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A Polícia Civil prendeu três pessoas que assassinaram de forma brutal o idoso Pedro José da Silva, 78 anos, avô de um dos detidos. O crime aconteceu no município de São Caetano, no Agreste de Pernambuco.

A vítima foi torturada a pauladas e morta com um tiro de arma de fogo. Foram presos Fabrício Francisco da Silva, 22, Jackson Josué da Silva, 26, e Felipe Tiago da Silva, 18, neto de Pedro José. Segundo a Polícia Civil, Tiago sabia que o avô havia vendido alguns animais e estava indo à feira da cidade com o dinheiro para comprar outros bichos.

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O neto, então, conhecendo o trajeto que o parente faria, teria planejado o assalto junto com os outros dois suspeitos. Após o latrocínio, eles ainda arrastaram o corpo da vítima até uma vala ocultada em um matagal. Os presos também são suspeitos da prática de outros crimes violentos que estão sendo investigados pela Polícia Civil local.

Os três suspeitos foram encaminhados ao Presídio Augusto Duque, na cidade de Pesqueira, também no Agreste, onde ficarão à disposição da Justiça. 

A Polícia Civil divulgou nesta segunda-feira (4) a prisão de Luiz Manuel da Silva, conhecido como Luiz Catirina, de 36 anos, conhecido como o criminoso mais procurado da Mata Norte de Pernambuco. Ele estaria envolvido com crimes de homicídio, latrocínio, assalto, tráfico e roubo na Zona da Mata Norte e também no estado da Paraíba.

As investigações contra Luiz Catirina seguiam desde outubro de 2015, mas sem sucesso. “Catirina costumava agir à noite, se deslocava em estradas de barro, pela área rural, e se fazia necessária uma investigação mais complexa”, explica o delegado responsável pelas investigações, Von Romel.

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De acordo com Romel, a polícia passou a acompanhar a namorada do suspeito até que, em uma das saídas dela, Luiz Catirina foi encontrado, no município de Itambé, também na Zona da Mata. 

Luiz Catirina é conhecido por agir em bando considerado de alta periculosidade. O investigado já havia trocado tiros com a polícia em outras quatro oportunidades. “A Polícia Civil está investigando os comparsas dele e irá prendê-los em breve. Ele foi interrogado e declinou alguns nomes”, explicou o delegado.

Entre os crimes praticados pelo alvo, está o arrastão na cidade de Macaparana, assalto a mercadinho, assalto em um campo de futebol society em Vicência, roubo em escola, tentativa de homicídio contra professora, roubo de caminhão e outros homicídios e latrocínios em novembro de 2015, também em Vicência. Após a prisão, Catirina foi transferido ao Presídio de Limoeiro, no Agreste.  

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Aconteceu nesta sexta-feira (1°) a audiência de instrução do caso do assassinato do professor José Renato de Souza, crime ocorrido no dia 9 de agosto de 2015 no Restaurante Galetus da Avenida Caxangá, Zona Oeste do Recife. Os réus Severino Martins Canha e Marcelo Henrique dos Santos deram versões diferentes do crime durante o inquérito.

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O juiz ouviu a viúva do professor, três funcionários do restaurante, sendo o gerente, o garçom e uma funcionária do caixa. Além deles, outras duas pessoas envolvidas no crime, que na época eram menores de idade, deram seus depoimentos.

Segundo o juiz Cristóvão Tenório de Almeida, todos os quatro suspeitos de participação no latrocínio deram suas versões de como o crime se deu. Após as ouvidas, o representante do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), promotor Sérgio Roberto da Silva Pereira, solicitou que fossem acrescentados aos autos os antecedentes criminais dos dois maiores e a cópia do processo nos quais os então menores respondem por ato infracional.

A promotoria terá cinco dias para acrescentar as alegações finais aos autos e os defensores de Severino e Marcelo terão, em seguida, cinco dias cada para construir a defesa. Ambos os acusados respondem por latrocínio mas as penas, caso sejam aplicadas, serão estabelecidas com base no grau de participação deles no crime. De acordo com o promotor Sérgio Roberto, as versões dos acusados se desencontram sobre quem teria realizado os disparos, mas todos, inclusive os menores, confirmam a participação no latrocínio.

