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Após ser atacada por bolsonaristas, pelo deputado Eduardo Bolsonaro e ser alvo de críticas do governo pelo twitter oficial, a cineasta Petra Costa segue sendo o assunto nas redes. Os líderes do PT, Fernando Haddad e Dilma Rouseff, defenderam a candidata ao Oscar nesta terça (4).

O ex-candidato a presidência Fernando Haddad cutucou os incomodados pela indicação da cinesta ao prêmio de melhor documentário no festival estadunidense. "Fazia muito tempo que eu não via alguém incomodar tanto o establishment global. Parabéns Petra. DemocraciaEmVertigem!! (sic)".

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Já a ex-presidenta Dilma Roussef atacou nominalmente o ex-apresentador do Big Brother Brasil, Pedro Bial, e a Secretaria de Comunicação do Governo Federal. "Como se não bastasse a grosseria misógina e sexista de Bial contra Petra Costa, ao chamá-la de menina insegura em busca de aprovação dos pais, a candidata brasileira ao Oscar com o filme Democracia em Vertigem foi vítima de intolerável agressão oficial do governo Bolsonaro".

Dilma disparou contra o governo por usar verbas públicas para atacar a cineasta. "A Secretaria de Comunicação da Presidência exibiu um vídeo, feito com dinheiro público, para ofender uma artista brasileira apenas porque exerceu o inalienável direito de criticar o governo numa rede de TV. Trata-se de censura e de brutal desrespeito à liberdade de expressão", disse ainda.

A petista aproveitou para criticar o presidente Jair Bolsonaro. "Petra foi até serena na escolha das palavras, ao dizer uma pequena parte do que os brasileiros e o mundo já sabem: o Brasil é governado por um machista, racista, homofóbico, inimigo da cultura, apoiador de ditaduras, da tortura e da violência policial, e amigo de milicianos", atacou.

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O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, afirmou através de seu twitter que a reconstrução da estação brasileira Comandante Ferraz, na Antártica, é "um grande projeto do governo Jair Bolsonaro (sem partido)". No entanto, a iniciativa para a retomada do projeto é da ex-presidente Dilma (PT), que fez a licitação em 2015. 

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No ano de 2012, a estação foi destruída por um incêndio e, segundo o Ministério da Defesa, em outubro desse mesmo ano o governo brasileiro determinou a instalação de módulos emergenciais e o desmonte da estação. Já em 2013, foi aberta a licitação para a reconstrução do local. 

No entanto, só em 2015, a empresa chinesa CEIEC manifestou interesse em participar da obra e assinou contrato com o governo brasileiro - começando a reconstrução em 2016 - ainda sob a gestão petista. Publicação do IG mostra que a segunda etapa da obra foi concluída em 2017, já sob a gestão de Michel Temer (MDB). Diferente do que o ministro afirma, o atual governo só ficou responsável pela última etapa da estação, concluída em abril de 2019 - que será inaugurada nesta quarta-feira (15).

O documentário brasileiro "Democracia em vertigem", da diretora Petra Costa, foi pré-indicado nesta segunda-feira (16) ao Oscar 2020.

O filme entrou na pré-lista das 15 produções que ainda buscam a indicação definitiva para concorrer pela categoria de melhor documentário do evento.

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"Democracia em vertigem" foi lançado pela plataforma de streaming Netflix em junho de 2019 e mostra o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a grave crise política no Brasil.

No dia 13 de janeiro, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood irá selecionar os cinco documentários finalistas que vão concorrer ao Oscar.

Com o longa "A vida invisível", de Karim Aïnuz, o Brasil também disputava uma vaga na categoria de melhor filme internacional, mas ficou de fora da pré-lista. A Itália, que indicou o filme "O Traidor", do diretor Marco Bellocchio, também não foi selecionada.

