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O senador eleito José Serra (PSDB) depôs nesta quinta-feira (30) na Polícia Federal em São Paulo no inquérito que investiga a ação do cartel metroferroviário, denunciado pela multinacional alemã Siemens. Serra negou ter beneficiado qualquer empresa durante seu mandato de governador do Estado (2006/2010).

Serra foi intimado para depor porque um executivo da Siemens, Nelson Branco Marchetti, declarou que em encontro na Holanda o então governador, em 2008, advertiu que se a multinacional alemã fosse à Justiça contra licitação vencida pela espanhola CAF, ele anularia o processo de concorrência porque o preço da multinacional alemã era 15% maior.

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"No edital havia a exigência de um capital social integralizado que a CAF não possuía. Mesmo assim, o então governador (José Serra) e seus secretários fizeram de tudo para defender a CAF", afirmou o executivo. A CAF está citada na denúncia do cartel de trens de São Paulo em um esquema que funcionaria desde 1996 nos governos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB). Na PF, Serra afirmou que sua preocupação era com a preservação do erário, uma vez que A CAF venceu a concorrência pelo critério do menor preço.

Há duas semanas Conselho Superior do Ministério Público, confirmou arquivamento de inquérito civil instaurado para investigar Serra no âmbito da improbidade. Em julho, procurador geral de Justiça de São Paulo, Márcio Elias Rosa, arquivou o inquérito ao considerar que, de fato, Serra agiu no interesse público. O arquivamento foi confirmado pelo Conselho Superior do MP.

O Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo confirmou nesta terça feira, 14, o arquivamento da investigação sobre o suposto envolvimento do ex-governador e senador eleito pelo PSDB José Serra com o cartel metroferroviário.

A decisão do colegiado, por 5 votos a 3, homologa manifestação da Procuradoria-Geral de Justiça, de 13 de junho de 2014, que não viu participação do tucano em conluio para que a CAF espanhola fosse vencedora de concorrência da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) destinada à compra e reforma de trens no âmbito do Projeto Boa Viagem.

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O Conselho é formado por 11 integrantes, sob presidência do chefe da instituição, o procurador-geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa.

Cabe ao Conselho referendar ou não arquivamento de inquérito civil - instrumento por meio do qual a Promotoria investiga improbidade e corrupção na administração pública.

Votaram pelo arquivamento do caso Serra os conselheiros Motauri Ciochetti de Souza, Mário Luiz Sarrubbo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, Martha de Toledo Machado e Álvaro Augusto Fonseca de Arruda. Votaram contra o arquivamento o relator, Sérgio Neves Coelho, José Oswaldo Molineiro e Pedro de Jesus Juliotti.

O procurador-geral não votou porque foi dele a promoção de arquivamento da investigação, submetida ao crivo do Conselho Superior. O corregedor-geral do Ministério Público, Nélson Gonzaga de Oliveira, e o conselheiro Mágino Alves Barbosa se ausentaram.

Em setembro, o relator Sérgio Neves Coelho manifestou-se pela realização de uma diligência junto à Polícia Federal para compartilhamento de provas e depoimentos, inclusive o do próprio ex-governador, cujo relato estava marcado para o dia 7 de outubro, mas foi adiado.

O conselheiro Paulo Sérgio de Oliveira e Costa pediu vista dos autos, na ocasião. Nessa terça feira, 14, Oliveira e Costa apresentou seu voto pelo arquivamento, endossando a medida adotada pelo procurador-geral, Márcio Elias Rosa. A votação teve prosseguimento, culminando com a homologação do arquivamento da investigação.

O caso chegou às mãos do procurador-geral em fevereiro de 2014 a partir de representação da Promotoria de Defesa do Patrimônio apontando "indícios" da participação de Serra no conluio que, segundo a multinacional alemã Siemens, predominou em São Paulo no período entre 1998 e 2008.

Por meio de acordo de leniência firmado em maio de 2013 com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão antitruste do governo federal, a empresa citou cinco grandes projetos da CPTM e do Metrô. Um deles, o Boa Viagem.

A Lei Orgânica do Ministério Público paulista prevê que cabe exclusivamente ao procurador-geral investigar ex-governador e governador nos casos de improbidade.

A Promotoria amparou sua petição ao procurador-geral no depoimento do ex-diretor da Siemens Nelson Branco Marchetti, em novembro de 2013, à Polícia Federal. O executivo é um dos seis lenientes que subscrevem o pacto da Siemens com o Cade. Ele afirmou ter se reunido com o então governador em 2008 em uma feira na Holanda.

Segundo Marchetti, o tucano lhe disse que, caso a Siemens conseguisse na Justiça desclassificar a empresa espanhola CAF em uma licitação de compra de trens da CPTM, o governo iria cancelar a concorrência porque o preço da multinacional alemã era 15% maior. "No edital havia a exigência de um capital social integralizado que a CAF não possuía. Mesmo assim, o então governador (José Serra) e seus secretários fizeram de tudo para defender a CAF", afirmou o executivo.

Para o procurador-geral, no entanto, o relato do ex-diretor da Siemens "longe de levantar suspeita contra o ex-governador, revela, ao contrário, a justa preocupação do chefe do Executivo em relação aos prejuízos que poderiam advir ao Estado caso a proposta vencedora do certame, apresentada pela empresa CAF, fosse desqualificada em virtude de medidas judiciais intentadas pela Siemens".

