Tópicos | infecções

Mais de 16 milhões de pessoas vivem com diabetes no Brasil, e esse número pode chegar a 21 milhões em 2030, segundo projeções do Ministério da Saúde. O que nem sempre está claro sobre essa doença é que ela pode ser agravada ou piorar infecções e isso requer uma atenção especial à vacinação.

Coordenadora dos centros de referência em imunobiológicos especiais (CRIEs) de Vitória desde 2004 e diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Ana Paula Burian explica que o diabetes é uma das situações que dão direito a pacientes das redes pública e privada de acessar a imunização especial.

##RECOMENDA##

A alta concentração de açúcar no sangue, comum em quem vive com diabetes, pode afetar mecanismos do sistema imunológico e aumentar a chance de contrair infecções e ter quadros mais graves. Entre os principais riscos, está o da hepatite B.

"O sangue mais doce facilita a proliferação de bactérias, vírus e outros micro-organismo", resume. "A hepatite B tem com o diabetes o que a gente chama de risco duplo. Se eu tenho uma pessoa com diabetes e ela pega hepatite B, ela evolui mais rápido para câncer de fígado e cirrose hepática, e ela descompensa mais rápido o diabetes dela, causando complicações, como amputações, descompensação renal, cegueira. A união de hepatite B e diabetes complica para os dois lados."

A Sociedade Brasileira de Imunizações também ressalta que pessoas que vivem com diabetes têm risco 50% maior para pneumonia pneumocócica e até 4,5 vezes maior para as doenças pneumocócicas mais graves, como meningite e infecção generalizada.

A gripe é outra doença que pode ser agravada pelo diabetes. Pessoas que vivem com diabetes estão entre os indivíduos com maior chance de desenvolver formas graves da doença, necessitar de hospitalização e até morrer. Entre as vítimas da gripe no Brasil, sete em cada dez tinham alguma comorbidade. E, entre essas sete, entre 20% e 30% sofriam de diabetes mellitus.

Nos CRIEs, os pacientes com diabetes têm direito a receber a vacina da gripe todo ano e também são imunizados com a vacina pneumocócica 23-valente, disponível no PNI apenas para situações de risco específicas. Esses pacientes também tem sua situação vacinal para hepatite b conferida e atualizada, se necessário. A imunização contra esse vírus já faz parte do calendário vacinal, junto com a vacina pentavalente, aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses.

 

 

Com a chegada do outono, é importante estar atento aos cuidados com a saúde para prevenir doenças respiratórias, alergias típicas da estação. Médicos da Secretaria Municipal da Saúde de Guarulhos alertam que as temperaturas mais baixas e o ar seco podem agravar alguns problemas, o que torna essencial adotar medidas de prevenção. 

As infecções no sistema respiratório, bem como as crises alérgicas de asma e rinite, são comuns na estação. O ressecamento das vias respiratórias faz com que elas se tornem mais vulneráveis à proliferação de vírus e bactérias. A variação de temperatura entre o ambiente externo e interno pode sobrecarregar o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções.

##RECOMENDA##

Para prevenir essas condições, é importante manter o corpo hidratado e evitar ambientes muito secos. Também é recomendado cuidar da higiene pessoal, o que significa lavar as mãos com frequência e evitar compartilhar objetos pessoais, além de manter a casa limpa e arejada. 

A Secretaria da Saúde recomenda ainda que, se possível, o munícipe evite locais fechados e com aglomeração, pois a baixa ventilação favorece a transmissão de vírus respiratórios, o que inclui o coronavírus. A boa alimentação, rica em vitaminas, aliada à prática de exercícios físicos, também pode colaborar com a prevenção.

Esses cuidados ajudam a prevenir as chamadas doenças do outono e a manter a saúde em dia. Caso apresente sintomas como dificuldade para respirar, tosse, febre ou dor de garganta, procure um dos serviços de pronto atendimento do município, os endereços podem ser encontrados em https://www.guarulhos.sp.gov.br/servicos-de-pronto-atendimento-e-upas, para a avaliação e tratamento adequados.

