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Os presentes de governos estrangeiros dados a Lula e Dilma estão no acervo público da União. Entre 2003 e 2016, a gestão do PT foi agraciada com 551 presentes de autoridades estrangeiras. A maioria foi recolhida ao acervo após determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). 

Até 2016, as regras permitiam que os presidentes levassem os presentes dados informalmente aos seus acervos pessoais, com a obrigatoriedade da entrega à União apenas dos bens cedidos em cerimônias oficiais. 

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Para mudar, o TCU se baseou no princípio constitucional da moralidade para derrubar a interpretação e determinar que todos os presentes fossem destinados ao acervo da União. Com o novo entendimento, uma auditoria foi realizada para localizar os presentes entregues desde 2002. 

O levantamento constatou que Lula havia ficado com 434 presentes e Dilma com 117. A maioria foi devolvida após solicitação, mas 11 bens - que somados custavam 11.748,40 -, continuaram desaparecidos e precisaram ser ressarcidos pelo o ex-presidente. Enquanto seis presentes dados a Dilma - no valor de  R$ 4,7 mil - também foram perdidos. 

“Em relação à ex-Presidente Dilma Rousseff, em que pesem as tentativas de cobrança, não consta do processo o recolhimento do montante indicado”, informou o TCU ao pedido da BBC News Brasil. 

A ex-presidente Dilma Rousseff criticou nesta segunda-feira (13) durante um ato político em comemoração aos 43 anos do partido, a privatização da Eletrobras, defendeu a punição de todos que participaram dos atos golpistas contra as sedes dos três Poderes e disse que a democracia passa por uma crise no mundo, o que afeta todas as instituições.

Dilma chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "grande líder" e, numa indireta ao ex-presidente Jair Bolsonaro, disse que o petista não "fugiu, não correu e não saiu do Brasil". Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o final do ano, antes da posse de Lula.

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A ex-presidente, que sofreu impeachment em 2016, lembrou que, ao sair do Palácio do Planalto naquele ano, disse que o partido voltaria ao poder. Ao comentar sobre a Eletrobras, Dilma afirmou que a empresa foi "entregue como prato de lentilha". Lula também já criticou a capitalização da companhia.

'Decretaram o fim de Lula e a morte do PT'

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse que os adversários haviam decretado o fim do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não conseguiram "arrancar as raízes" do petismo no País. A deputada também chamou de "golpe" o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

"É com muito orgulho e cabeça erguida que estamos aqui comemorando os 43 anos do partido", discursou Gleisi. A presidente do PT disse que a legenda voltou ao Palácio do Planalto com a missão de reconstruir um País "destroçado" pelo governo Bolsonaro. Ela ressaltou ainda que a legenda nasceu das organizações de base e das mobilizações pelo direito de greve.

"Para sustentar aquele modelo, contrário aos interesses da imensa maioria da população, o PT foi perseguido e demonizado. Nosso governo, o governo da presidenta Dilma Rousseff, foi deposto por um golpe. Nosso maior líder, o presidente Lula, foi injusta e ilegalmente condenado, teve os direitos cassados e amargou 580 dias de prisão sem culpa", disse Gleisi.

"Fomos atacados com violência inigualável. Decretaram o fim do presidente Lula e a morte do PT, mas não conseguiram arrancar nossas raízes, porque elas estão plantadas no coração do povo brasileiro", emendou a deputada.

Em referência aos atos golpistas de 8 de janeiro, quando bolsonaristas inconformados com o resultado eleitoral, invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes, Gleisi afirmou também que quem atentou contra a democracia vai responder pelo crime. "É sem anistia", declarou.

A Advocacia Geral da União (AGU), que irá abrigar uma procuradoria especial destinada a combater notícias falsas nas redes sociais, silenciou sobre a recente manifestação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de chamar de "golpe" o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O Estadão pede uma manifestação desde quarta-feira (25), sobre se esse seria um caso classificado como fake news pelo governo petista, mas não houve resposta.

