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A Nomad, fintech que atua no setor financeiro, está lançando a primeira edição do programa de estágio Empodera Nomad, com vagas afirmativas para pessoas pretas com interesse em atuar nos times de people, tecnologia, marketing, jurídico e compliance da companhia.

O programa prevê mentorias com colaboradores de diversas áreas para o desenvolvimento dos estagiários. Além disso, a empresa irá promover encontros mensais com temas que vão desde o mercado financeiro até aspectos comportamentais como as soft skills.   

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Para participar, é necessário estar cursando o ensino superior em administração, direito, economia, marketing, ciências da computação ou cursos correlatos, com conclusão prevista a partir de junho de 2024. 

Os contratados receberão benefícios como seguro de vida; plano de saúde e odontológico; cartão flexível no valor de R$ 750,00, para usar com alimentação, academias e mais; TotalPass; short friday, day off no aniversário, e vale transporte.  

Os interessados podem se candidatar no site do programa até o dia 27 de fevereiro.

A Stone, fintech especializada no ramo de pagamentos, abriu mais de 150 vagas de emprego para o cargo de consultor comercial externo, conhecido como agente Stone. As oportunidades estão distribuídas em várias regiões do país. 

Responsável por levar as soluções para os negócios dos lojistas, o agente Stone tem como objetivo estreitar o relacionamento com os clientes, apoiando e disponibilizando produtos que façam sentido para os seus respectivos comércios. Para isso, o profissional terá uma rotina inteiramente presencial e externa, com jornada de trabalho de 44 horas semanais. 

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Os contratados receberão um salário fixo, com possibilidade de receber bônus trimestral, além de benefícios como plano de saúde e odontológico; hospital digital; vale refeição ou alimentação; gympass; auxílio creche; seguro de vida; vale transporte ou auxílio combustível; convênio Sesc; e acesso a uma plataforma de educação.  

O processo seletivo será realizado por meio de quatro etapas, que são focadas em soft skills, onde são valorizadas as habilidades comportamentais dos candidatos. Durante a jornada de contratação, os profissionais conhecerão o cotidiano da Stone com um dia de imersão na rotina de agente para entender a realidade do negócio dos clientes.  

Os interessados podem se candidatar no site da empresa.

A PagSeguro confirmou, nesta terça-feira (17), a demissão de cerca de 500 funcionários, de diversas áreas da empresa com o objetivo de “melhorar a eficiência”. Segundo a empresa, outras fintechs no Brasil e no mundo estão fazendo “ajustes em sua estrutura” e a dispensa de 7% dos seus funcionários segue essa tendência.

Segundo relatos de funcionários demitidos, ouvidos pelo Brazil Journal, o anúncio das demissões nessa segunda-feira (16) foi protocolar: os funcionários foram avisados que faziam parte de um layoff e que seriam desligados.

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O LeiaJá entrou em contato com a PagSeguro, que respondeu através de nota. Confira na íntegra:

“Assim como empresas de tecnologia e fintechs no Brasil e no mundo, o PagBank PagSeguro também está fazendo alguns ajustes em sua estrutura. Após anos de crescimento contínuo do nosso time, estamos implementando redução de cerca de 7% do total de profissionais, de diversas áreas, com o objetivo de melhorar a eficiência da Companhia. O PagBank PagSeguro continua empenhado em sua missão de democratizar o acesso a serviços financeiros e soluções de pagamento no Brasil, oferecendo um ecossistema simples, seguro, acessível e digital a comerciantes e consumidores. ”

O Serviço Brasileiro de Empreendedorismo (Sebrae) em São Paulo, em parceria com a consultoria Troposlabs, abriu inscrições para o programa de aceleração WFintech. O projeto é realizado por meio do Sebrae for Startups, e oferece oportunidades para 20 fintechs, empresas de serviços financeiros, lideradas por mulheres. Os interessados podem se inscrever através do site, até o dia 25 de setembro.

Entre os requisitos, é necessário ter CNPJ registrado no estado de São Paulo e faturamento de até R$ 4,8 milhões; pertencer ao segmento de fintechs; serem lideradas por mulheres cisgênero ou transgênero (com pelo menos uma mulher no quadro societário); possuir negócio em estágio de ideação ou operação com MVP já validado e desejar acelerar os negócios e escalar vendas.  

