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O Ministério das Comunicações informou nesta quarta-feira (26) que 12 capitais brasileiras já estão totalmente prontas - tanto em infraestrutura quanto em legislação - para receber a quinta geração de internet móvel, o 5G.

Leiloado em novembro do ano passado, o padrão 5G oferecerá internet de alta velocidade em todas as capitais brasileiras até 31 de julho deste ano.

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Para as demais localidades, é importante que haja adequação de leis municipais e da instalação de infraestrutura adequada para o funcionamento da tecnologia. De acordo com os termos do leilão do 5G, empresas que arremataram as concessões de uso das bandas também firmaram o compromisso de ampliar para 100% do território nacional a cobertura do padrão atual, o 4G.

“Nossa missão é garantir a tecnologia 5G conectando o Brasil e levando a internet para todos os brasileiros", afirmou em nota o ministro das Comunicações, Fábio Faria. "Ao longo dos anos, faremos com o que o país tenha assegurado a cada um o direito de acesso à internet; todos nós sabemos a importância que isso tem", complementou.

Para que a tecnologia chegue a todas as cidades, é ideal a  adequação da Lei Geral das Antenas. O prazo para o processo vai até 2029. 

Na parte de infraestrutura, o Decreto nº. 10.480 de 2020 detalha a expedição de licenças para que as operadoras possam realizar a instalação da rede. A instalação das novas antenas do 5G difere das tecnologias anteriores, já que necessitam de densidade maior de replicadores de sinal. Os grandes centros urbanos terão uma antena para cada 100 mil habitantes - número 10 vezes maior do que o que se usa atualmente no padrão 4G. “Este é mais um dispositivo que contribui para a expansão das redes 5G, que, em comparação às tecnologias anteriores, requerem maior densidade de antenas (mas de menor tamanho)”, explica o secretário de Telecomunicações Arthur Coimbra.

A responsabilidade de fiscalização e regulamentação das antenas que serão instaladas em todo o Brasil é da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que participará de todo o processo de transição da atual rede de antenas para o novo padrão.

Após anos de pesquisa, articulação e negociação, está marcado para esta quinta-feira (4) o leilão das frequências que serão usadas na quinta geração de internet móvel, o 5G. Considerado um grande marco tecnológico, o padrão viabiliza inovações dignas de ficção científica: carros autodirigíveis, procedimentos médicos a distância, automação completa de linhas de produção, vigilância e monitoramento de todo o tráfego urbano, além de entretenimento em altíssima qualidade e conectividade semelhante à encontrada em países desenvolvidos.

Mas, segundo o Ministério das Comunicações, as inovações do 5G não são apenas melhorias de serviços para uma parcela limitada da sociedade. De acordo com os termos do certame, aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 25 de agosto, o leilão do 5G será responsável também pela ampliação da internet móvel de quarta geração (4G) para localidades que ainda não contam com essa tecnologia, ampliando assim a base total de usuários brasileiros.

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“Podemos dizer sem medo de errar que a chegada do 5G vai levar o país para outro patamar de inclusão digital", destacou  o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra, em entrevista para a Agência Brasil. "Vamos cobrir todas as rodovias federais com pelo menos conectividade 4G, além de banda larga móvel para quase 10 mil localidades rurais, com a expansão do serviço para escolas e centros de saúde. Nossa meta para o ano que vem, e já temos condições, é de levar internet para 100% das escolas públicas do país”, acrescentou o secretário.

Benefícios do 5G

Sobre o mercado e os preços que deverão ser praticados com a chegada da nova tecnologia, Coimbra afirmou que há uma tendência ao avanço tecnológico com a manutenção de preços, e que a adoção do padrão 5G não será elitizada. “Na prática, haverá uma melhora na dinâmica do custo-benefício. Em telecomunicações, há um fenômeno conhecido de avanço tecnológico sem necessariamente reajuste de preços”, explicou.

Artur Coimbra informou que existe também, dentro do governo, uma preocupação sobre a escassez de semicondutores que assola o mundo. Segundo o secretário, o Ministério das Comunicações já elaborou algumas alternativas para reforçar e atrair a produção de eletroeletrônicos, como tablets e celulares compatíveis com o novo padrão 5G, para solo nacional.

Estrutura e inclusão

Segundo o Ministério das Comunicações, a chegada do 5G eliminará um dos grandes empecilhos na universalização do acesso digital: a infraestrutura. A pasta informou que o leilão do 5G – de caráter não arrecadatório para o governo – terá grande parte do dinheiro da concessão revertida para ações de avanço no setor.

De acordo com Artur Coimbra, as metas futuras do Ministério das Comunicações após o leilão do 5G serão de caráter social, com o objetivo de traçar os perfis de brasileiros que ainda não estão incluídos na revolução digital, mesmo após chegar à meta de 100% do território conectado. 

“Estamos muito perto de eliminar a necessidade de infraestrutura para levar inclusão digital. Agora, vamos focar no uso do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações [Fust], que vai permitir cobertura para todo o agro, para resolver as questões que ainda limitam o acesso à internet pelas pessoas.”

