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Apesar do impasse, a votação do projeto do marco civil da internet já é dada como certa na Câmara. Tanto é que o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), já convocou os deputados para um mutirão nos dias 7 a 11 de abril para deliberações de matérias que ficaram pendentes devido ao trancamento da pauta.

Ao que tudo indica, o marco regulatório só será votado na próxima semana. Logo em seguida, Alves colocará em votação outros cinco projetos que também tramitam com urgência constitucional. A partir daí, a pauta ficará livre para outras matérias consideradas prioritárias no Parlamento.

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"A regulamentação da PEC das empregadas domésticas, corrupção como crime hediondo, regras para casas de espetáculos, enfim, nós temos várias matérias da sociedade brasileira que esta Casa está impedida de votar pelas urgências constitucionais desde outubro", destacou o deputado, ressaltando que o objetivo da convocação é limpar a pauta.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), afirmou, nesta quinta-feira (13), que a aprovação, num único dia, de convocações e convites para 10 ministros virem prestar esclarecimentos faz parte da vida do Legislativo. Ele negou que isso tenha sido consequência dos atritos recentes entre o PMDB e o governo federal.

"Isso é normal no Legislativo. Faz parte do processo democrático. O Legislativo é para isso mesmo: cobrar, fiscalizar, convidar ministro", avaliou o presidente.

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Nessa quarta (12), quatro ministros foram convocados pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle: Aguinaldo Ribeiro, das Cidades, Manoel Dias, do Trabalho, Gilberto Carvalho  da secretaria-Geral da Presidência da República, e Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União.

Ribeiro deverá ser ouvido sobre o andamento das obras de mobilidade urbana, a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que obriga as autoescolas a utilizarem simuladores de direção, além da sistemática utilizada pela pasta para os empenhos de emendas parlamentares.

Os outros ministros vão prestar informações sobre denúncias de envolvimento em irregularidades de ONGs que mantêm relação com os ministérios, mas foram apenas convidados, e eles não têm obrigação de comparecer a Câmara. Nenhuma dessas audiências têm data marcada.

*Com informações da Agência Câmara

 

Ainda que a oposição tente defender uma estrutura enxuta para a comissão externa que vai acompanhar a investigação sobre o suposto pagamento de propina pela empresa SBM Offshore a funcionários da Petrobras, a decisão será do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Segundo a Mesa Diretora da Casa, não há previsão para que Alves divulgue o número de deputados que irá compor o colegiado nem os prazos para o início do trabalho. A decisão pode sair a qualquer momento, e só a partir daí é que os partidos poderão indicar quem fará parte da comissão.

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“Hoje levo uma proposta de composição de comissão enxuta, de cinco membros, com procedimentos preliminares no Brasil para que, depois, em 15 a 30 dias, possa ir a Holanda [sede da empresa envolvida], para buscar informações a respeito da denúncia”, explicou o líder do DEM, Mendonça Filho.

O assunto não está na pauta da reunião que ocorre na tarde desta quarta-feira (12) entre Henrique Alves e os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Jorge Hage (Controladoria-Geral da União). O encontro foi agendado para tratar do projeto que cria o Marco Civil da Internet, mas há quem acredite que os representantes do governo vão aproveitar para falar sobre a comissão externa.

A criação do colegiado é um símbolo da crise política entre Executivo e Legislativo. Único líder de oposição presente no blocão – grupo de resistência criado por partidos da base aliada do governo -, Fernando Franceschini (SDD-PR) disse que pretende indicar os nomes para a comissão na reunião do bloco marcada para a próxima semana.

"O ministro estará aqui, com a Controladoria-Geral, tentando apagar fogueira que não tem como apagar. O próprio governo dizer que o governo está investigando a si próprio é o mesmo que mandar a raposa dizer que está tomando conta do galinheiro”, criticou.

DEM e SDD defendem que o trabalho comece ouvindo a Procuradoria-Geral da República para saber se recebeu os documentos da Holanda, e se a Polícia Federal instaurou inquérito sobre o caso.

