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Tópicos de diversas discussões sobre tecnologia e mercado de trabalho, a plataforma de inteligência artificial (IA) Chat GPT promete oferecer toda e qualquer resposta da forma mais completa e imediata possível. Um estudo com diversas empresas ao redor do Brasil, mostra grande aceitação do Chat GPT pela produtividade entregue.

O chatbot, pela rápida ajuda, pode colaborar com atendimento ao cliente, suporte técnico, análise de dados e outras funções. Ao automatizar tarefas rotineiras, há uma redução de custos operacionais e permite que seus funcionários se concentrem em outras atividades com maior tempo e atenção.

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A TRIWI, agência especializada em negócios B2B, fez uma pesquisa com 12.824 empresas do país entre os meses de fevereiro e março de 2023 sobre o uso do Chat GPT e revelou que 96% das firmas consideram a plataforma satisfatória.

Entre setores específicos, a área de serviços foi a que mais teve reações positivas ao uso da ferramenta, com o total de 54,2%. Logo em seguida aparece o setor de tecnologia, com 35,5%, seguido da área de indústria com 8,3%.

Dentre as empresas participantes da pesquisa, 45,8% são microempresas com até 9 empregados, 33,3% são empresas de grande porte com mais de 100 empregados, 12,5% são pequenas empresas e, por fim, 8,3% com as médias empresas.

Quem usa as redes sociais já deve ter se sentido perseguido por um assunto, uma propaganda ou até por sugestões de filmes para assistir. O responsável tem nome: algoritmo. É ele quem diz ao mundo digital o que nos dizer. Trata-se de uma ferramenta matemática que percebe e reorganiza os conteúdos semelhantes aos acessados pelas pessoas.

De acordo com a pesquisadora do Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência da Universidade Federal de São Paulo (Unesp), Jade Percassi, o algoritmo registra as informações dos internautas.

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“Ele guarda os dados de acesso toda vez que a pessoa está logada, [dessa forma] ela está de alguma maneira veiculada a um perfil de acesso seja no Google, seja em outra plataforma, YouTube, Facebook ou Twitter”, explica.

Segundo Percassi, a ferramenta organiza o comportamento e entrega o conteúdo mais preciso e do interesse do usuário, como dicas de filmes e produtos. No entanto, os dados gerados nem sempre são individualizados e podem criar uma massa de informações chamada de Big Data.

“A máquina opera por inteligência artificial, mas tem pessoas que fazem a moderação, que podem gerar distorções na entrega do que vai ser acessado, e isso acontece por várias razões [diferentes]”, esclarece.

A variação da ferramenta pode ser econômica, quando empresas se favorecem das informações sobre o comportamento, perfil e renda para direcionar propagandas a determinados nichos de mercados. No campo das ideias, o que aparenta ser um lugar aberto, de debate público, plural e democrático, se torna cada vez mais segmentado com pessoas recebendo conteúdo parecido com aquilo que elas mesmas já pensam.

“As pessoas que têm um perfil ideológico mais de esquerda vão receber um reforço daquilo que elas pensam”, disse. “As pessoas com um comportamento identificado mais de direita, vão receber o reforço de ideias ou de perfis que correspondem aquilo que elas já pensam, aprofundando, potencializando uma polarização política da sociedade”, acrescentou.

Uso indevido

De acordo com a pesquisadora, o uso de forma indevida e a comercialização das informações podem levar a distorções maiores, como já foram desvendados no caso da Cambridge Analytica, acusada de vazar dados de 50 milhões de usuários do Facebook. As informações foram capturadas a partir de um aplicativo de teste psicológico. No Brasil, a pesquisadora citou a criação do “gabinete do ódio”, milícia digital antidemocrática disseminadora de fake news.

Jade Percassi também alerta para a existência de outras distorções reforçadas pelo comportamento algorítmico presentes na nossa sociedade. Entre eles, destacam-se padrões de beleza reforçados por conta do maior acesso a perfis de pessoas magras e brancas em relação aos de gordas e negras. Além de páginas nudez, levando também para a possibilidade de uma sexualização maior. “Tem todas essas ciladas colocadas e a gente não tem nenhum tipo de moderação”, diz.

A pesquisadora ressalta que as grandes empresas são as proprietárias das plataformas e que, apesar do acesso gratuito, informações pessoais têm valor.

“A gente não pode ter ilusões. Apesar do acesso ser gratuito, estamos entregando algo de muito valor, que são nossos dados”, disse. “Você não paga com dinheiro, mas com seus dados sobre quem você é e sobre o tipo de comportamento que você tem”.

Marco Civil da Internet

Nesta quarta-feira (29), o Supremo Tribunal Federal (STF) continua discussão sobre as regras do Marco Civil da Internet. O debate foi convocado pelos ministros Dias Toffoli e Luiz Fux, relatores de ações que tratam da responsabilidade de provedores na remoção de conteúdos com desinformação, disseminação de discurso de ódio de forma extrajudicial, sem determinação expressa pela Justiça.

No primeiro dia de discussão, ministros da Corte e de Estado se revezaram na defesa da regulação das redes sociais, com algum grau de responsabilização das empresas que as ofertam ao público.

De outro lado, advogados de bigtechs como Google e Meta – donas de redes e aplicativos como YouTube, Instagram, Facebook e WhatsApp – contestaram a iniciativa, argumentando que isso não garantirá uma internet mais segura no Brasil. Eles defenderam que um ambiente digital mais saudável poderá ser alcançado com o aprimoramento da autorregulação já existente.

As discussões englobam também os projetos de lei que tramitam no Congresso para regular as redes sociais e a proteção da democracia no ambiente digital. Tais iniciativas, principalmente o chamado Projeto de Lei (PL) das Fake News, ganharam impulso após os atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília.

