriais

10 facas industriais;

2 facas artesanais;

1 machado artesanal;

132 papelotes de maconha;

260 gramas de maconha;

38 papelotes de crack;

3 litros de cola de sapateiro;

4 litros de cachaça artesanal;

93 comprimidos psicotrópicos;

1 cachimbo

Com informações da assessoria

Cinco detentos ficaram feridos após confusão no Presídio Frei Damião Bozzano (PFDB), no Complexo do Curado, antigo Aníbal Bruno, no início da madrugada do domingo (12). Segundo a Secreta Executiva de Ressocialização (Seres), o incidente começou após um presidiário tentar roubar um pavilhão.

De acordo com a Seres, o detento foi flagrado e perseguido por vários outros presos. Para intervir e evitar a morte dele, agentes penitenciários tiveram que dar disparos de advertência. 

##RECOMENDA##

Ficaram feridos os detentos Demerson Ribeiro da Silva; Gabriel José da Paz; Rodrigues Fernandes Correia de Araújo, vulgo “Nose” e Thiago Lopes de Oliveira, que foram atendidos na própria enfermaria da unidade; e o detento Cristiano Ribeiro dos Santos, vulgo Cobra, encaminhado ao Hospital Otávio de Freitas. Segundo a Seres, ninguém ficou gravemente ferido. O caso está sendo apurado pela secretaria. 

O Presídio ASP Marcelo Francisco de Araújo (PAMFA), uma das unidades do Complexo do Curado, passou por uma revista nesta quinta-feira (26). Na unidade prisional, localizada na Zona Oeste do Recife, foram encontrados facões, foices, celulares, carregadores e drogas.

A operação foi coordenada pelo superintendente de Segurança Penitenciária e contou com a participação dos agentes penitenciários, Grupo de Operações de Segurança da Seres (GOS), além do apoio do Batalhão de Polícia de Choque , Companhia Independente de Policiamento com Cães e Companhia Independente de Operações Especiais da Policia Militar.

##RECOMENDA##

Confira a lista de materiais encontrados no presídio:

04 facões artesanais;

17 facões industriais;

08 facas artesanais;

25 facas industriais;

02 foices artesanais;

04 foices industriais;

02 chunços;

26 celulares;

02 chips;

19 carregadores de celular;

02 pen-drives;

Aproximadamente 70g de maconha;

Aproximadamente 70g de crack;

Aproximadamente 85g de ácido bórico;

420 litros de cachaça artesanal

03 usinas de produção de cachaça

03 teresas.

Com informações da assessoria

Um adolescente foi apreendido pela polícia nesta sexta-feira (20). O menor foi flagrado no momento em que tentava jogar uma dinamite por cima do muro do Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), no Complexo Prisional do Curado, Zona Oeste do Recife.

De acordo com a polícia, o explosivo bateu na tela de proteção e caiu em cima da passarela. A dinamite foi recolhida pelos agentes do Batalhão de Guardas da Polícia Militar que atuam na guarda externa do Complexo. A PM conduziu o menor e o material à Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA).

##RECOMENDA##

Com informações da assessoria

Três reeducandos do Presídio Frei Damião Bozzano (PFDB), no Complexo Penitenciário do Curado, conseguiram fugir neste sábado (7) durante a visita íntima. A informação foi repassada pelo Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco (Sindasp-PE) e confirmada pela Secretaria de Ressocialização (Seres).

De acordo com o Sindicato, a fuga ocorreu pelas redondezas da Guarita 7; os detentos usaram espécie de corda feita de lençóis – popularmente chamada de “tereza” – para pular o muro. Os agentes penitenciários acharam o objeto utilizado na fuga debaixo da guarita. 

##RECOMENDA##

>> Especial - Anatomia do Sistema Prisional

Ainda conforme o Sindicato, um reeducando identificado como Welvistone Pereira foi recapturado. Os demais continuam foragidos.