Elias Rosa alerta que os fatos mencionados pelo executivo ocorreram entre os meses de fevereiro de 2007 e dezembro de 2008, ao passo que os dez contratos relativos ao Projeto Boa Viagem - alvos do inquérito civil 648/08 - foram todos firmados em 2005, "época em que José Serra não era governador de São Paulo". O mandato do tucano iniciou-se em janeiro de 2007 e findou em 2 de abril de 2010.

A disputa acirrada entre os candidatos à presidência da República Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) configuram um duelo permanente pelo comando do Estado brasileiro. Desde o pleito de 1994, a polarização partidária PT x PSDB marca as eleições gerais no país. Este ano a expectativa, inicialmente, girava em torno de que uma terceira força surgisse e rompesse com o quadro. Isso até aconteceu com a postulação do PSB – primeiro com o ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto, depois sucedido pela ambientalista Marina Silva –, no entanto ela não obteve forças o suficiente para conquistar uma vaga no 2° turno. 

Até o dia do pleito, em 5 de outubro, a disputa PT-PSB-PSDB era considerada a mais acirrada desde 1989 - quando o cargo era concorrido por Fernando Collor (PRN), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Leonel Brizola (PDT) -, mas o resultado nas urnas reforçou, mais uma vez, a polarização. Dilma Rousseff saiu do 1° turno com 41,59% dos votos válidos e Aécio obteve 33,55%. Já Marina Silva configurou o terceiro lugar, com 21,32%. Era a sexta vez seguida que o comando do Palácio do Planalto voltaria a ser definido entre petistas e tucanos

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“Embora tenhamos uma pluralidade partidária quando o assunto é presidência da República, o bipartarismo se sobressai, fazendo com que o PT e PSDB predominem a disputa. O PSB tentou quebrar esta polarização este ano, em alguns momentos até assuntou. Mas não manteve o favoritismo”, observou o cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Hely Ferreira. 

De acordo com ele, o retorno para a polarização entre Dilma e Aécio se deu porque a candidata do PSB perdeu a identidade e, por isso, não conquistou êxito no pleito. “Faltou ela ser Marina. Ela foi tudo, menos ela mesma. Perdeu com isso”, reforçou. 

Até hoje o placar da disputa PT x PSDB é favorável aos petistas, com três vitórias contra duas dos tucanos. Com a máquina na mão, a probabilidade, segundo Hely Ferreira, é que a vantagem do PT sobre o PSDB amplie. “O PT está no poder e tem muito mais chances de vitória”, avaliou. Entretanto, a 11 dias do pleito as pesquisas apontam um empate técnico entre Aécio e Dilma. Na última, divulgada pelo Vox Populi, a petista aparecia como a preferida com 45% das intenções e o tucano ficou atrás com apenas um ponto de diferença, ele obteve 44% da preferência. 

O histórico do quase “Fla x Flu”

Na primeira disputa entre os líderes das legendas, em 1994, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi eleito no primeiro turno, com 54,28% dos votos válidos. Ele postulou o cargo contra o então militante sindicalista, Lula (PT). O petista obteve naquele ano 27% da preferência dos brasileiros. Esta já era a segunda eleição disputada por Lula, à primeira foi em 1989, quando perdeu no 2° turno para o ex-presidente Fernando Collor (PRN). 

De lá para cá, vinte anos se passaram e com eles já se contabiliza a sexta eleição geral. Em 98, o cenário FHC versus Lula foi repetido com uma nova vitória do tucano que disputava a reeleição. No seu primeiro governo, Cardoso conseguiu aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que instituía a possibilidade do chefe do executivo em exercício disputar duas eleições seguidas, beneficiando os tucanos com um novo mandato. Naquele ano, FHC teve 53,06% de votos e o petista 31,71%. 

A partir de 2002, o “clássico FlaxFlu” foi revertido. O PT iniciara ali uma série de três vitórias consecutivas. A primeira, em 2002, quando Lula, que postulava o cargo de presidente pela quarta vez, disputou contra o tucano José Serra. O petista conquistou o pleito, no 2° turno, por 61,27% contra 38,72% dos votos.  Em 2006, pleiteando a reeleição e mesmo em meio a denúncias de corrupção na gestão do PT, com o Escândalo do Mensalão em foco, o líder sindicalista venceu novamente a disputa, desta vez contra Geraldo Alckmin (PSDB). Lula foi reconduzido ao cargo com 60,83% dos votos válidos, enquanto Alckmin obteve 39,17%. 

Na última eleição, em 2010, o PSDB trouxe José Serra novamente ao páreo. Com Lula impedido de uma nova reeleição, o PT indicou a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para disputar o pleito. Sem antes exercer nenhum cargo político, Dilma venceria ali a primeira postulação com 56,05% da preferência, no 2° turno, contra 43,95% de Serra. No 1° turno, Marina Silva também disputou o Executivo. Ela conquistou 19,33% dos votos válidos. 

A Polícia Federal classificou o ex-governador José Serra (PSDB) como "investigado" no caso do cartel dos trens. Ao solicitar "ordem de missão" a fim de intimar 28 pessoas para serem ouvidas em um inquérito que apura a combinação de preços entre multinacionais a fim de obter vantagens em contratos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) durante os governos tucanos em São Paulo, o delegado Milton Fornazari Junior, que comanda as investigações, incluiu o tucano no rol de "investigados" do caso.