Os termos do leilão do 5G preveem a obrigação de cobertura das 26 capitais e do Distrito Federal até julho de 2022. O serviço deverá cobrir todas as cidades brasileiras com mais de 50 mil habitantes até 2028, enquanto o serviço de 4G deverá cobrir todo o território nacional.

O leilão do 5G está marcado para começar às 10h, no auditório do Espaço Cultural Renato Guerreiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em Brasília. A abertura do leilão será feita pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, pelo presidente da Anatel, Leonardo de Morais, e por conselheiros da agência. Está prevista a presença do presidente Jair Bolsonaro na solenidade. 

"Estamos conectados": quando gravaram pelo Facebook sua concentração para reivindicar a libertação de um rapper, um grupo de manifestantes causou grande comoção em Cuba, onde a internet móvel chegou há apenas dois anos, revolucionando o cotidiano da ilha.

Com este grito de guerra, lançado em novembro passado, o Movimento San Isidro, um coletivo de artistas e intelectuais até então pouco conhecido, chamou atenção inclusive fora de Cuba, enviando sua mensagem da casa onde se reuniu por dez dias com alguns de seus membros em greve de fome.

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Momentos antes de serem expulsos pela polícia, dois mil internautas assistiam ao vivo as conversas entre os 14 ativistas e os médicos que tinham ido vê-los.

No dia seguinte, convocados pelas redes sociais, que transmitiam fotos e mensagens, uns 300 artistas, alguns de renome, se apresentaram espontaneamente em frente ao ministério da Cultura para pedir mais liberdade de expressão, uma manifestação inédita na história recente da ilha.

Em Cuba, as poucas tentativas de manifestação costumam ser anunciadas.... E são desincentivadas por um importante efetivo policial. Mas desta vez, a polícia foi surpreendida e teve que deixar que acontecesse.

Desde que chegou ao país, em dezembro de 2018, a internet móvel mudou a vida de muitos cubanos, impactando o comércio, a sociedade civil e a tomada da palavra em um lugar onde muitos evitam dizer em voz alta o que pensam por medo de sofrer sanções.

Até então, o acesso gratuito à internet, disponível desde 2015, só era possível através de pontos de wifi pagos instalados em parques ou praças públicas. Uma multidão de pessoas se conectava, frequentemente no fim do dia, compartilhando uma conexão lenta ou instável.

Essa imagem praticamente desapareceu. Com o 3G e depois o 4G, uns 4,2 dos 11,2 milhões de habitantes do país se conectam agora com seus telefones celulares.

No caso de Marta, a internet impulsionou seu negócio de entregas em domicílio. Ficar conectado permitiu a Yasser criar uma comunidade de ciclistas. Já Camila provou a liberdade, mas se meteu em problemas.

- "Tão natural" -

"Definitivamente, eu acho que foi uma mudança nas nossas vidas, agora é tão natural para nós! Mas às vezes eu paro e penso que há dois anos não tínhamos, digo: como era possível?", diz Marta Deus, de 32 anos, criadora da empresa de entregas em domicílio Mandao.

Nesta ilha que sofre recorrentemente de escassez, os grupos de Whatsapp e Telegram para encontrar alimentos e combustível se tornaram ferramentas de sobrevivência indispensáveis.

Em um deles, chamado "Qué hay" (Tem o que?), Wendy posta fotos tentadoras de um supermercado: pasta de dentes, sabão, queijo... Ela explica que "tem uma fila grande, cheguei às 11h e consegui entrar na loja às 15h, mas tem muitas coisas".

Maria Julia responde "obrigada". Outros dizem que a fila piorou desde então.

"Farinha por favor??? Alguém viu???", "Têm visto papel higiênico? Alguém sabe onde posso encontrar leite?", são perguntas que aparecem na Red Solidaria.

Outros grupos permitem vender ou trocar produtos entre as pessoas: Gaby está feliz por ter podido trocar o gel de banho por papel higiênico e refrigerante. Leo oferece óleo e sabão em potes para bebês.

Os grupos que servem para compartilhar contatos também são um salva-vidas cotidiano para encontrar medicamentos perdidos nas farmácias, uma informação que antes os cubanos só podiam conseguir no boca-a-boca.

"Agora é muito mais fácil encontrar alguém que tenha o que eu preciso: sem estes grupos, isso seria impossível, seria fruto do acaso", contou Ricardo Torres, economista da Universidade de Havana.

O Estado tem acompanhado esse movimento com a criação de aplicativos para fazer transferências de dinheiro ou pagamentos de contas e um site de compras on-line.

- O impulso do 3G -

A internet no celular "foi uma revolução total!", garante Marta Deus.

É possível ver os entregadores de comida da empresa Mandao em todas as partes de Havana, e são reconhecidos pelas grandes bolsas amarelas que levam na garupa das motos. O serviço, antes inexistente em Cuba, multiplicou-se no último ano, sobretudo com a pandemia do novo coronavírus.