Em nota, o Sindasp-PE afirma que “mais esta fuga denuncia a falta de efetivo no sistema e o sério problema das guaritas desativadas. Embora o Estado tenha convocado 126 novos agentes penitenciários para compor o quadro, estes apenas substituíram as baixas e aposentadorias. Pernambuco continua com um dos piores déficits de pessoal de todo o país e com a necessidade de contratar mais 4.700 agentes penitenciários”.

A Secretaria de Ressocialização adiantou que está realizando uma investigação interna para apurar os fatos.

[@#galeria#@]

As fiscalizações nas unidades prisionais do Estado continuam a ter como saldo inúmeras apreensões de objetos proibidos de circularem nos presídios. Nesta sexta-feira (13), a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) divulgou mais uma vistoria no Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), no Complexo Prisional do Curado, e também na Penitenciária Dr. Ênio Pessoa Guerra, em Limoeiro. 

##RECOMENDA##

Só no PFDB, quase 50 armas brancas foram apreendidas, mais uma vez, após várias fiscalizações terem sido realizadas depois da rebelião do começo de janeiro no Complexo. Drogas e celulares também foram recolhidos das duas prisões. A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos apenas divulga os números, sem confirmar se há algum planejamento específico para que tais fiscalizações deixem de ser necessárias. 

Em Petrolina, 300 gramas de maconha estavam de posse do agente penitenciário Rilton Maviel, lotado na Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes. O funcionário foi levado para a delegacia local e preso em flagrante, sendo levado ao Presídio de Petrolina. Confira, abaixo, a lista detalhada dos materiais apreendidos no Curado e também na unidade de Limoeiro. 

PFDB 

26 celulares;

03 baterias de celular;

13 carregadores de celular;

05 fones de ouvido;

04 foices artesanais;

05 barrotes de madeira;

04 chunços;

02 facões artesanais;

09 facões industrializados;

20 facas industrializadas;

07 facas artesanais;

808 gramas de maconha;

114 gramas de pó branco;

92 gramas de crack;

68 litros de cachaça artesanal;

01 kg de fermento biológico;

05 litros de cola de sapateiro;

03 usinas artesanais de fabricação de cachaça.

Ênio Pessoa Guerra

19 celulares

42 carregadores

08 bateriais

11 chips

4 cartões de memória

7 chips de celular

10 gramas de cocaína

740 unidades "big-big" de maconha

Enquanto a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado diz que a situação nas unidades prisionais está sob controle, fatos mostram que, se não há uma rebelião generalizada, o cotidiano nas prisões está longe do ideal. 

Nesta quinta-feira (5), durante mais uma fiscalização, dois detentos do Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), no Complexo do Curado, entraram em conflito e um acabou ferido. Messias Nascimento de Andrade, 32 anos, precisou ser levado ao Hospital Otávio de Freitas, após um desentendimento com outro detento de identidade não revelada. 

##RECOMENDA##

Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), o paciente já teve alta e foi reencaminhado para a unidade prisional. Em relação a mais uma vistoria para apreensão de materiais, o número continua a assustar: ao todo, 52 armas brancas foram apreendidas pela Polícia, além de drogas e aparelhos celulares. Confira a lista, abaixo, dos materiais apreendidos.

12 facões industrializados;

5 facões artesanais;

2 foices industrializadas;

5 foices artesanais;

18 facas industrializadas;

7 facas artesanais;

3 chunços;

40 litros de cachaça artesanal;

1 usina artesanal para fabricação de cachaça;

1 balança de precisão;

8 celulares;

3 baterias de celular;

97,2 g de maconha

Mais um detento morreu depois de ter sido ferido durante um tumulto no Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife. Paulo da Silva Tavares, de 39 anos, faleceu na noite deste domingo (1°), após passar por cirurgia no Hospital Otávio de Freitas.

Em janeiro, os internos das três unidades de ressocialização já haviam realizado uma rebelião e neste final de semana voltaram a se mobilizar. Segundo a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, a confusão envolveu detentos dos Pavilhões I e P, após a saída das visitas do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALLB). 

