A primeira infância foi o tema de uma oficina realizada pela ANDI - Comunicação e Direitos, na quinta-feira (10), no hotel Princesa Louçã, em Belém, para profissionais de jornalismo da região Norte do país. A iniciativa é o resultado de uma parceria entre o Ministério de Desenvolvimento Social, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), ANDI e Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), que buscam conscientizar as pessoas sobre a importância da fase da vida que vai do nascimento até os 6 anos de idade.
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Durante a oficina foram discutidos vários pontos importantes sobre a valorização da primeira infância. “O pediatra explicou tudo, do ponto de vista cientifico, sobre o quanto essa fase da vida da criança se desenvolve rápido. É preciso muito amor e cuidados necessários para que ela possa ser um adulto bem resolvido, feliz e não violento”, disse Luciana Abade, coordenadora de Comunicação da ANDI.
Também esteve na pauta do evento a maneira como a mídia deve abordar temas relacionados à infância. “Infelizmente a mídia, mesmo com as com as melhores das intenções, comete grandes erros e acaba não protegendo a criança, que é o principal personagem da matéria. Ela (a mídia) tem que fazer uma proteção com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), marco legal da primeira infância, mas às vezes a mídia erra demais”, declarou Luciana.
A RNPI é uma rede com mais de 220 parceiros, ONGs, governos estaduais e organizações multilaterais. Na oficina foram reunidos 100 profissionais de jornalismo. “Com a volta de doenças erradicadas e a volta da mortalidade infantil, a gente precisa mobilizar a imprensa para falar sobre a agenda da infância”, disse Luciana.
A ANDI criou também um guia de cobertura jornalística para que os jornalistas falem mais e melhor sobre a primeira infância. “Passamos o dia inteiro com mais de 30 jornalistas da região Norte, conversando sobre esses temas com grandes especialistas do Brasil todo”, declarou a coordenadora.
Para Miriam Pragita, secretária executiva da ANDI e da RNPI, a oficina foi importante pela influência da mídia nas pautas que envolvem políticas públicas. "Acreditamos que a mídia tem o poder de pautar e contextualizar o interesse público e criar uma massa para cobrar políticas públicas. Então, nesse sentido, quanto mais a mídia falar sobre primeira infância, mais a primeira infância estará nas pautas dos candidatos, nas pautas do governo e se fortalece como politicas públicas”, detalhou a secretária.
A atriz Sally Field falou com o The New York Times sobre uma revelação que fez em seu livro autobiográfico, In Pieces, que está prestes a ser lançado nos Estados Unidos.
Sally contou que sofreu abuso sexual na infância, do padrasto Jock Mahoney, dublê e ator famoso por interpretar Tarzan em uma série de filmes dos anos 60, como Tarzan vai à Índia e Os Três Desafios de Tarzan.
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Eu me sentia tanto uma criança, desamparada, quanto não uma criança. (...) Eu queria ser uma criança, mas.
Ela relata que os abusos pararam quando ela completou 14 anos e que, em 1968, quando ela já tinha 22 anos de idade, sua mãe se divorciou de Mahoney. À mãe, a também atriz Margaret Field, ela só contou sobre o trauma em 2011, mesmo ano em que Margaret faleceu.
Sally contou sobre outras passagens difíceis com homens durante sua carreira, como quando o músico e roteirista Jimmy Web, em 1968, se esfregou nela após fumarem haxixe juntos.
Sobre o ex-parceiro Burt Reynolds ela afirma que o relacionamento não era o mar de rosas que aparentava, e que ele, além de controlador, usava substâncias desconhecidas para ela. Por fim, ela conta que, agora, olhando para trás, acha que tentou recriar o tipo de relacionamento que tinha com o padrasto:
Estava exorcizando algo que precisava ser exorcizado.
Nada de contos de princesas ou de heroínas que dominavam a programação na TV brasileira. Uma forma caseira de incluir a literatura no cotidiano das filhas, antes de dormir, fez de Maria Melo uma contadora de histórias ímpar. Quando as irmãs Anamaria Nascimento e Mariana Melo eram pequenas, a curiosidade conduzia o interesse pela leitura, principalmente pela exclusividade em "Os Pintinhos Coloridos".
Inocentes, as meninas sempre ficavam atentas com a criatividade da mãe em cada detalhe explorado na história. O período noturno era o mais aguardado por Anamaria e Mariana para saber o desfecho do conto, mas sempre ficavam ansiosas. A trajetória lúdica dos pintinhos não tinha um fim. No outro dia, as garotas contavam as horas para saber o que estava por vir.
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"A cada noite, Mainha acrescentava um detalhe diferente, o que fazia a gente ficar curiosa pelo que viria na noite seguinte. Como a história se passava no quintal da casa de Vovó Mariinha, a gente conseguia visualizar tudo o que era contado", explicou a jornalista Anamaria, no Facebook, para contar que a historinha infantil vai ser publicada.
Para celebrar os 60 anos de Maria Melo, completados este mês, as irmãs decidiram lançar o livro "Os Pintinhos Coloridos". Na próxima quinta-feira (23), Anamaria e Mariana, juntamente com Otavio Nascimento, o pai, irão promover o primeiro exemplar na Livraria da Praça, em Casa Forte, Zona Norte do Recife, a partir das 17h.
Em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), com a participação de 14 instituições e ONGs, levou centenas de crianças, adolescentes e adultos à Praça Brasil, em Belém, no dia 12 de junho,onde ocorreram ações dos projetos desenvolvidos pela Comissão de Combate ao Trabalho Infantil. São atividades como cineclube para crianças, apresentações de escolas parceiras e serviços de emissão de documentos e consultas jurídicas.