O número de casos de Covid-19 tem crescido ao redor do mundo, como previam as autoridades sanitárias internacionais. Na última segunda-feira (7), a China registrou o maior número de infecções dos últimos seis meses. Nos Estados Unidos, as hospitalizações relacionadas ao coronavírus estão aumentando em vários Estados há semanas e, no Brasil, a taxa de positividade dos testes de Covid-19 também cresceu, apesar de a maioria dos casos serem leves até o momento.

O aumento está relacionado ao aparecimento de novas subvariantes da Ômicron, BQ.1 e XBB, que podem ser mais transmissíveis e resistentes às barreiras vacinais, conforme mostraram estudos iniciais.

##RECOMENDA##

A vacina bivalente da Pfizer pode ser uma alternativa na hora de reforçar a imunização contra a variante BQ.1, apontam médicos.

"A BQ.1 tem um escape de reposta imune maior e nós já temos dados dela sobre anticorpo neutralizante, que está relacionado à proteção contra infecção. Dessa forma, fica claro que a vacina bivalente garante um maior nível de anticorpo neutralizante e, portanto, uma maior proteção para a BQ.1", explica Julio Croda, medico infectologista da Fiocruz e professor da UFMS.

A variante já chegou ao Brasil, mas o imunizante não. A Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu um pedido de uso emergencial do imunizante em setembro deste ano, mas ainda não deu uma resposta. Procurada, ela disse que "os processos estão em fase final de análise pela área técnica, para posteriormente serem encaminhados à Diretoria da Agência para deliberação, considerando que se trata de autorização de uso emergencial. Não há ainda data fixada de decisão".

Em nota, a Pfizer disse que ainda está investigando a efetividade da vacina bivalente em relação à nova subvariante BQ.1 e espera ter dados concretos em breve.

O imunizante já está disponível na Europa, Estados Unidos, Japão, Argentina, Chile, entre outros países.

Europa

A nova onda começou na Europa em meados de setembro. Em 12 de outubro, foi publicada uma declaração conjunta pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Europa (ECDC) e por representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) no continente dizendo que a "pandemia de Covid-19 não acabou" e relatando que o número de casos vinham aumentado significativamente nos países da União Europeia.

"Embora não estejamos onde estávamos há 1 ano, é claro que a pandemia de covid-19 ainda não acabou. (...) Diante disso, reafirmamos a necessidade de proteger a saúde das pessoas, principalmente as mais vulneráveis, utilizando todas as ferramentas disponíveis, inclusive a vacinação. As medidas de preparação precisam continuar na Região Europeia da OMS - não devemos baixar a guarda", diz o texto.

Na Alemanha, o pico de casos foi em 12 de outubro, quando foram registrados mais de 142 mil novos casos - maior número desde abril.

Na França, foram 109 mil novos casos em 10 de outubro, maior pico desde julho. Na Inglaterra, a alta mais marcante foi em 13 de outubro, com 59 mil novos casos. Desde julho o Reino Unido não registrava números tão altos. Os dados são da JHU CSSE Covid-19 Data.

Segundo os especialistas da OMS e da ECDC, a situação se torna mais grave com a chegada do outono no hemisfério norte, o que traz consigo um aumento na transmissão da influenza, a gripe. Como os sintomas da Covid-19 e da gripe são similares, a tendência é que as pessoas subestimem seu quadro clínico.

Sem a realização de testes para confirmar diagnósticos, o quadro pode se agravar por falta de tratamento adequado e as autoridades acabam perdendo o controle de monitoramento das doenças.

Apesar do cenário, a Europa não retomou medidas restritivas para tentar conter o vírus, como testagens em massa e lockdown.

Estados Unidos

As hospitalizações relacionadas ao coronavírus estão aumentando em vários Estados dos Estados Unidos nas últimas semanas, diz Albert Ko, médico e pesquisador da Universidade de Saúde Pública de Yale em entrevista ao The New York Times.

Entre os mais afetados, estão Arizona, Indiana, Illinois, Nevada, Nebraska, Oklahoma, Dakota do Sul e Wisconsin. Apesar disso, o país não enfrenta um pico substancial em número total de novos casos, apontam os números do JHU CSSE Covid-19 Data.