A Mandao, que trabalha com uns 70 restaurantes, recebe a cada dia uma centena de pedidos, 70% pelo aplicativo criado em julho de 2020. "Esperamos terminar o ano com 20.000 clientes", diz Marta, satisfeita.

Yasser González, de 35 anos, queria formar uma comunidade de amantes do ciclismo. "Comecei a lançar os eventos no Facebook", conta. Em 2015, ele organizou na capital o primeiro com quatro ciclistas, chamado Masa Crítica.

Agora que o 3G garantiu o acesso à internet, mais de cem pessoas participam deste evento por mês.

E o grupo superou as expectativas. Um dia, apareceu em sua página no Facebook a resposta de uma funcionária do município a uma de suas mensagens com informação sobre um projeto para uma ciclovia no Malecón, a famosa avenida à beira-mar de Havana.

Agora, disse, ainda espantado, "tenho a possibilidade de me juntar a eles, a certas reuniões que fazem para falar de um plano de mobilidade que estão propondo".

Iniciativas similares da sociedade civil se multiplicaram: um mês depois da chegada do 3G, em janeiro de 2019, um tornado atingiu a capital. De imediato, os moradores se organizaram via redes sociais para levar comida às vítimas do desastre, sem esperar que o Estado o fizesse como ocorria antes.

O governo às vezes precisou pegar o bonde andando e ativar grupos de trabalho ante a mobilização on-line em temas como bem-estar animal, que muito em breve será objeto de um decreto-lei, ou sobre a violência contra a mulher.

- O presidente no Twitter -

Mas se a internet móvel facilita a vida cotidiana e a liberdade de expressão dos cubanos, também ajuda na vigilância do Estado, ansioso por controlar um fenômeno que poderia superá-lo.

Quando a cidade cancelou oficialmente um passeio ciclístico previsto para outubro devido à pandemia, Yasser lançou um pedido de ajuda ao presidente Miguel Díaz-Canel. Antes, ele nunca teria se atrevido.

"Estimado @DiazCanelB, escrevo-lhe com a esperança de salvar o evento mais lindo que nossa cidade teria neste ano difícil de 2020", escreveu.

No poder desde 2018, o presidente Díaz-Canel fez da informatização da sociedade uma prioridade do seu governo e começou por abrir uma conta no Twitter.

Por outro lado, alguns cubanos não hesitam em questioná-lo e até mesmo insultá-lo, sob a proteção do anonimato garantido pelos pseudônimos.

"Eu não vejo nenhum problema em escrever ao presidente ou a quem quer que seja. Se quiser responder, super. Se não quiser, ok, fico com isso", diz Yasser.

Mas, dias depois, foi interrogado pela polícia política. "Fui intimado pela polícia e eu acho que foi por causa do que escrevi a Díaz-Canel", para me advertir "que pare de fazer o que estou fazendo".

Agora, ele diz que dá mais atenção ao que publica. "Tenho medo, mas ao mesmo tempo quero cuidar dos meus projetos".

Para a jornalista independente Camila Acosta, de 27 anos, a internet facilitou seu trabalho e tornou mais visível o seu veículo, o site opositor Cubanet.

"A verdadeira explosão foi a internet no celular", diz Camila, que de repente viu a maioria de seus contatos conectados permanentemente.

Mas quando ela postou no Facebook uma imagem debochando do pai da revolução cubana, Fidel Castro, o vídeo de uma fila longa na entrada de um supermercado e uma foto dele sendo convocado pela polícia após uma manifestação, levou uma multa de 3.000 pesos (125 dólares).

A sanção se baseou no Decreto 370, que proíbe a publicação na internet de qualquer "informação que contrarie o interesse social, a moral, os bons costumes e a integridade das pessoas".

- Defender a revolução -

"As redes sociais e a internet se tornaram um cenário permanente de confronto ideológico, onde também devem prevalecer nossos argumentos frente às campanhas inimigas", lembrou recentemente o governante Partido Comunista (PCC, único).

A internet deve servir para defender "a verdade de Cuba" e a revolução, disse também à AFP, em 2019, o vice-ministro de Comunicações, Ernesto Rodríguez Hernández.

Camila se recusou a pagar a multa, expondo-se a uma possível pena de seis meses de prisão, assim como umas 10 das 30 pessoas sancionadas desde janeiro de 2020.

Desde então, "não tenho me contido" na internet, "muito pelo contrário", assegura, confiante em sair à rua porque diz contar com "o reflexo de quando vou sair, ter o telefone pronto para gravar ao vivo" sua possível prisão.

"É um pouco a proteção que nós temos", diz ela, lembrando que fez isso em sua última detenção, em julho, o que lhe permitiu avisar seus familiares e que se mobilizassem para sua libertação.

"Para mim, a internet é o pior que aconteceu com este governo" que não calculou "o que poderia ocorrer", assegura Camila: "a internet se tornou este espaço de participação que os cidadãos cubanos não tivemos em mais de 60 anos".

Nas últimas semanas, muitos moradores têm reportado estranhas interrupções de serviços que lhes impediam de se conectar ao Facebook, Twitter ou Whatsapp.

