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O Dia Internacional da Mulher, lembrado nesta quarta-feira (8), deverá ser marcado por paralisações de mulheres em pelo menos 30 países. A ideia é fazer uma greve geral, para reforçar a importância do papel das mulheres no mercado de trabalho e na sociedade.

A ideia do protesto veio do movimento de mulheres argentinas Ni Una Menos. Em 19 de outubro do ano passado, elas foram às ruas e paralisaram as atividades para protestar contra os 200 assassinatos anuais no país em decorrência de violência de gênero.

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No Brasil, movimentos feministas programaram protestos para hoje em todos os estados, mas a greve prevista para outros países deve ser mais difícil de se concretizar por aqui, por causa das difíceis condições de trabalho enfrentadas pelas brasileiras.

“Uma coisa é organizar uma greve em um país que tem quase pleno emprego, outra coisa são as mulheres aqui no Brasil, completamente precarizadas – a maior parte empregada no serviço doméstico, autônomas, completamente sem proteção – dizerem que vão parar”, admite Maria Fernanda Marcelino, integrante da Sempreviva Organização Feminista e militante da Marcha Mundial das Mulheres.

Para as que não puderem parar suas atividades, as organizações feministas incentivam o protesto de outras maneiras – usando uma roupa roxa ou fazendo manifestações no próprio local de trabalho. “O importante é identificar que estamos em luta, independentemente de podermos parar ou fazer greve. Sabemos que nem todo mundo pode parar, ainda mais diante de um cenário de desemprego no Brasil”, diz Fernanda Sabóia, da Articulação de Mulheres Brasileiras.

A ideia é que as intervenções sejam postadas em redes sociais, com as hashtags #8MBR, #EuParo e #ParadaBrasileiraDeMulheres.

Para a assessora técnica do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), Joluzia Batista, as manifestações mais simbólicas também devem ser valorizadas. “É uma forma de as mulheres que estão mais impossibilitadas, com horários mais rígidos, poderem se manifestar também”.

Reforma da Previdência

No Brasil, a principal pauta das manifestações é a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo federal. A avaliação é de que as mulheres serão as mais prejudicadas com a mudança.

“Se essa reforma da Previdência passar, as mais atingidas, que padecerão com o empobrecimento rapidamente serão as mulheres, pela equiparação do tempo de aposentadoria com os homens, desconsiderando a dupla jornada de trabalho, toda a precariedade que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho formal”, diz Maria Fernanda.

As mulheres também querem chamar a atenção para temas como racismo, aborto e violência contra as mulheres. Apesar dos temas em comum que serão abordados em todo o país, cada estado se organizou de acordo com as suas prioridades. “Acreditamos na força do movimento feminista de construir as pautas em cada estado, em cada cidade, as mulheres tem organização própria e sabem muito bem o que está afetando as suas vidas”, explica Fernanda Sabóia.

Dia de Luta

“O 8 de março não é dia de flor, é um dia de luta”, ressalta Maria Fernanda. “Ainda continuamos trabalhando muito mais que os homens e sendo completamente desvalorizadas, sofrendo violência, e tantas questões que precisamos inverter.”

Além de chamar a atenção para a importância da mulher no mercado de trabalho, o movimento quer conscientizar a sociedade para todos os problemas enfrentados pelas mulheres.

“As mulheres estão sobrecarregadas, seja do trabalho remunerado, como o não remunerado, porque nós somos donas de casa, mães, trabalhamos fora. Somos 52% da população brasileira, então a nossa situação ainda é à margem da sociedade, vítimas de tanta violência”, diz Fernanda Sabóia.

Brasil

Uma das organizadoras do protesto no Rio de Janeiro, Tatianny Araújo, teme que a proposta de reforma da Previdência sobrecarregue mais as mulheres, que se ressentem da falta de uma série de serviços públicos no país.

“Não temos lavanderias públicas, restaurantes públicos, sequer temos creches. O nosso trabalho dentro de casa não é reconhecido, não é remunerado, mas é trabalho”, afirmou Tatianny, que é servidora federal e representante do Fórum de Saúde Pública do Rio.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), mulheres ganham menos que os homens, na mesma função e mesmo que tenham mais anos de estudo.

Maysa Carvalhal, da Marcha Mundial de Mulheres, destaca que elas têm os piores salários, ou são subremuneradas, e que muitas trabalham sem carteira assinada. “E [estão] fora dos espaços de decisão."

As feministas rebatem o argumento de que, nos países mais desenvolvidos, a contribuição para a Previdência é a mesma para homens e mulheres, dizendo que, lá, as desigualdades de gênero são menores e que há bônus para compensar o serviço doméstico, o que não ocorre no Brasil.

Estão previstas manifestações também em São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Fortaleza e Curitiba.

História

A historiadora Tania Navarro Swain compara a mobilização desta quarta-feira com um fato ocorrido em 1975 na Islândia, quando mais de 90% das mulheres paralisaram suas atividades para exigir o reconhecimento de seu trabalho.