A cerimônia da edição de 2020 do Oscar será realizada no dia 9 de fevereiro, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Confira a lista dos 15 documentários pré-indicados ao Oscar

"Democracia em vertigem"

"Advocate"

"American Factory"

"The Apollo"

"Apollo 11"

"Aquarela"

"The Biggest Little Farm"

"The Cave" "For Sama"

"Privacidade Hackeada"

"Honeyland"

"Knock Down the House"

"Maiden"

"Midnight Family"

"One Child Nation"

Confira a lista dos 10 filmes internacionais pré-indicados ao Oscar

"O pássaro pintado" - República Tcheca

"Truth and Justice" - Estônia

"Les Misérables" - França

"Those Who Remained" - Hungria

"Honeyland" - Macedônia

"Corpus Christi" - Polônia

"Beanpole" - Rússia

"Atlantic" - Senegal

"Parasita" - Coreia do Sul

"Dor e glória" - Espanha

Circula nas redes sociais um vídeo em que passageiros de um voo que ia de São Paulo até Porto Alegre hostilizam a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Na hora de desembarcar da aeronave alguns ocupantes cantavam "A sua hora vai chegar", em tom de provocação, ao que a petista não se intimida e responde: “ótimo é o Bolsonaro. Eu sei em quem você defende”. 

O episódio teria acontecido na última quinta-feira (5). Com a continuação das provocações, a ex-presidente diz que os passageiros defendem milícias.

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Na troca de farpas os ocupantes ofendem Dilma, chamando-a de “bandida” e afirmam que ela “quebrou o país”. Antes de sair, a petista ainda responde com ironia: "Ah é, fui eu? Tá ótimo, então". Na internet, usuários saíram em defesa da petista. Confira o vídeo:

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A Polícia Federal pediu ao relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, a prisão temporária da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega (PT), dos ex-senadores Eunício Oliveira (MDB-CE) e Valdir Raupp (MDB-RO) e do ministro Vital do Rêgo Filho, do Tribunal de Contas da União (TCU). Os pedidos - negados por Fachin - foram formulados no âmbito de um inquérito que apura suposta "compra e venda" de apoio político do MDB em benefício do PT nas eleições presidenciais de 2014.

As suspeitas foram levantadas nas delações premiadas do executivo Ricardo Saud, delator do caso J&F, e do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Em sua delação, Saud disse ter havido pagamento da ordem de R$ 46 milhões a senadores do MDB, a pedido do PT. De acordo com o executivo, apesar de diversas doações terem sido oficiais, trata-se de "vantagem indevida", já que dirigentes do PT estariam comprando o apoio de peemedebistas para as eleições de 2014 para garantir a aliança entre os dois partidos.

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Machado, por sua vez, relatou repasses de R$ 40 milhões por parte do grupo J&F a senadores do MDB, a pedido de Mantega (então ministro da Fazenda), como forma de "comprar o apoio político" do MDB. O inquérito foi aberto por Fachin em 14 de maio do ano passado.

Relevância

Em junho deste ano, a PF encaminhou ao Supremo um relatório de 218 páginas com a relação completa dos pedidos solicitados para a decretação de prisões temporárias, buscas e apreensões e a coleta de depoimentos dos investigados.

A PF apresentou "pedido de prisão temporária dos investigados com maior relevância, bem como daqueles que atuaram na entrega e no recebimento em espécie das quantias ilícitas em benefício dos senadores do MDB, sob o fundamento de que a privação da liberdade de locomoção destes indivíduos é indispensável para a identificação de fontes de prova e obtenção de elementos de informação quanto à autoria e materialidade das infrações penais investigadas".

A Polícia Federal cumpriu nesta manhã uma série de mandados de busca e apreensão, além de medidas de sequestro de bens, por ordem de Fachin.

"No caso, nada obstante, como já afirmado, esteja satisfatoriamente demonstrada a plausibilidade das hipóteses investigativas levadas a efeito pela autoridade policial, a pretensão de restrição da liberdade de locomoção dos investigados não se encontra provida da indicação de concretas condutas atentatórias às apurações que evidenciem a necessidade da medida extrema", observou Fachin em sua decisão, que autorizou a operação realizada nesta terça-feira.

"Nesse sentido, possível se fazer referência à manifestação da Procuradoria-Geral da República, pontuando que 'não há evidências de que, em liberdade, os investigados possam atrapalhar a execução das medida de busca e apreensão'. Com essas considerações, indefiro as prisões temporárias requeridas", concluiu o relator da Lava Jato.