Em outubro, o Telegram ficou inacessível. A ONG Access Now, junto com cerca de outras 20 organizações, entre elas a Repórteres sem Fronteiras, denunciaram um possível bloqueio intencional.

"A internet como tal te permite exercer direitos, e entre eles está o direito à liberdade de expressão e Cuba tem um histórico bastante extenso, bastante grande de repressão da liberdade de expressão", disse Verónica Arroyo, encarregada de políticas públicas da ONG na América Latina.

"O governo sabe que a internet é uma ferramenta necessária para o desenvolvimento que eles buscam. Também tem coisas que podem sair de suas mãos, que lhes podem escapar. Por isso, põem certos controles".

Com 13 mbps (megabites por segundo), o Brasil ocupa a 50ª posição em velocidade de download com conexão 4G. O índice está abaixo da média global de 17,6 mbps, de acordo com levantamento da empresa especializada em mapeamento de cobertura sem fio OpenSignal, realizado no primeiro trimestre deste ano.

A internet móvel brasileira é mais lenta que a de países como Albânia (21,4 mbps), Myanmar (16 mbps), México (14,9 mbps) e Vietnã (14,1 mbps). A Coreia do Sul, pioneira na oferta de acesso 5G, lidera o ranking com velocidade de 52,4 mbps.

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Já em relação à velocidade de upload, o Brasil possui a marca de 4,5 mbps, índice abaixo da Bolívia (6 mbps), Peru (5,9 mbps) e Cazaquistão (4,9 mbps). Na primeira posição está a Dinamarca, com 15,3 mbps.

Em disponibilidade de rede, o Brasil ocupa a 69ª posição, com 72%, atrás de Camboja (81,1%), Argentina (79%) e Líbano (78,6%). A Coreia do Sul também lidera nessa questão, com 97,5% de cobertura.

O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTeleBrasil) afirmou em comunicado que o levantamento apresenta resultados muito discrepantes se comparado aos estudos anteriores da própria consultoria e de outras instituições. "Como a pesquisa não traz detalhes sobre os critérios e a metodologia utilizados, qualquer análise dos resultados é dificultada, o que nos impossibilita fazer comentários", pontuou.

A OpenSignal coletou dados de mais de 43 milhões de celulares com conexão à internet em 87 países.

A fabricante chinesa de smartphones Xiaomi exibiu uma versão 5G do seu mais recente telefone, o Mi Mix 3. Na demonstração, a companhia mostrou como será possível navegar na web e transmitir vídeos ao vivo mais rapidamente através da rede de última geração.

A versão 5G do Mi Mix 3 é alimentada por um processador Qualcomm Snapdragon 855 e um modem X50 5G com uma velocidade máxima de download de 2 Gbps. A Xiaomi vem trabalhando na tecnologia 5G desde 2016, e tem uma parceria com uma das maiores operadoras da China, a China Mobile, para explorar mais aplicações da tecnologia nascente.

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A versão 5G do Mi Mix 3 deverá disponibilizada no início de 2019 na Europa, e mais smartphones que suportam a rede 5G da China Mobile serão lançados no final do ano. A expectativa, de acordo com empresas de tecnologia, é que a nova geração de internet móvel comece a ganhar clientes apenas em 2020.

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Cuba, um dos países do mundo com acesso mais restrito e controlado à Internet, oferecerá a seus habitantes, a partir desta quinta-feira, a oportunidade de se conectar do celular, mas com um custo elevado para a população.

"A partir de 6 de dezembro, começaremos a oferecer serviços de Internet em telefones celulares", disse Mayra Arevich, presidente da estatal de telecomunicação Etecsa.

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A Etecsa tinha feito vários testes de 3G nos últimos meses, mas o exame final, no começo de setembro, oferecendo acesso gratuito durante 72 horas a 1,5 milhão de usuários, encontrou "dificuldades de conexão e congestionamento significativo dos serviços de voz e dados, devido à instabilidade de parte da rede".

A tarifa proposta será de 10 centavos por megabyte - reduzido a dois centavos em portais cubanos -, com pacotes que vão de sete dólares por 600 megabytes a 30 dólares por quatro gigabytes.

O salário médio em Cuba para funcionários públicos (87% da população ocupada) é de 30 dólares.

No fim de 2016, Cuba assinou um acordo com a Google para obter uma conexão mais rápida ao conteúdo da gigante americana. O acesso à Internet não melhorou na ilha desde então: continua limitado, lento e caro.

A maioria dos residentes não tem outra solução a não ser se conectar a pontos de wi-fi públicos, pagando por hora.

O Google deu ao seu aplicativo de economia de dados Datally um novo modo que permite que os usuários reservem internet para usar em situações de emergência. O Google sugere que você pode usar o recurso para sempre ter conexão quando precisar enviar uma mensagem urgente ou para encontrar uma carona para casa.

Para usar o recurso, o usuário só precisa definir no aplicativo um saldo de dados que ele gostaria de deixar reservado para emergências. O Datally então bloqueará automaticamente o uso de internet móvel quando o limite for atingido.