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Os participantes ganharão conexão com empreendedoras relevantes para o setor e terão a oportunidade de participar de diversas atividades para auxiliar em seu crescimento de mercado, como mentorias de desenvolvimento para as empreendedoras acelerarem seus negócios e escalarem vendas. A iniciativa também garante exercícios destinados a desenvolver o aspecto comportamental das empreendedoras, e ações com objetivo de conectá-las às instituições parceiras do Sebrae. 

Além disso, estão inclusos benefícios como a elaboração de um plano de negócio, capacitações coletivas e individuais, suporte com metodologias exclusivas, acesso ao hub físico Delta FintechLab e um pacote de vantagens com descontos e acesso a plataformas como Hubspot, AWS e Microsoft for Startups Founders Hub. O WFintech ainda conta com um grupo de madrinhas, que são especialistas e empreendedoras do segmento de finanças.

A fintech Justa, que atua no setor de soluções financeiras, está com 30 ofertas de emprego abertas no Recife e em Barueri. As oportunidades são nas áreas de tecnologia, operações, marketing e cultura, gestão de pessoas, comercial e financeiro. Para concorrer às vagas, é preciso realizar a inscrição por meio da página de carreiras da companhia.

As oportunidades são para os cargos de Desenvolvedor Back-End, Desenvolvedor Mobile, Analista de QA, Product Owner, Product Manager, Product Designer (UI), Engenheiro de Dados e Analista de Dados, Devops, Analista Logístico, Analista de Cultura e Engajamento, Analista de Treinamento, Analista de Comunicação Externa, Assistente de Vendas, Agente de Inside Sales, Analista Comercial, entre outros.

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Para concorrer às vagas, é preciso ter ensino superior na respectiva área de atuação, excelente comunicação escrita e verbal, criatividade e no caso de alguns cargos, experiência anterior na área.

Os profissionais contratados terão benefícios como Modelo Partnership, plano de carreira e comunidade, day off de aniversário, pacote saúde: convênio médico, odontológico e parceria com Gympass; auxílio mobilidade e refeição; Gympass; assistência médica, avaliação de Justa Essência (cultura da empresa); flexibilidade na jornada de trabalho, entre outros.

A TerraMagna, fintech que atua na potencialização de crédito inteligente para o agronegócio, está com 15 oportunidades de emprego abertas para atuação na cidade de São José dos Campos, no estado de São Paulo. As vagas são em áreas como marketing, crédito, recursos humanos, operações e setor comercial. Os interessados podem fazer as inscrições na página de recrutamento da empresa até o preenchimento das vagas.

Entre os cargos disponíveis, há oportunidades para gerente de relacionamento; analista de crédito; customer success manager; analista de employer branding; analista de business intelligence; analista de dados; product manager; desenvolvedor senior; product designer pleno; desenvolvedor frontend; talent acquisition e  engenheiro de dados.

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Para concorrer, é preciso ter ensino superior completo; ter conhecimentos técnicos na área e outras exigências específicas para cada cargo. Os profissionais contratados terão benefícios como remuneração compatível com o mercado (PJ); benefício flexível por meio do cartão Swile; gympass; convênio médico Porto Saúde; convênio odontológico Uniodonto; ausência remunerada; Educação Corporativa Teach Learn e bônus por indicação de novos colaboradores.

A busca por empregos neste momento de pandemia ficou ainda mais difícil, mas em algumas áreas há oportunidades. O LeiaJá preparou uma lista de startups. com atuação em diversas áreas, que estão em busca de profissionais.

Confira:

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A Bornlogic, empresa de tecnologia, oferta 30 vagas,  a maior parte para trabalho remoto. Há vagas para desenvolvedores, mas também para marketing e recursos humanos. Para saber mais e se candidatar, basta entrar no site.

A Driven é uma escola de profissões digitais para jovens de alto potencial. Vale a pena ficar de olho no site de recrutamento. No momento, há vagas para desenvolvedores, tutores e instrutores das turmas e ux designer.

A isaac, startup de tecnologia para a gestão administrativa e financeira, está com vagas abertas nas áreas de Tecnologia, Produto e Dados para profissionais de todo o Brasil. São 26 oportunidades para as posições de software engineer, product designer e analytics engineer. As pessoas interessadas podem se inscrever no site de carreiras do isaac.