De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), a subvariante BA.5, que alimentou o surto de covid-19 no país no verão, ainda causa pouco menos da metade das infecções nos EUA. Porém, as subvariantes BQ.1 e BQ.1.1 estão crescendo rapidamente e espera-se que elas superem a BA.5 em breve.

Na última sexta-feira, 4, a BQ.1 foi responsável por 14% das infecções por Covid-19 nos Estados Unidos, enquanto BQ.1.1 foi responsável por 13,1%. Outra variante, chamada BA.4.6, também ganhou terreno desde agosto e atualmente, é responsável por 9,6% dos casos. Os dados são do CDC.

Ásia

O continente Asiático, assim como os Estados Unidos, está vivendo seu maior pico dos últimos meses agora. No Japão, foram 66,3 mil novos casos no domingo, 6, um patamar que o país não atingia desde o final de setembro.

A China registrou, na segunda-feira, o maior número de infecções por Covid-19 em seis meses. Foram contabilizados 5,6 mil novos casos da doença, quase metade deles na província de Guangdong, um centro manufatureiro com grandes portos comerciais no sul do país.

Em Cingapura e na Índia, foram descobertos os primeiros casos da subvariante XBB, chamada por alguns pesquisadores de "variante pesadelo" por conta da sua taxa de transmissibilidade e sua alta resistência às vacinas.

Segundo relatório da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS), a XBB foi, na semana de 3 a 9 de outubro de 2022, responsável por 54% dos casos de covid-19 em Cingapura. Ela ultrapassou a subvariante BA.5, que vinha sendo a mais prevalente por lá até a semana anterior.

América do Sul

Na América do Sul, o Brasil é o primeiro a sentir os impactos da nova onda. No Chile, o número de casos deCovid-19 dobrou na última semana, mas continua baixo. O país passou de 3,7 mil novos casos em 3 de novembro para 7,7 mil em 7 de novembro.

Na Argentina, Bolívia, Colômbia e demais países, os números da Covid-19 continuam baixos, aponta o JHU CSSE Covid-19 Data. Porém, os dados podem estar subnotificados pela falta de acesso à testes de diagnósticos em algumas regiões.

África

Pelos dados, os países do continente africano aparentam ainda não terem sentido a nova onda da Covid-19. No entanto, assim como na América do Sul, os dados podem estar subnotificados.

A cidade chinesa de Xangai não registou neste sábado (25) nenhuma nova infecção por Covid-19 pela primeira vez desde março, quando eclodiu um forte surto ligado à variante ômicron que levou a um longo e severo confinamento da sua população.

"Não houve novos casos domésticos confirmados de Covid-19 e nenhuma nova infecção assintomática em Xangai em 24 de junho de 2022", disse o governo da cidade de 25 milhões de pessoas em comunicado.

Em março, as infecções começaram a se multiplicar na capital econômica do país, que acabou decretando um confinamento severo por dois meses. O bloqueio, criticado pela população que luta para obter alimentos e cuidados médicos, foi levantado parcialmente no início de junho, embora o retorno à normalidade tenha sido dificultado pelo restabelecimento das restrições em alguns distritos.

Há duas semanas, milhões de pessoas foram novamente confinadas temporariamente quando o governo municipal lançou uma campanha de testes em massa em algumas áreas. Enquanto isso, a capital Pequim fechou escolas e escritórios por semanas devido a outro surto que as autoridades dizem ter sido contido na semana passada.

A secretaria municipal de educação indicou neste sábado que todos os alunos do ensino fundamental e médio poderão voltar às aulas a partir de segunda-feira, embora professores, alunos e pais devam primeiro passar por um teste de PCR. A capital registrou apenas duas novas infecções neste sábado.

Por seu lado, Shenzhen, uma grande cidade industrial do sul do país, anunciou hoje que vai encerrar durante três dias os mercados atacadistas, cinemas e ginásios de um distrito que faz fronteira com Hong Kong, depois de detectar casos de Covid -19 nessa cidade.