É a primeira vez que a Polícia Federal confere esse rótulo a Serra desde que deu início ao rastreamento sobre suposto ajuste entre as empresas.

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A expressão "investigado" consta do memorando 8793/2014, datado de 5 de agosto e embutido nos autos do inquérito 0099/2014-11, da Delegacia de Combate a Ilícitos Financeiros (Delefin). Anteriormente, nunca a PF tinha feito esse tipo de menção ao tucano.

O mesmo documento chama de "investigados" outras 27 pessoas, incluindo dirigentes e ex-diretores do Metrô e da CPTM e executivos de empresas supostamente envolvidas com o cartel no setor metroferroviário.

Segundo acordo de leniência firmado pela Siemens com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em maio de 2013, o cartel atuou no período entre 1998 e 2008, em São Paulo, durante os governos tucanos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, e no Distrito Federal, na gestão José Roberto Arruda (ex-DEM, atual PR).

Serra governou São Paulo entre 2007 e 2010. Ele foi intimado para depor em 7 de outubro, dois dias depois do 1.º turno das eleições - Serra é candidato ao Senado e lidera as pesquisas de intenção de voto. A PF o chamou porque um ex-executivo da Siemens, Nelson Marchetti, sugeriu que ele teria intercedido em favor da espanhola CAF em concorrência internacional para aquisição de 384 carros pela CPTM, entre 2007 e 2009.

Arquivamento

A Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo já arquivou investigação de âmbito civil sobre esses fatos.

No capítulo sobre a concorrência internacional para aquisição dos vagões pela CPTM, a PF transcreve e-mails que "tratam de assunto referente à visita do ex-governador José Serra a Amsterdã/Holanda". Uma correspondência, de março de 2008, revela a preocupação das multinacionais com a viagem do tucano à Europa. "O gov. J S embarca no sábado para Amsterdã chegando no domingo, faz a apresentação do projeto expresso-aeroporto na segunda 17/03 às 16hs onde nos pede presença marcante", escreveu um executivo.

Na viagem, segundo Marchetti, o tucano lhe disse que, caso a Siemens conseguisse na Justiça desclassificar a CAF, o governo iria cancelar a concorrência porque o preço da alemã era 15% maior. "O então governador e seus secretários fizeram de tudo para defender a CAF", disse.

Para o Ministério Público Estadual, porém, o relato do ex-diretor da Siemens, "longe de levantar suspeita contra o ex-governador, revela, ao contrário, a justa preocupação do chefe do Executivo em relação aos prejuízos que poderiam advir ao Estado caso a proposta vencedora do certame, apresentada pela empresa CAF, fosse desqualificada em virtude de medidas judiciais intentadas pela Siemens".

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegaram em torno das 9h50 deste domingo (17) ao velório do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, realizado no Palácio do Campo das Princesas. Outros políticos presentes incluem José Serra, candidato a senado de São Paulo, o senador Cristovam Buarque e a candidata a vice de Eduardo, Marina Silva.

Os filhos e esposa de Eduardo foram aplaudidos e abraçados. o grito “Eduardo, guerreiro, do povo brasileiro” voltou a ecoar nesta manhã. Lula também foi aplaudido e segurou Miguel, filho mais novo de Eduardo. Já Dilma recebeu algumas vaias do povo.

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Com informações de Marina Meireles

 

O ex-governador de São Paulo e candidato ao Senado José Serra (PSDB) afirmou no final da tarde desta segunda-feira, 11, que a política do governo federal em relação ao petróleo "causou um dano imenso" e que um eventual aumento da gasolina "é problema do (ministro da Fazenda) Guido Mantega".

"Fizeram uma política com relação ao preço da gasolina, em relação ao petróleo, que causou um dano imenso, inclusive ao setor sucroalcooleiro", disse. "E agora acenam com mudança disso, daquilo. É difícil saber o que é verdade, uma vez que isso está misturado com questões eleitorais", completou Serra antes de evento político em Ribeirão Preto (SP).

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Serra afirmou que qualquer decisão em relação à economia tomada pelo governo "tem de ser deflacionada ou inflacionada", porque o governo, na avaliação do candidato, está concentrado na questão eleitoral. "Sempre foi assim desde o começo, imagine agora".

O candidato ao Senado afirmou ainda que a presidente Dilma Rousseff prejudicou o sistema elétrico com as medidas que impôs ao setor, principalmente a redução no preço da energia por meio de uma medida provisória. "A Dilma quebrou sistema elétrico, que estava ruim, ao editar a MP e criou o erro perfeito. Aliás, a Dilma é especialista em erros perfeitos".

Serra classificou as novas denúncias sobre o envolvimento de políticos com o doleiro Alberto Youssef como uma "caixa-preta aberta" que só será investigada com mais rigor em um novo governo. "O fato é que o governo do PT foi privatizado, no sentido de ser usado em beneficio próprio. Você tem um doleiro misturado com medicamentos e petróleo... Só pode dar nisso".

Em um rápido pronunciamento aos militantes e políticos presentes no comitê do PSDB em Ribeirão Preto, Serra admitiu que a eleição à Presidência será muito difícil para os tucanos. O ex-governador lembrou que a presidente Dilma terá um tempo maior no horário eleitoral que seus adversários, mas questionou as possíveis bandeiras de campanha dela na disputa.

