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O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, João Doria, é dono de uma empresa nos Estados Unidos que, por sua vez, é proprietária de um apartamento de US$ 11,2 milhões em uma área nobre de Miami, com 620 metros quadrados e vista para o mar. Nem a empresa americana nem o imóvel, porém, aparecem na lista de bens que o tucano entregou à Justiça Eleitoral - e ele tem amparo da legislação para manter esse patrimônio oculto.

Os eleitores que checarem a declaração de bens de Doria também não encontrarão o helicóptero para sete passageiros com o qual ele costuma se deslocar entre São Paulo e Campos do Jordão. Lá também não há menção a um segundo apartamento que o candidato possui em Miami, de US$ 243 mil, adquirido por meio de uma empresa offshore aberta pela Mossack Fonseca, o escritório de advocacia que está no centro do escândalo dos Panama Papers. Assim como no caso do primeiro imóvel, essas omissões não contrariam a lei.

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Quem quiser fazer contas sobre o patrimônio do tucano não encontrará números precisos na declaração tornada pública no início da semana: lá, o preço da casa onde ele vive está registrado como R$ 12,4 milhões, cerca de um quarto do valor venal do imóvel, que é de R$ 45,9 milhões, segundo a Prefeitura. Esse "subfaturamento" também não desrespeita as normas da eleição.

Se quisesse, Doria poderia ter feito uma declaração detalhada de seus bens, com valores atualizados, mas nada o obriga a isso. A soma do patrimônio declarado, que totaliza R$ 179,6 milhões, é apenas uma aproximação, sem relação direta com a realidade de mercado.

O tucano, como fazem quase todos os políticos, apresentou à Justiça Eleitoral uma cópia da declaração de seu imposto de renda como pessoa física. Lá também não estão listados o apartamento de US$ 11,2 milhões, a empresa dos EUA e o helicóptero, pois eles estão registrados em nome de pessoas jurídicas. O valor de sua casa não está atualizado porque a Receita Federal pede o preço de aquisição do imóvel - que pode ser de décadas atrás.

A legislação eleitoral não exige que a declaração de patrimônio dos candidatos seja igual à entregue à Receita - mas tampouco o proíbe. A formulação da lei é tão vaga que nem sequer esclarece que critérios devem ser utilizados para atribuir valor aos bens. O resultado disso é a falta de transparência e precisão sobre o patrimônio dos políticos.

Camadas

A real identidade do dono do apartamento de US$ 11,2 milhões é um segredo duplamente guardado. Em primeiro lugar, pelo registro da propriedade em nome da empresa BR Platinum, da Florida. Isso faz com o nome de Doria não apareça quando se pesquisa os registros de propriedade de imóveis em Miami.

Além disso, o tucano também não aparece como proprietário da BR Platinum - nos Estados Unidos, a empresa foi aberta em nome de outra pessoa jurídica, a D. Empreendimentos e Participações, sediada em São Paulo.

Para complicar ainda mais o emaranhado, a D. Empreendimentos e Participações mudou de nome e de estatuto jurídico no Brasil, transformando-se em D. Empreendimentos Eireli - essa sim aparece na lista de bens de Doria, com valor declarado de R$ 37,4 milhões.

Segundo documentos obtidos pelo Estadão Dados, a BR Platinum foi registrada nos EUA com capital de US$ 15 milhões, o equivalente a R$ 47,5 milhões pela cotação de sexta-feira - ou seja, R$ 10 ,1 milhões a mais do que o valor da empresa declarada por Doria no Brasil.

Entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, o do PSDB foi o único a apresentar sua declaração de bens até o momento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O advogado de João Doria (PSDB), Nelson Wilians, divulgou nota informando que "todos os bens e rendimentos" do candidato " estão devidamente declarados". Sobre o fato de o apartamento de Miami ter sido registrado em nome de uma empresa, afirmou que "a pessoa jurídica constituída tem capacidade de adquirir imóveis, da mesma forma que a pessoa física - nos Estados Unidos, inclusive, essa é a tradição".

A assessoria de imprensa do tucano afirmou ainda que "a lei não obriga o detalhamento" dos bens na declaração entregue à Justiça Eleitoral "para garantir a proteção e segurança do declarante e sua família".

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A D. Empreendimentos vale menos do que o capital da BR Platinum, segundo a assessoria, porque essa foi "a conversão de dólares na época da remessa pelo Banco Central".

Sobre o fato de a casa de João Doria ter sido declarada à Justiça Eleitoral com valor inferior ao que consta nos registros da Prefeitura, Wilians afirmou que a quantia declarada é "o valor de aquisição" do imóvel. "O valor venal é o valor atualizado do imóvel, valor de mercado, e serve para o momento de venda do imóvel, bem como para a base de cálculo do IPTU. Também, em uma eventual venda, a diferença entre o valor do custo e o valor venal é utilizado como base de cálculo para o Imposto de Renda."

O advogado acrescentou que o IPTU de todos os imóveis de Doria está em dia.

