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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgou, nesta quarta-feira (2), que entre 31 de março e 15 de agosto de 2020, foram feitos 784,3 mil registros no Simples Nacional. Esse número é 0,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Conforme a instituição, entre esses novos negócios, a grande maioria deles foi de Microempreendedores Individuais (MEI), com 684 mil registros, quase 43 mil a mais que no mesmo período de 2019. E cerca de 100 mil novos negócios foram registrados como Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, nesse mesmo período.

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Na avaliação do presidente do Sebrae, Carlos Melles, grande parte das pessoas que estão abrindo seus negócios nesses últimos meses, tem sido motivada pela necessidade decorrente da falta de empregos, um dos principais impactos gerados pela pandemia do novo coronavírus. “Normalmente as pessoas que empreendem em razão do desemprego não se preparam adequadamente e têm um sério risco de atravessar problemas na administração do negócio no futuro, mas o Sebrae está à disposição para prestar todo apoio na qualificação desses empreendedores”, afirma, por meio de nota, Melles.

Ele ainda ressalta: “Para essas pessoas, a instituição oferece um universo de cursos que podem ser feitos à distância (até mesmo pelo WhatsApp) e sem nenhum custo”. O MEI, segundo Carlos Melles, é o caminho da formalização, uma boa solução para quem está conseguindo manter a atividade neste período, pois ele oferece vários benefícios. O programa nasceu para incentivar a formalização de pequenos negócios e de trabalhadores autônomos. Podem aderir ao programa os negócios que faturam até R$ 81 mil por ano, ou R$ 6,7 mil por mês, e têm, no máximo, um funcionário.

Nesta quarta-feira (2), às 14h, será realizado um webinar gratuito para apresentar as mudanças da nova legislação da categoria de microempreendedores individuais (MEI). O momento está sendo promovido pelo Sebrae do estado de Santa Catarina e traz a temática: “MEI na Prática: Conheça os Impactos da Nova Legislação”. As inscrições podem ser realizadas gratuitamente pela internet.

A transmissão contará com a participação da consultora especialista do Sebrae/SC Sueli Lira, a contadora e presidente do CRC/SC, Rúbia Albers Magalhães, e o contador e vice-presidente do Sescon da Grande Florianópolis, André Marquart. O encontro será mediado pela gestora do MEI do Sebrae/SC, Aline Pereira.

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O Sebrae reforçou que o microempreendedor individual está dispensado de atos públicos de liberação de atividades econômicas relativas à categoria. Com isso, mudam os processos de emissão de alvará e licença de funcionamento. A medida começou a valer nesta terça-feira (1º). Os especialistas irão debater o assunto e explicar como isso pode impactar os negócios. 

“Existem muitos microempreendedores individuais no país, portanto, é muito importante que eles entendam como as novas mudanças irão funcionar na prática. Esse debate será essencial para esclarecer as dúvidas da categoria em relação a rotina do MEI e para compreender a execução da atividade de forma legal”, afirma a gestora do Sebrae/SC, Aline Pereira.

Para quem ainda não se cadastrou a fim de receber o auxílio emergencial de R$ 600, o prazo termina nesta quinta-feira (2), às 23h59, informou a Caixa Econômica Federal. O auxílio emergencial é um benefício financeiro destinado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos, desempregados e pessoas de baixa renda e tem por objetivo fornecer proteção emergencial no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do novo coronavírus.

Inicialmente proposto para vigorar por três meses, com o pagamento de três parcelas de R$ 600, o benefício foi prorrogado por mais dois meses, com o pagamento de mais duas parcelas. Pelas regras, até duas pessoas da mesma família podem receber o auxílio. Para as famílias em que a mulher seja a única responsável pelas despesas da casa, o valor pago mensalmente é de R$ 1.200.

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Quem pode se cadastrar?

A Lei 13.982/2020, que instituiu o auxílio emergencial, foi aprovada pelo Congresso Nacional em abril e definiu os critérios para ser incluído no programa. Para ter acesso ao benefício, a pessoa deve cumprir, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:

- Ser maior de 18 anos de idade ou ser mãe adolescente

- Não ter emprego formal

- Não ser agente público, inclusive temporário, nem exercer mandato eletivo

- Não receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família

- Ter renda familiar mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135,00)

- Não ter recebido rendimentos tributáveis, no ano de 2018, acima de R$ 28.559,70

- Estar desempregado ou exercer atividades na condição de microempreendedor individual (MEI), ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) ou trabalhador informal inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Como se cadastrar

Quem estava no Cadastro Único até o dia 20 de março e que atende às regras do programa, recebe os pagamentos sem precisar se cadastrar no site da Caixa. Quem tem o Bolsa Família pode receber o auxílio emergencial, desde que ele seja mais vantajoso. Nesse período, o Bolsa Família de quem recebe o auxílio fica suspenso.