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A Datally também adicionou um modo de horário de dormir que desativa o uso de dados dos aplicativos à noite para evitar que eles desperdicem internet. Para usar esta novidade, o usuário só precisa definir no Datally em quais horários ele costuma ir para a cama e acordar.

"Com muita frequência, os aplicativos drenam seus dados durante a noite. O modo de dormir desativa todo o uso de dados do seu telefone durante a noite. Escolha sua hora de dormir e de acordar, e a Datally garante que seus dados não serão esgotados enquanto você está cochilando", informa a empresa. O Datally está disponível na Google Play.

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A operadora Claro conquistou o prêmio Speedtest Awards por ter o serviço de internet móvel mais rápido do Brasil. O relatório da empresa Ookla, referente ao primeiro semestre de 2018, diz que a companhia de telecomunicações atingiu uma pontuação de velocidade de 24,07 Mbps, deixando para trás concorrentes como a Vivo, TIM, Oi e Nextel.

Para ganhar esse prêmio, a Claro conseguiu velocidades médias de 26,71 Mbps para download e 9,20 Mbps para upload. O ranking traz ainda a Vivo com média de 16,37 Mbps, a TIM (13,32 Mbps), a Oi (10,66 Mbps) e a Nextel (8,93 Mbps), respectivamente.

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Para determinar os vencedores do Speedtest Awards, a Ookla levou em conta mais de 3,6 milhões de testes de velocidade realizados no primeiro semestre de 2018 em 892 mil dispositivos diferentes. A média geral da internet móvel no Brasil, segundo o Speedtest, é de 18,18 Mbps para download e 7,51 Mbps para upload.

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou que o uso da faixa dos 700 MHz, em todas as capitais do país, pelas prestadoras Vivo, TIM e Claro, já foi autorizado. A novidade promete melhorar a cobertura do sinal onde está disponível.

Esta faixa de frequência, que era utilizada pelos canais analógicos de TV, permite a transmissão da banda larga móvel a uma velocidade três vezes maior do que o 4G atual, chegando a 45 Mbps. Tudo sem custo adicional para o usuário.

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Para usufruir destes benefícios, o consumidor precisa estar em uma das cidades que já oferecem cobertura, ter o chip 4G em seu smartphone e observar se sua operadora já faz uso da tecnologia. A Anatel diz que metade dos usuários de internet móvel do país já navegam pela rede 4G, o que corresponde a 118.226.718 clientes.

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Quando se trata de internet móvel, a Claro oferece o 4G mais rápido aos seus clientes. No primeiro semestre de 2018, a operadora conquistou a liderança nesse quesito com uma velocidade média de 28 Mbps nos testes realizados pela consultoria OpenSignal. No entanto, quando o assunto é cobertura, a TIM sai da frente.

Embora a Claro tenha se mantido estável na velocidade de download de 4G a 28 Mbps, com uma vantagem de 8 Mbps à frente de sua concorrente mais próxima, a Vivo, a Open Signal diz que o Brasil atingiu um período de estagnação nos últimos seis meses.

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"Nenhuma operadora registrou um aumento na velocidade de 4G e, em vários casos, registramos pequenas quedas na velocidade média de download de 4G desde o nosso último relatório", informou a consultoria, em comunicado.

A cobertura, porém, deu um salto. Os maiores ganhos foram nas medições da Claro e da TIM, já que os escores de disponibilidade 4G subiram 4%. A TIM saiu na frente ao atingir 75,87% de disponibilidade de sinal para seus clientes. Isso significa que, a cada 100 vezes que um consumidor da TIM tenta acessar a rede 4G da sua cidade, ele obtém sucesso em 75 delas.

Para chegar aos resultados, a OpenSignal examinou mais de 6,4 bilhões de medições de 372 mil dispositivos conectados às redes das cinco operadoras de telefonia móvel do Brasil entre o início de março e o fim de maio.

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Falta pouco para a rede 5G chegar ao Brasil, mas você não poderá usar seu celular para navegar com mais velocidade assim que a tecnologia aportar por aqui. Isso porque a Nokia pretende lançar a tecnologia de conexão rápida no país em 2019, mas inicialmente como um serviço de banda larga fixa. As informações são do site Telesintese.

A Nokia é mais conhecida pelo público pelos seus celulares, mas a empresa atua fortemente no fomento do 5G e fornece equipamentos para as operadoras brasileiras. A expectativa da Nokia é que os planos de banda larga fixa usando a rede 5G possam alcançar velocidades que fiquem entre 200 Mbps e 400 Mbps.

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De acordo com a Nokia, as empresas de telecomunicações brasileiras já estão realizando testes em laboratório para a utilização do 5G, entre elas a TIM. A indústria, porém, ainda espera a realização do leilão de 3,5 GHz pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A expectativa é de que o leilão aconteça no início de 2019. Com isso, a ativação comercial poderia acontecer em um período entre três e seis meses após as operadoras receberem os lotes de frequência. A faixa é atualmente ocupada por receptores de TV aberta via satélite.

O preço da internet móvel no Brasil caiu 18% em relação a 2016 e é o quarto mais barato do mundo, segundo um estudo recente elaborado pela consultoria Teleco. De acordo com a pesquisa, o valor de um pacote de serviços com 500 MB de dados na modalidade pré-paga fica na faixa dos US$ 6, com impostos inclusos. Já na categoria pós-paga, o custo fica em US$ 8,20.

Sem incluir impostos na conta, o preço do pacote pré-pago cai para US$ 4,20, enquanto o pós-pago chega a US$ 5,70. De acordo com o levantamento, o Brasil tem a maior carga tributária entre os 18 países pesquisados, representando 43% da receita líquida, quase o dobro do segundo colocado, que é a Argentina (26%) e 14 vezes maior que a da China (3%).

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Na banda larga fixa, o Brasil tem o terceiro preço mais barato, ficando atrás apenas da Rússia e da Índia. O valor médio de um plano de internet com pelo menos 1 Mbps de velocidade de download tem o preço médio de US$ 9.

O preço do minuto do celular no Brasil teve queda ainda maior, de 41% em relação a 2016, e ocupa a quinta colocação. Pelo quarto ano consecutivo, a pesquisa mostra que o valor está entre os mais baratos do mundo, atrás apenas de China, Rússia, Índia e Portugal.

Para fazer a comparação com outros países, foram utilizados os planos de serviços efetivamente praticados no Brasil e os dados de tráfego que mais se assemelham ao perfil de uso dos brasileiros, no segmento pré-pago. O levantamento considerou um grupo de 18 países que concentram 55% da população mundial e 57% dos celulares do mundo.

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A utilização da internet móvel aumentou nove vezes em um ano na Índia, um crescimento gigante explicado pela chegada de uma nova operadora e pela guerra de preços nas telecomunicações, de acordo com um relatório.

Os indianos consumiram com os seus telefones cerca de 1,3 bilhão de gigabytes em março de 2017, contra 150 milhões no mesmo período do ano anterior, assinalou um estudo do fundo de investimento americano Kleiner Perkins publicado nesta semana.

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Apesar dos obstáculos regulamentares e técnicos, o mercado da internet móvel e, em particular, dos dados oferece na Índia um potencial colossal.

A Índia tem um bilhão de assinantes de internet móvel e quase três quartos da população do país não tem acesso à internet. Em 2016, somente 350 milhões de indianos estavam conectados.

A chegada em setembro ao mercado da operadora Jio, apoiado pelos fundos do grupo Reliance Industries do magnata Mukesh Ambani, alterou a situação.

Jio provocou um terremoto no setor, cuja consolidação já estava iniciada. A operadora quebrou os preços oferecendo vários meses de dados móveis e de chamadas ilimitadas, prolongados por preços bem inferiores aos da concorrência.

A consequência foi uma drástica queda nos preços da internet móvel. Em março deste ano, um giga para um smartphone custava 1,9 dólar na Índia, contra 4,4 dólares de três anos atrás, assinala o estudo.

Em março de 2017, Jio contava com 108 milhões de clientes e um giga de dados custava somente 17 centavos, indicou o fundo de investimento.

Na próxima década, centenas de milhões de indianos começarão a navegar na internet por seus telefones, um mercado de novos usuários que também interessa a gigantes como Google e Facebook.

Cerca de 700 Procons de todo País fizeram nesta quinta-feira (23) uma mobilização contra o bloqueio de internet nos celulares após o uso dos limites contratados. Os órgãos de defesa são contra a prática adotada recentemente pelas operadoras feita sem a devida anuência do consumidor. 

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Os Procons recomendam que as operadoras de telefonia cessem a prática de bloqueio da internet móvel nos contratos já firmados e que adotem ferramentas que facilitem a compreensão quanto ao consumo do pacote de dados contratados, com informação clara, precisa e ostensiva do uso desse serviço. 

As empresas também não devem fazer ofertas e publicidades capazes de induzir ao erro o consumidor quanto à limitação do pacote de dados.  Em fevereiro deste ano, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) instaurou averiguação preliminar contra as empresas Claro, Oi, Vivo e Tim para apurar a conduta delas nessa mudança.

“Há uma certa gravidade no tema, pois a internet historicamente é comercializada como se fosse ilimitada e os consumidores enfrentam problemas para medir o uso e o que está sendo cobrado”, afirma a secretária nacional do consumidor, Juliana Pereira.   

Entenda o caso

Em outubro do de 2014, as operadoras de telefonia celular anunciaram mudanças na forma de cobrança na prestação de serviços de acesso à internet ao término da franquia contratada pelo consumidor. De acordo com o Ministério da Justiça, a prática contraria as ofertas pré-contratuais e publicitárias, que previam apenas a diminuição da velocidade de navegação. As alterações resultam na interrupção do serviço e consequente contratação de franquia adicional, com evidente prejuízo para os usuários. 

Desde o início do ano, Procons de diversos estados e municípios estão recebendo denuncias de consumidores inconformados com a mudança na prestação dos serviços. Em razão do descumprimento da oferta realizada pelas empresas foram propostas, pelos órgãos de defesa do consumidor, ações civis públicas com o objetivo de garantir a manutenção do serviço, conforme ofertado anteriormente. 

A justiça do Acre determinou que as operadoras de telefonia celular não podem mais cortar a internet móvel dos usuários ao final da franquia contratada. A decisão do juiz Louis Arruda é válida para as empresas Oi, Tim, Claro e Vivo em todo o Estado.

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No processo, o juiz afirma que as operadoras foram impulsionadas pela busca de maiores lucros, e não, como sustentam, na satisfação dos consumidores. “Isso é notável quando se vê que as mencionadas empresas disponibilizam aos consumidores, ao fim das franquias contratadas, a possibilidade de migrarem ou contratarem novos planos com valores maiores de mensalidade, além da fatura já contratada”, explicou.

Desde o ano passado, as operadoras de telecomunicações do País anunciaram planos de cortar a internet de usuários que consumirem toda a franquia de dados, em vez de reduzir a velocidade como ocorria anteriormente. Desta forma, o consumidor precisará adquirir pacotes adicionais com mais frequência.

Enquanto as redes 4G ainda engatinham no Brasil, o mundo começa a definir o padrão da próxima geração para a banda larga móvel que deve começar a ser implementada a partir de 2020. O primeiro documento sobre o 5G prevê que a evolução da tecnologia permitirá velocidades de conexão de até 1 gigabits por segundo (Gbps), atualmente alcançadas só em redes fixas.

Um grupo formado pelas 24 maiores operadoras do mundo, além de 23 fabricantes de dispositivos e 20 universidades, prevê velocidades de até 1 Gbps em pontos próximos a antenas e de pelo menos 50 Mbps em toda a extensão das redes, incluindo áreas rurais. No modelo proposto, a tecnologia de 5G seria capaz de atender até 100 mil conexões por quilômetro quadrado, e permitiria o uso da internet mesmo em deslocamentos de grande rapidez, como nas viagens de avião ou de trens-bala.

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Batizado de Nova Geração de Redes Móveis (NGMN, na sigla em inglês), o grupo divulgou agora a primeira versão do estudo com as diretrizes do 5G. Os dados completos serão divulgados no fim de março, para depois serem levados à União Internacional de Telecomunicações (UIT), órgão vinculado à ONU.

Com a perspectiva de que, no futuro, casas, automóveis empresas e pessoas estarão cada vez mais conectados, a quinta geração de banda larga móvel precisará de uma arquitetura de rede que consiga prover abrangência e confiabilidade de cobertura para dezenas de bilhões de dispositivos que se comunicarão em tempo real, mas preservando a segurança e a privacidade dos dados.

O NGMN projeta um mundo no qual o 5G permitirá que a chamada "internet das coisas" esteja ligada "em todo lugar, a qualquer momento". Para conseguir alcançar tais objetivos, o grupo vai propor à UIT a liberação pelos governos de frequências altas, acima de 6 gigahertz (GHz), atualmente utilizadas para a comunicação de satélites e radares. Essas faixas altíssimas seriam combinadas com frequências mais baixas - e geralmente ocupadas por outros serviços, como TV ou rádio - para permitir uma maior cobertura de rede.

Para efeitos de comparação, o 4G no Brasil é oferecido na faixa de 2,5 GHz, que em breve será combinada com a frequência de 700 megahertz (MHz) leiloada no ano passado.

Para o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, mais importante do que a frequência escolhida para o 5G deverá ser o tamanho da banda disponível para cada empresa. "Com certeza será necessário usar diversas frequências combinadas para oferecer o serviço de acordo com as diversas possibilidades de uso do 5G, mas o tamanho da banda será fundamental. No 4G, por exemplo, as empresas adquiriram lotes de 10 MHz (download) + 10 MHz (upload). No 5G poderemos ter leilões com lotes de pelo menos 50 MHz + 50 MHz, o que torna obrigatória a liberação de mais frequências para o setor", diz

Competição

Com a necessidade de mais espaço para cada empresa em um espectro magnético limitado e já bastante ocupado por outros serviços, Tude avalia que os futuros leilões do 5G devem ter uma disputa acirrada entre as companhias, algo que não aconteceu no último leilão de 4G.

"Temos atualmente um modelo com quatro grandes teles competindo no mercado brasileiro que podem vir a se tornar apenas três dentro de um processo de consolidação que talvez aconteça. Não acredito em um futuro com menos operadoras que isso, então a disputa por banda de frequência no 5G será importante", completa o especialista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou, nesta terça-feira (21), que pedirá esclarecimentos às prestadoras de telefonia celular sobre possíveis alterações na forma de cobrança da internet móvel.

Nesta segunda-feira (20), as operadoras de telecomunicações do País anunciaram planos de cortar a internet de usuários que consumirem toda a franquia de dados, em vez de reduzir a velocidade como ocorre atualmente. Desta forma, o consumidor precisará adquirir pacotes adicionais com mais frequência.