A China é uma das maiores economias do mundo que continua aplicando a chamada estratégia "zero covid" para erradicar o vírus com base em restrições a viagens internacionais, quarentenas, testes em massa e confinamentos severos. As autoridades insistem que esta política é necessária para evitar um colapso do sistema de saúde devido à distribuição desigual de recursos médicos e as baixas taxas de vacinação dos idosos.

Os casos de Covid-19 estão em alta nas Américas, onde as infecções cresceram 27,2% na semana passada, impulsionados pelos casos nos Estados Unidos, alertou nesta quarta-feira (18) a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Dos 918 mil casos novos registrados na região na semana finalizada em 14 de maio, mais de 605 mil correspondem aos Estados Unidos. Segundo a Opas, os contágios subiram na América do Norte nas últimas sete semanas.

##RECOMENDA##

As quatro sub-regiões do continente informaram esta semana aumentos de infecções, com a maior alta na América Central (+80%).

Na América do Sul, o Brasil notificou mais de 120 mil casos novos (+9%), enquanto a Argentina teve quase 34 mil (+92%). Venezuela, Paraguai e Brasil indicaram também um aumento de mortes.

No Caribe, onde os casos de covid-19 subiram nas últimas cinco semanas consecutivas, o crescimento das infecções foi de 9,3% e o de mortes, de 49%.

A Opas também ressaltou que as hospitalizações por covid-19 cresceram em 18 países americanos, e as admissões em unidades de terapia intensiva aumentaram em 13 países e territórios da região.

“É hora de fazer um balanço desses números e agir. A covid-19 está novamente em alta nas Américas”, declarou a diretora da Opas, Carissa Etienne, durante uma coletiva de imprensa virtual.

“A verdade é que este vírus não vai desaparecer tão cedo”, acrescentou.

Etienne lembrou que muitos países abandonaram a exigência do uso de máscaras e do distanciamento físico em lugares públicos, mas muitas pessoas seguem em risco de desenvolver formas graves da covid-19 e morrer.

Segundo números da Opas, só 14 dos 51 países e territórios das Américas conseguiram cumprir a meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de vacinar 70% de sua população.

“O aumento de casos deveria servir como um alerta”, disse Etienne.

“Os governos devem continuar monitorando de perto as tendências da covid-19, adaptar seus guias para proteger os mais vulneráveis e estar sempre prontos para ampliar as medidas sociais cada vez que houver um aumento nos casos ou mortes”, observou.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) voltou a registrar, nesta quarta-feira (19), mais de 2 mil casos de coronavírus em Pernambuco. Foram confirmados 2.215 novas infecções por Covid-19. Números semelhates foram registrados em julho do ano passado.

Dos novos registros, 17 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 2.198 são leves. Pernambuco totaliza 659.358 casos confirmados da doença, sendo 55.598 graves e 603.760 leves.

##RECOMENDA##

No boletim de hoje também constam oito mortes, ocorridas entre o dia 19 de março de 2021 e a última segunda-feira (17). Com isso, o Estado totaliza 20.566 mortes pela Covid-19.

 

A Colômbia registrou nesta quinta-feira (3) um recorde de 545 mortos pelo novo coronavírus, somando mais de 90 mil, em meio à explosão social violenta contra o governo de Iván Duque.

O Ministério da Saúde informou em relatório que o número de casos no país ultrapassa 3,4 milhões, após um recorde de 28.624 infectados nas últimas 24 horas.

##RECOMENDA##

A Colômbia enfrenta a terceira onda da pandemia com as cifras mais letais, que o governo atribui parcialmente às manifestações sociais, que começaram em abril. Com uma população de 50 milhões de habitantes, o país registrava no último dia 14 de maio 80 mil mortos pela doença e, 20 dias depois, mais 10 mil.

"Estamos há mais de seis semanas em um pico que já não é um pico, e sim quase um platô epidemiológico", disse à AFP o médico Jhon Édison Parra, que trabalha em uma UTI de Bogotá. Com 14,6% dos leitos de UTI disponíveis, os hospitais do país estão sob pressão máxima.

