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A pedido da bancada de oposição e de alguns líderes partidários a votação do projeto de emenda à Lei Orgânica do Município que decreta o fim do voto secreto na Câmara de Vereadores do Recife, que seria realizada nesta segunda-feira (25), foi adiada para esta terça (26). A proposta, de autoria do vereador Jayme Asfora (PMDB), prevê que as votações para a escolha de mesa diretora e também para apreciação de vetos do Executivo sejam totalmente abertas.

"A gente quer discutir qual será a posição da bancada, se vamos votar fechado ou se vamos abrir o voto, cada um com sua opinião. Além de analisar um pouco mais a proposta", afirmou o vereador Raul Jungmann. 

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O fim do voto secreto está sendo analisado pelo Senado para ser aplicado em todo o país, mas enquanto os senadores não chegam a um consenso a medida já deixou de existir na Assembleias Legislativas de Minas Gerais, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Acre, Amazonas, São Paulo e Espírito Santo e também nas Câmara dos Vereadores de Salvador e Belo Horizonte. 

 

Um dos polêmicos projetos do legislativo municipal será votado na Câmara de Vereadores do Recife, nesta segunda-feira (25). De autoria do vereador Jayme Asfora (PMDB), o projeto de emenda à Lei Orgânica do Município prevê a extinção do voto secreto na Casa José Mariano para a escolha de mesa diretora e também para apreciação de vetos do Executivo.

Segundo Asfora, para que possa valer no âmbito do Regimento Interno da Casa, o projeto de emenda precisa ser aprovado. O vereador lembrou ainda que enquanto o Senado discute a extinção, o voto secreto já deixou de existir nas Assembleias Legislativas de Minas Gerais, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Acre, Amazonas, São Paulo e Espírito Santo e também nas Câmaras dos Vereadores de Salvador e Belo Horizonte.

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De acordo com o vereador, o principal objetivo da iniciativa é garantir que a sociedade tenha acesso a todos os tipos de discussões - sem nenhuma exceção - que são travadas dentro da Casa José Mariano, bem como tenham conhecimento pleno de como votam seus parlamentares.

A proposta será apreciada durante sessão plenária desta segunda-feira (25), a partir das 15h, na Casa José Mariano. 

 

 

 

 

Desde 2006 que as mulheres brasileiras podem, de fato, se sentir seguras. A lei Maria da Penha completou sete anos em agosto e tem sede fixa na cidade de Fortaleza, no Ceará. O Instituto Maria da Penha – IMP – fundado em 2009, vem ganhando força e alcançando mais lugares no país. No Recife, quem coordena as atividades é a vice-presidente Regina Célia, que teve a ideia para o almoço de adesão, que teve o propósito de conquistar mais parceiros nas ações de combate à violência contra a mulher. “O instituto Maria da Penha nasceu de uma conversa. Alí tinha uma confusão de ideias. Em 2008 saiu o projeto do instituto até 2020 e a gente já tá estendendo até 2024”, comentou a vice-presidente, emocionada com a conquista.

Para o Grupo Plexos, empresa dos sócios Hugo Barros e Marcela Laranjeiras que também é parceira na realização do almoço, trabalhar com o IMP, com a tradição e a forte atuação na sociedade que ele tem, é excelente e firma um propósito de alcançar mais e mais conquistas na causa. “Maria da Penha é um marco histórico. A história de vida dela é algo que nos dá muita gratidão em poder estar trabalhando com alguém que marca a legislação de proteção à mulher”, comentou Marcela.

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Outro parceiro presente foi Jayme Asfora, padrinho da instituição, que participou do início de tudo e tem uma ligação muito forte com Penha. “É uma obrigação civilizatória e espiritual. Primeiro, ajudar todo mundo, ser tolerante, compassivo e solidário a todo mundo. Segundo que é obrigação. Embora eu me sinta muito a vontade, porque sempre fui a favor da igualdade de direitos entre gêneros diferentes. Entre as diferentes orientações sexuais e diferentes raças. Luta pela liberdade e pela igualdade é algo que me encantou desde cedo, quando comecei a estudar direito”, falou Asfora sobre a sensação de ser padrinho da instituição.

Se engana quem acha que a violência acontece apenas dentro das famílias de baixa renda. 63% das mulheres brasileiras apanham em casa e a cada 15 segundos uma sofre algum tipo de violência. Apesar da lei visar proteger, o maior medo das mulheres é de denunciar. Pensando nisso, o STJ decidiu que mesmo que a mulher desista da denúncia, o processo continua até o final. “É exatamente a criação das políticas públicas que possam estar presentes em todos os municípios, para que a sociedade saiba onde buscar ajuda no momento em que a violência doméstica acontecer em casa, ou na casa de vizinho”, afirmou Maria da Penha sobre o que ainda precisa mudar na lei.

