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Adam Johnson, jogador de hóquei do Nottingham Panthers, morreu após um acidente com o seu adversário durante a partida da Elite Ice Hockey League, principal liga de hóquei do Reino Unido.

O acidente ocorreu no último domingo (29) na partida entre Nottingham Panthers e Sheffield Steelers. Johnson teve a garganta cortada pelo patins do adversário durante o segundo período do jogo.

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Depois do acidente Johnson chegou a se levantar e ir com a mão em seu pescoço, pressionando e tentando controlar o sangramento em direção ao banco de reserva, com ajuda do companheiro.

O atleta chegou a ser socorrido e levado até o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

O jogo foi suspenso e as pessoas que estavam presentes na partida foram retiradas da arena onde o acidente aconteceu.

A equipe onde Johnson joga divulgou uma nota nas redes sociais confirmando o falecimento do atleta. 

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A liga Elite Ice Hockey League, onde jogava Johnson, também lamentou a morte do atleta e a perda no mundo do hóquei. 

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O jogador do time de hóquei do Sporting de Portugal, o argentino Gonzalo Romero, deu um susto nos jogadores e em quem acompanhava o clássico contra o OC Barcelos pela Golden Cup neste sábado (16). Gonzalo levou uma bolada no rosto e precisou ser retirado de maca da quadra. 

O lance aconteceu no começo do segundo tempo, quando um jogador do Barcelos tentou acertar o gol e acabou acertando a bola no rosto do argentino que imediatamente caiu em quadra. No vídeo é notória a preocupação tanto dos jogadores do Barcelos como do Sporting. 

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O clube português tranquilizou os torcedores e os jogadores. Em nota publicada, disse que ele estava bem e que tinha apenas um machucado no rosto. Confira a cena.

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Comparado à série Round 6, um show de entretenimento durante uma partida de hóquei em Dakota do Sul, nos Estados Unidos, colocou 10 professores de joelhos para recolher cédulas de US$ 1 espalhadas em uma pista de gelo. A cena do último sábado (11) foi definida como 'humilhante' pelo presidente da Federação Americana de Professores.

Um tapete foi colocado no meio da pista e US$ 5 mil, equivalente a R$ 28.402, foram espalhados em notas de US$ 1 para que os professores recolhessem em cinco minutos, enquanto o público aplaudia o esforço dos profissionais para encher as roupas que vestiam com dinheiro.

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A quantia foi doada pela CU Mortgage Direct para reforçar salas de aula, adquirir equipamentos para transmitir aulas e custear outros itens escolares, de acordo com o jornal local Argus Leader.

“Com tudo que tem acontecido nos últimos anos com professores e tudo mais, nós pensamos que seria uma ótima coisa em grupo para fazer pelos professores”, disse o representante da empresa Ryan Knudson.

Os professores que participaram viram a atração como benéfica, mas o presidente da Federação Americana de Professores, Randi Weingaerten, escreveu no Twitter que a situação "apenas parece humilhante". "Não há dúvidas que as pessoas queriam que fosse divertido, mas de fora parece terrível”, criticou.

O tabu sobre homossexualidade no esporte sempre foi um problema para atletas, dirigentes e staff. O preconceito ainda é um problema real, mas, pouco a pouco, a situação está mudando, acompanhando a evolução de um mercado que movimenta bilhões com apostas, direitos de transmissão, bilheterias e contratos milionários.

Em meados de junho, o defensive end Carl Nassib, do Las Vegas Raiders, assumiu publicamente ser gay, o primeiro jogador da história da NFL a ter tal atitude. O anúncio, feito pelas redes sociais, parece ter inspirado outro atleta, que também teve gesto semelhante, só que desta vez na NHL, liga mais importante de hóquei no gelo do mundo.

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Luke Proskop, jogador canadense do Nashville Predators, divulgou um comunicado por meio de suas redes sociais para contar aos seus seguidores sobre sua  homossexualidade. O jovem de 19 anos, que foi selecionado no Draft da NHL do ano passado, é o primeiro jogador da liga a assumir tal posicionamento, algo histórico para o esporte mundial.

"Embora o último ano e meio tenha sido uma loucura, também me deu a oportunidade de encontrar meu verdadeiro eu. Não tenho mais medo de esconder quem sou. Hoje tenho orgulho de dizer publicamente a todos que eu sou gay ", escreveu ele no comunicado.

“Foi uma jornada e tanto chegar a este ponto da minha vida, mas não poderia estar mais feliz com a minha decisão de sair do armário. Desde jovem tenho sonhado em ser jogador da NHL e acredito que viver minha vida autêntica me permitirá conduzir todo o meu ser na pista e melhorar minhas chances de realizar meus sonhos ", disse Prokop.

O atleta ressaltou que a possibilidade de abrir o jogo sobre sua sexualidade aconteceu também por causa do apoio que recebeu de pessoas próximas, fundamentais para que ele pudesse fazer o pronunciamento público em suas redes sociais.

"Eu não poderia ter feito isso sem minha família e amigos, que sabiam e me trataram com amor e apoio em cada etapa do caminho. Espero que, compartilhando quem eu sou, possa ajudar outras pessoas a ver que homossexuais são bem-vindos na comunidade do hóquei, pois trabalhamos para garantir que o hóquei seja realmente para todos", acrescentou.