“E deu resultado, com a equiparação dos salários logo em seguida e a Presidência do país assumida por uma mulher nas eleições posteriores. Não se pode esperar que, em todos os países, a mobilização seja tão poderosa, mas espero que seja espetacular, trazendo milhões de mulheres às ruas para mostrar e exigir uma cidadania que até agora tem sido esgarçada em uma pluralidade de aspectos”, diz a professora aposentada da Universidade de Brasília (UnB) e editora da revista digital de estudos feministas Labrys. 

O movimento no Brasil vai se unir a grupos internacionais como Ni Una Menos, da Argentina, a Marcha das Mulheres de Washington, nos Estados Unidos e as Marchas contra a criminalização do Aborto, na Polônia. A ideia do protesto surgiu com o movimento de mulheres argentinas, em outubro do ano passado, e a organização de mulheres polonesas que, no mesmo mês, foram às ruas contra uma lei que proibia o aborto e que foi rejeitada após a pressão popular.

Parlamentares aceitaram proposta da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e votaram, nesta terça-feira, 7, projetos ligados à causa feminista às vésperas do Dia Internacional da Mulher. O Senado aprovou de forma simbólica quatro projetos que tratam do atendimento à mulher vítima de violência e do reconhecimento de heroínas nacionais. As propostas vão à sanção presidencial.

Os senadores aprovaram uma emenda ao PLS 295/2013, que inclui no SUS serviços públicos específicos especializados para o atendimento de mulheres e vítimas de violência doméstica. Outra proposta cria a Semana Nacional pela Não Violência contra a Mulher. Também foram aprovados projetos para incluir o nome de Clara Camarão e Jovita Alves Feitosa no Livros dos Heróis da Pátria.

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Clara Camarão foi uma indígena brasileira considerada uma das precursoras do feminismo no Brasil. Ela rompeu barreiras ao modificar a divisão de trabalho da tribo, se afastando dos afazeres domésticos e participando de batalhas durante as invasões holandesas em Olinda e Recife no século XVII.

Jovita Alves Feitosa foi uma voluntária que lutou, travestida de homem, na Guerra do Paraguai em 1865. Após ser descoberta, e manifestado seu desejo de lutar nas trincheiras, Jovita foi aceita no efetivo do Exército Nacional.

Na próxima quinta-feira (9), a cordelista e contadora de história Mariane Bigio e Cláudia Bettini apresentam, às 15h, um pocket programa de auditório com o tema ‘Desprincesamento das meninas’. O encontro vai acontecer no Compaz do Alto Santa Terezinha e contará com a participação da jornalista e educadora sexual Julieta Jacobs.

O evento vai abordar a temática do papel feminino além dos contos de fadas . A apresentação faz parte da programação que celebra o Dia Internacional da Mulher e os 200 anos da Revolução Pernambucana de 1817. A iniciativa é da Prefeitura da cidade do Recife, por meio da Secretaria da Mulher. 

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A cada ano, os mesmos suores frios e as mesmas reuniões frenéticas de último minuto: por ocasião do 8 de Março, os russos se empenham para desejar um feliz Dia da Mulher não apenas às mães e esposas, como também às colegas de trabalho.

"Trocamos um monte de e-mails, analisamos o mercado, comparamos ideias e tivemos uma última reunião antes do lançamento da operação 'Dia da Mulher'", explica à AFP Serguei Krajmaliev, funcionário do banco Rosbank.

"Este ano, decidimos não gastar dinheiro com presentes inúteis e vamos organizar um buffet", revela.

Com os oito homens de sua equipe - em que há 35 mulheres -, Serguei gastará cerca de 25.000 rublos (400 euros). "É caro", admite, mas "é uma tradição soviética que eu acho importante preservar".

O dia 8 de março, decretado feriado em 1965 pela URSS, permite aos homens "lembrar a importância das mulheres na sociedade", diz ele.

Irina, diretora de recursos humanos de uma grande empresa russa, lembra-se do tempo em que "a companhia reservava um grande orçamento para esta festa e convidava até 500 mulheres para o restaurante."

"Era antes da crise econômica de 2008. Agora, os homens colaboram entre todos para nos presentear com flores e bombons", explica.

Esta festa "melhora o ambiente na equipe", considera. "Tem um aspecto 'team building' que é geralmente benéfico".

'Dar e receber'

Na Rússia, o Dia da Mulher é precedido por sua versão masculina em 23 de fevereiro, onde as mulheres desejam aos homens um bom dia como "defensores da pátria".

Para Vitali Kroniaiev, gerente de projetos em Saratov, no sul da Rússia, "é um dar e receber. Este ano as minha colegas não me ofereceram nada em 23 de fevereiro, então podem esperar sentadas pelo 8 de março", diz.

"De qualquer forma, esta festa só faz sentido se oferecermos flores às mulheres que amamos e respeitamos, não àquelas que somos obrigados a ver no trabalho", afirma indignado, lembrando que gasta cerca de 1.000 rublos (16 euros) por bouqu.

O preço das flores, presente muito apreciado pelas mulheres russas, custa o dobro perto de 8 de março. O mesmo que os pedidos , explica a florista Florence Gervais d'Aldin, instalada na Rússia há mais de 20 anos.