O irmão de José Renato, o jornalista José Roberto, esteve presente para dar apoio à viúva. Segundo ele, a ausência do irmão ainda tem grande impacto na família. “São quase 11 meses de ausência, sofrimento, dor e saudade e de um grande vazio. A minha mãe, todo dia, eu encontro ela chorando”, lamentou. O outro irmão, José Renato, havia sido protagonista de uma confusão durante a 1ª audiência de instrução, que foi cancelada. Transtornado aos ver os suspeitos de matarem José Renato, ele havia partido para cima, sendo parado pelos policiais militares. Desta vez, o Tribunal recomendou que ele não estivesse presente.

A expectativa é que antes de julho a sentença seja proferida. José Renato foi morto no Dia dos Pais durante uma tentativa de assalto ao Restaurante Galetus. Ele já preparava para pagar a conta quando os suspeitos anunciaram o assalto. O professor teria se negado a entregar seus documentos. A vítima recebeu três tiros, sendo um na mão e dois nas costas, que acertaram órgãos vitais. 

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Um sargento reformado da Polícia Militar (PM) morreu após reagir a um assalto na noite da terça-feira (17) no bairro do Barro, Zona Oeste do Recife. Heleno Pereira Barbosa chegou a ser socorrido ao Hospital da Restauração (HR), mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo as informações preliminares da Polícia Civil, os suspeitos tinham acabado de assaltar pessoas presentes em uma festa próxima e em seguida abordaram o policial, que estava em seu carro. O sargento teria reagido à abordagem, momento em que houve a troca de tiros.

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O suspeito Fábio Agostinho da Silva foi alvejado pelo PM. Ele passou por cirurgia e está em estado grave no HR. De acordo com o delegado Diogo Melo, responsável pela investigação, outras três pessoas teriam conseguido escapar. “Eles estavam em um veículo roubado, tanto que o suspeito que está no hospital foi autuado por latrocínio e receptação”, explica Melo. 

A Polícia Civil está em busca dos três suspeitos de agredir um estudante de 17 anos (M.M.G.J) a pauladas, chutes e pedradas em uma festa de Réveillon na cidade de Olinda. O crime aconteceu no dia 1º de janeiro enquanto o jovem comemorava a virada do ano com amigos em uma festa no casarão de eventos, localizado no Bairro do Carmo, ao lado da Faculdade de Olinda (FOCCA).

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Com a ajuda de imagens gravadas pelo celular de um amigo no início da confusão, o adolescente conseguiu reconhecer os rostos de três agressores, que no vídeo aparecem causando tumulto no fim do evento. Um de camisa branca e boné vermelho, outro de camisa azul escuro e outro de camisa azul e laranja. Após o incidente, o jovem foi socorrido ao Hospital do Tricentenário, em Olinda, e logo depois encaminhado ao Hospital Naval, onde passou por uma cirurgia plástica para reconstituição dos lábios. 

Em depoimento, o menor contou que estava com amigos no fim da festa quando os agressores, que também estavam participando do evento, começaram a roubar e bater nas pessoas.  “Na saída da festa, eles começaram um arrastão e vieram pra cima de mim e dos meus amigos, levaram a minha corrente, meu relógio e me deram chutes e pauladas”, lamenta o jovem, que foi agredido principalmente na região do rosto e boca.

Vinte sete dias após o caso, a vítima está recuperada, mas ainda tem alguns traumas físicos. Com as pancadas, o garoto perdeu alguns dentes e um deles chegou a necrosar. "Agora já consigo comer direito, mas ainda sinto algumas dores. Estou tranquilo, tive medo de morrer, espero que eles sejam presos”, conta.