"Posso ser novo na comunidade, mas estou ansioso para aprender sobre as pessoas fortes e resilientes que vieram antes de mim e abriram o caminho para que eu me sentisse mais confortável hoje. Este é apenas o começo da minha vida. viagem e estou ansioso para ver aonde isso me leva, tanto no hóquei quanto na vida", finaliza a carta do atleta.

A reação de Gary Bettman, comissário-chefe da NHL, foi imediata. "Compartilho sua esperança de que esses anúncios se tornem mais comuns na comunidade de hóquei. Jogadores, treinadores e equipe LGBTQ + só podem ter o melhor desempenho se viverem suas vidas. Viver como você de verdade", disse o dirigente.

O capitão do Nashville Predators, Roman Josi, também apoiou a decisão de seu companheiro de time. "Nossa mensagem como equipe é que obviamente o apoiamos muito. Acabamos de entrar em contato e dizer a ele que o ajudaremos em tudo o que ele precisar e que estamos orgulhosos dele. É um grande passo para ele e apoiamos totalmente", afirmou o capitão.

Com mais de cem casos de coronavírus registrados no país, a Rússia suspendeu, nesta terça-feira, as atividades esportivas de várias modalidades coletivas. As ligas de futebol, basquete e hóquei no gelo não terão jogos até 10 de abril por causa da pandemia do Covid-19.

A primeira a suspender os jogos foi a União de Futebol da Rússia, no mesmo dia em que a Uefa anunciou o adiamento da disputa da Eurocopa para o ano que vem. No último fim de semana, apenas as ligas russa, ucraniana, húngara e turca tiveram jogos sendo realizados no continente europeu.

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No fim de semana, com a suspensão iminente do futebol local, torcedores do Zenit e do CSKA Moscou usaram os jogos de suas equipes pela 22.ª rodada do Campeonato Russo para ironizar o combate ao coronavírus. "Vamos todos morrer", cantaram os torcedores do Zenit, enquanto os do time da capital exibiram faixa em que se declaravam "portadores" do vírus. As duas equipes se enfrentariam no próximo domingo.

A liga de basquete também anunciou o adiamento das suas disputas. "O mais importante é preservar a saúde dos atletas e dos espectadores. Esperamos em breve ter notícias positivas para podermos reiniciar os campeonatos", afirmou em um comunicado Sergey Kuschenko, presidente da liga.

A única disputa esportiva internacional que segue em ação em território russo é o torneio de xadrez em Ecaterimburgo, que tem o aval do Ministério dos Esportes.

Esporte de origem canadense, o hóquei (do inglês hockey) chegou ao Brasil na década de 1990 e está se popularizando cada vez mais adeptos em Belém. Um grupo de jovens pratica a modalidade, regularmente, em uma arena esportiva da cidade. 

A equipe já participou de diferentes campeonatos fora do Pará, na etapa Norte da Liga Brasileira de Hóquei (LBH). O campeonato teve três etapas, no circuito Brasília, Salvador e Brasília novamente.

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Para David Viégas, um dos integrantes do grupo e irmão do criador da escolinha de hóquei de Belém, o esporte é importante por ser uma modalidade totalmente diferente. "É desafiador e nos faz querer estar sempre evoluindo, como atleta, como pessoa, e principalmente a praticar igualdade e respeito dentro e for de quadra”, explicou David.  

Em 2018, o grupo criou um time oficial com o nome de Belém Búfalos para disputar um campeonato no Estado de Minas Gerais, “Verbero Cup”, sendo classificado em 4° lugar. Em abril de 2019, o time foi campeão do campeonato Norte e Nordeste, em Salvador, Bahia.

Segundo David Viégas, existe uma característica que diferencia o hóquei da patinação. “A patinação é ótima, pois é vista como uma atividade de lazer e não física e isso estimula a sua prática. Além disso, apenas patinar nas ruas, a patinação street, é um desafio e pode servir de estímulo para fazer atividade física”, analisa.

Praticante de hóquei há mais de 15 anos, David defende que os benefícios desse esporte podem ajudar no condicionamento físico e mental. “A prática do hóquei é melhor ainda, pois o estilo de patinação mais forte é totalmente diferente. Além de haver um trabalho físico, também há um trabalho mental na prática do esporte”, ressaltou. 

Outra diferença expressiva entre a patinação comum e o hóquei está nos equipamentos de proteção. No hóquei, é exigido o uso de capacete, que é uma proteção, e o stick, nome do taco de arremesso de disco, geralmente preto, é feito de borracha. Joelheiras e capacetes são obrigatórios. Já na patinação comum o uso de joelheiras e capacete é opcional, porque a atividade é considerada como uma prática de lazer.

Por Natália Lavoura.

O Campeonato internacional de Hóquei Master do Recife chega a sua segunda edição. O torneio será realizado no clube Português do Recife com início na próxima quinta-feira (26) e encerramento no sábado (28). Estarão presentes atletas do Brasil e do Chile.

Mais de 70 atletas, distribuídos em oito equipes, estão envolvidos na competição. A expectativa é que mais de mil pessoas prestigiem o evento no local. O torneio também tem transmissão ao vivo pelo Facebook do Pernambuco Hóquei Clube. As partidas iniciam às 8:30h.