Defesas

EUGÊNIO ARAGÃO, QUE DEFENDE DILMA

"É necessário evidenciar que não figura entre os investigados no inquérito e foi chamada exclusivamente para dar esclarecimentos em relação ao caso."

ASSESSORIA DE EUNÍCIO OLIVEIRA

"Nem o empresário Eunício Oliveira, nem nenhum endereço ou pessoas ligados a ele, foram objeto de quaisquer ações judiciais decorrentes dessa decisão do ministro Luiz Edson Facchin. Como sempre o fez, o ex-senador está à disposição para prestar os esclarecimentos que o Poder Judiciário achar necessários."

O Estado entrou em contato com o gabinete do ministro Vital do Rêgo Filho e a defesa de Mantega e aguarda uma manifestação. A reportagem está tentando localizar Valdir Raupp.

A Faculdade de Saúde Pública da Universidade São Paulo (FSP/USP) cancelou a prova de seleção do Curso de Especialização EAD em Saúde Pública. No site da instituição, a informação foi confirmada sem menção ao motivo. O cancelamento, contudo, ocorreu após a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) denunciar que o certame continha questões que tratavam, por exemplo, a prisão do ex-presidente Lula como política, e o impeachment de Dilma Rousseff como um golpe institucional.

Após receber relatos sobre o conteúdo da prova, a deputada afirmou, durante sessão na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que as reclamações tinham "razoabilidade" e que "o fato é assustador". Para Janaina, o certame não avalia os alunos sobre conhecimentos específicos.

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"O que estou afirmando com todas as letras é que este certame é nulo e os responsáveis, juridicamente falando, podem responder por improbidade administrativa. Porque o que deve nortear a administração pública é a impessoalidade. Nenhuma das perguntas diz respeito à saúde pública", afirmou Paschoal.

Entre as perguntas citadas pela deputada, estão algumas que tratam de neofascismo, feminismo, Revolução Russa, Ditadura Brasileira, greves contra reformas neoliberais na França, a vereadora assassinada Marielle Franco, entre outros assuntos.

"Um tema que vem sendo pautado pela perspectiva da visão conservadora no Brasil contemporâneo é? Aí tem várias opções, dentre elas a ideologia de gênero, que seria a opção considerada correta", lê Janaina.

"Quem é o ícone do feminismo negro?", "Filósofa e ativista dos panteras negras?", "Qual é o conceito de neofascismo?", "Principal representante da resistência negra à escravidão à época do Brasil colonial?" seriam outros questionamentos da prova.

"Quem é aquele que está sendo considerado mundialmente um prisioneiro político? A resposta considerada correta: Lula", menciona a deputada. Na questão sobre a saída da presidenta Dilma Rousseff da Presidência da República, as possibilidade de respostas, segundo Janaína, eram desvios orçamentário, greves dos sindicatos, denúncias de corrupção, exigência do Congresso Nacional e golpe institucional, sendo esta última a opção tida como correta.

Na avaliação de Paschoal, todas as perguntas traziam como alternativa considerada correta uma linha ideológica. "Eu não estou sequer criticando essa linha ideológica, estou dizendo que numa universidade pública não se pode impor, e pior, cobrar como critério de aprovação, nenhuma linha ideológica", encerra a deputada.

O diretor da FSP/USP, Oswaldo Tanaka, confirmou ao jornal Folha de S. Paulo o teor das perguntas da prova citadas por Janaína. De acordo com Oswaldo, na prova não constavam questões sobre saúde pública porque o curso era aberto a pessoas de outras formações de nível superior.

A ex-presidente Dilma Rousseff tachou, nesta quarta-feira, de "absurda" a sugestão do mandatário francês, Emmanuel Macron, de conceder um status internacional à Amazônia devido aos incêndios.

"É uma proposta absurda", disse Dilma. "Quando (Emmanuel) Macron fala em intervir na Amazônia, cria um grande apoio para o (presidente Jair) Bolsonaro, porque ninguém no Brasil acha que isso seria uma boa ideia".

Dilma fez essas declarações em um discurso para o auditório lotado do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas de Paris, sobre "A crise sistêmica mundial e as perspectivas democráticas".