No dia seguinte a agressão, o pai da vítima registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia do Varadouro de Olinda, mas só agora pôde dar auxílio das investigações. Incorfomado, o pai do jovem, que preferiu não ser identificado, com medo de retaliações, contou que no dia da festa a família tinha passado a virada do ano unida. “Depois de romper o ano, meu filho pediu para ir à festa às 1h da manhã. De manhã, fiquei sabendo do ocorrido encontrei meu filho ensanguentado e sofrendo. Agora eu quero justiça!”, lamenta.

A delegada Euricélia Nogueira, que está à frente do caso, falou que as imagens irão ajudar na investigação. “Precisamos agora do apoio da população para encontrar esses suspeitos para eles prestarem esclarecimentos e contarem as suas versões dos fatos”, explica. A delegada contou que no depoimento, o jovem conseguiu se lembrar que ao iniciarem as agressões, os suspeitos gritavam “Amaro Branco” (bairro de  Olinda) e que isso pode ajudar a localizar os suspeitos.

De acordo com informações da delegada, o crime deve ser enquadrado como latrocínio tentado, quando há roubo com tentativa de homicídio; caso sejam identificados, os suspeitos devem pegar como pena inicial 12 anos de reclusão.  A polícia ainda informou que o dono da casa de festas também será ouvido na investigação do caso.  Para quem reconhecer os agressores e quiser ajudar no caso, pode entrar em contato com a delegada pelo número  9.9488-7030 ou 3184-3722.

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Um ciclista de 42 anos morreu na manhã de sábado (23) após levar um tiro na cabeça durante uma tentativa de assalto em Itaquera, na zona leste da capital. O auxiliar de vendas Vladimir dos Santos Nogueira estava acompanhado do filho de 16 anos quando ambos foram abordados pelos criminosos em um cruzamento da Avenida Jacu-Pêssego, por volta das 8h.

Um adolescente de 16 anos e um rapaz de 18 foram detidos duas horas depois da tentativa de assalto. Eles foram identificados pelo filho da vítima. Na casa dos suspeitos, a Polícia Militar localizou outras três bicicletas de roubos anteriores.

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Segundo a PM, Nogueira pedalava com o filho, quando os criminosos se aproximaram e seguraram a bicicleta ainda em movimento. Ele tentou se desvencilhar dos assaltantes, mas foi atingido por uma bala na cabeça. O ciclista foi levado para o Hospital Santa Marcelina de Itaquaquecetuba, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Os assaltantes fugiram sem levar nada.

Ainda de acordo com a PM, por volta das 9h30, policiais receberam uma denúncia anônima e chegaram à casa do suspeito de 18 anos. No local, eles encontraram uma bicicleta, que o rapaz admitiu ser roubada. Ele levou os policiais até a casa do adolescente de 16 anos, onde encontraram outras duas bicicletas que também teriam sido roubadas.

Os dois foram levados para o 32º Distrito Policial (Itaquera) e foram reconhecidos pelo filho do ciclista.

Rio

Em maio do ano passado, o médico Jaime Gold, de 56 anos, foi esfaqueado enquanto passeava de bicicleta pela Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio. Dois assaltantes levaram a bicicleta dele e o atacaram. Ele não reagiu. Dois adolescentes, de 16 e 17 anos, foram condenados pela morte do médico.

O caso motivou diversos protestos no Rio e a aprovação de uma lei estadual que proíbe o porte de "armas brancas destinadas usualmente à ação ofensiva, como faca, punhal ou similares, cuja lâmina tenha mais de dez centímetros de comprimento, salvo quando as circunstâncias justifiquem o fabrico, comércio ou uso desses objetos como instrumento de trabalho ou utensílios".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma agente de Polícia Civil da Delegacia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, Tatiana Ribeiro de Melo, 35 anos, morreu neste sábado (29), vítima de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Por meio de nota de pesar, a Polícia Civil de Pernambuco lamentou o ocorrido e informou está em total e irrestrito apoio aos familiares da vítima, que deixou dois filhos menores. 

Tatiana Ribeiro foi assassinada na cidade de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR), após reagir a um assalto e balear um dos dois criminosos envolvidos no crime. O bandido se encontra sob custódia em hospital não divulgado pela polícia e diligências estão sendo realizadas para identificar, localizar e prender um segundo suspeito.