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“O campeonato é uma forma de soerguer o hóquei não só em Pernambuco, mas no Brasil. Mesmo sendo um esporte ibérico, surgindo originalmente em Portugal e na Espanha, o Brasil sempre foi um celeiro de craques da modalidade. Alguns deles estarão participando do evento”, disse Marcelo Barreto, um dos organizadores.

Equipes:

1- Pernambuco Hóquei Clube (PHC) - PE-BRASIL

2- Clube Português do Recife - PE-BRASIL

3- Natal Hóquei Clube (NHC) - RN-BRASIL

4 - Clube Paulista de Patinação (CPP) SP-BRASIL

5- Veteranos Hóquei Clube Sertãozinho (VHC) - SP-BRASIL

6- HUACHIPATO - Santiago Chile

7- ACADÉMIA - Santiago Chile

8 - FERNANDEZ VIAL - Santiago Chile

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Um soldado da Polícia Militar de 23 anos foi preso na tarde desta terça-feira (19) em São Vicente, no litoral sul de SP, apontado pela Polícia Civil como autor do disparo que matou Matheus Garcia Vasconcelos Alves, de 24 anos, jogador de hóquei que integrou a Seleção Brasileira no Campeonato Mundial de 2015 na França e também em competições no Uruguai e na Colômbia.

A vítima foi morta com um tiro na nuca nesta segunda-feira (18). O rapaz morava em Santos, cursava o último ano de Publicidade e Propaganda na Universidade Santa Cecília (Unisanta) e trabalhava como modelo.

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De acordo com informações do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo e Interior (Deinter) em Santos, policiais do 1º DP de São Vicente identificaram o suspeito após 12 horas de diligências. No momento do crime, testemunhas que ouviram o disparo e viram um suspeito vestindo calça preta, casaco de moletom e boné deixar o local de bicicleta em direção à Rua Jacob Emmerich.

Após a identificação do PM, o Comando da Polícia Militar foi acionado e apresentou o soldado ao delegado Luis Carlos Cunha, que solicitou a prisão temporária do policial, pedido que está em análise pelo Poder Judiciário.

O crime

Matheus Alves foi abordado na Rua Nicolau Guirão Pérez, no Parque Bitaru, região central de São Vicente, por volta de 21h40. As primeiras suspeitas foram de latrocínio. Na manhã desta terça-feira, a polícia chegou a deter um homem de 26 anos com as mesmas características do suspeito, mas ele foi liberado após ser submetido a exame residuográfico.

A vítima começou a jogar hóquei aos cinco anos no Clube Internacional de Regatas, em Santos, e frequentava o local com a família. Em nota, o clube lamentou o caso e destacou o talento do atleta. "O amor pelos patins falou mais alto e, desde então, ele defendeu a Camisa Vermelhinha em campeonatos brasileiros e paulistas".

A Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação também se manifestou. "Matheus era um atleta de muito talento, que sempre se destacou". A Unisanta lamentou a morte do jovem e informou que será realizado um Ato Litúrgico pela Paz, in memoriam a Matheus Alves. "Somos solidários com a família e amigos neste momento de dor".

O corpo de Matheus é velado na Memorial Necrópole Ecumênica e será sepultado às 19h.

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A primeira equipe oficial de hóquei de arena da região Norte do Brasil tem promovido aulas gratuitas com o intuito de divulgar a modalidade e até conquistar novos adeptos. Observando certa carência e em alguns casos até preconceito para com essa modalidade, alguns profissionais que compõem a equipe do Arena Hockey têm se disponibilizado de forma voluntária a ensinar patinação para a comunidade em geral. As aulas ocorrem todos os sábados na quadra de esportes da escola Magalhães Barata e são abertas para interessados de todas as idades, sem a obrigatoriedade dos equipamentos.

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Tudo começou em 2013, quando um grupo de amigos se uniu para praticar hóquei de forma recreativa. Com o passar do tempo, parte da equipe resolveu que queria levar o esporte como profissão. A iniciativa, que era apenas diversão, tomou ares de seriedade.

Um dos fundadores da equipe, Mário Ferreira, conta que durante um tempo o time ficou sem um local fixo para treinar, até que surgiu a parceria com a escola Magalhães Barata. “Éramos cerca de umas 15 a 20 pessoas, até que conseguimos uma quadra na Escola Técnica Estadual Magalhães Barata, oferecemos uma reforma - aproveitando para adaptar ao nosso esporte - em troca de horários para treinar”, diz o jogador, que também explica que até então a quadra estava abandonada. Para conseguir financiar a reforma, o time precisou realizar rifas, vendas de comidas e campanhas nas redes sociais.

O hóquei in line - jogado em quadras de cimento e/ou de madeira - ainda é pouco conhecido em Belém. A modalidade sofre o preconceito de ser considerada violenta, uma herança ruim deixada pelo hóquei in ice (praticado no gelo), que é a versão mais conhecida. Modificar esse conceito popular, segundo Mário, é um dos objetivos da escolinha.