Depois de passar a manhã em reunião de negociação com o governo, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que colocará em votação o requerimento para a criação de uma CPI para apurar as denúncias de propina na Petrobras. Segundo ele, o projeto de lei do Marco Civil da Internet continua na pauta da Casa, mesmo com a intenção da base aliada de adiar a votação.

Na saída da reunião, Alves disse que as discussões devem ser feitas agora no plenário. A postura dura do presidente da Casa reflete a crise política vivida atualmente pelo Planalto e os partidos aliados, que descontentes com as interferências do Executivo, ameaçam votar contra os interesses do governo. 

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Enquanto a presidente Dilma Rousseff e até o vice-presidente Michel Temer tentar abafar o clima tenso, no Congresso, o chamado Blocão - formado por cerca de 240 deputados de oito partidos - mostra que está disposto a isolar o líder do governo, o deputado Eduardo Cunha (PT-RJ), e aprovar a instalação da CPI da Petrobras.

O caso envolve a empresa holandesa SBM Offshore. O governo da Holanda investiga denúncias de que a companhia teria pago propina a funcionários de petroleiras de diversos países, entre as quais a Petrobras, para conseguir contratos de locação de plataformas petrolíferas entre os anos de 2005 e 2012. O governo brasileiro demorou a se posicionar sobre o fato e gerou mal-estar no Congresso. Agora, os parlamentares querem acompanhar de perto a apuração.

Pauta

Enquanto o impasse político permanece, a pauta do plenário da Câmara continua trancada pelo Marco Civil da Internet. A polêmica em torno do projeto dura meses. Alguns partidos, inclusive da base aliada, resistem à votação. PSDB e DEM já aceitaram votar a matéria. Mas os demais partidos querem mais tempo para discutir

Os pontos mais polêmicos da proposta são a neutralidade da rede e localização de data centers no Brasil. Pelo princípio da neutralidade da rede, os provedores de conteúdo de conexão ficarão obrigados a tratar os usuários da mesma forma, sem privilegiar um determinado conteúdo ou aplicativo. O projeto também exige que os equipamentos utilizados para armazenamento e gerenciamento de dados de provedores de internet estrangeiros estejam localizados no Brasil.

A presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) divulgaram notas de pesar devido ao falecimento do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB-PE). Vítima de câncer nos pulmões, ele estava internado há vinte dias em São Paulo.

Na breve mensagem, Dilma disse que foi com pesar com tomou conhecimento do ocorrido e se solidarizou com os amigos e familiares “neste momento de dor”.

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Henrique Alves exaltou a trajetória política do pernambucano e lamentou a morte. "A Câmara dos Deputados lamenta o falecimento do deputado Sérgio Guerra, ocorrido nesta quinta-feira (6). Economista, pecuarista e professor, o parlamentar estava em seu quarto mandato na Câmara dos Deputados. Sérgio Guerra foi, durante todo o período em que esteve no Legislativo, como deputado ou senador, uma contribuição importante para o debate político e parlamentar do País" escreveu. "Assim, é com grande tristeza que compartilho o momento de dor pelo qual familiares e amigos passam com a perda desse grande homem público", completou.

Parlamentares devem fazer menção ao falecimento de Sérgio Guerra nas sessões não-deliberativas marcadas para esta quinta-feira (6), no Senado e na Câmara.

O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou na tarde desta quarta-feira, 19, que a Casa vai cumprir a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e voltará a pagar, a partir de fevereiro, os chamados "supersalários", como são chamados os vencimentos acima do teto do funcionalismo público, hoje em R$ 29,4 mil. "A decisão tem de ser cumprida. Vamos ter de pagar, no mês de fevereiro, os salários (que extrapolam o teto) de todos os servidores", disse Alves.