A página oficial do Palácio do Planalto tratou como "golpe" o impeachment de Dilma Rousseff (PT), que seguiu os trâmites constitucionais, em publicação no dia 18. O PSDB foi à Justiça para questionar o governo. "Afirmar que o impeachment de Dilma se constituiu em 'golpe' é ato desprovido de verdade. Golpe, no sentido político, é aquele em que os representantes eleitos são destituídos de seu cargo fora das regras previstas na Constituição", destacou o partido.

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Dias depois, o próprio Lula chamou o ex-presidente Michel Temer de "golpista" em discurso durante visita oficial ao Uruguai. Temer, que assumiu o mandato após o impeachment de Dilma, ironizou e disse que sua chegada ao poder foi um "golpe de sorte".

A nova gestão da AGU, agora sob a alçada do ministro-chefe Jorge Messias, foi procurada pelo Estadão na última quarta-feira pedindo uma manifestação da Pasta. Não houve resposta e o pedido foi reiterado. Ontem, o ministro Messias pediu que fosse procurada sua assessoria.

Em nota, limitou-se a afirmar que a Procuradoria de Defesa da Democracia ainda não está ativa. "(A procuradoria) encontra-se, nesse momento, em fase de montagem do grupo de trabalho que discutirá sua regulamentação", disse. O órgão será responsável por futuras ações contra quem divulgar informações falsas nas redes sociais que estimulem o rompimento da ordem democrática.

O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) enviou, nesta quinta, 26, uma representação ao ministro Jorge Messias pedindo abertura de um procedimento judicial contra o presidente Lula por causa das declarações de que houve um golpe de Estado em 2016. "O presidente da República está deliberadamente propagando desinformações a respeito de um fato histórico", alegou o deputado.

Na última quinta-feira, o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou edição de Medida Provisória para determinar às redes sociais que retirem do ar postagens que atentem contra a democracia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) protocolou, nessa quinta-feira (26), uma representação na Advocacia-Geral da União (AGU) sob a alegação de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dissemina "desinformação" ao afirmar repetidamente que Dilma Rousseff sofreu "golpe de Estado". A petista foi alvo, em 2016, de impeachment.

No documento, Kim pede que a declaração de Lula seja analisada pela recém-criada Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia, que, de acordo com o governo, elaborará ações contra desinformação. Como mostrou o Estadão, especialistas veem riscos na atuação do órgão e alertam que não há no ordenamento jurídico o conceito de desinformação.

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"Quando o presidente da República passa a dizer, publicamente, que o impeachment - procedimento constitucionalmente previsto e parte indissociável do sistema de freios e contrapesos - é um 'golpe', a população fica desorientada a respeito do funcionamento das instituições democráticas e do arcabouço constitucional", diz texto. Procurada, a AGU não comentou a postagem.

Os ex-presidentes Dilma Rousseff e José Sarney compareceram à diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira, 12. Dilma e Sarney ficaram na primeira fileira do público presente ao evento, de frente para o próprio Lula, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e demais ministros da Corte. Os dois também foram citados por Lula em seu discurso de agradecimento como "companheiros".

Dilma foi apadrinhada política de Lula, que a indicou como ministra da Casa Civil em seu segundo mandato e a ajudou a ser eleita duas vezes como presidente, além de tê-la apoiado durante o processo de impeachment sofrido.

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Sarney, por outro lado, se tornou aliado de Lula enquanto o partido buscava aumentar sua base política no Congresso. Quadro histórico do MDB, Sarney era senador durante os mandatos do petista e exerceu a presidência da Casa entre 2003 e 2005 e entre 2009 e 2013.

Um dia após Lula (PT) chamar o ex-presidente Michel Temer (MDB) de golpista, a filha dele, Luciana Temer, postou um vídeo em suas redes sociais reafirmando seu apoio ao petista, neste sábado (28).

Segundo Luciana, o seu voto não é sobre uma defesa de Lula e sim sobre um “modelo de sociedade” que é o posto do que defende o presidente Jair Bolsonaro (PL).

