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A ex-presidente Dilma Rousseff, 73 anos, foi internada na noite desta segunda-feira (24) após sentir um "mal-estar", informou a assessoria de imprensa da petista.

"A assessoria de imprensa da ex-presidenta Dilma Rousseff informa que ela está fazendo exames no Hospital Moinho de Ventos, em Porto Alegre, depois de ter sentido um mal-estar na noite de segunda-feira, 24", informa o comunicado.

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Ainda conforme os assessores, Dilma está acompanhada pelo médico Paulo Caramoni e deve receber alta hospitalar ainda nesta terça-feira (25). 

Da Ansa

Em entrevista concedida ao programa Poder em Foco, veiculado pelo SBT na madrugada desta segunda (24), o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB) afirmou que Jair Bolsonaro (Sem Partido) é um presidente melhor do que foi Dilma Rousseff (PT). Cunha teve sua prisão - decretada em junho de 2017, pela Operação Sépsis, que investiga esquema de pagamento de propina para liberação de recursos do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS)- revogada pela Justiça.

"A Dilma teve um PIB igual teve o governo Bolsonaro com a pandemia, ou seja, para ser igual a Dilma, só uma pandemia. Ambos tiveram o mesmo resultado de PIB. Então se mostra que melhor presidente que a Dilma ele é", declarou Cunha.

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O ex-deputado federal também afirmou que acredita que o atual presidente chegará ao segundo turno das eleições de 2022. "Não sei se o Bolsonaro vai recuperar a popularidade, mas mesmo que continue no nível de popularidade que está é o suficiente para ele chegar ao segundo turno das eleições do ano que vem", comentou.

Cunha ainda disse que Bolsonaro acerta ao se contrapor ao PT e que não acredita no sucesso de uma terceira via nas eleições presidenciais. "Todo mundo que tentou ser 3ª via não se deu bem. Um terço eleitoral é do PT e outro terço do Bolsonaro, e um terço de votos brancos e nulos”, completou, acrescentando que, para ele, não há chance de apoio integral do MDB ao partido do ex-presidente Lula.

O Tribunal de Contas da União (TCU) absolveu a ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci do rol de condenados pelas irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, no Texas, pela Petrobras. Ambos eram membros do Conselho de Administração da companhia na época em que a aquisição foi realizada, em 2006. A decisão foi aprovada por unanimidade.

"Acompanho a proposta de que não há razoabilidade e proporcionalidade em igualar as responsabilidades daqueles que agiram com deslealdade com as dos outros envolvidos, cuja má-fé não ficou demonstrada nestes autos, tampouco em outras instâncias nas quais se apura o caso Pasadena", diz o voto do relator, Vital do Rêgo.

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Também foram absolvidos Claudio Luis da Silva Haddad, Fabio Colletti Barbosa e Gleuber Vieira, todos com contas consideradas "regulares com ressalvas". Thales Rezende de Miranda foi excluído do rol de responsáveis, segundo o acórdão do TCU.

No julgamento, o TCU decidiu condenar os gestores - que, na avaliação da corte de contas, agiram com dolo, ou seja, descumprimento dos deveres de diligência e lealdade. Já os membros do Conselho teriam agido sem má-fé e descumpriram apenas o dever de diligência ao não exigirem todas as informações que fundamentaram a decisão da diretoria, o que justificou sua absolvição.

"Diante desse quadro, é inconteste que houve quebra do dever de diligência por parte de todos os administradores. No entanto, precisa-se ponderar que havia um grupo de funcionários da estatal agindo deliberadamente em prol de outros interesses que não os da companhia, a fim de angariar vantagens pecuniárias e até mesmo políticas", diz o acórdão.

"Não há evidências nos autos de que todos os envolvidos soubessem da existência desse esquema, o que permite concluir que a avaliação do negócio foi realizada em um ambiente que não permitiria ao administrador que agiu de boa-fé implementar controles mais intensos a fim de mitigar ou prever a ocorrência de ilícitos daquela magnitude."

Assim, foram condenados e tiveram as contas julgadas como irregulares os ex-diretores Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, além do ex-presidente da companhia José Sérgio Gabrielli; dos ex-membros da comissão de negociadores Aurélio Oliveira Telles, Cezar de Souza Tavares, Luís Carlos Moreira da Silva e Rafael Mauro Comino; e dos ex-membros da diretores executivos Almir Guilherme Barbassa, Guilherme de Oliveira Estrella, Ildo Luis Sauer e Renato de Souza Duque. Eles terão 15 dias para pagar multas impostas pela corte de contas.