##RECOMENDA##

>> Novo tumulto deixa feridos no Complexo do Curado

>> Seres confirma morte de detento no Complexo do Curado

>> Após visitas, Complexo do Curado registra novo tumulto

Um reforço policial, incluindo o Batalhão de Choque, foi acionado para conter o tumulto; nove reeducandos ficaram feridos. O reeducando identificado como Murilo Augusto de Souza também foi encaminhado para o Otávio de Fraitas com ferimentos superficiais e já retornou para o PJALLB.

Outros três presos estão na emergência do Hospital com quadro de saúde estável. Quatro internos foram atendidos com ferimentos leves na enfermaria da própria unidade prisional.

O Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife, foi palco de um novo tumulto na tarde deste domingo (1). De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SEDSDH), logo após o horário de visitação, encerrada às 16h, detentos se desentenderam entre os pavilhões 'P' e 'I' do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALLB).

Um comunicado divulgado na noite deste domingo (1) pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) informa que a confusão no complexo foi controlada com o apoio de efetivos de setores da Polícia Militar, entre eles o Batalhão de Choque e Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE), além de agentes penitenciários. Do lado de fora da unidade prisional, também houve confusão entre a polícia e famíliares dos reeducandos.

##RECOMENDA##

Ao todo, nove detentos foram feridos - um deles foi levado em estado grave para o Hospital Otávio de Freitas, também na Zona Oeste, onde é operado nesta noite. Quatro reeducandos sofreram ferimentos leves e foram atendidos na enfermaria do complexo, enquanto os outros quatro foram encaminhados para outras unidades de saúde do Recife.

De acordo com um comunicado feito pela Seres, o próximo boletim com o estado de saúde dos feridos será divulgado às 8h30 desta segunda-feira (2). No sábado (31), outro tumulto acabou deixando um detento morto e outros quatro feridos, dois deles ainda precisaram ser submetidos à cirurgias.

Um tumulto registrado no início da manhã deste sábado (31) deixou três detentos feridos entre os internos do Complexo Prisional do Curado. A situação teria ocorrido em uma das três unidades do Complexo, o Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALB).

Segundo informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, o Batalhão de Choque já entrou no local e conteve o princípio de levante. O motivo da manifestação seria a regularização do horário de visita aos internos da unidade por conta de uma 'operação padrão' dos agentes, segundo o presidente do Sindicato dos Agentes, Servidores, Empregados e Contratados no Sistema Penitenciário de Pernambuco (Sindadsp-PE), Nivaldo Oliveira Júnior.

##RECOMENDA##

“As visitas começam às 8h30 e, como havia o hábito irregular de alguns gestores de permitirem a entrada de visitantes a partir das 7h, os detentos e os visitantes interpretaram que não haveria visitas hoje”, explica Nivaldo. De acordo com o presidente do Sindasp, a situação já foi controlada e as visitas estão ocorrendo normalmente.

Cinco viaturas do Corpo de Bombeiros Militar (CBM-PE) seguiram para o Complexo por volta das 8h da manhã deste sábado (31). Segundo informações do CBM, uma pessoa foi morta.

Não foi um tiro que matou o sargento da Polícia Militar Carlos Silveira do Carmo, no dia 19 de janeiro, durante a rebelião no Complexo Prisional do Curado. A causa de que estava sendo especulada nos últimos dias foi descartada pelo resultado da perícia.

Conforme o laudo do Instituto de Criminalística (IC), concluído nessa quarta-feira (28), o militar morreu em decorrência de um traumatismo craniano, provocado por instrumento corto-contundente ainda não definido.

##RECOMENDA##

Durante coletiva realizada nesta quinta-feira (29), o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, foi questionado sobre o resultado da perícia. O gestor garantiu que é preciso esperar a conclusão do inquérito policial.

“A morte aconteceu num campo de conflito bastante complexo. Estávamos aguardando o exame tanatoscópico para definir a causa da morte. O prazo ainda não foi concluído, e nesse período o inquérito será finalizado”, explicou.

Pedro Eurico ainda revelou que durante uma revista, realizada na Penitenciária Professor Barreto Campelo, foram apreendidos dois revólveres. Questionado sobre a presença de armas de fogo no Complexo do Curado, ele garantiu que até o momento nada foi encontrado.