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“Muita gente me perguntando aqui se vou continuar a defender um homem que chamou meu pai, Michel Temer, de golpista em rede nacional. Quem me conhece sabe o quanto amo e admiro esse meu pai. Mas deixa eu explicar uma coisa para quem não entendeu: eu não defendo um homem, defendo um modelo de país, um modelo de sociedade, que não é possível definitivamente com um governante que desrespeita as instituições, que é favorável a crianças não frequentarem a escola, que é favorável ao armamento das pessoas e tem falas e atitudes racistas, machistas e homofóbicas”, enfatizou Luciana Temer.

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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) vê "método neofascista" nas fake news propagadas pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As notícias falsas ganharam centralidade na reta final da disputa pelo Planalto. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu investigação nesta semana sobre suposto esquema de desinformação com o envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e perfis da família Bolsonaro. A rede de fake news teria o objetivo de atacar Lula.

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"Essa quantidade de fake news contra o Lula é um processo característico de um método neofascista. Está sustentado por mentiras, manipulações e, sobretudo, em um descompromisso com a verdade", afirmou Dilma durante entrevista à imprensa em Salvador na tarde desta sexta-feira, 21.

As fake news também geraram uma batalha por direitos de resposta entre Lula e Bolsonaro. A campanha do petista ganhou, por decisão do TSE, 164 inserções de 30 segundos no que seria originalmente parte do programa televisivo do chefe do Executivo para rebater informações falsas propagadas por Bolsonaro. A determinação, no entanto, foi suspensa pela ministra Maria Claudia Bucchianieri após recurso da campanha de Bolsonaro (PL).

A magistrada também suspendeu hoje oito inserções na TV concedidas ao candidato à reeleição nos espaços da propaganda do petista como direito de resposta. A ministra suspendeu ainda o direito de Bolsonaro usar 2 minutos e 8 segundos na propaganda em bloco de Lula.

O presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, fez críticas na manhã deste domingo, 9, aos governos do PT e afirmou que, em sua gestão, o "Brasil vai bem perante o mundo". As declarações aconteceram em entrevista em podcast no canal Pilhado no YouTube.

"Até novembro do ano passado se pagava, em média, R$ 190 no Bolsa Família, estamos pagando R$ 600 no Auxílio Brasil. Isso vem porque não tem corrupção. O nosso governo não roubou não, não deixou ninguém roubar, e se acontecer ajuda a investigar", afirmou.

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Segundo o presidente, nos governos petistas a população era escravizada com o Bolsa Família. "Com Bolsa Família não dava para nada. Com Bolsa Família era escravizado por Lula e por Dilma. Se arranjasse um emprego, perdia o auxílio. Conosco não perde, ainda ganha mais R$ 200. Não é só isso apenas, o Brasil perante ao mundo está muito bem."

Ao comentar sobre a situação de outros países, como a Argentina, o presidente afirmou que o Brasil tem um momento decisivo pela frente. "Se botar um mau piloto para dirigir esse País complicou", disse.

O presidente também voltou a criticar a atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e reportagens publicadas pela imprensa sobre patrimônio da família Bolsonaro.

Uma confusão aconteceu, neste domingo (2), durante o início da votação em Belo Horizonte. O vídeo que circula no Twitter com mais de seis milhões de visualizações, mostra um atrito que aconteceu nesta manhã entre eleitores de Lula (PT) e Bolsonaro (PL).

Usuários das redes sociais comentam que houve provocações mútuas entre os eleitores de ambos os candidatos, o que ocasionou a confusão. Após gritos de 'Dilma guerreira do povo brasileiro', uma eleitora bolsonarista se irritou. "Sou idosa, tenho 70 anos, não quero comunista no Brasil."

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A mulher e outros eleitores vestidos de verde-amarelo começaram a puxar gritos de 'Lula, ladrão, seu lugar é na prisão', até serem sobrepostos pelos eleitores do petista, que entoaram um coro de 'Lula, ladrão, roubou meu coração'.

Assista:

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O atrito ocorreu em frente a um colégio no bairro da Pampulha, zona norte da capital mineira, onde a ex-presidente Dilma Rousseff votou.

A reportagem entrou em contato com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. Contudo, até a publicação da reportagem, a Corte não confirmou que interveio na ocorrência.