Luís Carlos Moreira da Silva, Nestor Cerveró e José Sérgio Gabrielli de Azevedo receberam multa individual de R$ 110 milhões. Eles também foram inabilitados para o exercício de cargo de comissão ou função de confiança na administração pública por oito anos. Barbassa, Estrella, Sauer e Duque, por sua vez, receberam multa de R$ 67,854 mil. Os bens dos ex-executivos serão inabilitados por um ano para garantir o pagamento.

O cantor e compositor Chico Buarque está processando o Facebook e o Google por conta de uma postagem com imagens em que ele aparece ao lado dos ex-presidentes petistas Lula e Dilma e a frase "sentindo falta do dinheiro público, né, meu filho?".

O perfil Brasil Resistente, que conta com mais de 100 mil seguidores no Facebook, foi o responsável pela publicação na rede social. Segundo o blog do Ancelmo Góis, o artista pede a remoção do conteúdo do ar e a identificação do IP do responsável pelo perfil.

O caso corre no 6º Juizado Especial Cível, localizado na Lagoa, Rio de Janeiro. Chico afirma que jamais teria recebido qualquer dinheiro proveniente de verba pública.

A ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em Porto Alegre-RS nesta segunda-feira (22). Dilma tem 73 anos, faixa etária que começou a receber a imunização em Porto Alegre. 

"Vacinada. Primeira dose de Coronavac, em Porto Alegre", escreveu Dilma nas redes sociais. Ela também usou as hashtags #VacinaParaTodos #VacinaJá e #vacinacovid.

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Os ex-presidentes José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Michel Temer também já receberam a primeira dose da vacina.

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 Repercutiu mal a declaração do pedetista Ciro Gomes de que a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff foi "aborto histórico que aconteceu na história brasileira", dada ao portal UOL, em entrevista publicada nesta segunda (8), em que se celebra o Dia Internacional da Mulher. Nas redes sociais, o comentário foi classificado como "misógino" e "violência política de gênero".

"Seis anos da Dilma, que foi o pior governo, antes do Bolsonaro, da história do Brasil. Você pensa que eu tenho prazer em dizer isso? Eu apoiei a Dilma, sabendo que a Dilma não tinha treinamento nenhum", afirmou o possível candidato do PDT às eleições presidenciais de 2022.

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A jornalista Cynara Menezes, apresentadora do Jornal da Fórum, usou seu Twitter para criticar a fala do político. “Ciro gomes comparou a Dilma a um 'aborto'. É por isso que eu digo que ele não tem chance contra bolsonaro. Não cabem dois machos tóxicos no segundo turno", escreveu. A cantora Teresa Cristina acrescentou: "Não tá nem merecendo os 12%".

Ataques ao PT

Ciro também atacou Fernando Haddad, cotado para concorrer à presidência pelo PT. “Não pode o principal partido da oposição brasileira chamar para unidade e lançar um candidato fake, que sai falando besteira na rua”, acrescentou.

O pedetista ainda defendeu a ideia de que o atual presidente, Jair Bolsonaro (Sem Partido), deseja enfrentar o "lulopetismo" em um possível segundo turno. "Meu foco é tirar o Bolsonaro e construir o futuro do Brasil.  Agora, se conseguíssemos tirar o Bolsonaro do segundo turno, seria ótimo, pois discutiríamos uma volta ao passado do lulopetismo ou um futuro diferente, com uma experiência nova. Todas as evidências indicam que o Bolsonaro gostaria de enfrentar o lulopetismo, porque acha que é a força mais fácil de derrotar. E me parece que ele tem razão", opinou.

Durante a manhã desta quinta-feira (25), o pernambucano Gil conversou com Projota, Arthur e Rodolfo sobre o costume de beber água e acabou dizendo que amava a ex-presidente da República.

Arthur que é instrutor de crossfit disse sempre andar com uma garrafa d’água de 800ml e tinha como meta beber tudo, quando conseguia, dobrava a meta. Sua declaração fez os brothers lembrarem de Dilma Rouseff e Gil logo comentou, “eu amo aquela mulher”, logo depois finalizou seu comentário com um “eu era fã”.