O autor do ataque à Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo, tentou comprar armas de fogo pela internet, de acordo com a Polícia Civil. Como não conseguiu acesso ao equipamento, o adolescente de 13 anos usou uma faca para atacar professores e colegas; uma docente de 71 anos morreu.

"Ele disse que tinha a intenção de adquirir uma arma de fogo, e ele não conseguiu", disse o delegado Marcos Vinicius Reis, que investiga o caso. "Ele fez algumas pesquisas via internet e não conseguiu efetivamente adquirir ou ter uma arma de fogo disponibilizada, o que certamente provocaria uma letalidade maior."

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Reis disse que a polícia detectou que alguns perfis de redes sociais que interagiam com o agressor foram excluídos. Em outra frente de investigação, o objetivo é coletar os dados de quem estava por trás das interações com o agressor e se algumas delas podem configurar crime. "Ele já tinha todo esse perfil de violência internalizado e que ainda não tinha sido colocado em plena execução, infelizmente aconteceu", disse.

O aluno já estudava cometer um atentado, segundo o delegado, havia pelo menos dois anos. "Ele diz que desde os 11 anos já tinha a ideia de fazer algo grave, de se contrapor a um alegado bullying", disse. "Nas redes sociais, temos publicações do adolescente infrator com a alcunha de Taucci, que é justamente um dos participantes do massacre da escola de Suzano. Então se vê que, por essa alcunha, existia uma intenção já planejada, premeditada."

O delegado afirmou que o agressor atribuiu o ataque a episódios de bullying. A polícia solicitou ao Poder Judiciário a quebra do sigilo telefônico do agressor, além de um HD externo encontrado na casa dele. "Vamos examinar até um Xbox, um videogame", disse. A ideia é tentar apurar mais a fundo a motivação do crime e se houve envolvimento de terceiros.

A intenção prévia, afirma, está "bem clara". "Esse planejamento, essa intenção, que já era deliberada, está manifestada nos bilhetes e cadernos que foram apreendidos", disse. "Há alguns dizeres que permitem inferir que ele estava se despedindo da família, que já ia fazer algo de ruim."

Uma mulher processou a empresa de teleatendimento que trabalhava pedindo o ressarcimento pelas despesas que ela teve com internet durante o período em que trabalhou de home office na pandemia da Covid-19. A Justiça do Trabalho de Minas Gerais condenou a empresa a ressarcir a ex-empregada pelas despesas, por decisão do juiz André Barbieri Aidar, da 38ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. 

A empresa sustentou, na defesa, que a empregada foi selecionada para trabalhar na modalidade remota depois de responder a um questionário e informado que tinha condições de trabalhar nessa forma e que possuía equipamentos necessários para isso. A empregadora também afirmou que não havia prometido auxílio com internet, energia ou equipamentos para a colaboradora e que apenas os empregados que recebiam sim às perguntas dos questionários eram selecionados para trabalhar na modalidade remota, como no caso da trabalhadora que apresentou a ação. 

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Ao decidir o caso, o juiz considerou que o empregador deve ressarcir os gastos de internet, mas não com a compra de computador. Isso porque a trabalhadora comprovou que teve que arcar com despesas de serviços de conexão à internet, os quais eram indispensáveis à execução das atividades.

“A assunção pela empregada de gastos com internet, para a realização de suas atividades em favor do empregador, como no caso dos autos, fere o princípio da alteridade”, registrou o magistrado, explicando que esse princípio vigora no Direito do Trabalho e implica que o empregador responde com os riscos e custos da atividade econômica, conforme prevê o artigo 2º da CLT.

Entretanto, o pedido de ressarcimento pela compra do computador foi rejeitado. O recibo apresentado pela trabalhadora indicou que o equipamento foi adquirido em data anterior ao início do trabalho em home office e antes mesmo da decretação da pandemia no país. Para o magistrado, ficou evidente que a aquisição do computador não teve relação com o trabalho.

A condenação ficou restrita à indenização pelas despesas com internet, no valor médio de R$ 50,00 mensais, no período de 1º/4/2020 até o encerramento do contrato de trabalho. A decisão mencionou, ainda, os princípios da razoabilidade e proporcionalidade ao fixar a reparação.

A sentença foi confirmada em segundo grau. No acórdão, foi ressaltado que o artigo 75-D da CLT, com a redação dada pela Lei 13.4672/2017, estabelece que "as disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito".

Para os julgadores da Oitava Turma do TRT-MG, o fato de a despesa com a contratação de plano de internet compatível com o trabalho não ter sido assumida contratualmente e formalmente pela empresa, como apurado no processo, não é capaz de afastar a condenação. 

No caso, o que se levou em conta foi que a empregadora se beneficiou do plano de internet contratado pela trabalhadora porque imprescindível à realização do trabalho remoto. A decisão ressaltou que é obrigação do empregador arcar com os riscos do empreendimento, os quais não podem ser transferidos aos empregados.

O processo ainda cabe recurso de revista.

O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza nesta terça-feira (28) uma audiência pública para discutir as regras do Marco Civil da Internet. O debate foi convocado pelos ministros Dias Toffoli e Luiz Fux, relatores de ações que tratam da responsabilidade de provedores na remoção de conteúdos com desinformação, disseminação de discurso de ódio de forma extrajudicial, sem determinação expressa pela Justiça.

Durante a audiência, a Corte vai ouvir especialistas e representantes do setor público e da sociedade civil para obter informações técnicas, econômicas e jurídicas antes de julgar a questão.

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Os debates serão abertos às 9h e contarão com a exposição de representantes das empresas que operam as redes sociais, como Google e Facebook, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, e o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida.

Representantes de Associação Nacional de Jornais (ANJ), da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também participarão da discussão.

Ações

No processo relatado pelo ministro Fux, o STF vai discutir se uma empresa que hospeda site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los ao ar sem intervenção judicial.