A proposta do almoço é ser anual, sempre no mês de novembro, para relembrar da importância de parceiros e apoio no projeto. Para quem pensa que a ajuda pode ser apenas financeira, muito se engana. Ideias, ações e tempo também são muito bem vindas no trabalho. Aqui em Pernambuco, o IMP ainda não tem sede, mas existe esse projeto de trazer uma filial para o Recife.

 

O vereador Jayme Asfora (PMDB) defendeu, na Câmara do Recife, nesta quarta-feira (30), a aprovação do seu projeto que cria a Comissão de Legislação Participativa da Câmara do Recife. Por meio do colegiado, o peemedebista espera que a sociedade (através de ONGS, entidades representativas, conselhos municipais, diretórios acadêmicos) possa propor suas leis. O parlamentar também pretende incluir as plataformas da internet no espaço do grupo.

“Caso aprovado, essa proposta, protocolada no dia 31 de maio deste ano, visa ampliar o leque da participação popular no processo legislativo da Casa. Entidades, sindicatos e plataformas digitais poderão oferecer propostas legislativas e pareceres técnicos para engrandecer a participação da população”, explicou o vereador.

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Segundo Asfora, o texto do projeto prevê que as sugestões que receberem parecer favorável da Comissão serão transformadas em proposição legislativa, e assim encaminhadas à Mesa para tramitação, sendo ouvidas as comissões competentes para exame de cada caso.

"A Constituição reconhece a importância de mecanismos de participação popular como a Iniciativa Popular Legislativa que resultou na Lei da Ficha Limpa", ressaltou Asfora, lembrando que o artigo 14 da Carta Magna determina que a soberania popular será articulada por intermédio dos mecanismos de participação. "Os movimentos de rua deste ano foram claros de que a população quer uma participação mais efetiva no cotidiano do Legislativo nacional", completou.

Caberá ainda à Comissão, receber e analisar pareceres técnicos, exposições e propostas oriundas de entidades científicas, culturais. De acordo com o peemedebista, já existem iniciativas semelhantes em outras Casas Legislativas do País, como as de Fortaleza, São Paulo, Manaus, além da Câmara dos Deputados, mas nenhum deles inclui as plataformas da internet. “De maneira fraterna e colegiada, deixo aberto para um debate a inclusão desse projeto na discussão do novo Regimento Interno - agora em curso - mais participativo”, concluiu o parlamentar.

Com informações da assessoria.

Uma lei de 1831 que atribui terrenos a Marinha está sendo combatida pelo vereador Jayme Asfora (PMDB). O parlamentar defende a aprovação do projeto de lei 5.627/2013, seja aprovado , mas o ideal seria a extinção dos terrenos da instituição através de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC-53).

"Precisamos continuar arregimentando forças para conseguirmos extirpar o instituto do terreno de marinha da nossa legislação. Os movimentos das ruas desse ano mostrou que é possível termos conquistas a partir da pressão popular como vem já vem ocorrendo", disse o peemedebista, durante audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe), nesta quinta-feira (10).

Os terrenos são considerados como de Marinha quando estão em uma faixa de 33 metros contados a partir da linha de preamar média existente em 1831, além daqueles situados em áreas de mangues, lagos e rios que sofram influências das marés. Em todo o Brasil, quase 700 mil imóveis estão em áreas de terreno de Brasil. Segundo a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), no Estado, são cerca de 70 mil cadastrados. Esses imóveis são cobrados, anualmente, de duas formas: ou pelo Foro, que representa 0,6% do valor de domínio da área ou pela taxa de ocupação que pode ser de 2% ou 5% (dependendo da data da compra) do valor do terreno. Nos últimos anos, foram aplicados reajustes que chegaram a 600%.

Em 2007, quando presidia a Ordem dos Advogados do Brasil Secção de Pernambuco (OAB-PE), Asfora capitaneou uma representação, assinada por várias entidades e encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF) contra a taxa. "Essa mesma representação gerou uma ação civil pública que já foi, em parte, acatada  pela Justiça Federal em Pernambuco e confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Assim, pelo menos por enquanto, a inclusão de novos terrenos está suspensa", conta o vereador.

Outro ganho já obtido com a ação impetrada pelo MPF, está a realização de uma perícia para que fosse definida a linha de preamar de 1831 - como determina a lei. Essa perícia já deveria ter sido concluída, mas, segundo o peemedebista, atrasou devido a sua complexidade.

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"Agora, o Executivo mandou o projeto de lei para o Congresso que até prevê alguns avanços como a realização de audiências públicas para discutir novas demarcações. Mas o ideal mesmo era a discussão e aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 53 (PEC 53/07), de autoria do senador Almeida Lima, que prevê a extinção da  cobrança", conclui o parlamentar.

 

Com informações da assessoria.

A saída do PSB do Governo Federal pode render bons frutos para outros partidos, entre eles o PMDB que protagonizou, há alguns meses, uma crise interna com o PT. A participação dos peemedebistas na gestão de Dilma Rousseff (PT), já tem um amplo leque, por ocupar a cadeira da vice-presidência, no entanto com o crescimento nacional do nome do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), o vice Michel Temer (PMDB), poderia ser substituído por Campos. Caso a vontade do ex-presidente Lula, de ter o socialista na chapa majoritária, se sobressaísse. 