"O Brasil, sem a Amazônia, sem seus indígenas, não é o Brasil, pode ser outra coisa, mas não é Brasil", afirmou a ex-presidente.

"Há 20 milhões de habitantes na Amazônia, não é um deserto", afirmou Dilma, lembrando que a Guiana francesa - território ultramarino francês na área amazônica - "também tem problemas", sobretudo de mineração.

Dilma pediu a criação de uma "frente democrática" para rechaçar a exploração que ameaça áreas de proteção ambiental e terras indígenas. "Bolsonaro quer que a Amazônia seja aberta à exploração absurda", denunciou.

"Quando rejeita dinheiro internacional, demonstra que não quer protegê-la", destacou, referindo-se ao montante prometido pelos países do G7 para combater os incêndios na maior floresta tropical do planeta.

Ela também criticou os comentários de Jair Bolsonaro sobre a aparência da primeira-dama francesa, Brigitte Macron, e sobre a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, a chilena Michelle Bachelet.

"O que acontece é que Bolsonaro não tem o chip da moderação", disse a primeira mulher eleita presidente do Brasil, em 2010, destituída após um processo de impeachment em 2016.

Líder do PT no Senado, Humberto Costa cobrou, nesta segunda-feira (9), uma ação do Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o ministro da Justiça e segurança Pública, Sergio Moro, e os procuradores que integram a força-tarefa da Lava Jato. 

A cobrança de Humberto acontece um dia depois do jornal Folha de São Paulo publicar uma reportagem, com base em dados recebidos pelo site The Intercept Brasil, pontuando que na mesma época em que a conversa entre os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, sobre a indicação de Lula para o cargo de ministro da Casa Civil, em 2016, foi vazada à imprensa, os investigadores ocultaram o conteúdo de outras ligações também interceptadas pela Polícia Federal onde o líder petista se mostra resistente à indicação - observada naquele momento como uma maneira de o proteger das investigações da Lava Jato. 

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Na avaliação de Humberto, Sergio Moro, que era o juiz responsável pelos casos contra Lula na época, omitiu o conteúdo por “má-fé”.  

"São gravíssimas as informações divulgadas pela Folha, em parceira com o site Intercept. Se alguém ainda tinha dúvidas sobre a atuação política do ex-juiz Sergio Moro e dos procuradores da Lava Jato, essas já não existem mais. Houve um conluio criminoso, cruel e irresponsável contra Lula e Dilma. Omitiram informações, agiram de má-fé e sem a isenção que o cargo exige e a Constituição determina. O STF não pode mais pecar por omissão. O Supremo precisa cumprir o seu dever de zelar pelas instituições e a democracia", afirmou o senador.

De acordo com  o senador, os novos diálogos dos integrantes da Lava Jato deixam claro que eles agiram com partidarismo e ódio político porque trechos da conversa mostram Lula sendo apelidado de "9", uma referência pejorativa ao fato de que perdeu um dos dedos da mão. 

"A cada novo diálogo divulgado a gente se assusta com tanto ódio. Num dia, desdenham do acidente que vitimou o presidente ainda jovem, no outro zombam da morte dos seus familiares. Não pareciam procuradores cumprindo o seu dever, investigando alguém por dever de ofício, mas verdadeiros inquisidores, fazendo uma caçada injusta e cega de ódio", cravou.

Ainda para Humberto, "Moro e os procuradores distribuíam informações distorcidas, sem base na realidade, apenas para reforçar a sua tese política. Mas quem conhece Lula e a história como sucedeu sabe o quanto ele exitou antes de aceitar o cargo e que jamais foi seu objetivo obter alguma vantagem por causa disso. O episódio é lamentável e hoje a gente sabe que foi determinante para que o Brasil entrasse nessa crise política e econômica, que desencadeou o golpe na presidente Dilma e na eleição de Bolsonaro, pior presidente da história desse país". 

A Justiça de São Paulo negou que Dilma Strobel troque o seu nome para Manuela. A mulher diz na ação que passou a sofrer "bullying" por ser homônima da ex-presidente do Brasil. Dilma vai recorrer da decisão.