Em outubro o projeto de levar o hóquei para a escola completará dois anos e mesmo sendo relativamente novo, já gerou frutos. Um grande exemplo disso é David Viégas, 20 anos, que há cerca de um ano começou a patinar no Arena e atualmente já acompanha o time principal nas competições, além de também  instruir os novos alunos na escolinha. “É muito bacana ter um ano de experiência no esporte e agora estar passando isso pro pessoal que tá chegando agora e quer aprender”, confessa.

O universitário Felipe Cardoso é um desses novos alunos que David treina. O estudante de programação está no projeto há seis semanas e já nota o seu progresso no esporte. Ele afirma que a sensação de adrenalina e confiança que Mário e David depositam nele o inspiram a treinar ainda mais. Entre os elogios que faz ao projeto está o fato de ser gratuito e acessível a todos. “Eu acho incrível, porque, se não fosse o projeto deles, provavelmente eu nunca teria um patins na vida. Quer dizer, eu não ainda tenho, mas nunca teria andado em um, por exemplo”, declara o jovem.

Felipe também é considerado pelos treinadores uma das possíveis promessas para o time de hóquei de Belém. No entanto, ele descarta um possível ingresso na equipe devido à falta de tempo e, principalmente, verba para custear os equipamentos necessários. “Olha, atualmente eu estou tão cheio de coisas e também tem o equipamento, patins, proteção... Eu não tenho muito dinheiro para isso. Aí eu venho mais porque é gratuito. Se não fosse gratuito eu não tinha como vir”, explica.

Atualmente, o Arena Hockey está representando nossa cidade na Etapa Norte da Liga Brasileira de Hóquei. Os integrantes do time custearam a viagem para Brasília, onde se classificaram para a próxima fase da competição que dará ao campeão acesso à Liga Nacional.

Abaixo, veja teaser do documentário que está sendo produzido sobre o Arena Hóquei.

Por Fábio Tavares, Hellen Lopes, Karolina Cunha e Melissa Cardoso.

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Em 2015, o Náutico detinha o maior número de modalidades olímpicas de Pernambuco, com 40 ao todo. Porém, em 2016, sob nova gestão, o número foi reduzido quase que pela metade. Entre as explicações da diretoria o prejuízo financeiro e a falta de espaço são fatores que justificam a saída das modalidades do clube, porém para os gestores desses esportes fica a frustração pelo projeto interrompido.

Com diversas modalidades praticadas em sua sede, o timbu cortou no primeiro semestre desse ano alguns dos esportes e escolinhas que oferecia para os sócios e não-sócios do clube. Tênis de mesa, MMA, Jiu-Jitsu e Hóquei foram algumas das modalidades extintas. 

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Assumindo neste ano a diretoria de esportes amadores do Náutico - após a gestão de Bira Tavares, que atingiu o recorde de modalidades olímpicas e escolinhas - Sérgio Lopes confirma que alguns esportes precisaram ser interrompidos, mas que isso não foi feito sem uma análise de retorno antes. “Não foi uma grande queda nas modalidades como vem sendo dito. Temos, hoje, pouco mais de 21 em funcionamento. Claro que tivemos que reduzir alguns após fazermos um estudo e vermos que não estava dando retorno para o clube ou até por problemas de espaço físico”, comentou o dirigente ao Portal LeiaJá, garantindo que alguns esportes tradicionais como futsal, natação, futebol 7, máster e feminino seguem em atividade nos Aflitos.

Porém, para os gestores das escolinhas e esportes oferecidos no clube, o fechamento de algumas modalidades foi consequência de um certo descaso da atual diretoria. Paulo Roberto, antigo professor de tênis de mesa no clube durante todo o ano de 2015, revela ter pedido para sair após ficar sem espaço para treinar por cerca de três meses, mesmo com atletas com competições para disputar. “O motivo que nos deram era que não tinha local para prática, ficávamos ali na frente de onde hoje é o museu virtual. A solução que nos deram era a de ir para o primeiro andar, mas teria que ser feita uma escada. Isso foi solicitado, porém se passaram 30, 60, 90 dias e nada foi feito, então pedi para sair. Faço um trabalho sério e não poderia passar todo esse tempo parado com atletas com competições para disputar. Inclusive tínhamos um atleta para disputar o brasileiro e que teve que treinar de favor em outro clube”, destacou, relatando que a modalidade contava com 18 atletas profissionais no clube e 10 alunos na escolinha.

Para Lopes, o tênis de mesa não poderia continuar sendo praticado no espaço que estava ocupando, por isso a decisão de fechá-lo. Ainda de acordo com ele, outras decisões por encerramento de esportes olímpicos e amadores partiu dos próprios gestores que reconheceram a falta de retorno ao clube. “O tênis de mesa foi encerrado por questão de espaço físico. Na minha opinião era o maior erro do clube porque ele funcionava ali na frente da sede onde agora fica o Memorial. Então por esses problemas decidimos não prosseguir. O MMA também foi outra modalidade que não continuou. Conversamos com alguns gestores e eles próprios reconheceram que no momento não era viável se manter. Mas, mantemos contato com todos para que num futuro possam retornar”, prometeu.