"Vai ser uma campanha dura, porque o PT vai vir com aquelas bolsas todas; não só a (Bolsa) Família, mas o Prouni, o Pronatec e também o Minha Casa Minha Vida, que é uma política discutível porque em cada casa tem a participação do Estado", afirmou. Já em São Paulo, Serra afirmou que situação "não é tão difícil" para a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e que a transferência de votos ao senador Aécio Neves será importante para elegê-lo na Presidência. "Se Aécio ganhar em São Paulo facilita muito, porque ele tem vitória certa em Minas", completou.

Serra, que foi ministro da Saúde, voltou a criticar o controle da pasta pelo PT, sem citar o também ex-ministro Alexandre Padilha, candidato da oposição ao governo paulista. "O PT desativou os mutirões da saúde, seja pelo fato de ter nosso carimbo, seja por ser complexo de fazer ou não ter capacidade. Quando eu era ministro, os medicamentos genéricos demoravam cinco meses para serem aprovados. Subiu para 30 meses desde que eu saí", disse. "É criar a dificuldade para gerar facilidades".

O candidato do PSDB ao Senado Federal, José Serra, fez nesta quarta-feira, 30, em palestra no Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, uma análise crítica da gestão do PT no País, incluindo os mandatos da atual presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao falar que o País carece de credibilidade, disse à plateia que é preciso resgatar a confiança no País elegendo a oposição ao PT. E pediu votos para o presidenciável de sua legenda, Aécio Neves.

"Estou animado para disputar o Senado Federal, mas é preciso mais nesta campanha. É importante renovarmos e reconquistarmos o crédito de confiança em nosso País. Por isso, precisamos eleger a oposição e o meu candidato à Presidência da República é o Aécio Neves", disse à plateia de engenheiros. Ao falar em renovação, lembrou que o governador Geraldo Alckmin, que disputa a reeleição no Estado administrado há cerca de 20 anos pelo PSDB, tem feito renovações nas propostas e na gestão. "O importante é a renovação das coisas", justificou.

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O suplente ao Senado Federal de Serra, o ex-secretário de Energia de São Paulo José Aníbal, falou do episódio Santander, que divulgou um informe a clientes dizendo que a economia poderia se deteriorar caso a candidata do PT se mantivesse na liderança nas pesquisas de intenção de voto. Segundo Aníbal, o banco não disse nada de errado ou que não esteja todos os dias nos jornais do País. "Falta credibilidade, confiança, expectativa no País. O crescimento econômico é baixo e o ex-presidente Lula ainda desqualificou o analista (do Santander), mas ele falou a verdade."

Após a palestra, Serra respondeu a perguntas da plateia. Indagado sobre a criação de empregos, falou que "é um mito dizer que o emprego cresceu muito no governo Lula". Ele disse que, na gestão petista, o emprego cresceu nas categorias de até dois salários mínimos, "mas acima de dois salários mínimos caiu o número de empregados". "Isso é deterioração do mercado de trabalho", criticou o tucano.

O candidato do PSDB ao Senado por São Paulo, José Serra, afirmou nesta quarta-feira, 23, esperar para este ano uma campanha presidencial mais dura do que a de 2010 com relação a trocas de denúncias entre os postulantes ao Palácio do Planalto. "(Os petistas) Não vão querer perder o poder suavemente", disse, após almoço fechado com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no centro da capital fluminense. " O PT é especialista nisso (em denúncias eleitorais)."

Serra fez os comentários ao falar de reportagem do jornal "Folha de S. Paulo" que revelou a construção de um aeroporto em Cláudio (MG), na fazenda de um parente do presidenciável pelo PSDB, Aécio Neves. A obra foi feita quando Aécio era governador de Minas Gerais, e virou alvo do PT. Para o tucano paulista, a questão está explicada. "Está totalmente esclarecido", declarou. "Está tudo explicadinho. Houve uma desapropriação da área, que até foi contestada na Justiça. Não há nada que torne o fato mais insuspeito."

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O postulante ao Senado por São Paulo reconheceu, porém, que campanhas eleitorais sempre serão marcadas por denúncias entre adversários. "Sempre vai haver troca de tiros", afirmou. "Da parte do PT, não tenho dúvida (de que haverá ataques). A gente não sabe fazer. O PSDB não tem know how para isso. Eu mesmo não tive." Para Serra, a peculiaridade da disputa de 2014 torna maior a possibilidade de ataques. "Porque o risco (do PT) de perder é maior", disse.

Segundo Serra, as pesquisas mais recentes mostram que a tendência na corrida eleitoral é de estreitamento das diferenças. "Realmente, isso parece, até agora, isso tem sido inexorável. Nesse sentido, tenho otimismo quanto ao resultado da eleição", declarou. Ele afirmou que o principal ponto contra a presidente e candidata a reeleição pelo PT "é a inépcia de ponta a ponta".

O ex-governador José Serra, candidato do PSDB ao Senado em São Paulo, disse que o cenário político de hoje é mais favorável à candidatura tucana ao Palácio do Planalto do que era em 2010, quando ele disputou o cargo contra Dilma Rousseff (PT).