A Colômbia acelerou o ritmo de vacinação, com 10,7 milhões de doses aplicadas. Mais de 3 milhões de pessoas concluíram a imunização. O governo espera vacinar 35,7 milhões de colombianos este ano.

Mais quatro casos do coronavírus foram confirmados em Fernando de Noronha, subindo para 598 o total de registros da doença no local. Os novos pacientes cumprem quarentena em isolamento domiciliar. Noronha registrou dois óbitos.

O último boletim, divulgado nessa quinta-feira (1°), também confirma que há 10 pacientes em quarentena na ilha, outros 586 já se recuperaram. Do total de registro de infecções, 516 foram locais e 82 importados.

##RECOMENDA##

MEDIDAS RESTRITIVAS

As medidas restritivas atualmente em vigor em Fernando de Noronha foram prorrogadas até o dia 30 de abril. Sendo assim, continuam proibidas todas as atividades não essenciais, das 22h às 5h, inclusive nos finais de semana.

Também permanece vedada a realização de festas, shows, eventos sociais, corporativos ou institucionais de qualquer tipo, com ou sem comercialização de ingressos, em ambientes fechados ou abertos, públicos ou privados.

A utilização de som na faixa de areia das praias e em bares, lanchonetes, restaurantes e estabelecimentos similares não está permitida.

As infecções pelo novo coronavírus continuaram aumentando na Europa esta semana, mas, em nível mundial, a tendência permanece estável, segundo uma base de dados da AFP.

O número de casos diagnosticados, no entanto, reflete apenas parte do número real de casos e as comparações entre países devem ser feitas com cautela, uma vez que as políticas de testagem se diferenciam de um país para o outro.

Com 383.983 casos diários registrados esta semana, o indicador se estabilizou em relação à semana anterior, que apresentava uma tendência para a alta, após a queda registrada entre meados de janeiro e meados de fevereiro, segundo um balanço feito ontem pela AFP.

O número de novos casos diminuiu principalmente na América do Norte (-20%, 61.608 casos diários), África (-6%, 9.426) e Ásia (-4%, 31.406), tendo aumentado no Oriente Médio (+10%, 31.324), Europa (+8%, 157.760) e América Latina (+3%, 91.409). Os Estados Unidos continuam sendo o país com maior número de casos registrados (28.827.140) e de mortos (520.356).

O número de óbitos caiu 7% esta semana, para 62.055 (em média 8.865 por dia). A pandemia desacelerou principalmente em Portugal, pela quarta semana consecutiva (-36%, 815 novos casos diários), Reino Unido (-34%, 6.685), Espanha (-25%, 4.487), Indonésia (-25%, 6.636) e Malásia (-24%, 2.035).

O número de infectados, por sua vez, cresceu em Hungria (+86%, 5.433 casos diários), Cisjordânia (+48%, 1.563), Estônia (+44%, 1.502), Jordânia (+41%, 4.726 casos) e Polônia (+32%, 11.058 casos).

Diante do aumento das infecções pelo coronavírus, a França reforçou suas restrições nesta quinta-feira (4), em especial no norte do país, onde há um aumento de casos, principalmente devido à cepa inglesa.

O primeiro-ministro Jean Castex anunciou um confinamento no fim de semana no distrito de Pas-de-Calais, no norte, onde vivem cerca de 1,5 milhão de pessoas.

Com mais de 400 casos confirmados a cada 100 mil habitantes, Pas-de-Calais tem hoje quase o dobro de casos em comparação à média nacional.

Essa medida de confinamento localizado já está em vigor na cidade turística de Nice e em Dunkirk, de frente para a costa inglesa.

Paris, por outro lado, se livrou da medida, à qual a prefeita Anne Hidalgo se opôs veementemente.

A lista de distritos sob monitoramento reforçado passou de 20 para 23 (de um total de 101). Nessas áreas, centros comerciais com mais de 10 mil m2 serão fechados e reuniões em locais públicos muito frequentados serão proibidas.

No último domingo, a polícia evacuou as margens do rio Sena, no centro de Paris, que estavam lotadas de pessoas tomando sol ou fazendo piqueniques, sem o devido distanciamento social.