As pessoas que não estão inscritas no Bolsa Família nem no CadÚnico e preenchem os requisitos do programa podem se cadastrar no site auxilio.caixa.gov.br ou pelo APP CAIXA | Auxílio Emergencial, disponível nas lojas de aplicativos. Depois de fazer o cadastro, a pessoa pode acompanhar se vai receber o auxílio emergencial, consultando no próprio site ou aplicativo.

O Ministério da Cidadania informou, na semana passada, que já recebeu mais de 124 milhões de solicitações do auxílio emergencial, sendo que cerca de 65 milhões foram considerados elegíveis e 41,59 milhões foram apontados como inelegíveis, por não atenderem aos critérios do programa. Existem ainda quase 17 milhões de inscrições classificadas de inconclusivas - quando faltam informações para o processamento integral do pedido. Quem estiver nessa situação deve refazer o cadastro por meio do site ou aplicativo do programa.

Mais informações sobre o auxílio emergencial também podem ser obtidas na página do Ministério da Cidadania na internet.

A Caixa Econômica Federal continua nesta segunda-feira (25) a pagar a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) para trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados.

No caso do Bolsa Família, o calendário está dividido conforme as datas habituais de pagamento para quem integra o programa. Para as demais pessoas, o pagamento será de acordo com o mês de nascimento.

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Hoje, será feito o pagamento para os beneficiários do Programa Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) final 6. O crédito segue nessa ordem, de um NIS por dia, menos no fim de semana, até o número zero, a ser pago no dia 29 deste mês. Os beneficiários podem sacar o benefício pelo cartão do Bolsa Família.

Segunda parcela nas contas digitais

Hoje (25) também será a vez de os nascidos em setembro e outubro receberem o crédito na poupança digital social da Caixa. Amanhã o crédito será feito para quem nasceu em novembro e dezembro.

Saques da segunda parcela

O calendário para saques da segunda parcela é diferente do calendário do crédito nas contas digitais e tem início no próximo sábado (30), para os nascidos em janeiro.

No dia 1º de junho, os saques serão permitidos para quem nasceu em fevereiro, seguindo nessa ordem até 13 de junho para os nascidos em dezembro. No dia 7 de junho (domingo) não haverá saques.

Na quinta-feira (21), o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que a segunda parcela do auxílio emergencial só será depositada em contas fora da Caixa Econômica Federal a partir do dia 30. Segundo ele, os beneficiários receberão o dinheiro automaticamente na conta corrente de outros bancos no período de 30 de maio a 13 de junho, conforme o cronograma de saque em espécie do segundo lote.

Saque da primeira parcela

Hoje (25), poderão sacar em dinheiro os beneficiários nascidos em agosto; na terça-feira (26), os nascidos em setembro; na quarta (27), os aniversariantes de outubro; na quinta (28), os de novembro, e na sexta-feira (29), os de dezembro.

 

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) está realizando um evento on-line chamado Movimento MEI, que tem como objetivo auxiliar os Microempreendedores Individuais (MEI’s) a adaptar e reinventar seus negócios durante a pandemia de Covid-19. Iniciado na última segunda-feira (18), o evento não tem data definida para o término.

Entre os assuntos abordados, estão WhatsApp Business para negócios, a importância do delivery, vendas pelo Instagram, Marketing Digital, como se tornar MEI e reabertura de salões e barbearias após a quarentena, entre outros. Haverá, ainda, eventos como o “MEInspira”, cuja proposta é apresentar MEI’s com histórias inspiradoras para o público do evento.

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O Sebrae Pernambuco preparou uma programação específica para o Movimento MEI que inclui oficinas, palestras e orientações. Os interessados devem se inscrever no site da Loja do Sebrae. No mesmo endereço eletrônico é possível obter mais detalhes sobre a iniciativa.

Devido à pandemia do novo coronavírus, diversos estabelecimentos comerciais de microempreendedores estão fechados como medida preventiva à Covid-19. Em decorrência disso, o país vem passando não somente por uma crise sanitária, mas também econômica. Contudo, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgou um alcance de 10 milhões de microempreendedores individuais (MEI), uma marca histórica que tende a beneficiar a economia neste período de turbulência.

A empresária baiana Géssica Cristina, do município de Chorrochó, tornou-se o MEI de 'número 10 milhões'. O Mercadinho Estrela, negócio criado por Géssica, se une a um universo de outros empreendimentos que têm contribuído com o aquecimento da economia, reduzindo o desemprego, aumento a arrecadação e combatendo à informalidade.