Para o cientista político e professor da UFPE, Adriano Oliveira, a entrega dos cargos do PSB consolida a aliança do PT com o PMDB e deixa os petistas ainda mais dependentes dos peemedebistas. “A saída do PSB reforça a aliança entre o PMDB e o PT. Agora o PMDB tende a assumir os cargos que eram do PSB. E com certeza o PT fica cada vez mais refém do PMDB”, afirmou o estudioso.

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Corroborando a opinião de Oliveira, o cientista Túlio Velho Barreto, o PMDB só encerra a aliança com o PT, caso aja uma perspectiva de derrota do PT nas eleições de 2014. “A saída do PSB do governo de certa forma favorece a estabilização da relação do PT e PMDB, durante este último período o PSB esteve se colocando como uma alternativa, que daria uma coloração mais a esquerda para o governo. Com o afastamento do PSB o PMDB vai ficar mais a espaço dentro do governo do PT. O PMDB só saí desta aliança se ele tiver uma perspectiva de derrota”, assegurou o especialista.

A iniciativa do PSB tem sido encara por muito como “louvável”, inclusive, para representantes do PMDB em Pernambuco. No entanto o estreitar de laços entre os peemedebistas nacionais e os petistas, foi encarado pelo vereador do Recife, Jayme Asfora (PMDB), como algo negativo. “Pode ser que venha a fortalecer a aliança dos dois partidos, mas acho isso ruim para o PMDB, pois assim a legenda fica ainda mais marcada pelo estigma de que vive a base de apadrinhamentos”, frisou Asfora. Sugerindo ainda que possivelmente os ministérios, antes ocupados pelo PSB, sejam agora ser encaminhados para a responsabilidade da vice-presidência.

O que segundo Velho Barreto, ainda é muito cedo para assegurar.“A presidenta pode usar os cargos para segurar outro partido, como o PDT, que queira seguir a mesma linha do PSB, mas a hipótese de ser dado para o PMDB não é descartada. Mas penso que ainda não existe nada definido”, disse.

O vereador Jayme Asfora (PMDB) passou por uma saia justa, na tarde desta segunda-feira (9), na Câmara dos Vereadores. O peemedebista foi bastante criticado pelas suas recentes  declarações à bancada oposicionista da Casa. Ele teria dito, segundo a vereadora Priscila Krause (DEM), que a posição da oposição sobre o voto secreto é igual ao do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e do deputado, Natan Donadon (sem partido-RO).

“Isso foi uma tentativa infeliz de igualar a oposição da escoria da política brasileira. (...) Quero uma retratação pública. Tenho 35 adversários políticos (na Câmara), e não quero rotular inimigos políticos, e não quero que essa relação seja de inimigo político por inimigo político, isso por mim não é fazer política”, disparou a democrata.

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No mesmo tom, o vereador Carlos Gueiros (PTB) teceu críticas a Asfora. “Esse posicionamento de Jayme (Asfora) não é de hoje, na campanha eleitoral do ano passado ele afirmava que o aumento de vereadores é excrescência, só que ele ta há 9 meses com o bolso cheio de excrescência”, afirmou o petebista.

A vereadora, Michele Collins (PP), também se solidarizou com Priscila Krause. Ela ressaltou que o peemedebista “fala muito e não pensa nas consequências”. “Como estamos falando de voto aberto, vamos falar de desculpa aberta também. Por duas vezes ele já veio me pedir desculpas. Mas isso tem que ser dito publicamente”, disse.

No plenário, Jayme Asfora (PMDB), relatou que o aconteceu foi um mal-entendido. Ele também se defendeu das acusações de Carlos Gueiros afirmando que não usufrui do salário de parlamentar.

“Peço desculpas. (...) Claro que ninguém agrada a todos. Eu acho que fui injusto com os colegas que não pensam igual a mim. (...) Acho que errei e acho que é bom a gente reconhecer o erro”, defendeu-se o parlamentar.

“Vereador Carlos Gueiros (PTB), cumpro o que disse na campanha, já renuncie o salário de vereador, não recebo, eu pessoalmente não conseguiria exercer os dois cargos”, completou. 

A instalação da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) do Transporte Público e a Lei do Passe Livre são temas que estão em discussão na Câmara dos Vereadores do Recife, desde as últimas manifestações ocorridas no inicio deste mês. Nesta sexta-feira (30) os vereadores que formam a Comissão Especial do Transporte Público do Passe Livre - criada para analisar o sistema tarifário e a qualidade do sistema gerido pelo Consórcio Grande Recife - se reuniram com alguns representantes da Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco (FLTP), para discutirem os assuntos e tentarem entrar em consenso.