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Para a desembargadora Zuíla Dutra, gestora regional da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, a ação é de extrema importância para extinção do trabalho infantil no Estado do Pará, onde ainda há registro de mais de 168 mil crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, em condições de trabalho infantil. “Essa ação hoje é parte de um programa da Justiça do Trabalho que existe desde 2012. No Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, os 24 tribunais regionais de todo o Brasil estão promovendo ações com objetivo de chamar a atenção da sociedade e mostrar que o trabalho infantil existe, é um mal e precisa ser eliminado”, enfatizou a desembargadora.
No evento, estavam presentes diversas instituições e ONGs que também ajudam e lutam pelo fim do trabalho infantil, como é o caso da ONG Sodireitos, que atua na combate a exploração sexual, tráfico de pessoas e situação de refugiados na cidade de Belém. “É de fundamental importância estar divulgando o nosso trabalho aqui hoje”, afirmou a coordenadora da ONG Sodireitos, Andréa Ribeiro.
A Universidade da Amazônia (Unama) também esteve presente na ação. Alunos e professores do curso de Serviço Social distribuíram cartilhas sobre bullying e trabalho infantil. “Desde 2015 nós fazemos essa parceria com o Tribunal para sensibilizar sobre a questão do trabalho infantil. Os alunos se empenham e compram a causa com a gente também. Eles participam na divulgação, realizam as ações no curso e dentro da Unama”, disse a coordenadora do curso de Serviço Social, Fábia Miranda.
Durante o evento, cerca de 100 alunos da Escola de Ensino Fundamental Waldemar Ribeiro, de Belém, formaram um cata-vento humano, o primeiro registrado no Estado do Pará. O catavento é o símbolo mundial do combate ao trabalho infantil. A diretora da escola, Rosemery Castro, explicou que a ação e o conhecimento sobre o que é o trabalho infantil fazem com que os alunos da escola possam sonhar com um futuro melhor. “Nós apresentamos o cata-vento humano, feito por mais de 100 alunos, e ele simboliza a luta pelo trabalho infantil. Nossos alunos assumiram com muita responsabilidade essa tarefa. Toda essa ação possibilita a alunos que vêm de áreas periféricas sonhar com uma sociedade melhor”, explicou a diretora.
Você pode não se lembrar, mas Angélica e Rodrigo Faro são amigos desde quando eram crianças. No Instagram, a esposa de Luciano Huck surpreendeu os seguidores ao relembrar um clique para lá de antigo ao lado do apresentador da Record. Na imagem em preto e branco, os dois aparecem para lá de sorridentes.
"Que bacana poder te ver feliz, realizado profissionalmente e com uma família linda. Que o caminho seja sempre de luz. Parabéns Rodrigo Faro. Amigo das antigas. Modelando juntos", escreveu na legenda da publicação feita para parabenizar o ator, que completou 44 anos de idade.
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Em tempo: Faro, Angélica e Ticiane Pinheiro se conheceram ainda crianças quando integraram o grupo musical Ultraleve.
Um bebê nasce numa pequena casa de madeira do Brasil do século 16. Ao saber que a criança nasceu, o pai entra afobado no quarto querendo saber se sua mulher finalmente deu à luz um menino, porque ele não quer mais filhas. Esse é o primeiro capítulo da história em quadrinho (HQ) A Infância do Brasil, de José Aguiar.
A HQ é dividida em seis capítulos, cada um dedicado a um século desde o início da colonização do Brasil por Portugal. E, em cada capítulo, o autor mostra as dificuldades enfrentadas pelas crianças, principalmente as mais pobres e de minorias étnicas, no país, como a desigualdade de gênero, o preconceito racial, o trabalho infantil, a mortalidade infantil e a pobreza.
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Tudo isso usando, como pano de fundo, episódios históricos como as bandeiras paulistas, a promulgação da Lei do Ventre Livre e a consolidação das leis trabalhistas. Durante a execução do projeto, o artista contou com a consultoria e pesquisa da historiadora Claudia Regina Baukat Silveira Moreira.
“Foi um processo bastante delicado, de auto-descoberta e de tomar consciência das coisas que acontecem ao nosso redor. Eu percebi que, infelizmente, continuamos repetindo os mesmos erros e insistindo em questões que já poderiam ter sido superadas. Em cada capítulo, eu comparo o passado com o século 21, para mostrar que ainda temos discriminação, abandono, indiferença, exploração do trabalho infantil, questões raciais, discriminação de gênero”, conta Aguiar, que teve a ideia de criar o projeto depois do nascimento do filho, em 2010.
A Infância do Brasil foi publicado em formato de revista, pela editora Avec, e conquistou neste ano o Troféu HQMix, a principal premiação brasileira do segmento. O trabalho também pode ser lido gratuitamente na internet. No site, os leitores podem não só ler a história em português, inglês, francês e espanhol, como também podem escolher uma versão comentada da história, em que são contadas curiosidades da história do Brasil, como as informações sobre o parto no século 16.
HQs e a realidade brasileira
Além de A Infância do Brasil, outras histórias em quadrinhos lançadas recentemente também abordam a realidade brasileira. Uma delas é Medeia, HQ de Mariana Waechter, que usa um mito grego para tratar de questões como o terrorismo, a violência policial e as injustiças sociais.
Em O Aguardado, Augusto Botelho usa a lenda de Dom Sebastião I, rei português que teria morrido durante uma batalha no norte da África, no século 16. O fim incerto do rei alimentou uma lenda popular de que o rei retornaria, um dia, para salvar Portugal.
Na HQ, o autor imagina um retorno de Dom Sebastião ao Brasil contemporâneo e aproveita para abordar questões como a situação política brasileira e a onda de manifestações de 2013.
Na maior parte do tempo que passam na escola, elas ficam no parquinho, no pátio, na biblioteca e na quadra. Em vez de assistir às aulas sentadas em carteiras, formam rodas no chão e aprendem correndo e passeando pelo ambiente escolar. Em algumas escolas de educação infantil de São Paulo, a brincadeira está presente em todas as atividades.