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Para quem não lembra, quando ainda era presidente, em 2015, Dilma afirmou em um de seus discursos, ao se referir à nova fase do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que não estabeleceria uma meta à iniciativa. “Não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta, mas quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta”, declarou naquela ocasião. A fala da petista rendeu críticas e ironias por parte de adversários.

O livro do ex-deputado federal Eduardo Cunha (MDB), nem chegou a ser publicado, mas já tem dado o que falar no meio político. Na obra, o ex-deputado diz que o ex-presidente Michel Temer (MDB), Rodrigo Maia (DEM) e Baleia Rossi (MDB) foram os principais articuladores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Baleia, que está no Recife em campanha para conseguir votos da bancada Pernambucana e ser eleito presidente da Câmara dos Deputados, afirma que Cunha está agindo para eleger Arthur Lira (PP), que também concorre à presidência do parlamento.

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"O ex-deputado Eduardo Cunha deve tá mais compenetrado na sua defesa, não deveria estar fazendo qualquer tipo de analise política e muito menos campanha para o meu adversário", disse Baleia Rossi.

A Folha de São Paulo teve acesso à introdução do livro intitulado "Thau, Querida" onde Cunha, presidente da Câmara na época do impeachment da petista e responsável pela abertura do processo, afirma que irá detalhar em ordem cronológica como se deu a retirada da Dilma do poder.

Baleia Rossi teria participado, segundo Cunha, ativamente das articulações do impeachment juntamente com o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

No entanto, Eduardo Cunha assegura que Temer, na época vice de Dilma Rousseff,  foi o "militante mais atuante" para o afastamento da petista e que sem sua articulação "não teria havido impeachment".

Apoio da esquerda

Baleia Rossi, apontado por Cunha como um dos articuladores do afastamento de Dilma, está sendo apoiado por todos os partidos de esquerda, principalmente pelo PT, para a presidência da Câmara dos Deputados. O PT, inclusive, fechou questão e deve ser o principal partido de esquerda que todos os seus deputados pretendem votar em Baleia.

Após FHC, Lula e Ciro Gomes terem saído em defesa da ex-presidenta Dilma Rousseff, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), também se manifestou em solidariedade à petista, que foi questionada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a sua experiência com a tortura durante a ditadura militar. “Bolsonaro não tem dimensão humana. Tortura é debochar da dor do outro. Falo isso porque sou filho de um ex-exilado e torturado pela ditadura”, disse Maia.

A opinião do democrata foi similar à dos colegas na política, que destacaram as suas diferenças com a ex-guerrilheira, mas destacam acima de tudo que o espírito solidário e a empatia devem permanecer em primeiro lugar. Sobre isso, o presidente da Câmara completou: “Minha solidariedade à ex-presidenta Dilma. Tenho diferenças com a ex-presidente, mas tenho a dimensão do respeito e da dignidade humana”.

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Dilma Rousseff é ex-integrante de movimentos armados da esquerda de vanguarda e atuou como guerrilheira contra a ditadura. Em 1970, ela foi presa em São Paulo, aos 22 anos, e passou cerca de três anos encarcerada.

Na última segunda-feira (28), Bolsonaro ironizou para os seus apoiadores a experiência vivida pela opositora. "Dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio X para a gente ver o calo ósseo. Olha que eu não sou médico, mas até hoje estou aguardando o raio X", afirmou.

 

 

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) rebateu há pouco as provocações feitas por Jair Bolsonaro e classificou o presidente da República como "fascista", "sociopata" e "cúmplice da tortura e da morte". Pela manhã desta segunda-feira, 28, o atual chefe do Executivo ironizou a tortura sofrida por Dilma no período em que foi presa, em 1970, durante a ditadura militar. A apoiadores, Bolsonaro cobrou que lhe mostrassem um raio X da adversária política para provar uma fratura na mandíbula.