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Segundo a Anatel, as regras do setor permitem às empresas adotar vários tipos de franquias e cobranças.

"No entanto, segundo o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações, qualquer alteração em planos de serviços e ofertas deve ser comunicada ao usuário com antecedência mínima de 30 dias", disse a agência em comunicado.

O acesso à banda larga móvel está abaixo da meta estabelecida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo avaliação da agência reguladora sobre os planos de melhorias das prestadoras do serviço, três das quatro empresas que operam em todo o País não conseguiram cumprir a meta, estabelecida pela Anatel, de acesso à rede em 98% das tentativas.

A Claro atingiu o objetivo de acesso a dados nas redes 3G e 2G entre agosto e outubro do ano passado. A TIM e a Vivo chegaram ao percentual na rede 3G, mas ficaram abaixo da meta na rede 2G. A operadora Oi não conseguiu cumprir a tarefa nas duas redes.

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Para o serviço de voz, as quatro operadoras ultrapassaram a meta de 95% das chamadas completadas sobre o total de tentativas. Segundo a Anatel, as operadoras de telefonia móvel investiram R$ 17,39 bilhões em melhorias desde 2012. O valor representa 55% do total previsto para ser investido até o fim deste ano (31,79 bilhões).

Este é o 5º ciclo de avaliação, e os dados são referentes aos meses de agosto, setembro e outubro de 2013. O levantamento é feito a cada três meses, desde 2012, quando a comercialização de linhas foi suspensa, após confirmação de queda na qualidade da prestação do serviço de telefonia móvel. Na ocasião, a Anatel impôs a todas as empresas a obrigação de apresentar um plano nacional de ação com medidas capazes de garantir a melhoria na qualidade.

A operadora TIM disse que já está dedicando esforços para o aprimoramento necessário do acesso à rede de dados 2G. A Vivo ressaltou que está "firmemente comprometida" com a melhoria contínua da qualidade dos serviços e do atendimento prestados aos clientes. A Oi esclareceu que as situações em que as metas estipuladas não foram alcançadas já foram mapeadas e estão sendo "cuidadosamente analisadas e tratadas" pela companhia.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, nesta quinta-feira (24), o regulamento para o uso das chamadas femtocélulas - antenas de menor dimensão - como acessórios às redes das operadoras de telefonia e internet móvel. As femtocélulas poderão ser usadas em locais com alta demanda para desafogar antenas em regiões de grande tráfego de dados, melhorando o desempenho das redes.

Segundo o conselheiro substituto da Anatel relator do regulamento, Marconi Maya, o uso dos equipamentos deve facilitar a comunicação em ambientes fechados. "A cobertura de 1 watt desses aparelhos tem alcance de cerca de 100 metros, servindo para cobrir locais específicos", afirmou.

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As femtocélulas deverão ser homologadas pela Anatel, mas estão isentas de licenciamento para instalação e funcionamento. Os aparelhos poderão funcionar em modo aberto (para todos os usuários da operadora) ou modo fechado (apenas para usuários específicos cadastrados pela operadora). Em qualquer situação, a instalação dos equipamentos será gratuita.

Quando a operadora implementar por conta própria as femtocélulas para melhorar sua cobertura em determinado local, os equipamentos deverão funcionar sempre em modo aberto. Mas quando a instalação ocorrer por contratação de um determinado cliente, a conexão de dados poderá ocorrer em modo fechado. Em todos os casos, as teles são as responsáveis pela instalação, operação, gerenciamento, manutenção, suporte e desativação dos equipamentos.

A Anatel deverá criar um sistema eletrônico para o cadastramento das femtocélulas instaladas, mas, até o lançamento dessa plataforma, as operadoras deverão enviar relatórios semestrais à agência. "É uma tecnologia que começa a vingar mundo afora, e esperamos que ajude a melhorar a cobertura e qualidade dos serviços no Brasil, que é a maior busca que nós temos", completou Maya.

Uma pesquisa realizada pela GSMA apontou a internet móvel brasileira como a mais cara da América Latina. O estudo abrange 16 paísese mostra a evolução dos valores cobrados pelo conteúdo digital móvel nos países entre 2010 e 2013 onde é possível perceber a redução nos custos de modo geral, com exceção do Brasil onde os preços subiram.

Entre os vários dados analisados, a empresa fez uma comparação do valor cobrado por planos de franquia superiores a 1 GB e, enquanto o custo nacional médio fica em torno de 32 dólares, a média dos demais países é de 15,60 dólares. Já no custo de franquias inferiores a 1 GB, a média do Brasil é de 24,70 dólares, e nos demais países 14,44 dólares. Com o aumento dos preços no Brasil, o país, que antes ocupava a oitava posição no ranking, agora lidera a lista e possui o serviço mais caro da região.

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Em alguns aspectos o país mostrou um resultado mais positivo quando em relação, por exemplo, à banda larga média de 250 MB que aparece na faixa dos 5,90 dólares, 30% do que era cobrado em 2010, enquanto em outros países a média é de 48%.

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