A reunião, que durou mais de duas horas, representou um avanço considerável para o presidente da Comissão, Jayme Asfora (PMDB). “Estamos satisfeitos, pois houve efetivamente um diálogo. Demos um grande passo hoje para construirmos a confiança deles conosco”, ressaltou. Mesmo já sendo do conhecimento de muitos, por causa da divulgação na imprensa, a Comissão solicitou oficialmente as pautas defendidas pela FLTP. 

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Além disso, foi estabelecida uma meta interna de 45 dias, para a apresentação de um relatório com o resultado das ações geridas pelo grupo legislativo. No entanto o prazo da Casa é de 90 dias, prorrogáveis por mais 90. “Queremos fazer um trabalho denso, para contribuir efetivamente na melhoria do transporte público. Vamos nos debruçar sobre a pauta, por enquanto não temos um posicionamento total, os membros ainda divergem em algumas opiniões”, prometeu Asfora. 

Já os membros da FLTP não pareceram tão satisfeitos assim, apesar de concordarem com as determinações estabelecidas pelos parlamentares. "Hoje foi reaberto o diálogo que estava travado com a Câmara, por meio dessa comissão, criada à nossa revelia, que não encaminhou absolutamente nada. Ainda não temos confiança que esse processo vá encaminhar os nossos pedidos. A nossa pauta foi entregue no dia 8 de agosto e só hoje dia 30 vamos discutir os temas”, frisou a estudante Ingrid Farias.

Desde a manifestação, em que a Câmara foi depedrada por algumas pessoas que participavam do movimento, o presidente do legislativo, Vicente André Gomes (PSB), restringiu a entrada das pessoas na Casa José Mariano, por medida de segurança, cancelando todas as audiências públicas. O que revoltou os membros da FLTP, já que o encontro com a Comissão deveria acontecer na Câmara. “A nossa principal ideia é que possamos retomar o direito democrático, porque esta reunião não foi na Câmara e sim na OAB?”, indagou Pedro Josephi.  

A próxima reunião da Comissão com os representantes da Frente está marcada para o dia 12 de setembro. E deve acontecer na sede do legislativo recifense, como prometeu Asfora."Ficamos incomodados com o fechamento da Casa, mas o próximo encontro será lá". Além dele, participaram da reunião outros integrantes do grupo legislativo Eurico Freire (PV), Isabella de Roldão (PDT), Marco Aurélio Medeiros (PTC), Raul Jungmann (PPS) e Wanderson Florêncio (PSDB).  

Mesmo com o cancelamento do expediente na Câmara do Recife, os vereadores nomeados para compor a Comissão pela Melhoria dos Transportes Públicos estiveram em frente à Casa Legislativa. Os parlamentares permaneceram para dialogar com os estudantes que participam dos protestos pelo passe livre no Centro do Recife, na tarde desta quarta-feira (21). Os vereadores aguardaram os manifestantes das 15h às 16h30, no entanto, o grupo só se concentrou local após esse horário. 

Diante da ausência dos estudantes, os parlamentares aguardam a indicação de um grupo de estudantes para iniciar o diálogo, objetivando definir uma pauta de trabalho comum. 

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“É importante ressaltar que estávamos lá (de frente à Câmara). Não é bom para ninguém que a Câmara fique fechada. Houve esses impasses todos, houve mudanças de rumo e, infelizmente, não foi possível ter algum diálogo”, afirmou o vereador Jayme Asfora (PMDB).

Além do peemedebista, participam da Comissão os vereadores Raul Jungmann (PPS), Wanderson Florêncio (PSDB), Jurandir Liberal (PT), Isabela de Roldão (PDT), Eurico Freire (PV) e Marco Aurélio (PTC). 

 

A vereadora evangélica e atual presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara do Recife, Michele Collins (PP), subiu à Tribuna da Casa José Mariano na tarde desta terça-feira (25), para rebater as críticas feitas pelo vereador Jayme Asfora (PMDB). A progressista, num discurso incisivo, afirmou não querer brigas, pediu respeito ao peemedebista e disse ser vítima do cyberbullying.

Collins iniciou sua fala afirmando poder ter enviado uma nota para à imprensa, mas preferiu falar na Casa Municipal. No seu discurso, ela comentou as declarações de Asfora nas redes sociais e frisou que sua decisão religiosa não implica na função atual, a qual substitui a vereadora de licença maternidade, Aline Mariano (PSDB). 

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“Eu não quero trazer nenhuma cotenda, nenhuma confusão, mas quero ter o direito de colocar meu ponto de vista. O vereador Jayme Asfora saiu dizendo que eu era um ‘Feliciano de saia’, e suas declarações no Facebook dizem que eu iria pintar e bordar. Isso não dá o direito de estar um contra o outro, porque gera contendas de pessoas (...). Eu tenho certeza que meus pontos de vista religiosos não terão efeitos na Comissão de Direitos Humanos e Ética”, abordou.