O ministro do STF Marco Aurélio Mello acatou um pedido do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) e concedeu uma liminar que determina a Câmara dos Deputados e ao Senado Federal que voltem a pagar os salários superiores ao teto do funcionalismo público. A decisão do ministro da Corte foi tomada no sábado, 15, e apenas tornada pública aos servidores na terça-feira, 18. Nela, Marco Aurélio alega que os servidores atingidos pelo corte salarial deveriam ter sido ouvidos antes. O corte havia sido recomendado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) com o objetivo de regularizar o pagamento das remunerações.

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Hoje pela manhã, Henrique Alves informou ainda que tanto a Câmara quanto o Senado vão abrir o prazo de cinco dias para que os servidores que tiveram os "supersalários" cortados apresentem sua defesa, atendendo assim o decidido pelo Supremo. Um documento conjunto será então elaborado pelas duas Casas do Legislativo e depois encaminhado ao Tribunal de Contas da União. A expectativa de Alves é de que, com isso, o mérito da ação seja analisado pelo STF. "Diante desse caminho paralisado, vamos fazer este procedimento para que o TCU possa informar o Judiciário", disse Alves.

Ontem, o presidente da Câmara havia dito que pediria ao ministro Marco Aurélio rapidez na apreciação do mérito da ação. A preocupação de Alves é com a possibilidade de a Casa voltar a pagar os salários acima do teto sem a perspectiva de ver o assunto resolvido pelo tribunal. "Nossa preocupação é que fique a liminar perdurando e o mérito indefinido", disse.

Mesmo sem acordo sobre todos os artigos, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), garantiu que a matéria será colocada em votação. Para ele, a Casa precisa tomar uma decisão, seja qual for, para que o projeto seja votado e a pauta do plenário seja destrancada.

“Eu vou pautar, mas eu não sei se haverá aprovação ou derrubada do projeto e reapresentação com o carimbo de urgência regimental, que não tranca a pauta. Se não houver uma maioria que consolide a aprovação, algum mecanismo tem que ser encontrado porque a pauta não pode mais continuar trancada”, frisou na manhã desta terça-feira (11). 

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O marco regulatório tem pressa do Palácio do Planalto para aprovação. Inclusive, os ministros da Justiça, José Eduardo Cardoso, e das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, participaram da reunião dos líderes da base aliada na Câmara para discutir a matéria. Apenas o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), não esteve presente devido à divergência com a Presidência da República em razão da reforma ministerial.

Os pontos mais polêmicos da proposta são a neutralidade da rede e localização de data centers no Brasil. Pelo princípio da neutralidade da rede, os provedores de conteúdo de conexão ficarão obrigados a tratar os usuários da mesma forma, sem privilegiar um determinado conteúdo ou aplicativo. O projeto também exige que os equipamentos utilizados para armazenamento e gerenciamento de dados de provedores de internet estrangeiros estejam localizados no Brasil.

O relator do projeto, Alessandro Molon (PT-RJ), está otimista, já o líder do PSD, deputado Moreira Mendes (RO), não acredita na votação nesta terça.

A distribuição das presidências das comissões entre os partidos e a possível divisão da Comissão de Turismo e Desporto em duas serão decididas nesta terça-feira (11), em reunião dos líderes partidários com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Atualmente, a Casa conta com 21 comissões temáticas. O tamanho de cada bancada é o critério utilizado para calcular quantas presidências cada uma ocupa. As legendas ou blocos com maior número de deputados têm direito a liderar mais colegiados, respeitando uma ordem de escolha também definida de acordo com a proporcionalidade partidária.

Com a criação do Solidariedade (SDD) e do Pros no ano passado, que contam com 22 e 19 integrantes, respectivamente, o PSC (13 deputados), que em 2013 teve a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, ficou sem nenhuma comissão para liderar neste ano. No entanto, a possível divisão da Comissão de Turismo e Desporto pode fazer com que o partido continue participando da distribuição.

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Se o total de colegiados aumentar de 21 para 22, o PT, dono da maior bancada da Câmara, com 88 deputados, passará a ter o direito de liderar quatro, em vez das atuais três. O líder do partido, deputado Vicentinho (SP), explicou que Henrique Alves sugeriu que a legenda ceda uma presidência ao PSC. Vicentinho disse que a decisão será tomada em reunião da bancada do PT, marcada também para esta terça, às 11h.