Especializada nas rosas de jardim e flores perfumadas, sua empresa "Fada das Rosa" vende nos dias 7 e 8 de março mais de 8.000 unidades, em comparação com as habituais 600 por dia.

"É como se soma-se o Dia das Mães e o Dia dos Namorados", indica a florista, para quem a devoção dos russos por esta comemoração "supera de longe" a pelo Dia dos Namorados.

- 8 de março na escola -

Bolos, balões, cartões e até shows: como os mais velhos, Sasha Kuznetsov deve organizar uma festa para as meninas de sua sala na escola.

"Eu acho que essa festa deveria existir, mas não deveria ser comemorada com tanta pompa", considera esta criança de 11 anos. "De qualquer forma, em breve ela não vai precisar ser comemorada, porque os direitos das mulheres serão respeitados".

"Os russos estão acostumados desde a infância a esta festa, mas para nós, ainda é um pouco estranho", admite Samuel, um francês que trabalha no banco russo Sberbank.

Designado como "voluntário" por seus colegas russos para organizar o dia em seu local de trabalho, evoca com humor "reuniões intermináveis ​​e planilhas" para organizar o 8 de março, que no ano passado custou aos companheiros mais de 150.000 rublos (cerca de 2.500 euros).

"É a chance de fazer algo para as minhas colegas russas", resume, admitindo que, em geral, a feste pode ser um pouco "kitsch" (de mau gosto): "Algumas coisas fariam as mulheres francesas arrancar os cabelos", brinca.

Senadoras de oposição querem que o Congresso Nacional suspenda as votações na próxima quarta-feira (8) em apoio ao movimento internacional de greve geral das mulheres. A iniciativa foi encabeçada por feministas dos Estados Unidos como um alerta à violência masculina e pela defesa da igualdade de gênero e encontrou apoio em diversos países ao redor do mundo.

A proposta, entretanto, não encontra apoio entre outros membros da Casa, majoritariamente homens. Atualmente, apenas 13 dos 81 senadores são mulheres. Quando questionados sobre a necessidade de paralisar as votações no Dia Internacional das Mulher, alguns senadores homens disseram acreditar "não ser necessário".

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A sugestão foi feita oficialmente, em plenário, para a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR). "Neste ano, o dia 8 de março será um dia de greves. Nós vamos fazer greves nas escolas, nas nossas casas, nas atividades domésticas, na área de trabalho. As mulheres vão parar por um dia", explicou. Ela sugeriu que, em apoio ao movimento internacional, o Senado também não realize votações na quarta-feira. "Queremos nos unir à luta das mulheres, protestar e falar que o que acontece no Brasil e no mundo é um retrocesso nos direitos conquistados", disse.

As senadoras gostariam que a sessão do Senado no Dia Internacional da Mulher fosse totalmente dedicada ao debate da condição da feminina - mas sem votações, que poderiam ser realizadas nos dias seguintes. A ideia é que a Câmara siga a mesma sugestão.

Uma das preocupações das parlamentares, por exemplo, é com o projeto de lei que trata da punição penal para o crime de estupro e está atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados. Na última semana, o relator do projeto, deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), propôs a redução de para estupro de vulnerável quando o ato não envolver penetração sexual.

Procuradora especial da Mulher no Senado, caberá a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) propor a paralisação ao presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e aos demais senadores em reunião de líderes nesta terça-feira (7).

Na quarta-feira (8) será celebrado o Dia da Mulher, mas também, em 2017, a luta pelos direitos iguais dará o tom da comemoração. No Recife, uma manifestação está marcada para tomar as ruas da cidade. Ela acontece em conjunto a outros locais do mundo, em prol dos direitos e democracia, denunciando formas de opressão, de acordo com o grupo, construídas pelo patriarcado, machismo, racismo e capitalismo.  

O ato será realizado no Parque Treze de Maio, a partir das 14h30. No local, serão feitas atividades culturais e, em seguida, uma marcha até a Praça do Derby. Segundo informações das organizadoras, é urgente a construção de uma grande aliança política, amorosa inclusive, entre as mulheres, feministas ou não, contra todas as formas de opressão e destruição.

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Para a feminista Dolores Fastoso Amaya, membro do Fórum de Mulheres de Pernambuco, as políticas públicas estão sendo desmontadas e existe um aumento expressivo na violência, nos casos de estupro. Esse ato coletivo da Região Metropolitana no Recife expressa o compromisso, a vontade política de todas as militantes de estabelecer pontos em comum fundamentais para lutar contra um governo que se formou de maneira ilegítima, e não é reconhecido pelo movimento feminista”.

Este ano a programação começa no Parque Treze de Maio, onde ocorrerão rodas de conversa, oficina de cartazes e faixas e denúncias. Já às 16h30, as mulheres sairão em marcha pela Rua do Hospício e Avenida Conde da Boa Vista até a Praça do Derby.

Mobilização no Agreste, Zona da Mata e Sertão

Contra a PEC 287, atos públicos serão realizados em Afogados da Ingazeira, Santa Cruz da Baixa Verde e Tabira. Segundo as organizadoras, outras localidades também terão ato. Em Caruaru, mulheres de toda a região se unirão contra a Reforma da Previdência. No Araripe, elas irão bloquear a principal rodovia federal pela manhã. Orobó terá ruas tomadas por manifestação, com concentração às 7h, em frente da sede do Sindicato Rural. 