A informação, porém é negada pelo antigo professor de Muay Thay, MMA, Boxe e Jiu-Jitsu, Jefferson Marinho. Ele garante que desde a sua saída não manteve mais contato com dirigentes do clube. “Desde que fecharam a modalidade, ninguém mais entrou em contato comigo. Até fiquei de retornar lá para pegar alguns materiais meus que estão por lá, mas nada de volta foi comentado”, afirmou, destacando o desapontamento com a decisão da diretoria. “Até entendo a parte da diretoria porque tivemos uma queda de alunos neste ano, porém ficamos frustrados pela interrupção de um projeto que vinha sendo bem aceito. Entre as novas modalidades que tinham entrado no clube, o MMA era o que tinha o maior número de adeptos. Ano passado contávamos com 40, nesse ano houve uma queda, mas ainda trabalhávamos com 15 alunos e sabíamos da dificuldade de implementar um novo esporte num clube que é tradicionalmente voltado para o futebol”, complementou.

Os esportes que eram oferecidos no Náutico tinham boa parte dos custos bancados pelos próprios gestores que pagavam para manter os projetos no clube e até custeavam os próprios materiais. “Tínhamos um acordo com a antiga gestão de que todo valor arrecadado seria divido metade para diretoria e metade para nós. O Náutico não gastava um centavo com o tênis de mesa. O valor que arrecadávamos era suficiente para bancar nossa manutenção. E em alguns caso eu mesmo cheguei a bancar nossa inscrições para competições onde íamos representando o Náutico”, revelou Paulo Roberto, que também negou manter contato com a atual gestão para um retorno.

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Entre os atletas do hóquei nacional, é unânime a opinião de que o Campeonato Brasileiro deste ano, vencido pelo Mogiana-SP, pode ser considerado o de mais alto nível dos últimos 10 anos. Panorama criado pela peculiar dedicação dos jogadores locais aliada à presença de reforços vindos da Argentina, a segunda maior potência mundial da modalidade, atrás apenas da Espanha. Por parte dos times pernambucanos, cada um contratou um hermano de peso para o torneio. Sport, Clube Português e Náutico trouxeram, respectivamente, Fabrício Marimont, Josi Garcia e Santiago Serafim. Os três, coincidentemente, defendem o mesmo time, o Centro Valenciano, da cidade de San Juan-ARG, conhecida como a capital mundial do hóquei. Autoridades no assunto, os estrangeiros analisaram a realidade do esporte no local onde moram, traçando paralelo com as condições oferecidas em solo tupiniquim.

Mais desenvolto na língua portuguesa, Marimont elogiou o nível das equipes nacionais, mas apontou sua cidade como um caso à parte em relação a qualquer outra localidade do planeta. "No Brasil, a modalidade está crescendo. Vejo competições extremamente disputadas e com equipes bem treinadas. Só acho importante que se invista nas escolinhas, para que novos talentos sejam agregados, garantindo o futuro do esporte", opinou. E explicou: "San Juan é diferente do resto do mundo. Lá, depois do futebol, a maior popularidade é do hóquei. São 22 times somente na cidade" - no Brasileirão, foram apenas seis clubes inscritos. O atleta, conhecido como "Chula", já participou de quatro edições do Nacional, com dois títulos garantidos (2013 e 2014), sempre com a camisa do Leão. 

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Com um currículo que conta o atual título do Mundial de seleções, Josi Garcia revelou como foi sua passagem recente pela capital pernambucana, e deixou a entender que pode voltar a atuar no hóquei local. "Eu conheci o Recife durante o Sul-Americano de 2007. Gostei da cidade e sempre quis voltar. Neste ano, o Português fez o convite e achei interessante. Gostei muito da experiência, pois a rivalidade aqui é muito forte e a estrutura é boa. Estou indo, mas deixo as portas abertas para o futuro”, disse o hermano.

Já Santiago Serafim, artilheiro do Timbu no Brasileirão 2015, ressonou o discurso de Garcia, e apostou num futuro promissor para o hóquei brasileiro. "Disputei partidas muito difíceis e gostei da estrutura que os times locais oferecem. Acho que o calendário poderia ser melhor preenchido, mas o nível tende a aumentar gradativamente", explanou o argentino.

Fabrício Marimont, Santiago Serafim e Josi Garcia finalizaram suas participações no Campeonato Brasileiro de Hóquei nas segunda, terceira e quinta colocações, respectivamente. O primeiro também terminou como artilheiro do Leão, marcando, inclusive, os quatro gols do time rubro-negro na final com o Mogiana-SP, finalizada com o placar de 6x4 para o clube campeão.  

O Sport finalizou, nesse sábado (17), sua participação no Campeonato Brasileiro de Hóquei na vice-liderança, ao perder para o Mogiana-SP, por 6x4, no ginásio da modalidade na Ilha do Retiro. A partida decisiva foi a única derrota do time pernambucano, que jogou sua 6ª final consecutiva no torneio nacional. O grupo campeão, que se mostrou o conjunto mais ‘agressivo’ em quadra durante toda a disputa, foi o único a terminar com 100% de aproveitamento. 

No confronto que valeu o título, a quadra rubro-negra estava lotada, com uma torcida que levou bandeiras, sinalizadores e todos os apetrechos para apoiar os donos da casa. Entretanto, entre as quatro linhas, o Mogiana-SP manteve o controle das ações, segurando a dianteira do placar durante os  40 minutos de partida. 