*Com informações da Agência Câmara

Em um pronunciamento em tom de desabafo de abertura dos trabalhos legislativos do ano, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta segunda-feira (3), que não poderia "aceitar calado" que se queiram acusar o Legislativo de interesse em votar projetos que possam causar impactos fiscais para o governo. "Quero aqui registrar que esta Casa jamais armaria bombas ou pautas bombas para qualquer matéria", disse. "A discussão neste plenário não é para armar, é para desarmar", completou ele.

No ano passado, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, chegou a estimar em R$ 60 bilhões o impacto para os cofres públicos das propostas que aumentam gastos. A principal delas é a que institui pisos salariais nacionais para categorias, como agentes comunitários e agentes penitenciários. Numa referência à época da ditadura militar, quando o Parlamento chegou a ser fechado, o presidente da Câmara disse que, como parlamentar com 42 anos nesta Casa, o Legislativo sempre esteve de portas abertas nos momentos em que o País se aquietava e se afligia. "Esse verbo armar está equivocado, é injusto com esse parlamento, deve-se falar em desarmar. Esta Casa não vai permitir (isso)", completou.

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A sessão contou com a presença do novo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, responsável por trazer a mensagem presidencial, os presidentes do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), entre outras autoridades.

O presidente da Câmara Federal dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PSMDB) lamentou na manhã desta quinta-feira (9), no Twitter, a morte do ex-senador João Faustino. Em algumas postagens, o deputado federal descreveu o político como uma pessoa de bom coração, paciente e disse que o Rio Grande do Norte estará de luto pela perda. 

“Faleceu João Faustino. Inacreditável. Vivia com sua simplicidade e alegria de sempre. Uma vida de lutas, ganhando, perdendo. De cabeça erguida. E uma brutal leucemia lhe abate. Não resistiu. Todo o RN de luto. Perdeu um dos seus melhores filhos. Foi o "João do coração" a vida toda”, lastimou.

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Eduardo Alves demonstrou surpreso com o fato e garantiu que o ex-parlamentar não merecia morrer deste jeito. “Ainda chocado com a súbita perda do amigo João Faustino. Não merecia que fosse assim. Ele que era tão paciente, tão generoso, tão carinhoso. João merecia mais tudo isso de todos nós. Como no dia do lançamento do seu livro, uma multidão! Uma declaração do RN como respeito e admiração”, publicou o parlamentar. 

A promessa do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de economizar cerca de R$ 24 milhões com a instalação de pontos biométricos na Casa chegou ao final do ano de 2013 sem previsão de ser cumprida. O anúncio do novo sistema de registro de frequência destinado aos servidores e funcionários com indicação política foi feito em março com objetivo de reduzir o impacto negativo junto à opinião pública com aumento realizado no mesmo período da verba de gabinete dos deputados e da criação de novas estruturas.

No caso do "cotão", como são chamados os benefícios dados aos deputados com passagens, telefonia, entre outros, o aumento foi de 12,7%, o que gerou um impacto de R$ 22,6 milhões. Já os projetos que criaram os novos órgãos e funções comissionadas representaram um desembolso de R$ 7 milhões em 2013 e de R$ 8,9 milhões em 2014.

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O sistema biométrico é adotado pelo Senado desde abril de 2011. A decisão por parte da direção do Senado ocorreu após uma série de mudanças administrativas realizadas a partir de 2009 quando o Estado revelou o uso de "atos secretos" para nomear parentes, amigos e criar benesses para servidores e senadores.

O modelo adotado pelo Senado, segundo integrantes da assessoria técnica da Câmara ouvidos pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, não é o adequado à realidade da Casa. Entre as críticas estaria a possibilidade do surgimento de um acúmulo de horas extras por parte dos servidores, o que poderia causar um rombo nas contas da instituição num futuro próximo.