No caso da ação relatada por Dias Toffoli, o tribunal vai julgar a constitucionalidade da regra do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos.

A audiência seria realizada em 2020, mas, em função das restrições provocadas pela pandemia de covid-19, foi adiada.

Faz tempo que as redes sociais têm se tornado uma parte muito importante na vida das pessoas. Seja para manter contato com amigos, familiares, para compartilhar momentos especiais ou apenas para mostrar o que estamos fazendo. Mas quando o assunto é expor o relacionamento nas redes sociais, está se tornando cada vez mais comum ver casais evitando de compartilhar sobre suas relações amorosas.

De acordo com um estudo realizado pelo Personality and Social Psychology Bulletin, casais que não expõem a vida a dois na internet são mais felizes. E em contra partida, os casais que gostam de publicar de forma exagerada detalhes e fotos da relação constantemente, são apontados como inseguros e ansiosos, gerando problemas no relacionamento.

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Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos do MeuPatrocínio acredita que “As redes sociais acabam colocando muita pressão nos relacionamentos. Quando você posta sobre a sua relação, você está expondo não só os seus sentimentos mas a sua vida pessoal para o mundo todo. Além da pressão de manter a imagem do relacionamento feliz, se criam expectativas irreais fazendo com que se espere a perfeição no seu parceiro ou parceira, o que é algo absurdo e impossível.”

O estudo indicou que pessoas mais ansiosas tendem a postar mais e normalmente dão muito valor a opinião alheia, se estressando e colocando a relação em dúvida mais facilmente. Já os casais satisfeitos e felizes são muito ocupados um com o outro e dão preferência a viverem os momentos reais. As redes sociais são ótimas para comparar a sua vida com a vida dos outros, mas isso pode ser muito destrutivo quando se trata de comparar seu relacionamento com os relacionamentos de outras pessoas, porque a realidade pode ser muito diferente.

“Outra razão pela qual casais que não postam muito nas redes sociais serem mais felizes, é a privacidade. Quando você mantém o seu relacionamento offline, você tem espaço, liberdade para desenvolver e criar uma conexão íntima. Ao invés de se preocupar com a opinião alheia sobre o relacionamento, ou mostrar para os outros só a parte boa das coisas, você pode focar mais em como você e seu parceiro se sentem um com o outro, e fazer o que realmente os fazem felizes”, finaliza Caio Bittencourt.   

Além disso sempre existem os maus olhos, ou seja, os invejosos que sempre farão questão de questionar o seu amor ou criar teorias e fofocas do seu relacionamento que não são verdade. Consequentemente, essa energia negativa de pessoas infelizes e insatisfeitas podem sim te atingir, caso você se importe com a opinião do outro.   

Isso não significa que não possamos compartilhar momentos especiais e o amor em nossas redes sociais, mas é importante lembrar que a felicidade de um relacionamento não deve depender da validação dos outros, quem tem que estar feliz e ter o sentimento validado é o casal.

*Da assessoria 

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Com a transição do jornalismo impresso para o jornalismo on-line em grandes veículos de imprensa, o formato digital constitui, atualmente, 34% das redações no Brasil. Os dados são de um levantamento divulgado pelo Atlas da Notícia em fevereiro de 2022.

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Em Belém, as redações até então tradicionais passaram por mudanças ao longo dos anos e se tornaram integradas, com diversas áreas relacionadas com o digital. Profissionais precisaram se adequar à rotina de produção e apuração de reportagens, enquanto outros já chegam ao mercado de trabalho adaptados com as transformações da profissão.

Quem passou por esse processo de transição foi o jornalista Dilson Pimentel. Repórter há mais de 30 anos nos jornais O Liberal e Amazônia, o paraense viu de perto a redação se tornar integrada. Ele conta que a chegada da “era dos portais” tornou a distribuição de conteúdo ainda mais imediata.

Dilson destaca que essa realidade se tornou ainda mais intensa quando precisou trabalhar de home office durante o pico da pandemia de covid-19, em 2020. Sem poder ir às ruas, o processo de apuração era feito a distância, por meio da internet.

“Eu sou oriundo do jornalismo impresso. Antes, a gente produzia e escrevia uma matéria e ela era publicada na edição impressa do jornal do dia seguinte. Em tese, a gente teria um pouquinho mais de tempo para trabalhar aquele texto. Hoje, no digital, tudo é muito imediato. Tudo é muito urgente. Você acaba de produzir o material, acaba de escrever e já tem que publicar. Claro, confirmando, checando as informações na velocidade da informação. No on-line, quem publica primeiro já sai na frente. E essa velocidade me assusta. No jornalismo você precisa ter muito cuidado”, assinalou Dilson.

“Eu me adaptei bastante a essa nova realidade, esse mundo virtual. Eu continuo aprendendo e ainda tenho muita limitação tecnológica, mas acho que avancei muito. Percebi que, durante o período que eu fiquei trabalhando em casa, é que mesmo a distância eu conseguia fazer muita matéria legal. Consegui manter o padrão de qualidade e isso pra mim foi isso é muito importante”, disse Dilson.

Por outro lado, o jornalista comenta que essa realidade trouxe vantagens, como o rápido alcance das notícias pelos leitores. “A gente consegue divulgar os problemas com mais rapidez. E, com mais rapidez, as providências começam a ser adotadas. ‘Belém começa o dia com muita chuva, com muito alagamento'. Então, você já começa a postar as primeiras notícias imediatamente. Aquilo vai mobilizando as autoridades para que deem uma resposta muito rápida. Se fosse no jornal impresso, só sairia no dia seguinte”, exemplificou.