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Após o ocorrido, o Chefe de Polícia, Delegado Antônio Barros, designou o Delegado Seccional de Paulista, Ivaldo Pereira, para coordenar os trabalhos de investigação. “A nossa Instituição se entristece na data de hoje, mas ao mesmo tempo se fortalece e mostra a sua determinação e união para darmos uma resposta rápida que tenho certeza que virá”, ressaltou o delegado Barros.

Até o momento não foram definidos o local e hora do sepultamento da agente policial.

A Polícia Civil apresentou nesta quarta-feira (26) a conclusão do caso do professor assassinado no Restaurante Galetus, no bairro do Cordeiro, no dia 9 de agosto. Dos quatro homens envolvidos na ação, um, apontado como mandante, ainda está foragido; outros dois, menores de idade, se entregaram uma semana depois do fato.

De acordo com o delegado Bruno Magalhães, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o assalto ao restaurante foi premeditado, tendo sido esquematizado na manhã daquele domingo. O homicídio do professor José Renato de Souza, de 39 anos, teria ocorrido porque os criminosos suspeitaram que a vítima era da polícia. “Desconfiaram que a vítima era policial, pelo porte físico e também porque ela se negou a apresentar os documentos. Duas vezes pediram que a vítima entregasse a carteira e ela se negou”, explica Magalhães.

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Dos quatro suspeitos, apenas dois estavam armados: Marcelo Henrique dos Santos Silva, de 23 anos, que usava uma espingarda calibre .22, e um dos adolescentes, com um revólver .38. Com a negativa do professor, o suspeito foragido, identificado como Severino Martins Canha, teria pedido ao adolescente que atirasse na vítima. O professor agarrou a arma na mão do adolescente e, na confusão, foi atingido na mão. Henrique, que recolhia o dinheiro do caixa, voltou e atingiu José Renato nas costas.

O professor, ao tentar fugir, ainda levou mais um tiro nas costas, do segundo adolescente, que havia tomado o revólver durante a confusão. Os dois disparos que atingiram as costas da vítima foram fatais, porque acertaram órgãos vitais. “Mesmo que a vítima tivesse sido socorrida, dificilmente ela sobreviveria”, destacou Gilmário Lima, do Grupo Especializado em Perícias de Homicídio (GEPH).

Conforme informações divulgadas nas redes sociais já alertavam, Marcelo foi encontrado no município de São José da Coroa Grande, na Mata Sul do Estado. O suspeito, que já foi preso por assaltos e estava em liberdade desde dezembro de 2014, está no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel). Os dois menores, ambos de 17 anos, estão no Centro de Internação Provisória (Cenip), da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). 

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Depois de quase três anos da morte do jornalista goiano Lucas Cardoso Fortuna, de 28 anos, ocorrida no dia 17 de novembro de 2012, dois homens acusados de cometerem o assassinato foram condenados nesta terça-feira (25). O julgamento de Leonardo Manoel da Silva, 21, e de Maurício da Silva Livino, 25, foi realizado na 1ª Vara Criminal do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Cada um dos culpados pegaram mais de 20 anos de prisão. 

Segundo informações repassadas pela Polícia,  o jornalista foi jogado das pedras da Praia de Gaibu, Litoral Sul de Pernambuco, e encontrado morto em afogamento. De acordo com o resultado do inquérito divulgado ainda em 2012, a suspeita de que o crime tinha sido realizado por homofobia foi descartada. A delegada Gleide Ângelo foi responsável pelas investigações.

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Os acusados Leonardo Manoel e Felipe Maurício foram condenados por latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte há 21 e 25 anos de reclusão, respectivamente. O juiz responsável pelo procedimento foi o magistrado Luiz Carlos Vieira de Figueiredo. 