O ex-governador de São Paulo e atual candidato a vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB), disse que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi "injusto", mas refutou a classificação do processo como "golpe". "Você não pode dizer que foi golpe porque quem presidiu (o processo) foi o Supremo Tribunal Federal. Acho que foi injusto porque na realidade Dilma é uma pessoa honesta e correta", afirmou Alckmin nesta quinta-feira em sabatina realizada pela Folha e UOL. Ele acrescentou que sempre gostou da ex-presidente - e que sempre tiveram bom relacionamento.

Alckmin disse que desde o início não viu com "bons olhos" o impeachment de Dilma. "Nunca fui favorável ao impeachment, embora tenha votado pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor. Quando começou impeachment de Dilma, não vi com bons olhos e tive várias conversas com direção partidária e também houve dúvida jurídica sobre pedalada fiscal", afirmou. Ele disse que não há maior pedalada que a atual com déficit primário de 10% do PIB, não pagamento da dívida e gastos acima da arrecadação. "Devemos ter cautela com impeachment e talvez aperfeiçoar a legislação. Sou favorável ao instrumento, mas devemos aperfeiçoá-lo a fim do governo ter governabilidade", apontou.

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Sobre os casos de corrupção do Partido dos Trabalhadores e a operação Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Alckmin afirmou que o ex-presidente foi absolvido na 2ª Vara do Distrito Federal e anulação do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal. "Não podemos criminalizar a política e não se partidarizar o sistema jurídico. Acho que (prisão de) Lula foi feita para tirar o ex-presidente Lula da eleição de 2018, o que se comprovou depois que vimos que não havia competência para o processo estar em Curitiba e houve parcialidade. Ele foi injustiçado", afirmou. "Não achei correto (Sérgio) Moro, tendo sido juiz da causa que Lula foi tirado da eleição, aceitar ser ministro de quem ganhou", observou.

Com o PT em árdua campanha para tentar sangrar a terceira via e liquidar a disputa presidencial em primeiro turno, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou nesta sexta-feira, 23, que Leonel Brizola, se fosse vivo, votaria no candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano. Brizola foi fundador do PDT, partido que tem Ciro Gomes como candidato ao Palácio do Planalto.

"Se vocês conhecem companheiros de fé, trabalhistas, do PDT - eu fui do PDT -, vocês lembrem eles, que eu tenho certeza de uma coisa: Leonel de Moura Brizola jamais iria para Paris. E no dia 2 de outubro, se ele fosse vivo, estaria votando no presidente Luiz Inácio Lula da Silva", declarou Dilma no comício final de Lula em Minas Gerais. Nas eleições de 2018, a ex-presidente disputou uma vaga para o Senado no Estado e terminou em quarto lugar.

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Dilma engrossou a campanha petista para tentar fazer de Lula vitorioso no primeiro turno. "Espero que vocês se movimentem para que possamos ganhar no primeiro turno", afirmou a petista durante seu discurso. "Temos um inominável que ataca a democracia. Peço que no dia 2 de outubro sejamos capazes de resolver essa parada, para poder começar a reconstruir esse Brasil", acrescentou.

Minas Gerais é o segundo maior colégio eleitoral do País e considerado decisivo nesta disputa. Desde 1989, quem venceu em solo mineiro levou a Presidência da República. Lula está no Estado pela terceira vez desde o início das eleições, também para embalar as candidaturas dos aliados Alexandre Kalil (PSD) ao governo e Alexandre Silveira (PSD) ao Senado.

Para Dilma, as mulheres, que apresentam maior rejeição ao presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, serão capazes de virar votos de homens. "Seremos capazes de convencê-los a constituírem barreira contra Bolsonaro", avaliou a ex-presidente.

Antes da petista, quem discursou foi o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), coordenador da campanha de Lula. "O time de Tiradentes é o time de Luiz Inácio Lula da Silva", disse.

No primeiro comício em São Paulo desde o início da campanha eleitoral, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) discursou ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do seu candidato a vice Geraldo Alckmin (PSB), e do candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Na fala, a ex-presidente exaltou os correligionários, e afirmou que atualmente o Brasil vive um momento decisivo.