"Na época não havia rejeição para o governo Lula. Ele tinha 80% de ótimo e bom. Hoje a situação inverteu e 70% do Brasil quer mudar", afirmou o tucano a jornalistas depois de uma sabatina com o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, promovida por Folha de S.Paulo, Uol, Jovem Pan e SBT na manhã desta quarta-feira, 16.

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Ex-adversário interno de Aécio no PSDB, Serra fez elogios ao desempenho do senador na sabatina e afirmou que uma vitória tucana na eleição presidencial elevará o investimento privado no País. "O governo que desperta confiança nos agentes econômicos vai provocar a queda da taxa de juros de longo prazo. Haverá aumento do investimento privado dentro de um clima de maior confiança. O maior problema é o receio do que possa acontecer no futuro. E o receio maior é que a Dilma continue. Quando tivermos outro presidente, o investimento privado será retomado", disse o ex-governador.

Quando questionado sobre o protagonismo de Fernando Henrique Cardoso na campanha de Aécio e a ausência do ex-presidente na suas campanhas em 2002 e 2010, Serra respondeu de maneira breve. "Eu não usei ele pouco (na campanha)". O ex-governador disse, ainda, que pretende fazer sua campanha ao Senado colado no governador Geraldo Alckmin, que disputa a reeleição. "Isso significa economia de escala e mais proximidade política", explicou.

Durante a convenção nacional do PSDB, neste sábado (14), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) afirmou que “não dá mais para aguentar” o PT no comando do Brasil. Segundo ele, o “povo quer mudança” e tem clamado por isso nas ruas das principais cidades do país, no entanto o atual governo finge que não escuta a população. 

“É preciso ouvir as vozes das ruas, elas clamam, elas querem mudança. Cansaram de distanciamento, de corrupção. O povo quer estar mais perto. Nós temos que ouvir o povo. Isso é necessário para o Brasil. O governo atual fingiu que não ouvia, culpava a oposição, a imprensa”, observou. “Não dá mais, ninguém aguenta mais isso. Chega. A gente sente que não adianta mais repetir o que nós sabemos que não é certo”, acrescentou em tons fortes o ex-presidente.

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Desmentindo boatos de que enquanto governava queria privatizar a Petrobras, FHC cravou ser “mentira”. “Quantas vezes ouvi esta gente que hoje manda no Brasil dizer que eu queria privatizar a Petrobras. Mentira! Isto é mentira. Queríamos transformar a Petrobras de uma repartição pública dividida entre partidos para uma empresa que beneficie o brasil. A Petrobras é querida por todos nós, o petróleo é nosso”, disse. Citando os últimos casos de corrupção na petroleira, Cardoso pontuou que a “Petrobrás não é isso, foi transformada nisso”.

Todo o desejo de modificação na administração do país, segundo FHC, está “encarnada em Aécio”. “Sentimos que a mudança está começando a se concretizar. E a mudança não é só ideias, são ideias encarnadas em pessoas. Aécio sabe ouvir o povo. Não é o sentimento da arrogância, mas de saber ouvir. O povo sente nele confiança. Não queremos os corruptos, os farsantes. Chega de nós e eles, somos nós todos. O povo quer respeito, quer consideração. O povo cansou de comiseração”, frisou. 

Para o ex-presidente, o Brasil precisa de uma liderança jovem para reorganizar o rumo do desenvolvimento. “Nada disso se resolve se não houver liderança, o Brasil clama por uma liderança jovem. É preciso um líder jovem que se dedique de corpo e alma ao povo brasileiro e o Aécio tem esta qualidade. Ele é gente, como toda gente”, concluiu lembrando que o PSDB está unido em torno da eleição do senador. 

Apesar de não ser escolhido para disputar a presidência da República pelo PSDB para esta eleição, o ex-governador de São Paulo, José Serra, reafirmou o apoio a postulação do senador Aécio Neves ao Palácio do Planalto e disparou críticas contra o governo petista. Segundo Serra, o país vive um “milagre perverso” e já está cansado de ter como gestor o Partido dos Trabalhadores. 

“O brasileiro mais deseja hoje ver-se livre do governo do PT. Se Deus quiser o Brasil vai mudar, vai mudar com o PSDB. Os petistas nem sabem mais com que propósito governam o Brasil. O PT neste momento é a vanguarda do atraso no Brasil e as ruas deixam cada vez mais claro que o Brasil quer uma mudança de rumo”, frisou. Acrescentando, “pressinto que essa mudança vem para as nossas mãos. Este espírito de mudança converge com a candidatura de Aécio a presidência.”

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Como exemplo de atraso na gestão do PT, Serra citou o índice de brasileiros que apontam a saúde como o principal problema do país. “A educação e a saúde avançando, mas avançando para trás. Na questão da saúde vale a pena uma menção. Hoje 45% dos brasileiros consideram que a saúde é o nosso principal problema. No governo de FHC apenas 6% considerava isso”, comparou.  De acordo com o tucano, os dados citados são resultado da “inconpetência” da presidente Dilma Rousseff (PT). 

“Para se chegar a isso é preciso muito incompetência, como acontece no governo Dilma. Uma incompetência metódica, convicta e com muito talento. E esses resultados estão acompanhando um outro erro muito grave, o descrédito do Brasil”, cravou.