Em meio a esse fenômeno do imediatismo causado pela internet, Dilson reforça que valores como a responsabilidade social e a ética durante a apuração e redação das reportagens — que são pilares do jornalismo — se mantiveram. Princípios esses que devem guiar os jornalistas, conforme pontua o repórter. “A gente não pode esquecer esse cuidado com as pessoas que a gente retrata nas nossas matérias.  A gente usa muito esse termo personagem. Mas não são personagens. São vidas, são histórias. E esse cuidado tem que permear sempre o nosso trabalho”, declarou Dilson.

Nova geração

Camila Azevedo tem 23 anos e é jornalista e formada desde 2021. Foi contratada pelo jornal O Liberal logo que se formou e lá foi o primeiro emprego dela depois de formada. Como alguém que começou a trabalhar já em meio à influência digital no jornalismo, a profissional afirma que a experiência que teve como estagiária de redes sociais na Record TV foi fundamental para que ela tivesse um contato mais próximo com o universo digital. “Na época isso foi muito importante pra mim, tanto para eu ter o contato profissional quanto pra eu entender o que eu queria e gostava”, afirmou Camila.

Segundo ela, a influência das novas mídias e internet impactou diretamente o trabalho, pois o tornou ainda mais instantâneo. Anteriormente, o público só conseguia ter acesso a informações de forma mais tardia, diferentemente do que acontece hoje. “Tá tudo muito rápido. Se aconteceu alguma coisa agora, que a gente chama de factual, daqui [da redação] a gente [jornalistas] já consegue apurar e as outras pessoas conseguem ter acesso quase que imediatamente à informação”, revelou ela.

Outra característica significativa que a repórter aponta é o fato de trabalhar em uma redação integrada, onde o mesmo conteúdo está disponível em diversas plataformas e de formas diferentes. “É muito desafiador porque a gente precisa ter agilidade, correr contra o tempo, apurar e até dar aquela determinada informação na frente dos outros canais de comunicação, por exemplo”, contou.

Mesmo tendo nascido na época da transformação digital e ser de uma geração que tem maior facilidade com esses meios, Camila afirma que enxerga a importância de se estar constantemente se adaptando e modernizando, pois a realidade muda rapidamente. Mesmo que o cotidiano de trabalho exija essa rapidez, é importante considerar que o conteúdo não pode perder a qualidade, pontua a repórter.

“A gente ter esse cuidado de passar a informação do jeito certo é fundamental. O nosso compromisso com o leitor, com a população, para que assim a gente consiga fazer do jornalismo a função social que ele tem. Independente de novas tecnologias, a gente precisa fazer com que essa premissa básica de informar o leitor seja cumprida”, concluiu.

Por Gabriel Pires e Painah Silva (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).









 

 

 

Fred abriu o coração na madrugada deste domingo, dia 19, em conversa no BBB23. O youtuber falou sobre as dificuldades de ter uma vida pública e chegou a afirmar que isso atrapalhou seu relacionamento com Bianca Andrade, com quem tem um filho.

- A gente sempre expôs muito a nossa vida. Ai inventaram um negócio bizarro. E a partir daí muda muita coisa. A gente chegou à conclusão de que não estava da hora nem pra minha vida, nem pra dela e foi a decisão que a gente tomou. É óbvio que é difícil pra caramba, aconteceram uma série de coisas por conta de rede social. É um negócio que eu demonizei durante muito tempo.

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Fred afirma que o relacionamento dele e de Boca Rosa chegou ao fim devido aos conflitos causados pela grande exposição online:

- Posso falar, hoje eu estou bem, estou feliz, ela também está bem, está feliz, acho que até melhor do que quando a gente estava juntos. Mas, assim, foi a Internet que acabou com a minha família. Minha mulher, meu filho... Acabou com a minha família, a Internet. Não tem outro bagulho. Não foi um bagulho nosso, foi a Internet.

Fred e Bianca anunciaram o fim do relacionamento em abril de 2022. Os dois são pais de Cris, de um ano de idade.

A Telebras concluiu a instalação de três antenas fixas de conexão banda larga via satélita na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Os equipamentos, que funcionam com energia solar, estão nos polos-base de Surucucu, Auaris e da Missão Catrimani, e se somam às outras 17 antenas portáteis que já foram envidas para apoiar o atendimento médico à população e fortalecer as ações de enfrentamento à situação de emergência em saúde pública, segundo informou o Ministério das Counicações.

A antena se comunica diretamente com o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), a uma taxa de transmissão de download de 20 Mbps e de upload de 2 Mbps. Um modem que garante a conexão aos celulares e computadores acompanha a antena, que tem 76 cm de diâmetro. Desde janeiro, segundo o governo federal, um total de 395 antenas foram entregues em todo o país.

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O crime que induz a vítima ao erro por causa das intenções do seu pretendente é antigo, mas já se adaptou ao mundo digital. Golpistas se utilizam do “golpe do amor" para tirar informações ou dinheiro de internautas que buscam por um relacionamento amoroso nas plataformas digitais.

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O especialista em tecnologia José Fonteles explicou como acontece o golpe nas plataformas de relacionamento. “Os criminosos criam perfis falsos com fotos de outros usuários ou fotos de banco de imagens e se fazem passar por outras pessoas. Os golpistas acabam criando um vínculo com alguém que está em busca de um relacionamento por meio da internet”, disse. 

De acordo com o Fonteles, o usuário nem sempre está em busca de um relacionamento amoroso; porém, o golpista utiliza táticas para se aproximar das vítimas, seja por meio da amizade ou por outro tipo de situação. "Às vezes, as pessoas estão em busca de uma amizade para conversar ou para passar tempo, mas o criminoso consegue criar um vínculo com a vítima devido a sua proximidade”, explicou. 

“Em muitos dos casos se cria um vínculo de relacionamento amoroso. Nesse último vínculo, a proximidade é mais forte, onde há troca de informações pessoais, pois cria-se uma confiança muito grande. Essa intimidade vem com a troca de fotos, vídeos íntimos e declarações”, detalhou o especialista. 