Outra startup que oferta vagas é a Fluke, operadora móvel digital, presente em 15 estados e no Distrito Federal. A empresa está com 35 vagas abertas, para trabalho remoto, nas áreas de dados, designer de produto, ux researcher, gestão de pessoas e tecnologia (desenvolvimento front e back end). Para saber mais e se candidatar: https://flu.ke/carreiras

Uma das maiores fintechs de crédito do país, a Open Co está com mais de 20 vagas abertas nas áreas de tecnologia, gestão, finanças, produto e design, além de oportunidades de estágio. Para a área de tecnologia, vagas para trabalho remoto como desenvolvedores JAVA, python, back end, front end e engenheiro de dados. Na demais áreas há oportunidades para designer de produtos, cientista de dados, analista de mercado de capitais, especialista de portfólio, analista de performance, recrutador e coordenador de talento acquisition. Há também vaga para estagiário em tecnologia. As vagas podem ser acessadas pelo site.

Outra fintech, a Tiba também está recrutando talentos. A empresa está com vagas abertas para os mais diversos cargos. Confira.

A fintech Stark Bank está com seleção aberta para contratar dez profissionais em diferentes cargos para o escritório que fica situado na cidade de São Paulo. As áreas de atuação são relacionadas a engenharia de software, compliance, customer success, marketing, business e people. O regime de contratação varia entre CLT e PJ, a faixa salarial varia entre R$ 3 mil e R$ 5 mil.

Para se candidatar às vagas, é preciso ter experiência comprovada na área de atuação, além de algumas oportunidades pedirem diploma de ensino superior. O site de recrutamento é em inglês, sendo o conhecimento no idioma outro requisito para algumas vagas. O candidato deve enviar, além do currículo, uma produção escrita sobre algum projeto do qual participou, mencionando o que aprendeu na experiência.

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Os interessados devem acessar o site de recrutamento da startup para se candidatar.

O Nubank lançou, nesta quinta-feira (9), um programa de recompensas para pessoas que identificarem problemas no sistema da fintech. Executado em conjunto com a HackerOne, uma comunidade de pesquisadores de segurança internacional, o chamado “Bug Bounty" será supervisionado pela área de Segurança da Informação (Infosec) do banco brasileiro.

A iniciativa, implementada por inúmeras instituições financeiras ao redor do mundo, tem como objetivo detectar brechas no software que podem ocasionar problemas de segurança cibernética, a exemplo de fraudes ou vazamentos de dados. A palavra bug, em inglês, significa inseto, mas também é usada para se referir a defeitos ou erros que afetam o funcionamento de um sistema. Bounty significa recompensa.

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Na prática, após analisar os códigos da empresa e detectar o “bug”, o pesquisador reporta para a plataforma HackerOne. Depois do processo de validação no site, o banco corrige o problema mapeado e libera o pagamento, ou “bug bounty”, para o pesquisador que a encontrou. “O Nubank não mede esforços para que a experiência dos nossos clientes seja a mais tranquila possível, aprimorando constantemente suas ferramentas internas de segurança. Por isso, contar com a contribuição da comunidade de pesquisadores em segurança é mais uma forma que encontramos de proteger os nossos sistemas”, declarou o banco, por meio de nota.

O caixa das fintechs brasileiras não para de receber dinheiro novo. Uma semana depois de o Nubank anunciar uma rodada de investimento de US$ 750 milhões, a curitibana Ebanx, que atende a gigantes como Spotify, AliExpress, Shopee e Uber, anunciou nesta terça-feira (15), que recebeu um cheque de US$ 430 milhões (R$ 2 bilhões) do fundo de private equity americano Advent, um dos mais ativos no mercado brasileiro.

O investimento será fatiado: US$ 400 milhões agora e um comprometimento de investimento de outros US$ 30 milhões no momento da oferta inicial de ações (IPO, pela sigla em inglês) da companhia, estimada para ocorrer em aproximadamente um ano.

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Segundo o presidente executivo do Ebanx, João Del Valle, os novos recursos vão apoiar a trajetória de crescimento da companhia e sua rota de expansão - entre os planos está na mira da startup atrair talentos e fazer aquisições na América Latina. Apesar de não haver até aqui uma data fechada para o IPO, que ocorrerá nos Estados Unidos, a empresa já está debruçada sobre os preparativos. "Em termos de indicadores financeiros, já preenchemos todos os requisitos", disse.