As informações apontam que em Passira, nas escolas públicas Bengalas e Erem, as feministas se dividem, saindo em caravana para participar dos atos no Recife e em Caruaru. Belo Jardim terá rodas de diálogos com outras mulheres das comunidades quilombolas e das periferias. Segundo o grupo, é importante a conversa com estudantes e com as mulheres populares sobre os impactos da PEC 287. Elas afirmam se tratar de uma medida que coloca todas as trabalhadoras e os trabalhadores no mesmo contexto, sem observar as necessidades básicas de cada região e realidades nas quais as mulheres estão inseridas. 

Na Mata Sul haverá teatro feminista com o intuito de sensibilizando mulheres e homens sobre a violência contra a mulher e o racismo. Além disso, nos próximos dias haverá apresentação no Recife, Escada, Joaquim Nabuco, Palmares e Água Preta.

Com informações da assessoria

Autoridades do Hamas na Faixa de Gaza cancelaram os planos de dar para estudantes um dia de folga na quarta-feira (8), quando é comemorado o Dia Internacional da Mulher.

A autoridade Palestina na Cisjordânia havia declarado a data como feriado, mas os militantes islâmicos do Hamas, que controlam Gaza na última década, disseram que não obedecerão a ordem. Eles informaram que será um dia normal de aula, embora a primeira aula incluirá discussões sobre o papel das mulheres na luta nacional palestina.

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O Hamas não deu um posicionamento oficial sobre a decisão.

Sob o controle do grupo, a sociedade de Gaza tem crescido cada vez mais conservadora, com o Hamas impondo um código de vestimenta para as mulheres, banindo estudantes sem o véu e, ocasionalmente, mulheres de fumar em cafés. Fonte: Associated Press.

O bairro do Ibura, Zona Sul do Recife, recebe neste sábado (19) as ações do Programa É Meu Direito. As atividades são realizadas das 8h às 12h, na Escola de Referência em Ensino Médio Professor Jordão Emerenciano, na Avenida Angra dos reis, s/n – Cohab/UR02.

Ainda lembrando o Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março, neste final de semana serão oferecidos serviços de assistência social e promoção à saúde do público feminino. A ação é uma parceria entre as secretarias da Justiça e Direitos Humanos e da Mulher.

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O programa proporciona atendimentos gratuitos como os de acesso à orientação jurídica, mecanismos de mediação de conflitos, atendimento ao consumidor pelo Procon e a emissão de documentos como cédulas de identidades, 2ª via de registros de nascimento, casamento e óbito, CPF e foto 3x4.

Serão proporcionados exames de mamografia - para mulheres de 49 a 59 anos - aferição de pressão, teste de glicose, distribuição de preservativos masculinos e femininos, orientação nutricional e de saúde na família. 

A Delegacia da Mulher estará orientando as moradores em situação de violência com uma unidade móvel no local. Também serão feitos cadastros no CadÚnico e no Programa Bolsa Família.

Com informações da assessoria

Mulher, mãe, negra, 46 anos, roteirista, cineasta e produtora norte-americana. Emplacada em 2005 e agora com três séries indo ao ar ao mesmo tempo, Shonda Rhimes é responsável pelas produções Grey's Anatomy, Scandal e a nova sensação da ABC, How to Get Away With Murder. Indicada três vezes ao Emmy, a show runner conta com 20 anos de estrada, e no início do ano, dia 23 de janeiro, consolidou-se como primeira mulher a vencer o prêmio Norman Lear, por realização na TV, do Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (PGA). Em seu discurso, ressaltou "Vou ser totalmente honesta com vocês: eu mereço isto completamente." e ela não estava errada. 

Nascida na cidade de Illianois, Chicago, destaca-se por fazer de suas obras um ambiente de representação. Com, no momento, duas produções protagonizadas por mulheres negras, Shonda faz diferente da grande indústria e conta suas histórias com minorias em papéis complexos e marcantes. "Eu criei o conteúdo que eu queria ver e criei o que entendo como normal".

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Na semana do dia das mulheres, dispensou-se séries e filmes, bem como rosas e chocolates, para indicar, na verdade, uma mulher, aquela que nos representa. Confira no vídeo abaixo:

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Os fãs da funkeira Anitta colocaram a artista em destaque no Twitter, nesta terça-feira (8). Com a Hashtag #AnittaRepresentaAMulherBR, a cantora ficou entre os trends topics da rede social. De acordo com os posts, os internautas queriam homenagear a artista e colocá-la como representante brasileira, no Dia Internacional da Mulher. Porém, nem todo mundo ficou satisfeito com o destaque.

Alguns internautas criticaram a Hashtag e colocaram Pitty como a verdadeira mulher para representar as brasileiras. Confira algumas das publicações a seguir: 

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A Faculdade Joaquim Nabuco promove, nesta terça-feira (8), um encontro com estudantes de direito para um debate sobre feminicídio, que é o homicídio de mulheres por questões de gênero. O encontro tem como objetivo relembrar lutas, desafios e conquistas das mulheres deste século e discutir a Lei 13.104/15, que classifica o tema como crime hediondo, por tanto, inafiançável.