“Mas as revistas continuam. Hoje uma equipe esteve na Barreto Campelo e amanhã estará em outra unidade. Nossa obrigação é manter a situação sob controle e nós vamos manter”. 

Passada uma semana da rebelião que deixou três pessoas mortas no Complexo Prisional do Curado, antigo Aníbal Bruno, a Secretaria de Ressocialização realizou uma nova revista na tarde desta quarta-feira (28). No local, foram encontradas armas brancas, celulares e drogas. 

>> Especial: Anatomia do Sistema Prisional

##RECOMENDA##

Mais cedo, os agentes já haviam encontrado uma fábrica de cachaça artesanal. Por meio de nota, a Secretaria de Ressocialização informou que foram apreendidos 20 celulares, 20 carregadores, 21 facas industrializadas, 8 facões industriais, 5 foices artesanais, 2 foices industriais, 6 facas artesanais, 2 facões industriais, 4 barrotes de ferro, 12 barrotes de madeira, 53 gramas de maconha e 7 gramas de crack.

Com informações da assessoria 

 

A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) apreendeu uma usina para fabricação de cachaça artesanal no Presídio ASP Marcelo Francisco Araújo (PAMFA), unidade do Complexo Prisional do Curado. A usina foi encontrada após a secretaria intensificar as fiscalizações devido à rebelião ocorrida no complexo nos dias 19, 20 e 21 deste mês.

>> Especial: Anatomia do Sistema Prisional

##RECOMENDA##

As vistorias foram realizadas nas últimas segunda (26) e terça-feira (27), ambas no PAMFA. Além da usina, foram apreendidos celulares, facões e armas artesanais. De acordo com a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, as revistas serão permanentes e contínuas.

Confira a relação dos materiais apreendidos: 

26 de janeiro de 2015:

26 Chunços;

05 celulares;

04 carregadores;

01 barrote de madeira;

03 fones de ouvido;

02 maricas;

02 tubos de cola;

01 faca artesanal.

27 de janeiro de 2015

10 facões industrializados;

13 facas industrializadas;

01 faca artesanal;

01 barrote de madeira;

01 usina para fabricação de cachaça artesanal;

760 litros de cachaça artesanal;

01 chip;

05 carregadores;

06 celulares;

02 fones de ouvido;

01 bateria;

142 gramas de maconha.

Autoridades pernambucanas não descartam que a insatisfação de presos com as más condições do sistema carcerário do estado pode ter sido manipulada por grupos criminosos para produzir as cenas de violência e descontrole registradas nos últimos três dias, no Complexo Prisional do Curado, no Recife. Um sargento da Polícia Militar e dois detentos foram mortos antes que a rebelião chegasse ao fim, na noite de quarta-feira (21). Dezenas de encarcerados ficaram feridos – parte deles está detida em caráter provisório, à espera de julgamento.

“Os presos foram usados como massa de manobra. Não tenho a menor dúvida. Falta identificarmos a origem disso”, declarou o juiz Luiz Rocha, da 1ª Vara de Execuções Penais, no Recife.

##RECOMENDA##

O juiz disse achar estranho que os protestos contra sua atuação no comando da 1ª Vara tenham ultrapassado os muros do Complexo do Curado – que está sob sua jurisdição – e chegado à Penitenciária Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá – sob a responsabilidade da 2ª Vara. Para o magistrado, isso é um sinal de que faltaram aos presos informações e conhecimento sobre o sistema jurídico. A prova, aponta o juiz, é que muitos detentos que aderiram aos violentos protestos ainda não foram julgados. Seus processos, portanto, tramitam em outras varas, de outras comarcas. Além disso, segundo o magistrado, apenas cerca de 200 dos mais de 6 mil presos do Curado tinham pedido a progressão do regime ou o livramento condicional.