A parlamentar também explicou sobre as decisões tomadas na comissão, argumentando não definir os projetos sozinha. “Após tramitarem nas comissões, as propostas chegam a esta plenária e quem decide isso são vossas excelências. Venho aqui mostrar a minha insatisfação do fato do artigo 5º da Constituição Federal que o senhor conhece bem. Eu sei que os meus pensamentos, as pessoas dizem que são polêmicos. Eu estou sendo vítima de cyberbullying, até em rede nacional, mas eu tenho convicção do que eu falo, eu assumo. Agora, não vou admitir que um colega da Casa venha dizer que eu não tenho condições de agir”, defendeu Collins.

Michele Collins ainda criticou Asfora e cobrou mais atuação do parlamentar. “O vereador deveria se inteirar mais do que está acontecendo, está deixando de ir para as reuniões. Temos mais de 40 projetos emperrados dependendo de sua aprovação”, soltou.

Depois do discurso da progressista, Jayme Asfora pediu a palavra se desculpou no plenário e se defendeu. “Não tem nada enterrado por causa de mim. O que eu disse me desculpe se fui do ponto de vista deselegante. Eu sou contra a homofobia e não admito que parlamentares como à senhora pratique atos homofóbicos. As famílias são iguais e não têm diferenças, agora, eu não vou deixar de retrucar, porque os homossexuais não têm direito de adotar um filho. O Estado laico diz que as famílias são iguais em direito. Um casal paga impostos, tem o mesmo direito de frequentar espaços públicos (...), isso é uma luta libertária”, ratificou a posição.

A presidente da Comissão de Direitos Humanos voltou a falar e reafirmou: “Mais uma vez você me agrediu. Você não tem o direito de me chamar de homofóbica”, finalizou Collins.

 

A proposta do vereador Jayme Asfora (PMDB) formulando uma moção de repúdio contra a proposta de Emenda Constitucional nº 37 (PEC 37), apresentada na sessão plenária da Câmara de Vereadores do Recife, na tarde desta terça-feira (25), não foi aprovada. A proposta levantou uma grande discussão na Casa José Mariano e foi pedido visto do requerimento pelo vereador Carlos Gueiros (PTB).

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Para Asfora, a moção de repúdio é uma forma de se sensibilizar com o clamor da sociedade durante os protestos ocorridos em todo o Brasil. "Isso aconteceu em outras capitais como Porto Alegre e Salvador. Uma Câmara emitir uma opinião que representa o povo é o mínimo", justificou.

O parlamentar argumentou em seguida que a não aceitação da PEC 37 é um desejo exposto nas redes sociais e pela Associação do Ministério Público de Pernambuco (AMPPE).

Segundo Carlos Gueiros, o peemedebista usou uma palavra inadequada quando pediu uma moção de 'repúdio' da proposta. "Uma coisa é ser contra, outra é repudiar o projeto. A proposta está tramitando normalmente", disse, acrescentado: "Primeiro eu não uso essa palavra de repúdio. Nunca se repudiou nada aqui. A Casa se coloca a favor ou contra, mas se ela entrou no Congresso é porque é legítima", explicou lembrando ter 21 anos de vida política e nunca ter repudiado nada na Casa legislativa.

O petebista informou que não era a favor da PEC 37, e que se pudesse votar, votaria contra, mas também não aceita que se tenha uma moção de repúdio. Ele disse que a iniciativa pode prejudicar uma apuração do processo de investigação. Sobre o pedido de Asfora, Gueiros pediu visto e prometeu criar uma emenda que seguirá posteriormente para o Congresso.

Rebatendo as declarações de Carlos Gueiros, o peemedebista defendeu a inovação na Casa José Mariano. "Essa é uma Casa política e se a gente não poder trazer opiniões (...). Esse vai ser o primeiro voto de repúdio aqui, isso é uma Casa nova, e é por não inovar que a Câmara está atrasada", frisou.

Já Henrique Leite (PT) defende que haja uma integração entre o Ministério Público (MP) a Polícia Federal (PF) e que as pessoas entendam que a mudança não será apenas para os políticos, mas para toda a sociedade. "Eu defendo uma mudança do que está hoje, porque em todos os países funcionam o MP e a PF. A PEC trata de um corporativismo  da polícia. É preciso que se faça como a maioria dos países sérios faz: investigar, acompanhar o processo e punir mais ágil. Só a polícia investigando deixa a desejar. É preciso que um investigue o outro para se ter segurança", pontuou.

O petista também solicitou que o assunto fosse melhor esclarecido dentro da própria Câmara de Vereadores antes de ser votado a moção de repúdio de Jayme Asfora. "É melhor esclarecer. Você vai votar por repúdio de algo que você não conhece? É uma questão que a gente precisa discutir com calma", argumentou.

O protesto de representantes do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Ministério Publico Federal (MPF), contrários a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC-37), que poderá tirar o poder de investigação dessas instituições, recebeu o apoio de alguns parlamentares de Pernambuco.