O debate conta com a participação da Juíza Marylúsia Pereira Feitosa Dias de Araújo, que atua na Vara de Violência Doméstica e Familiar, além da mestranda em Direitos Humanos na linha de Gênero, Maria Júlia Leonel Barbosa. Elas pretendem abordar suas experiências com casos de violência. 

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A coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas, Manuella Nadége, ressalta a importância do tema no Dia Internacional da Mulher, para que os alunos percebam a gravidade do problema. “Um tema novo e de grande importância para os estudantes de direito. A existência de um debate acerca do feminicídio chama a atenção para uma realidade cruel contra as mulheres, quando acontecem diversos tipos de violência. O assunto traz à tona também a necessidade de educar a população sobre o estereótipo e a imagem da mulher perante a sociedade", disse Manuella.

A Faculdade Joaquim Nabuco fica localizada na Avenida Guararapes, 233, Centro do Recife. Mais informações sobre inscrições e horários podem ser obtidas pelo telefone (81) 2121.5999.

 

 

 

Nesta terça-feira (8), é celebrado mundialmente o Dia da Mulher. Muito embora a presença feminina na sociedade esteja cada vez mais forte, este dia ainda é celebrado e lembrado como uma forma de marcar a força feminina. Na Região Metropolitana do Recife, diversos eventos comemoram a data, durante toda esta semana, oferecendo serviços, informação e entretenimento para a mulherada. 

No North Way Shopping, em Paulista, a Semana da Mulher vai reunir espaços de saúde, beleza e kids com serviços gratuitos até o próximo sábado (12). Serão oferecidas aulas de aerodance, alongamento, avaliações físicas, limpeza de pele, spa para pés e mãos, além de um espaço especial para as crianças brincarem enquanto as mães aproveitam suas atividades. A programação pode ser conferida no site do centro de compras

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Serviço

Semana da Mulher

Segunda (7) a sábado (12) | 16h às 19h

Paulista North Way Shopping (Rodovia PE-15, 242 - Centro, Paulista )

Gratuito

Já o Ernesto Café, localizado no bairro das Graças, oferece três dias de atividades gratuitas para contribuir com o auto-conhecimento e empoderamento feminino através de suas produções nos campos das artes, educação e outros ofícios. O 'Tornar-se Mulher' promove aulas de Ioga, dança, exposição de artes e fotografia, feira de jovens artesãs e exibição de vídeos sobre a mulher e o protagonismo feminino. As atividades iniciam nesta terça (8), às 8h, com um aulão solidário de Ioga ministrado por Camila Leal. Mais informações sobre a programação podem ser obtidas pelo telefone (81) 9.9692 6053.

Serviço

Tornar-se Mulher

Terça (8) a quinta (10) 

Ernesto Café (Rua Abelardo, 58 - Graças)

Gratuito

A Terça Negra também entra no clima de comemoração e realiza uma edição especialmente voltada para o Dia da Mulher. Nesta terça (8), as atrações são predominantemente grupos formados majoritariamente por mulheres. Abrindo a noite, o Afoxé Oyá Tokolé se apresentará, seguido pelo projeto Arrete, Maracatu Baque Mulher e, encerrando, o Coco Besouro Mangangá.

Serviço

Terça Negra especial Dia da Mulher

Terça (8) | 20h

Pátio de São Pedro (Bairro de São José)

Gratuito

A Casa do Cachorro Preto, em Olinda, abre na próxima quinta (10) a terceira edição da Mostra das Mulheres - Delas. A exposição é composta por 17 artistas mulheres que abordam temas como direito ao corpo, relações afetivas, acesso ao trabalho e aos espaços de poder, entre outros assuntos relativos às questões das mulheres e de gênero. Na abertura, haverá apresentação musical de Aninha Martins, intercalada por DJ e performance da Vaca Profana. A mostra fica em cartaz até o dia 27 de março. 

Serviço

Mostra das Mulheres - Delas

De 10 a 27 de março

Quinta a domingo | 16h às 21h

A Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de Maio, 99 - Cidade Alta, Olinda)

Gratuito

No Shopping RioMar, na Zona Sul do Recife, o evento 'RioMar Entre Elas' celebra o Dia da Mulher com a presença de grandes profissionais da moda, beleza e outros segmentos. O maquiador Fernando Torquatto, o stylist Yan Acioli, a personal trainer Cau Saad e a blogueira Mica Rocha estarão no centro de compras realizando palestras gratuitas para o público. Mais informações podem ser vistas no site do shopping. 

Serviço

RioMar Entre Elas

Terça (8) a quinta (10) 

Shopping RioMar (Av. República do Líbano, 251 - Pina)

Gratuito

A Caixa Cultural do Recife também celebra a data. Nesta terça (8), haverá um Concerto de Câmara da Orquestra Criança Cidadã, às 19h30, e o prédio do equipamento cultural recebrá uma iluminação especial na cor lilás.