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Agora, o elenco rubro-negro retomará suas atividades normais, sob o comando do técnico e atleta Bruno Matos. O Sport terá pela frente o restante do Campeonato Pernambucano, que já estava em andamento, mas foi interrompido para a disputa do Brasileirão. Depois, os representantes da Praça da Bandeira entrarão em período de preparação para o Campeonato Sul-Americano, disputa que venceram no ano de 2012.

Depois de vencer as três primeiras partidas no 39º Campeonato Brasileiro de Hóquei, o Sport entrou em quadra precisando apenas de uma vitória para chegar a final. Diante do Náutico, na Ilha do Retiro, no clássico pernambucano, os rubro-negros golearam o time alvirrubro. O placar de 4 a 1 refletiu o domínio do Leão no jogo.

No primeiro tempo, o dominío do Leão foi absoluto, abrindo uma vantagem sem muito sustos. O Sport foi para o intervalo sem muitos sustos. No segundo tempo, o Náutico tentou equilibrar as ações e chegou a dimiuir o placar para 2 a 1. Porém a reação alvirrubra parou por aí e o Timbu ainda perdeu um pênalti. Os donos da casa em seguida ainda conseguiram aumentar a vantagem terminando o jogo com o placar de 4 a 1.

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Essa quinta-feira  foi de rodada dupla. Mais cedo o Sport já havia entrado em quadra para outro clássico, diante do Clube Português. O jogo terminou com placar de 5 a 4 para o Leão de virada.

Antes da final que será disputada neste sábado (17), o time rubro-negro ainda volta a jogar diante do Mogiana (SP), apenas para cumprir tabela. O duelo, no entanto, será uma prévia do confronto que encerrará a competição. Os paulistas também estão invictos na disputas e após quatro vitórias também já têm vaga garantida na final. 

O duelo nesta sexta-feira acontece às 21h30 na quadra da Ilha do Retiro, além desse jogo ainda serão realizados outros dois mais cedo. O Náutico enfrenta o Internacional de Santos (SP), às 18h30, e o Clube Português encara a Portuguesa (SP), às 20h. No sábado, a final será realizada a partir das 18h e a entrada será gratuita.

Mais um clássico regional foi disputado, na manhã desta quinta-feira (15), pelo Campeonato Brasileiro de Hóquei. No ginásio da Ilha do Retiro, pela terceira rodada do torneio, os anfitriões do Sport venceram os rivais do Clube Português, por 5x4, mantendo 100% de aproveitamento na disputa – antes, o Leão havia derrotado Internacional-SP e Portuguesa-SP – e o topo da tabela, ao lado do Mogiana-SP. Os gols dos rubro-negros foram marcados por Bruno Matos (3), Kléber Gembre e Jacson.

Completando a rodada matinal, a Portuguesa-SP somou seus primeiros três pontos, ao vencer o Náutico, por 5x4. Já Mogiana-SP manteve a pegada que vem apresentando desde a estreia, goleando o frágil Internacional-SP, único time que ainda não pontuou, por 7x2.

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O capitão e atacante rubro-negro, José Neto, falou em nome do elenco da Praça da Bandeira, e ressaltou o poder de reação da equipe no confronto com os rivais locais. “Foi um grande jogo de hóquei. No primeiro tempo, falhamos muito na marcação, e terminamos na desvantagem (2x1). Na etapa complementar, eles até ampliaram para 3x1, mas, depois, ajustamos a defesa, encaixamos contra-ataques e conseguimos a virada”, descreveu o líder leonino.

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Nesta quinta-feira, as emoções do torneio nacional não vão parar por aí. É dia de rodada dupla. Durante a noite, mais três partidas serão disputadas. São elas: Internacional-SP x Portuguesa-SP, às 19h30; Mogiana-SP x Clube Português, às 21h; e Sport x Náutico, às 22h30. Todos os confrontos serão novamente na Ilha do Retiro. 

Com a responsabilidade de ser o atual bicampeão do Campeonato Brasileiro de Hóquei, o Sport vem reafirmando sua tradição na edição deste ano do Nacional. Nesta quarta-feira (14), no ginásio da Ilha do Retiro, os rubro-negros fizeram valer o fator casa, e mantiveram 100% de aproveitamento na disputa, ao vencerem o Internacional-SP, por 5x0. Os gols do time anfitrião foram marcados por Bruno Gembre, Bruno Matos, José Neto, Bananinha e Emerson. 

Como o Leão venceu o seu primeiro compromisso, diante da Portuguesa-SP, por 4x3, a liderança parcial está garantida para o time da Praça da Bandeira, ao lado do Mogiana-SP, que também venceu suas duas partidas. As outras equipes pernambucanas na disputa, Náutico e Clube Português, estão empatadas, com três pontos somados. Na parte final da tabela, Portuguesa-SP e Internacional-SP dividem a lanterna, ainda sem pontos somados.

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Na vitória sobre o Inter, o Sport sobrou em quadra. Com notável vantagem técnica e física, o time leonino não encontrou dificuldades para ultrapassar a defesa adversária. E, nas tentativas de longa distância, também tiveram facilidade pela fragilidade do bloqueio armado pelo time paulista. A goleada terminou como um retrato fiel do panorama mantido pelos donos da casa durante todo o confronto.