Durante o debate que aconteceu nesta terça-feira (12) no auditório do Ministério Público Federal (MPF), no Espinheiro, o senador de Pernambuco Jarbas Vasconcelos (PMDB), enviou um telegrama ao procurador-geral do MPPE, Aguinaldo Fenelon, manifestando apoio à manutenção das prerrogativas constitucionais do Ministério Público Brasileiro. Ele colocou seu gabinete “à disposição da luta que não é apenas dos procuradores e promotores de Justiça, mas de todos aqueles que acreditam num Brasil melhor”.

Para o deputado federal Raul Henry “não se pode perder a esperança neste país que conseguiu vencer a ditadura, elaborou a Constituição Cidadã, venceu a inflação, estabilizou a moeda e tirou milhões de pessoas da miséria. Precisamos ser otimistas e lutar para esta PEC-37 não seja aprovada”, frisou o deputado. Já o vereador do Recife, Jayme Asfora, frisou que a PEC desconstrói o combate à impunidade.

 

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O clima tenso na Câmara de vereadores do Recife rendeu farpas entre os vereadores nesta quarta-feira (3), durante a sessão plenária. Após críticas do líder do governo, Gilberto Alves, em relação ao relatório apresentado pela oposição sobre educação, o vereador Jayme Asfora (PMDB) tomou partido do assunto.

Durante seu discurso, o peemedebista criticou a comparação entre o PSB de Geraldo Julio e o PT do ex-prefeito do Recife, João da Costa, que segundo ele, é feita pela oposição. “Acho que isso é esquizofrenia política. Ver coisas que não existem e comparar o governo do PT ao de Geraldo”, disse Asfora.

Indignado com a frase utilizada pelo peemedebista, o vereador Luiz Estáquio (PT) saiu em defesa do seu partido e disse que essa atitude era de “ódio” da parte do PMDB. “Primeiro que a gestão (de Geraldo) só está começando. Esquizofrenia é coisa da ala do PMDB, eles sim... Eles têm ódio e eles não conseguem entender o trabalho do PT no país”, defendeu o petista.

 

A Câmara dos Vereadores do Recife promoveu nesta terça-feira (2) uma sessão especial em homenagem ao Dia Mundial da Consciência do Autismo. Nesse dia o parlamentar Jayme Asfora (PMDB) apresentou um Projeto de Lei de sua autoria na intenção de que a secretaria de Saúde e Educação qualifique os seus servidores para atender os portadores dessa síndrome.

Neste dia o prédio da Casa José Mariano foi iluminada de azul, cor que representa a luta no combate a essa síndrome. Asfora reforçou que estará se reunindo e discutindo com o prefeito Geraldo Julio (PSB) sobre ações inclusivas que podem ser implementadas pelo município.

“Esse Projeto de Lei obriga que os profissionais se capacitem para detectar o autismo nas crianças e possa cuidar com mais especialidade, além de ser tratado também por setores psicossociais do município. Também pretendemos trabalhar a inclusão social com um trabalho multidisciplinar e terapia ocupacional”, comentou Asfora.

Já a Vereadora Aline Mariano (PSDB), reforçou que os portadores dessa síndrome necessitam de diagnóstico precoce e auxílio no aprendizado, pois os autistas são privados da educação por falta de profissionais qualificados. “É preciso garantir o acesso ao ensino, mas as escolas estão despreparadas para receber essas crianças”, comentou.

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O vereador do Recife, Jayme Asfora (PMDB), durante a sessão plenária dessa segunda-feira (25) propôs o fim do voto secreto na Casa José Mariano, como forma de dar mais transparência às ações parlamentares. Ele defendeu a modificação do regimento interno por meio de um Projeto de Resolução de sua autoria que vai tratar sobre vetos do executivo, eleição da mesa diretora e cassação de mandatos.

“Considero o voto aberto mais transparente e é compromisso com meu eleitorado, por isso estarei propondo o fim do voto secreto por meio de um Projeto de Resolução”, apresentou Asfora. O tema por ser bastante polêmico, também foi discutido por outros vereadores.

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O líder do governo, Gilberto Alves (PTN) pediu cautela ao tratar sobre um assunto como este, pois interferências externas podem comprometer a liberdade de escolhas dos parlamentares. Já a vereadora Priscila Krause (DEM) defendeu que o debate deve ser feito com imparcialidade e dentro do conceito Republicano de governo e estado.

Já o vereador Raul Jungmann (PPS) reforçou que a iniciativa conta com seu apoio, mas é preciso o sigilo do sufrágio universal. “O voto aberto para indicações da mesa executiva e dos vetos do governo pode gerar pressões difíceis de serem contornadas”, comentou.

Com o objetivo de discutir medidas para acabar com os problemas de fornecimento de energia por parte da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) no Recife, o vereador Jayme Asfora (PMDB), realizará nesta terça-feira (13) uma audiência pública. O debate acontecerá logo mais às 10h na Câmara Municipal do Recife e reunirá representantes da Celpe, da Associação em Defesa da Cidadania e do Consumidor (Adeccon), entre outros, além da sociedade civil. 