Serviço

Concerto de Câmara da Orquestra Criança Cidadã

Terça (8) | 19h30

Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife)

Gratuito

Confira estes e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

O que você pretende fazer na próxima semana? Se você for mulher e gosta de tecnologia, já tem compromisso certo. Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, será realizada na próxima semana, em vários pontos da cidade do Recife, dos dias 7 a 12 de março, a Semana da Mulher na Tecnologia, evento gratuito que tem como objetivo inserir e oferecer suporte para o público feminino que deseja explorar o mercado tecnológico. O evento oferece experiências práticas e debates com foco nas mulheres.

O evento contará com temas como 'Cultura Monetária X Avanço Econômico', 'como criar uma startup', além de debates sobre o mercado de TI e empreendedorismo. No encontro, será apresentado o Technovation Challenge, maior competição de empreendedorismo e tecnologia para meninas de 10 a 18 anos. O objetivo é convidar professores, coordenadores, escolas e profissionais da área para divulgarem em suas escolas. 

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Nos dias 7 e 09 de março haverá também sessões de maquiagem, limpeza de pele e sorteio de brindes. A seguir, veja a programação da Semana da Mulher na Tecnologia:

07/03 - Palestra de Abertura  + Technovation Challenge - 19h na Faculdade dos Guararapes

08/03 - Geek Night por Mulheres (WWcode, Pyladies, Women Makers) - 19h na ThoughtWorks

09/03 - Palestra sobre Bitcoin - Cultura monetária  x Avanço econômico (Women Makers) - 12h ás 13h no Centro de Informática da UFPE

09/03 - Startup Weekend Women: Como criar a sua startup? 19h - na Faculdade dos Guararapes

10/03 - Microsoft Dreamspark: Criando websites no Azure  - 09h ás 10h30 na Faculdade dos Guararapes

10/03 - Emponderamento Feminino no mercado de TI (Marcely Santos) - 19h30 na Faculdade dos Guararapes

11/03 -  Workshop Microsoft Dreamspark: Criando websites no Azure (Women Makers)  - 12h ás 13h no Centro de Informática da UFPE

11/03 - Workshop Programaçāo Android (App Inventor) - 14h ás 16h na Faculdade dos Guararapes

11/03 - Empreendedorismo/Empoderamento e Tecnologia (Aline Fora da Caixa) -19h na Faculdade dos Guararapes

12/03 - HackDay Technovation Challenge Recife (Karina - Women Who Code Recife, Thaisa - Technovation Challenge e Lhaís - Women Makers) - 9h na ThoughtWorks

12/03 - Makers' Day by Women (Lhaís e Juliana - Women Makers) - 14h na ThoughtWorks

Endereços:

- Centro de Informática/UFPE - Av. Jornalista Anibal Fernandes, s/n - Cidade Universitária, Recife.

- Faculdade dos Guararapes - R. Comendador José Didier, N° 27 - Piedade, Jaboatão dos Guararapes.

- ThoughtWorks - Av. Gov. Agamenon Magalhães, 4779 - Santo Amaro, Recife.

Segundo um estudo realizado pela Serasa Experian, o Brasil possui 5.693.694 mulheres empreendedoras. O número é equivalente a 8% da população feminina do País e nostra qu 43% dos donos de negócios são mulheres. Pensando nisso, a Secretaria de Desenvolvimento e Empreendedorismo da Prefeitura do Recife, o Instituto Brasileiro de Direito da Informática (IBDI) e a Rede Ela Empreendedora promovem, em comemoração ao dia da mulher, o evento "Mulheres que fazem a diferença: o mundo do empreendedorismo feminino". O evento, que é voltado para mulheres empreendedoras, vai contar com painéis de debate e será realizado na próxima terça-feira (8), das 14h às 17h, no auditório do Banco Central, localizado na Rua da Aurora, 1259, Santo Amaro, área central do Recife.

O evento conta com dois painéis. O primeiro terá a presença da primeira-dama do Recife, Cristina Mello, e da secretária de Desenvolvimento e Empreendedorismo do Recife, Roseana Amorim. A proposta  é abordar o empreendedorismo feminino no mundo dos negócios e terá como participantes a diretora de jornalismo da Rede Globo Nordeste, Jô Mazzarolo; a diretora da Cia do Cacau do Grupo Souza, Magaly Sousa; e a publicitária Marta Lima, sócia da agência de comunicação que leva o seu nome. Já o segundo foca no papel da mulher no empreendedorismo social, contando com as participações da diretora executiva da Junior Achievement, Rosane Schereschewsky; Polyanna Magalhães, da Plan International; e da presidente do Instituto Brasileiro de Direito da Informática, Alyne Andrade. Após os paineis, haverá uma fala da fundadora e presidente da Rede Ela Empreendedora, Íris de Cássia, sobre o empreendedorismo feminino em Pernambuco.

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Serviço

Pauta: Mulheres que fazem a diferença: o mundo do empreendedorismo feminino.
Data: 08/03(terça-feira). 
Horário: 14h às 17h.
Local: Auditório do Banco Central (Rua da Aurora, nº 1259, Santo Amaro).
Inscrições pelo site www.eventick.com.br/mulheres-que-fazem-a-diferenca
Entrada: 1kg de alimento não perecível.