"A cada manifestação pública como esta, Bolsonaro se revela exatamente como é: um indivíduo que não sente qualquer empatia por seres humanos, a não ser aqueles que utiliza para seus propósitos. Bolsonaro não respeita a vida, é defensor da tortura e dos torturadores, é insensível diante da morte e da doença, como tem demonstrado em face dos quase 200 mil mortos causados pela covid-19 que, aliás, se recusa a combater. A visão de mundo fascista está evidente na celebração da violência, na defesa da ditadura militar e da destruição dos que a ela se opuseram", relatou Dilma em nota. "É triste, mas o ocupante do Palácio do Planalto se comporta como um fascista. E, no poder, tem agido exatamente como um fascista.

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Para Dilma, Bolsoaro mostra, "com a torpeza do deboche e as gargalhadas de escárnio, a índole própria de um torturador" e "ao desrespeitar quem foi torturado quando estava sob a custódia do Estado, escolhe ser cúmplice da tortura e da morte."

No documento, a presidente avalia que o presidente insulta, além dela, outras milhares de vítimas da ditadura militar, torturadas e mortas, assim como aos seus parentes, "muitos dos quais sequer tiveram o direito de enterrar seus entes queridos", escreve. "Um sociopata, que não se sensibiliza diante da dor de outros seres humanos, não merece a confiança do povo brasileiro", conclui.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, ironizou nesta segunda-feira, 28, a tortura sofrida pela ex-presidente da República Dilma Rousseff no período em que ela foi presa, em 1970, durante a Ditadura Militar. A apoiadores, Bolsonaro chegou a cobrar que lhe mostrassem um raio X da adversária política para provar uma fratura na mandíbula. "Dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio X para a gente ver o calo ósseo. Olha que eu não sou médico, mas até hoje estou aguardando o raio X", afirmou.

Integrante de movimentos armados de esquerda contra a ditadura, a ex-presidente foi presa em janeiro de 1970 em São Paulo, aos 22 anos, e passou quase três anos na cadeia.

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Bolsonaro citou também os ex-maridos de Dilma, ambos alvos de críticas irônicas. "O primeiro marido dela, que está vivo, Claudio Galeno, sequestrou um avião e foi para qual País democrático? Cuba. O segundo, que morreu, Carlos Araújo, (...) falou que passou a lua de mel com Dilma Rousseff assaltando caminhões de carga na baixada fluminense (risos)."

Antes de falar sobre a ex-presidente, Bolsonaro declarou que o PT sempre falava de práticas de militares, mas não quis investigar a suposta tortura sofrida pelo então prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), um dos coordenadores da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, morto em janeiro de 2002. "Quando foi torturado e executado um cara deles, o PT não quis investigar."

O presidente citou crimes e mortes posteriores e supostamente relacionados à morte de Celso Daniel, inclusive a de Carlos Printes, médico legista que emitiu laudo apontando sinais de tortura no corpo do então prefeito.

Apesar da polêmica sobre o crime, a polícia concluiu que Celso Daniel foi sequestrado e morto por engano.

Bolsonaro, no entanto, afirmou aos apoiadores que o sequestro ocorreu para que o ex-prefeito falasse "onde estava o dossiê das empresas de ônibus que pagavam uma graninha todo mês para a campanha daquele barbudo (Lula), em 2002", disse.

Por unanimidade, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve acórdão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) que fixou em R$ 300 mil a indenização por danos morais a ser paga pelo empresário Joesley Batista ao ex-presidente Michel Temer.

Na ação indenizatória, o ex-presidente alegou que o empresário, em entrevista à revista Época, fez afirmações inverídicas, caluniosas, difamatórias e injuriosas que atingiram sua honra e prejudicaram sua reputação política.

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A sentença julgou o pedido improcedente, por considerar que os fatos narrados na entrevista seriam, em geral, os mesmos já afirmados por Joesley Batista no acordo de colaboração premiada firmado com o Ministério Público Federal.

O TJDFT, entendendo que a entrevista foi concedida com o objetivo específico de macular a honra e a reputação do ex-presidente, reformou a sentença e fixou a reparação por danos morais em R$ 300 mil.

Ao apresentar recurso ao STJ, Batista alegou que os fatos mencionados na entrevista coincidiam com suas declarações no acordo de colaboração, que foi homologado e teve o sigilo levantado pelo Supremo Tribunal Federal.

Garantias funda​​mentais

Segundo o relator do recurso, ministro Moura Ribeiro, no acórdão do TJDFT não ficou configurada a falta de justificação ou a negativa de prestação jurisdicional – como afirmado pelo recorrente –, uma vez que os votos vencedores foram claros e fundamentados, enfrentando suficiente e adequadamente a controvérsia dos autos.