"Eu estou aqui porque estamos vivendo um momento decisivo. Nós temos a oportunidade de reconstruir o nosso País, de reconstruir a autoestima do nosso povo", afirmou a ex-presidente. Dilma chamou apoiadores para intensificar campanhas para virar votos a favor do petista. "Nós temos a responsabilidade, como mulheres que somos, de eleger o presidente Lula e o vice-presidente Alckmin para tirar o nosso País dessa profunda crise que nós estamos", continuou.

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Para Dilma, o voto é a única arma eficaz: "Faltam poucos dias para a eleição, e nós vamos ter que sair na rua, de convencer cada um e cada uma a dar seu voto, porque o voto, nesse momento, é a única arma que nós temos, e é a arma democrática."

Sobre Haddad, a ex-presidente afirmou que ele "é um dos quadros mais capazes, mais competentes, com maior capacidade de transformação" que conheceu, enquanto Lula "talvez seja um dos poucos políticos desse País que combina duas coisas: Uma grande capacidade política de construir consensos, de construir futuro para nós". "O Lula é um dos maiores gestores deste País. O Brasil tem sorte, porque a gente podia não ter o Lula, e a gente tem", finalizou Dilma.

O juiz Ricardo Augusto Soares Leite, substituto na 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, rejeitou a denúncia contra o ex-ministro Aloizio Mercadante por obstrução de justiça. A decisão também reconhece a prescrição das acusações contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Eles foram acusados de tentar embaraçar investigações da extinta Operação Lava Jato.

O juiz afirma que, em relação aos ex-presidentes, o caso está prescrito e não entra no mérito das acusações. Em relação a Mercadante, a avaliação é a de que não há provas de irregularidades. "Realizadas as diligências investigativas não se logrou apurar indícios de autoria e materialidade da prática delitiva", escreveu.

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A decisão corrobora o posicionamento do Ministério Público Federal (MPF), que em abril pediu o arquivamento do caso. A denúncia havia sido oferecida pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot em 2017.

Na época, Janot acusou uma suposta tentativa de impedir o ex-senador Delcídio do Amaral de fechar delação premiada na Lava Jato. Também denunciou a nomeação do ex-presidente Lula para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, o que segundo a PGR teria como única finalidade garantir que ele voltasse a ter direito a foro privilegiado.

COM A PALAVRA, ALOIZIO MERCADANTE

"Mercadante sempre defendeu que as conversas que teve com o Sr. Eduardo Marzagão, então assessor de Delcídio do Amaral, eram uma iniciativa de caráter eminentemente pessoal e político de solidariedade. Também que jamais houve qualquer tentativa de impedir a delação do ex-senador Delcídio do Amaral, como reconhece, agora, a Justiça.

Quando da divulgação das gravações ilegais e editadas das conversas entre Mercadante e Marzagão, a falsa acusação contra Mercadante teve ampla repercussão na imprensa. Esperamos que essa decisão, que agora reestabelece a verdade dos fatos, tenha o mesmo destaque."

A vice-presidente eleita da Colômbia, Francia Márquez, cumpre agenda no Brasil nesta terça (26) e quarta-feira (27). Na terça, Francia Márquez estará em São Paulo, na sede da Fundação Perseu Abramo. Pela manhã, Francia vai se reunir com a ex-presidente Dilma Rousseff. O encontro está previsto para iniciar por volta das 11h.

A vice-presidente eleita também vai encontrar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o Instituto Lula, as conversas devem abordar os mecanismos de integração da América do Sul.

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Na agenda de Francia Márquez durante a passagem pelo Brasil também tem reuniões com Nilma Gomes, ex-ministra das Mulheres, Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, com representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e também do Movimento Negro.

Após ser descrita como "honestíssima" pelo ex-presidente Michel Temer (MDB), a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) voltou a chamar o ex-vice de seus dois mandatos no Planalto de "golpista" e afirmou que não pretende mais "debater com este senhor". Em carta publicada em seu site, a petista disse ainda que Temer, que a sucedeu após ela sofrer impeachment, articulou "uma das maiores traições políticas dos tempos recentes".