O executivo lembrou que a startup, desde sua fundação, se preocupou o em buscar os clientes antes de atrair investidores - decisão que garantiu, de largada, a lucratividade. "Somos uma empresa com saúde financeira e rentável", disse.

Segundo a Advent, esse foi o maior investimento que a gestora já realizou em uma empresa latino-americana de tecnologia. "O Ebanx é uma das empresas mais impressionantes que conheci nos últimos 20 anos", disse, em nota, Mario Malta, sócio do fundo e responsável por investimentos em serviços financeiros na América Latina.

Não foi divulgada qual a avaliação da fintech de Curitiba após o novo recurso. O Ebanx atingiu status de "unicórnio" (ou seja, foi avaliado em mais de US$ 1 bilhão) em outubro de 2019, após aporte de valor não divulgado do fundo FTV Capital. Desde então, não revelou mais o seu tamanho.

História

Fundada em 2012, o Ebanx ficou conhecido por ajudar plataformas estrangeiras a venderem no Brasil com pagamentos em moeda local. Desde 2015, investe em um projeto de internacionalização robusto, começando com México, Colômbia, Argentina, Chile, Peru, Uruguai, Bolívia e Equador. Em outubro de 2020, anunciou expansão para cinco novos mercados: Panamá, Costa Rica, República Dominicana, Guatemala e Paraguai.

Para Renan Schaefer, diretor executivo da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), o aporte é um voto de confiança na expansão internacional das startups brasileiras. "A aceleração do Ebanx só consolida a capacidade que as empresas do País têm de desenvolver soluções tecnológicas competitivas em mercados globais", afirmou.

Rumo à bolsa

A exemplo de outras companhias brasileiras do setor de pagamentos, o Ebanx planeja abrir capital nos EUA, possivelmente na bolsa de tecnologia Nasdaq - mesmo movimento feito pelas empresas PagSeguro e Stone, avaliadas em US$ 17,5 bilhões e US$ 19,8 bilhões, respectivamente.

Segundo dados da empresa de inovação Distrito, as fintechs brasileiras receberam mais de US$ 1,8 bilhão em aportes ao longo de 2020 - em 2019, o total foi de aproximadamente US$ 1 bilhão. É o setor mais forte do ecossistema de inovação brasileiro: no ano passado, as fintechs receberam mais da metade do volume total investido em startups brasileiras.

"Há muito dinheiro nesse mercado. O potencial é muito grande para as fintechs que estiverem bem posicionadas e preparadas para resolver as dores desse setor", afirmou Schaefer, da ABFintechs.

Além disso, com o fortalecimento do mercado de fintechs também se acirra a competição no setor financeiro brasileiro, disse Newton Campos, pesquisador do Centro de Estudos em Private Equity da Fundação Getúlio Vargas (FGV). "Essas startups apoiadas por fundos cada vez mais gordos tendem a comer o mercado dos grandes bancos pela beirada", disse.

Cheques gigantes

O novo aporte do Ebanx é o quinto maior já realizado em startups da América Latina, segundo a Distrito. O Nubank lidera o ranking com a rodada de US$ 1,15 bilhão, fechada na semana passada. Em seguida, vêm a startup colombiana de entregas Rappi e a brasileira Loft, que levantaram, respectivamente, US$ 1 bilhão e US$ 525 milhões. A mexicana de carros usados Kavak ocupa o quarto lugar da lista, com aporte de US$ 485 milhões. Desses, apenas o da Rappi não aconteceu em 2021.

Neste ano, além dos aportes do Nubank e da Loft, a startup de entregas Loggi levantou investimento de US$ 212 milhões em fevereiro, mirando expandir nacional. Em maio, o QuintoAndar recebeu US$ 300 milhões, de olho na disputa pelo mercado imobiliário e com o plano de entrar no México.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A carteira digital PicPay, controlada pela holding J&F, da família Batista, protocolou nesta quarta, 21, o pedido para sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A operação deve acontecer na Nasdaq, Bolsa de Valores americana que reúne empresas de tecnologia. Não foram divulgados o volume de recursos a ser captado nem a quantidade de papéis a ser vendida. A empresa, porém, diz que usará o dinheiro para se fortalecer frente a concorrência - de grandes bancos às plataformas de mídia social, passando por empresas de maquininhas.