Oficialmente a Câmara alegou por meio da assessoria que em razão de problemas técnicos não foi possível instalar o sistema de controle de frequência dos servidores. "A instalação do sistema de ponto eletrônico na Câmara dos Deputados está prevista para o primeiro semestre de 2014. O sistema não foi instalado até agora por problemas técnicos, que têm exigido a realização de adaptações às demandas de horário e de trabalho dos diversos setores da Casa", diz trecho da nota. "A princípio, todos os servidores - ocupantes de cargo efetivo, de natureza especial e de secretário parlamentar - serão submetidos ao sistema de ponto eletrônico".

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pronunciou-se em rede nacional na noite dessa quarta-feira (25). Com exibição de cinco minutos e 12 segundos o peemedebista comentou retomar posteriormente as pautas da discussão da reeleição e do voto obrigatório na Casa Legislativa.

O presidente da Câmara também aproveitou o espaço televiso para fazer um balanço das principais ações em 2013 pontuando o fim do voto secreto para cassações de mandato, a extinção dos 14º e 15º salários e os trabalhos realizados em prol das cobranças dos brasileiros em meio ás manifestações de ruas.

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Outras atividades lembradas por Alves foi à aprovação do orçamento impositivo, o fim do uso inconstitucional das medidas provisórias, a derrubada da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que retirava do poder de investigação do Ministério Público e a aprovação da destinação de royalties do pré-sal para educação e saúde, entre outras coisas.

Ao término do pronunciamento, o parlamentar prometeu retomar o assunto da reforma política na Câmara Federal. “Vamos avançar na trilha das mudanças, fazendo reformas, votando medidas corajosas, que melhoram a vida dos brasileiros e fortalecem nossa democracia. São temas urgentes. Um deles é a emenda constitucional da reforma política, para discutir o fim do voto obrigatório, o financiamento das campanhas e a reeleição no executivo", garantiu.

Confira o vídeo de Henrique Eduardo Alves na íntegra:

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), falará em rede nacional de rádio e TV, nesta quarta-feira (25), às 20h25. No pronunciamento de cinco minutos, o presidente fará um balanço das atividades legislativas de 2013.

Alves vai destacar as propostas aprovadas pela Câmara em resposta às manifestações populares de junho – uma delas foi a Proposta de Emenda à Constituição do Voto Aberto (PEC 349/01), que acabou com o voto secreto nos processos de cassação de parlamentares e no exame de vetos presidenciais.

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O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), quer colocar em votação no Plenário da Casa, já no próximo mês de fevereiro, dois projetos que provocaram intensos debates neste ano: o marco civil da internet e o Código de Mineração. A esperada reforma política deve ser votada até abril.

Em entrevista à TV Câmara, o presidente falou sobre a expectativa de votações para 2014, pediu desculpas à população brasileira por não ter votado a reforma política e destacou algumas propostas que considera importantes e foram aprovadas pela Câmara em 2013.

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Reforma política

Sobre a reforma política, Henrique Eduardo Alves lembrou que o grupo de trabalho sobre o tema já elaborou uma proposta (PEC 352/13), que será votada em comissão especial. “Esse projeto de reforma política ampla vai ao Plenário da Câmara dos Deputados”, sustentou.

De acordo com Alves, o assunto é prerrogativa exclusiva do Legislativo, que “não irá aceitar nenhuma posição invasiva do Judiciário nesta questão”. Atualmente, o Supremo Tribunal Federal julga a constitucionalidade das doações de empresas para campanhas eleitorais. “Espero que o Judiciário contenha-se nos seus limites constitucionais, para não termos o constrangimento de partir para, não digo um enfrentamento, mas uma grave discordância entre os Poderes”, disse.

Otimismo

Alves reconheceu que o calendário do próximo ano será apertado, devido às eleições no segundo semestre e à realização da Copa do Mundo em junho. Além disso, a pauta permanece trancada pelo marco civil da internet (PL 2126/11) e por outros projetos que têm urgência constitucional.

Ainda assim, o presidente mantém o otimismo com as votações. Ele afirmou que, além do marco civil e do novo Código de Mineração (PL 37/11), será votada a regulamentação do trabalho doméstico (Projeto de Lei Complementar 302/13), já aprovada no Senado.