Relembre o caso – O jornalista Lucas Fortuna foi morto em novembro de 2012, após passar um fim de semana na praia de Gaibu a trabalho. No local ele conheceu dois homens e, segundo depoimento de um acusado, ele chegou a ter relações com a vítima. Depois de constatar que ele não tinha muito dinheiro na carteira, os criminosos espancaram Lucas e o arrastaram até o mar ainda vivo, mas ele não resistiu e morreu afogado na madrugada do dia 18 de novembro de 2012.

O crime que terminou na morte de um policial militar no bairro de Areias na última quarta-feira (5) foi fruto de uma encomenda de um presidiário, alegou a Polícia Civil em coletiva realizada nesta sexta-feira (7). As investigações apontam que um detento do Complexo do Curado, conhecido como Cacau, teria solicitado uma arma .40 ao suspeito apontado como autor dos disparos, Carlos Eduardo Carvalho e Silva, de 22 anos, preso na tarde da quinta-feira (7).


Carlos foi preso em um taxi no bairro de Dois Irmãos enquanto seguia do UR-07, no bairro da Várzea, para o município de Paulista, pretendendo, de lá, fugir para a Paraíba. As suspeitas caíram sobre ele após uma testemunha ocular do crime afirmar categoricamente que ele era o responsável pelo disparo. A Polícia Militar alega ter a informação da responsabilidade de Carlos na mesma noite do homicídio. A hipótese da encomenda da arma foi levantada porque, na semana passada, durante uma abordagem de rotina, a Polícia Militar diz ter encontrado no celular do suspeito conversas com Cacau (foto dir.), na qual o detento pedia a arma .40 e afirmava que Carlos conseguiria o equipamento com algum policial.

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O suspeito foi autuado por latrocínio, que é roubo seguido de morte, visto que a arma do policial realmente foi roubada durante o crime. A Polícia Civil ainda investiga o segundo envolvido, que pilotava a moto. Um dos suspeitos de ser o piloto é João Vítor Vieira de Melo, de 18 anos, conhecido como Japa. Ele foi assassinado a tiros e encontrado na comunidade do Iraque, no bairro da Estância, cerca de seis horas após ter havido o homicídio do policial. Japa seria traficante de drogas da área junto com Carlos.

A vítima, o policial militar Marcílio Ferreira Xavier, de 32 anos, era lotado no 12° Batalhão da Polícia Militar (BPM) e atuava na Patrulha Escolar, na Escola Heróis da Pátria da Restauração. Ele estava numa lanchonete próxima à escola quando foi abordado pelos criminosos.

Carlos nega ter participado do homicídio. A polícia ainda tem dez dias para concluir o inquérito e pretende ouvir familiares e mais testemunhas oculares. Está sendo estudada a responsabilização do presidiário Cacau como mandante do crime.

Patrulha Escolar – O programa Patrulha Escolar, que é uma ação conjunta das secretarias de Educação e Defesa Social, foi alterado depois da morte de Marcílio. A partir desta sexta-feira (7), as patrulhas serão feitas em duplas e não mais por apenas um policial. 

A quantidade de crimes de latrocínio (assalto seguido de morte) teve queda na cidade de São Paulo e no Estado no primeiro semestre de 2015 na comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo as menores marcas desde 2012. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, foram 177 registros entre janeiro e junho deste ano, considerando todo o território de São Paulo, contra 201 casos nos seis primeiros meses de 2014. A redução foi de 12% no acumulado. Só na capital foram 58 latrocínios neste primeiro semestre, contra 76 do mesmo período do ano passado, representando uma queda de 23,68%.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 27, pelo secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes. Também houve queda nos casos de roubo e furtos no primeiro semestre. Na capital, os assaltos recuaram em 6,75% no primeiro semestre deste ano. No acumulado, foram 76.965 casos contra 82.534 nos seis primeiros meses do ano passado. A diminuição nos roubos em todo o Estado foi de 5,56%.

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Questionado se a queda neste índice foi motivada por um subnotificação pela dificuldade encontrada por vítimas em registrar roubos de celulares, já que é necessário informar o IMEI - código de 15 dígitos que identifica cada aparelho -, Moraes negou. "Não houve nenhuma alteração. O registro físico, na delegacia, não precisa do IMEI. Se a delegacia não estiver fazendo isso, estão fazendo errado", afirmou o secretário.