Dilma argumentou que sua dificuldade de "articulação com o Congresso", motivo ao qual Temer atribui seu impedimento, não é crime passível de afastamento do cargo, e afirmou que sua distância do Legislativo se devia à sua "integral rejeição" ao deputado federal Eduardo Cunha, então presidente da Câmara. Embora tenha se defendido quanto à opinião de Temer sobre o que a derrubou na prática, o fundamento jurídico para o impeachment da petista foi o cometimento de crimes de responsabilidade, por sua condução do País no âmbito fiscal.

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"Tal 'dificuldade' era uma integral rejeição às práticas do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, criador do Centrão, que queria implantar com o meu beneplácito o 'orçamento secreto', realizado, hoje, sob os auspícios de um dos seus mais próximos auxiliares na Câmara Federal", escreveu.

Dilma também disse que Temer não teria razão para se opor ao modo de governar do PT, já que sabia qual era o programa político da chapa para a qual foi indicado como vice. As reformas aprovadas durante a gestão do emedebista, segundo a ex-presidente, configuram "traição" ao voto popular.

"As provas materiais da traição política estão expressas na PEC do Teto de Gastos, na chamada reforma trabalhista e na aprovação do PPI (Preço de Paridade de Importação) para as quais não tinha mandato. Nenhum desses projetos estavam em nossos compromissos eleitorais, pelo contrário, eram com eles contraditórios. Trata-se, assim, de traição ao voto popular que o elegeu por duas vezes."

Ao falar sobre Dilma nesta quinta-feira (21), em entrevista ao UOL, Temer ponderou que o motivo jurídico de seu impeachment foi "extremamente técnico" e não teve relação com casos de corrupção, e que ela caiu por não ter boa articulação com o Congresso. Ele criticou a prática de pedaladas fiscais apontada por órgãos de controle durante o governo da petista.

"Às vezes falam de corrupção, mas é mentira. Ela (ex-presidente Dilma) é honesta. O que eu sei e pude acompanhar, embora estivesse à margem do governo e embora fosse vice-presidente, não há nada que possa apodá-la de corrupta. Para mim, honestíssima. Houve problemas políticos. Ela teve dificuldade no relacionamento com o Congresso Nacional, teve dificuldade no relacionamento com a sociedade e teve as chamadas 'pedaladas', uma coisa extremamente técnica, decretada pelo Tribunal de Contas da União. Esse conjunto de fatores é que levou multidões às ruas", disse.

Em nota enviada via assessoria a respeito das críticas endereçadas a ele por Dilma, Temer afirmou que "é tão desarrazoada a manifestação que não merece resposta".

O ex-presidente Michel Temer (MDB) afirmou, nesta quinta-feira (21), que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) – de quem ele era vice até o impeachment em 2016 – é “honestíssima”. Em entrevista ao UOL, Temer declarou que não participou de nenhum golpe e, apesar de considerar que a petista não é corrupta, o que houve naquele ano foi apenas “o cumprimento da Constituição”.

“Não participei de golpe nenhum. Quando começou a história da chamada procedência da acusação na Câmara eu vim para São Paulo. O vice é sempre o primeiro suspeito, por isso vim para São Paulo e só voltei na última semana, quando me disseram você 'você precisa estar em Brasília', porque tudo indica que a Câmara vai julgar a acusação procedente”, afirmou o emedebista.

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Temer seguiu sendo direto: “Não participei de golpe e nem acho que houve golpe. O que houve foi o cumprimento da Constituição Federal. Basta ler a constituição, se o presidente cair quem assume é o vice”.

Honestíssima

Na ótica de Temer, o fator que pesou para o impeachment foi a falta de traquejo político de Dilma, as pedaladas fiscais e o povo na rua. De acordo com o ex-presidente, Dilma “é honesta”.

“[Sobre] a senhora ex-presidente, as vezes falam em corrupção, é mentira. Ela é honesta, o que eu sei e pude acompanhar, não há nada que possa apodá-la de corrupta. Para mim ela é honestíssima”, disse.