Segundo o vereador, a  prestação do serviço da Celpe vem se mostrando grandes falhas como a falta de investimentos na expansão do sistema, o mau atendimento aos consumidores e o não cumprimento dos índices de qualidade determinados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). “As constantes interrupções no fornecimento de energia atrapalham muito  a vida dos cidadãos e causam prejuízos financeiros e danos para pessoas físicas e jurídicas. Na mesma medida em que trabalhamos para o desenvolvimento da nossa cidade e para a atração de novos investimentos e eventos, é preciso ter a garantia de que uma questão tão básica como o fornecimento de energia não tenha falhas que comprometam o dia a dia e a própria  vida das empresas e trabalhadores” argumenta Asfora.

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Ainda de acordo com o peemedebista, como esses casos vêm se repetindo constantemente na cidade, é dever da Celpe – empresa que presta um serviço público delegado pela União – fornecer à sociedade informações sobre o que vem sendo feito para garantir que essas situações não se repitam como, por exemplo, o seu plano de investimentos na rede de transmissão de energia; os recursos empregados anualmente na manutenção das subestações e linhas e transmissão; o tempo médio de atendimento dos chamados em casos de interrupção; a capacidade de atendimento do seu call center; entre outras. 

“A Celpe terá que comprovar, por meio de documentos, os seus planos para resolver essa situação. A partir daí, vamos acompanhar, fiscalizar e convocar a empresa sempre que acharmos necessário. A população não pode mais ficar à mercê desses apagões”, frisou o parlamentar. 

 

 

Alguns vereadores do Recife usaram a Tribuna da casa legislativa nesta segunda-feira (4) para protestar contra o afastamento da promotora do Meio Ambiente, Beliza Câmara que suspendeu, por meio de uma ação judicial, as obras do Projeto Novo Recife. Na próxima quinta-feira (6) está marcado um protesto na frente da Faculdade de Direito do Recife contra essa medida administrativa do Ministério Público de Pernambuco.

Raul Jungmann (PPS) foi o primeiro a discursar e se mostrou indignado. “Foi truculenta, indevida e desproporcial a remoção da promotora”, comentou Jungmann ao falar que o caso aconteceu após a Promotora expedir três liminares embargando as obras do projeto Novo Recife.

“Hoje temos 39 procuradores substitutos e a única que foi movimentada foi Belize Ribeiro, que não é da vara da Criança e Adolescente de Jaboatão dos Guararapes, para onde foi relocada. Ele é da vara da família. Intervenções como essas afetam a autonomia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE)” comentou Jungmann.

Ao fazer comentários a parte, o vereador Jayme Asfora destacou que o afastamento da promotora contraria o artigo 37 da Constituição Federal, onde consta que os atos administrativos têm que ser motivados. “A medida foi tomada sem passar pelo conselho superior do MPPE que escreve uma página obscura na sua história”, lamentou Asfora que também já foi promotor do MPPE.

Já a líder a bancada da oposição Aline Mariano (PSDB) disse que o projeto Novo Recife precisa ser apresentado e discutido pelos parlamentares de maneira mais detalhada. “O projeto não vai deixar de ser debatido, ele é pouco conhecido e da forma como foi apresentado não esclareceu”, destacou.

Os vereadores do Recife Jaymme Asfora (PMDB), Raul Jungmann (PPS) e Aline Mariano (PSDB), realizaram uma visita ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para cobrar explicações da instituição sobre o afastamento da promotora do Meio Ambiente, Belize Câmara. Na tarde desta segunda-feira (4) os parlamentares se dirigiram ao edifício do MPPE que fica na Rua do Imperador, no bairro de Santo Antônio e foram recebidos pelo chefe de gabinete, Ulisses de Araújo e Sá Junior, pois o procurador-geral, Agnaldo Fenellon, estava viajando para Brasília.



A líder da bancada da oposição e presidente da Comissão de Direitos Humanos na Câmara, Aline Mariano (PSDB), ressaltou ser necessário esclarecer a sociedade sobre o assunto. “Não obtivemos todos os esclarecimentos porque não conseguimos audiência com o procurador-geral. Há um novo promotor que vai dar continuidade ao processo”, contou Aline que deu entrada na Câmara Municipal a um requerimento no dia 4 de fevereiro solicitando audiência pública para discutir o Projeto Novo Recife. “Espero que a gente consiga fazer essa audiência no mais tradar na primeira semana de abril”, adiantou.

 

Segundo informações dos parlamentares, o procurador-geral vai se pronunciar publicamente sobre o caso entre quarta-feira (6) e quinta-feira (7) em uma entrevista coletiva. “Apresentamos nossa perplexidade com essa remoção que achamos que foi motivada, pedimos que esse ato fosse revisto, pois a saída dela atinge o interesse público dos recifenses”, comentou Asfora.    



Já o vereador Raul Jungmann, reforçou que esse ato truculento trará prejuízos ao MPPE, uma instituição bastante repeitada em todo o Estado. “Essa é uma questão inexplicável, porque é dada uma liminar contra o Projeto Novo Recife no dia 25, 26 e 28 de fevereiro e em 24h depois a procuradora é afastada de seu cargo. Isso efetivamente é inaceitável”, destacou Jungmann.   