Dentro da programação da Semana da Mulher, oferecida pela Prefeitura do Recife (PCR), o Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda, em Casa Amarela, Zona Norte da cidade, oferece, nesta sexta-feira (13), eventos voltados exclusivamente para a empregabilidade da feminina. Também será possível dar entrada no seguro desemprego. As atividades ocorrem até o final da tarde.

Uma edição especial do programa Emprego e Renda, desenvolvido pela Secretaria de Juventude e Qualificação Profissional, irá promover a intermediação de mão de obra entre interessadas e empresas que oferecem vagas no mercado de trabalho.

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"É papel da Secretaria promover o empoderamento das recifenses. E com esse empoderamento econômico, essa abertura para o mundo do trabalho, as mulheres podem garantir uma liberdade financeira que muitas vezes as livra de diversas violências", disse a secretária da Mulher do Recife, Elizabete Godinho, segundo informações da assessoria de imprensa. 

Serviço

Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda, em Casa Amarela

Endereço: Avenida Norte Miguel Arraes, 5600 – Casa Amarela

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher a UNINASSAU- Centro Universitário Maurício de Nassau, por meio das Clínicas-escolas de Fisioterapia e Psicologia, promove um dia de eventos dedicados à saúde da mulher. A ação gratuita será na segunda-feira, 9 de março, das 8h às 12h e das 13h às 17h e irá oferecer relaxamento através de massoterapia, técnicas dermato funcionais para rejuvenescimento facial, orientação nutricional e testes de glicemia.

As Clínicas-escolas de Fisioterapia e Psicologia da UNINASSAU ficam na Rua Jornalista Paulo Bittencourt, 168, Derby. Outras informações: (81) 2121-5922.

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Representação da inocência, beleza, rodeada de fantasias sobre amor, sem perder a delicadeza. Assim as mulheres eram retratadas na maioria das produções da TV aberta até a década de 70. Com o passar do tempo, a reflexão em torno do universo feminino ganha nova cara. As mulheres do século 21 conquistam papeis imponentes, esbanjam determinação e exalam sensualidade na programação de entretenimento.

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Na teledramaturgia é possível encontrar a mulher como dona de casa, profissional renomada, símbolo sexual, periguete. São muitas as faces femininas abordadas, mas a representação ainda não satisfaz o olhar crítico do telespectador. 

“A exposição das mulheres na TV não é equivalente à diversidade feminina que existe na sociedade. Poucas vezes você  encontra a mulher na condição de protagonista, formadora de opinião, sendo sujeito da sua própria história. Elas são apresentadas de maneira patriarcal, machista, geralmente como coadjuvante e objeto de desejo”, afirma o jornalista Ivan Moraes Filho, ressaltando que a atual apresentação do ser feminino na TV não condiz com a forma como a mulher gostaria de ser representada.

Alguns autores acreditam que a ascensão feminina está na quebra de paradigmas relacionados ao corpo. Na tentativa de construir a imagem da mulher que mais se aproxima da realidade atual, as produções acabam trazendo à tona alguns tabus. A minissérie Felizes para Sempre, por exemplo, veiculada pela TV Globo, apresentou a atriz Paola Oliveira em um papel polêmico. Interpretando Danny Bond, ela surge como uma estudante universitária, garota de programa e lésbica. Mas tal representação da mulher moderna na ficção não agradou a todos. A estudante Gleice Lira enxergou no papel da atriz a exemplificação do machismo, que vende a mulher como objeto sexual.

“Me senti ofendida. Para ser mulher não é preciso se prostituir, se vender. Precisamos ter dignidade para conseguir conquistar nosso espaço na sociedade”, opina Gleice.

Seguindo o mesmo viés, a cineasta Kátia Mesel afirma que a programação televisiva do Brasil não consegue transmitir as conquistas das mulheres ao longo dos anos, pois insiste na abordagem pejorativa. “A mulher é tratada como subcategoria. Apesar de ter galgado avanços nos meios de comunicação, ainda se negativiza muito a imagem feminina. Eu, por exemplo, me sinto distanciada dessa imagem transmitida na TV aberta”, pontua.

Com um ponto de vista distinto, a atriz Ingra Lyberato defende que a representação feminina na TV é reflexo da realidade. A artista ressalta que a mulher objeto não é fruto da imaginação do autor.

“A TV retrata muito bem o que existe na sociedade, pois a mulher objeto sempre existiu. A novidade está na abordagem da mulher independente, pois conquistamos essa liberdade há pouco tempo e ainda estamos aprendendo a lidar com elas. A mulher objeto vai continuar existindo, mas cabe a nós escolher se queremos assumir esse papel”, conclui a atriz.

Programas humorísticos são ainda mais polêmicos a respeito da abordagem feminina, pois além da exploração da sensualidade, as mulheres são tachadas como ‘burras’. O programa Pânico na TV é um dos humorísticos que utiliza esse tipo de conotação. As assistentes de palco esbanjam sensualidade em trajes minúsculos. Sobra beleza, mas a escassez de inteligência é grande. A  estratégia é atrair o olhar masculino, unindo o humor ao estereótipo de que mulher bonita e ‘gostosa’ não pode ser inteligente. Machismo, homofobia, exploração da mulher como objeto são recorrentes nesse tipo de programa.