Afirmando que os próximos dias serão os mais difíceis já vistos, Serra pontuou que o PSDB não vai tratar com “baixaria” a campanha. “Não fomos feitos para denegrir os outros. O PSDB nunca vai fazer baixaria, este não é o nosso terreno. Acreditamos em valores que constroem o nosso país. É preciso saber viver com a diferença, respeita-la. O PSDB não nasceu para destruir, mas para servir ao Brasil”, finalizou. 

Ignorado pelo PSDB na última eleição presidencial, o plano de governo do partido será utilizado como ferramenta de marketing pelo senador Aécio Neves (MG), pré-candidato da legenda, na campanha deste ano. A intenção é que o documento contenha inclusive propostas do ex-governador José Serra para a saúde, área da qual foi ministro no governo Fernando Henrique Cardoso.

A estratégia do tucano é transformar a equipe de coordenação do projeto em uma "vitrine programática" de seus aliados. Coordenado pelo ex-governador mineiro Antonio Anastasia e tendo como principal estrela o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, o seleto grupo é tratado pelo partido como esboço da Esplanada dos Ministérios em eventual vitória de Aécio.

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Segundo um membro do núcleo duro da pré-campanha, Serra - um rival histórico do senador dentro do PSDB - foi recentemente sondado para integrar o grupo em um almoço em São Paulo com Anastasia. Questionado sobre a resposta de Serra ao convite, Anastasia despista e diz que os dois conversaram apenas sobre "o quadro político nacional".

Na campanha presidencial de 2010, Serra foi criticado por seus adversários por ter registrado um documento de 13 páginas com a íntegra de discursos feitos por ele como se fosse o programa de governo. A lei exige que o projeto seja apresentado no ato da inscrição das candidaturas. O time dos escolhidos por Aécio ainda não se reuniu, mas todos foram orientados a enviar para Anastasia as linhas gerais até a primeira semana depois da convenção, marcada para sábado, em São Paulo.

Caberá a Anastasia a tarefa de sistematizar o material e apresentá-lo em formas de tópicos na inscrição das chapas, no fim de junho. Depois disso, Anastasia sairá de cena e a economista Carla Grasso assumirá o execução do programa final, que ficará pronto em setembro. "A elaboração do documento final será fruto de um processo dialético", disse Anastasia ao Estado.

O ex-governador se refere à diferença de perfis dos integrantes do grupo de programa de governo. Além de Armínio Fraga, que comanda as propostas da área econômica e defende medidas ortodoxas na economia, fazem parte do time o sindicalista João Batista Inocentini, indicado pela Força Sindical; o ambientalista Fábio Feldmann, que esteve na linha de frente da campanha de Marina Silva em 2010; Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Washington no governo FHC; e Maria Helena Guimarães de Castro, ex-secretária de Educação de São Paulo na gestão Serra.

Pronatec

O programa mais avançado até agora é o da educação, que será um dos carros-chefe da propaganda de Aécio na TV. Ele prevê a "expansão" e o "aprimoramento" de programas implementados pelo PT, como o Pronatec, criado no governo Dilma em 2011, e o ProUni, no governo Lula em 2004. "Ninguém tem o monopólio dos programas", diz Anastasia. "Vamos tornar o Pronatec mais aberto, para pessoas de idades mais avançadas e sem ensino e médio", conclui. "Vamos usar o plano de governo com força na campanha", completa Paulo Vasconcellos, marqueteiro de Aécio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) afirmou ontem que nunca foi pré-candidato a vice na chapa presidencial do PSDB encabeçada pelo senador mineiro Aécio Neves e que pretende apenas concorrer a uma vaga na Câmara ou no Senado nas eleições de outubro deste ano.

"Há coisas que chegam a ter a sua graça, talvez involuntária. Fui literalmente atropelado pela suposta informação de que sou pré-candidato a vice-presidente na chapa presidencial do PSDB, que terá o senador Aécio Neves na cabeça. Nunca fui pré-candidato a vice. Também inexistem 'interlocutores' atuando em meu nome", afirmou.

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No comunicado publicado em sua página no Facebook, o tucano disse que vai concorrer a uma vaga no Legislativo e que pretende ajudar o partido a derrotar o PT nas eleições presidenciais. "Da minha boca, nunca ninguém ouviu nada a respeito. Já disse mais de uma vez que quem fala o que penso sou eu mesmo. Serei candidato a um cargo no Legislativo Federal. E só!"

Nas últimas semanas, o nome de Serra surgiu na lista dos cotados para assumir a vaga de candidato a vice. Na sexta-feira passada, o ex-governador participou pela primeira vez de um ato político ao lado de Aécio em Cotia, região metropolitana de São Paulo. Na ocasião, o senador mineiro disse que a escolha de Serra para o cargo não estava em cogitação "por enquanto".

Na nota, Serra fez ainda uma crítica à imprensa e classificou como "jornalismo criativo" as matérias que foram publicadas sobre o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De passagem pelo Recife, nesta quinta-feira (8), o pré-candidato a presidência da República pelo Partido Verde (PV), Eduardo Jorge, reafirmou o desejo dos partidos de oposição em “renovar” o poder predominante em Brasília, neste caso o governo do PT. Apesar de ser um dissidente petista e vê seu posicionamento como uma “critica positiva” ao partido, Jorge pontuou a necessidade do país voltar a ver o PT na oposição.  