O pedagogo Warley Lira é usuário do Tinder, aplicativo de relacionamento, há cinco anos e contou sobre sua experiência na rede social. “Já tive muitos encontros marcados por lá e todos aconteceram de forma bem tranquila. Não passei por nenhuma tentativa de golpe, porque sou daqueles que stalkeia a pessoa nas outras redes ou tento nas conversas puxar o máximo de detalhes da vida dela”, pontuou. 

Como forma de se precaver dos golpes, Warley visualiza as fotos de perfil das pessoas e coloca na busca do Google para saber se é ou não uma foto retirada da internet. Entre outras táticas, ele pede para as pessoas mandarem o nome de seus perfis em outras redes sociais. 

“Ainda não aconteceu de ninguém não mandar os seus @ no Instagram. Outra coisa a que eu fico bem atento é em relação às conversas para perceber qualquer tipo de contradição. Não costumo dar meu WhatsApp logo de cara. Mantenho uma conversa por bastante tempo dentro do próprio aplicativo”, contou Warley. 

Durante esses cinco anos no aplicativo, Warley também conheceu pessoas que foram vítimas do estelionato sentimental. Ele relata que houve um caso de uma mulher que mandou mensagem e pediu o contato do WhatsApp. No outro dia, uma outra pessoa que se passou como cônjuge dela tentou ameaçar a vítima e a família em troca de dinheiro.

“A vítima fez um Boletim de Ocorrência (B.O.) na delegacia de crimes cibernéticos e os golpistas pararam de fazer ameaças. Aliás, mandavam até vídeos que foram tirados na internet da suposta mulher que a vítima conversava com a cabeça raspada por ‘trair’ o seu possível cônjuge”, detalhou Warley. 

Como obter a segurança digital? 

Segundo informações do especialista José Fonteles, os usuários precisam estar atentos aos detalhes, mas também precisam estar cientes de que é possível utilizar as plataformas em busca de um relacionamento amoroso. “Há vários casos de pessoas que construíram seus relacionamentos com seu atual parceiro, namoraram e depois casaram, tudo porque se permitiram se conhecer através das plataformas digitais”, ressaltou.

As plataformas já oferecem recursos de segurança contra casos de golpe. José explicou que as redes sociais pedem fotos e vídeos de verificação, além de número de telefones para examinar a autenticidade dos perfis. "Você deve buscar formas de saber se realmente aquela pessoa existe, pode ser por meio de uma chamada de telefone ou de vídeo, comparar fotos e informações de dados disponíveis no perfil, ver se os números de telefone são reais e não entrar logo no mundo daquela pessoa e confiar de primeira”, orientou o especialista. 

O próprio Warley recomenda o aplicativo de namoro, contanto que a pessoa utilize as medidas de segurança digital. “Conheci pessoas interessantes e com histórias incríveis, inclusive até namorei por dois meses uma pessoa do aplicativo”, disse. 

“Caso aconteça de você perceber que caiu no golpe e de repente passou informações que não devia para alguém que está se passando por um perfil falso ou passou fotos e vídeos íntimos e agora está sendo chantageado, ou passou dinheiro por ter recebido uma informação falsa, como ajudar o usuário que se diz doente ou entre outros casos, você deve, claro, procurar uma delegacia virtual de crimes virtuais e denunciar esses perfis na plataforma em que você utiliza para que outras pessoas não caiam nesse tipo de golpe”, recomendou José Fonteles. 

O especialista ainda ressaltou a importância de denunciar o caso para que seja dificultado o trabalho dos criminosos. “Você deve informar que seus dados foram roubados ou se seu perfil na rede social foi roubado, além de informar familiares e amigos que há outra pessoa tentando buscar informações sobre você. O mais importante é que as pessoas entendam que, hoje em dia, esse tipo de ação dos criminosos é comum e que as pessoas devem procurar, mais do que nunca, os meios e a polícia”, disse. 

“As vítimas não devem deixar de denunciar e informar aos outros que foram lesionadas por um crime virtual e elas devem entender que hoje em dia o crime é comum e devem tornar o fato público, por mais que acabam tendo vergonha ou intimidadas com a situação, elas devem informar para que outras pessoas deixem de cair no golpe e isso faz com que a segurança virtual aumente e esse tipo de crime diminua”, finalizou José.

Por Vitória Reimão (sob a orientação do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

Uma empresa de Tecnologia da Informação na Índia viralizou na Internet pelo seu sistema de computadores que se auto desligam para que os funcionários possam seguir a jornada de trabalho no horário correto.

A Softgrid Computers é a responsável pelo feito. Em busca do equilíbrio correto entre trabalho e lazer, o diretor da empresa decidiu programar seus aparelhos para que o escritório consiga se desligar totalmente da sua função após o fim do turno de trabalho.

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A foto que se tornou viral na internet mostra o display de um computador com o nome do trabalhador escrito e a mensagem em fontes grandes e chamativas: “Atenção!!! Seu turno acabou. O sistema do escritório se desligará em 10 minutos. Por favor, vá para casa!!”

Segundo informações da agência Reuters, os profissionais foram pegos de surpresa nas primeiras vezes que receberam essa mensagem. Mohammad Ali Fanee, o diretor da empresa, afirma que essa reação é comum e que acredita mas que acredita que se trabalha muito bem quando o funcionário é feliz com a família.

O projeto Redes DigitALL produzirá, no dia 02 de março, o Movimento Web para Todos, com uma aula de 2 horas para ensinar táticas de como construir uma internet mais democrática e acessível para todos, em especial as Pessoas com Deficiência (PCDs). A aula é virtual e será das 19h às 21h.