Quanto ao marco civil, Alves reconheceu tratar-se de tema complexo, o que dificultou um acordo para votar a matéria neste ano. “Em fevereiro, vamos ter de votar de qualquer maneira: ou se aprova, ou há derrota, ou se ganha aqui, ou se perde acolá, mas vamos votar”, assegurou.

Avanços

Entre as propostas importantes votadas pela Casa neste ano, Henrique Eduardo Alves ressaltou a MP dos Portos (Medida Provisória 595/12, convertida na 12.815/13), aprovada em 16 de maio. De acordo com ele, a medida vai permitir a modernização dos portos brasileiros, ao atrair capital privado. “O instrumento está se provando ágil para a privatização, dando competitividade aos portos brasileiros, que vinham perdendo nas concorrências internacionais”, declarou.

Outra proposta aprovada na Câmara, comemorada pelo presidente, foi a que prevê a destinação dos royalties do petróleo (PL 323/07). Transformado na Lei 12.858/13, o texto destina 75% da arrecadação com petróleo à educação, e 25% à saúde.

Alves destacou ainda a promulgação da PEC das Domésticas, transformada na Emenda Constitucional 72; e a aprovação na Câmara da PEC que torna o transporte um direito social (90/11) – o texto está em análise no Senado. “Acho que esses foram avanços importantes nos direitos das pessoas e do cidadão brasileiro”, afirmou.

Equilíbrio entre os Poderes

Henrique Eduardo Alves ainda comentou a mudança, na votação pelo Congresso, dos vetos presidenciais. Ele lembrou que, por mais de dez anos, nenhum veto foi apreciado, devido à interpretação segundo a qual o prazo de 30 dias para a análise dos vetos, previsto na Constituição, começaria a contar a partir da leitura do texto vetado em sessão conjunta do Congresso.

Como nenhum veto havia sido lido, tampouco foi votado. Com isso, disse Alves, prevalecia, “cômoda e equivocadamente”, a última palavra do Executivo. A iniciativa da Câmara de devolver ao Legislativo a decisão final na elaboração de leis, para Alves, reestabeleceu “a relação de altivez e de respeito” entre os dois poderes. “Isso foi um avanço histórico que esta Casa devia ao País há muitos anos”, acrescentou.

A Câmara dos Deputados deve criar um laboratório virtual para receber propostas de cidadãos interessados em colaborar com a transparência no Parlamento. A medida é uma sugestão de técnicos da Câmara e de participantes da primeira maratona hacker da Casa.

Em premiação dos três primeiros colocados no concurso, nesta quarta-feira (11), o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, informou que vai tentar aprovar a criação do laboratório hacker em Plenário na próxima semana. A Mesa Diretora tem de apresentar, antes, um projeto de resolução com esse objetivo.

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A maratona hacker, batizada de Hackathon 2013, foi promovida pela Câmara, em parceria com o Tribunal de Contas da União e o Sindicato dos Servidores do Legislativo (Sindilegis), com o objetivo de usar as tecnologias digitais para ampliar a transparência do trabalho parlamentar e aumentar a compreensão sobre o processo legislativo. Foram desenvolvidos, ao todo, 22 aplicativos para celulares e computadores. Os três primeiros colocados receberam, cada um, R$ 5 mil pagos pelo Sindilegis, patrocinador da maratona.

O baiano Kellyton Brito venceu o Hackthon com o aplicativo "Meu Congresso", que reúne informações sobre o mandato dos parlamentares e garante o controle social sobre os gastos de deputados e senadores. Em segundo lugar, ficou o aplicativo "Monitora, Brasil", que permite ao cidadão acompanhar, via celular, a assiduidade e as propostas dos parlamentares. Seu autor, o brasiliense Geraldo Figueiredo, disse que se inspirou nas manifestações populares de julho para oferecer uma opção que ampliasse a participação da sociedade na política.

