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Uma tentativa de estelionato na tarde da última segunda (22) levou à prisão em flagrante de Isabel Maciel da Silva, de 57 anos, acusada de portar documento falso em nome de Maria Getilde Ramos Pedrosa. Segundo a Polícia, a suspeita teria negociado a venda de um imóvel de R$ 400 mil na Praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho. 

Ainda de acordo com a Polícia, a estelionatária teria se apresentado como Maria Getilde, nome da real dona de um terreno na Praia do Paiva. Portando certidões verdadeiras do terreno e uma carteira de identidade falsa, Isabel Maciel teria conseguido simular uma promessa de compra e venda do terreno, chegando a receber R$ 160 mil da vítima. 

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A suspeita, natural de Fortaleza, foi presa por tentativa de estelionato e uso de documento falso enquanto estava numa agência bancária no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, para receber a outra parte da quantia negociada. Durante a abordagem da Polícia, Isabel apresentou o RG falso. Além dos documentos falsos, os policiais também apreenderam dois chips e um celular. 

As incertezas com os rumos da economia brasileira afugentaram os investidores do mercado imobiliário. No terceiro trimestre, apenas 20% dos compradores que adquiriram um bem tinham como objetivo o investimento, segundo a pesquisa Raio-X FipeZap: Perfil da Demanda de Imóveis. No início de 2014, esse porcentual era de 52% e, no mesmo período de 2013, 41%.

"Aparentemente, o mês de novembro foi um pouco melhor de acordo com alguns indicadores antecedentes, mas o pessimismo deve se manter", afirma Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP). Ele avalia que a deterioração do emprego e da renda deve contribuir para tornar 2015 um ano difícil para o mercado imobiliário. Há ainda no radar a elevação da taxa básica de juros, a Selic, que deve encarecer o custo dos financiamentos habitacionais.

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Zylberstajn lembra que esse comportamento mais conservador do investidor também está relacionado com as expectativas em relação aos preços. "Caiu um pouco a ficha de todo mundo e pouca gente espera ter ganho acima da inflação nós próximos anos". Segundo a pesquisa, só 16% dos entrevistados esperam um aumento de preço dos imóveis acima da inflação para os próximos dez anos.

Os investidores do mercado imobiliário são geralmente tidos como os especuladores que contribuíram para a alavancada dos preços nos últimos anos, mas Zylberstajn lembra que é importante contextualizar essa afirmação. "É preciso separar aquele que coloca para locação e o para revenda, mas os dois investidores são importantes. Para locação, é o investidor que vai alimentar esse mercado, onde existe muita gente que não tem condições de adquirir um imóvel", ressalta.

Tendência

A pesquisa ouviu 1.943 usuários do site de classificados de imóvel Zap. Além desse levantamento sobre o comportamento dos compradores, a Fipe e o site de classificados Zap divulgam mensalmente um indicador com o preço anunciado dos imóveis prontos em 20 cidades. De janeiro a novembro, o valor do metro quadrado acumula alta de 6,35% no ano, abaixo da inflação pelo IPCA no período (6,56%). E, daqui para frente, a tendência é de maior acomodação.

Há indicações para isso. O preço de locação em São Paulo, o maior mercado imobiliário do País, subiu 2,15% nos primeiros noves meses do ano, segundo o FipeZap. "Nós olhamos para o mercado de locação porque ele é mais ágil, se ajusta mais rápido, então é sinal de que no mercado de venda pode haver uma pressão de baixa em 2015", diz.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quarta-feira (20) que o governo federal vai simplificar o procedimento de aquisição de imóveis por meio de financiamentos. "Vai ser mais fácil comprar imóvel financiado. Estamos reduzindo a necessidade de fazer périplo pelos cartórios", disse.

"Quando você vai fazer uma transação imobiliária financiada, tem de tirar um monte de certidão em um monte de cartórios. Vamos concentrar em um único cartório", afirmou, acrescentando que isso diminui o trabalho do comprador, simplifica a operação e dá segurança jurídica. "Dá segurança jurídica porque você vai ter um panorama de todas as transações desse imóvel. Não tem possibilidade de furo. Vai simplificar a vida", disse.

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Mantega afirmou que as medidas que estão sendo anunciadas hoje pelo Ministério da Fazenda não são as mesmas anunciadas pelo Banco Central, mas caminham na mesma direção do BC. Segundo o ministro, as medidas anunciadas nesta tarde vão melhorar a regulação do sistema de crédito brasileiro.

"Essas medidas vão no sentido de aumentar a segurança jurídica das transações, de reduzir o custo dessas operações e no sentido de simplificar essas operações. Então são medidas que vão contribuir para aumentar a produtividade e competitividade do sistema financeiro. É o que todos querem, aumentar competitividade, reduzir custos e simplificar", afirmou.