"Não posso falar meu nome sem que pessoas deem risada. Não quero mais esse nome", disse Strobel à BBC News. o juiz Fábio Henrique Falcone, que negou a alteração, diz que "Dilma constitui prenome corriqueiro, sem qualquer conotação deletéria em si. Em princípio, não se trata de nome vexatório", escreveu.

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O magistrado disse ainda que a ex-presidente Dilma Rousseff não é mais a figura central dos noticiários, tendo em vista que as atenções agora se voltam para o atual presidente. "Por isso, eventual constrangimento não pode ser atribuído ao nome em si", garante Fábio. No entanto, Dilma Strobel rebate dizendo que o juiz não sabe o que ela passa diariamente cada vez que fala qual é o seu nome.

Strobel ainda vai recorrer da decisão para conseguir se chamar Manuela, uma homenagem ao pai Manuel, já falecido. Desde o ano passado que a mulher tenta na justiça o direito de alterar o seu nome definitivamente. 

Conhecido por imitar a presidente Dilma Rouseff, o humorista Gustavo Mendes se pronunciou na tarde deste sábado (31) sobre o ocorrido em seu show cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, nessa sexta-feira (30). Durante sua apresentação de stand up, Gustavo foi xingado de “fascista” por supostos eleitores do presidente Jair Bolsonaro, que não gostaram do teor das piadas.

O humorista publicou um vídeo em sua página do Facebook, explicando o ocorrido. “O problema daquelas pessoas não eram as piadas políticas. Nenhuma piada ou crítica pode justificar a censura à liberdade de expressão. Seguirei firme, sendo o Gustavo mendes que sempre fui”.

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Confira o vídeo:

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Ao comentar o recente dado divulgado pela Fundação Getúlio Vargas que aponta aumento na desigualdade social no Brasil, o líder do PT no Senado, Humberto Costa, afirmou que “o golpe levou o Brasil para o buraco”.

Nesta sexta-feira (16), através de seu perfil oficial no Twitter, Humberto lembrou os governos dos ex-presidentes petistas Lula e Dilma e elencou feitos por ambos em prol da população menos favorecida.

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“Nos governos de Lula e Dilma, tiramos 36 milhões de famílias da extrema pobreza, o Brasil saiu do Mapa da Fome, 42 milhões ascenderam socialmente, 20 milhões de empregos com carteira assinada foram gerados. O golpe levou o Brasil para o buraco”, lamentou o petista.

O levantamento da FGV mostra que o número de pobres cresceu no país e chegou a 23,3 milhões em 2017, dado mais recente. São pessoas que vivem com menos de R$ 233 por mês.

“Bolsonaro já ofendeu diversos países, elogiou ditadores, criticou líderes votados democraticamente e passou vergonha mundial ao ver um militar de sua comitiva preso na Espanha com cocaína. Agora, briga com defensores da Amazônia”, complementou Humberto, citando o presidente Jair Bolsonaro (PSL).

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber deu um prazo de 15 dias para o presidente da República, Jair Bolsonaro, "querendo", esclarecer fala em que sugeriu que a ex-presidente Dilma Rousseff teria participado de ações armadas durante a ditadura militar que resultaram na morte do capitão do Exército americano Charles Chandler. O presidente não é obrigado a se manifestar ao Supremo sobre o caso.

Esta é a segunda vez em menos de uma semana que o STF dá prazo para Bolsonaro se manifestar sobre declarações controversas. No último dia 1º, o ministro Luís Roberto Barroso concedeu 15 dias para Bolsonaro, se quiser, apresentar esclarecimentos sobre a morte do desaparecido político e integrante do grupo Ação Popular (AP) Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira - pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe de Santa Cruz. Bolsonaro apresentou uma versão sobre a morte do militante que não tem respaldo em informações oficiais.

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Agora, a decisão de Rosa Weber atende a um pedido da própria Dilma Rousseff, que acionou o Supremo sob a alegação de que o presidente pode ter cometido o crime de calúnia.

"No Brasil, a política até há pouco era de antagonismo a países como Estados Unidos. Os senhores eram tratados como se fossem inimigos nossos. Agora, quem até há pouco ocupava o governo teve em sua história suas mãos manchadas de sangue na luta armada, matando inclusive um capitão, como eu sou capitão, naqueles anos tristes que tivemos no passado. Eu até rendo homenagem aqui ao capitão Charles Chandler", disse Bolsonaro em maio, ao receber o prêmio de "personalidade do ano" oferecido pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos em Dallas (EUA).

O capitão americano Charles Chandler foi morto em 12 de outubro de 1968, no Sumaré, na zona oeste de São Paulo, em uma atentado feito por três militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e da Ação Libertadora Nacional (ALN). Dilma nunca pertenceu a nenhum desses grupos. Da ação participaram Pedro Lobo de Oliveira, Diógenes José de Carvalho e Marco Antônio Braz de Carvalho, que, segundo Oliveira, fez os disparos.

Dilma foi condenada e presa por integrar o grupo guerrilheiro VAR-Palmares durante a ditadura, mas não existem evidências da participação da ex-presidente em ações violentas.

Na época, a petista divulgou nota em que afirma que, ao contrário, foram "heróis e homenageados pelo senhor Bolsonaro que, durante a ditadura e depois dela, tiveram suas mãos manchadas do nosso sangue - militantes brasileiros e brasileiras - pelas torturas e assassinatos cometidos contra nós".

Pontos

Ao recorrer ao Supremo, Dilma quer que Bolsonaro esclareça os seguintes pontos: se o presidente se referia à petista quando disse que "quem até há pouco ocupava o governo teve em sua história suas mãos manchadas de sangue na luta armada"; se ele quis dizer que Dilma teria matado o capitão Charles Chandler; se Bolsonaro sabe quem são as pessoas responsabilizadas pelas autoridades policiais pela morte de Charles Chandler; se o presidente possui algum documento que indique qualquer acusação formal contra Dilma sobre fatos que envolvem a morte de Charles Chandler.

"Pontuo que o pedido de explicações fundado no art. 144 do Código Penal constitui providência facultativa que, sem previsão de procedimento específico, segue o rito das notificações ordinárias, pela aplicação subsidiária do Código de Processo Civil (art. 726), na forma do art. 3º do Código de Processo Penal, e não enseja, pela sua própria natureza e objetivo, julgamento de mérito pelo juízo", observou Rosa ao determinar a notificação do presidente da República.

O governo federal editou nesta quinta-feira (1º) uma Medida Provisória (MP 890/2019) que cria o programa Médicos pelo Brasil, em substituição ao programa Mais Médicos lançado em 2013 pela ex-presidente Dilma Rousseff. No entanto, para virar lei, o texto precisa ser aprovado pelo Congresso em até 120 dias.

O objetivo da medida é suprir a demanda por médicos no país, além de formar especialistas em Medicina de Família e Comunidade. Ao todo, serão disponibilizadas 18 mil vagas, sendo 13 mil em municípios de difícil acesso. 55% das oportunidades serão em municípios do Norte e Nordeste, em áreas mais pobres. O edital com as primeiras vagas deve ser publicado em outubro.

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O programa será aberto a médicos brasileiros e estrangeiros formados lá fora, desde que façam o exame que permite um diploma obtido no exterior ser reconhecido no Brasil, o Revalida. Quem entrar para o novo programa vai substituir gradativamente quem está hoje no Mais Médicos e será contratado pelas regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-lei 5.452, de 1943). Para concorrer, o candidato deverá ter registro válido um Conselho Regional de Medicina (CRM).

O novo programa vai mudar a forma de seleção. Antes, bastava fazer a inscrição na internet. Agora, o candidato vai ter que fazer uma prova escrita e, quem for aprovado, já vai poder trabalhar. Porém, o candidato selecionado deverá passar por um curso de especialização em medicina da família nos primeiros dois anos. O governo espera que a medida ajude a atrair profissionais em áreas de baixa cobertura de saúde pública.

 

*Da Agência Senado

Com informações da Agência Brasil

 

 

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, que chegou a comparar Lula e Dilma com drogas durante o episódio envolvendo os 39kg de cocaína encontrados em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), terá que prestar esclarecimentos.

Weintraub escreveu que “no passado o avião presidencial já transportou drogas em maior quantidade. Alguém sabe o peso do Lula ou da Dilma?” e foi duramente criticado pela comunidade parlamentar e por seus seguidores no Twitter.

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Agora, ele tem 15 dias para dar explicações sobre sua declaração. O Partido dos Trabalhadores (PT) ingressou com uma ação por dano moral contra o ministro. A sigla pediu, inclusive, que Weintraub apague a publicação da internet.

Entretanto, o juiz Renato Martins, da 19ª Vara Cível de Brasília, manteve no ar o que Weintraub postou, mas mandou intimar o ministro para que ele apresente sua contestação em 15 dias sobre o possível dano moral causado aos ex-presidentes.

O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado, Humberto Costa, acompanhou nesta segunda-feira (1º) a agenda administrativa do governador Paulo Câmara, na festa de emancipação política dos 110 anos de Afogados da Ingazeira, no Sertão do Estado. 

Na ocasião, o senador fez questão de lembrar a atuação dos governos do PT e os investimentos trazidos pelas gestões dos ex-presidentes petistas Lula e Dilma para Pernambuco e para o Nordeste.

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“Nós do Nordeste sabemos como a água é importante e o quanto transforma a vida das pessoas. Ela traz emprego, traz renda, traz esperança. Pernambuco tem tido uma preocupação permanente com essa questão. Foi assim com Miguel Arraes, Eduardo Campos e agora com Paulo Câmara, que já conseguiu levar água encanada a mais de 500 mil pernambucanos. Nos governos do PT, essa também foi uma preocupação constante. Tanto com Lula, quanto com Dilma. A transposição é o maior exemplo disso”, afirmou o senador durante a inauguração da obra de segurança hídrica para moradores de comunidades em Afogados da Ingazeira. 

Além do senador Humberto Costa, acompanharam a comitiva a viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, o deputado federal João Campos (PSB), o secretário de Desenvolvimento Agrário, Dilson Peixoto (PT), além do prefeito da cidade, José Patriota.

O documentário 'Democracia em Vertigem', da brasileira Petra Costa, figura na lista do New York Times dos melhores filmes de 2019 até o momento. O jornal divulgou a relação nesta quinta-feira (27).

O longa-metragem trata do atual cenário político do Brasil, com enfoque no processo de impeachment sofrido pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016. O documentário também fala com detalhes sobre a ascensão e a queda do Partido dos Trabalhadores.

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De acordo com o The New York Times, o filme “analisa a política brasileira a partir do ponto de vista indignado da cineasta Petra Costa”. O filme está disponível no catálogo da plataforma de streaming Netflix.

Nos Estados Unidos, além de estar disponível na internet, o filme também está em cartaz nos cinemas. O enredo de 'Democracia e Vertigem' conta a história da democracia no Brasil em paralelo com a vida pessoal da cineasta.

O ex-ministro Antonio Palocci relatou à Polícia Federal em Brasília supostas propinas da J&F ao MDB no Senado para a suposta compra do apoio do partido à candidatura de reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2014. A investigação tem como base a delação de executivos do Grupo e está no Supremo Tribunal Federal (STF) por mirar senadores emedebistas que têm foro privilegiado.

Em janeiro, o delator, que fez parte dos governos Lula e Dilma, se ofereceu para falar a respeito de políticos do MDB. Seu depoimento foi no dia 30 de maio. Após o depoimento, a Polícia Federal pediu mais 60 dias para a continuidade do inquérito. Entre as diligências, os agentes querem saber quem entrou na residência do ex-presidente do Senado, Renan Calheiros, no período eleitoral, em 2014. As investigações também receberam um depoimento de um dos alvos que relatou a entrega de malas de dinheiro em suposto benefício do emedebista.

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Palocci reitera fatos já expostos pelos executivos da J&F. Ele somente deixou de citar alguns nomes de empresas que constam ainda em termos sigilosos de sua colaboração. Em delação, Joesley Batista informou à Procuradoria-Geral da República que o grupo mantinha duas 'contas-correntes' de propina no exterior em suposto benefício de Lula e Dilma, com US$ 150 milhões, em 2014. Ele disse que o ex-ministro Guido Mantega (Fazenda/Governos Lula e Dilma) operava as contas.

No final das eleições 2014, Palocci diz ter recebido uma solicitação de Mantega para entregar R$ 30 milhões da reserva do PT para o PMDB do Senado e que Joesley "relatou que Mantega havia pedido pressa no pagamento pois havia risco de perda do apoio do PMDB do Senado na eleições presidenciais de 2014". Joeley teria dito a Palocci que teria confirmado com Dilma a ordem para pagar. Segundo Palocci, Joesley teria lhe dito que "estava lidando naquele momento com uma reclamação de Michel Temer, do Partido MDB, acerca do fato de Joesley estar contribuindo exclusivamente com senadores da sigla".

Defesas

A defesa de Dilma informou que não teve acesso ao depoimento. A J&F informou que não ia se manifestar. A defesa de Mantega não se pronunciou. A reportagem não conseguiu ouvir a defesa de Temer. O criminalista Luis Henrique Machado, que defende Renan, disse "a delação de Palocci foi recusada pelo Ministério Público por ausência de provas". E conclui: "Sobre as delações de Ricardo Saud e de pessoas vinculadas à JBS, a própria PGR pediu a revogação dos acordos." Para ele, "são delações que não gozam de qualquer credibilidade". Ele lembrou que dez processos contra Renan já foram arquivados, "por menções irresponsáveis de delatores." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL), através de seu perfil oficial no Twitter nessa quarta-feira (8), fez menção ao trabalho realizado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) enquanto estava no poder do Brasil.

“Como disse Paulo Guedes, estiveram 16 anos no poder, arruinaram nossa economia e agora querem falar de desemprego e cobrar crescimento em quatro meses de governo”, disparou o presidente.

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Bolsonaro ainda sugeriu que os governos dos ex-presidentes Lula e Dilma têm responsabilidade pela atual situação em que o Brasil se encontra. “É como se não tivessem nenhuma responsabilidade sobre a atual situação do Brasil”, disse.

Bolsonaro aproveitou para garantir aos seus seguidores que o trabalho que está sendo feito por seu governo é em prol de estabilizar a situação do país. “Estamos reparando o estrago que fizeram!”, finalizou.

A manhã desta quinta-feira (28) foi marcada por muita ironia nos principais assuntos comentados nacionalmente no Twitter. Os internautas subiram a hashtag #ForaDilma e postaram várias fotos e vídeos que, na época do impeachment, contrários à ex-presidente usavam contra ela.

Tudo isso fazendo alusão e crítica ao andamento do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Uma das fotos, por exemplo, é um pai com a filha nas costas segurando um cartaz que dizia: “Fora Dilma, quero ir para a Disney de novo”, na época, fazendo referência ao alto preço do dólar.

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Hoje, internautas compartilharam a mesma foto, porém junto com a notícia de que o dólar superou R$ 4 com a tensão do governo e a preocupação com a Previdência. Na época do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o dólar estava custando R$ 3,69.

“Era só obsessão por tirar uma mulher de esquerda do poder. Agora o dólar, o gás, a luz, os alimentos... Tudo dispara, mas não tem panela batendo pois quem governa é um cara”, observou um internauta.

Já o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, escreveu contrário à ironia e aproveitou o momento para realmente criticar Dilma. “Vi esse ‘Fora Dilma’ nos trendings e pensei que era um movimento para que sejam retirados os oito assessores dela, que custam mais de R$ 600 mil aos cofres públicos no ano. Mas não, era apenas uma ironia por conta do dólar. Uma pena”, lamentou.

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Parlamentares usaram as redes sociais para criticar a ex-presidente Dilma Rousseff. Reportagem da revista Crusoé revelou que a petista solicitou uma pensão mensal de R$ 10.735,44 à Comissão de Anistia por ter sido presa e torturada durante a Ditadura Militar.

"Dilma quer MAIS DINHEIRO!", indignou-se pelo Twitter a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), que se referiu a Dilma como "'ex-terrorista'" e lembrou que o pedido da ex-presidente deverá ser analisado pela ministra da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.

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Correligionária de Joice, a deputada paulista Carla Zambelli classificou a solicitação de Dilma como "absurdo" e se referiu à pensão como "bolsa-terrorista". Zambelli já demonstrou intenção de protocolar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue pagamentos de indenização da Comissão de Anistia.

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