“Agora houve problema político, ela teve dificuldade no relacionamento com o Congresso Nacional e teve as pedaladas. Este conjunto de fatores levou multidões às ruas. O povo na rua enfurecia o Congresso Nacional. Se não tiver o povo na rua não há impeachment”, emendou Michel Temer.

O substituto de Dilma disse ainda, sobre a gestão, que tentou colaborar com a gerência política, mas viu que não poderia fazer muito.

 

Ainda questionado pela escolha de Geraldo Alckmin (PSB) para compor a chapa na disputa à Presidência, Lula (PT) disse que seu vice não apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Para o petista, o ex-tucano teria, inclusive, tentado ajudar a limpar a imagem de Dilma. 

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, nessa terça-feira (31), Lula indicou que Alckmin teria tomado a posição de tentar defender a ex-presidente. “Ele não só era contra, como pediu um parecer de um advogado que deu um parecer contra o impeachment”, afirmou. 

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Porém, a fala de Lula se mostrou contraditória se comparada a declarações de apoio à cassação feitas por Alckmin. Em uma delas, o ex-governador de São Paulo reforçou que o impeachment se trata de uma previsão constitucional.   

“O impeachment é previsto na Constituição Federal, e a Constituição não é golpista”, pontuou após o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aceitar o pedido contra a ex-presidente. 

Alckmin também participou de protestos contra o Governo na Avenida Paulista. Em uma das vezes, foi vaiado ao lado do senador Aécio Neves. 

Na estruturação da pré-campanha à Presidência, o ex-presidente Lula (PT) indicou nesta sexta-feira (29) que espera contar com Dilma Rousseff como cabo eleitoral. Caso aceite o convite, a ex-presidente pode começar a participar das viagens e dos compromissos do petista ao lado do vice Geraldo Alckmin (PSB).

O PT é acusado de "esconder" a última representante da sigla no Planalto para que sua impopularidade não atrapalhe o projeto do partido de voltar ao Alvorada. Por outro lado, Lula se mostrou fiel e quer Dilma mais próxima nas obrigações de campanha que estão sendo programadas pelo Brasil.

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"Eu tenho orgulho da Dilma. Ela vai fazer na minha campanha o que ela quiser", propôs o petista, que deu carta a correligionária durante entrevista à Rádio Jornal.

"Ela será cabo eleitoral na minha campanha [...] será minha companheira antes, durante e depois das eleições", determinou.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) voltou a fazer duras críticas ao governo federal neste sábado (23), durante palestra no Brazil Summit Europe. A petista disse que o presidente Jair Bolsonaro é resultado de um “ovo da serpente chocado durante o impeachment”, ocorrido em 2016.

Para Dilma, o atual presidente vem trabalhando para diminuir os direitos do povo, referindo-se à Reforma Trabalhista e ao teto de gastos. "É este o preço cobrado pelos neoliberais para manter algum suporte ao neofascismo”, afirmou.

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O Brazil Summit Europe é organizado por alunos da Hertie School, escola de governança e administração pública alemã. A conferência ocorre até o dia 24 de abril, com a participação de políticos, gestores públicos, empresários e professores da Alemanha, com o objetivo de debater as perspectivas do Brasil diante das eleições e no futuro, bem como de analisar e fortalecer a relação entre o Brasil e a União Europeia.

O deputado federal Paulinho da Força (SD-SP) foi vaiado em um encontro do ex- presidente Lula (PT) com representantes de centrais sindicais, em São Paulo, nesta quinta-feira (14). 

Vale lembrar que, o deputado foi um dos apoiadores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), além de ter participado de manifestações com placas escritas “Tchau Querida”.   

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O motivo da presença de Paulinho no evento, foi por ser presidente de honra da Força Sindical, uma das centrais com maior número de presentes. Em todos os momentos em que membros da Força citaram  seu nome, houve vaias por todo o público. Entre elas, uma sindicalista gritou “Traidor, votou no golpe”, fazendo referência ao voto de Paulinho no impeachment de Dilma. 

Durante sua campanha eleitoral, Lula está formando uma grande aliança. Essa atitude tem sido questionada e tem causado uma significativa repercussão.

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