“Numa época em que o culto ao corpo tem sido valorizado, não faz sentido mostrar que só as mulheres bonitas são burras. Inteligência nunca esteve relacionada à beleza. Acho uma idiotice a banalização desses programas que exibem a mulher e o pobre como indivíduo de baixa qualidade”, crava a estudante de direito Manuela Arruda.

Em contrapartida, no jornalismo tem sido cada vez mais recorrente a presença feminina nas bancadas. Na grade da Rede Globo, elas comandam ou dividem a apresentação de todos os programas do gênero. No SBT, a paraibana Raquel Sheherazade ganhou notoriedade pela ancoragem polêmica. E na Record, a bancada do jornal matinal é exclusivamente feminina.  

No entanto, Ivan Moraes ressalta que apesar das mudanças realizadas nos telejornais ao longo dos últimos anos, o espaço ocupado pelas mulheres na coordenação dos programas ainda é pequeno. “Hoje, a mulher começa a  aparecer à frente das bancadas. Mas isso não quer dizer que elas tenham protagonismo na fala destes programas, pois as emissoras ainda são controladas por homens e as posições de chefias ainda são prioritariamente masculinas”.

No ponto de vista da integrante do movimento Marcha Mundial das Mulheres, Bruna Leite, o sistema capitalista é o maior influenciador da representação da imagem negativa do sexo feminino na televisão. Segundo a jovem, apenas um sistema distinto poderia ler a imagem da mulher de forma correta. “O sistema capitalista não pauta a luta das mulheres e ainda reflete a imagem delas como mercadoria. Se as bandeiras democráticas fossem refletidas na televisão aí sim estaríamos bem representadas”, pontua.

O dia Internacional da Mulher é tempo de celebrar, mas principalmente refletir a cerca do papel delas perante a sociedade. A representação do universo feminino na tela da TV aberta é passível de questionamentos. Por esse motivo, algumas mulheres soltaram o verbo a respeito do que pensam sobre a representação da mulher na TV brasileira.

Confira os depoimentos:

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A mulher mostra seu valor em diversos setores da sociedade. Seja no trabalho, religião, política ou na família, as mulheres estão cada vez mais conquistando importantes espaços e deixando claro o quanto é importante brigar pelos seus direitos. E não tem isso de sexo frágil. Uma prova disso é a mãe e bombeiro Michele Ribeiro.

Com 29 anos de idade, Michele cuidada do marido, da filha e da casa. Além disso, ela mostra seu valor na profissão que atua. Há oito anos no Corpo de Bombeiros de Pernambuco, ela já conquistou o respeito dos companheiros. Acompanhe na reportagem em vídeo:

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Milhares de pessoas marcharam neste sábado (8) à tarde em diferentes ruas de Paris, por ocasião do Dia Internacional dos Direitos das Mulheres. Por trás de uma faixa que pedia "Chega de violência contra as mulheres", a passeata principal, que reuniu 2.100 pessoas segundo a polícia, respondeu à convocação de associações feministas, de defesa dos direitos humanos, de sindicatos e de partidos de esquerda.

Várias associações internacionais também estiveram presentes para defender, em particular, o direito ao aborto, em xeque na Espanha. "Abortar, um direito. Integristas ilegais", exigia a associação Solidariedade Mulheres do Mundo Inteiro.

"Não queremos mendigar nosso direito a abortar", disseram as espanholas que estavam na passeata. Já as iranianas pediam "não ao véu obrigatório", acompanhadas por tâmeis, mulheres do Curdistão com trajes tradicionais e por tunisianas.

Segundo Nicole Savy, do grupo feminino da Liga dos Direitos Humanos, na França, "os direitos das mulheres estão bem representados, mas as leis não são aplicadas". Para ela, o exemplo do aborto é "o mais surpreendente, porque se fecham hospitais, maternidades, e os centros de interrupção voluntária da gravidez são cada vez menos numerosos".

No mesmo horário, em outro bairro da capital francesa, prostitutas e defensores das mulheres que usam véu caminharam juntos, em uma marcha que reuniu cerca de mil pessoas - segundo os organizadores - e 850 - de acordo com a polícia.

Sete mulheres, que se proclamaram militantes do mundo árabe e muçulmano, protestaram nuas em Paris, contra "a opressão". Com bandeiras de Tunísia, Irã, França e arco-íris, elas tiraram a roupa na frente da entrada do Museu do Louvre e caminharam entre as fontes que ficam ao lado da pirâmide de acesso. Entre elas, estava Amina Sboui, uma ex-militante do Femen que deixou o grupo feminista por ser, segundo ela, islamofóbico.

A presidente da República, Dilma Rousseff, e a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, estão entre as mulheres mencionadas em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado neste sábado (8), feita pela rede social de imagens Instagram.

Além delas, a vencedora do Oscar 2014 de Melhor Atriz Coadjuvante, Lupita Nyong'o, e outras representantes do público feminino como a trabalhadora humanitária Kathryn Mahoney também foram lembradas em montagem de fotos.

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