Esse tipo de proposta pedagógica segue a recomendação de especialistas em educação e saúde que defendem a brincadeira como fundamental e principal forma de desenvolvimento na infância. O modelo pedagógico também já adianta o que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) - documento que definirá o que as escolas devem ensinar em cada série - coloca como "eixo estruturante" para as aulas na educação infantil (crianças de 0 aos 6 anos): o brincar e as interações.
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"A brincadeira ensina o tempo todo. O brincar é a forma como a criança se comunica, explora e conhece o mundo", diz Tatiana Duarte, diretora do Colégio Eduque, na zona sul da capital. Na unidade, os professores mudam os recursos do parquinho toda semana para estimular a criatividade das crianças e dão preferência para brincadeiras tradicionais, como pega-pega e amarelinha.
"Essa é a fase de maior curiosidade e temos de aproveitar. Quando a criança brinca no parque, está em contato com conteúdos de Ciências, Matemática, Geografia. O professor aproveita esse momento para instigar o aprendizado formal e estimular habilidades sociais, emocionais e motoras", afirma.
Apesar da importância da brincadeira ser um consenso entre especialistas, esse reconhecimento ainda não existe entre a maioria dos pais. Uma pesquisa encomendada pela marca OMO mostrou que 51% dos pais brasileiros consideram os trabalhos escolares mais importantes do que o brincar para o sucesso das crianças. O levantamento foi feito com 12 mil pessoas em dez países, entre 2016 e 2017.
Por isso, Maria Veima de Almeida, diretora da escola Tarsila do Amaral, no Tucuruvi, zona norte da capital, diz começar as reuniões de pais sempre com brincadeiras ao ar livre. "Aqui, deixamos bem claro para os pais que o brincar é essencial na educação. As crianças não sentam para fazer pontilhado de números, repetição das letras ou decorar cores. Elas vão para o parque e lá contam as folhas da árvore que caíram no chão, aprendem que as flores têm tonalidades diferentes."
Estímulo
Para especialistas, escolas com proposta pedagógica mais tradicional também precisam ter aulas com abordagem lúdica e espaço para brincadeiras. Apesar de definir o brincar como um dos eixos dessa etapa, a BNCC prevê que o processo de alfabetização se inicie já na educação infantil. Segundo a base, até 5 anos e 11 meses, os alunos devem, por exemplo, ser capazes de fazer "registros de palavras e textos, por meio da escrita espontânea".
Segundo o psicólogo e membro do Núcleo da Ciência pela Infância (NCPI) Lino de Macedo, o brincar ao ar livre e com outras pessoas é fundamental e precisa ser estimulado na escola, já que as crianças têm cada vez menos essa possibilidade em casa.
Mas não é o que ocorre na maioria das escolas brasileiras. Segundo o Censo Escolar 2016, 41,3% das creches brasileiras não têm parquinho. O porcentual é ainda maior (58,4%) nas unidades com pré-escola (alunos de 4 e 5 anos). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Meninas e meninos de 5 anos escutam uma história sobre uma pessoa "muito, muito inteligente". As crianças não recebem nenhuma dica sobre o gênero dessa pessoa, mas quando são requisitadas a adivinhar quem é o protagonista, com base em fotos de dois homens e duas mulheres, meninas e meninos tendem a escolher igualmente alguém do próprio gênero. A partir dos 6 anos, porém, essa identificação começa a diminuir, pelo menos entre as meninas, o que pode indicar que é nessa idade que estereótipos sobre gênero começam a aparecer.
É o que mostra um estudo de pesquisadores das universidades americanas de Nova York, Illinois e Princeton publicado na quinta-feira (26), na revista Science. O grupo, liderado pela estudante de doutorado Lin Bian, da Universidade de Illinois, investigou o comportamento de crianças de 5, 6, e 7 anos em relação a habilidades intelectuais e sugeriu que os estereótipos surgem cedo e têm capacidade de influenciar os interesses das crianças.
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O trabalho envolveu uma série de testes. O primeiro foi o da inteligência. Depois, os cientistas checaram se essa percepção poderia afetar as escolhas. Outro grupo de crianças de 6 e 7 anos foi apresentado a dois jogos - um classificado como para crianças "muito, muito inteligentes" e o outro para as "muito, muito esforçadas". O conteúdo, porém, era parecido.
Foram feitas perguntas para medir quanto as crianças tinham ficado interessadas nos jogos. Meninas se mostraram bem menos a fim que os meninos no jogo para crianças muito inteligentes, mas o interesse delas e deles foi similar no jogo para crianças esforçadas.
Depois os pesquisadores checaram se havia diferença nesse comportamento entre crianças de 5 anos, e nas de 6. Novamente, meninos e meninas mais novos não mostraram uma diferença significativa nas suas escolhas, mas as garotas de 6 mostraram menos interesse que os garotos da mesma idade no jogo para crianças inteligentes.
Por fim, meninas e meninos tinham de adivinhar qual entre quatro outras crianças (dois meninos e duas meninas) tinham tirado as melhores notas na escola. Ao contrário dos outros três testes, neste não houve diferença significativa entre meninas mais novas e mais velhas em selecionar outras meninas como as com melhores notas. A conclusão dos pesquisadores é que a percepção das meninas sobre o desempenho escolar não se traduz no sentimento sobre ser brilhante em alguma coisa.
Noção
"Nossa sociedade tende a associar genialidade mais com homens do que com mulheres e essa noção acaba empurrando as mulheres para longe de trabalhos que são percebidos como aqueles que requerem genialidade", disse Lin Bian em comunicado distribuído à imprensa. A ideia foi checar se esses estereótipos já eram sentidos pelas crianças e esse teste sugeriu que sim, de modo a fazer até que as meninas evitem determinadas atividades.