O encontro trabalhará conceitos básicos e casos práticos que afetam o público PCD para construir uma internet mais inclusiva. A aula é aberta ao público e trará, também, apresentadores e organizadores PCDs.

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As inscrições já estão abertas e podem ser feitas de forma remota pela página da Airtable para Aula Master sobre Acessibilidade Digital e preencher as informações.

Após o encerramento do suporte no ano passado, o Internet Explorer 11 (IE11) será removido de forma permanente do Windows 10 nesta terça-feira (14).

De acordo com informações do site oficial da Microsoft, os dispositivos que ainda não foram redirecionados do IE11 para o Microsoft Edge devem receber uma atualização ainda nesta terça (14). A medida faz parte das ações finais de transição entre os navegadores:

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“Essa alteração visa fornecer uma melhor experiência do usuário e ajudar as organizações a fazer a transição de seus últimos usuários restantes do IE11 para o Microsoft Edge.”

A Microsoft anunciou que iria encerrar o clássico navegador em maio de 2021. Na época, a empresa também anunciou que o Microsoft Edge se tornaria seu navegador nativo. Em junho do ano passado, o suporte ao Internet Explorer foi oficialmente encerrado, mas alguns dispositivos ainda utilizavam o navegador. 

No ano passado, mais de 74 mil denúncias de crimes envolvendo discurso de ódio pela internet foram encaminhadas para a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos da Safernet, organização de defesa dos direitos humanos em ambiente virtual. Esse foi o maior número de denúncias de crimes de discurso de ódio em ambiente virtual já recebidos pela organização desde 2017 e representou aumento de 67,7% em relação a 2021. O levantamento foi divulgado hoje (7) pela Safernet.

Entre os crimes de discurso de ódio, o que mais cresceu foi a xenofobia, que é o preconceito, a intolerância ou violência contra estrangeiros ou determinado povo. A xenofobia teve aumento de 874% entre 2021 e 2022, com 10.686 denúncias relatadas. Em 2021, foram 1.097 denúncias de xenofobia na internet.

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A intolerância religiosa aparece na segunda posição, com crescimento de 456% no período, seguida pela misoginia ou opressão às mulheres, que teve um aumento de 251% entre 2021 e 2022.

Além da xenofobia, da intolerância religiosa e da misoginia, todos os demais crimes relacionados a discurso de ódio na internet (que incluem ainda apologia e incitação a crimes contra a vida, LGBTFobia e racismo) também cresceram. A única exceção foi o neonazismo, que caiu 81,6% em 2022 em relação ao ano anterior. Essa queda, no entanto, não significa que o crime venha caindo no país. “A redução significa que boa parte da atividade das células neonazistas no Brasil migrou da web aberta para ambientes mais fechados, como aplicativos de troca de mensagens e fóruns na deep web", explicou Thiago Tavares, diretor-presidente da Safernet, em nota.

No levantamento, a organização observa que as denúncias de crimes de ódio na internet tendem a apresentar maior crescimento em anos de eleição no Brasil. Nos anos seguintes às eleições, eles tendem a apresentar ligeira melhora, mas voltam a crescer em anos eleitorais. Em 2020, por exemplo, quando houve eleições municipais, foram encaminhadas quase 53 mil denúncias de crimes de discurso de ódio na internet, o que representou aumento de 105% em relação a 2019. Já em 2021, ano sem eleições no país, o número caiu para 44 mil denúncias, voltando a crescer em 2022, quando foi atingida a marca de 74 mil denúncias. O cenário vem sendo observado de forma constante desde 2017.

A Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos recebe denúncias de discurso de ódio e também de maus-tratos contra animais, tráfico de pessoas e de abuso e exploração sexual infantil. As denúncias recebidas são analisadas, checadas e então encaminhadas para as autoridades competentes para que seja iniciada investigação policial.

Denúncias 

No ano passado, as denúncias relacionadas ao armazenamento, à divulgação e produção de imagens de abuso e exploração sexual infantil ultrapassaram a marca de 100 mil pelo segundo ano consecutivo, o que não ocorria desde 2011. Só em 2022, foram encaminhadas 111.929 denúncias relacionadas a esse tipo de crime, um crescimento de 9,9% em relação a 2021. O recorde histórico recebido pela Central Nacional de Denúncias da Safernet relacionada a abuso e exploração sexual infantil na internet ocorreu em 2008, quando foram feitas 289.707 denúncias.

De 2021 a 2022, a Safernet também registrou aumento de 266% em denúncias relacionadas ao tráfico de pessoas. Em 2022 foram relatadas 1.194 denúncias desse crime, contra 326 em 2021. Também houve aumento de 37% em denúncias de crimes relacionados a maus-tratos a animais.

Canal de Ajuda

Além da Central de Denúncias, a Safernet mantém um Canal de Ajuda para auxiliar e tirar dúvidas dos usuários da internet. Segundo levantamento feito pela organização e também divulgado hoje (7), a maior parte das dúvidas encaminhadas pelos internautas à Central de Ajuda em 2022 foi relacionadas a problemas envolvendo dados pessoais. Nesse caso, foram feitos 264 atendimentos.

Em seguida apareceram dúvidas relacionadas à exposição de imagens íntimas (com 255 atendimentos), fraudes e golpes (168 atendimentos). Completaram a lista o cyberbullying (139) e a saúde mental nas redes (122).

A batalha para impor seus próprios modelos de inteligência artificial (IA) se lançou entre os gigantes buscadores da Internet, entre eles, a Microsoft, que aposta no programa ChatGPT, o Google, que acaba de lançar o Bard e o site de buscas chinês Baidu, que anuncia seu próprio serviço de chatbot.

Uma inteligência artificial aplicada à busca no universo infinito da Internet pode revolucionar a rede e o mundo do trabalho.

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O objetivo é fazer uma pergunta ao buscador e obter uma resposta em linguagem natural, não uma lista exaustiva de documentos.