O terceiro colocado no Hackathon 2013 foi o aplicativo "Deliberatório", um jogo de cartas offline que simula o processo de discussão e deliberação das propostas em tramitação na Câmara. O projeto foi desenvolvido por Valéssio Soares. Durante a premiação, o presidente Henrique Eduardo Alves lançou outro desafio aos participantes: pensar em iniciativas que possam ser divulgadas no primeiro semestre do próximo ano, quando o Congresso for sediar o encontro dos 20 principais parlamentos do mundo. "Quanto mais a Casa se abrir, mais ela será compreendida e nós, parlamentares, vamos procurar acertar mais", defendeu o presidente.

Um dos integrantes da comissão julgadora do Hackthon 2013, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) disse que o concurso é pioneiro no mundo. "A primeira maratona hacker proporcionou a identificação de experiências vindas de todo o Brasil." Os aplicativos vencedores do concurso serão disponibilizados no portal da Câmara.

*Com informações da Agência Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, se reuniu, nesta terça-feira (10), com centenas de prefeitos que participaram de uma série de manifestações organizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em Brasília. Eles pedim a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para aumentar o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de 23,5% para 25,5%.

A medida é considerada fundamental para reforçar o caixa de várias prefeituras que estão sem recursos para cumprir os investimentos básicos e pagar os salários de seus servidores. Os prefeitos chegaram a protestar no Salão Verde em defesa dos 2% de aumento no fundo.

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Uma das propostas (PEC 39/13) de reajuste do FPM está no Senado. A Câmara analisa outras duas: uma delas (PEC 341/13) também garante os 2% de aumento para o fundo, enquanto a outra (PEC 261/13) divide esse mesmo percentual de aumento entre o FPM e o Fundo de Participação dos Estados (FPE). Elas tramitam em conjunto e ainda dependem de aprovação da admissibilidade na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), antes de serem analisadas em comissão especial. O presidente da Câmara se comprometeu a intervir para acelerar a tramitação dos textos que estão na Casa, já a partir desta quarta (11).

Ele informou que vai pedir ao presidente da CCJ, deputado Décio Lima (PT-SC), que paute a votação da PEC 261/13 na manhã desta quarta-feira e recomendou que os prefeitos também procurem os líderes partidários para garantir a aprovação da matéria. Aprovada a admissibilidade, Alves disse que criará imediatamente a comissão especial, inclusive com a possibilidade de redução do prazo regimental de 40 sessões para análise da matéria.

"Não tem muito o que discutir, a (proposta de) emenda é constitucional. É colocar em pauta e todos votarem a favor, o que eu acho que pode acontecer”, declarou. “Aprovada na CCJ, asseguro aos senhores que, à tarde, crio a comissão especial para a gente fazer correr essa PEC aqui na Câmara. Quando chegar a Senado, juntaremos as duas e aprovaremos a matéria, espero, no início do próximo ano”, completou Alves.

*Com informações da Agência Câmara

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), reuniu-se, nesta quinta-feira (5), com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para pedir a retirada de pauta dos três projetos com urgência constitucional que trancam a pauta da Câmara dos Deputados. São eles: o projeto de lei do Marco Civil da Internet (PL 2126/11); o da multa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o Minha Casa, Minha Vida (PLP 328/13); e o do porte de arma para agentes penitenciários (PL 6565/13). 

Na reunião, Alves foi acompanhado do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), principal opositor de uma das medidas previstas na proposta do marco civil - a chamada neutralidade da rede, que impede tratamento diferenciado para usuários por provedores de internet. 

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Segundo Alves, se o governo concordar em retirar a urgência desses projetos, o Plenário da Câmara não votará neste ano o piso nacional dos agentes comunitários de saúde (PL 7495/06). Já há acordo, conforme o presidente, para a proposta ser votada apenas em março do ano que vem.