“Por algum motivo, os presos passaram a acreditar que todos os processos eram da minha responsabilidade e que eles não eram chamados para audiências porque eu não permitia. E então, o que começou como uma revolta contra minha atuação, acabou chegando a uma unidade prisional que não está sob a minha jurisdição, como se fosse um movimento articulado”, disse o magistrado, defendendo que a hipótese de os tumultos terem sido coordenados por alguma organização criminosa também deve ser apurada.

“Se há algum vínculo com o crime organizado eu ainda não sei, mas acho que todas as questões devem ser avaliadas. Há, por exemplo, enorme insatisfação com nossas atividades, já que, como corregedor, tenho combatido a corrupção e a presença de drogas e armas no interior dos presídios”, acrescentou o magistrado.

O promotor Marcellus Ugiette, que visitou quarta-feira (21) a Penitenciária Barreto Campelo, diz ter notado que há comunicação entre os presos das duas unidades onde ocorreram problemas. Para o promotor, organizações criminosas que atuam dentro e fora dos presídios podem estar por trás dos tumultos dos últimos dias.

“Estou certo de que foi algo articulado por alguns presos ligados a determinadas facções criminosas, a grupos a quem interessa o caos do sistema prisional e que cooptaram os demais, que estavam acuados. Conversando com presos da Barreto Campelo, constatei que houve sim comunicação telefônica entre as unidades. Apesar do medo, vários reeducandos disseram ser obrigados a tomar parte desses atos que, nas palavras deles, 'só fazem atrasá-los'. Prova é que apenas parte dos presos de duas das oito alas do Barreto Campelo se envolveu de fato na confusão”, disse o promotor, lembrando que desde o fim do ano passado, presos pernambucanos têm promovidos motins e tumultos de menor proporção que esse último.

“Temos tido seguidas expressões de rebeliões e insurgência nas unidades prisionais do estado. Isso é uma evidência de que, na ausência do Estado, há grupos se organizando para comandar essas unidades. Faltam, por exemplo, agentes penitenciários. Na Barra do Campelo, no momento da rebelião, só havia três agentes para cuidar de cerca de 1,9 mil presos”, conclui o promotor, garantindo que os responsáveis pelos estragos e pelas mortes registradas esta semana serão identificados e punidos disciplinarmente e, dependendo do caso, por danos ao patrimônio público. 

Com as rebeliões no Complexo do Curado e na Penitenciária Barreto Campelo, nos últimos três dias, que resultou na morte de três mortos e 72 feridos, iniciou a troca de acusações entre líderes da gestão atual do Governo Paulo Câmara e da bancada de oposição da Assembleia Legislativa.

Na tarde desta quinta-feira (22), o deputado Silvio Costa Filho (PTB-PE) disparou novas críticas à gestão do Executivo. De acordo com o parlamentar, avalia que faltou planejamento do governo estadual para enfrentar os graves problemas do Sistema Prisional e que a resposta à crise nas penitenciárias é ainda insuficiente.

##RECOMENDA##

Confira a seguir, o texto na íntegra:

"Nota do novo líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Silvio Costa Filho, sobre as medidas anunciadas até agora pelo governo para tentar contornar a grave crise no sistema prisional do Estado:

Desde o início desta crise ficou claro que o governo de Pernambuco não tinha e não tem ainda um planejamento estratégico para resolver os gravíssimos problemas do sistema prisional do Estado;

A falta de planejamento é inadmissível porque este não é um novo governo, mas uma administração de continuidade, que está iniciando o seu 9º ano de gestão. Nos últimos oito anos, inclusive, o governador de Pernambuco participou ativamente, na condição de secretário de Estado, das principais decisões do governo;

Ao longo dos últimos anos, inclusive, todos sabiam do agravamento da crise no sistema prisional. A própria oposição, a OAB e as associações de classe, sobretudo as representativas dos servidores que atuam nas unidades prisionais, já haviam externado profunda preocupação com a falência do sistema e alertado o governo da necessidade de ser mais eficiente em sua gestão;

As ações apresentadas pelo governo do Estado para tentar resolver o problema, na verdade, formam um conjunto de medidas pontuais, de efeito retardado, que já deveriam ter sido implementadas e que não irão corrigir as falhas estruturais do sistema;