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O Microempreendedor Individual (MEI), figura jurídica criada há pouco mais de dez anos, é considerada a maior política pública de formalização da economia existente no mundo, segundo o Sebrae. O MEI nasceu para incentivar a formalização de pequenos negócios e de trabalhadores autônomos como vendedores, doceiros, manicures, cabeleireiros, eletricistas, entre outros, a um baixo custo.

Podem aderir ao programa os negócios que faturam até R$ 81 mil por ano (ou R$ 6,7 mil por mês) e têm no máximo um funcionário. Com a criação dessa figura jurídica, profissionais que trabalhavam de forma autônoma e informal puderam regularizar sua situação, passaram a ter um novo status no mercado e direitos que, em muitos casos, até então estavam fora de sua realidade.

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, destaca que o MEI deu a milhões de autônomos do país o direito a uma cidadania empresarial. “Com o MEI, esses milhões de brasileiros puderam se tornar empreendedores. Desse modo, o microempreendedor individual tornou-se a maior porta de entrada para a atividade empreendedora no Brasil”, comenta Melles, que foi relator, como deputado federal, do Projeto de Lei que criou o MEI.

MEI e suas vantagens

Conforme esclarece o Sebrae, o registro de MEI permite ao microempreendedor ter CNPJ, a emissão de notas fiscais, o aluguel de máquinas de cartão e o acesso a empréstimos (com juros mais baratos). Além disso, poderá vender seus produtos, ou serviços, para o governo, além de ter acesso ao apoio técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

No Portal do Empreendedor, há quase 500 atividades listadas que podem ser exercidas por microempreendedores individuais. Entre elas, carreiras mais tradicionais, como cabeleireiros e açougueiros, algumas mais recentes, como "bikeboys", e outras exóticas, como comerciante de artigos eróticos, de perucas e humorista e contador de histórias.

O Sebrae explica que, ao se cadastrar como MEI, o empresário é enquadrado no Simples Nacional – com tributação simplificada e menor do que as médias e grandes companhias – e fica isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). O custo de R$ 52,25 é o valor mais baixo que o MEI paga. Se tiver ISS pagará mais R$ 5 e se tiver ICMS pagará mais R$ 1. Se tiver os dois, o custo adicional é de R$ 6.

O MEI e a crise do novo coronavírus

De acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae entre os dias 3 e 7 de abril, quase 90% dos Microempreendedores Individuais declararam ter sofrido uma redução no seu faturamento. Segundo o levantamento, 78% deles atuam entre as atividades que tiveram seu funcionamento suspenso por determinação de decretos estaduais ou municipais.

Mais de 60% dos entrevistados gostariam de receber auxílio temporário para poder sustentar suas famílias e 51% declararam que precisariam de empréstimos para manter o negócio operando. Ainda de acordo com o levantamento do Sebrae, 24% dos MEI já haviam tentado obter um empréstimo no sistema financeiro, mas 72% deles não conseguiram ter o crédito aprovado.

Nas últimas semanas, o governo federal anunciou um conjunto de medidas para apoiar esses empreendedores que estão sofrendo com a perda de consumidores ocasionada pela crise do Coronavírus. Segundo dados do Sebrae, o Auxílio Emergencial de R$ 600, implementado pelo governo, deve atender a cerca de 3,6 milhões de MEI que estão contemplados no critério de renda (até 3 salários mínimos).

Tramita na Câmara dos Deputados o projeto de Lei 662/20 que prevê a concessão, durante a pandemia de coronavírus, de seguro-desemprego aos microemprendedores individuais (MEIs) que comprovarem falta de renda.

O texto também determina o pagamento de um salário mínimo para os desempregados e os trabalhadores informais que não tiverem renda; acelera a liberação do INSS para os doentes com coronavírus; e reduz as contas de água, luz e gás durante a crise.

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As medidas foram propostas pelo deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) como ações emergenciais a serem tomadas para garantir o isolamento social e evitar a propagação da Covid-19.

Salário mínimo

Pelo texto, o MEI que comprovar a falta de renda poderá solicitar o seguro-desemprego enquanto durar o período de pandemia do coronavírus. Já aos desempregados e aos informais que comprovarem ausência de renda, será garantido um salário mínimo.

INSS

O trabalhador diagnosticado com coronavírus receberá o salário pela empresa por sete dias. Passado esse prazo, de acordo com o projeto de lei, a remuneração será custeada pelo INSS - limitado ao teto previdenciário - e dispensada a exigência de perícia.

Freixo explica que a medida vai diminuir os custos dos empregadores. A dispensa da perícia, segundo ele, garante o isolamento social e impede a propagação da doença. "Se o trabalhador for obrigado a realizar perícia, terá de se deslocar ao local, contaminando outras pessoas", justifica.

Água, Luz e Gás

A proposta proíbe o corte do fornecimento de água, luz e gás dos inadimplentes, e determina a isenção de tarifa aos desempregados e à população com baixa renda. Os demais consumidores deverão pagar a tarifa social.