Mantega reforçou que as medidas vêm na sequência de outras que estão sendo tomadas. "Estamos, por exemplo, desde o ano passado preparando nossa incorporação à Basileia 3", disse. "O BC anunciou medidas que vêm no sentido de melhorar a liquidez do sistema. Aumentar liquidez e reduzir requerimento de capital de instituições financeiras. Aumenta liquidez do sistema e reduz o custo das operações", completou

O preço da casa própria está mais acessível ao bolso do brasileiro. O metro quadrado do imóvel pronto sobe abaixo da inflação em algumas capitais, como Belo Horizonte e Porto Alegre, e já acumula queda em outras, casos de Curitiba e Brasília. Além disso, as empresas do setor correm para desovar os altos estoques, geradores de custos adicionais indesejáveis.

A explicação está no front macroeconômico. Sucessivos indicadores - da indústria ao varejo - reforçam a desaceleração da economia brasileira, que pode crescer menos de 1% neste ano. O pessimismo entre consumidores é agravado pelo endividamento familiar (na média, de 46% da renda, pelos dados do Banco Central).

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Mais caras, as concessões de crédito imobiliário também estão em queda. Após avanço na casa dos 95% de 2011 a 2013, caíram 2,2% entre os meses de junho de 2013 e 2014, segundo o BC. Os juros reais (descontada a inflação) do financiamento imobiliário foram de 1,5% para 2,5% ao ano na mesma comparação - seguindo a trajetória de alta da taxa Selic.

Clemens Nunes, professor de Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV), diz que o incremento salarial no Brasil nos últimos anos criou expectativa positiva nas construtoras, não confirmada. "Quem não vendeu no lançamento dos imóveis agora tem alto custo de manutenção", diz. Ou seja, prédios foram erguidos além da capacidade de compra, gerando descompasso entre oferta (alta) e demanda (baixa) e consequente desaceleração dos valores.

Com isso, os preços reais dos imóveis no Brasil estão no menor patamar desde o pico observado em 2011, quando a euforia tomava conta do setor - diz o professor João da Rocha Lima Jr., do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da USP. Ele leva em conta um cálculo próprio, em que desconta os custos dos empreendimentos do Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados (IVG-R), o qual reflete o preço em 11 regiões metropolitanas e é aferido pelo BC.

"Os preços estavam inadequados no 1º trimestre de 2011 e hoje estão num patamar justo", diz. "Ou seja, são suficientes para pagar os custos de construção e garantem uma remuneração adequada às empresas pelo risco."

Para ele, não há espaço para especulação hoje, porque a demanda está contida. Tampouco há margem para quedas consideráveis de preço - caso contrário, o investimento não seria atrativo às construtoras. A tendência, nessas condições, seria a de estabilidade no curto e médio prazos. Nunes, da FGV, tem opinião semelhante, mas não descarta recuo nos preços pelos próximos dois anos.

Saldões/b>

Para quem se preparou financeiramente para a compra, a hora é de caçar oportunidades. Em agosto, estão marcados ao menos dois grandes saldões, com descontos de até 45%. A incorporadora PDG e a imobiliária Realton alardeiam grandes promoções. No último sábado, a Lopes realizou liquidação-relâmpago, com ofertas para 70 empreendimentos na Grande São Paulo. A imobiliária vai avaliar os resultados da ação e pode repetir o modelo em outras regiões do País. A Abyara também estuda ações para um futuro próximo.

Planejadores financeiros e analistas do segmento, no entanto, são unânimes ao alertar para as promoções aparentemente fantásticas: elas podem levar a compras por impulso e negócios pouco vantajosos. "Nenhuma empresa é capaz de oferecer 30% de desconto sem ter prejuízo, não há margem para isso", destaca Rocha Lima Jr., da USP. O economista afirma que as margens variam entre 12% e 20% do preço.

A compra do imóvel é decisão que não deve ser motivada por promoções, afirma o CEO da Soma Invest, Marcio Neubauer. Aquisições desse porte podem comprometer fatia considerável da renda no longo prazo e exigem pesquisas e planejamento. "O comprador precisa fazer a lição de casa e não pode se deixar seduzir por liquidações ao estilo Black Friday", diz.

O planejador financeiro familiar Augusto Saboya recomenda aos compradores que pechinchem ao máximo. "Mesmo num saldão, o vendedor oferece um preço que pode cair ainda mais", diz. Saboya alerta também para o atual momento de instabilidade da economia. Caso não haja a necessidade urgente de mudar de casa, o ideal seria esperar o fim das eleições presidenciais, diz. "Os próximos rumos da política econômica podem causar uma piora de cenário e prejudicar a saúde financeira de muitas famílias no ano que vem", diz.

Cuidados

Saboya recomenda cautela: "Até bater o martelo, o comprador tem de colocar na ponta do lápis todos os gastos envolvidos". Para ele, as famílias correm riscos de não honrar dívidas ao comprometer mais de 10% da renda com parcelas imobiliárias. E além dos compromissos acertados no contrato, é necessário lembrar que haverão gastos de cerca de 5% do valor do imóvel com burocracia e de até 6% com corretagem.

Antes da aquisição também é importante considerar o momento vivido pelo comprador. "Imóvel para recém-casados, por exemplo, é um mau negócio: o casal ainda não sabe quantos filhos terá ou se vai mudar de trabalho, cidade ou País", entende Neubauer, da Soma Invest. "Nessa fase, é melhor morar de aluguel e ir poupando para garantir uma entrada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com R$ 3,74 bilhões de imóveis novos em estoque, a incorporadora PDG, que está entre as maiores do País, vai começar neste fim de semana uma campanha nacional para vender uma parte dessas unidades, com descontos de até 30%. O feirão da PDG terá duração de 30 dias e será anunciado em propaganda no intervalo do programa Fantástico, durante horário nobre, na noite de domingo.

Um dos motivos para a realização do feirão é que 28% do estoque diz respeito a unidades prontas, que geram custos adicionais para a companhia, como manutenção e condomínio. Outros 23% ficarão prontos até o fim deste ano - daí a necessidade de agilizar as vendas.

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A região Sudeste concentra 56,7% do estoque da PDG. O restante está espalhado em regiões onde a incorporadora optou por reduzir sua presença ou sair completamente, como Nordeste (17,1%), Norte (11,5%), Sul (8,4%) e Centro-Oeste (6,3%). "Vai ser uma campanha com descontos para todos os empreendimentos", disse Antônio Guedes, diretor de operações da PDG, em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. "Os descontos serão mais agressivos nas praças em que já anunciamos que não temos mais planos de atuar", afirmou o executivo, citando Goiânia, Cuiabá, Campo Grande e Manaus. No ano passado, a empresa anunciou um plano de reestruturação, que envolvia foco dos negócios na região Sudeste.

Tendência

Desovar imóveis em estoque não é exclusividade da PDG. Essa é uma tendência, principalmente entre as grandes construtoras e incorporadoras de capital aberto, que nos últimos anos cresceram demais e tiveram de reestruturar suas operações - deixando praças pouco rentáveis ou tendo de revender imóveis cujos compradores perderam a capacidade de entrar em financiamentos.

No fim do primeiro trimestre, por exemplo, seis grandes companhias de capital aberto (Rossi, Cyrela, Gafisa, Brookfield, Even e MRV) somavam estoques de imóveis avaliados em R$ 23,7 bilhões de reais - 10,2% mais que nos primeiros três meses de 2013.

As construtoras estão também mais rígidas na aprovação das vendas para evitar que, no momento do repasse, os bancos não concedam crédito aos compradores, gerando novos cancelamentos de vendas, os chamados distratos.

Futuro

A PDG não tem meta oficial de novos projetos para o ano, que deve totalizar lançamentos em nível muito parecido com os de 2013, quando atingiram R$ 2 bilhões, afirmou o executivo. "Nós não anunciamos meta e não temos o compromisso de lançar. Só vamos fazer, se o mercado estiver bom. Caso contrário vamos esperar", disse Antônio Guedes.

A PDG foi uma das que mais sofreu na crise que se abateu sobre o setor imobiliário nos últimos dois anos. Nesse período, ela mudou sua equipe de executivos, reduziu drasticamente suas operações e caminha para sanar sua situação financeira no período de dois a três anos.

A dívida líquida da PDG no fim do segundo trimestre era de R$ 7,1 bilhões. A alavancagem (relação entre dívida e patrimônio líquido) está em 138%. "A entrega das obras será o principal motivo para a virada do caixa. Temos menos de 150 canteiros de obras. Serão 60 no início de 2015", afirma Guedes.

No último trimestre, a incorporadora teve prejuízo de R$ 135,3 milhões. A receita foi de R$ 925,9 milhões. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Será inaugurado, nesta sexta-feira (16), às 16h, o Sheraton Reserva do Paiva Hotel & Convention Center, da Starwood Hotel & Resorts. O imóvel está localizado na Reserva do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR). 

O investimento do Sheraton Reserva do Paiva foi de aproximadamente R$ 260 milhões por parte do Promovalor. O hotel oferece 298 quartos, sendo 279 apartamentos, 18 suítes clubs, suítes presidenciais e um centro de eventos e convenções para até 2,1 mil pessoas. Outras atrações disponíveis ao público são um Shine SPA, Beach CLub e dois restaurantes. 

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A solenidade de abertura, com corte de fitas, ocorre às 16h, com a presença de autoridades, representantes do meio turístico e diretores internacionais da Starwood Hotel, Promovalor (proprietários do hotel) e Odebrecht. 

Depois do boom de preços dos últimos anos, o mercado imobiliário começou a se ajustar, influenciado pelo menor ritmo de crescimento da economia e pela diminuição na demanda pela casa própria. Tanto as cotações do metro quadrado de imóveis usados como as de lançamentos estão subindo menos do que a inflação.

O índice mensal FipeZap revela que, de janeiro a abril, o preço do metro quadrado do imóvel pronto, a maioria usado, caiu 0,5% em média, descontada inflação do período projetada em 2,99%, segundo a inflação oficial (IPCA). Em 14 das 16 cidades pesquisadas os preços não acompanharam a inflação. A maior queda de preço, entre janeiro e abril, ocorreu em Porto Alegre (-4,5%), seguida por Brasília (-3,1%) e Curitiba (-2,6%). Só escaparam Rio e Fortaleza, mesmo assim com pequenos aumentos reais, de 1% e 1,1%, respectivamente.

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"Não se trata de um movimento brusco de correção. É um ajuste que vem sendo observado nos últimos meses", diz coordenador do Índice FipeZap de Preços dos Imóveis, Eduardo Zylberstajn.

Pelo quinto mês seguido, por exemplo, a variação de preço do metro quadrado é decrescente. Além disso, Zylberstajn destaca que não para de subir o número de cidades que registram variações de preços do metro quadrado de imóveis prontos abaixo da inflação do mês. Em janeiro, das 16 cidades pesquisadas, seis estavam nessa condição. Em fevereiro, esse número subiu para nove, em março para 12 e em abril chegou a 15. No mês passado, só em Fortaleza o preço do metro quadrado superou a inflação. A alta foi de 1,38%, em comparação a uma inflação projetada em 0,8% para o mês.

Movimento semelhante também começou a ser observado nos preços dos imóveis lançados na Região Metropolitana de São Paulo. "Já constatamos queda nominal de preços do metro quadrado dos imóveis lançados em algumas regiões", afirma Luiz Paulo Pompéia, diretor da Embraesp, consultoria especializada em avaliação de imóveis. No primeiro trimestre deste ano, o preço do metro quadrado dos lançamentos no bairro do paulistano do Tatuapé caiu 4%, por exemplo.

Para Eduardo Zaidan, vice-presidente de economia do Sinduscon, sindicato que reúne as construtoras, o ajuste nos preços indica que a demanda reprimida por imóveis foi satisfeita e o crescimento do mercado daqui para a frente será mais orgânico, isto é, dependente do crescimento da população e de fatores estruturais.

Freio

Atentas para essas mudanças, as construtoras já pisaram no freio dos lançamentos. Pesquisa feita pela Embraesp na Região Metropolitana de São Paulo mostra que no primeiro trimestre deste ano foram feitos 49 lançamentos, ou 3.908 unidades. Em igual período do ano passado, tinham sido 116 lançamentos ou 5.321 unidades. Na análise de Pompéia, esse freio de arrumação que ocorre no setor se deve à produção muito grande de imóveis que houve em anos anteriores e ao menor ritmo atual de crescimento da economia.

Além do enfraquecimento da demanda, Pompéia destaca que a atitude de investidores - pessoas que compraram no passado imóveis na planta com intenção de revendê-los - contribuiu para derrubar os preços. "Eles perceberam que a liquidez é menor e que o mercado está mais devagar, por isso reduziram muito os preços dos imóveis."

Este movimento de preços dos imóveis é confirmado pela diretora da imobiliária Lello, Roseli Hernandes. "Hoje tem mais pessoas querendo vender do que comprar, e os clientes vão ter boas oportunidades de negócio." No entanto, ela não acredita que ocorra uma queda nos preços. "Está havendo uma acomodação de preços e o mercado está mais pé no chão." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma nova votação sobre a classificação do Edifício Caiçara como imóvel especial protegido (IEP) aconteceu nesta sexta-feira (4), na sede do Conselho de Desenvolvimento de Urbano (CDU), na prefeitura. A votação terminou com um placar de 12 a 10 a favor da demolição do prédio, aprovando o relatório do vereador Augusto Carreras. No entanto, uma ação judicial expedida na noite da quinta-feira (3) a pedido dos membros da sociedade civil, impede que o edifício seja demolido, apesar do resultado da votação. Com isto, a prefeitura fica impedida de dar continuidade ao processo, que deverá ser conduzido judicialmente pela Construtora Rio Ave.

Assim como na ultima sessão, os representantes da sociedade civil mantiveram sua posição, defendendo a preservação do imóvel como IEP e sua não demolição. "Esse discurso que o Caiçara é um bolo de noiva, que faz parte do passado e que deve abrir espaço para o futuro é discurso de arquitetos modernistas. Nenhuma fotografia é suficiente para guardar a memória deste imóvel", foi o argumento apresentado. Todos os membros da sociedade civil tiveram chance de expor seu ponto de vista.

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Já pelo CDU, cuja opção pela demolição do prédio já se mostrava a favor desde a última sessão, um dos membros, Tomas Lapa, lembrou que a votação do imóvel como IEP não vai diminuir o ritmo das construções urbanas. "Isso deve estar claro na mente de todos", disse. Também foi colocado por outros membros que a questão dos valores agregados ao imóvel devia ser discutida antes de qualquer andamento do caso. "As regras do jogo estão sendo estabelecidas depois do jogo iniciado".

Participaram da reunião representantes da Construtora Rio Ave, que tem um projeto para construção de um novo imóvel no terreno do Caiçara, localizado na Avenida Boa Viagem e membros da sociedade civil.

Comprar imóvel pronto ficou mais caro no Recife. O metro quadrado subiu 3,9%, a maior alta entre as 11 cidades monitoradas. O preço médio, que era de R$ 5.460 por m², pulou para R$5.673 por m². O bairro da Jaqueira, localizado na Zona Norte, perdeu a liderança de bairro mais caro da capital para Boa Viagem, na Zona Sul, que está custando R$ 6343/m². Porém, o local que teve maior valorização em fevereiro foi a Madalena, com um aumento de 5,26%, seguido do Espinheiro e Casa Forte, 4,85% e 4,12% respectivamente.

O presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE), Eduardo Moura, contou o motivo do aumento no preço bem acima das outras cidades do Brasil. “Levamos em conta o aumento com o custo que o proprietário tem com o terreno, a dificuldade de aprovar um projeto, que leva tempo e o terreno não pode ficar abandonado, precisa fazer manutenção. Isso tudo influência no preço final dos imóveis”.

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Segundo Moura, outro fator que determinou a alta, foi a falta de opções para o público “A falta de opções para adquirir uma casa no Recife serve de combustível para o aumento do preço, além da campanha de mídia que as construtoras fazem anunciando seus produtos”, contou o presidente.

Desembargador vê "situações de inconstitucionalidade" em lei que autoriza Prefeitura de São Paulo a entregar imóvel por 99 anos

O Tribunal de Justiça manteve proibição imposta à Prefeitura de São Paulo de ceder imóvel avaliado em R$ 20 milhões ao Instituto Lula. Em despacho de quarta feira, 5, o desembargador Borelli Thomaz, da 13.ª Câmara de Direito Público do TJ, rejeitou recurso (agravo de instrumento) da Prefeitura contra liminar da primeira instância, de 10 de fevereiro, que acolheu ação civil proposta pelo Ministério Público.

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Borelli Thomaz assinalou que "desde logo se entreveem situações de inconstitucionalidade" na cessão do terreno, situado no bairro da Luz, região central da Capital.

O desembargador negou o efeito suspensivo pretendido pela Prefeitura, mantendo de pé o veto à cessão do imóvel. Ele decretou a suspensão do processo até o julgamento de mérito do recurso.

A cessão do imóvel foi aprovada por lei municipal na gestão Gilberto Kassab (PSD), em 2011. Ele observou que a operação representa "perceptível atentado" aos artigos 37 da Constituição (violação aos princípios da moralidade, legalidade e impessoalidade) e ofensa aos artigos 17 e 24 da Lei 8.666/93 (Lei de Licitações).

Borelli Thomaz confirmou a liminar do juiz Adriano Marcos Laroca, da 12.ª Vara da Fazenda Pública, que declarou ser possível "o controle da constitucionalidade e da legalidade" da Lei Municipal número 15.573/2012, que autorizou a Prefeitura a ceder o imóvel, sem licitação e pelo prazo de 99 anos, para instalação do "Memorial da Democracia", projeto do Instituto Lula.

Para o juiz, a iniciativa "viola a moralidade pública". Ele determinou à Prefeitura e ao Instituto que não iniciem ou continuem a execução do contrato, sobretudo quanto à ocupação efetiva da área pública concedida, sob pena de multa diária de R$ 500 mil.

O juiz ordenou que o Município, com "seu poder de polícia", tome medidas para evitar a invasão do imóvel.

A ação civil é subscrita pelos promotores de Justiça Valter Foleto Santin e Nelson Luís Sampaio de Andrade, que integram os quadros da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social, braço do Ministério Público que investiga e combate improbidade.

Os promotores de Justiça advertem, nos autos da ação civil, que o caso se trata de concessão de um terreno público a instituto privado, para "divulgação do acervo privado do ex-presidente da República Lula". Eles destacam "inexistência de obrigatória lei municipal de interesse local sobre acervo presidencial, em lesão à legalidade".

Para os promotores, a cessão do terreno caracteriza "proteção unipessoal, desatenção e omissão da memória de outros presidentes da República, em ferimento à igualdade e à democracia".

Valter Santin e Nelson Andrade advertem, ainda, que a parceria entre a Prefeitura e o Instituto Lula representa "promoção e favorecimento pessoal de um único ex-presidente à custa do patrimônio público, em lesão à impessoalidade e à moralidade". Apontam "custo elevado e benefício público restrito e direcionado, contra a eficiência".

Os promotores que defendem o patrimônio público avaliam. "Falta interesse público de divulgação de acervo de apenas um (Lula)."

Para eles, está configurado o "desvio de finalidade pela contratação danosa e lesiva ao Tesouro". Além disso, destacam, não houve licitação, apesar da existência de "inúmeras entidades em condições de concorrer pelo mesmo espaço público e finalidade, com ofensa à eficiência e outros princípios da boa administração e correta utilização de recursos e bens públicos".

A Prefeitura, autora do agravo de instrumento, deverá aguardar o julgamento de mérito do recurso.

A MRV Engenharia foi condenada a pagar R$ 10 mil por dano moral ao não cumprir o prazo de entrega previsto no contrato de um apartamento. Com a decisão, a empresa terá que entregar o imóvel de imediato, além de pagar multa de 2% sobre o valor total do bem desde que ultrapassou o prazo de 180 dias previstos. 

Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Pedro Paulo Medeiros adquiriu um apartamento em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, com a promessa da empresa de ser entregue em novembro de 2011. O consumidor alegou ainda que teve prejuízos de ordem material e moral, pois pretendia alugar o imóvel e obter mensalmente a quantia de R$ 2 mil. 

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Em sua defesa, a MRV Engenharia declarou que, conforme cláusula contratual, a conclusão da obra poderia ser prorrogada por até 180 dias corridos, mas que em “caso fortuito ou de força maior, esta tolerância fica prorrogada por tempo indeterminado”. Além disso, alegou que Pedro Paulo Medeiros não era consumidor, visto que usaria o imóvel para empreender.

Os argumentos da MRV Engenharia não foram acolhidos como justificativa. O juiz concedeu parcial procedência ao pedido do consumidor, considerando o dano moral, mas não o pedido de lucros cessantes. A construtora pode recorrer da decisão.

Uma gráfica desativada no centro da cidade pegou fogo durante a madrugada desta terça-feira (11). Os Bombeiros receberam o chamado, e ao chegarem ao estabelecimento, localizado na Travessa do Falcão, por trás da Igreja do Carmo, constataram danos materiais, controlando o fogo, cuja origem ainda não se sabe.

Balanço - Além disso, o Corpo dos Bombeiros registrou 70 ocorrências na segunda-feira (10), todas consideradas de rotina.

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Quem sonha em comprar a casa própria já pode contar com alguns facilitadores, como os programas de governo e de bancos, mas uma dúvida ainda permanece: qual a melhor forma de comprar um imóvel? O consultor financeiro Reinaldo Domingos comentou sobre o assunto, mostrando opções e vantagens de cada escolha. “O melhor mesmo é que a pessoa compre à vista, pois não paga juros e pode conseguir um bom desconto na maioria das vezes”, recomenda Domingos. Mesmo assim, esclarece que alguns cuidados são necessários, pois deve-se considerar sempre os gastos extras envolvidos, como taxas cartoriais e bancárias, mudança, condomínio e mobília. “Muitas famílias não pensam nestes pontos quando pagam à vista e acabam adquirindo dívidas”, lembra.

Considerando que muitos brasileiros ainda não tem condições de pagar à vista, outra opção são os consórcios, em que não há uma urgência na mudança, mas requer um investimento mensal de uma quantia. “Se a pessoa tiver sorte, poderá ser sorteado e ganhar a casa rapidamente, além de poder economizar para dar um lance com economias extras”, explica o consultor. Além destas duas opções, pode-se considerar o financiamento do imóvel. O grande problema deste tipo de compra é que o comprador firma um compromisso mensal. “Minha dica para poupar é fazer uma estimativa dos gastos totais, avaliar quanto falta para atingir o montante e diagnosticar quanto pode ser posto de lado por mês, para fazer face às despesas”, afirma. Além disso, ele lembra que, ao adquirir um financiamento, a pessoa está contraindo uma dívida de valor, e juros, que terão que ser pagos mensalmente, podendo resultar no pagamento de duas e até três casas.

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Uma ótima alternativa é guardar o valor da prestação do financiamento, em qualquer tipo de investimento conservador, assim, em sete ou oito anos poderá comprar a casa à vista e não pagar juros. “É preciso entender que o dinheiro aplicado rende juros, enquanto que o financiamento se paga juros”, lembra Domingos. Por fim, ele admite que o maior problema enfrentado pelas pessoas que pretendem comprar sua casa própria são as dívidas contraídas na compra de produtos e serviços que, muitas vezes, não agregam valor, e desequilibram o orçamento financeiro mensal, contribuindo para que o foco no imóvel seja desviado.

Veja alguns passos para adquirir seu imóvel:

1. Conversar com a família sobre o tema e considerar o lugar, valor e condições de se adquirir o imóvel;

2. Um bom começo é poupar parte do dinheiro que se ganha, guardando em um investimento conservador como poupança, CDB ou tesouro direto;

3. Se o valor do aluguel que está pagando for o mesmo valor da prestação de um financiamento, o financiamento pode se tornar uma opção;

6. Tenha sempre uma reserva estratégica, em caso de qualquer eventualidade não deixará de honrar este importante compromisso;

7. Caso não esteja conseguindo pagar a prestação da casa própria é preciso rever imediatamente os gastos, em especial as pequenas despesas que somadas podem levar uma família ao desequilíbrio financeiro;

8. Considere o novo custo de vida do lugar, assim como os novos gastos.

Com informações da assessoria

Um incêndio no bloco 88, do Conjunto Residencial do Curado IV, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, destruiu 80% de uma residência no primeiro andar do prédio, nessa quinta-feira (21). O fato ocorreu por volta das 16h e o Corpo de Bombeiros (CBMPE) conseguiram controlar a situação por volta das 20h.

Uma equipe da Defesa Civil esteve no local, mas não conseguiu fazer a vistoria devido ao calor na área e volta nesta sexta (22) para avaliar os danos. Os moradores foram orientados a retirar imóveis e não houve vítimas. A causa do incêndio não foi identificada.

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Balanço - Até às 0h de hoje, foram registrados pelo CBMPE 89 chamados, sem mais destaques.

O preço médio por metro quadrado dos imóveis residenciais no País subiu 1,1% em julho ante junho, chegando a R$ 6,9 mil. De janeiro a julho, a alta chegou a 7,3%, enquanto nos últimos 12 meses encerrados em julho, houve aumento de 12%. Os dados fazem parte do Índice Fipezap, divulgado ontem. O levantamento é realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base nos anúncios de imóveis de 16 cidades no site Zap.

A alta de 7,3% até julho mostra que os preços das habitações subiram mais que o dobro da inflação no período, de cerca de 3,2%,considerando dados do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPCA). As maiores altas no ano foram verificadas nas cidades de Curitiba (18,5%), Vitória (10,1%) e Rio de Janeiro (9,3%). A cidade de São Paulo, maior mercado imobiliário do País, teve aumento de preços em linha com a média geral, de 7,3%.

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O crescimento persistente nos valores das moradias vem ocorrendo porque o mercado imobiliário não foi contaminado pelo cenário adverso da economia brasileira, marcado por inflação alta, taxa básica de juros (Selic) em ascensão e baixo desempenho do Produto Interno Bruto (PIB). "O mercado imobiliário se descola do restante da economia em vários aspectos, o que explica a resistência dos preços", afirmou o economista Eduardo Zylberstajn, coordenador do Índice Fipezap. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente da República, Michel Temer, nomeou uma assessora para dirigir uma empresa sua que atua no ramo imobiliário. Em 19 de março, ele designou Gilda Cruz Silva e Sanchez, funcionária de seu gabinete, para administrar e assinar pela Tabapuã Investimentos e Participações, da qual é sócio com Luciana Temer, sua filha e atual secretária de Assistência Social da Prefeitura de São Paulo.

Com capital social de R$ 2,2 milhões, a empresa é o maior bem de Temer, que declarou patrimônio de R$ 6 milhões nas eleições de 2012. A Tabapuã administra um conjunto de salas no Itaim Bibi, bairro nobre da capital. Atualmente, os imóveis estão alugados para o banco de investimentos. BR Partners. As informações foram reveladas pelo site Veja.com.

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Como assessora da vice-presidência, Gilda agenda audiências para Temer e cuida de contatos políticos. Pelas atividades, recebe do governo federal um salário de R$ 7,3 mil. Na empresa, ela legalmente pode receber um pró-labore pelo cargo de diretoria, mas o valor não é público como as demais informações na ficha cadastral da empresa na Junta Comercial de São Paulo.

A assessoria de imprensa de Temer informou que Gilda foi nomeada por "um lapso", quando Luciana Temer precisou deixar de assinar pela Tabapuã ao assumir o cargo na Prefeitura paulistana. Ainda segundo a assessoria, a funcionária do vice-presidentes faz um trabalho "eventual" na empresa e apenas assina cheques a cada tanto. De acordo com a vice-presidência, ao ser constatado o "equívoco" da nomeação, um pedido de alteração foi encaminhado à Junta Comercial para que Gilda seja retirada do cargo de gerência.

Um homem morreu e quatro pessoas, entre elas duas crianças, de 1 e 11 anos, ficaram feridas após o desabamento de um imóvel de três andares, na tarde desta quinta-feira, 16, em Salvador.

O local, no qual funcionava uma oficina (no térreo), um estúdio de música, no primeiro andar, e que abrigava residências, no terceiro pavimento, ficava no bairro periférico de Periperi e ruiu por volta das 14h30.

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O corpo do homem, identificado como Danilo Silva, morador do imóvel, foi encontrado sob os escombros no início da noite. Os feridos foram encaminhados ao Hospital do Subúrbio, que não deu informações sobre o estado de saúde das vítimas.

De acordo com informações da equipe do Corpo de Bombeiros que foi ao local e da Polícia Civil, que investiga o caso, uma forte explosão foi responsável pela queda do prédio. Existe a suspeita que funcionava, no local, uma fábrica clandestina de fogos de artifício.

A descoberta, no meio dos escombros, de materiais para a fabricação de fogos fortalece a suspeita. O caso está sendo investigado pela 5ª Delegacia, que enviou peritos ao local. O delegado, Nilton Borba, promete punir os responsáveis caso seja confirmada a produção ilegal no imóvel.

Segundo a Defesa Civil do município, dois prédios vizinhos sofreram abalos nas estruturas e estão condenados. Os ocupantes tiveram de deixar os locais até o fim da tarde. Os imóveis devem ser demolidos na semana que vem.

Um imóvel de três andares desabou na tarde desta quinta-feira, em Salvador. O local, no qual funcionava uma oficina (no térreo), um estúdio de música, no 1.º andar, e que abrigava uma residência (no 3.º pavimento), ficava no bairro periférico de Periperi e ruiu por volta das 14h30. Não há registro de feridos, mas as buscas por desaparecidos continuam.

A Defesa Civil da capital baiana divulgou que, em princípio, a chuva que cai na cidade desde a tarde desta quarta-feira, 16, teria sido responsável pelo colapso da construção. De acordo com a equipe do Corpo de Bombeiros que foi ao local, porém, existe a suspeita que funcionava, no lugar, uma fábrica clandestina de fogos de artifício. De acordo com relatos de vizinhos, antes de o imóvel desabar, foi ouvida uma forte explosão. A descoberta, no meio dos escombros, de materiais para a fabricação de fogos fortalece a suspeita. O caso é analisado pela 5.ª Delegacia, que enviou peritos ao local.

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Com a chegada do Dia das Mães, comemorado no segundo domingo do próximo mês, o Shopping RioMar vai realizar um sorteio. A cada R$ 300 em compras, as pessoas poderão concorrer a um imóvel em Gravatá, localizado no Agreste de Pernambuco, além de um veículo modelo Jeep.

A partir desta sexta-feira (26), os compradores poderão participar do sorteio, que tem o valor total de R$ 500 mil e o ganhador será conhecido no dia 21 de maio. Para trocar os cupons, os clientes devem comparecer a uma área de conveniência localizada no térreo do shopping.

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Quem quiser conferir o regulamento, pode entrar neste link. O imóvel possui cerca de 106 metros quadrados com varanda, sala para dois ambientes e três suítes. O veículo 3.7 V6 4WD, tem cinco portas e ficará exposto na Praça de Eventos 1 durante toda a campanha.

Com informações da assessoria

A gigante japonesa de eletrônica Sony anunciou nesta sexta-feira a venda de seu edifício-sede em Nova York por 1,1 bilhão de dólares (820 milhões de euros) para melhorar sua liquidez e garantir seu processo de recuperação após vários anos de dificuldades.

A transação será concluída em março, embora as atividades da Sony (música e cinema, em especial) permanecerão neste edifício localizado na Madison Avenue por mais três anos.

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Graças a esta operação, a Sony espera obter um lucro excepcional de 685 milhões de dólares (511 milhões de euros) em seu lucro de exploração.

A Sony atravessa um momento difícil pela feroz concorrência no setor de produtos eletrônicos para o grande público, em especial, os aparelhos de televisão e outros produtos, a preços cada vez mais baixos.

O grupo necessita de liquidez para reorganizar suas atividades. "A Sony adotou uma série de iniciativas para reforçar suas finanças e a competitividade de suas atividades, e garantir assim seu futuro crescimento", justificou a empresa. "A venda da sede de Nova York se enquadra dentro destas iniciativas", explicou.

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