O ministro mencionou recente julgamento da Terceira Turma no qual se reiterou que eventual conflito entre o direito à honra e a liberdade de informação não pode ser solucionado pela negação absoluta de nenhum desses dois valores, cabendo ao legislador e ao juiz buscar o ponto de equilíbrio onde ambos os princípios possam conviver – exercendo, assim, uma função harmonizadora.

"O direito à liberdade de pensamento e de expressão não é absoluto, encontrando limites na obrigação de respeitar as garantias fundamentais do próximo, em especial a inviolabilidade da honra. Uma vez cruzado esse limite, ficam caracterizados danos morais passíveis de reparação, por infração aos direitos da personalidade", afirmou.

O ministro frisou também que a jurisprudência do STJ entende não ser possível, em recurso especial, ultrapassar as conclusões fixadas no acórdão recorrido a respeito de eventual excesso no exercício da liberdade de expressão, por força da Súmula 7/STJ.

Valor razoá​​vel

Ao negar provimento ao recurso especial, Moura Ribeiro explicou que o valor fixado a título de compensação por danos morais somente pode ser modificado quando manifestamente abusivo ou irrisório – o que não foi o caso dos autos.

"Considerando a repercussão nacional dos fatos narrados e a condição pessoal da vítima, que, ao tempo da publicação, ainda era presidente da República, penso que esse valor não se mostra contrário aos princípios da razoabilidade ou da proporcionalidade", concluiu o relator.

Da assessoria do STJ

Cartazes com ofensas à candidata do PT à Prefeitura do Recife, Marília Arraes, tomaram parte da cidade na última quinta (19). O material de contrapropaganda resultou em uma queixa na Justiça Eleitoral contra o adversário, João Campos (PSB). Os lambe-lambes surgiram após a divulgação do IBOPE, que mostrou a postulante na liderança da disputa, com 45% das intenções de voto.

Sem nenhum tipo de identificação, registro de CNPJ ou CPF do responsável pela confecção, os lambe-lambes foram fixados em locais proibidos como postes e paradas de ônibus. Fotos de Marília e dos ex-presidentes Lula e Dilma estavam expostos com dizeres como "PT NUNCA MAIS. BASTA" e outros ataques direcionados aos representantes da sigla.

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Em comunicado, o Diretório Estadual do partido repudiou a ação e afirmou que "é extremamente grave a atitude covarde de indivíduos e/ou instituições que se escondem detrás do anonimato para, de forma desrespeitosa e mentirosa, ferir a honra e a integridade de pessoas injustamente expostas".

Levada à 1ª Zona Eleitoral, o juiz José Júnior Florentino Santos Mendonça estipulou o prazo de 48h para a remoção dos cartazes, sob crimes de desobediência e multa. Porém, a determinação não foi imputada à equipe de João Campos (PSB), pois não há provas que comprovem o envolvimento ou financiamento do candidato.

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) condenou na terça-feira (3) quatro ex-dirigentes da Petrobras após denúncias sobre investimentos da companhia em projetos investigados pela Operação Lava Jato.

Também acusados no mesmo processo, a ex-presidente Dilma Rousseff e ministros do seu governo foram absolvidos.

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O parecer da CVM entendeu que apesar da ex-presidente participar do conselho de administração da estatal quando Comperj e a refinaria Abreu e Lima foram aprovadas, não há indícios sobre sua culpa.

As informações foram confirmadas pela Folha de São Paulo.

Delator da operação Lava-Jato, o ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, foi condenado a multas que somam R$ 1,15 milhão. Além disso, ele não pode assumir uma empresa de capital aberto por 15 anos.

As condenações proferidas pela CVM são pela aprovação de projetos em troca de vantagens indevidas.

O colegiado da entidade determinou que Sergio Gabrielli e o ex-diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, também devem ser multados em R$ 150 mil. Já o ex-diretor de Serviços, Renato Duque, foi inabilitado de administrar empresa de capital aberto por 15 anos.