 A falta de uma visão estratégica para o sistema vem resultando na superlotação das unidades prisionais, na falta de condições mínimas de trabalho para os servidores que atuam no setor, a exemplo dos agentes penitenciários, da Polícia Militar, delegados, entre outros. O próprio presídio de Itaquitinga, que seria uma referência para o sistema prisional, terminou como obra inacabada e ainda sem qualquer prazo previsto para sua conclusão;

A oposição na Assembleia Legislativa vai aprofundar este debate, dialogando com a sociedade por meio de audiência pública a ser realizada na volta do recesso. Vamos exigir de forma permanente a melhoria da segurança pública e fiscalizar todas as promessas do governo."

As transferências de vários detentos do Complexo Prisional do Curado começaram a ocorrer ainda na noite dessa terça-feira (22). A medida foi um dos acordos firmados entre os reeducandos e o juiz Luiz Rocha para encerrar a rebelião que durou três dias, deixando um saldo de três mortos e dezenas de feridos.

Os primeiros a serem conduzidos para unidades prisionais do Estado foram os 13 detentos do Presídio Frei Damião Bozzano. Ainda nesta quinta-feira (22), quatro internos do Presídio Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa) e outros dez do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALLB) devem começar ser encaminhados para outras penitenciárias, como a Barreto Campelo, Palmares e Agrícola de Itamaracá.

##RECOMENDA##

Além das transferências, o juiz também garantiu que será feita outra carga de apreciação de processos, como livramento condicional e progressão de pena. Luiz Rocha ainda adiantou que um presidiário do Frei Damião Bozzano será solto em liberdade condicional.

Entenda o caso – O tumulto no Complexo Prisional do Curado começou por volta das 9h da segunda-feira (19). Os detentos realizaram um protesto de forma pacífica para reivindicar mais agilidade no julgamento dos processos judiciais e pedir a presença do promotor Marcellus Ugiette. 

No período da tarde, a situação no presídio começou a ficar tensa. O Batalhão de Choque foi acionado pela segunda vez e precisou agir. Um sargento da Polícia Militar, identificado como Carlos Silveira do Carmo, e um detento morreram. Outros presidiários ficaram feridos.

A situação que parecia controlada se estendeu pela terça-feira (20). O Choque voltou a entrar no presídio. Um detento morreu decapitado e 16 ficaram feridos. 

Na quarta (21), foram registrados mais momentos de tensão, que terminou com a chegada do juiz Luiz Rocha. O magistrado negociou com os reeducandos, chegando ao fim da rebelião.

[@#galeria#@]

Policiais militares de Pernambuco realizaram, no final da tarde desta quarta-feira (21), uma homenagem ao sargento Carlos Silveira, morto durante a rebelião no Complexo Prisional do Curado, na última segunda-feira (19). Os manifestantes seguiram pela Avenida Agamenon Magalhães com destino à Praça do Derby, área central do Recife.  

##RECOMENDA##

Com faixas e cartazes na mão, o grupo pediu mais segurança para categoria. “Temos que cobrar do Estado nossa segurança. A dor é grande, mas vamos que continuar a prestar trabalho para a comunidade”, comentou um dos líderes do movimento, o deputado estadual Joel da Harpa (PROS).  

>> PMs de Pernambuco descartam greve

Os manifestantes pararam em frente ao momento, localizado na Praça do Derby, que diz “Aqui Jaz um homem, Aqui Jaz um herói” e fizeram uma oração. Em seguida, representantes da categoria discursaram. “No enterro, senti falta da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e das instituições de direitos humanos para apoiar a nossa causa”, reclamou Joel.

Ainda durante o discurso, o líder chegou a citar pontos da pauta de reivindicação elaborada nesta quarta-feira pela categoria. “Fiquem atentos no próximo dia 10 iremos divulgar os resultados da reunião com a secretaria de Administração. Temos que lutar por nossos direitos”.    

Com informações de Marina Meireles 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando