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Após elogiar o clipe da música 'Envolvimento', da pernambucana MC Loma, a cantora Anitta recriou o vídeo da canção e compartilhou em uma rede social. Nas imagens, a funkeira, que está de férias na França, aparece imitando o sotaque pernambucano e dublando o trecho inicial da música, que é apontada como hit do carnaval 2018.

A MC fez questão de publicar o vídeo em sua página oficial. "MEU DEUSSSSSSSS JESUUUUUUS EU TO MORRENDOOOOOOOO. OBRIGADA DEUS E OBRIGADA A TODOS VOCÊS AGRADEÇO MUITOOOOO @anitta OBRIGADA MEU AMOOOOOR VOCÊ É MUITOOOO PERFEITAAA MINHA DIVAAAAA", legendou a jovem de 15 anos. Confira:

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O vídeo original de 'Envolvimento' já acumula mais de dois milhões de visualizações e, além da Anitta, foi elogiado pelo youtuber Felipe Neto.

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Chegou ao fim o mistério do desaparecimento da doméstica Karina Francisca Santos da Silva, de 26 anos, que estava sendo procurada desde o dia 22 de janeiro deste ano. Na última sexta-feira (4), a polícia prendeu o patrão da vítima, José Itamar dos Santos, 48, bombeiro militar, suspeito de ter assassinado e ocultado o corpo da doméstica por mais de um mês. Em depoimento, o bombeiro confessou o crime e informou que mantinha um envolvimento amoroso com a doméstica, que durou mais de sete anos; segundo ele, uma discussão teria sido o motivo do assassinato.

No curso da investigação do caso, a polícia fez uma análise do percurso diário de Karina. De acordo com informações do delegado Mauro Cabral, à frente do processo, a vítima caminhava por cerca de 12 minutos da casa onde morava, em Água Fria, até o seu local de trabalho, no Arruda.  A constatação pôde ser feita através da análise de imagens das câmeras de segurança na rua da vítima. A polícia acompanhou os passos de Karina durante vários dias antes do seu desaparecimento, percebendo um padrão nos seus movimentos diários. 

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No dia do crime, ela não apareceu indo ao trabalho nas imagens da câmera de segurança. "Na investigação do caso, ela não foi vista caminhando por sua rua pelas câmeras de segurança. O que vimos foi um carro semelhante ao do seu patrão e suspeito José Itamar, uma paraty prata, passando pelo local", esclareceu o delegado. Ao entrar em contato com o bombeiro, ele teria dito a polícia que no dia do crime estaria trabalhando no município de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata Norte de Pernambuco. A informação obtida pela investigação, no entanto, não foi a mesma que o suspeito teria repassado. "Constatamos que no dia do crime ele não estava trabalhando e estava de folga", esclareceu Cabral.

Na última sexta-feira (4), a polícia se dirigiu à residência do suspeito e após uma abordagem sobre a divergência de informações apresentadas pelo bombeiro ele confessou que teria praticado o homicídio. O suspeito indicou a localização de onde teria ocultado o corpo vítima. Durante seu depoimento, ele justificou que o crime teria sido motivado por um envolvimento amoroso de cerca de sete anos com a doméstica. A família da vítima contesta essa informação de que havia uma romance entre o patrão e a empregada doméstica. 

Segundo a versão apresentada por José Itamar Santos em seu depoimento, por volta das 8h40 da manhã do dia 22 de janeiro ele teria ido à casa da vítima e ela teria entrado em seu carro para conversarem sobre a relação dos dois. "Ele nos informou que nesse dia ela queria conversar e teria mandando uma mensagem marcando o encontro", explicou o delegado. O bombeiro contou que durante o percurso eles teriam discutido porque, segundo ele, Karina queria que ele deixasse a família e fosse morar com ela. 

Por ser bombeiro, José Itamar tinha porte legal de arma e sob posse de uma calibre 38  disparou três vezes contra a doméstica. O disparo foi feito no bairro de Chão de Estrela, na Zona Norte do Recife. Apesar da análise da balística ainda estar sendo feita, o suspeito confessou que apenas dois tiros atingiram Karina na região do peito. "Após tirar a vida dela, ele colocou o corpo dentro do porta-malas do carro e seguiu para um armazém, no bairro do Arruda, onde comprou materiais como uma pá para enterrar a vítima", expôs o delegado. Por volta das 12h do mesmo dia, o suspeito informou que enterrou a vítima e escondeu seu corpo.

A investigação da polícia até encontrar o suspeito do crime e achar o corpo da vítima durou 40 dias, desde o dia 25 de janeiro, quando o caso chegou ao Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), três dias após o desaparecimento. O cadáver de Karina foi encontrado em avançado estado de putrefação em um canavial nas margens da BR-232, entre os municípios de Jaboatão dos Guararapes e Moreno. "Tivemos que fazer um exame de DNA para poder identificar a vítima, além de realizar análises do sangue humano encontrado", informou a gerente geral da Polícia Científica, Sandra Santos.

A perícia do caso ainda está em andamento. "A análise de balística, relacionada a arma, não foi concluída por não estarmos em posse da arma do crime. As roupas encontradas na mala do carro também estão sendo analisadas, além de perícias de informática no celular do suspeito", esclareceu Sandra Santos. A informação preliminar é que o crime seria passional. "O homicídio pode ter sido motivado pelo envolvimento amoroso deles, mas a polícia ainda tem um prazo de 30 dias para poder fechar o inquérito e não dispensamos nenhuma versão do caso", explicou Mauro Cabral. Até o momento, já foram ouvidas cerca de 20 pessoas.

A Operação Lava Jato está investigando o pagamento de atributos da Odebrecht para contas do marqueteiro João Santana, responsável pelas propagandas do PT e pela campanha da presidente Dilma Rousseff. De acordo com informações divulgadas por um jornal de circulação nacional, a apuração analisa diversas contas do publicitário baiano, inclusive na Suíça. 

Um dos motes da investigação são os valores recebidos pelo marqueteiro em 2014, ano em que ele cuidou da campanha da presidente petista e, no Panamá, do então candidato José Domingo Arias. A Odebrecht tem obras nos dois países. 

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A investigação foi motivada após a Polícia Federal encontrar uma carta da esposa e sócia de João Santana, Mônica Moura, na casa do lobista Zwi Skornicki, ligado ao estaleiro asiático Keppel Fels. 

Santana comandou todas as campanhas do ex-presidente Lula e dados sobre a movimentação financeira dele fora do país integram o pacote de informações encaminhas ao Brasil pela promotoria suíça. O inquérito que apura o caso foi aberto em novembro. 

O marqueteiro não nega ter recebido dinheiro em contas do exterior, mas segundo ele tudo foi declarado. O advogado de João Santana, Fábio Tofic, disse desconhecer qualquer investigação que envolva seu cliente. 

O ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP) pode ser o primeiro político a fechar um acordo de delação premiada com a Justiça Federal para contribuir com as investigações da Operação Lava Jato, que apura o esquema de corrupção nos contratos da Petrobras. Preso em Curitiba desde abril, de acordo com reportagem da revista Veja deste fim de semana, o pernambucano já teria confirmado a procurados da operação que as irregularidades na estatal teriam nascido a partir de um aval do ex-presidente Lula (PT). 

“Corrêa contou, por exemplo, que o petrolão nasceu numa reunião realizada no Planalto, com a participação dele, de Lula, de integrantes da cúpula do PP e dos petistas José Dirceu e José Eduardo Dutra – que à época eram, respectivamente, ministro da Casa Civil e presidente da Petrobras. Em pauta, a nomeação de um certo Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da Petrobras”, diz trecho da reportagem.

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Já condenado a cumprir mais de sete anos de prisão por envolvimento no caso do Mensalão, Corrêa também teria afirmado que a presidente Dilma Rousseff (PT) e Lula não só tinham conhecimento da existência do “petrolão” como “agiram pessoalmente para mantê-lo em funcionamento”. O periódico conta ainda que o ex-presidente nacional do PP mantinha um “acordo tácito” de discrição em negociatas e usufruto de poder. 

A negociação no Ministério Público Federal para a delação premiada de Corrêa já dura duas semanas. Nos bastidores, as especulações são de que em Brasília há uma tensão pelo parecer da contribuição. A expectativa é de que com os relatos a Justiça, Corrêa detalhe os envolvimentos políticos com o esquema.

O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), avaliou neste sábado (7), o possível envolvimento do Palácio do Planalto com a Operação Lava Jato da Petrobras. Para o democrata a decisão do Supremo Tribunal de Federal (STF) de pedir à Justiça Federal do Paraná que investigue o ex-ministro petista Antonio Palocci, que aparece na lista da operação Lava-Jato divulgada nessa sexta-feira (6), coloca o Palácio da Alvorada no centro do escândalo do Petrolão. 

Segundo Mendonça, a suspeita é de que Palocci teria negociado a doação de R$ 2 milhões em recursos desviados de uma das diretorias da Petrobras para a campanha da presidente Dilma Rousseff de 2010. O deputado também relembra o depoimento da declaração premiada do doleiro Alberto Yousseff quando informou que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “tinham conhecimento da estrutura que envolvia a distribuição e repasse de comissões no âmbito da estatal (Petrobras)”.

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Diante da situação, o líder do Democratas garantiu o acompanhamento do caso e das investigações, por parte de seu partido. “A verdade sobre o Petrolão precisa ser revelada e os culpados precisam ser punidos”, disparou.

*Com informações da assessoria

O doleiro Alberto Yousseff afirmou, em depoimento de delação premiada na Operação Lava Jato, que o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) – falecido em agosto de 2014 - recebeu R$10 milhões em propina do superfaturamento das obras da Refinaria Abreu e Lima. O valor, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (3) pelo jornal Folha de São Paulo, foi pago a partir de contratos do consórcio Conest entre 2010 e 2011, para que o governo não criasse dificuldades no andamento das obras.

Além do suposto envolvimento de Campos, de acordo com a reportagem, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) e o ex-deputado federal Sérgio Guerra (PSDB) – falecido em março de 2014 – também foram beneficiados com as irregularidades.

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Da Fonte teria recebido uma parcela do suborno como doação oficial de campanha. O valor foi, segundo o periódico, extraído de um contrato da Queiroz Galvão de cerca de R$2,7 bilhões para a instalação de tubovias na Refinaria. A negociação foi articulada por Fernando Soares, o Baiano.  Do total da propina, R$10 milhões seriam destinados para impedir a criação de uma CPI no Congresso para investigar a estatal, onde Sérgio Guerra passava a ser o beneficiado. 

Defesa

O Portal LeiaJá entrou em contato com o deputado Eduardo da Fonte, que afirmou desconhecer as denúncias. “Condeno a prática de atos ilícitos, todos sabem disso. Vou confiar na Justiça”, resumiu em defesa própria.

Já o PSB e a família de Campos disse, em nota encaminhada ao jornal de circulação nacional, que repelia "veemente a tentativa de envolver uma pessoa que não está aqui para se defender”. "Todo o Brasil sabe que a obra objeto da denúncia é executada pela Petrobras, contratos feitos pela diretoria da empresam sem conexão com o Governo de Pernambuco.”

As eleições de 2014 no Brasil foram as mais comentadas na história do Facebook. De acordo com levantamento divulgado hoje (27) pela rede social, de 6 de julho até esse domingo (26), dia do segundo turno, 674,4 milhões de interações sobre o pleito foram registradas.

Segundo o Facebook, é o maior número de interações sobre eleições geradas na rede social. O recorde anterior era das eleições na Índia, este ano, quando 227 milhões de conversas foram registradas - número três vezes menor que o volume de dados alcançados pelos internautas brasileiros.

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Interações são postagens de fotos, textos, comentário, curtidas, ou qualquer conteúdo compartilhado na rede. Só ontem, mais de 49 milhões de interações sobre o pleito foram geradas - 53,8% dos comentários voltados para a Dilma Rousseff e 46,2% para Aécio Neves.

De acordo com a rede social, 89 milhões de pessoas usam o Facebook ativamente por mês. A empresa estima que 3 em cada 5 eleitores brasileiros estão no Facebook.

O ex-governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), afirmou que o ex-presidente da Codevasf, Clementino de Souza Coelho, não tem nenhum envolvimento com o PSB. Clementino é irmão do ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), pré-candidato ao Senado pela Frente Popular, e está sendo acusado de ter se envolvido com o doleiro Alberto Yousseff, preso no mês passado na Operação Lava Jato da Polícia Federal. 

"Essa pessoa, que é parente de um filiado do PSB, deve prestar todos os esclarecimentos. Ela não tem nenhum envolvimento com o PSB. Se fez algo errado tem que ser punido como qualquer outro", destacou o presidenciável, ao conceder entrevista na noite dessa quarta-feira (16), em Campinas, São Paulo. O socialista comentou ainda que o episódio não desgastaria a candidatura dele a presidência e pontuou que não queria “fazer nenhuma acusação sem provas”.  

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“O PSB foi o partido que viabilizou a CPI (da Petrobras). Nós fizemos isso exatamente para que a sociedade possa ver tudo apurado doa a quem doer toque que tocar. A lei é para todos”, cravou. “Eu quero que a Polícia Federal apure, que o Ministério Público apure e que a Justiça julgue. Se ele (Coelho) tiver culpa, ele tem que ser punido severamente”, completou o socialista.

Uma reportagem divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, nessa quarta, aponta que Clementino teria sido flagrado pedindo dinheiro ao doleiro Alberto Youssef, preso desde o mês passado pela Polícia Federal. Foi através da troca de e-mails de Clementino com o doleiro que a Polícia fez a ligação entre eles. 

Bezerra Coelho também já se posicionou com relação ao caso, afirmando confiar que as explicações sobre o envolvimento do irmão com Youssef sejam prestadas, para assim esclarecer as denúncias.

 

O ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), se posicionou nesta quarta-feira (16) sobre a reportagem da Folha de São Paulo que aponta um suposto envolvimento de seu irmão, Clementino de Souza Coelho na ‘Operação Lava Jato', da Polícia Federal. Na nota, o socialista garante não ter escolhido o consanguíneo para presidir a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), no entanto, afirma confiar que as explicações sobre o tema sejam prestadas.

Confira a íntegra da nota abaixo:

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“Em relação à matéria veiculada pela Folha de São Paulo, nesta quarta-feira, Fernando Bezerra Coelho esclarece:

Ao contrário do que afirma a reportagem, Clementino Coelho não foi escolhido por Fernando Bezerra para assumir a presidência da Codevasf. Clementino atuava na empresa desde 2003, como diretor de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura. Ao assumir o Ministério da Integração, Fernando formalizou a indicação de um novo nome para responder pelo cargo, atribuição específica da Presidência da República. Com a demora na designação da nova diretoria, o diretor mais antigo na casa passou a responder pela presidência, conforme regula o estatuto da Codevasf. Esta era a condição de Clementino em 24 janeiro de 2011.

Clementino não exerce mais função no serviço público há dois anos, tendo saído do cargo em 10 de janeiro de 2012. Confiamos que as explicações sobre o tema sejam prestadas, para que todos os fatos fiquem esclarecidos.”

O nome do irmão do ex-ministro da Integração Nacional e pré-candidato ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), foi apontado nesta quarta-feira (16) no Jornal da Folha de São Paulo como um dos envolvidos na ‘Operação Lava Jato’ da Polícia Federal (PF). Na matéria, o veículo afirma que o ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Clementino de Souza Coelho foi flagrado pedindo dinheiro ao doleiro para o doleiro Alberto Youssef. 

Segundo o texto, a Polícia Federal interceptou os emails de Clementino com o doleiro preso desde março e identificou trocas de informações. Ainda segundo a Folha, a polícia encontrou nas mensagens comprovantes de depósitos em valores divididos para “João” e também pedidos de dinheiro para “Maria” e “Fábio”. No entanto, os números dos CPF’s indicados por Youssef nos emails correspondem aos documentos de João Clementino de Souza Coelho e Maria Cristina Navarro de Brito, filho e esposa de Clementino respectivamente. Já Fábio, segundo a reportagem, não foi identificado pela polícia. 

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Na matéria da Folha de São Paulo também são citados valores, dados bancários e comprovantes de depósitos apreendidos pela PF.

Conheça Clementino – O irmão de FBC, Clementino de Souza Coelho, presidiu a Codevasf por um ano. A instituição é uma empresa pública ligada ao Ministério da Integração Nacional, administrada por Bezerra de 2011 a 2013, quando deixou o primeiro escalão da presidente Dilma Rousseff (PT) a pedido do presidente nacional do PSB e pré-candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB). No entanto, em janeiro de 2012 Clementino deixou a presidência da Codevasf em virtude de supostas acusações de que FBC não teria respeitado o decreto de antinepotismo por manter o irmão na estatal por um ano.

Seis operações foram deflagradas pela Polícia Civil para combater o tráfico de drogas, associação ao tráfico, além de combater a venda de roupas e produtos falsos em Pernambuco. Ao todo, foram 67 mandados de prisão preventiva expedidos e 54 cumpridos, além de outros 41 de busca e apreensão. Os detalhes foram divulgados nesta sexta-feira (10), na sede da Polícia Civil, no centro do Recife.

Foram apreendidas armas de fogo e 3,5 kg de maconha no dia da operação, que foi realizada nesta quinta (9). O chefe da Polícia Civil, Osvaldo Morais, falou sobre o resultado de todas as operações. “Várias pessoas que praticavam crimes contra a saúde pública, vendendo óculos, água potável e também roupas falsas, foram presas. Tráfico de drogas e muitos homicídios foram evitados com essas operações. Muitos criminosos ainda comandavam as quadrilhas de dentro do presídio e vamos reforçar a segurança para que isso seja evitado”, afirmou.

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Na Operação Check List, vários traficantes da área de Jardim São Paulo, Totó e Coqueiral, na Zona Oeste do Recife, além do bairro de Cavaleiro, em Jaboatão, foram retirados de circulação. Com quatro meses de investigações, foram presos 30 acusados, com cinco armas, dois papelotes de crack, celulares, além de R$ 2,5 mil e 500 gramas de maconha.

Águas, vendidas como potáveis, mas estavam contaminadas foram apreendidas pela Operação Água Legal. A medida fiscalizou dez estabelecimentos e autuou cinco proprietários por prática ilegal de venda de água. "Muita gente sentiu dores fortes no estômago e outras chegaram a ser socorridas. Quem ainda sentir algum problema de saúde por causa disso, deve procurar a Polícia e a Vigilância Sanitária", relatou o gestor da Diretoria Geral de polícia, Joselito Kehrle.

Já na Operação Lima, foram retirados de circulação oito mil peças e produtos piratas de Pernambuco. Os homens que comandavam as vendas eram do Peru e moravam no Recife, onde tinham cinco lojas que vendiam os produtos. As investigações foram realizadas pela Delegacia de Polícia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial (Deprim). Envolvidos no comércio irregular em Fortaleza também foram presos.

Interior - Dois homens envolvidos no tráfico de drogas, desta vez em Caruaru, na Operação Agreste II, estavam à frente do comando na área de dentro do Presídio Advogado Brito Alvez (Paba). Fagner Cursino de Azevedo e Anderson Morais Silva, conhecido como Tiririca tiveram um novo mandado de prisão. Fora Caruaru, a quadrilha atuava em Petrolina, Arcoverde e Cupira.

No total, foram realizadas 26 prisões, oito revólveres apreendidos, três balanças de precisão, 32 munições, R$ 7,8 mil e 33 kg de entorpecentes. Fagner Cursino de Azevedo também estava envolvido em outro comando do tráfico e dava ordens a outros envolvidos com entorpecentes. A Operação Gaiola, que também foi divulgada nesta sexta-feira, estendeu o tempo de prisão de Fagner e de outros 19 envolvidos no tráfico de drogas em Arcoverde, no Sertão do Estado.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se recusou a comentar nesta terça-feira o pedido de abertura de inquérito feito pela Procuradoria da República no Distrito Federal à Polícia Federal para investigar as acusações de seu suposto envolvimento no esquema conhecido como mensalão. "Não vou falar sobre isso", disse Lula, ao ser questionado sobre o que achou sobre o pedido de abertura de investigação.

Lula participou nesta terça-feira da abertura da exposição Gênesis do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado e que é realizada no Museu de História Natural, na capital britânica. Após se negar a responder aos jornalistas sobre o pedido de abertura de investigação de seu suposto envolvimento no mensalão, seguranças do ex-presidente tentaram barrar o trabalho da imprensa, impedindo novas perguntas sobre o tema, o que gerou uma pequena confusão.

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Mais cedo, Lula proferiu palestra em evento do Banco BTG e teve reuniões com o cantor Bono Vox, da Banda U2, e o executivo Mansour Ojjeh, da empresa automobilística MacLaren. Com o cantor, Lula falou sobre o plano de Bono de um 'Bolsa Família Mundial' e o conteúdo da conversa com o empresário não foi divulgado.

A Procuradoria da República no Distrito Federal pediu na última sexta-feira (5) à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar a acusação do empresário Marcos Valério segundo a qual o ex-presidente Lula teria negociado, no início de seu mandato, repasses ilegais para o PT com Miguel Horta, então presidente da Portugal Telecom. Trata-se do primeiro inquérito aberto formalmente para investigar o conteúdo do depoimento que Valério prestou à Procuradoria-Geral da República, em setembro do ano passado.

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), defendeu nesta quarta seu governo de um suposto envolvimento com o empresário Carlos Augusto, o Carlinhos Cachoeira, preso pela PF, no mês de fevereiro, durante a operação Monte Carlo, que investiga a exploração de jogos ilegais em Goiás. "Não há qualquer envolvimento do governo de Goiás com a contravenção", disse hoje o governador, durante entrevista ao Jornal Anhanguera (1ª. Edição), da TV Anhanguera, filiada à Globo.

Perillo disse, ainda, que determinou ao secretário de Segurança Pública, João Furtado, levantamento das operações de apreensão e destruição de máquinas caça-níqueis, desde janeiro do ano passado, quando assumiu o governo de Goiás. "Desde o início (do governo) determinei o combate duro e efetivo à contravenção no Estado", disse Perillo. Ele disse que está tranquilo sobre o desfecho das investigações e afirmou que policiais, civis e militares, presos sob suspeita de envolvimento com "ilícitos" no Estado acabaram soltos pela Justiça.

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O governador revelou ter recebido apoio de seu partido e, em especial dos senadores. Citou o nome de Álvaro Dias (PR) e sua determinação em defendê-lo da tribuna.

Relatório da PF - Perillo surpreendeu, no entanto, ao revelar que teve acesso ao relatório dos delegados da PF, sobre as investigações da Operação Monte Carlo. O governador frisou que pretende imprimir uma reforma administrativa, nos próximos dias, mas evitou entrar em detalhes sobre o pedido de demissão da chefe de seu gabinete, Eliane Pinheiro.

Nesta terça, Eliane Gonçalves Pinheiro pediu demissão do cargo. De acordo com a PF, ela teria obtido informações sigilosas sobre operações policiais direcionadas ao empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

"Não tenho a temer", escreveu Eliane na carta de demissão. "Injustamente também fui vítima de um grande equívoco, pela coincidência de meu nome com o de outra Eliane, que desconheço, e que protagoniza conversas telefônicas grampeadas na investigação".

Além da destruição de uma centena de máquinas caça-níqueis, nos últimos quatro dias em Goiânia e na vizinha Aparecida de Goiânia, o Diário Oficial do Estado publicou, na edição de hoje o Decreto 7.587/12, vedando a nomeação, contratação e a designação para função comissionada de pessoas que tenham sido responsabilizadas ou condenadas pela prática de infração penal, civil ou administrativa.

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