Da Sputnik Brasil

O aniversário de 67 anos da Petrobras neste sábado (3) será marcado por uma série de manifestações promovidas por sindicatos representantes de empregados da empresa filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP). Às 15 horas vai acontecer um ato virtual 'Pela soberania nacional, em defesa do povo brasileiro', com a presença dos ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Uma faixa com o dizer 'Petrobras Fica - se você deixar, vai acabar' foi estendida nos Arcos da Lapa, no Centro do Rio, próximo à sede da empresa.

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As manifestações são, principalmente, contra a venda de ativos da companhia, que está concentrando sua atuação em campos produtores de petróleo e refinarias do Rio de Janeiro e São Paulo. Essa estratégia levou parlamentares e governadores a articularem a campanha 'Petrobras, Fica', pela manutenção da empresa em outras regiões do País, algumas delas com suas economias dependentes da estatal, como antecipou o Broadcast.

Na última quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal autorizou a petrolífera a vender refinarias sem se submeter ao Congresso. As mesas do Senado e do Congresso haviam contestado essa postura, com o argumento de que ela fere a Constituição. Ontem, o STF derrubou ação direta de inconstitucionalidade, que questionava o direito dado à Petrobras de comprar bens e serviços para projetos de exploração e produção de petróleo e gás e vender ativos sem licitação, nas mesmas condições da iniciativa privada.

A FUP, em comunicado, destaca que a venda de ativos e adequação de portfólios faz parte da realidade de qualquer empresa. Mas, no caso da Petrobras, segundo a entidade, o programa de desinvestimento acelerou nos últimos anos, enquanto o orçamento retornou ao patamar de 2005.

Já o número de empregados foi reduzido em 32,7%, de dezembro de 2013 a dezembro de 2019. Entre os terceirizados, a baixa foi de 273,15 mil, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

"A Petrobras, que é uma empresa brasileira, que opera, investe e emprega de norte a sul do País, está virando uma companhia que opera só no Rio de Janeiro e São Paulo, situação que vai piorar com a venda das refinarias. O que vai sobrar da gigante Petrobras?", afirma Deyvid Bacelar, coordenador geral da FUP, no comunicado.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, enviou uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira (31), defendendo o arquivamento de uma queixa-crime apresentada pela ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) contra o presidente da República, Jair Bolsonaro.

A petista entrou com um pedido de investigação contra Bolsonaro em razão de uma postagem no Twitter. Em agosto do ano passado, o presidente publicou um vídeo de uma fala dele na Câmara dos Deputados, nos tempos de parlamentar, na qual compara Dilma a uma "cafetina" e os membros da Comissão Nacional da Verdade a "prostitutas".

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"Comparo a Comissão da Verdade, essa que está aí, como aquela cafetina, que ao querer escrever a sua biografia, escolheu sete prostitutas. E o relatório final das prostitutas era de que a cafetina deveria ser canonizada. Essa é a comissão da verdade de Dilma Rousseff", diz o então deputado federal Jair Bolsonaro.

Embora tenha reproduzido a gravação quando já ocupava o cargo de chefe do Executivo, para Aras, o comentário não tem relação com o mandato presidencial e Bolsonaro não pode ser responsabilizado por "atos estranhos ao exercício de suas funções".

"A conduta atribuída ao presidente configura, em tese, crime comum e não guarda relação com o desempenho do mandato presidencial, inexistindo, assim, nexo funcional", disse ele. "Descabe cogitar da instauração de processo criminal em face do Presidente da República, durante o mandato, por suposto crime comum que não guarda relação com as funções presidenciais", defendeu.

Aproveitando que o ex-ministro Sergio Moro está sem foro privilegiado, o Partido dos Trabalhadores (PT) resolveu denunciá-lo por interceptação sem autorização judicial. O pedido de abertura de processo surge após quatro anos e três meses da divulgação da conversa entre a então presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, feita pelo ex-juiz federal. 

A conversa foi divulgada em 16 de março de 2016, revelando a possibilidade de Lula se tornar ministro do governo Dilma e ganhar foro privilegiado. A notícia-crime foi aberta pelo secretário-geral do partido, o deputado federal Paulo Teixeira (SP), no Ministério Público do Paraná. O pedido é para que seja aberta uma ação penal para responsabilizar o ex-ministro de Jair Bolsonaro pelo vazamento da conversa. 