Ao chegar à Nasdaq, o PicPay se juntará à PagSeguro e à Stone, outras duas empresas brasileiras de pagamentos que abriram capital na Bolsa dos EUA. Na Nasdaq, a Stone vale US$ 20,7 bilhões, e a PagSeguro, US$ 14,7 bilhões. A Cielo, negociada na B3, vale R$ 9,9 bilhões.

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O caminho do PicPay para o IPO foi antecipado pelo Estadão/Broadcast ao longo do primeiro trimestre. Fazem parte do grupo de bancos que realizam a operação o BTG Pactual, o Bradesco BBI, o Santander e o Barclays. O Bank of America e o Citi deixaram a operação no começo de abril.

O PicPay afirma, no documento enviado à SEC (xerife do mercado de capitais americano, equivalente à CVM brasileira), que poderá explorar aquisições e outras vias de expansão após o IPO. A empresa vai emitir novas ações, mas ainda não definiu o tamanho do lote. Todos os papéis serão de classe A. Já as ações de classe B - que terão supervoto equivalente ao de dez ações de classe A e outros direitos exclusivos - não serão negociadas em Bolsa.

Atualmente, a J&F possui 95,27% do capital do PicPay. Outros 3,33% estão nas mãos de Anderson Chamon, cofundador da empresa e vice-presidente de tecnologia e produto, enquanto 1,4% pertence a José Antonio Costa Batista, sobrinho de Joesley e Wesley Batista, controladores da J&F.

Um relatório do Bank of America divulgado em fevereiro mostrou que, entre os aplicativos de fintechs brasileiras, o PicPay era o segundo mais utilizado, com 16 milhões de usuários ativos por mês. O líder era o Nubank, empresa símbolo da ascensão das fintechs no Brasil, com 18,5 milhões. O líder de uso entre os bancos tradicionais era o app do Bradesco, com 13,1 milhões de usuários.

Competição

O PicPay afirma, no prospecto de lançamento dos papéis, que a atual agenda do Banco Central e do governo brasileiro de estímulo à concorrência, com ferramentas como o Pix e o open banking, deve fortalecer os novos competidores, especialmente as plataformas "disruptivas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em razão do Dia Internacional da Mulher, comemorado na última segunda-feira (8), o Nubank anunciou que pretende contratar pelo menos 3.300 mulheres até 2025 para ocupar cargos de liderança na empresa. Caso esse número seja alcançado, metade dos postos serão ocupados por mulheres e a outra metade por homens.

Atualmente, a instituição financeira atua em seis países, e do número total de funcionários, 41% são mulheres; no total de pessoas que ocupam os cargos de liderança e gestão, 39% são mulheres. A grande referência na empresa quando se trata de mulheres em cargo de liderança é Cristina Junqueira, que trabalha há quase oito anos na Nubank e foi uma das responsáveis pela fundação da instituição.

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Além do novo projeto para equalizar o número de mulheres nos cargos de liderança, a Nubank possui outras formas de trazer igualdade de gênero. Um desses meios é o projeto Yes She Codes, um recrutamento com foco nas mulheres engenheiras de software. Segundo informações da instituição, dentro desse plano, dezenas de mulheres foram contratadas e 95% delas ainda trabalham na empresa.

Em janeiro deste ano, a Nubank recebeu um valor de cerca de US$ 400 milhões em novos investidores, e seu patrimônio total foi avaliado em cerca de US$ 25 bilhões. Assim, a empresa passou a ser a maior instituição no ramo de bancos digitais e a quarta maior instituição financeira da América Latina, ficando atrás apenas do Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil.

A Stone, empresa especializada em solução de pagamentos, abriu processo seletivo em todo o Brasil para profissionais sem experiência profissional e acadêmica. O único pré-requisito solicitado é que o candidato tenha idade mínima de 18 anos. O número de vagas não foi informado.  

Sobre as funções, elas serão escolhidas pelos contratados após o período de quatro meses. Nessa fase, os recrutados terão a experiência de conhecer os clientes da empresa. De acordo com a Stone, o objetivo é recrutar jovens talentos do país inteiro.