"Com a recomendação de quarentena, as pessoas tendem a ficar mais em casa e a consumir mais esses serviços, podendo ter um custo extraordinário, em prejuízo ao sustento da família", afirma o parlamentar.

Tramitação

O projeto ainda não foi despachado às comissões. Se houver acordo, poderá ser incluído na pauta de votações do Sistema Remoto de Deliberações do Plenário.

*Da Agência Câmara de Notícias

Após criticar nas redes sociais a resolução do Conselho Gestor do Simples Nacional, que excluiu 17 ocupações do sistema de Microempreendedor Individual (MEI), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro na tarde deste sábado, 7, para tratar do assunto. O encontro, que não estava previsto na agenda de nenhuma das duas autoridades, durou menos de 30 minutos e aconteceu a portas fechadas no Palácio da Alvorada.

A assessoria do presidente da Câmara e o próprio Rodrigo Maia, no entanto, confirmaram o encontro e as tratativas ao jornal O Estado de S. Paulo. Neste sábado, a Receita Federal já havia informado que iria propor a revogação da resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU). O presidente da República também foi às redes sociais dizer que determinou "que seja enviada ao Comitê Gestor do Simples Nacional a proposta de revogação da resolução que aprova revisão de uma série de atividades do MEI e que resultou na exclusão de algumas atividades do regime".

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Rodrigo Maia também disse que a visita serviu para tratar da pauta da semana, de temas como saneamento, conectividade, área de fronteira e a Medida Provisória do Coaf. Nas redes sociais, Maia disse, pouco antes do encontro com Bolsonaro, que acabara de receber a informação de que o Conselho de Gestão do Simples está fazendo uma reunião virtual e deve recuar na decisão da resolução.

"Sou contra esta resolução do Conselho Gestor do Simples Nacional. A cultura - e todos que trabalham com ela - é um patrimônio do País. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre me ligou de Madri e me avisou que vai pautar na terça o decreto legislativo", disse ,numa postagem. Em outra, reforçou: "A Câmara seguirá o Senado e votará no dia seguinte. Essa é uma decisão que não faz sentido. A cultura é a alma da nossa democracia".

A lista incluía professores particulares independentes, astrólogos e esteticistas, além de três subclasses, voltadas ao desenvolvimento e licenciamento de programas de computador.

Também ocupações ligadas ao setor cultural (DJs, VJs, humoristas ou contadores de histórias, instrutores de artes cênicas, instrutores de arte e cultura, instrutores de música e proprietários de bar). A medida foi muito criticada nas redes sociais.

A notícia de que o Governo Federal excluiria profissões artísticas do Sistema Microempreendedor Individual (MEI) caiu como uma bomba, neste sábado (7), entre o meio artístico. A decisão, no entanto, deve ser revertida, de acordo com nota oficial da Secretaria-Executiva do Simples Nacional. Segundo o órgão, uma proposta de revogação será encaminhada ao comitê gestor do programa. 

A exclusão de cerca de 17 profissões artísticas e culturais do MEI seria feita no próximo mês de janeiro. A medida impossibilitaria a formalização da ocupação de artistas musicais, produtores culturais, humoristas e instrutores de música, entre outros profissionais ligados à cultura. Houve reação imediata de diversas pessoas do setor que usaram as redes sociais para criticar a decisão. 

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A medida, no entanto, deve ser revogada. Em sua conta oficial no Twitter, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, falou sobre a possibilidade. "Acabo de receber a informação de que o Conselho de Gestão do Simples está fazendo uma reunião virtual e deve recuar na decisão da resolução". Em seguida, uma nota oficial da Secretaria-Executiva do Simples Nacional foi enviada à imprensa informando que será encaminhado ao comitê gestor uma proposta para revogar a resolução. 


 

O Governo Federal, por meio do Ministério da Economia, decidiu excluir 17 profissões artísticas e culturais  do sistema Microempreendedor Individual (MEI), já em janeiro do próximo ano. Com a retirada das profissões culturais, artistas musicais, produtores culturais, humoristas, contadores de história, instrutores de artes cênicas e instrutores de música, não poderão ter mais representação jurídica frente as empresas que estão classificadas na Receita Federal.

O MEI garante que a ocupação seja formalizada, permitindo ao pequeno empresário a emissão de nota fiscal e direitos previdenciários, como: aposentadoria por idade, licença maternidade e auxílio-doença. Além disso, o microempreendedor cultural poderia contribuir para o INSS.

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A Resolução,  publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (6), foi elaborada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional, cujas regras foram assinadas por José Barroso Tostes Neto, que é secretário especial da Receita Federal. 