Bian pediu para que se evite, porém, generalizações. O estudo foi feito com um grupo pequeno de crianças - 400 -, sendo todas americanas de classe média, em sua maioria brancas. Os pesquisadores sugerem que o teste seja estendido para outros grupos sociais, de diferentes cores e países, para checar se os estereótipos sobre genialidade são espalhados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Na última semana das férias de janeiro, uma programação especial foi montada para a criançada na Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco. A partir da próxima segunda-feira (23) até a sexta-feira (27), quem visitar o espaço poderá se divertir com as principais brincadeiras de antigamente.
Entre as brincadeiras, estão corrida de saco, amarelinha, bolinhas de gude, batatinha frita 1, 2, 3, cabra-cega, entre outras. Segundo o coordenador do setor infantil da Biblioteca, Hélio Monteiro, a proposta é que as crianças de hoje tenham a oportunidade de conhecer essas brincadeiras. “A gente quer resgatar toda essa parte lúdica que os pais delas tinham e que elas possam participar. Além disso, essas brincadeiras trabalham muito as habilidades corporais e motoras, e é isso que desejamos trabalhar também com elas”, explica.
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Todas as atividades são gratuitas e ocorrerão em dois horários: das 09h às 11h e das 14h às 16h. Mais informações podem ser obtidas no telefone (81) 3181.2647. O endereço da Biblioteca é Rua João Líra, sem número, bairro de Santo Amaro, área central do Recife.
Em reunião realizada na quinta-feira (15), a Universidade da Amazônia (Unama), por meio de sua vice-reitora, Betânia Fidalgo, recebeu o coordenador do escritório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Estado do Pará, Fabio Atanasio Morais. O encontro teve como objetivo encerrar um período de atividades que foram promovidas pelo projeto Agenda Criança na Amazônia e tratar de futuras parcerias. Em Belém, o projeto do Unicef teve participação da Agência Unama e apoio da Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia (Fidesa).
Em entrevista ao LeiaJá, a vice-reitora Betânia Fidalgo falou sobre o projeto. "O projeto é muito interessante sobre inclusão, foi um trabalho feito com o apoio da Fidesa para que a gente pudesse mapear as crianças que necessitam de apoio especial dentro das escolas públicas do nosso Estado e iniciamos por Belém", disse. Segundo a vice-reitora, a parceria foi encerrada formalmente e o projeto, além de ser muito interessante, trouxe muita alegria. Ela destacou a mensagem que o projeto deixa para a sociedade. "A mensagem é saber quem são as crianças e jovens, intensificar o trabalho na formação dos professores na escola para que cada vez mais a gente possa dar uma melhor qualidade de vida e de aprendizado para os jovens que por algum motivo portem alguma necessidade especial", informou.
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Para Fabio Atanasio, coordenador do escritório do Unicef no Pará, a parceria realizada com a Unama foi de grande importância. "A importância da parceria se reveste em uma série de menções, primeiro porque nós conseguimos estabelecer um amplo leque de instituições para realizar direitos da criança e do adolescente com deficiência, no caso mais específico a inclusão dessas crianças e adolescentes. Sem essa parceria nós não teríamos como garantir uma equipe que de maneira competente conseguiu conduzir esse trabalho", contou.
O projeto do Unicef foi desenvolvido para discutir políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes, com o auxílio de articuladores que atuam em municípios do Pará, Amazonas e Maranhão, sendo responsáveis por mobilizar as autoridades políticas para buscar melhorias na área da infância e adolescência.
Quem não lembra das cantigas de roda entoadas, das brincadeiras de rua como pula-corda, elástico, ou com os times repletos de crianças e adolescentes, onde apenas as regras da brincadeira as dividiam? Além dessas, as linhas traçadas no chão definiam os espaços de guerrilha da barra-bandeira e do queimado, as calçadas limitavam as corridas do "dono da rua" e a garrafa tipo pet cheia de areia já indicava o próximo jogo: "Vai ter garrafão!".
Se a bola tivesse de ser a principal atração, não faltavam alternativas, indo desde as famosas barrinhas do futebol aos lances performáticos dos "sete pecados". Ainda sobre brinquedos, também faziam sucesso as bolas de gude, o ioiô, a peteca e muitos outros. Sobre sabores, vale lembrar que os lanchinhos preparados pelas mamães e vovós, como doces e bolos, eram bastante prestigiados entre as crianças.
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A infância é, quase sempre, um período de ótimas lembranças e muita diversão. Em comemoração ao dia 12 de Outubro, a TV LeiaJá foi às ruas para saber dos adultos quais recordações eles ainda têm do tempo de criança. Confira os detalhes no vídeo:
As dificuldades familiares e o estresse vividos na infância poderiam acelerar o envelhecimento na idade adulta, segundo um estudo que sugere o impacto biológico duradouro dos traumas sofridos durante os primeiros anos de vida.
Os pesquisadores mediram o comprimento dos telômeros, estruturas do DNA protetoras dos cromossomos, cujo encurtamento ao envelhecer está vinculado à maturidade celular e às doenças.
Para este estudo, publicado na segunda-feira (3) nos Anais da Academia Americana de Ciências (PNAS, em sua sigla em inglês), os autores compararam o comprimento dos telômeros das glândulas salivares de 4.598 homens e mulheres de mais de 50 anos nos Estados Unidos, que responderam entre 1992 e 2008 a perguntas sobre as experiências traumáticas vividas ao longo de suas vidas.
Para o período prévio aos 18 anos, como situações estressantes foram consideradas as dificuldades financeiras no lar, o fato de a família ter sido despejada, o pai perder seu emprego ou um dos progenitores ser alcoólico ou dependente químico.
Os participantes também informaram no questionário se apanharam, se foram agredidos sexualmente ou se tiveram problemas com a Polícia durante a adolescência.