A nível nacional, já existe um toque de recolher em vigor entre as 18h e as 6h e os restaurantes, cafés, bares, museus e cinemas estão fechados.

Mais de 87 mil pessoas morreram de covid-19 na França, um dos países da Europa mais afetados pela pandemia.

Nas últimas 24h, mais três pessoas testaram positivo para Covid-19 em Fernando de Noronha. De acordo com o boletim emitido na noite dessa quinta-feira (18), a ilha já acumula 511 notificações da infecção.

Com apenas dois óbitos registrados, o arquipélago acomoda 51 pacientes em quarentena e monitora um contaminado que foi transferido para um hospital de referência do Recife.

##RECOMENDA##

O total de casos é dividido entre 439 locais e 82 considerados importados. A administração destaca que mais oito recuperações, que aumentaram a taxa de curas clínicas para 457 casos.

Três trabalhadores e um morador de Fernando de Noronha cumprem quarentena após testar positivo para a Covid-19, nessa quinta-feira (17). Com os quatro novos casos, a ilha totaliza 302 registros de contaminados.

Mesmo sem óbitos, o novo coronavírus se agrava em Noronha, que permanece com 29 pacientes em recuperação, calcula a Administração. O somatório de notificações é descrito em 230 locais e 72 considerados importados, como é o caso dos profissionais que desembarcaram no arquipélago.

##RECOMENDA##

Desde a primeira notificação da pandemia, 273 curas clínicas foram contabilizadas na região.

Mais um caso importado do novo coronavírus foi identificado em Fernando de Noronha. O paciente é um morador que chegou do continente e teve resultado positivo após o desembarque na Ilha.

Segundo a administração do arquipélago, o morador cumpre quarentena em isolamento domiciliar. Com o novo caso, sobe para 187 o total de registros da doença, sendo 121 em Noronha e 66 importados.

##RECOMENDA##

Do total de infecções, 153 pessoas já estão curadas e 34 permanecem em recuperação. Fernando de Noronha não registrou óbitos decorrentes da doença.

 

Já está funcionando o serviço Disk Prevenção e Cidadania, que promete orientar o público, de maneira gratuita, a respeito das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISts), da HIV/Aids, além de tirar dúvidas a respeito da Covid-19. Com funcionamento através do Whatsapp (81) 98657-7303, o projeto é uma iniciativa do Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo (GTP+), voltada para o atendimento de pessoas vivendo com HIV/Aids, gays, travestis, transexuais, homens que fazem sexo com homens (HSH), familiares de LGBTQIA+’s em situação de cárcere e profissionais do sexo (travestis e transexuais).

O Disk Prevenção e Cidadania também visa fazer encaminhamentos para os serviços de saúde e promoção à cidadania, com funcionamento nas segundas, quartas e sextas-feiras, das 13h às 17h. “Esse serviço é mais uma forma para que a população que nós atendemos tenha acesso aos direitos básicos no tocante à prevenção ao HIV/Aids, saúde e a cidadania. Além disso, é um importante mecanismo nesse momento de pandemia que tanto tem atingido as populações mais carentes desse país”, ressalta o coordenador geral do GTP+, Wladimir Reis.

##RECOMENDA##

Entre abril e agosto de 2020, a instituição alcançou diretamente mais de 800 pessoas através das ações emergenciais do projeto "Não deixar absolutamente ninguém para trás". O GTP+ realizou atividades de prevenção à Covid-19, desde a assistência alimentar até os cuidados socioassistenciais para a população vulnerável. Foram 1.070 cestas alimentares entregues e 180 pessoas alcançadas em abordagens de ruas com profissionais do sexo e LBGTQIA+’s em situação de cárcere.

Vinte dias após o retorno das aulas presenciais do ensino médio da rede estadual, o Amazonas registra 342 professores infectados com Covid-19, segundo a Fundação de Vigilância de Saúde. A situação preocupa pais e professores de Manaus.

O maior número de registros ocorreu, até o momento, na Escola Estadual José Bernardino Lindoso, com 28 casos positivos. Outras duas escolas, a Severiano Nunes e a Samuel Benchimol, têm dez casos cada.