A exclusão fez gerar críticas por parte de pessoas do meio artístico e da política. O rapper Emicida disse no Twitter que a medida leva trabalhadores artísticos para a obscuridade. O cantor também chamou o governo Bolsonaro de "catástrofe assassina".

Reprodução/ Twitter

O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), também se pronunciou sobre a Resolução do governo. Para o político, o presidente Jair Bolsonaro está tentando retaliar a cultura no Brasil. 

Reprodução/Twitter

A medida passa a valer também para proprietários de bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebida com entretenimento.

De acordo com estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com informações disponibilizadas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, as micro e pequenas empresas geraram 119 mil novas vagas de trabalho no país, em setembro. O número corresponde a 75% de todas os postos de trabalho abertos no Brasil. O valor é o maior registrado no mês de setembro desde 2013. 

Ainda de acordo com o estudo, no acumulado de 2019, as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 670 mil vagas com carteira assinada. Em comparação, no mês de setembro, as médias e grandes empresas contrataram apenas 37,7 mil novos trabalhadores, enquanto a esfera da administração pública admitiu 492 novas pessoas. Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, as micro e pequenas empresas são fundamentais na retomada do crescimento econômico do país. 

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“O saldo de empregos criados pelos pequenos negócios no acumulado deste ano até setembro já supera o saldo de todo o ano de 2018 e retoma os saldos verificados nos anos anteriores à recessão econômica, ocorrida em 2015 e 2016. Os números comprovam que o Brasil está avançando economicamente, e as pequenas empresas são protagonistas nesse processo”, destacou, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

Liderando os números, o Estado de São Paulo registrou o maior número de contratações do país em setembro, com 29,7 mil novos postos criados, correspondendo a 25% do total do país. Em segundo lugar, o Rio de Janeiro criou 14 mil vagas. Ainda de acordo com o levantamento, juntos, os Estados do Nordeste brasileiro criaram 23,4 mil novas vagas. 

Uma medida da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia anunciada na última quarta-feira (16), pode melhorar a vida dos imigrantes que trabalham como autônomos no Brasil. A partir de agora, os estrangeiros podem registrar-se como Microempreendedores Individuais (MEI) na modalidade simplificada apresentando apenas um dos documentos que comprovem sua estada no país.

Antes, para a realização do cadastro de quem não é brasileiro nato como MEI, era necessário apresentar o Título de Eleitor ou o número do recibo da última Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física. Porém muitos não conseguiam cumprir essa exigência por terem chegado ao Brasil no mesmo ano em que receberam o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), o que poderia atrasar a regularização do imigrante na categoria em até dois anos.

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Com a oficialização da medida, basta que o imigrante-empreendedor informe seu país de origem e apresente o número de qualquer documento como a carteira nacional de registro migratório, o documento provisório de registro nacional migratório ou o protocolo de solicitação de refúgio.

De acordo com o Ministério da Economia, existem 46.591 estrangeiros de 169 nacionalidades diferentes inscritos como MEI no Brasil.

Uma pesquisa divulgada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), nesta quarta-feira (28), apontou que os pequenos empresários brasileiros estão adotando práticas mais sustentáveis e econômicas. Entre as iniciativas estão a geração de energia limpa por meio do sistema fotovoltaico, que é a energia obtida através da conversão direta da luz do sol em eletricidade por meio do efeito fotovoltaico. Cerca de 83,9% dos empresários conseguiram reduzir os custos com a conta de energia graças à utilização do processo.

O estudo foi apresentado pela gerente do Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), Suênia Souza, em Cuiabá, no Mato Grosso, para o presidente da instituição, Carlos Melles, e para o secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da Costa. Na ocasião, foi assinado um termo de cooperação entre o Sebrae e o Sicredi, instituição financeira cooperativa, para estimular mais iniciativas de busca por energia limpa entre os micro e pequenos empresários.

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Entre os entrevistados, mais da metade se mostrou interessado em investir em uma forma mais sustentável de obtenção de energia, mas de acordo com Suênia Souza, poucos ainda a utilizam. “Temos uma nova economia se formando no país, com a economia do compartilhamento e os negócios digitais, e a inovação nos processos deve priorizar a preocupação com a preservação de recursos hídricos e energéticos. O nome disso é competitividade”, afirmou a gerente.

Já para o secretário do Ministério da Economia, Carlos Da Costa, as micro e pequenas empresas tem o papel de transformar o Brasil através dos ambientes de negócios e o modelo de ter o governo à frente do empresariado não funciona mais. “Esse modelo acabou, agora será baseado no empreendedorismo para tirarmos de uma situação, que é o desemprego.”  Ele lembrou que alguns dos pilares que podem ajudar os pequenos empresários que são a sustentabilidade, a produtividade e o marketing.