Com a pauta desobstruída, a ideia do presidente é fazer um esforço concentrado de votação na última semana de trabalho em dezembro, que inclua propostas como a regulamentação da emenda à Constituição que ampliou os direitos trabalhistas das empregadas domésticas; o projeto que torna corrupção crime hediondo (PL 5900/13); o projeto de lei que determina o fim dos autos de resistência (PL 4471/12); e o projeto de lei (PL 393/11) que permite a publicação de biografias não autorizadas de pessoas que tenham relevante interesse social. 

“São pautas boas que seriam acordadas com os líderes”, disse Alves. Na saída do encontro, Henrique Eduardo Alves disse que a proposta foi bem recebida pela ministra Gleisi Hoffmann, que se comprometeu a levar a demanda à presidente Dilma Rousseff e à ministra das Realções Institucionais, Ideli Salvatti.

*Com informações da Agência Câmara

Em virtude da ausência da presidente Dilma Rousseff (PT) e de seu vice, Michel Temer (PMDB), o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), assumiu a Presidência da República interinamente, nesta segunda-feira (11). O peemedebista seguirá no comando do Palácio do Planalto até o retorno da petista, previsto para as 23h30, de hoje.

A presidente cumpre agenda no Peru, onde participa de Seminário Empresarial Brasil-Peru e se reunirá com o presidente Ollanta Humala. Já o vice-presidente não substituirá Dilma no Palácio do Planalto porque cumpre uma missão oficial na China. 

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Na página oficial de seu Twitter, Alves dá satisfação aos internautas afirmando já ter chegado ao Planalto. “Já no Palácio do Planalto. Estou interinamente na Presidência da República em razão de viagem da presidente Dilma e do vice Michel Temer”, publicou o parlamentar.

 

 

 

 

 

O deputado federal e presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pediu aos parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) para que não obstruam a votação do Projeto de Lei da Minirreforma Eleitoral (PL 6397/13) que veio do Senado. Esta é a última semana para votar a matéria a tempo de as novas regras valerem para as eleições do ano que vem. 

Henrique Alves pretende colocar a proposta em votação nesta terça-feira (1º), depois que o Plenário votar os projetos de lei com urgência constitucional que trancam a pauta (PLs 5740/13, 6053/13). Ele reconhece que amanhã pode não haver quórum na Câmara uma vez que esta também é a última semana para as filiações partidárias e há uma mobilização intensa dos parlamentares nesse sentido. 

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O PT é contra a votação da minirreforma eleitoral, que propõe mudanças em temas como propaganda política e cabos eleitorais, e defende a aprovação de uma reforma política mais ampla que trata do sistema eleitoral e do financiamento das campanhas. Também já se manifestaram no mesmo sentido o PSB, PCdoB e o Psol. O presidente da Câmara propôs ao PT que rejeite a minirreforma, mas que não obstrua a votação. Segundo ele, o líder da bancada, deputado José Guimarães (CE), ficou de dar uma resposta na reunião de líderes pevisa para o início desta tarde.

*Com informações da Agência Câmara

Durante evento da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), nesta segunda-feira (30), o deputado federal Sílvio Costa (PTB) criticou o presidente da Câmara Federal dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB) chamando-o de demagogo. Ele se referiu a pressão de populares que lotam a Casa Federal para pressionar a aprovações de projetos e muitas vezes são acatados sem de forma “equivocada”.

“Quando aquelas galerias estão lotadas a maioria dos deputados infelizmente, tem medo de enfrentar as galerias e aflora o lado demagogo. Então, tem muita demagogia. Quanto mais pressão, aquela Casa exerce a demagogia. É legítimo que pressionem, mas, a única solução é não pautar projetos para que os deputados possam votar, porque tem muita gente que tem demagogia”, disparou o petebista.

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Depois de opinar de forma geral sobre as decisões em meio ao clamor da população, Sílvio Costa dirigiu as críticas ao presidente da Câmara. “Fiz essa crítica a Henrique Eduardo Alves lá na Câmara ele tem sido um demagogo. Tem sido um presidente que tem cedido há algumas pressões equivocadas à opinião pública. Ele quer ficar bem com a opinião pública e ele tem jogado os parlamentares contra a opinião pública”, alfinetou.

 

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