Na tarde desta quarta-feira (20), durante uma reunião pública na Câmara do Recife com o secretário de Mobilidade Urbana, João Barga, o vereador Jayme Asfora (PMDB) disse ser contrário à demolição do viaduto perto do Forte das Cinco Pontas. Esta é uma das ações solicitadas pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para adequar o projeto a paisagem urbana. Ao todo, o secretário apresentou 14 ações mitigadoras do impacto urbano desse empreendimento, que serão pagas pela iniciativa privada.

“Já fizemos várias reuniões com a sociedade civil organizada e discutimos isso como Conselho Regional de Arquitetura (CREA). Para esse empreendimento não ficar isolado do resto do Recife, precisa ser integrado aos bairros de Santo Antônio e São José, com a não demolição do viaduto das cinco pontas.”, defendeu.

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Asfora também criticou o uso de espaços público afim de suprir os interesses privados. “Há também uma privatização do patrimônio paisagístico, por isso defendo o uso misto e público do espaço, pois a áreas que ficam na frente da bacia do Pina deveriam ser de uso de todos. No local, deveriam ter equipamentos de lazer e em baixo dos prédios não deveriam ser obstaculadas nem por grades, nem por vidros, deveria ser toda livre com quiosques, lojas, serviços e escritórios”, comentou.

Segundo o vereador, a cidade precisa ser entendida como um sistema que serve para todos e não a parcelas mais abastadas e poderosas e ele ser necessário a reformulação do Conselho de Direitos Urbanos (CDU) que atualmente conta com 28 membros. 

“É preciso se rediscutir a paridade do CDU, pois 14 membros são da sociedade organizada, três não estão compondo esse grupo por falta de indicação. Parte desse problema pode ser sanado por decreto e parte por ato normativo ou convocação de entidade”, contou Asfora.

De acordo com o vereador, é preciso ter um paridade dos membros que compõe o CDU, sendo metade indicada pela sociedade civil organizada e a outra parte pelo poder público, mas o principal é discutir a qualidade dessa representação. “Esse assunto é importante para que tenhamos cada vez mais legitimidade, democracia, controle social e transparência nas decisões do pode executivo”, finalizou Asfora.


Segundo o vereador é preciso ter um paridade dos membros que compõe o CDU, sendo metade indicada pela sociedade civil organizada e a outra parte pelo poder público, mas o principal é discutir a qualidade dessa representação. “esse assunto é importante para que tenhamos cada vez mais legitimidade, democracia, controle social e transparência nas decisões do pode executivo”, finalizou Asfora.

Um dos novos parlamentares que durante a campanha tinha como principal tema de contestação do aumento de 62% no salário dos vereadores do Recife, Jayme Asfora (PMDB), ao conceder entrevista ao Portal LeiaJá, afirmou que o assunto é página virada. Segundo Asfora, que já foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) julgou como improcedente a ação impetrada pela instituição.

“O Tribunal entendeu que esse reajuste é constitucional, pois houve uma modificação da legislação estadual e as câmaras municipais de Pernambuco agora poderão aumentar os salários por decreto. Não vejo como advogado e procurador do estado uma maneira de mexer nesse reajuste, dado que essa ação da OAB-PE já transitou em julgado e foi arquivada. Essa legislatura não tem competência, então a gente precisa ter capacidade de resignação, mas sem perder a esperança”, declarou o vereador.

Ele reforçou que não pode modificar o que foi determinado na legislatura passada. “Acredito que esse debate está ultrapassado porque essa legislatura não tem competência de  aumentar, diminuir, ou deixar igual, o subsídio da atual legislatura. Isso é determinação da constituição federal e estadual, nós que assumimos não podemos mexer nessa remuneração”, ressaltou Asfora ao declarar que esse aumento foi realizado de maneira equivocada, no fim de 2011, durante uma sessão fechada, sem constar na pauta e sem transparência.

“Foi decidido que no final de cada legislatura será definida a remuneração da próxima. Com base no desgaste do episódio passado, a atual irá trabalhar essa discussão em sessão aberta, dialogando com a sociedade e definindo critérios”, defendeu Asfora, que abriu mão do salário de vereador R$ 15.031,76, em detrimento do que ele recebe como procurador do estado R$ 23.498,36.

“Fiz essa escolha baseado no artigo 38, inciso terceiro da constituição federal, na qual me dá o direito de optar pela remuneração do meu cargo de origem. Eu poderia acumular as duas funções, mas não há compatibilidade de horários, porque o trabalho da procuradoria consome muito tempo e eu quero me dedicar de maneira integral ao mandato da câmara”, finalizou Jayme Asfora.  

A OAB-PE poderia recorrer à última instância que seria o Supremo Tribunal Federal, mas como o aumento segue as normas constitucionais do estado, a instituição que poderia contesta o rejuste parece que não irá insistir nesse assunto.



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