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A fintech contratou mais de mil pessoas desde 2014 para atuação em várias áreas. Os participantes passam por nove etapas que incluem um questionário online no qual devem ser preenchidas informações pessoais do candidato, dinâmica e entrevista que serão realizadas na cidade de São Paulo, onde está localizada a sede da Stone. Todos os recrutados serão remunerados com salários que variam conforme o cargo. Os valores exatos das remunerações não foram divulgados.

As inscrições estão abertas até 12 de setembro no site do Recruta Stone. Os selecionados vão ser anunciados no mês de dezembro.

A  fintech brasileira Creditoo, que tem sede em São Paulo, anunciou o lançamento de uma tecnologia que permite a contratação de empréstimo consignado diretamente pelo WhatsApp. Agora, os funcionários de mais de 80 empresas parceiras podem realizar a contratação do crédito de forma automática no aplicativo.

De acordo com o CEO e cofundador da Creditoo, Ramires Paiva, mais de 90% do atendimento é realizado pelo WhatsApp. "Percebemos uma grande demanda de contratação por meio do aplicativo, e por isso automatizamos boa parte do nosso processo para as empresas que já são parceiras", aponta.

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O processo funciona de maneira automática e simples. No caso de empresas parceiras, funcionário entra em contato diretamente pelo WhatsApp e é questionado se deseja contratar o empréstimo ou ter outro tipo de atendimento. Caso escolha a primeira opção, um chatbot começa a interagir com o usuário solicitando as informações necessárias para realização do pedido, até a conclusão desta operação.

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Como uma alternativa aos bancos tradicionais (físicos), há uma crescente no interesse dos consumidores nos últimos anos pelos bancos digitais, as fintechs (empresas de novas tecnologias do setor financeiro). Surgindo como um diferencial e oferecendo aos clientes baixo custo financeiro para a manutenção da conta e serviços de crédito mais prático, tudo isso frente às altas tarifas cobradas pelas instituições financeiras físicas tradicionais. No entanto, por conta dessa iminente crescente, os economistas chamam a atenção para que os clientes fiquem atentos se a fintech ao qual está conveniado oferece o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). É ele que garante a seguridade do dinheiro, caso a empresa venha a ser liquidada pelo Banco Central.

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Diferente do serviço internet banking, tradicionalmente oferecido pelos bancos físicos, os bancos digitais são plataformas 100% online, onde toda a movimentação financeira é feita, principalmente, pelo celular, por meio do aplicativo da fintech. Essas contas digitais, que podem ser oferecidas tanto pelos bancos tradicionais como por outras instituições de pagamentos estão cada vez mais atraindo clientes que querem fugir do relacionamento tradicional com o banco e procuram a agilidade da internet.

O economista e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Ecio Costa, confirma que esses bancos 100% digitais estão ganhando corpo por não sofrerem todas mesmas exigências de governança que atualmente são exigidos dos bancos físicos. “Até porque, se tivessem que passar por todas as mesmas exigências, eles provavelmente não conseguiriam operar devido às tamanhas condições que o Banco Central impõe para os bancos físicos tradicionais”, salienta Ecio.

Mas o alerta é necessário na hora em que as pessoas criam conta nessas plataformas. Algumas dessas fintechs não asseguram o dinheiro depositado nas contas, ficando o cliente suscetível à perda de seu dinheiro se por acaso a instituição seja liquidada pelo Banco Central; já que o Fundo Garantidor de Crédito, como forma de seguro, não vai poder ser acionado e tudo o que havia sido confiado na conta pode ser perdido. O economista Ecio Costa aponta que “é recomendado que não se coloque tanto dinheiro nessas contas virtuais. Se a pessoa já tiver uma conta tradicional, continue utilizando ela (podendo ser em paralelo às Fintechs)”, explica.

Claro que isso não é uma regra e existem fintechs ligadas ao Banco Central que asseguram todo o dinheiro que venha a ser depositado na conta de seu cliente, garantindo a ele a recuperação dos depósitos ou dos créditos de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, em caso de falência, insolvência ou liquidação extrajudicial de determinada fintech.