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A notícia-crime foi assinada por mais cinco advogados, entre eles Eugênio Aragão, procurador aposentado e ministro da Justiça do governo Dilma. Na tese apresentada, o partido fala que o tempo mostrou a intenção de Moro ao divulgar a conversa. Segundo o documento, o ex-juiz agiu ciente do descumprimento da lei para prejudicar o núcleo do PT. 

Segundo o documento enviado ao MP-PR, “as ações de Moro resultaram no agravamento da instabilidade na política do país, devido ao modo como foi divulgado e a interpretação que foi dada pelos investigadores, que sugeriram tratar de uma conversa ilícita dos ex-presidentes”.

A cerimônia de acionamento da comporta do Eixo Norte da Integração do São Francisco no Ceará, nesta sexta-feira (26), capitaneada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) dividiu internautas e políticos no Twitter.

Enquanto por um lado, Bolsonaro é elogiado e a hastag "parabéns presidente" figura uma das mais comentadas na rede social no Brasil, do outro, líderes políticos de esquerda recordam que a obra teve andamento nas gestões dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT. 

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Em publicação na sua conta oficial, Bolsonaro expôs uma foto em que aparece no trecho já com água da transposição do São Francisco, com as mãos apontando para o céu. A imagem repercutiu e, além de comentários elogiosos, também foi alvo de montagens e críticas. Para o presidente, a cerimônia de hoje "é uma novela enorme que está chegando ao fim”.

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Nesse sábado (9), o churrasco que seria promovido pelo presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, em Brasília, teve que ser cancelado. A repercussão negativa do encontro com os 30 convidados, anunciado por ele na última quinta-feira (7), acabou, na verdade, com mais uma polêmica. Em meio à pandemia do coronavírus - que totalizou 10 mil óbitos no Brasil -, Bolsonaro foi visto andando de jet ski. Na internet, o senador Fernando Collor de Melo se pronunciou sobre o assunto.

O ex-presidente da República atacou Jair Bolsonaro durante uma interação com Danilo Gentili no Twitter. Collor respondeu a uma postagem do apresentador do SBT, que havia compartilhado com os internautas uma montagem dos dois políticos andando de jet ski, perguntando quem iria ganhar o "racha". Assim que foi citado por Gentili, o senador escreveu: "Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder. Vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder".

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A mensagem de Collor foi em tom de ironia a uma frase dita por Dilma Rousseff, em 2010. Fernando Collor de Melo e Dilma Rousseff sofreram impeachment: ele, em 1992, sendo substituído por Itamar Franco, e ela, em 2016, por Michel Temer.

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O Governo Federal congelou o programa Bolsa Família em municípios de menor renda. Alegando falta de recursos, desde 2019, a entrada dos beneficiários foi reduzida, bem como a cobertura do programa e os atendimentos. Com isso, a fila de espera para conseguir o auxílio foi retomada após três anos.

Segundo levantamento da Folha de São Paulo, uma a cada três cidades carentes não teve auxílios liberados nos último cinco meses. Em janeiro, cerca de 1 milhão de famílias aguardavam uma resposta do Ministério da Cidadania.

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Em uma séria de publicações, a ex-presidente Dilma Roussef se posicionou sobre o desmonte. “O governo Bolsonaro está desmontando o Bolsa Família e submetendo milhões de brasileiros à fome e à miséria [...] Há cidades em que nenhuma família é atendida há 8 meses. Mais de 1 milhão de famílias aguardam na fila a inclusão no programa. Em 2019, o número de famílias atendidas caiu 1,2 milhão”, calculou.

Para Dilma, a baixa, e o possível encerramento, do Bolsa Família é um 'crime contra a nação' cometido pelo presidente Jair Bolsonaro. “Bolsonaro não está apenas abandonando o programa, mas pretende destrui-lo. O desprezo pelas necessidades dos mais pobres revela em toda a sua perversa dimensão a desumanidade da agenda neoliberal aplicada pelo seu governo. Destruir o Bolsa Família e um crime contra a Nação”, concluiu.

Desde o lançamento do Bolsa Família, em 2003, este é o período mais longo de recuo de novos beneficiários. Em 200 municípios mais carentes - apontados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017 -, 37 tiveram apenas um novo auxílio liberado de junho a outubro do ano passado. Em 64 dos municípios analisados houve bloqueio total do programa de junho a outubro.

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