“Nós temos quer ser francos, os últimos anos do PT em Brasília não estão dando certo, já no final do governo do Lula e praticamente durante todo o governo da Dilma, houve muito intervencionismo na política e o aparelhamento das empresas públicas, inclusive a Petrobras. Realmente é uma hora de renovar”, frisou ao mencionar a contribuição dos partidos para a redemocratização brasileira, em conversa com a reportagem do Portal LeiaJá. “Isso vai ser bom até para o PT, ele precisa passar um tempinho na oposição, para perder um pouco a obesidade que ele ganhou no estado este tempo todo”, acrescentou. 

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De acordo com ele, a postulação do PV contribui para que aja um segundo turno e a quebra da “polarização dos partidos” (PSDB e PT). Além de oferecer aos simpatizantes e ambientalistas uma opção para voto. “Existem muito que simpatizam com as nossas propostas revolucionarias e futuristas. É frustrante que um cidadão deste tipo não possa votar no partido que deseja, sendo ele diferente dos outros. E o PV precisa se apresentar como uma força consolidada e diferente da família socialista e capitalista”, cravou. 

Segundo ele, “quanto mais candidatos melhor para um segundo turno”. “Fiquei triste porque Marina Silva não conseguiu formalizar o partido dela (Rede Sustentabilidade), achava importante que ela concorresse, como também achava que José Serra deveria ter ido para o PPS, colocado Roberto Freire como vice e disputasse a eleição”, ressaltou. “O primeiro turno é para você votar com a cabeça e com o coração, voto no que eu mais gosto mesmo. Se meu partido não passa para o segundo turno voto com a cabeça”, observou.

Para o pré-candidato, tanto o PT, quanto o PSB e o PSDB formam uma “grande família”. “As três grandes candidaturas são uma grande família. Um social-democrata cor-de-rosa, a presidente, um vermelho de base marxista, e Eduardo Campos um socialismo carmim. A mesma família. Fico observando de longe e Eduardo Campos parece, às vezes, um pouco constrangido como se estivesse sendo tutelado por sua vice”, disparou. 

Marina Silva: a saída do PV e a “atitude egoísta” de 2010

A atitude da ex-senadora Marina Silva (PSB-AC) de não se posicionar a favor ou contra um dos dois candidatos à presidência da República que passaram para o segundo turno em 2010 – José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) – foi classificada, por Eduardo Jorge, como algo “egoísta”. Para o presidenciável, ela “desprezou” o voto popular ao ficar sem preferência. 

“Se o PV não passar para o segundo turno vou me posicionar. O que não podemos fazer é lavar as mãos feito Pilatos, como a nossa campanha PV-Marina fez em 2010. Quem tem 20 milhões de votos não pode dizer ‘agora vou embora e não brinco mais, faça o que vocês quiserem’. Aquilo foi um absurdo. Uma manifestação de egoísmo e desprezo com o voto popular”, alfinetou. “Tinha que escolher. Era para se discutir e ver qual deles se incorporava mais as questões ambientais”, acrescentou.

Nos bastidores as especulações é que o PV, não disputando um eventual segundo turno, se unifique ao PSB (caso este esteja no pleito), mesmo com os imbróglios ligados a pré-candidata a vice-presidente pela chapa socialista, ou ao PSDB, já que algumas posturas de Dilma Rousseff (PT) não são aprovadas pelas diretrizes da legenda. Questionado sobre isso, Jorge desconversou. “Discutiremos isso se nós não passarmos. Antes de começar o campeonato não posso dizer que não vou ficar entre os quatro classificados. Não posso responder isso agora”, disse.

Indagado sobre a diferença, entre as eleições de 2010 e deste ano, pleiteadas pelo PV, o presidenciável pontuou que “cada eleição tem sua história” e relembrou a “coligação programática” feita com Marina. “Ela é uma grande liderança ambientalista. E que quando você faz uma aliança programática nem sempre o seu programa é 100% acolhido. Algumas partes do nosso programa não tiveram o destaque que nós gostaríamos por causa das posições dela. Foi uma espécie de composição PV e Marina que entrou nesta disputa polarizada e ganhamos aquela quantia de votos que surpreendeu a muitos”, afirmou. Acrescentando, “agora não, o PV se apresenta com o seu programa completo. É um programa puramente PV. Como isso vai repercutir em relação a eleitorado a gente não sabe, temos que esperar a eleição.”

O ex-governador José Serra teve alta médica na tarde deste sábado (19) e deixou o Hospital Sírio Libanês. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do hospital. O político estava internado desde terça-feira (15), por conta de uma infecção bacteriana.

A assessoria do Sírio Libanês não informou o horário que Serra teve alta e nem detalhes médicos. Pessoas próximas ao ex-governador disseram no início da tarde, que a avaliação médica não havia apontado nenhuma gravidade no quadro de saúde de Serra. Apesar disso, ele mesmo tinha optado por permanecer no hospital para evitar complicações com a aplicação dos antibióticos.

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No fim de janeiro deste ano, Serra passou por uma cirurgia na próstata no mesmo hospital. Em julho de 2013, durante avaliação pré-operatória sobre a hiperplasia prostática benigna, o ex-governador acabou tendo de ser submetido a um cateterismo cardíaco, sendo indicado tratamento percutâneo com colocação de um stent, o que adiou a intervenção cirúrgica na próstata.