##RECOMENDA##

"Acho que o governo está querendo mostrar que a vida voltou ao normal, daí essa insistência em manter as escolas abertas. O problema é que um professor pode contaminar ou ser contaminado", frisou Raicele Monteiro, de 46 anos, da Escola Jefferson Peres.

Com base nos dados, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado pediu a suspensão das aulas e a volta às atividades online. Procurada, a Secretaria de Educação amazonense não se pronunciou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais de 25 milhões de casos do novo coronavírus foram registrados no mundo, boa parte nos Estados Unidos e Brasil, onde a pandemia provocou mais de 120.000 mortes, e na Índia, que neste domingo bateu o recorde mundial de contágios em apenas um dia.

Desde que a Covid-19 surgiu na China no fim do ano passado foram registrados pelo menos 25.029.250 casos e 842.915 mortes, de acordo com um balanço da AFP atualizado neste domingo, com base nos números oficiais dos países.

Quase quatro em cada 10 contágios foram registrados nos Estados Unidos e Brasil, os dois países mais afetados, com 5,9 milhões (182.760 morte) e 3,8 milhões de casos (120.262 falecimentos) respectivamente.

O Brasil superou no sábado a marca de 120.000 mortos, sem observar uma luz no fim do túnel.

Ao contrário da Europa e Ásia, onde o vírus avançou com força e depois iniciou uma trajetória de queda, no Brasil avança em ritmo lento e devastador, afirma Christovam Barcellos, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

"Isso é inédito no mundo. Desde o começo da pandemia o Brasil mostrou uma curva de casos e de óbitos diferente de outros países, muito lenta", declarou à AFP.

"Agora está estabilizada, em torno de 1.000 óbitos e 40.000 casos por dia. O Brasil não passou o pico", acrescentou.

Desde que o vírus atingiu o país, a crise se tornou uma questão política. O presidente Jair Bolsonaro condenou a "histeria" a respeito do vírus e atacou governadores e prefeitos que adotaram medidas de isolamento social.

Analistas apontam que a falta de uma mensagem coerente dos governantes brasileiros é responsável pelo fracasso do país em achatar a curva.

Outro país da América do Sul superou no sábado uma barreira trágica: a Argentina atingiu 400.000 contágios. O ritmo de progressão do número de novos casos disparou nos últimos sete dias, a 35%.

O governou anunciou a prorrogação das medidas de confinamento até 20 de setembro.

Recorde mundial na Índia

Do outro lado do Pacífico, a Ásia, primeiro epicentro da pandemia, foi a região do planeta que registrou mais casos novos nos últimos sete dias (570.819), 80% deles somente na Índia.

Neste domingo, o segundo país mais populoso do planeta, com 1,3 bilhão de habitantes, anunciou ter registrado 78.761 novos casos de coronavírus em 24 horas, um novo recorde mundial.

A marca anterior havia sido estabelecida em 17 de julho nos Estados Unidos, onde foram declarados 77.638 novos contágios, de acordo com dados contabilizados pela AFP.

A pandemia, que atingiu em um primeiro momento grandes centros urbanos como Mumbai e Nova Délhi, agora se propaga por cidades menores e zonas rurais.

Os números foram anunciados um dia após uma nova flexibilização do governo às restrições adotadas em março, uma medida que pretende estimular a economia do país, paralisada pela crise de saúde.

Outros países que conseguiram conter a propagação do vírus estão voltando a impor medidas diante de novos surtos. A Coreia do Sul determinou restrições na região de Seul, onde vive metade da população da nação.

"Fim da tirania médica"

Na Europa, os números de contágios dispararam na Espanha, França, Itália e Alemanha. Para tentar frear as infecções, que aumentaram com fim das férias de verão (hemisfério norte), as autoridades anunciaram novas regras sanitárias, como o uso generalizado de máscara ou o limite de pessoas em reuniões sociais.

As medidas provocaram um movimento de protesto no continente. No sábado, milhares de manifestantes contrários ao uso da máscara saíram às ruas em várias cidades.

Berlim registrou o maior protesto, com 38.000 pessoas. A polícia precisou entrar em ação porque os participantes não respeitaram as medidas de proteção.