Wilians afirmou que o segundo imóvel de Doria em Miami está "em nome de pessoa jurídica que está em nome dele (do candidato) e descrito em sua declaração de Imposto de Renda, bem como todos seus bens e rendimentos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após um desmoronamento de estrutura do prédio n°174 da Rua Marquês de Olinda, no cruzamento com a Rua Mariz e Barros, no Recife Antigo, técnicos da Defesa Civil do Recife estiveram no local. O incidente aconteceu na tarde da quarta-feira (25), e não houve vítimas ou danos materiais.

Segundo a Defesa Civil, o prédio é considerado de Alto Risco (R4) e está protegido por tapumes desde o início do ano. Arquitetos e engenheiros constataram que o imóvel possui avarias internas em sua estrutura.

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Por precaução, a Defesa Civil vai recomendar que os proprietários do imóvel ampliem a área protegida por tapumes, avançando cerca de três metros em direção à calçada da Rua Marquês de Olinda. 

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--> Parte da história está abandonada no Recife Antigo

O Índice FipeZap, que acompanha o preço de venda dos imóveis em 20 cidades brasileiras, registrou elevação de 0,07% em abril ante março. O índice mostra que sete das 20 cidades pesquisadas tiveram variação negativa, enquanto em 11 cidades o aumento é menor que a inflação esperada para o mês de abril.

Apenas Curitiba e Vitória, com altas de 0,84% e 0,80%, respectivamente, tiveram aumento de preços que superaram a inflação medida pelo IPCA esperada para o mesmo mês, segundo Boletim Focus do Banco Central do Brasil. O IPCA esperado para abril é de 0,53% ante março.

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Na média, o preço do metro quadrado brasileiro chegou a R$ 7,619 mil. O valor mais elevado foi registrado no Rio de Janeiro, com R$ 10,340 mil, e o mais baixo correspondeu a Contagem, com R$ 3,544 mil.

Segundo a pesquisa, o Índice FipeZap teve avanço de 0,21% nos últimos doze meses, atingindo em abril a menor variação registrada na série. Tendo em vista que a inflação esperada para o período é de 9,19%, o preço médio anunciado do metro quadrado apresentou queda real de 8,23%.

A Fipe enfatizou que todas as cidades brasileiras que compõem o Índice FipeZap registraram variação inferior à inflação esperada nos últimos 12 meses, sendo que em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife, Niterói e Distrito Federal, houve queda nominal.

As novas medidas de estímulo da Caixa Econômica Federal para venda de imóveis, como o aumento da cota de financiamento, não devem ser suficientes para reverter um movimento que o próprio banco desencadeou há cerca de um ano. A busca por locação de residências tem crescido desde meados de 2015 e a expectativa é que fique no mesmo patamar que a procura pela aquisição de imóveis, liquidando uma diferença que chegava a um terço das buscas em anos passados.

A procura por aluguel no Brasil atingiu 49% do total de buscas em março de 2016, enquanto a demanda por unidades para aquisição ficou em 51%, de acordo com dados de unidades usadas do site VivaReal. As curvas de buscas começaram a mudar em maio de 2015, em reação às mudanças de regras de financiamento pela Caixa. O impacto foi tamanho que a procura por locação chegou a superar a de compra entre novembro e fevereiro, influenciado também por questões sazonais como fim de férias. Até então, a procura por aquisição era cerca de 30 pontos maior que a demanda por locação.

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"As pessoas têm interesse em comprar, mas não têm condições. Por isso, buscam o aluguel", disse o executivo chefe de operações do VivaReal, Lucas Vargas. Para o especialista, as novas medidas de estímulo da Caixa não devem ter grande impacto no mercado. "Os bancos estão rígidos na aprovação do financiamento. Falta crédito, sim, principalmente por causa do desgaste da caderneta de poupança", acrescentou.

Recentemente, a Caixa anunciou a elevação da cota de financiamento do imóvel usado, de 50% para 70%, no caso de clientes do setor privado pelo Sistema de Financeiro de Habitação (SFH), que envolve unidades de até R$ 750 mil. Já os imóveis usados financiados pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), acima de R$ 750 mil, em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, e de R$ 650 mil nos demais Estados, passam a ser financiados em 60%, dos atuais 40%, para o setor privado.

As mudanças revertem em parte medidas tomadas há menos de um ano. Em maio de 2015, a Caixa informou a redução da cota de 80% para 50%, no caso do SFH, e de 70% para 40% no caso do SFI. Mesmo com essa reversão parcial, a tendência é de estabilidade nas buscas, com demanda igualmente divididas entre locação e compra, "até uma recuperação da economia e maior oferta de crédito", afirmou Vargas. "Não vemos nenhum sinal de oferta de crédito barato no curto prazo", acrescentou.

Apesar do estímulo recente na cota de financiamento, a política de juros da Caixa tem se tornado mais restrita nos últimos meses. A Caixa anunciou em março a quarta elevação de juros no crédito imobiliário desde a inversão de curva da taxa básica de juros, a Selic. As nova taxas, que marcaram o primeiro aperto do banco em 2016, entraram em vigor no dia 24 e afetam imóveis residenciais, comerciais e mistos em operações com recursos da poupança (SBPE).

De acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, além do custo mais alto de financiamento, o banco tem sido mais rígido principalmente na análise de crédito de compradores com renda informal ou que não seja constante, como no caso de comerciantes e profissionais autônomos, sinalizando aversão ao risco na concessão de empréstimos. A atuação da Caixa acaba ditando o dinâmica do mercado, uma vez que o banco responde pela maior parcela do segmento, com mais de 65% do mercado.

Os preços para aquisição e locação também têm influenciado a escolha das pessoas. Para a negociação definitiva de imóveis, os vendedores têm sido mais resistentes em flexibilizar e, muita vezes, até preferem colocar a unidade para locação, em vez de abrir mão de rentabilidade. No primeiro trimestre, de acordo com os dados do VivaReal, o preço para venda ficou quase estável, com variação positiva de 0,76%, enquanto o valor de locação caiu 5,55% frente a igual intervalo do ano passado.

Com isso, em média no Brasil, levariam 16,16 anos para se comprar um imóvel com o pagamento mensal do valor do aluguel, frente a 15,15 anos no primeiro trimestre de 2015. "Isso significa que o investimento para aquisição de um imóvel se justifica apenas se o comprador ficar mais tempo com o empreendimento", disse Lucas Vargas.

A Áustria deseja expropriar a casa em Adolf Hitler nasceu para encerrar uma longa batalha legal e impedir que o imóvel se transforme em um templo neonazista.

"Nos últimos anos chegamos à conclusão de que a expropriação é a única forma de evitar que o edifício seja usado em benefício dos (simpatizantes) nazistas", disse o porta-voz do ministério do Interior, Karl-Heinz Grundboeck.

De acordo com Grundboeck, o ministério está verificando a legalidade de sua pretensão e depois "adotará as medidas legais apropriadas". O porta-voz explicou que neste caso, o governo indenizará a atual proprietária. A casa em questão, onde Adolf Hitler nasceu em 20 de abril de 1889, fica no coração da cidade de Braunau am Inn.

Apenas uma placa dá pistas sobre sua particularidade, com a frase "A favor da paz, da liberdade e da democracia. Fascismo nunca mais, advertem milhões de mortos". A casa está vazia desde 2011, quando o governo iniciou a batalha jurídica com a proprietária, Gerlinde Pommer. A família Pommer é dona do imóvel há mais de um século, com exceção de um breve período durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1972, o governo austríaco assinou um contrato de aluguel com Pommer para que a residência não virasse um local de peregrinação de neonazistas. Com o acordo, o local virou um centro para deficientes. Mas em 2011 o contrato foi rompido de maneira abrupta, quando Pommer se negou a permitir obras de reforma. Ela também rejeitou uma oferta de compra do ministério do Interior.

Entre os 17.000 habitantes de Braunau, alguns desejam que a casa vire um centro de refugiados e outros defendem a ideia de um museu dedicado à libertação da Áustria. Alguns preferem a demolição, mas como a casa fica no centro histórico da cidade está protegida por lei.

A cada ano, na data de aniversário de Hitler, dezenas de militantes antifascistas protestam diante do edifício, no número 15 da rua Salzburger Vorstadt.

O Instituto Lula publicou em seu site reproduções de documentos para voltar a negar que o apartamento no condomínio Solaris, no Guarujá, pertença a Luiz Inácio Lula da Silva e sua família. A entidade, presidida por Paulo Okamotto, confirmou que o ex-presidente esteve na unidade 164-A, um tríplex de 215 m2, em uma "única ocasião", em 2014, acompanhado da mulher, Marisa Letícia, e de José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, sócio da OAS.

Lula e Marisa foram intimados na semana passada a depor no próximo dia 17 como investigados em inquérito do Ministério Público Estadual que apura oito empreendimentos da Cooperativa Habitacional dos Bancários do Estado de São Paulo (Bancoop) assumidos pela OAS, alvo da Lava Jato por formação de cartel na Petrobras entre 2004 e 2014. Um desses empreendimentos é o condomínio Solaris - também alvo da Operação Triplo X, 22ª fase da Lava Jato.

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O comunicado divulgado no sábado à noite pelo Instituto Lula faz um histórico da negociação envolvendo o empreendimento e acusa a imprensa e "agentes públicos partidarizados" de promover uma "farsa" para incriminar o ex-presidente da República.

No Ministério Público paulista, contudo, a avaliação inicial é de que as informações corroboram os indícios de tentativa de ocultação de patrimônio. O promotor Cássio Conserino afirmou que viu incoerência nas informações apresentadas.

Desde que surgiram suspeitas na relação do tríplex 164-A com a família Lula, o instituto do ex-presidente vinha divulgando notas afirmando que o petista e sua família nunca adquiriram o apartamento em si, mas uma cota-parte da Bancoop para aquisição de um imóvel no edifício, e que, posteriormente, desistiram da compra.

Na nota de anteontem, o instituto afirma que a cota adquirida por Marisa Letícia se referia à unidade 141 do edifício, de 82,5 m2. Em setembro de 2009, quando o empreendimento foi incorporado pela OAS, diz a nota que Marisa interrompeu os pagamentos porque deixou de receber os boletos da Bancoop e não aderiu ao contrato com a OAS. Até então, a família havia pago R$ 179.650,80 (em valores de hoje, R$ 286 mil) pela cota da unidade 141. Parte da declaração de bens da campanha à reeleição de Lula em 2006, entregue ao Tribunal Superior Eleitoral, foi anexada à nota. Nela consta o valor de R$ 47.695,38, como participação na Bancoop.

De acordo com o comunicado, em 2014, quando o edifício estava concluído, Lula e Marisa, acompanhados de Léo Pinheiro, visitaram o tríplex 164-A, que estava à venda, mas não aprovaram o imóvel no estado em que estava. Em novembro de 2015, Marisa teria, enfim, assinado o termo da Bancoop requerendo sua "demissão" do empreendimento. Na data deste documento, porém, consta o ano de 2009, de acordo com a nota do instituto.

Incoerente

"O que eu posso falar é que é incoerente com as próprias notas do instituto. Antes eles tinham uma cota e agora eles têm uma unidade habitacional específica. Nem eles sabem o que eles têm", disse Conserino ao jornal O Estado de S. Paulo. O promotor já afirmou que via indícios para denunciar Lula por lavagem de dinheiro.

O inquérito do MP-SP investiga a suspeita de que as operações envolvendo a Bancoop e a OAS provocaram prejuízos de aproximadamente R$ 250 milhões aos cooperados.

Anteontem, o Instituto Lula afirmou que o ex-presidente e Marisa avaliaram que o tríplex no condomínio Solaris "não se adequava às necessidades e características da família, nas condições em que se encontrava".

O instituto afirma que a ex-primeira-dama e Fábio Luís Lula da Silva voltaram ao apartamento quando este estava em obras. O apartamento está em nome da OAS.

A entidade voltou a criticar a decisão do promotor de intimar Lula e sua mulher a depor como investigados. "Além de infundada, a acusação leviana do promotor desrespeitou todos os procedimentos do Ministério Público, pois Lula e Marisa sequer tinham sido ouvidos no processo."

A Polícia Federal incluiu o tríplex 164-A no rol de imóveis com "alto grau de suspeita quanto à sua real titularidade".

Boatos

Intitulado "Os documentos do Guarujá: desmontando a farsa", o comunicado divulgado pelo Instituto Lula afirma que a família do ex-presidente desistiu no ano passado da opção de compra do tríplex 164-A no condomínio Solaris "mesmo tendo sido realizadas reformas e modificações no imóvel (que naturalmente seriam incorporadas ao valor final da compra)", por causa de "notícias infundadas, boatos e ilações que romperam a privacidade necessária ao uso familiar do apartamento". A reforma no imóvel de 215 m2, contratada pela empreiteira OAS, custou R$ 777 mil.

O texto, compartilhado neste domingo pela página do instituto no Facebook, afirma que "adversários de Lula e sua imprensa tentam criar um escândalo a partir de invencionices". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O recuo do crédito e o aumento do desemprego ajudaram a esfriar o ritmo de alta do preço dos imóveis em 2015. O valor do metro quadrado anunciado em 20 cidades brasileiras subiu 1,32% no ano passado, de acordo com o Índice FipeZap Ampliado. É a menor alta já registrada na série histórica do indicador de 2008.

O dado ainda representa uma queda real (descontada a inflação) de 8,5%, na comparação com a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano passado. Nesta sexta-feira, serão conhecidos os números oficiais do IPCA de 2015.

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Das 20 localidades que compõem o indicador, todas registraram variação menor do que a inflação. Já nas cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília e Niterói houve queda nominal dos preços durante o ano passado.

"Com o cenário de crise não dava para imaginar que seria diferente", afirma Eduardo Zylberstajn, pesquisador e coordenador da pesquisa.

E, diante da expectativa de prolongamento do cenário recessivo da economia, o indicador pode fechar 2016 em queda pela primeira vez. "Todos os fatores determinantes para recuo dos preços estão presentes: desemprego alto, salários em queda, taxa de juros elevada e crédito escasso", diz Zylberstajn.

Nas estimativas do pesquisador, o índice FipeZap pode recuar até 6% neste ano. Ele faz a ressalva, contudo, de que pode existir uma boa margem de erro na projeção porque a metodologia para estimar o indicador nunca foi testada em cenários de recuo do valor do metro quadrado, um fato inédito na história recente do Brasil.

A perda de fôlego do setor é evidenciada no comportamento dos preços dos imóveis em São Paulo e no Rio de Janeiro, que representam juntos quase 50% do indicador.

Na capital fluminense, o pico de alta no preço dos imóveis ocorreu em 2010, quando a valorização do metro quadrado chegou a 39,63%. No ano passado, contudo, houve um recuo de 1,36% pelo Índice FipeZap. Já em São Paulo, o auge do boom marcou uma valorização 26,96% no metro quadrado, em 2011, e desacelerou para um avanço de 2,51% em 2015.

Crise

A restrição do crédito para compra da casa própria é uma das explicações para o recuo da procura por imóveis e o seu reflexo sobre os preços. Além de a crise econômica ter freado a disposição dos consumidores em assumir uma dívida de longo prazo, os bancos também se tornaram mais restritivos na concessão de financiamento.

Isso porque a caderneta de poupança, usada como uma das principais fontes de recursos para o setor, registrou saques de mais de R$ 58 bilhões nos primeiros onze meses de 2015.

No mesmo intervalo, foram destinados R$ 70,8 bilhões para aquisição e construção de imóveis, de acordo com a Abecip, entidade que reúne os bancos que captam recursos da poupança para financiar a habitação. O volume representa uma queda de 30,7% em relação ao verificado no mesmo intervalo de 2014.

Desconto

Apesar do cenário adverso para os negócios no segmento, Zylberstajn destaca a "rigidez" de preços que é característica do mercado imobiliário.

"Parece que, para alguns vendedores, é mais fácil subir os preços do que baixar. Quando as condições se deterioram, há aqueles que esperam mais para vender no lugar de baixar os preços", afirma.

Esse comportamento, ressalta o pesquisador, pode resultar em perdas financeiras para vendedores com a atual conjuntura da economia.

"Se o dono do imóvel 'carregá-lo' de um ano para o outro já deixa de ganhar a rentabilidade que poderia ter com aplicações atreladas ao CDI (balizador da rentabilidade da renda fixa), ainda mais no cenário de juros e inflação elevados. O melhor seria baixar o preço porque, de um jeito ou de outro, o vendedor vai perder", diz o pesquisador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A central do Corpo de Bombeiros (CBMPE) foi acionada para conter um incêndio em um imóvel na manhã desta terça-feira (24). O prédio fica localizado nas imediações do cruzamento da Avenida Domingos Ferreira com a Rua Ernesto de Paula Santos, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

Segundo o CBMPE, uma equipe foi enviada ao local por volta das 8h para conter as chamas. Ainda não há informações sobre o que teria causado o fogo.

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A Caixa Econômica Federal informou que não mais concederá um novo financiamento à casa própria para os clientes que já obtiveram crédito no banco estatal para a mesma finalidade. A nova regra vai começar a ser colocada em prática a partir do dia 17 deste mês nas linhas de financiamento com recursos da poupança para a compra de imóvel novo ou usado.

A exceção será para os clientes que queiram um novo financiamento para comprar imóveis comerciais ou lotes urbanos para construção de moradia. Nessas condições, mesmo possuindo financiamento em curso, será possível pegar um novo empréstimo.

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A Caixa afirmou, em nota, que essas operações representam 2,4% da quantidade de financiamentos concedidos pelo banco. A instituição reiterou que o "foco" do banco em 2015 é o financiamento de imóveis novos, com destaque para a habitação popular, por meio do Minha Casa Minha Vida ou com recursos do FGTS. Nesses casos, não houve nenhuma alteração.

Neste ano, o banco estatal já subiu duas vezes as taxas de juros das operações para financiamentos de imóveis residenciais com recursos da poupança. Em 2014, as taxas ficaram congeladas durante todo o ano.

A Caixa mudou a forma como libera os financiamentos à casa própria porque enfrenta dificuldades com a fonte de recursos dessas operações: os depósitos na caderneta de poupança. No primeiro semestre deste ano, os saques ultrapassaram os depósitos em R$ 38,5 bilhões.

O governo tentou socorrer os financiamentos imobiliários com um pacote que inclui mais R$ 5 bilhões do FGTS e a liberação de R$ 22,5 bilhões de compulsórios, depósitos que os bancos são obrigados a manter no BC, desde que fossem usados para crédito imobiliário.

Um morador de Uberaba (MG) foi condenado a devolver mais de R$ 65 mil para uma mulher que havia lhe comprado um terreno. Toda a transação foi realizada por meio do WhatsApp - aplicativo de aparelho celular -, incluindo o envio do recibo de depósito do dinheiro (R$ 50 mil) e cópias de documentos. Mas a escritura não foi lavrada e a compradora acionou a Justiça.

O juiz Lúcio Eduardo de Brito, da 1ª Vara Cível de Uberaba, considerou que, apesar de inusitada, a forma com que o negócio foi fechado tem valor legal. Mas deixou claro que negociar assim não é nem um pouco recomendável. "Não compraria nem uma bicicleta velha desse jeito", disse o magistrado à reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo".

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Os nomes dos envolvidos não foram revelados, apenas as iniciais. A mulher que moveu a ação, A.M.F.S., conseguiu o direito de ser ressarcida em mais de R$ 15 mil por danos materiais e, no lugar dos R$ 50 mil, deverá receber R$ 65.629,41. Ela não terá direito, porém, ao pedido de R$ 10 mil por danos morais.

O juiz contou que todas as provas anexadas nos autos são documentos e diálogos tirados do próprio WhatsApp. A compradora fotografou o aplicativo com as mensagens e tudo mais que acertou com o comprador, das iniciais G.L.A.P. "Foi um negócio arriscado e que não é recomendável", disse o juiz Lúcio Brito. Ele afirmou que, no entanto, o Código Civil oferece garantias mesmo para transações realizadas dessa maneira.

Um dispositivo na lei federal diz que são aceitas tratativas feitas pessoalmente e também por telefone e qualquer outro meio. Durante a negociação, a autora do processo depositou os R$ 50 mil na conta bancária do réu, que confirmou o recebimento e encaminhou recibo também via WhatsApp. O problema é que não foi passada a escritura do imóvel, no caso o terreno em um loteamento de Uberaba, cidade de 320 mil habitantes localizada no Triângulo Mineiro.

Recurso

No decorrer do processo, G.L.A.P. não contestou a ação, mesmo tendo sido citado e tomado ciência de seu tramite. Diante disso, o julgamento ocorreu à revelia e ele foi condenado, pois o juiz considerou que as provas apresentadas confirmam as tratativas entre as partes e o fechamento do negócio.

Para o magistrado, foi comprovada a validade de toda a negociação já que houve a proposta e a aceitação. "Dentro da moderna concepção jurídica dos contratos é plenamente aceita", considerou o juiz. Ele só não acatou o pedido de danos morais por estar diante somente de um caso de quebra de contrato. "No caso em análise, não há prova de consequências outras além do aborrecimento atípico de um descumprimento contratual", argumentou na sentença.

O valor de mais de R$ 65 mil levou em conta questões como a correção monetária desde o ajuizamento da ação, mais juros de 1% ao mês e ainda o pagamento de 80% das custas processuais e em honorários advocatícios de 10% sobre o valor da condenação. O vendedor do imóvel ainda pode recorrer.

Uma casa localizada na Rua São Lourenço de Sá, no bairro de São José, Centro do Recife, foi atingida por um incêndio na tarde desta quarta-feira (8). As chamas começaram por volta das 13h30 e destruíram os móveis da residência.

A central do Corpo de Bombeiros (CBMPE) foi acionada e enviou uma viatura de combate ao local. Os soldados conseguira conter o fogo, evitando a propagação para os imóveis vizinhos.

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Além dos móveis, as chamas também danificaram parte da estrutura da casa. Não houve feridos.

Numa altura em que a crise econômica continua a ser uma sombra sobre as finanças de muitas famílias e que o desemprego é uma ameaça real à estabilidade que muita gente procurou adquirir, é importante conhecer medidas sobre como combater as taxas nos imóveis. A capacidade de aquisição de imóveis também acaba por ser um dado que mostra com ao situação econômica das famílias se encontra, visto que, tendencialmente, quem não demonstrar capacidade para adquirir, irá alugar. Neste artigo iremos identificar algumas medidas para reduzir as taxas na compra de um imóvel.

Valores do Contrato

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É um ponto que poucos ligam, mas a verdade é que durante uma compra você deve ter o máximo de atenção possível nos valores descritos no contrato. Segundo o Procon de São Paulo, 23% das queixas existentes sobre compra de imóveis dizem respeito a valores contratuais. Existem empresas que colocam no contrato os valores decorrentes da atividade realizada pela própria empresa, contudo, esses valores não podem ser cobrados ao consumidor final. Podem estar representados indiretamente sobre a forma de um acréscimo no preço final, desde que não estejam descritos no contrato, mas nesse caso você também deve ter documentação que certifique o valor que você tem vindo a negociar antes de o legitimar em contrato.

Entrada

O problema das taxas na compra do imóvel é o fato de não existir muito dinheiro disponível atualmente na economia, sendo que pegar emprestado cada vez é mais difícil. Se você tiver a capacidade de juntar uma boa entrada irá conseguir melhores condições de taxas, visto que terá margem para negociar com a entidade que irá financiar o resto da compra. Ter vantagem negocial sempre será a base de qualquer relacionamento de negócios.

Amortize

Se na compra de um imóvel você conseguir negociar uma taxa de juro variável mediante a amortização que você consiga realizar ao longo do período do contrato de financiamento, verá como a compra ficará mais fácil. A realidade é simples, o que qualquer instituição de financiamento quer é dinheiro fresco, se você conseguir amortizar, é sinal que está a entregar à instituição mais dinheiro do que ela estaria à espera de receber naquele período de tempo, sendo que ganhará mais capacidades para realizar investimentos na sua área de negócios, potenciando o crescimento. Nesta situação todos ganham, você consegue taxas mais vantajosas e a instituição fica com dinheiro fresco. Mas tenha sempre a certeza que tem capacidade para fazer essa amortização, visto que as contrapartidas costumam ser onerosas em caso de descumprimento.

Exemplo de Guarujá

Guarujá é um exemplo onde estas medidas podem ser aplicadas. Os apartamentos para alugar no Guaruja-SP mostram valores que continuam crescendo face ao mercado e face à economia local da região que depende muito do turismo. Sendo Guarujá uma zona para habitação de fim de semana e turismo sazonal, os valores para financiamento serão sempre inflacionados, sendo que o juro também será inflacionado, o que torna Guarujá uma zona apetecível para investidores ou para quem deseje uma casa para habitação sazonal e que tenha economizado o suficiente.

Moradores do bairro de Fragoso, em Paulista, Região Metropolitana do Recife, poderão regularizar seus imóveis através do Programa Nosso Chão, a ser lançado nesta quinta-feira (30). A iniciativa contemplará cerca de 6 mil famílias com título de propriedade de seus imóveis. O evento será às 19h, na Avenida Benjamim, próximo à Escola Esperança.

Na solenidade, o prefeito da cidade, Junior Matuto, assinará um convênio com a Associação dos Moradores e Posseiros do Bairro Fragoso para viabilizar o projeto, que será contratado posteriormente entre a associação de moradores e a Caixa Econômica Federal. Depois disso, os moradores poderão acessar uma linha de financiamento de baixo custo para regularizar seus imóveis.

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A Justiça Federal no Paraná avaliou em R$ 2 milhões a casa do ex-deputado do PT André Vargas (sem partido-PR), preso preventivamente no início de abril. O sequestro do imóvel, ordenado pelo juiz Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, na prisão do ex-parlamentar, foi formalizado na segunda-feira, 20.

André Vargas está sob suspeita de lavagem de dinheiro na compra da casa em Londrina, no interior paranaense. Ele declarou a compra do imóvel por R$ 500 mil, segundo consta da escritura. Mas o vendedor, em sua declaração de rendimentos, declarou o negócio por R$ 980 mil, "preço integralmente recebido em 2011".

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Segundo o oficial de Justiça que avaliou a casa, somente o terreno, sem benfeitorias, tem o valor de R$ 600 mil. O imóvel tem 2 andares e 282,31 metros quadrados, piscina e área de lazer.

A investigação da força-tarefa da Lava Jato revelou no início do mês, quando André Vargas foi preso, que "parte significativa" do preço da casa foi depositada em dinheiro na conta do vendedor: R$ 225 mil em 13 de maio de 2011, R$ 43,2 mil em 17 de maio de 2011, e R$ 95 mil em 25 de novembro de 2011.

"A realização de transações vultosas em espécie não é ilícita, mas trata-se de expediente usualmente utilizado para evitar rastreamento de dinheiro sem origem lícita", afirma Sérgio Moro. A Receita concluiu que o imóvel foi vendido por R$ 980 mil e este foi o preço pago. Segundo o Fisco, não há correspondência dos valores de débito nas contas de André Vargas com os pagamentos feitos pelo imóvel, "o que é indicativo de que eles não transitaram em suas contas correntes".

"A apresentação de declaração à Receita Federal de aquisição de patrimônio por valor muito inferior ao real configura indício veemente de crime de sonegação fiscal. Tratando-se, porém, de agente público, no caso deputado federal na época dos fatos, não se trata apenas de indício de crime de sonegação fiscal, mas sim de lavagem de dinheiro, tendo por antecedentes crimes contra a administração pública", atesta Moro.

"Os indícios são agravados pela constatação de que os recursos utilizados para pagamento do preço não circularam nas contas de André Vargas e de sua esposa (Eidilaira Soares), e igualmente pelas provas acima citadas no envolvimento de André Vargas em crimes de corrupção.

Começa nesta sexta-feira (24), o 11º Feirão Caixa da Casa Própria em Recife. O evento, que será realizado no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, conta com mais de 20.513 imóveis, novos ou usados, que estarão em oferta até o domingo (26). Nesta edição, o foco será o financiamento de habitação popular do Programa Minha Casa Minha Vida e das demais operações com recursos do FGTS, cujo teto máximo é de R$ 170 mil em Recife.

O Feirão é considerado o maior do ramo imobiliário, e acontece também em outras 13 cidades do Brasil, de abril a junho deste ano. Em Recife, mais de 54 construtoras, cerca de 40 correspondentes imobiliários Caixa e 5 imobiliárias ocuparão os estandes do evento.  São mais de 7.471 empreendimentos novos, mais de 11.402 imóveis novos e 1.640 imóveis usados, num total de 20.513 em oferta.

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Atendimento

Para requerer o crédito para casa própria, no Feirão, é preciso levar documento de identidade, CPF e comprovante de renda. Os interessados também podem obter informações nas agências da Caixa ou pelo Serviço de Atendimento ao Cliente (0800 726 0101), disponível 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana.

Com informações da assessoria.

Um incêndio de grandes proporções atingiu um imóvel em Itaquera, na zona leste da capital paulista, no começo da tarde desta sexta-feira (3). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o prédio fica na altura do número 75 da Rua Antônio Soares Lara e nele funcionava uma indústria plástica.

Não houve vítimas. O fogo começou por volta das 12h15, segundo os bombeiros. Ao todo, 12 viaturas do Corpo de Bombeiros foram deslocadas ao local para debelar as chamas. Segundo a corporação, "o fogo estava confinado no fundo da empresa, onde a estrutura está colapsada".

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O site de uma imobiliária americana colocou a mansão do mafioso Al Capone à disposição para a realização de filmes, programas de televisão e sessões fotográficas, classificando o imóvel de "ambiente luxuoso e único".

O palácio, com uma enorme piscina e uma praia privada, "recuperou seu glamour original após ser restaurado e está disponível para TV, cinema e sessões fotográficas", indicou em seu site a empresa imobiliária MB America.

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A mansão de estilo colonial localizada em Palm Island, onde morreu de um ataque cardíaco o chefe do crime organizado em janeiro de 1947, quando sua saúde estava em declínio pela sífilis, foi vendida no ano passado por cerca de 8 milhões e foi submetida a um processo de restauração.

"Construída em 1922, a mansão de sete quartos contém muitos detalhes arquitetônicos históricos, cenários sugestivos e fundos naturais", indica a empresa.

A residência de Capone, gângster dos anos 1920-1930 que contrabandeava whisky durante a proibição do álcool ("Lei Seca") está construída em um terreno de mais de 2.700 metros quadrados.

A mansão que pertenceu ao "inimigo público número um" é uma das mais chamativas durante passeios de barco para ver as casas dos ricos e famosos nas ilhas em Miami Beach, Flórida (sudeste dos EUA).

O preço médio do metro quadrado dos apartamentos prontos, a maioria usados, anunciados para venda em 20 cidades brasileiras pesquisadas pelo índice FipeZap aumentou apenas 0,17% em fevereiro. Foi o menor avanço mensal do indicador, que começou a ser apurado em meados de 2010 para as 20 cidades.

Além de ser a menor taxa de variação registrada para todos os meses da pesquisa, o resultado ficou a baixo da inflação pelo segundo mês seguido. A inflação esperada para este mês, de acordo com as projeções feitas pelo mercado e captadas pelo boletim Focus do Banco Central (BC), é de 1,17%.

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"Pelo segundo mês seguido, a variação do preço médio do metro quadrado acumulada em 12 meses perdeu para a inflação", ressalta o economista da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Bruno Oliva. Isso significa que a desaceleração dos preços dos imóveis é cada vez mais robusta e se trata de uma tendência, avalia.

No bimestre janeiro/ fevereiro, o preço médio do metro quadrado dos imóveis anunciados subiu 0,55% e a inflação acumulada no período foi de 2,32%, de acordo com as projeções do BC.

Outro fato inédito do desempenho de fevereiro foi que em todas as cidades pesquisadas a variação dos preços do metro quadrado dos imóveis perdeu para a inflação do período. Quase a metade das cidades pesquisadas tiveram queda nominal de preços. A maior retração ocorreu em Florianópolis (-1,27%), seguida por Vitória (-1,12%) e Niterói (-0,82%).

Para Oliva, a perspectiva é de que a queda de preços continue. "Eu não me espantaria se o ano fechasse com queda nominal de preços, na média." O economista diz que é "natural" que, de pois de um período de alta exuberante de preço, ocorra uma desaceleração.

Entre os motivos dessa forte desaceleração de preços dos imóveis, o economista aponta o enfraquecimento do mercado de trabalho, o fato de os preços estarem em patamares já elevados e não caberem mais no orçamento das famílias. Além disso, as expectativas para o desempenho da economia neste ano e no próximo não são favoráveis, o que inibe o fechamento de negócios de compra e venda e breca a escalada das cotações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por conta de R$ 105 mil em dívidas com o FGTS, o centenário pernambucano América Futebol Clube deve perder sua sede, na estrada do Arraial, no bairro de Casa Amarela, no Recife. Após leilão, arrematado pelo SGF Participações Ltda, o time tem ordem de desapropriação até as 9h desta quinta-feira (5). A diretoria do clube, entretanto, ainda tenta o cancelamento ação alegando irregularidades no processo de venda.

No entanto, o presidente do América, Celso Muniz garante que o Leião foi feito de forma irregular. Além das metragens do local e instalações estarem erradas, o custo também é uma das insatisfações. De acordo com o mandatário alviverde, a sede do clube está avaliada em mais de R$5 milhões pela Prefeitura do Recife.

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Celso Muniz pretende suspender o resultado do leilão, mas caso não consiga até as 9h desta quinta-feira, ele garante que retirará os móveis do local. O América também deverá entrar com ação no Conselho Nacional de Justiça.

Outros casos

Por conta da grande quantidade de clubes brasileiros com dívidas com o FGTS, é comum a ação no País. O Santa Cruz e o Náutico também estiveram perto de ter suas sedes e até estádios leiloados.

Em Campinas-SP, o Guarani conseguiu anular o leilão do Brinco de Ouro e refazer. De acordo com a juíza o valor da venda não condisse com o custo do imóvel. No Rio de Janeiro, a sede do América-RJ iria a leilão, mas foi tombada pela prefeitura e escapou da comercialização.

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