A equipe da pesquisa, liderada por Eli Puterman, da Universidade da Colúmbia Britânica, em Vancouver (Canadá), constatou que a redução dos telômeros depois dos 50 anos aumentava 11% por cada experiência traumática vivida na infância.
Segundo os investigadores, este estudo reafirma os resultados de análises anteriores que sugeriam que uma infância difícil poderia ter um impacto no envelhecimento celular na idade adulta. Segundo estes, também é possível que as situações estressantes na infância tenham mais efeitos negativos na saúde que os fatores de estresse vividos na idade adulta.
O estudo cita como fatores traumáticos da idade adulta o fato de ser beneficiário de um seguro médico para os menos favorecidos, receber tickets de alimentação, ter estado desempregado ou estar buscando emprego.
Também estão incluídos a perda ou doença grave de um filho ou cônjuge, ter sido vítima de uma catástrofe natural ou de ferimentos de guerra. Mais de três quartos dos 4.598 participantes no estudo contaram sobre ao menos uma experiência traumática em sua vida, e mais da metade deles, de duas ou mais.
O combate ao trabalho infantil ganha mais um parceiro de peso. A Alubar Metais e Cabos, com sede em Barcarena, apoiará a Comissão de Erradicação do Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT) no desenvolvimento do projeto Acadêmico Padrinho Cidadão. A partir de agosto, a empresa receberá quatro jovens aprendizes que fazem parte da ação. As informações são da assessoria de comunicação da Alubar.
Para conhecer a nova parceira, a Desembargadora Federal do Trabalho Maria Zuila Dutra e a Juíza da 2ª Vara de Trabalho de Belém Vanilza Malcher, e os padrinhos acadêmicos, visitaram as instalações da Alubar, conhecendo todo o processo produtivo e os projetos sociais desenvolvidos pela empresa. “Ficamos muitos felizes pela oportunidade de participar do projeto, entendendo que é uma grande iniciativa que está alinhada ao planejamento da empresa no que diz respeito ao desenvolvimento das pessoas”, avalia Maurício Gouvea, diretor executivo da Alubar Metais e Cabos, que é maior produtora de cabos de alumínio da América Latina e a única empresa a verticalizar a produção do metal no Pará.
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Implantado em 2014, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil da Justiça do Trabalho reforça sua atuação neste ano de 2016, eleito como o “Ano da Aprendizagem”, por meio do projeto Acadêmico Padrinho Cidadão. A iniciativa envolve o trabalho voluntário de acadêmicos de universidades e faculdades, que dedicam parte do tempo em orientar os alunos mais carentes das escolas públicas, estimulando-os a fazer cursos profissionalizantes, como forma de prepará-los para futuras vagas de aprendiz nas empresas. Eles também ajudam esses alunos a desenvolver habilidades, como tocar instrumentos musicais. Cerca de 100 acadêmicos participam do projeto.
O estudante Bruno Cesar Tavares concilia suas aulas do 5º semestre de Direito da Faculdade Maurício de Nassau com as ações de voluntariado no projeto. “Somos uma espécie de tutor. Aproveitamos o horário extraclasse do aluno para dá orientações de como ter uma boa conduta dentro e fora de sala de aula. Também acompanhamos esse aluno nos cursos de preparação para o mercado de trabalho. Como o projeto é multidisciplinar, quem tiver disponibilidade para ajudar, a Comissão do TRT está de braços abertos para receber”, afirma o acadêmico.
Maria Zuíla Dutra, desembargadora do TRT da 8ª Região, explica que o projeto surgiu após divulgação dos dados alarmantes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015, sobre a mão de obra infantojuvenil, no Pará. Segundo as estatísticas do órgão, 150 mil jovens, entre 14 a 17 anos, estavam no mercado informal no Estado. “Esses jovens poderiam estar no mercado de trabalho de acordo com a Lei da Aprendizagem, que é o caminho correto para ingressar no mundo do trabalho. Este ano, queremos estimular as empresas para que cumpram a cota de aprendizagem. Nossa expectativa em relação à Alubar é de que a nossa parceria cresça. Além de grande importância na economia da nossa região, a empresa mostra sua seriedade nas ações de responsabilidade social”, ressalta a desembargadora.
A partir do próximo sábado (2), o espaço Brinquedoteka disponibilizará, no Shopping RioMar, uma série de brinquedos gigantes (cerca de 2m de altura) que resgatam heranças infantis da década de 80. A área funcionará das segundas-feiras aos sábados, das 14h às 21h, e aos domingos e feriados, das 12h às 19h. Os ingressos custam entre R$ 10 (meia-entrada em dias úteis) e R$ 30 (inteira em fins de semana e feriados).
O espaço Brinquedoteka teve origem no Brasil em outubro de 2015, em São Paulo. Agora, tem data marcada para aportar no Recife, com a proposta de juntar pais e filhos conferindo games das décadas contempladas, a exemplo do saudoso Atari. O produtor da atração, Daniel Lima, falou sobre a proposta do evento. “A experiência de brincar fora da tela virtual transforma a nostalgia em um momento de lazer para crianças e jovens da geração atual”, disse.
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A Brinquedoteka terá como destaque cinco brinquedos gigantes que marcaram os anos 80 e são produzidos até os dias atuais. São eles: Genius, Aquaplay, Futebol de Pinos, Cai-Não-Cai e Pula Pirata. Dos testes para a memória até a reprodução figurada de cenário esportivo, os jogos seguem conhecidos por públicos de variadas idades e estarão expostos em versos ‘mega’.