O ex-governador José Serra (PSDB) foi internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, nesta quinta-feira (19), por conta de uma infecção bacteriana. Amigos próximos a ele afirmaram que a previsão dada pelos médicos é de que o tucano receba alta neste domingo (20).

Ainda segundo pessoas próximas ao ex-governador, a avaliação médica não apontou nenhuma gravidade no quadro de saúde de Serra. Apesar disso, ele mesmo optou em permanecer no hospital para evitar complicações com a aplicação dos antibióticos.

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Procurada pela reportagem, a assessoria do hospital apenas confirmou a internação de Serra, mas não deu detalhes sobre o estado de saúde do ex-governador, nem perspectivas de quando iria emitir um boletim médico.

No fim de janeiro deste ano, Serra passou por uma cirurgia na próstata no mesmo hospital. Em julho de 2013, durante avaliação pré-operatória sobre a hiperplasia prostática benigna, o ex-governador acabou tendo de ser submetido a um cateterismo cardíaco, sendo indicado tratamento percutâneo com colocação de um stent, o que adiou a intervenção cirúrgica na próstata.

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) está internado no Hospital Sírio-Libanês. A informação foi confirmada à reportagem pela assessoria de imprensa do hospital, que não deu detalhes sobre a internação, por exemplo, a data de entrada ou os motivos de saúde. Indagado sobre se haveria algum boletim médico a ser divulgado durante o dia, a assessoria de imprensa respondeu que não há previsão.

No fim de janeiro deste ano, Serra passou por uma cirurgia na próstata no mesmo hospital. Em julho de 2013, durante avaliação pré-operatória sobre a hiperplasia prostática benigna, o ex-governador acabou tendo de ser submetido a um cateterismo cardíaco, sendo indicado tratamento percutâneo com colocação de um stent, o que adiou a intervenção cirúrgica na próstata.

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O ex-governador de São Paulo e candidato na última eleição para Presidência da República, José Serra (PSDB), fez duras críticas ao governo federal e ao Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) pelos dados errados divulgados na pesquisa sobre a violência contra as mulheres. "É o efeito contágio", disparou, em mensagem publicada hoje em redes sociais.

O Ipea é ligado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência. Na opinião de Serra, o instituto manteve um padrão mínimo de seriedade e competência nas décadas passadas, independentemente dos governos no poder. No entanto, "começou a ser degradado e aparelhado na era petista" acusou o tucano. "Agora, foi contaminado pela síndrome da inépcia total do governo Dilma", completou.

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As críticas foram feitas após o Ipea informar que 65% dos brasileiros concordam, total ou parcialmente, com a afirmação de que "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas". No entanto, o dado correto é 26%. A pesquisa gerou repercussão no Brasil, com depoimentos da própria presidente Dilma Rousseff condenando o machismo e a violência contra as mulheres.

"Isso foi divulgado e gerou declarações, artigos, até discursos indignados pelo machismo da população brasileira. Confesso que não acreditei nos números. Achei que a pesquisa tinha sido mal feita. E foi", criticou Serra. "Erraram nos gráficos, nas perguntas e na amostragem."

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O deputado federal Sérgio Guerra faleceu na manhã da quinta-feira (06) no Hospital Sírio Libanês, em decorrência de uma infecção pulmonar, agravada pelo histórico de dois canceres que o político combatia desde 2012. Membro ativo do PSDB, o tucano já foi presidente nacional do partido e atualmente era responsável pelo comando estadual. O seu corpo foi velado na manhã de hoje (07) na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, que recebeu amigos, familiares e admiradores do político.

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O pré-candidato à presidência da república, Aécio Neves, falou sobre a saudade que o amigo deixará. "É um dia muito triste para a política brasileira, que perde uma das suas figuras mais qualificadas. Ele tinha 3 características raras para um político hoje: ele era um homem altamente culto, idealista e destemido. Para nós que convivemos com ele de perto essa perda é ainda maior", ressaltou.

Além do Presidente Nacional do PSDB, políticos como Geraldo Alckmin, José Serra, Eduardo Campos e André de Paula também compareceram ao velório e fizeram questão de comentar sobre Guerra. Confira a matéria completa no vídeo acima.

O ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), afirmou que o Congresso Nacional não será o mesmo com a ausência do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB), que faleceu nessa quinta-feira (6), vítima de um câncer no pulmão. O corpo do pernambucano esta sendo velado desde as 9h20 na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Serra chegou ao local por volta das 11h20 acompanhado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB)  e do deputado federal Bruno Araújo (PSDB).

Os dois estiveram juntos, em 2010, durante a campanha presidencial Serra, coordenada pelo pernambucano. Naquele ano, o tucano paulista foi derrotado pela presidente Dilma Rousseff (PT), no segundo turno. Serra recebeu 43,7 milhões de votos válidos.

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“Ele foi o coordenador da minha campanha presidencial. Sempre teve uma presença muito forte na política”, disse emocionado. Indagado sobre como ficaria Brasília, Serra cravou que estaria vazia a partir de agora. “Vamos esperar para ver, mas sem dúvida deixa um vazio muito grande”, frisou.

O corpo do pernambucano ficará na Casa Joaquim Nabuco até às 16h, quando será levado para o cemitário Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, onde será cremado.

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