O Sport volta a jogar nesta quinta-feira (14), quando haverá rodada dupla pelo Brasileirão de Hóquei, no mesmo local. Primeiro, o Leão pega o Clubes Português, ao meio dia. Depois, às 22h30, os rubro-negros encaram o Náutico, fechando o dia de clássicos regionais decisivos para a sequência do torneio nacional.

Na segunda partida desta quarta-feira (14) válida pelo Campeonato Brasileiro de Hóquei, o Náutico venceu o Clube Português, por 5x2, no ginásio da Ilha do Retiro. O resultado sobre os rivais rendeu os primeiros três pontos do Timbu na competição, já que o time havia sido derrotado, na terça-feira (23), pelo Mogiana-SP. Já os lusos, agora, estão empatados com os alvirrubros na pontuação, pois, apesar do revés, a primeira partida, no dia anterior, terminou com vitória, diante do Internacional-SP.

No clássico regional, um gol do Timbu foi marcado pelo defensor Ceará e os outros quatro pelo argentino Santiago Serafim, principal reforço do time para o torneio. Já os tentos lusos foram assinalados pelo atacante Guilherme Villocq e pelo principal nome da equipe, o também hermano Josi Garcia, que venceu o Mundial de seleções pela Argentina, no último mês de julho, na França. 

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Dentro de quadra, apesar da diferença no placar, o equilíbrio deu a tônica da partida. Devido à frequência de jogos durante a temporada entre os times pernambucanos, as equipes já se conhecem a fundo. Mas o Náutico, apresentando um estilo de jogo mais agressivo, aproveitou melhor seus chutes, mantendo o controle do marcador durante todo o confronto. O Português não tomou a dianteira em nenhum momento, e o Timbu, guiado pelo trabalho de articulação de Ceará e a mira de Serafim, conseguiu abrir mais espaços, assegurando o triunfo.

Tanto o Náutico quanto o Português voltam a jogar nesta quinta-feira (15), no mesmo local. O Timbu encara a Portuguesa-SP, às 9h, e o Sport, às 22h30, enquanto os lusos têm pela frente o Leão, a partir do meio dia, e o Mogiana-SP, às 21h. Vale lembrar que, antes do clássico local vencido pelos alvirrubros, foi disputada mais uma partida válida pela segunda rodada, em que o Mogiana-SP venceu a Portuguesa-SP, por 7x3.

Começou na noite desta terça-feira (13) o Campeonato Brasileiro de Hóquei que está sendo disputado na Ilha do Retiro. Foram três jogos realizados, todos com equipes pernambucanas em quadra, Sport, Náutico e Clube Português. Apenas a equipe alvirrubra não conseguiu bom resultado na estreia: tanto rubro-negros quantos os lusos venceram seus respectivos jogos.

Deram início à competição Náutico e Mogiana, do Rio de Janeiro. Na partida inaugural, o Timbu foi derrotado pelos cariocas por 7 a 4. Logo em seguida houve a cerimônia de abertura da competição com presença de representantes da Secretaria de Esportes de Pernambuco. Apenas às 20h30, os donos da casa entraram em quadra.

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O Sport enfrentou a Portuguesa (SP) e no duelo mais disputado da noite venceu pelo apertado placar de 4 a 3. Destaque para a maior contratação do Leão para o campeonato, o argentino Chula, que marcou três gols no jogo. Às 22h, para finalizar a noite, o Clube Português encarou o Internacional de Santos (SP) e goleou por 5 a 1.

Os times voltam à quadra na tarde desta quarta-feira (14). A partir das 14h30 se enfrentam Mogiana e Portuguesa. Às 16h, acontece o primeiro clássico da competição: Clube Português e Náutico duelam entre si. E às 17h30, o Sport finaliza o dia de jogos encarando o Internacional de Santos. O Campeonato Brasileiro de Hóquei segue até o sábado (17).

A seleção brasileira de hóquei sobre grama foi para o Pan com dois objetivos. Um deles, o mesmo de qualquer atleta que está em Toronto, era brigar pelo pódio. O outro, mais importante, era terminar no mínimo entre os seis primeiros colocados e classificar o Brasil para os Jogos do Rio, em 2016. Com a vitória nos pênaltis sobre os Estados Unidos, na última terça-feira, o time chegou à semifinal e garantiu a vaga na Olimpíada. Nesta quinta, às 20h30 (de Brasília), vai tentar assegurar uma medalha enfrentando o Canadá.

A vaga olímpica, claro, foi comemorada pelas famílias dos 19 atletas da seleção, que estão há mais de quatro meses viajando. Eles passaram um período de 13 semanas na Europa e, de lá, voaram diretamente para o Canadá. Nesse período, a comunicação com pais, amigos e namoradas têm se limitado a contatos telefônicos ou pela internet.

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O pai do defensor Bruno Sousa, o gerente de hotel Antônio Sousa, deve ser o mais feliz. Nascido em Macau, na China, ele foi jogador da seleção sub-21 de Macau e ensinou o filho a praticar o esporte. "O sonho dele era ser um atleta de hóquei e um atleta olímpico. Isso acabou não acontecendo pelas circunstâncias da vida, mas hoje ele vê isso se refletindo no filho", contou Bruno.

O jogador esteve em campo na partida que garantiu o Brasil nos Jogos Olímpicos e disse que o que se sucedeu à classificação foi emocionante. "Meu pai e eu temos um amigo em comum que trabalha na organização do Pan. Quando acabou o jogo, ele estava aos prantos. Pegou o telefone e falou pra eu ligar pro meu pai. Foi uma emoção muito grande".

Os pais de Bruno se separaram quando ele era ainda pequeno. O jogador passou a morar com a mãe, Margareth, em João Pessoa, na Paraíba, e uma vez por ano ia passar um mês de férias com o pai, em São Paulo. Na capital paulista, praticava hóquei na Associação Casa de Macau. "Eu jogava numa quadra de futsal, de taco, madeira. Muito pequena, devia ter no máximo 20 metros, enquanto o campo de hóquei tem 94 x 55", recordou. "Mas eu adorava".

Bruno conta que se apaixonou pelo esporte. "Com sete anos eu cheguei a brigar com a minha mãe porque queria ir morar com meu pai para praticar hóquei", relembrou. "Mas acabei ficando". A mudança só viria a acontecer em 2004, quando a mãe se mudou para Campinas. "Foi o momento que decidi que iria morar em São Paulo para começar a praticar definitivamente o hóquei".

CARREIRA - Em 2007, Bruno ingressou na seleção brasileira de hóquei que disputou o Pan do Rio. Inexperiente e com nível bem inferior às demais, a equipe perdeu todas as partidas. A primeira vitória em um Pan veio somente na semana passada, quando o time fez 1 a 0 sobre o México pela segunda rodada.

Na avaliação de Bruno, as vitória sobre o México e o triunfo nos pênaltis sobre os Estados Unidos são fruto da abertura do esporte para o olhar estrangeiro. "Além de uma renovação do grupo, adquirimos experiência, trouxemos técnicos de fora e os brasileiros também começaram a sair para aprender. Tínhamos técnica, mas não tínhamos nada de parte tática".

O próprio jogador decidiu ir para o exterior. Atleta profissional do Huizen, da segunda divisão holandesa, ele é exceção em uma seleção formada basicamente por jogadores que precisam conciliar a vida profissional ou de estudos com os treinos. "Pra gente é um pouco difícil a exportação de jogadores porque em alguns lugares na Europa, como na Holanda, você só pode jogar se o clube pagar o visto de trabalho, que custa 28 mil euros, ou se você tiver dupla cidadania", explicou. "Eu tenho a cidadania portuguesa graças ao meu pai, que nasceu em Macau e era colônia portuguesa". A classificação do Brasil também passou pelo seu Antônio.

A base da seleção brasileira de hóquei, que disputará o Campeonato Mundial, é formada por jogadores do Sport. Dos onze convocados, cinco são atletas rubro-negros: dois goleiros, dois médios e um atacante. A competição será realizada na cidade de La Roche Sur Yon, na França, entre os dias 22 e 28 de junho. 

Os leoninos convocados foram os goleiros Aurélio Rieger e Vankleber Silva, os defensores Bruno Matos e Jacson Rodrigues e o atacante Laércio Soares. Desses cinco, três foram formados no próprio Sport. Bruno está no clube há sete anos, enquanto Vankleber e Laércio são jovens da comunidade Caranguejo Tabaiares e foram formados em projetos sociais do Leão. 

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O Sport será representado na Seleção também fora das quadras. Os diretores de hóquei do clube José Neto e Felipe Coelho vão chefiar a delegação no Mundial. A competição contará com 16 seleções. O Brasil está no Grupo C com Portugal, Alemanha e Áustria. Na última edição, em 2013, na Angola, a Espanha foi a campeã e os brasileiros terminaram na sexta colocação.

O terceiro turno do Campeonato Pernambucano de hóquei marca para esta quinta-feira (30), nos Aflitos, mais um Clássico dos Clássicos. Náutico e Sport se enfrentam às 21h, pela segunda rodada do Estadual. Campeão das duas primeiras fases, o Leão busca a conquista deste turno para levar o troféu de forma direta. Enquanto o Timbu quer vencer a etapa para manter vivo o sonho de levar o título.

Depois de conquistar o pentacampeonato brasileiro,  o Sport já voltou para o Estadual derrotando o Clube Português por 4 a 1. Porém, no clássico, os rubro-negros esperam dificuldades, principalmente por se tratar de um confronto fora de casa. Além disso, as dimensões da quadra dos Aflitos serão outro empecilho.

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“Será um jogo complicado, numa quadra pequena. O time que for melhor defensivamente levará vantagem, pois as pequenas dimensões fazem com que as chances de gol perdurem até os últimos segundos do confronto. E deixa tudo ainda mais dinâmico”, ressaltou o capitão rubro-negro, José Neto.

“A bola não pode ficar próxima à nossa barra. Precisamos mantê-la sob nossa posse. Vamos com tudo. Com respeito, mas com nossa tradicional garra”, completou o jogador leonino.

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