O cantador Maciel Melo se fez conhecido pelas poesias e canções que retratam principalmente o Sertão e o sertanejo. Agora em 2016, aos 53 anos de idade, com 14 álbuns gravados, o artista - nascido na cidade sertaneja de Iguaraci - recebeu o convite para atuar pela primeira vez em uma teledramaturgia e atuará ao lado do - também cantor e compositor - baiano Xangai. Os músicos fazem uma dupla de repentistas na nova novela das 21h da Rede Globo, Velho Chico.
A novela, vai ao ar a partir da próxima segunda-feira (14), é escrita por Benedito Ruy Barbosa e dirigida por Luiz Fernando Carvalho. Em conversa com o Portal LeiaJá, Maciel Melo conta como recebeu o convite para fazer parte de Velho Chico (assista abaixo o teaser produzido pela emissora). O músico ainda revela que atuou no teatro durante a adolescência em Petrolina - cidade às margens do rio que dá nome à novela, o São Francisco - e aponta a experiência como rejuvenescedora.
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LJ – Como foi o momento quando você recebeu o convite para participar de Velho Chico e quem fez o contato?
MM - Recebi um telefonema de Badu, pai de Lucy Alves, e regente do grupo Clã Brasil, de João Pessoa, me pedindo os telefones de Xangai e Elomar. Pediram pra Lucy, e ela sabia que eu teria esses contatos. Pois bem, alguns dias depois me ligaram da Globo-RJ para falar sobre dois personagens repentistas que estariam na trama da novela Velho Chico, e que eu teria sido indicado por Xangai pra fazer a dupla com ele. Me solicitaram um vídeo com algumas imagens minhas declamando e tocando alguma coisa que tivesse uma ligação com cordel. Pedi pra Nilton Pereira, da TV Viva, pra fazer isso pra mim. Fomos no estúdio ZRG, filmamos e uma semana depois estava confirmada a minha participação. É uma participação pequena, mas que pra mim, terá um grande significado, diante do tema escolhido pelos autores, e a credibilidade que o diretor Luiz Fernando Carvalho está depositando nos atores nordestinos. Isso dá uma autenticidade, a meu ver, diferenciando do que vem sendo feito em novelas no Brasil. Como compositor, cantor, e dedicado sempre aos temas que dizem respeito ao cotidiano do povo sertanejo, me senti fascinado pela ideia de poder atuar, por menor que fosse minha participação.
LJ – É a primeira vez que você vai atuar em uma teledramaturgia. Como está sendo o desafio?
MM - As únicas participações que tive em televisão foi a inclusão de uma música minha em uma outra novela da Rede Globo, Flor do Caribe, onde tive a oportunidade de encaixar uma canção chamada Rainha, bem como tive também uma música na trilha sonora do filme Lisbela e o Prisioneiro, além de ter apresentado um programa na TV Jornal, Pé de Serra, durante cinco anos e outro na TV Globo Nordeste, Causos e Cantos, que ia ao ar no período junino, por dois anos. Agora, novela! Nunca cogitei essa possibilidade. A princípio, pensei que fosse uma pegadinha. Até vir o convite oficial, fiquei quieto, não falei nada pra ninguém. Bom, eu havia feito teatro na adolescência, mas era uma coisa amadora. Teatro estudantil. Cheguei a participar de um grupo de teatro em Petrolina, que se chamava Guterima (Grupo de Teatro Imaginativo), liderado pelos irmãos José Geraldo e Eraldo Rodrigues. Mas foi por pouco tempo. Logo em seguida, me entreguei à música e nunca mais quis saber de outra coisa, que não fosse ligada a ela. Esse convite veio em boa hora. É um desafio novo. Adoro desafios, me instiga. Gosto quando minhas adrenalinas se assanham. Me dá uma sensação de rejuvenescimento. Gosto disso. Tá sendo bom. É apenas uma participação. Mas é uma participação em uma novela que será exibida em horário nobre, e em uma emissora que comanda a maior audiência do país. É uma responsabilidade grande, mesmo sendo uma participação pequena.
LJ – A trama é realizada pelo sertão pernambucano, área aonde você se criou e dedicou várias canções durante a carreira. Como é reviver isso na teledramaturgia?
MM - Gravamos algumas cenas no recôncavo baiano, mais precisamente nas cidades de São Francisco do Conde e Cachoeira de São Félix, e em seguida fomos para Alagoas, nas cidades de Delmiro Gouveia e Piranhas, onde filmamos algumas cenas com Xangai interpretando as chamadas da trama. Depois fomos para o Rio de Janeiro e gravamos três cenas no Projac. Das participações em que eu e Xangai atuamos, foram feitas até agora cinco cenas, além das chamadas que compomos, e que são interpretadas por ele. Ainda tem mais algumas cenas para serem gravadas com a gente, no decorrer da novela. Quanto às canções que compus durante toda minha vida, sempre procurei não perder a essência, o sotaque, os costumes e lembrar a geografia do meu povo. Fazer parte de uma produção televisiva, voltada para o Nordeste, só alimenta mais a minha vontade de continuar fazendo o que sempre fiz.
LJ - Você trabalhará na novela ao lado de Xangai. Como está sendo essa parceria? Quem será o seu personagem?
MM - Xangai já é um parceiro antigo. Nos conhecemos trinta anos atrás. Já trabalhamos juntos muitas vezes. Já fizemos dezenas de shows em dueto. Fizemos também em formato de trio: Eu, ele e Geraldo Azevedo. Já fizemos: Eu, ele e Renato Teixeira, além das tantas vezes que fizemos só os dois. Então tá sendo muito bacana realizar mais esse trabalho. E diferentemente do que sempre fizemos. É um aprendizado novo para os dois. Está sendo muito frutífero. Na novela, a gente interpreta dois repentistas, que fazem ponto no bar de Chico Criatura, fazendo versos de cordel, falando sobre os coronéis e proseando com os fregueses. É muito divertido.
LJ - O que você pode falar sobre a trama da novela e a oportunidade de atuar com atores consagrados e reconhecidos, não só no Brasil, mas a nível internacional?