Durante a noite, centenas de manifestantes tentaram invadir o Reichstag, o Parlamento, um local muito simbólico para os alemães. O incidente, considerado pelo presidente Frank-Walter Steinmeier como um ataque ao "coração da democracia", escandalizou o país.

Em Londres, mil manifestantes, reunidos em Trafalgar Square, pediram o "fim da tirania médica". E em Paris, quase 300 pessoas protestaram contra a obrigatoriedade da máscara.

Pernambuco somou mais 1.069 casos da Covid-19 nesta quinta-feira (27). De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), 52 pacientes foram diagnosticados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.017 foram classificados como leves. Desde o início da pandemia, o estado já registrou 122.147, desses 25.349 graves e 96.798 leves.

O boletim também confirma mais 20 óbitos, ocorridos desde o dia 7 de julho. Das novas mortes, apenas nove ocorreram nos últimos três dias, enquanto 11 foram registradas entre os dias 7 de julho e 23 de agosto. Ao todo, Pernambuco acumula 7.480 vítimas fatais.

##RECOMENDA##

 

A Itália registrou 845 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, o maior número desde 23 de maio, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira(20) pelo Ministério da Saúde. A península registrou 642 infecções na terça-feira (18), o que confirma uma tendência de alta.

“Não estamos em uma posição tão ruim quanto a França ou a Espanha, mas a situação não é satisfatória”, alertou o professor Massimo Galli, diretor do departamento de doenças infecciosas do prestigioso hospital Sacco de Milão.

Para o especialista, o aumento dos casos se deve em parte ao fato de "o fim do confinamento ter dado origem a uma excessiva sensação de falsa segurança", bem como às viagens de turismo por conta do verão, razão pela qual ele alertou "seja cuidadoso".

Na região de Veneto, os casos diários de contágio triplicaram (+159), seguido pelo norte da Lombardia (+154) e Lazio (onde Roma está localizada, +115).

De acordo com o último balanço divulgado pelo ministério, 256.118 casos de coronavírus e 35.418 mortes foram registrados desde o início da pandemia.

O número de exames realizados aumentou, assim como o número de pacientes internados, que passou para 883 com a adição de mais 17.

Ao contrário da primeira onda de março, que afetou as regiões do Norte, obrigando o governo a ordenar o bloqueio de todo o país por mais de dois meses, desta vez os infectados se espalham por todo o território nacional, o que é particularmente preocupante.

O número de infecções pelo novo coronavírus em América Latina e Caribe chegou nesta quinta-feira a 1.509.813, segundo um balanço da AFP com base nas cifras oficiais dos países.

Na região, que se tornou o epicentro da pandemia, 73.602 pessoas já morreram de Covid-19, mais da metade no Brasil.

O Irã anunciou nesta quarta-feira (10) mais de 2.000 novas infecções por coronavírus, reafirmando uma tendência ascendente desde o início de maio, explicada pelas autoridades por uma campanha maior de testes de diagnóstico.

"Quando mais testes são realizados, naturalmente mais casos são identificados", disse o presidente iraniano Hassan Rohani em discurso na televisão. O recente aumento de casos não é "negativo", acrescentou. "As pessoas não precisam se preocupar".

Nas últimas 24 horas, os serviços de saúde registraram 2.011 novas infecções por Covid-19 e 81 mortes, anunciou Sima Sadat Lari, porta-voz do Ministério da Saúde. No total, o saldo oficial é de 177.938 pessoas infectadas, das quais 8.506 morreram.

O Irã é o país do Oriente Médio mais atingido pela pandemia. Segundo dados de especialistas estrangeiros e iranianos, esses números oficiais estão bem abaixo da realidade.

De acordo com o ministério, mais de um milhão de exames foram realizados no país, desde que os primeiros casos foram anunciados em fevereiro.

Desde abril, as autoridades têm levantado progressivamente as restrições impostas para conter a propagação do vírus. No entanto, com o aumento dos casos, várias autoridades iranianas estão multiplicando pedidos para não baixar a guarda e respeitar as recomendações de higiene e distanciamento social.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando