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Em operação da Polícia Civil de São Paulo, 13 torcedores do Corinthians foram encaminhados na manhã desta quinta-feira (20) para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na região central da capital paulista, suspeitos de terem participado da invasão ao CT do clube no dia 1º de fevereiro. Entre os detidos, um é membro da torcida organizada Pavilhão 9, dois são da Gaviões da Fiel e dez fazem parte da Camisa 12.

Desde a madrugada desta quinta-feira, os policiais cumpriram cinco mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão nas sedes das torcidas organizadas do Corinthians. Até agora, a Polícia Civil de São Paulo ainda não divulgou um balanço oficial da operação.

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O advogado da Gaviões da Fiel, Ricardo Cabral, acredita que houve precipitação da polícia. "A busca na quadra foi realizada de forma exagerada, já que a Gaviões está colaborando com as investigações", disse ele. Além dos dois torcedores detidos, foram apreendidos computadores e US$ 3.300 em dinheiro (cerca de R$ 7.900) na sede da principal organizada corintiana, localizada no bairro do Bom Retiro, em São Paulo.

Na invasão ao CT, um grupo de cerca de 100 torcedores foi ao local para protestar contra a má fase corintiana, aterrorizando jogadores e funcionários do clube. Foram denunciadas agressões e até roubos. Para ajudar nas investigações, o Corinthians entregou para a polícia imagens feitas pelo circuito interno de tevê. Com base nesses registros, além de fotos feitas pela imprensa e do depoimento de testemunhas, foi possível identificar alguns suspeitos da invasão.

Uma marcha do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que reuniu 15 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, nesta quarta-feira, 12, em Brasília, terminou em pancadaria na Praça dos Três Poderes. O saldo foi de oito policiais e dois manifestantes feridos.

A passeata, que percorreu o Eixo Monumental de Brasília desde o estádio Mané Garrincha até o Palácio do Planalto, passando pela Esplanada dos Ministérios, em um trecho de cerca de cinco quilômetros, tinha ocorrido sem incidentes até o momento em que um grupo de pessoas que estava na marcha e policiais trocaram empurrões. A polícia chegou a usar bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e balas de borracha no embate. Já os militantes jogaram cruzes de madeira que portavam durante a marcha e pedras. Em um segundo momento de tensão, um grupo de manifestantes derrubou grades instaladas em frente ao Planalto e arremessaram parte das grades e tonéis de plástico nos policiais, que conseguiram fazer o grupo recuar, com uso de gás de pimenta.

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O comandante da unidade de Polícia Regional Metropolitana da PM-DF, coronel Cesar, disse que um grupo de pessoas começou a agredir os policiais, arrebentando uma grade que impedia o acesso à Praça dos Três Poderes. Diante da reação, ele ordenou que um grupo de choque resgatasse um grupo de 15 policiais que estavam sendo agredidos. O coronel disse não ser possível afirmar que o grupo que começou a agressão era de infiltrados ou do próprio movimento e que em nenhum momento a polícia interferiu na logística e no trajeto desenhado pelo MST. Segundo ele, os policiais feridos tiveram cortes na boca, no nariz e na cabeça. Um dos policiais foi atingido por um rojão nas nádegas. Um militante foi detido.

Já João Paulo Rodrigues, da direção do MST, disse que o confronto ocorreu porque alguns militantes tentaram se dirigir a um ônibus para buscar as cruzes, que seriam utilizadas em um ato de protesto na pista em frente ao Palácio do Planalto. Policiais teriam entrado no ônibus, tomado a chave do motorista e agredido os militantes. João Paulo disse que, apesar do incidente, a marcha foi marcada pelo clima de tranquilidade. Nas contas do dirigente, 14 mil militantes participaram do evento, abaixo da estimativa da própria PM, que calculou 15 mil pessoas.

Na operação policial para esta operação, a PM destacou 400 homens, incluindo efetivo do batalhão de choque, de trânsito e de cavalaria. Também havia militares do Exército e seguranças que atuam no Palácio do Planalto, além de efetivo da polícia legislativa. Dois helicópteros sobrevoaram a Esplanada durante toda a marcha.

A confusão ocorreu minutos depois de o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, ter recebido um documento da organização da marcha próximo à rampa do Palácio do Planalto. Os manifestantes retornaram para o Ginásio Nilson Nelson, ao lado do estádio Mané Garrincha, onde estão alojados.

Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra começam a deixar no fim da tarde desta quarta-feira, 12, o gramado do Congresso Nacional. O grupo, que passou pela Praça dos Três Poderes, protesta contra a política de reforma agrária no País. A segurança no local foi reforçada para impedir invasões de manifestantes.

Com faixas e gritos de guerra "Dilma cadê a reforma agrária?" ou "Dilma ruralista", representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) entregaram um documento ao secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho nesta quarta-feira, 12. A entrega seria feita em uma audiência no gabinete do ministro, mas após um início de tumulto em que foram derrubadas algumas grades na Praça dos Três Poderes, o encontro ocorreu em uma das vias de acesso ao Palácio do Planalto.

Dezenas de integrantes do movimento ocupam parte da Praça dos Três Poderes. Integrantes do Exército montam guarda em frente ao Palácio do Planalto.

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"Nós tínhamos uma sala reservada para recebê-los, mas eles preferiram que nós descêssemos aqui. Tínhamos combinado ontem (terça-feira) que tudo seria tranquilo, eles viriam, se posicionariam na Praça. Mas o que é muito comum, vem uma molecada e empurra a grade. Você tem o risco de invasão do Planalto e aqui tem uma lei clara: ninguém pode nem obstruir a via muito menos adentrar o Palácio, que é um símbolo do País", disse Carvalho após encontro com representantes do movimento.

"Recebi. Agora vamos dar ciência à presidenta. Segundo eles, são reivindicações que o governo já teria assumido e não teria cumprido, mas eu ainda não li o texto", afirmou o ministro. Segundo Carvalho, está previsto um encontro entre líderes do movimento com a presidente Dilma amanhã. A presidente não está no Palácio do Planalto, segundo o ministro ela se encontra no Palácio do Alvorada.

Presente nas manifestações, Kelly Mafort, membro da direção nacional do MST, explicou os motivos dos protestos. "Nós viemos para cá para poder entregar um manifesto para a presidente Dilma porque a reforma agrária está paralisada. No ano passado apenas sete mil famílias foram assentadas pelo processo de desapropriação. Do MST são 90 mil famílias acampadas. Estamos aqui numa luta. Nossa luta é pacífica. Quem mostra despreparo é a PM que nos recebeu com gás lacrimogêneo, e de pimenta e bombas", afirmou.

A invasão de campo de torcedores do Corinthians ao CT do clube, ocorrida no último sábado (1º), segue repercutindo. Nesta quinta-feira (6), os jogadores do Internacional divulgaram uma nota no site oficial da equipe gaúcha, na qual manifestavam apoio aos atletas corintianos e a "qualquer decisão que possa ser tomada". Uma greve no Campeonato Paulista neste final de semana está sendo cogitada.

"Os atletas do Sport Club Internacional se solidarizam e apoiam os companheiros de profissão do Sport Club Corinthians Paulista após os episódios do último dia 1 de fevereiro. Deixamos claro que estamos ao lado dos nossos colegas de trabalho em qualquer decisão que possa ser tomada, visando proteger a integridade de todos os profissionais e pessoas envolvidas com o futebol, especialmente os torcedores que vão aos estádios", dizia a nota.

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No último sábado, cerca de 100 torcedores do Corinthians invadiram o CT Joaquim Grava, revoltados com a goleada por 5 a 1 sofrida no clássico diante do Santos, no dia 29 de janeiro. Funcionários do clube foram ameaçados e agredidos e o atacante Paolo Guerrero chegou a ser "esganado". Diante da violência, os atletas do Inter fizeram questão de mostrar apoio, apesar da crescente rivalidade entre os clubes nos últimos tempos.

"Sabemos que o ocorrido no final de semana poderia acontecer com qualquer um de nós em seu respectivo clube e, diante disso, precisamos lutar para que fatos desta magnitude não continuem manchando o futebol brasileiro. Qualquer rivalidade deve ser deixada de lado para garantir que o nosso esporte continue tendo essa admiração e seja um divertimento e lazer para os torcedores, não uma praça de guerra, que afasta famílias e gente de bem dos jogos."

Por fim, a nota pedia paz aos torcedores no clássico Gre-Nal, que acontecerá neste domingo, na Arena do Grêmio, pelo Campeonato Gaúcho. "Aproveitando a oportunidade, gostaríamos de pedir paz no clássico Gre-Nal do final de semana. Que todos se dirijam à Arena com a intenção de apoiar e torcer para o seu time, não agredir, brigar ou causar confusões que possam prejudicar seu clube de coração. O verdadeiro torcedor não age com violência, mas sim com apoio à sua equipe."

A invasão de mais de 100 torcedores ao CT do Corinthians no último sábado (1º) provocou pânico e revolta entre os jogadores não só do clube alvinegro, como também dos rivais. Liderados pelo Bom Senso FC e com apoio do Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo, os atletas se articulam para entrar em greve e paralisar o Campeonato Paulista no fim de semana.

Os corintianos não queriam entrar em campo já diante da Ponte Preta, no último domingo (2), mas, por pressão da Federação Paulista de Futebol (FPF) e da TV Globo, aceitaram jogar. Os atletas, então, passaram a estudar a possibilidade de não enfrentar o Bragantino, nesta quarta-feira (5), no Pacaembu. Como não haveria tempo hábil de mobilizar os jogadores das outras 19 equipes que participam do Estadual, chegou-se à conclusão que o melhor seria jogar no meio de semana e iniciar a greve no fim de semana.

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Desde sábado, os jogadores do Corinthians passaram a receber ameaças por telefone. Como três celulares foram roubados durante a invasão, os vândalos conseguiram os números dos principais atletas do elenco e começaram a disparar mensagens cobrando empenho em campo e até a saída de alguns nomes como Alexandre Pato, Emerson e Douglas. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, já foi acionado para que o serviço de inteligência da Polícia Civil tente localizar os torcedores que estão ameaçando os atletas.

Os líderes do movimento pela greve são Paulo André (Corinthians), Edu Dracena (Santos) e Fernando Prass (Palmeiras). O trio faz parte do comando do Bom Senso FC e desde o ano passado ensaia uma greve geral. A pauta de reivindicações do grupo era basicamente por mudanças no calendário e pelo Fair Play Financeiro dos clubes. Não satisfeita com as propostas feitas pela CBF, a união de atletas se programou para fazer greve em janeiro e atrasar o início dos Estaduais, mas a avaliação interna foi que isso poderia prejudicar as equipes menores.

Ficou acertado, então, que o Bom Senso FC decretaria greve apenas no Campeonato Brasileiro. A invasão ao CT do Corinthians, porém, fez o grupo antecipar o movimento. "Os jogadores estão apavorados e com medo de sair de sair de casa", revelou Rinaldo Martorelli, presidente do sindicato. "Já preparamos toda a documentação para dar suporte jurídico aos atletas e estamos preparados para entrar em greve. A hora é agora. Não dá mais para continuar assim".

MEDO DE PUNIÇÃO - Se apenas os atletas do Corinthians entrassem em greve - hipótese que começou a ser discutida no último sábado -, o clube correria risco de ser excluído do Campeonato Paulista e rebaixado para a Série A2. Havia também a possibilidade de os patrocinadores romperem seus contratos com o clube alvinegro por causa da falta de exposição de suas marcas. Com a greve geral, a avaliação dos atletas é que nenhum clube será punido.

Se decretada nesse fim de semana, a paralisação não tem prazo para acabar. A ideia é que os jogadores só voltem ao trabalho quando os clubes e a polícia garantirem que os atletas estarão seguros.

O Corinthians entrará em campo às 17h deste domingo (2), em Campinas, para pegar a Ponte Preta, mas a diretoria do clube preferia que o jogo não acontecesse. Ainda como reflexo da invasão de torcedores ao CT Joaquim Grava no último sábado, o time paulista divulgou nota oficial em seu site e admitiu que colocará os 11 jogadores em campo "contrariado".

"A diretoria do Sport Club Corinthians Paulista vem novamente a público manifestar-se que, apesar de contrariada, colocará o time em campo para enfrentar a Ponte Preta na tarde deste domingo, em Campinas-SP", dizia a nota.

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Revoltados pela goleada sofrida diante do Santos, quarta-feira passada, por 5 a 1, torcedores fizeram buracos em uma das grades do CT no último sábado e entraram para cobrar satisfações do elenco e da comissão técnica. Entre os atletas mais cobrados, estavam Alexandre Pato e Emerson.

Os jogadores, então, se trancaram em uma sala de difícil acesso e os torcedores passaram a aterrorizar os funcionários, chegando a furtar celulares e ameaçar uma faxineira. No fim, o técnico Mano Menezes apareceu para conversar com alguns representantes selecionados pela torcida.

Por conta da confusão, alguns jogadores chegaram a dizer que preferiam não jogar, como o atacante Guerrero, que chegou a ter um momento mais tenso com a torcida. A própria direção corintiana admitiu que tentou impedir a realização da partida, mas que teve seu pedido negado.

"Ainda com latentes marcas da selvageria ocorrida ontem no CT Joaquim Grava, quando funcionários, jogadores e membros da comissão técnica foram agredidos e ameaçados, a direção do clube tentou impedir a realização da partida como forma de preservar e proteger a todos. Entretanto, segundo a Federação Paulista de Futebol e a TV Globo, não era possível fazer o adiamento do jogo já que diversos compromissos envolviam a questão", revelou o clube.

O clube também confirmou que realizou boletim de ocorrência denunciando os invasores e que tomará as medidas cabíveis para que eles sejam punidos. "O clube deixa claro que todas as imagens gravadas pelo circuito interno sobre o ocorrido serão entregues à Polícia Civil e ao Ministério Público para a identificação e punição dos culpados. Por fim, o clube pede publicamente para que os meios de comunicação enviem também as imagens da invasão ao clube e às autoridades responsáveis para facilitar ainda mais a identificação dos vândalos."

O site do Colégio da Polícia Militar do Recife foi alvo de hackers pelo grupo Black Devil's. Quem acessar a página será redirecionado para o endereço “novo” que exibe a frase “Por que, não aguentamos mais ficar calados” e um vídeo de protesto contra a Copa do Mundo 2014.

O grupo hacker possui 1.259 fãs em sua página do Facebook e alegou ter invadido o site nas primeiras horas desta quinta-feira (9) através de um post na rede social. Junto com o endereço do Colégio da Polícia Militar do Recife, mais nove páginas foram hackeadas.

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A internet está pagando o pato sozinha nessa história de espionagem, diz Demi Getschko, um dos membros do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Pioneiro da internet no Brasil, Getschko é defensor do caráter livre da rede mundial de computadores. Ele lembra que a bisbilhotagem eletrônica começou na infraestrutura, aconteceu em telefonia e, eventualmente, na internet, mas só se discute como a internet pode ser mais segura, como pode deixar de vazar dados etc.

“Na verdade, o vazamento é de cabo submarino e de infraestrutura. Aonde os cabos chegam são monitorados. O vazamento em telefonia, é um vazamento em telecomunicações. Tem outras coisas envolvidas, como o vazamento de e-mails. Bom, aí estamos em outra área, e não queria que a internet fosse pagar o pato aí”, destaca Getschko.

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Para ele, a internet se desenvolveu muito bem no Brasil, não está atrasada em relação a nenhum lugar no mundo, mas, claro, em volume menor, porque o país tem  dificuldade de infraestrutura e custo, sob o ponto de vista econômico. Ao fazer um balanço da introdução da rede no país, ele diz, categoricamente, que foi tudo normal do ponto de vista da introdução da novidade.

“Quando a web nasceu, veio para o Brasil. Quando o Facebook nasceu, veio para o Brasil e, quando o Orkut surgiu, o país foi um dos que adotaram pesadamente [a rede de relacionamentos]. Então, o Brasil não tem perdido em nada o pé nesta evolução da internet”, ressaltou.

Com esse argumento, Getschko diz que o Brasil não tem perdido em nada “nesta evolução da internet” e é, por isso, que insiste em ter uma declaração de princípios, como é o Marco Civil, “não para consertar o que está errado, mas para prevenir doenças e infecções que ela [internet] possa ter”.

No perfil que traçou da rede no Brasil, ele destaca o começo, quando ainda não existia regulação. "Era preciso, apenas, ter a licença para ser provedor de internet. Mandic, UOL e BOL criaram seus provedores, simplesmente, porque tiveram a iniciativa e resolveram arriscar naquilo”, lembrou.

Para Getschko, dessa forma, sem barreira de entrada, houve crescimento rápido e com muito conteúdo em português. Segundo o cientista, a Lei Geral da Telecomunicações reconhece duas camadas distintas. Uma camada regulada, que é a das telecomunicações, com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e uma camada de valor adicionado, que é de conteúdo, de neutralidade e que não deve ser regulada por ninguém, sendo livre e neutra. “É um ponto do Marco Civil”, diz Getschko, que defende a privacidade e a proteção de dados dos cidadãos.

Por mais que se diga que a rede foi criada durante a guerra fria, como defesa após uma possível hecatombe apocalíptica e outras histórias desse tipo, Getschko defende o caráter livre da internet. Segundo ele, a rede nasceu de um projeto com dinheiro do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, mas o pessoal que se envolveu era o da ciência, da pesquisa, eram engenheiros da melhor qualidade, na Califórnia, onde funcionava o centro da contracultura dos anos 1970.  

Era um pessoal que estava envolvido em todo o movimento cultural, que penetrou nos conceitos básico da internet, enfatiza o cientista. De acordo com ele, o dinheiro era militar – os militares tinham aplicações para o novo projeto, como vários outros projetos são desenvolvidos de uma fonte genérica. “Mas o produto veio de cabeças abertas, de algo que não tem centro, não tem controle, que é aberto para todo mundo e que é basicamente libertário. Isto transpira até no nome que deram às coisas. Os padrões que a internet gera chamam-se request for comment [RFC, em português, solicitamos comentários]", destaca. Os RFCs são documentos que tratam de padrões na internet. Ou seja, nada é imposto e a comunidade tem liberdade para comentar, explica.

Getschko ressalta, além disso, a internet foi concebida para ser uma rede ponto a ponto, onde um equipamento fala com o outro diretamente, sem que alguém filtre no meio do caminho. Ninguém deveria filtrar nada no meio do caminho.”

Outra discussão, informa, é que a rede precisa ser simples para poder crescer, sem qualquer complexidade. “Aí vem as discussões sobre criptografia, como fazemos e-mail protegido, como atendemos o decreto da Presidência, sobre as comunicações nacionais etc. São complicações que não são da internet. São das bordas. Aliás, isso não deve ser tributado à internet, que está pagando o pato sozinha nessa história da espionagem, e isso é injusto.

Demi Getschko esteve em João Pessoa, no início de dezembro, onde participou da Conferência Brasil-Canadá 3.0, edição 2013.

Dois internautas americanos apresentaram uma queixa coletiva contra o Facebook, que é acusado de analisar suas mensagens privadas para transmitir dados a anunciantes.

"Ao contrário de suas afirmações, as mensagens privadas trocadas no Facebook são sistematicamente interceptadas pela companhia com o objetivo de conhecer o conteúdo das comunicações de seus usuários", afirmam Matthew Campbell e Michael Hurley, registrados no Facebook desde 2008 e 2009, respectivamente.

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Diferentemente das mensagens postadas no "mural" dos usuários, visíveis por todos os "amigos" da rede, as mensagens privadas podem ser lidas apenas pelos destinatários.

No entanto, quando um usuário "escreve uma mensagem adicionando um link para um site (URL), a companhia analisa o conteúdo da mensagem" e "busca informações que permitem compilar um perfil de atividade na internet da pessoa que escreveu a mensagem", asseguram Campbell e Hurley.

Os queixosos, que acionaram um tribunal esta semana na Califórnia, onde o Facebook mantém sua sede, acusam a rede social de coletar dados sem o conhecimento dos usuários e de compartilhar tais informações com terceiros: anunciantes, empresas de marketing e outras provedores de dados.

De acordo com Campbell e Hurley, as comunicações privadas na rede criaram uma oportunidade "particularmente rentável" para o Facebook, porque "os usuários que acreditam que estão se comunicando com um serviço livre de vigilância são susceptíveis a revelar informações sobre si mesmos que não revelariam caso soubessem deste monitoramento.

"Esta prática , se confirmada, constituiria uma violação das leis que regem a confidencialidade das comunicações eletrônicas. As configurações de privacidade no Facebook e respeito pela privacidade estão entre as principais preocupações dos 1.200 milhões de usuários da rede social em todo o mundo.

Uma das páginas da Caixa Econômica Federal (CEF) na internet foi atacada, nesta quinta-feira (2), por hackers. Trata-se de uma parte interna do site, com informações sobre o banco, que foi retirada do ar pela própria instituição após o ataque.

A Caixa informou que o problema não afetou o internet banking, área na qual os clientes fazem suas operações bancárias, por isso não houve comprometimento de dados nem da segurança dos correntistas. O banco não confirmou a autoria do ataque nem o seu conteúdo.

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O Exército Eletrônico Sírio (SEA, na sigla em inglês), uma organização de hackers, atacou na quarta-feira (1°) as contas no Twitter da rede social Skype para acusar a Microsoft de espionar os usuários.

"Não usem os e-mails da Microsoft (hotmail, outlook). Estão monitorando as suas contas e vendendo dados aos governos. Em breve mais detalhes. #SEA", afirmavam durante alguns minutos as contas do Skype no Twitter. A mensagem permaneceu no ar por pouco menos de duas horas. A Microsoft não comentou o incidente.

O SEA respalda o governo de Damasco

Em uma mensagem em sua conta no Twitter, o SEA escreveu: "Você pode agradecer a Microsoft por espionar as suas contas e e-mails". Em seguida mostrava informações de contato do diretor executivo da Microsoft, Steve Ballmer. O grupo já atacou as contas do jornal New York Times, da AFP e de outros meios de comunicação.

Os últimos ataques do SEA foram vinculados às revelações sobre o programa de vigilância PRISM da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, divulgadas pelo ex-analista de inteligência Edward Snowden.

O PRISM foi concebido para fornecer à NSA e ao FBI um acesso fácil aos sistemas de nove grandes empresas de internet do mundo, incluindo Google, Facebook, Microsoft, Apple, Yahoo e Skype.

Ao que parece, o programa permitiu à NSA de espionar mensagens de áudio e vídeo por meio de 'backdoors'. O Skype negou a existência de tal acesso.

Que a internet não é um lugar de privacidade todo mundo já sabe. Agora um novo caso relacionado a isso surgiu: o Facebook, que por meio de códigos dos navegadores, consegue saber e criptografar até mesmo o que o usuário está digitando e depois decide apagar. A rede social afirma que isso não acontece, mas dois pesquisadores assinaram uma artigo que mostra como a rede de Zumckemberg consegue monitorar até o que o usuário não posta. 

Sauvik Das, que já atuou como engenheiro de software do Facebook, e Adam Kraner, analista de dados, reuniram informações de 4 milhões de usuários da página e juntaram o que eles chamam de “posts abortados”. Segundo eles, o estudo só tem esta intenção, analisar o que não foi postado e não o conteúdo de cada uma delas. Porém, a rede social "armazena" o que o usuário digita, em uma comunicação entre o Facebook e o navegador. Seria o mesmo caso dos "rascunhos" nos emails. 

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Um grupo de prefeitos ligados à Confederação Nacional dos Municípios (CNM) realiza um protesto no início da tarde desta terça-feira (10), no Salão Verde da Câmara dos Deputados. O grupo é liderado pelo presidente da entidade, Paulo Ziulkoski.

Dentre os projetos que os prefeitos querem ver aprovados, está o que destina um adicional de 2% ao Fundo de Participação dos Municípios. Os prefeitos também querem a troca do fator de reajuste do piso nacional do magistério.

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São dezenas de prefeitos que participam do protesto. Eles tentam se reunir com o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves. Eles gritam "prefeitos unidos jamais serão vencidos" e também "cadê o presidente".

Uma barreira de segurança está formada em frente à porta de acesso do gabinete de Alves, que se dispôs a receber o grupo às 14 horas. O grupo de prefeitos, porém, continua no local.

Acabando de chegar a Brasília o deputado federal e presidente do PT em Pernambuco, Pedro Eugênio, tomou conhecimento do ataque de hackers no site estadual da legenda pela equipe do portal LeiaJá, na manhã desta terça-feira (26). Surpreso com a informação, o petista garantiu procurar órgãos responsáveis para investigar o caso.

“Eles inventam. Um dia desses entraram no site do governo federal que saiu do ar. Eles entram em sites de organizações e incorporações internacionais e esta prática é conhecida e muito comum. Geralmente são feitas por pessoas que querem pegar informações privilegiadas ou quando querem se colocar politicamente para ofender ou se contrapor a posições políticas”, avaliou Eugênio.

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 A prática que impossibilita o acesso às informações sobre o partido e expõe nomes de políticos envolvidos com o mensalão pode ter sido realizada pela oposição, de acordo com o deputado. “Isso é coisa de antipetistas e da oposição. A gente não pode acusar formalmente, mas ou tem alguém pagando para elas (pelas invasões) ou é um cara que tem raiva do PT ou é um esquema financiamento por alguém”, disparou o parlamentar. 

Para saber de onde partiu o ato criminoso, Pedro Eugênio disse que vai tomar providências e se precisar acionará a Polícia Federal. “Eu vou procurar saber melhor isso. É um crime que tem que ser apurado melhor. Vamos pedir que a Polícia Federal ou quem for de direito que faça a investigação para descobrir a origem disso”, ressaltou.

De acordo com a assessoria de imprensa do PT estadual a empresa de comunicação responsável pela plataforma online já tomou conhecimento e está analisando o fato, no entanto, a atitude foi encarada como falta de “democracia” e vista com muita “tristeza”. A equipe de comunicação também afirmou que ações como essas partem de “pessoas que não querem fazer o debate e sim, denegrir a imagem institucional do partido”.  A página oficial da legenda está fora do ar desde essa segunda-feira (25).

 

 

 

A Polícia Civil prendeu Gabriel Pirone dos Santos, de 30 anos, acusado de incendiar uma viatura da Polícia Militar e dois veículos de reportagem durante manifestação contra o Instituto Royal, no dia 19 de outubro, em São Roque. Na ocasião, cerca de 800 pessoas protestavam contra o uso de cães da raça beagle pelo instituto em testes de medicamentos, quando houve confronto com a PM. Gabriel aparece em imagens depredando e, na sequência, incendiando os veículos. Ele foi preso em Salto, cidade da região, e apresentado nesta quinta-feira (21), na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, que investiga o caso.

De acordo com a polícia, na casa do suspeito foram encontradas 100 gramas de maconha, por isso ele foi autuado também por tráfico de drogas. As roupas que ele usava durante o protesto também foram encontradas em sua residência.

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Gabriel confessou ter participado do vandalismo, mas negou ser adepto da tática de ação conhecida como black bloc ou fazer parte do grupo de mascarados que atuam em manifestações. Ele se disse adepto de um movimento pela liberação do uso da maconha e estava no protesto para dar visibilidade à sua luta. Segundo Gabriel, ele agiu por impulso, no calor da manifestação.

O suspeito negou participação na invasão do instituto, no dia anterior ao protesto, para retirada de 178 cães da raça beagle. As instalações foram depredadas. De acordo com a polícia, Gabriel é, por ora, o único autor dos crimes de depredação dos veículos. Ele foi ajudado por outras pessoas no ataque à viatura e aos dois veículos de reportagem, mas a Polícia Civil não conseguiu identificar os outros participantes. O detido era o único que estava com o rosto descoberto, embora usasse um boné também apreendido pela polícia.

O acusado vai responder pelos crimes de incêndio, com pena prevista de 3 a 6 anos de reclusão, e de tráfico de entorpecentes, com pena que varia de 3 a 15 anos. O inquérito que apura a invasão e depredação do instituto ainda está em andamento, assim como o que investiga denúncia de maus tratos contra os animais. A Polícia Militar abriu um inquérito civil para apurar a responsabilidade pelo incêndio da viatura. Caso seja confirmada a ação de Gabriel, ele terá de pagar até R$ 50 mil pela destruição do veículo e de seus equipamentos.

A Polícia Civil investigará as fotos da mais recente invasão do Instituto Royal, em São Roque, São Paulo, postadas na rede social Facebook. O local, que havia sido invadido para a retirada de 178 cães da raça beagle no dia 18, voltou a ser ocupado e depredado por invasores na madrugada desta quarta-feira (13), dessa vez para soltar cerca de 300 camundongos.

As fotos, na página do grupo Coletivo Armageddon Black, mostram mascarados retirando os ratos e pichando as paredes. Um dos que usam máscaras aparece armado com um objeto longo semelhante a um facão. Em outra imagem, 13 mascarados posam com uma garrafa e um isqueiro aceso, como se fosse um coquetel-molotov.

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A Polícia Civil juntará as imagens no inquérito que apura a nova invasão. Quem for identificado responderá por danos, furto qualificado e formação de quadrilha. Também pode responder por lesões corporais e ameaça, uma vez que os três vigias alegam terem sido agredidos e ameaçados de serem queimados pelos ativistas. Eles passaram por exames, mas a polícia ainda aguarda os laudos.

A Associação de Mulheres Protetoras de Animais Rejeitados e Abandonados (Ampara) havia requerido na Justiça a guarda dos ratos e camundongos que ainda estavam no instituto. O pedido foi protocolado no dia 12, no Fórum de São Roque, e aguardava uma definição quando aconteceu a invasão do instituto.

De acordo com nota da Ampara, desde o dia 6, quando o Royal anunciou o encerramento das pesquisas com animais, a entidade pôs-se à disposição para acolher os animais de pequeno porte. A organização não governamental (ONG) alega que houve demora do instituto em fazer o encaminhamento. A Ampara destacou que os dirigentes e voluntários não tiveram participação na retirada dos ratos.

Uma semana depois de ter anunciado o encerramento de suas atividades, o Instituto Royal, de São Roque, que utilizava cães da raça beagle para testes de medicamentos, voltou a ser invadido e depredado na madrugada desta quarta-feira (13), por ativistas mascarados. De acordo com a assessoria de imprensa, os invasores renderam os vigias e promoveram um novo quebra-quebra nas instalações.

Portas foram arrombadas para que o grupo tivesse acesso ao local em que eram mantidos ratos e camundongos. Esses animais não haviam sido levados quando o instituto foi invadido pela primeira vez, no dia 18 de outubro. Na ocasião, foram retirados 178 cães da raça beagle e alguns coelhos. Na nova invasão, segundo o instituto, os vigias foram ameaçados e sofreram "tortura psicológica". Na semana passada, o Instituto anunciou o encerramento das atividades em São Roque por "falta de segurança".

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Exame realizado por um médico-veterinário na cachorra encontrada nesta quarta-feira (6), em Araçariguama (SP) revelou que não se trata de animal da raça beagle. O cão, suspeito de ter sido levado do Instituto Royal, de São Roque (SP), durante a invasão por ativistas, no dia 18, é de raça mista e tem dono.

Depois de comprovar a posse da cachorra nesta quinta-feira, 7, o proprietário a levou para casa. Exames revelaram que outro cão beagle que tinha sido achado em São Roque também não pertencia ao instituto. Com isso, apenas quatro dos 178 animais levados da unidade foram efetivamente recuperados.

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A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, que investiga a invasão do instituto e a subtração dos beagles, encaminhou à Justiça pedido de prorrogação do prazo para concluir o inquérito, inicialmente previsto em 30 dias. De acordo com a Polícia Civil, as investigações envolvem também o tumulto ocorrido durante manifestação de protesto no dia 19, e que envolveu centenas de pessoas.

Em razão do grande número de testemunhas e investigados a serem ouvidos, o prazo deve ser prorrogado para mais trinta dias. Na quarta-feira, o Instituto Royal anunciou o fim das atividades em São Roque em razão da falta de segurança. De acordo com a polícia, essa decisão não altera o rumo das investigações.

Após ser invadido por ativistas em 18 de outubro e ter 178 beagles roubados, o Instituto Royal anunciou nesta quarta-feira, (6), o fim das pesquisas com animais na unidade de São Roque, a 66 quilômetros de São Paulo. Em nota, a direção cita como motivos para o fechamento o "ambiente de insegurança" e "elevadas e irreparáveis perdas sofridas".

A invasão e a retirada dos cães fizeram com que o instituto perdesse "quase todo o plantel de animais e aproximadamente uma década de pesquisas", segundo a nota divulgada. A interrupção acarretará no desligamento de funcionários, já comunicados da decisão. Foi mantido apenas o Comitê de Ética, formado por veterinários, biólogos e membros da Sociedade Protetora dos Animais. A decisão não afeta, por enquanto, a unidade Genotox, de Porto Alegre, onde não ocorre experimentação em animais.

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Na nota, o instituto lembrou que realiza desde 2005 testes pré-clínicos de remédios usados no tratamento de doenças como câncer, diabete, hipertensão e epilepsia, entre outros. Informa ainda que a partir de agora as pesquisas terão de ser feitas fora do País, até que outro laboratório seja credenciado pelo Conselho Nacional de Controle e Experimentação (Concea).

Novo alvo - Enquanto comemoravam o fechamento do Instituto Royal, ativistas elegeram nesta quarta-feira um novo alvo na cidade: os laboratórios da Tecam Tecnologia Ambiental. Segundo eles, a companhia também realiza testes com animais. Com sede em São Paulo, a empresa tem laboratórios e um biotério para criação de roedores em Carmo, zona rural de São Roque.

O promotor Wilson Velasco, que apura denúncias de maus-tratos no Instituto Royal, afirmou que as atividades da Tecam também serão investigadas. "Faremos uma nova reunião e, se houver irregularidade, vamos apurar." A diretora da Tecam, Cíntia Pestana, afirmou que a empresa não usa cães. "Somos uma pequena empresa privada, não recebemos dinheiro público e os únicos animais utilizados são camundongos." Segundo ela, os funcionários estão assustados. "Estamos muito temerosos com essa perspectiva de uma invasão aqui."

Nesta quarta, cerca de 50 ativistas fizeram um protesto na frente do Fórum de São Roque contra a suposta demora na apuração de maus-tratos no Royal. Apesar de ter sido informado de que o instituto havia decidido encerrar as atividades no município, o grupo manteve o ato. O protesto ocorreu sob forte esquema de segurança para a região - 30 policiais militares e 25 guardas municipais isolaram o fórum. A via pública foi interditada e o trânsito, desviado. Em cima de um carro de som, o ativista Leandro Ferro criticou o promotor que apura as denúncias de maus-tratos e disse que ele deveria ser substituído.

Instituto - O Instituto Royal foi invadido em 18 de outubro por ativistas em defesa do direito dos animais que afirmam que os bichos sofriam maus-tratos no local. O grupo, com 80 integrantes, retirou 178 beagles, adultos e filhotes, e vários coelhos. Ratos e camundongos usados em testes foram deixados. O prédio foi arrombado e o laboratório, destruído. Na época, os prejuízos materiais foram estimados em R$ 300 mil.

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