MM - A novela, pelo que tenho lido nos capítulos que me foram entregues, tem uma trama maravilhosa. Uma história carregada de sotaques e costumes de uma época quando o coronelismo imperava no Nordeste do Brasil, trazendo toda aquela indumentária, aquela exuberância, no vestir das pessoas nobres, na arquitetura, na paisagem e na rudeza da vida do sertanejo, que foi passando de gerações em gerações, até chegar aos dias de hoje. Heranças de um tempo em que a bravura era a base do respeito. A palavra valia mais que qualquer papel assinado em cartório e a honra era lavada com sangue. Não é pelo fato de estar fazendo parte do elenco, não! Mas, estou certo de que será uma novela daquelas que vale a pena conferir. Foram poucas as novelas que me tiraram de minhas conversas no bar de Robertinho e me desviaram do caminho da sinuca do bar de seu Davi. Essa parece ser daquelas que a mulherada curte em dose dupla: porque além de ser um tipo de programa naturalmente do gosto feminino, ainda pode atrair a atenção do homem.
O convívio com atores como Rodrigo Santoro, Humberto Magnane, Leopoldo Pacheco, Gesio Amadeu, Cyria Coentro, Julio Machado, Rodrigo Lombardi, Cristiane Torlone, e tantos outros, é muito bacana. Estou curtindo bastante. Depois retomo a história de sempre que é minha musica. É mais um capítulo na minha trajetória. Afinal sou um artista. E arte é isso. É tudo isso. É mais uma história pra se contar no futuro, para os meus netos, meus sobrinhos, meus amigos de mesas de bares, enfim, mais um assunto para prosear na minha velhice! Está sendo muito bom. Estou achando arretado.
LJ - Sertanejo, poeta e cantador que é, o que o público pode esperar de Velho Chico a respeito de música e poesia?
MM - A trilha está muito boa: Geraldo Azevedo, Elomar, Xangai, Ednardo, Vital Farias, Caetano Veloso, Alceu Vença, Chico Cesar e outros compositores que não me vem à memória no momento. Eu canto juntamente com Xangai, durante a novela, os repentes escritos pelos autores, e uma música que compus com ele, feita baseada na lenda do rio, encenada e interpretada por a gente e por um grupo de teatro de mamolengo. Nessa cena aparece os dois violeiros cantando a música, e um casal de índios encenando os dois personagens da história da lenda do rio. Estou tentando ver se consigo encaixar uma canção minha na trilha. Quem sabe? Talvez eu consiga. Mas já dá para sentir mais ou menos o respeito e o carinho que o diretor Luiz Fernando Carvalho tem com a gente, com o Nordeste, com o Brasil, quando o Brasil ainda era floresta. Isso vale um abraço.
Para cada dez brasileiros adultos, um tem algum grau de doença renal e muitas dessas doenças podem ter tido início na infância. Partindo deste cenário, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) - Regional Pernambuco promove, no próximo dia 12 de março, das 9h às 13h, no Parque Treze de Maio, na Boa Vista, um evento comemorativo ao Dia Mundial do Rim.
Com o tema "A Prevenção da Doença Renal Começa na Infância", a ação reunirá cerca de 70 profissionais, entre médicos, enfermeiros, nutricionistas e assistentes sociais, que oferecerão gratuitamente testes de urina, aferição de pressão e orientação nutricional, com foco nas crianças. Além disso, serão distribuídos panfletos com orientações sobre diagnósticos e tratamentos das doenças renais.
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O evento em alusão ao Dia Mundial do Rim é realizado pela SBN Pernambuco todos os anos e nesta edição traz como diferencial um fórum direcionado aos profissionais de saúde em atenção básica do Recife. O encontro acontecerá, no dia 10 de março, das 14h às 17h, no auditório do Banco Central. “A ideia é orientar os profissionais para que identifiquem entre as crianças possíveis portadores de doença renal e, posteriormente, encaminhem aos especialistas”, afirma a presidente da Regional Pernambuco, Dra. Maria de Fátima Carvalho.
Saúde renal - Manter a saúde dos rins é fundamental para o bom funcionamento do corpo como um todo, e isto se consegue com cuidados simples como a boa alimentação e a ingestão de água regularmente. No entanto, estima-se que há cerca de 1,2 milhão a 1,5 milhão de brasileiros com doença renal crônica, número que poderia ser diminuído com a atenção devida."É muito importante manter a saúde dos rins. A maioria das pessoas quando procuram um nefrologista já estão em quadro crítico, pois os sintomas são silenciosos", explica a Maria de Fátima Carvalho.
De acordo com a médica, a diabetes e a hipertensão estão entre os maiores causadores de doenças renais, sendo que 1 em cada 6 hipertensos deverão desenvolver alguma doença renal crônica caso não tome cuidados específicos. "Por isso o diagnóstico prévio é muito importante, mas ele dificilmente acontece, pois temos uma precária atenção de saúde pública para o diagnóstico de doenças em estágio inicial", completa a médica.
Dicas para prevenir doenças
- diagnosticar e controlar a diabetes e hipertensão;
- fazer check-up anual;
- ingerir bastante líquido e diminuir a ingestão de sódio;
- controlar peso e taxas de colesterol, triglicerídeos, entre outras.
Principais sintomas
- inchaço;
- anemia;
- sangramento;
- pedra nos rins.
Serviço:
Dia Mundial do Rim - 12 de março
De 9h às 13h, na Praça do Derby
Fórum direcionado aos profissionais de saúde em atenção básica do Recife
Quem nunca compartilhou aquela foto diretamente do baú para comemorar o aniversário de um amigo de longa data?Pois foi isso que Rodrigo Faro fez, na segunda-feira, dia 30, para homenagear a amiga Angélica, que completou 43 anos de idade. Na imagem os dois aparecem pequenos, nos anos 80, quando faziam parte do grupo Ultraleve!, que ainda tinha Ticiane Pinheiro.
Na legenda, o apresentador escreveu:
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Não podia encerrar esse dia 30 de novembro, sem desejar toda felicidade do mundo para essa grande mulher, mãe, amiga de tantos anos e super apresentadora @angelicaksy. Parabéns minha querida amiga, muita saúde, amor e alegrias pra você, junto dessa linda família que você construiu e cada vez mais sucesso em sua carreira. Que nossas famílias possam estar sempre juntas e nossa amizade cada vez mais fortalecida. Feliz aniversário!!!
Além de ser a mais nova vovó do pedaço, Regina Duarte tem muito pelo que comemorar, como os seus 60 anos no mundo da atuação, que garantiram mais de 80 trabalhos realizados na televisão brasileira e também no cinema e teatro. A eterna Namoradinha do Brasil foi a estrela convidada do programa Persona Em Foco, da TV Cultura, que irá ao ar na próxima terça-feira, dia 27, às 23 horas e 30 minutos.
Durante a sua participação, a atriz relembrou a sua infância e o quanto os seus pais a apoiavam artisticamente desde os três anos de idade, quando fugia de casa para recitar Batatinha Quando Nasce para os ferroviários.
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- Minha mãe sempre me levava nas festas da família para declamar.
Cotada para estrelar uma minissérie da TV Globo, Regina abriu as suas memórias e contou que aos dez anos queria ser a chefe da turma de seus amigos:
- Eu gostava das brincadeiras dos meninos. Quando tinha oito ou nove anos, queria passar debaixo do arco-íris para ver se eu virara menino. Dizia a lenda que se a gente passasse debaixo do arco-íris, mudava de sexo. Eu era louca para ser menino. Eu gostava da liberdade dos meninos.
Na tarde deste sábado (11), visitantes que passaram pelo Shopping Recife, em Boa Viagem, puderam apreciar e jogar games clássicos de várias épocas. O evento Shopping Recife Gamer traz como principal atração o Museu do Videogame Itinerante, único da categoria no Brasil. Esta é a primeira vez que a exposição vem para a capital pernambucana, onde permanece até o dia 26 de abril.
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O curador do museu, Cleidson Lima (foto à direita), destacou que há peças raríssimas no acervo, como o primeiro videogame do mundo e o primeiro do Brasil. “As pessoas que passarem por aqui vão ter duas surpresas: alguns consoles que jogaram na infância e outros que ela nunca viu na vida”, afirma.
O colecionador conta que recebeu um convite para deixar o museu parado em São Paulo, mas recusou. “O nosso objetivo é rodar o Brasil, para que muitas pessoas possam conhecer a evolução do gênero”, explicou em conversa com o LeiaJá. Recife é a segunda cidade a receber a exposição, que começou em Campo Grande no ano de 2011. Da capital pernambucana, ela rodará por mais oito destinos até o fim de 2015.
O evento atraiu a atenção de muitos curiosos, que puderam conhecer mais sobre a história do videogame, através das peças, que têm até 42 anos. Os adolescentes Amanda e Gabriel, ambos com 16 anos de idade, fizeram questão de conferir o evento. “Eu vim porque ele é apaixonado por games. Muita coisa aqui eu nunca tinha visto na vida”, contou Amanda. Já Gabriel disse que conhecia a maioria dos consoles que viu, exceto um de 1994, ano em que nem era nascido.
Tiago Monteiro tem 29 anos e ficou admirado com uma seção de consoles da década de 1970. Ele reconheceu a oportunidade como única para quem mora aqui. “É muito raro acontecer esses eventos no Recife. Pra mim, que sou fã de videogame desde os 13, está sendo ótimo”, relatou.
Outras pessoas aproveitaram para relembrar a infância, como David, de 40 anos, que trouxe o filho de 22. “Eu já tive vários desses videogames, então não podia perder uma oportunidade dessas. Coloquei meu filho pra jogar em alguns pra sentir a diferença”, contou o pai, que se frustrou ao saber que o filho ainda prefere os computadores. “Mesmo assim foi bom porque ele passou a conhecer”, complementa.
Além de aprender, os visitantes tiveram a oportunidade de participar de competições. Augusto César, de 22 anos, jogou Alex Kid e Mario Kart. “Eu vim pra relembrar os tempos de infância, ver os consoles antigos, encontrar os amigos e me divertir um pouco”, contou.
Ao todo são 240 videogames em exposição. O acervo possui peças da época de 1970 até 2000. Os interessados podem acessar a programação completa no site do Shopping Recife.
A casa onde o ex-Beatle Paul McCartney passou a infância foi vendida nesta quinta-feira por 231.000 dólares (206.000 euros) em um leilão realizado em Liverpool, cidade natal da banda de rock inglesa dos anos 1960.
Um comprador anônimo do Reino Unido pagou 150.000 libras esterlinas pela casa de tijolos vermelhos situada no sul da cidade costeira no leilão organizado no Cavern Club, lugar onde os Beatles se apresentavam no início da carreira.
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"Estamos encantados por ter vendido algo tão simbólico para os Beatles e para a historia de Liverpool", disse Andrew Brown, diretor da casa de leilão Countrywide Property.
McCartney se mudou para a casa de três quartos com seus pais Jim e Mary em 1947, quando tinha quatro anos, e viveram ali durante seis anos.
As peças relacionadas aos Beatles costumam ser muito populares nos leilões. Em 2010, um vaso sanitário de John Lennon foi vendido por 9.500 libras esterlinas.
A casa natal de Lennon foi arrematada em 2013 por 480.000 libras, enquanto a antiga moradia de George Harrison foi adquirida por 156.000 libras em 2014.