No dia 18 de setembro vai ser realizado o lançamento oficial do programa de energia solar fotovoltaica para pequenos negócios, que prevê consultorias e linha de crédito especial para estimular a adesão do processo de geração de energia solar.

 

A Secretaria de Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco vai realizar palestras e consultorias gratuitas voltadas aos micro e pequenos empresários do estado. Entre as principais atividades que vão ser oferecidas nos Expressos Empreendedores e na Agência de Empreendedorismo do Recife, está o incentivo à formalização dos profissionais autônomos.

Além do Recife, as palestras vão ser ministradas em Ipojuca, na Mata Sul, Caruaru, no Agreste, e Petrolina, no Sertão, podendo beneficiar profissionais que atuam também nas cidades e regiões vizinhas. De acordo com dados da secretaria, existem em Pernambuco mais de 260 mil empreendedores.

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A programação tem entre parceiros o Serviço de Brasileiro de Apoio às Micro e Pequena Empresa (Sebrae), que auxilia aqueles que sejam empreendedores a realizar o cadastro para se tornarem microempreendedores individuais e esclarecem sobre a lei geral do MEI, além de orientações contábeis e financeiras. Também há espaço para educação previdenciária, marketing pessoal e gestão de tempo, entre outros. A estimativa é de que mais de 60 palestras sejam realizadas somente no mês de junho.

Para mais informações:

Expresso Empreendedor do Recife - fone: 3182.2801

Agência de Empreendedorismo do Recife - fone: 3183.7232

Expresso Empreendedor de Ipojuca - fone:3521.67

Expresso Empreendedor de Caruaru - fone: 3725.7603                                           

Expresso Empreendedor de Petrolina: 87 3561-1946                                                                   

O número de trabalhadores autônomos, cadastrados como microempreendedores individuais (MEIs) ultrapassou neste ano a marca de 8 milhões, encerrando março em 8.154.678, de acordo com dados do Portal do Empreendedor do Governo Federal.

Nos últimos cinco anos, a quantidade de profissionais que migraram para essa modalidade cresceu mais de 120%. Somente nos três primeiros meses de 2019, o país ganhou 379 mil novos MEIs.

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Para se cadastrar é preciso ter faturamento de até R$ 60 mil por ano, não ser administrador, sócio ou titular de outra empresa e ter no máximo um empregado. Como pessoa jurídica, o microempreendedor pode abrir conta bancária, fazer empréstimos e emitir notas fiscais.

As estatísticas mostram que a maioria dos MEIs tem entre 31 e 40 anos, faixa que reúne mais de 2,5 milhões de pessoas, 31% do total. No entanto, o registro formal de microempreendedor também tem atraído jovens entre 21 e 30 anos, que correspondem a cerca de 22%, com 1,7 milhão de pessoas.

Entre as vantagens que os profissionais mais novos veem no MEI está a oportunidade de ganhar mais dinheiro do que com registro em carteira, conforme explica o economista especialista em gestão financeira Ricardo Maila. "Nessa modalidade, o valor que a empresa teria de pagar para terceiros, como o governo, pode ser pago para o contratado, reduzindo custos e dando mais flexibilidade ao funcionário, que pode definir o destino de sua remuneração, por exemplo, não sendo obrigado a investir no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço [FGTS]", afirma.

É o caso da arquiteta e urbanista Natalie Ferreira, 26 anos, que se tornou microempreendedora individual há oito meses. "Trabalho em uma empresa onde fui contratada como CLT, mas quando eles me apresentaram a possibilidade de me tornar MEI, eu gostei porque ganharia o dobro e com isso guardaria mais dinheiro. Além disso, no fim do ano o que rendia seria muito mais do que 13° salário e FGTS.  E foi o que eu fiz, contratei uma previdência privada e comecei a guardar mais dinheiro", conta.

Mas apesar de o MEI ter dado ao profissional autonomia para poder trabalhar em casa e para mais de uma empresa ao mesmo tempo, Natalie acrescenta que a modalidade também possui desvantagens. "Um ponto negativo é que caso eu engravide ou fique doente, não vou ter nenhum benefício. Então, vou ter que usar o dinheiro que guardei. Por isso que como microempreendedora tenho que ter mais organização financeira", relata.

O economista Maila alerta que o MEI é uma opção viável justamente para as pessoas que sabem administrar suas finanças. "Recomendo para todos que saibam negociar uma situação favorável e intermediária com o contratante. E que naturalmente, tenham organização, planejamento e disciplina para salvar o dinheiro que seria para suas reservas no regime CLT", orienta.

Segundo o economista, as empresas podem optar por contratar apenas pessoas que sejam MEI, contudo esses empregados precisam ter cautela. "Na teoria é possível contratar apenas microempreendedores, mas na prática é importante que o empregado tenha um advogado trabalhista como consultor preventivamente para avaliar os riscos", pondera.

Um levantamento da Serasa Experian aponta ainda que do total de 2,5 milhões de novas empresas abertas em 2018 no país, 81,4% foram MEIs. O número de microempreendedores individuais cadastrados só não aumentou ainda mais no último ano porque no início do ano passado houve o cancelamento de 1,3 milhão de registros por inadimplência e não cumprimento das regras da modalidade.

Um pesquisa realizada com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que o ano de 2018 foi positivo para empreendedores. De acordo com a GEM (Global Entrepreneurship Monitor), dois em cada cinco brasileiros estavam a frente de uma atividade empresarial ou tinham planos para abrir um negócio. Foi o segundo melhor resultado do país desde que os dados começaram a ser medidos, em 2002. O levantamento foi realizado em mais 49 países.

Conforme os dados colhidos, aproximadamente 52 milhões de brasileiros em idade produtiva eram empreendedores. A taxa total que reúne novos negócios e os já consolidados chegou a 38%. A pesquisa aponta que mais da metade dos que decidem abrir um negócio (61,8%) o fazem pela oportunidade de mercado, não somente pela necessidade, muitas vezes causada pelo desemprego.

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Para o presidente do Sebrae, João Henrique de Almeida Sousa, os negócios por oportunidade são fundamentais para o desenvolvimento da economia do país. “Diferente de quem empreende por necessidade, depois de passar por uma situação de desemprego, por exemplo, o empresário motivado por uma oportunidade, normalmente é aquele que faz um plano de negócio, que estuda a concorrência e tem – por consequência – maior probabilidade de sobreviver no mercado”, afirma João Henrique.

A idade dos novos empreendedores também foi um dado que chama a atenção pelo crescimento percentual de jovens entre 18 e 24 anos. De 2017 para 2018, a participação dessa faixa etária subiu de 18,9% para 22,2% do total dos que iniciavam uma atividade empresarial, com negócios (formais ou informais) de até 3,5 anos. A taxa começa a cair a partir dos 45 anos, chegando a 9,7% na faixa dos 55 a 64 anos. Mesmo apresentando índices em queda, a GEM aponta que entre as pessoas com mais de 55 anos, há 2 milhões de brasileiros que são donos do próprio negócio.

A GEM mostra ainda que o número de empreendedores em fase inicial é menor que os que já têm um negócio estabelecido, que representa 20,2%, mais ou menos 2% a mais que a taxa de quem está começando. Clique e acesse a pesquisa completa.

A partir da próxima segunda-feira (18), A unidade do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), localizada na Zona da Mata norte de Pernambuco, vai oferecer capacitação para os empresários e microempresários que atuam na cidade de Lagoa do Carro. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (81) 99860-7430 e (81) 3626-3855 ou pelo site da loja do Sebrae.

As oficinas da semana do microempreededor vão até a sexta (22), na escola Gonçalves Guerra, no centro da cidade. Nos dois primeiros dias serão dedicados aos cursos “SEI Comprar” e “SEI Vender”, que são gratuitos. Já nos dias 20 e 21, os empresários irão aprender a vender pela internet e utilizar o Instagram para gerar seus negócios. As inscrições custam R$ 10. No último dia de capacitação, a oficina “Como definir preço de venda” fecha a semana em Lagoa do Carro.

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“Essas são as primeiras de diversas capacitações que iremos desenvolver no município e Zona da Mata Norte, com o intuito de aumentar a competitividade e qualidade dos empreendimentos da região”, explica o Analista do Sebrae Pernambuco, Gessé Antunes.

*Com infomações da assessoria de imprensa

A partir deste domingo (1º), os microempreendedores individuais (MEI) e as micro, pequenas e médias empresas terão de aderir ao eSocial, ferramenta que reúne e simplifica a prestação de informações trabalhistas ao governo federal. Desde janeiro, o envio dos dados era obrigatório a grandes empresas que faturam mais de R$ 78 milhões por ano.

Agora, o eSocial está sendo estendido a todas as empresas e aos microempreendedores individuais. Em 2019, será a vez de as instituições públicas federais aderirem ao sistema, conforme cronograma estabelecido pelo governo federal em outubro do ano passado.

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Segundo a Receita Federal, a mudança abrangerá pelo menos 7,2 milhões de microempreendedores individuais e 4,8 milhões de micro e pequenas empresas inscritas no Simples Nacional. O número de médias empresas que precisam se cadastrar no sistema não foi divulgado.

Qualquer empresa com mais de um funcionário terá de adquirir um certificado digital, assinatura digital com validade jurídica que garante proteção a operações eletrônicas vendida por empresas especializadas, para aderir ao eSocial. Os microempreendedores individuais, que podem ter até um empregado, precisarão apenas cadastrar um código de acesso para inserir as informações trabalhistas.

Criado em 2013, o eSocial unifica a prestação, por parte do empregador, de informações relativas aos empregados. Dados como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e de Informações à Previdência Social (GFIP) e informações pedidas pela Receita Federal são enviados em um único ambiente ao governo federal.

Por meio do eSocial, os vínculos empregatícios, as contribuições previdenciárias, a folha de pagamento, eventuais acidentes de trabalho, os avisos prévios, as escriturações fiscais e os depósitos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) são comunicados pela internet ao governo federal. A ferramenta reduz a burocracia e facilita a fiscalização das obrigações trabalhistas.

Primeiramente, o sistema tornou-se obrigatório para os empregadores domésticos, em outubro de 2015. Num módulo simplificado na página do eSocial, os patrões geram uma guia única de pagamento do Simples Doméstico, regime que unifica as contribuições e os encargos da categoria profissional.

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Termina nesta quinta-feira (31) o prazo para os microempreendedores individuais (MEI)  enviarem a Declaração Anual de Faturamento do Simples Nacional. A legislação determina que o microempreendedor é aquele que tenha faturamento bruto máximo anual de R$ 81 mil. A declaração é referente aos ganhos do ano de 2017. O envio da declaração é obrigatório para todo MEI que possua CNPJ ativo, mesmo que a empresa não tenha tido faturamento em 2017.

A declaração deve ser enviada pelo Portal do Empreendedor. O micro empreendedor precisa preencher o relatório informando a receita da empresa e conferir os valores de notas fiscais emitidas e enviar o documento, pela internet. O microempreendedor que enviar a declaração fora do prazo fica sujeito a multa de R$ 50 ou de 20% do valor dos impostos devido. Caso a pessoa multada realize o pagamento em até 30 dias depois do prazo, o valor é reduzido para R$ 25.

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Na última quinta-feira (17), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou pesquisa que mostra o número de desempregados no país. Com mais de 27,7 milhões de brasileiros em busca de emprego, um reflexo da crise econômica dos últimos anos, diversos empreendedores têm encontrado alternativas para driblar a situação com ideias criativas.

Montar seu próprio negócio, faturar uma boa renda mensal e ter sua própria dinâmica de trabalho são os desejos desses microempreendedores. Ao iniciar, muitos não se atentam à formalização da sua atividade, mas realizá-la pode ajudar a contornar as dificuldades econômicas. É o que aponta pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), quando, depois da formalização, cerca de 67% dos entrevistados declararam que se tornar um Microempreendedor Individual (MEI) ajudou a enfrentar a crise.

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Ainda de acordo com a pesquisa, 82% dos microempresários entrevistados declararam que se tornar um MEI facilitou o crescimento do seu negócio.  E como um exemplo dessa migração, há três anos comercializando roupas e sapatos, Edilene Silva, 33, resolveu realizar a formalização de seu empreendimento. “Essa conquista foi o primeiro passo para minha empresa crescer. Os benefícios são muito importantes, agora eu sou assistida pelo INSS e consigo emitir nota fiscal e conquistar mais clientes”, explica a empreendedora.

Para se tornar um MEI, é necessário seguir alguns critérios estabelecidos, como ter um faturamento anual de até R$ 81 mil, não ter participação em outra empresa como sócio ou titular e ter no máximo um empregado contratado que receba o salário-mínimo ou o piso da categoria. Além de, obrigatoriamente, exercer uma das atividades assistidas pelo programa, a lista pode ser acessada no Portal do Empreendedor, do Governo Federal.

Os deveres de um MEI incluem o pagamento mensal do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), os valores variam de acordo com o segmento de atuação do empreendedor, e realização da Declaração Anual Simplificada (DASN-SIMEI). O LeiaJá conversou com Zafira Peixoto, analista do Sebrae, durante o evento Semana do MEI, no Recife, para entender como funciona o  processo de formalização e qual o momento certo para realizar-lo.

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A especialista ainda pontua a importância da capacitação. “A facilidade na formalização não anula a necessidade da busca de qualificação, que é muito importante para não cometer erros logo no início”, explica. O Sebrae oferece atendimento e consultoria para microempreendedores que desejam realizar o procedimento. O interessado deve comparecer a uma das salas do empreendedor ou assistir uma das palestras e oficinas da Semana do MEI, que em Recife acontece até próximo sábado (18).

Ainda na programação do evento, a partir da segunda-feira (21), o município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, recebe a 5ª edição da Semana do MEI, com diversas palestras e orientações para os interessados em tirar dúvidas sobre a formalização. Além de oficinas direcionadas a dicas de como utilizar as redes sociais e internet como potenciadores de marca. A programação completa você confere clicando aqui.

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