O Banco Central explica que qualquer instituição autorizada a funcionar pelo BC, independente de seus processos, sejam eles digitais ou não, deve seguir todo o regramento aplicável, inclusive regras prudenciais, de conduta, prevenção à lavagem de dinheiro, entre outras. A estrutura de atendimento ao cliente, se em meio digital ou por meio da presença física (agências), é de responsabilidade da própria instituição. No entanto, a Resolução nº 4.658 leva em conta a crescente utilização de meios eletrônicos e de inovações tecnológicas no setor financeiro, o que requer que as instituições tenham controles e sistemas cada vez mais robustos, especialmente quanto à resistência a ataques cibernéticos.

A Resolução prevê a obrigatoriedade de as instituições financeiras implementarem política de segurança cibernética e estabelece requisitos para a contratação de serviços de processamento e armazenamento de dados e de computação em nuvem, o que - em tese - garante uma maior segurança aos clientes contra possíveis ataques hackers.

Ecio Costa, que também é consultor financeiro de empresas, diz que hoje o maior papel desses bancos digitais não está sendo as movimentações bancárias e, sim, de ofertas de créditos como cartões com taxas de juros mais baixas e empréstimos também com as taxas de juros pequenas. “É uma modalidade que está atuando fortemente no mercado por conta do crédito operacional ser muito alto para os bancos tradicionais”, exclama o especialista.

As fintechs, além de oferecem novos produtos e alternativas aos clientes, acabam rompendo com as práticas mais tradicionais dos bancos e abrem novos horizontes de negócios, com a agilidade do digital, já que usar o smartphone para realizar transações financeiras é uma realidade pulsante no cenário brasileiro. Segundo última pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), cerca de 59 milhões de contas no Brasil estão habilitadas para o uso internet banking e esse mesmo número se repete para o uso mobile banking. 

"Com as Fintechs começando a atraír clientes, os bancos tradicionais possivelmente poderão começar a baixar o preço de suas tarifas, ou comprar esses players, ou ambas as coisas.  Mas um movimento no mercado vai acontecer", finaliza Écio Costa, professor da Universidade Federal de Pernambuco.

*Fotos: Julio Gomes/LeiaJáImagens

A fintech Nubank anunciou nesta terça-feira (19) o lançamento de um cartão de crédito virtual, que pode ser usado enquanto a versão física de plástico não chega à casa do cliente. A novidade passa a funcionar a partir do momento em que o consumidor efetua seu cadastro e conclui o desbloqueio. A ferramenta estará disponível inicialmente para smartphones com Android e, em breve, chegará ao iOS.

O número do cartão virtual pode ser imediatamente cadastrado em serviços digitais, sites de compras e aplicativos. Ele funciona conectado à mesma fatura e limite da sua versão física. Segundo o CEO do Nubank, David Vélez, a novidade tenta suprir a alta demanda de clientes recém-aprovados que já querem realizar transações online.

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"Criamos o cartão virtual justamente para facilitar esse processo e diminuir o tempo de espera pelo roxinho. É nossa obrigação garantir uma compra segura, independente de ela ser física ou virtual", informou o ceo e fundador do Nubank, David Vélez. O novo recurso também serve como um paliativo para aqueles consumidores que perderam ou tiveram seu cartão físico roubado.

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A SumUp, empresa multinacional especializada em soluções em pagamentos online, oferece 42 vagas de emprego em seu escritório na cidade de São Paulo. Os cargos são para gerentes, analistas, estagiários e assistentes, em áreas como finanças, tecnologia e operação. Para a área de atendimento ao cliente, estão à disposição 30 vagas. 

De acordo com  Igor Marchesini, o CEO da fintech (empresa de tecnologia voltada para o setor financeiro), a ambição da empresa é auxiliar no desenvolvimento de pequenas empresas. “O que nos motiva é ajudar o pequeno negócio a crescer, sempre usando muita tecnologia para entregar soluções extraordinárias para o pequeno empreendedor.” 

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Alguns cargos requerem inglês fluente além de experiência na área. As vagas podem ser conferidas nos links abaixo, onde devem ser realizadas também as inscrições. 

Agente de suporte 

CTO Brasil 

Analista de Qualidade de Suporte Brasil 

Gerente de Contabilidade 

Analista de Business Inteligence 

Product Owner 

Controller 

Analista de Operações 

Estágios

Business Inteligence (BI) 

Operações 

Finanças 

Pagamento 

Recursos Humanos 

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