Roubo de carga e a bancos

Dois tipos de roubos, praticados por quadrilhas fortemente armadas e com informações sobre as vítimas, tiveram aumento no primeiro semestre de 2015: de cargas e a bancos. Contra as instituições bancárias, o aumento no período foi de 2% no Estado e de 23% na capital. Moraes minimizou, dizendo que "é uma variação baixa". Ele também afirmou que o indicador "está dentro da margem de erro."

Nos roubos a carga, apesar de redução nas comparações entre junho de 2015 e o mesmo mês do ano passado, houve aumento significativo no acumulado do semestre. No Estado, foi 2,84% e a cidade registrou elevação de 7,61%. Desde o início do ano a pasta tem se esforçado para reduzir esse tipo de crime. No início do ano, Moraes pediu um estudo sobre os casos de roubo carga.

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Três pessoas foram presas, e três veículos com suspeita de roubo recuperados, durante uma fiscalização realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). O cerco ocorreu nessa segunda-feira (25) no quilômetro 10 da BR-407, em Juazeiro/BA.

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Na primeira ocorrência, os policiais deram ordem de parada a um veículo modelo Golf. O condutor desobedeceu, fugiu do local e acabou colidindo com uma picape Corsa. O motorista do Golf além de possuir um mandado de prisão em aberto por latrocínio em São Paulo, dirigia o veículo com as placas com o número 5 alterado para 8 e vários débitos no Detran.

Quando foram checar o outro veículo envolvido no acidente, os agentes identificaram que a picape possuía o número do câmbio registrado em ocorrência de roubo. Um caminhão foi parado para auxiliar no recolhimento dos carros acidentados e para a surpresa dos policiais, o veículo também tinha o motor com plaquetas de numeração suprimidas e o número adulterado.

As ocorrências foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia Civil de Juazeiro

Quatro pessoas prestaram depoimento nesta sexta-feira (22) sobre a morte de Bruno Felipe, de 21 anos. O jovem foi assassinado na última segunda-feira (18), no bairro de Peixinhos, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Ele teria sido baleado após se negar a entregar a mochila durante um assalto.

O delegado Gilverto Loyo é o responsável por investigar o caso. Segundo ele, outras pessoas já haviam sido ouvidas no dia do crime. A identidade e parentesco com as vítimas não serão divulgados.

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Ainda conforme o delegado, até o momento ninguém foi preso. No dia do sepultamento, um amigo de Bruno foi levado até a delegacia para prestar esclarecimentos e em seguida foi liberado.

Nenhuma hipótese para o crime foi descartada, nem mesmo a de latrocínio [roubo seguido de morte]. A Polícia continua realizando ouvidas e aguardando as possíveis imagens registradas nas proximidades no local do crime.

A Polícia Civil divulgou, nesta quinta-feira (14), a conclusão do inquérito que investigou a morte do jornalista Marco Aurélio de Alcântara, de 77 anos. A vítima foi assassinada no dia 24 de setembro de 2014, na casa onde morava, localizada no bairro do Derby, área central do Recife.

A perícia concluiu que Marco Aurélio foi vítima de latrocínio [roubo seguido de morte]. Duas pessoas foram indiciadas pelo crime. Cristiano José Silva do Nascimento está preso e de Emerson Pereira Morais continua foragido.

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Durante as investigações, foi descoberto que Cristiano iniciou um relacionamento com o jornalista quatro meses antes de planejar o crime. Mas conforme a polícia, o caso não teria sido passional, já que o suspeito não mantinha envolvimento amoroso com a vítima. Ele se relacionava com as pessoas com a intenção de obter vantagem financeira.

A venda da casa onde ocorreu o crime foi o que motivou a dupla. O jornalista teria vendido o imóvel por R$ 800 mil, sacado 60 mil do dia da morte e comentado que usaria o dinheiro em uma viagem para Portugal. Em depoimento Cristiano disse que teria ficado com R$ 30 mil e dividiria com Emerson.

Os policiais conseguiram chegar até o suspeito através de impressões digitais coletadas no local do crime. Cristiano alegou não saber que o jornalista estava morto. A vítima foi encontrada com as mãos e os pés amarrados; o laudo apontou morte por asfixia.

Imagens de uma câmera de segurança, de um estabelecimento comercial próximo da residência, mostram os dois suspeitos saindo juntos da casa da vítima. Os suspeitos teriam saído do local ido até a BR-101 para fazer a divisão do dinheiro.

Antecedentes criminais

Segundo a polícia, Emerson – conhecido como “Negão” ou “Cara de Queijo” - costumava se prostituir no centro do Recife e frequentar cinemas que exibem filmes pornográficos. Ele já havia sido preso em 2007 por assalto e conseguiu um alvará de soltura em 2009.

Com informações da Polícia Civil

Uma pessoa com deficiência mental foi assaltada e esfaqueada até a morte, dentro de casa, na noite desta quinta-feira (19), em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife. Os suspeitos confessaram ter cometido o latrocínio para roubar o botijão de gás da vítima e vendê-lo pelo valor de R$ 25. 

Ouvidos no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jaqson da Silva Alves, 26 anos, e um adolescente foram autuados em flagrante; o primeiro foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. O menor foi levado a uma das unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). O crime aconteceu no bairro de Penedo e a vítima – José Francisco Albuquerque, 48 – levou dez golpes de faca e morreu no local. 

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De acordo com o chefe da Força Tarefa do DHPP, Neemias Falcão, os acusados confirmaram o crime e afirmaram que já tinha vendido o botijão pelo valor estipulado. Os policiais apreenderam a faca utilizada no momento do crime. O homem morto era conhecido na região e morava sozinho há muitos anos. 

Assassino confesso do estudante Rafael Dubeux foi preso nesta terça-feira (2) pelo 20º Batalhão da Polícia Militar (BPM) com dois revólveres calibre 38, além de 18 pedras de crack, 15 munições intactas, três aparelhos celulares e R$ 107 em dinheiro. Douglas Cruz do Nascimento foi pego em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Ele estava solto há uma semana.

De acordo com a polícia, Douglas  estava envolvido em um latrocínio - roubo seguido de morte ao estudante Rafael Dubeux, na época com 21 anos, no bairro do Pina, zona sul da cidade. O jovem matou Rafael após a vítima reagir ao roubo em 2006. O suspeito tinha 15 anos na época e agiu junto com outro adolescente, de 14.

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A PM encaminhou Douglas para a Delegacia do município para efetuar o flagrante e conduzir o suspeito para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

Após reagir a um assalto, um homem de 54 anos foi morto por volta das 7h desta terça-feira (30), no bairro de Tejipió, zona Oeste do Recife. A vítima, identificada como Aluísio José da Silva, negou dar sua moto a dois bandidos e levou um tiro no abdômen. O homem morreu na hora.

O tiro foi disparado na Avenida Doutor José Rufino. Segundo a polícia, os criminosos, que também estavam em uma motocicleta, seguiam para o bairro de Afogados quando resolveram abordar Aluísio. Os suspeitos conseguiram fugir do local do crime. Até o momento, a polícia ainda não conseguiu prender dupla.

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O crime está sendo investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) e tem como linha de investigação mais um caso de latrocínio, que é roubo seguido de morte. O corpo da vítima foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife, na área central da região.

O costureiro boliviano Edgar Javier Chucamani Chiri, de 35 anos, foi morto a tiros durante um assalto na zona norte de São Paulo na noite deste domingo (28). Ele e um colega foram abordados por uma dupla armada que disparou contra Edgar sem que o estrangeiro reagisse ao crime. O colega ficou ferido na perna, foi socorrido e levado a um hospital.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o caso foi registrado por volta das 21h deste domingo no cruzamento das Ruas Major Baratta e Carlos Malcher, no bairro do Jaçanã. Dinheiro e pertences das vítimas foram levados pelos criminosos, que ainda não foram identificados e localizados.

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Segundo relato de uma testemunha à polícia, os dois bolivianos saíam de um bar quando foram abordados por uma dupla de assaltantes. Eles anunciaram o crime, pegaram R$ 200 e um celular antes de disparar contra Edgar e o colega. O costureiro morreu no local e a outra vítima foi conduzida para atendimento no Hospital do Mandaqui, também na zona norte.

O boletim de ocorrência registrou que não houve qualquer recusa em entregar os pertences pelas vítimas, mas que mesmo assim elas foram atingidas por tiros. O caso foi registrado como roubo seguido de morte no 73º Distrito Policial (Jaçanã), que pediu assessoramento ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O inquérito deve ser conduzido pelo Departamento de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil paulista.

Latrocínios

Estatísticas da Secretaria de Segurança do Estado apontam que em agosto deste ano foram registrados 13 casos de latrocínio, ante 11 ocorrências da mesma natureza no mesmo mês de 2013 na capital. No Estado, foram 33 crimes de roubos seguido de morte em 2014, dois a mais do que do que em agosto do ano passado.

A juíza Telma Aparecida Alves disse nesta terça-feira (2) que não se arrepende de ter concedido liberdade a Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, assassino do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni Vilas Boas. Cadu foi preso nesta segunda-feira (1º), em Goiânia, acusado de dois latrocínios.

Telma disse ainda que "o rapaz não deve ser condenado pelo crime". Ela levou em consideração os laudos psiquiátricos de Cadu, que, segundo a juíza, "atestam que ele sofre de esquizofrenia, ou seja, não pode responder na justiça pelos atos praticados".

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Acompanhado de um parceiro que também foi preso, Cadu realizou dois roubos de automóveis. No primeiro, o estudante Mateus Moraes Pinheiro foi assassinado e, no segundo, o agente penitenciário Marcos Vinícius Lemes D'Abadia foi baleado - D'Abadia está internado em estado grave.

O advogado Alexandre Khuri Miguel, que defende os interesses de Beatriz Galvão - mulher de Glauco Vilas Boas e mãe de Raoni - fez críticas à Justiça pela soltura de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, e se referiu ao novo episódio como "uma tragédia anunciada".

O advogado responsabilizou a família de Cadu pelo crime, uma vez que foram, segundo ele, os familiares que buscaram garantir na Justiça a avaliação de que Cadu não oferecia riscos à sociedade. "A responsabilidade é da família dele (Cadu), que assumiu a responsabilidade pelo rapaz, e de quem o mandou soltar", referindo-se à juíza Telma Aparecida Alves, da 4ª Vara de Execuções Penais. "Dissemos, na época, que assinar essa soltura era como assinar um atestado de óbito. Vão entender agora que ele não é um louco. É um assassino frio e cruel. Quem o soltou deveria responder por dolo eventual, quando a pessoa assume o risco de cometer determinado ato. Soltá-lo foi um crime", disse o defensor.

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O defensor chegou a cogitar pedir proteção policial de Beatriz à Justiça em agosto do ano passado, quando a soltura de Cadu foi divulgada. A mulher de Glauco continua morando na mesma casa, em um condomínio de Osasco, na Grande São Paulo, em que ocorreu o duplo homicídio cometido por Cadu. Segundo o advogado, ela não vai comentar o novo caso. O local é o endereço de uma comunidade voltada às celebrações religiosas do Santo Daime.

"Ela nunca ficou sozinha. A casa fica em uma comunidade, onde há mais pessoas com ela o tempo todo", afirma Miguel.

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Já o próprio defensor, que atuou para tentar garantir a permanência de Cadu no presídio de Goiânia, disse ter adotado medidas para evitar uma aproximação do rapaz, classificado como esquizofrênico. "Já cheguei até a mostrar a foto dele para os seguranças que trabalham comigo, porque tudo poderia se esperar desse rapaz", afirmou Miguel.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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