A IA também pode propor uma cartografia, uma reunião de trabalho, contatos relacionados ao tema ou uma análise de imagem.

- Bilhões de dólares de investimento -

Em novembro de 2022, a start-up californiana OpenAI, com o auxílio da Microsoft, lançou seu robô de conversas ChatGPT, capaz de responder a qualquer pergunta com mais ou menos precisão. Atualmente o serviço é gratuito e o sucesso tem sido estrondoso: 100 milhões de usuários em dois meses.

No final de janeiro, a Microsoft anunciou que está disposta a investir "bilhões de dólares" no OpenAI. Segundo a imprensa americana, o grupo já investiu US$ 3 bilhões e planeja injetar mais US$ 10 bilhões.

As consequências práticas já estão aparecendo. A Microsoft lançou na última segunda-feira (6) uma versão mais cara de seu programa de comunicação Teams, equipado com funcionalidades de ChatGPT, por exemplo, para gerar resumos de reuniões.

A multinacional ainda garantiu há duas semanas que planeja "acrescentar um toque" de ChatGPT a todos os seus produtos, entre eles, o buscador Bing, que ainda não consegue competir com o Google.

Em pouco menos de um mês, o principal site de buscas já anunciou sua réplica.

Seu projeto Bard "procura combinar a amplitude do conhecimento global com o poder, a inteligência e a criatividade de nossos grandes modelos de linguagem", explicou o diretor-geral da empresa, Sundar Pichai, na segunda-feira.

"Ele se baseia em informações da web para fornecer respostas novas e de alta qualidade", acrescentou.

O Google controla cerca de 90% do número de buscas na internet, o que significa uma enorme receita de publicidade.

E agora é a vez do Baidu. Várias empresas chinesas começaram a desenvolver aplicativos rivais, mas o Baidu é o maior a entrar na briga para recriar o sucesso do ChatGPT, embora a empresa não tenha anunciado uma data de lançamento para o serviço, que será chamado de "Ernie Bot".

Um porta-voz da empresa chinesa disse à AFP que "os testes internos podem ser concluídos em março, antes que o chatbot seja disponibilizado ao público".

Contudo, alguns projetos iniciais enfrentaram problemas. É o caso da Meta (Facebook). Pouco antes do surgimento do ChatGPT, no dia 15 de novembro, o grupo anunciou o Galactica, um modelo de linguagem que resume artigos científicos e até ajuda a escrevê-los.

No entanto, a ferramenta de IA também gerou respostas absurdas ou racistas. A Meta retirou do ar esse modelo beta três dias após seu lançamento.

Com mais de um milhão de visualizações no Instagram, Gorete Nogueira, conhecida como Gorete dos Bolos, se tornou uma das figuras mais procuradas nas primeiras semanas de fevereiro. Em cima de uma moto, ela equilibra bolos que chegam a pesar 30 quilos.

Em conversa com o LeiaJá, Gorete Nogueira explicou que começou a fazer salgadinhos para ajudar a cuidar de sua filha, em Mauriti, interior do Ceará, mas as pessoas pediam muito por bolos. Há 17 anos fazendo o doce, Gorete conta que não tinha fogão a gás, então fazia seus primeiros bolos em uma chapa em cima de um fogão à lenha.

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“Por vários anos eu entreguei os bolos a pé, era só aqui pelo sítio onde eu moro. Quando a gente conseguiu comprar nossa primeira moto velhinha, cerca de nove para dez anos, eu tinha terminado um bolo em cima da hora e a cliente já estava esperando a encomenda. Aí eu disse: 'vamos embora, levar esse bolo de moto, vai dar certo’, e deu”, contou Gorete ao lembrar do início de tudo.

A ideia salvou o tempo de entrega e ajudou a conquistar clientes que viviam mais distantes. Gorete, que sempre foi responsável por colocar a comida na mesa de seus dois filhos, passou a aprender técnicas de cozinha aos poucos e estudar receitas. “Sou muito grata, é através desses bolos que eu criei meus dois filhos”, diz.

A boleira passou a gravar os vídeos em cima da moto há dois anos, quando comprou um celular que suportasse o aplicativo Instagram, mas afirma que nunca imaginou que iria se tornar viral por causa disso. Em relato, ela conta que chegou a adoecer por ansiedade por causa da quantidade de atenção que estava recebendo.

“Fiquei surpresa, quase louca. Eu e minha filha sofremos de ansiedade, até adoecemos mas graças a Deus estamos bem e muito felizes com tudo”, conta ela, que agora possui mais de trinta mil seguidores no seu perfil. Após o viral, Gorete dos Bolos se tornou procurada por muitas pessoas que queriam apoiar seu trabalho: “Hoje, depois de tudo isso, fechei diversas parcerias com empresas boas, ganhei alguns equipamentos que eu não tinha condições financeiras de comprar, como uma panela de recheios, bailarinas, embalagens, e os pedidos aumentaram. Para o futuro, eu desejo conseguir nosso tão sonhado transporte para entregar nossos bolos, é a nossa meta. Depois da viralização eu ganhei mais cursos para aprender novas técnicas e me qualificar mais, que era uma coisa muito desejada a muito tempo”, completa.

Gorete Nascimento incentiva outras pessoas a irem atrás do que querem: “Quando a gente realmente deseja algo, que a gente não fique esperando a oportunidade cair do céu. Que a gente possa, de forma mais simples que seja, que a gente crie a oportunidade. Que a gente vá atrás, batalhe, se esforce. Assim a gente consegue realizar os sonhos e surgem oportunidades melhores, como está acontecendo agora na minha vida.”

As operadoras de telefonia móvel enfrentam um entrave para a expansão do sinal 5G para as cidades de médio porte. Segundo levantamento da Conexis Brasil Digital, que reúne as empresas de telecomunicações e de conectividade, dez dos 26 municípios com mais de 500 mil habitantes não têm leis específicas para a instalação de antenas e demais infraestruturas necessárias para a nova tecnologia.

O levantamento não considera as capitais, que já têm 5G desde o segundo semestre do ano passado. Apenas as cidades de regiões metropolitanas ou do interior incluídas na nova etapa de expansão do sinal foram incluídas.

As cidades que precisam adequar a legislação para receber a tecnologia são Ananindeua (PA), Aparecida de Goiânia (GO), Belford Roxo (RJ), Campinas (SP), Guarulhos (SP), Nova Iguaçu (RJ), Osasco (SP), São Bernardo do Campo (SP), Serra (ES) e Vila Velha (ES).

Pelo edital da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o sinal 5G deve estar instalado nas cidades com mais de 500 mil moradores até julho de 2025, com uma antena para cada 10 mil pessoas. A agência reguladora já autorizou a ativação comercial da frequência de 3,5 giga-hertz (GHz) nas 26 cidades. No entanto, a adoção da tecnologia também depende das leis locais.

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Ajuste parcial

Segundo o levantamento, 12 municípios com mais de meio milhão de habitantes têm leis específicas sobre o tema, mas precisam adequar a legislação local à Lei Geral de Antenas e a práticas de licenciamento que forneçam segurança jurídica.

Essa lista é composta por Caxias do Sul (RS), Contagem (MG), Duque de Caxias (RJ), Feira de Santana (BA), Jaboatão dos Guararapes (PE), Juiz de Fora (MG), Londrina (PR), Niterói (RJ), Ribeirão Preto (SP), Santo André (SP), São Gonçalo (RJ) e Sorocaba (SP).

Nesses locais, assim como ocorre em algumas capitais que ainda não adaptaram a legislação, a tecnologia 5G pode ser instalada, mas a expansão do sinal e a cobertura em determinados bairros ficam comprometidas.

Apenas quatro das 26 cidades com mais de 500 mil moradores, segundo a Conexis Brasil, têm legislações e processos burocráticos municipais que tornam o ambiente favorável para a chegada do 5G. Os municípios são Campos dos Goytacazes (RJ), Joinville (SC), São José dos Campos (SP) e Uberlândia (MG).

Segundo a entidade, que gerencia o projeto Conecte 5G, a existência de leis municipais que facilitem a instalação de antenas, com regras claras e licenciamento ágil, resulta na atração de investimentos, ao oferecer mais segurança jurídica para as operadoras. Diferentemente das tecnologias 3G e 4G, o sinal 5G não exige a instalação de torres, com as antenas podendo ser instaladas no topo de prédios e interferindo pouco na paisagem urbana.

Carolina Dieckmann não está só de volta à TV, mas também está dando o ar da graça no Twitter. Depois de muito tempo, a atriz resolveu retornar ao microblog para acompanhar junto com os internautas o andar da carruagem de sua personagem na trama das 19h, Vai Na Fé. No folhetim, Carol interpreta a advogada Lumiar.

"Oiê. To aqui. Vencida (de novo) pela força dessa gente que ama o passarinho; e porque ver novela aqui é outra parada. Então… é isso! Bora?", escreveu ela. Em uma postagem, nos stories do Instagram, nesta terça-feira (17), a loira reforçou aos seguidores que a sua conta é verdadeira, publicando também o vídeo de sua explicação na rede social vizinha.

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Confira:

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A Sony repaginou seu primeiro Walkman e apresenta ao mercado o NW-A306. Com visual que faz referência à época das fitas, o novo aparelho possui tela touch screen, acesso Wi-Fi e a aplicativos de música. 

A fabricante seguiu a tendência retrô e manteve botões na lateral do aparelho para que o usuário possa mudar as faixas ou o volume com ele no bolso. Contudo, o NW-A306 inova com o uso de inteligência artificial para melhorar a qualidade do som, segundo o Daily Mail. 

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O novo Walkman possui entrada microSD e se conecta ao computador pelo cabo USB-C para que os usuários transfiram músicas baixadas à moda antiga, mas também roda em Android 12 e permite que as faixas possam ser ouvidas no Spotify, Youtube e outros aplicativos. 

A Sony ainda promete uma bateria com 36 horas de duração. Disponível nas cores azul e preto, o NW-A306 não vem com fones de ouvido e pode se conectar por Bluetooth. O modelo mais barato custa cerca de R$ 2.180. 

Um homem de 20 anos foi preso em flagrante, nessa sexta-feira (13), após aplicar golpe do falso pix em açaiteria localizada na área central de Paranaíba.

O delito ocorreu por volta de 15h, quando o indivíduo entrou em contato com a loja, pedindo vários açaís, os quais seriam entregues em sua residência, enviando ao estabelecimento um comprovante de pix no valor dos produtos.

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O proprietário da loja notou que o valor constante do comprovante do pix não teria chegado em sua conta bancária, motivo pelo qual contatou a Polícia Civil.

De posse das informações, a equipe policial abordou o indivíduo no momento em que este recebia os produtos, solicitando o comprovante de pagamento via pix, momento em que o abordado confessou a prática delitiva, tendo relatado que se tratava de comprovante de pix falso.

O indivíduo contou que teria visto diversos vídeos no aplicativo TikTok sobre a prática golpista envolvendo comprovantes de pagamento via pix e tentou usá-la.

Ele ainda relatou que tentou usar tal manobra em duas lojas, induzindo, mediante meio fraudulento, a açaiteria localizada em Paranaíba a erro.

Desse modo, o envolvido foi enquadrado no delito de Estelionato e conduzido à Delegacia de Polícia local, lavrando-se o auto de prisão em flagrante, permanecendo à disposição do Poder Judiciário.

Da assessoria

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