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A situação da tribo indígena Guarani-Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, comoveu todo o país, em especial os pernambucanos. Um protesto, “Salve Guarani-Kaiowá!”, foi realizado no Marco Zero, no Recife Antigo e reuniu várias pessoas em apoio à causa. Ação foi organizada através de uma rede social.

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Cartazes e pessoas pintadas de índios e vestidas de preto marcou a mobilização, que chamou a atenção de todos que passavam pelo local e também apoiavam a ideia. “Não estava sabendo que a situação dos índios estava tão ruim. É um povo que parece não ter voz, nem vez. É uma ação muito válida e tem o meu apoio”, disse a  turista paraibana Janaína Fonseca.

A ação começou após a divulgação de uma carta que a comunidade Guarani-Kaiowá fez para o Governo Federal e a Justiça brasileira, denunciando a violência que o povo indígena vem sofrendo depois da ordem expressa pela Justiça Federal de Navirai do Estado de Mato Grosso do Sul, expedida desde o último dia 29 de setembro. Na ordem, a justiça obriga a comunidade a sair do local onde estão vivendo, às margens do Rio Hovy, próximo ao território tradicional Pyelito Kue/Mbarakay (MS). 

A mobilização no Estado começou com a criação de um evento em uma rede social, também chamado “Salve Guarani-Kaiowá!”. Nela, cerca de 1.600 confirmaram presença. Os organizadores falaram sobre a importância da iniciativa. “O nosso objetivo é fazer com que todos tenham consciência do que está acontecendo com os Guarani-Kaiowá. A mídia não dá muita importância, mas achamos que é nosso dever de cidadão abraçar a causa e lutar pelo direito do povo”, disse a estudante de arqueologia Sabrina Di Mello.

Outros grupo também participaram da mobilização em apoio a tribo. “O jovem tem seu papel social e ninguém melhor do que nós para fazermos a diferença na sociedade. O que está acontecendo com os índios é desumano e as pessoas precisam saber disso e se posicionarem do lado certo”, falou o ator Ibson Junior.

Uma mobilização nacional esta marcada para o dia 9 de novembro. Em Pernambuco, se concentrará em frente à Fundação Nacional do Índio (Funai), na Avenida João de Barros, 668, Boa Vista, no Recife. 

Em sintonia com outras capitais do Brasil, Recife sediou hoje (27), pela manhã, mobilização contra o câncer de mama. A manifestação ocorreu na Jaqueira, um dos principais parques da cidade e reuniu em torno de 60 pessoas. O LeiaJà selecionou imagens exclusivas para você conferir.

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Indignados, muitos usuários da rede social Facebook de todo o país comoveram-se com a situação do povo indígena Guarani-Kaiowá e, em forma de protesto, uma mobilização nacional será realizada no dia 9 de novembro. Contudo, no Recife, será realizada no próximo domingo (28), às 15h, no Marco Zero do Recife, área central da cidade, um protesto anterior à mobilização nacional.

Uma petição organizada pela AVAAZ também foi feita, com o objetivo de reunir 200 mil assinaturas. Tudo ocorreu após a divulgação de uma carta que a comunidade Guarani-Kaiowá fez para o Governo Federal e a Justiça brasileira, denunciando a violência que o povo indígena vem sofrendo depois da ordem expressa pela Justiça Federal de Navirai do Estado de Mato Grosso do Sul, expedida desde o último dia 29 de setembro. Na ordem, a justiça obriga a comunidade a sair do local onde estão vivendo, às margens do Rio Hovy, próximo ao território tradicional Pyelito Kue/Mbarakay, no Estado. 

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Ato Nacional - No total serão 10 estados brasileiros que já confirmaram presença no ato nacional, que acontecerá no dia 9 de novembro. A organização geral informa que ainda está entrando em contanto com outros estados para aderirem ao movimento.

Confira abaixo a carta relatando a situação indígena da localidade:

Nós, (50 homens, 50 mulheres e 70 crianças) comunidades Guarani-Kaiowá originárias de tekoha Pyelito kue/Mbrakay, viemos através desta carta apresentar a nossa situação histórica e decisão definitiva diante de da ordem de despacho expressado pela Justiça Federal de Navirai-MS, conforme o processo nº 0000032-87.2012.4.03.6006, do dia 29 de setembro de 2012. Recebemos a informação de que nossa comunidade logo será atacada, violentada e expulsa da margem do rio pela própria Justiça Federal, de Navirai-MS.

Entendemos claramente que esta decisão da Justiça Federal de Navirai-MS é parte da ação de genocídio e extermínio histórico ao povo indígena, nativo e autóctone do Mato Grosso do Sul, isto é, a própria ação da Justiça Federal está violentando e exterminado e as nossas vidas. Queremos deixar evidente ao Governo e Justiça Federal que por fim, já perdemos a esperança de sobreviver dignamente e sem violência em nosso território antigo, não acreditamos mais na Justiça brasileira.

A quem vamos denunciar as violências praticadas contra nossas vidas? Para qual Justiça do Brasil? Se a própria Justiça Federal está gerando e alimentando violências contra nós.  Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos mesmo em pouco tempo, não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui na margem do rio quanto longe daqui. Estamos aqui acampados a 50 metros do rio Hovy onde já ocorreram quatro mortes, sendo duas por meio de suicídio e duas em decorrência de espancamento e tortura de pistoleiros das fazendas.

Moramos na margem do rio Hovy há mais de um ano e estamos sem nenhuma assistência, isolados, cercado de pistoleiros e resistimos até hoje. Comemos comida uma vez por dia. Passamos tudo isso para recuperar o nosso território antigo Pyleito Kue/Mbarakay. De fato, sabemos muito bem que no centro desse nosso território antigo estão enterrados vários os nossos avôs, avós, bisavôs e bisavós, ali estão os cemitérios de todos nossos antepassados.

Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser mortos e enterrados junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje, por isso, pedimos ao Governo e Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte coletiva e para enterrar nós todos aqui.

Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação e extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para  jogar e enterrar os nossos corpos. Esse é nosso pedido aos juízes federais. Já aguardamos esta decisão da Justiça Federal. Decretem a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e enterrem-nos aqui. Visto que decidimos integralmente a não sairmos daqui com vida e nem mortos.

Sabemos que não temos mais chance em sobreviver dignamente aqui em nosso território antigo, já sofremos muito e estamos todos massacrados e morrendo em ritmo acelerado. Sabemos que seremos expulsos daqui da margem do rio pela Justiça, porém não vamos sair da margem do rio. Como um povo nativo e indígena histórico, decidimos meramente em sermos mortos coletivamente aqui. Não temos outra opção esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da Justiça Federal de Navirai-MS.     

Atenciosamente, Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay 

Lista de estados:

> Porto Alegre



> Florianópolis



> Curitiba



> São Paulo1

> São Paulo 2

> Rio de Janeiro



> Belo Horizonte



> Brasília



> Mato Grosso Do Sul



> Ceará



>Porto Velho

Dezenas de milhares de pobres indianos encerraram a "marcha pela justiça" iniciada há oito dias depois da assinatura nesta quinta-feira de um acordo com o governo sobre a aplicação de reformas agrárias, afirmou um porta-voz dos organizadores.

Quase 35.000 pessoas, incluindo camponeses, membros da casta dos "intocáveis" e de tribos, iniciaram a "marcha pela justiça" de 350 km em 3 de outubro em Gwalior (centro) com a ideia de chegar a Nova Délhi em 26 dias.

Eles protestavam contra a marginalização dos pobres no processo de desenvolvimento econômico do país e para reclamar reformas agrárias que garantam um acesso à terra e à agricultura em um contexto de expansão industrial.

"Interrompemos nossa marcha porque o governo assinou um acordo conosco", declarou Aneesh Thillenkery, porta-voz da organização que promoveu a iniciativa, Ekta Parishad, que defende o direito a uma justiça social para os indianos sem terra.

Segundo uma cópia do documento obtida pela AFP, o governo federal se compromete a realizar uma política de reformas agrárias e a pressionar os governos locais para ajudar as populações marginalizadas.

O Conselho Estadual de Representantes (CER) do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) e a Assembleia Geral da categoria vão promover nesta sexta-feira (5) a “Mobilização Estadual pelo Direito à Educação das Crianças Pernambucanas”. A intenção é discutir, durante as aulas deste dia, o direito do acesso à educação escolar para crianças, adolescentes e jovens do Estado.

De acordo com o Sintepe, cruzando os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) sobre a população de Pernambuco, com as matrículas sistematizadas pelo Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Anísio Teixeira do Ministério da Educação (INEP/MEC), foi identificado que 84.957 crianças e adolescentes, entre quatro e 17 anos, estão fora da escola. É um número muito alto de pessoas que ainda não obtiveram o direito de ter acesso à educação escolar.

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Ainda segundo o sindicato, muitos que conquistaram esse direito continuam, muitas vezes, sem a garantia de permanecer na escola. Algumas unidades de ensino não apresentam as condições ideais e necessárias para motivar alunos e profissionais da educação.

Um levantamento feito por diversas entidades ligadas à educação mostra que a taxa de distorção idade/série chega a 23,2% nos anos iniciais do ensino fundamental, passa para 37,3% nos anos finais e alcança 49,1% no ensino médio. Já sobre a taxa de abandono e reprovação, os índices são os seguintes: 12,2% nas séries iniciais do ensino fundamental; 21,5% nos anos finais do ensino fundamental; e 19,8% no ensino médio.

Com o intuito de discutir com a sociedade civil os abusos de poder nas eleições municipais, ocorrerá neste sábado (29), no Parque da Jaqueira, o segundo ato do Movimento #nãoreeleja. A iniciativa iniciará a partir das 13h e faz parte da campanha do candidato a vereador Túlio Gadêlha (PDT).

O evento critica campanhas milionárias financiadas por grandes empresas e a continuidade de representantes das mesmas famílias no poder. Além disso, pretende invalidar o aumento de 62% no salário dos vereadores e abolir o sigilo bancário para políticos.

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A Campanha Nacional da Multa Moral está sendo realizada, nesta sexta-feira (21), no Aeroporto Internacional do Recife, para sensibilizar os motoristas sobre o uso correto das vagas no seu estacionamento. A ação integra as atividades da empresa no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado nesta sexta-feira (21). 

Com o tema “O desrespeito não é motivo para comemoração”, a campanha pretende além de reforçar as ações de acessibilidade da Infraero, sensibilizar os passageiros e usuários para que eles colaborem com o uso correto das instalações aeroportuárias destinadas às pessoas com deficiência. 

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Durante a ação, serão fixados folhetos educativos no para-brisa dos veículos estacionados de forma indevida nas vagas resevadas às pessoas com deficiência. A operação também se estenderá aos terminais de passageiros, com a distribuição de panfletos. A campanha será realizada em todos os aeroportos da Infraero.

 

Com informações da assessoria

 

 

 

Descontente com as mudanças na política agrária no governo da presidente Dilma Rousseff, o Movimento dos Sem-Terra (MST) pretende realizar uma nova jornada nacional depois das eleições para cobrar a retomada no assentamento de famílias. O movimento deve repetir a jornada de lutas de abril, o chamado "abril vermelho", quando cerca de 80 fazendas foram invadidas no País, além da ocupação de prédios públicos e paralisação de rodovias. Será após as eleições apenas porque no período eleitoral o foco está nas campanhas, segundo João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do MST. "Não fizemos acordo com o Lula ou com o PT para não fazer mobilização agora. Vamos para a luta no momento certo", disse.

O MST considera que o estilo centralizador da presidente travou a reforma agrária. "Não temos nenhuma família assentada que seja fruto de um processo de desapropriação no governo dela, pois o pouco que se fez se deve ao estoque deixado pelo governo Lula", disse Rodrigues. Segundo ele, o MST concorda com a qualificação da reforma agrária defendida pela presidente, como a de que as áreas desapropriadas sejam de qualidade, bem localizadas e sirvam para o combate à pobreza rural. "Ela quer pouco, mas com qualidade. O problema é que nem o pouco acontece."

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Na visão do líder, a arrecadação de terras está parada porque o órgão arrecadador, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) aguarda a nomeação de diretores há seis meses. Além disso, os recursos sofreram corte. De acordo com Rodrigues, o MST e outros movimentos sociais manifestaram seu desagrado durante a marcha realizada na semana passada em Brasília - os manifestantes tentaram invadir o Palácio do Planalto, mas foram contidos pela força policial. As reivindicações do movimento chegaram ao governo, mas não houve sinal de que serão aceitas. "A prosa é boa, mas não tem ação", resumiu.

O Incra informou que estão sendo assentadas 14 mil famílias em projetos criados em 2011 e 2012. O órgão estabeleceu como meta melhorar as condições dos assentamentos, integrando os assentados aos sistemas produtivos. Além disso, serão identificadas 50 mil famílias já assentadas e em condições de extrema pobreza para levar a esses assentamentos os programas do governo de inclusão social e combate à miséria.

Milhares de trabalhadores rurais continuam reunidos em frente ao Congresso Nacional "para denunciar a paralisação da Reforma Agrária e a aliança do Estado brasileiro com o agronegócio e a complacência do governo federal com tal modelo de produção". Pouco antes, porém, protocolaram um documento no Palácio do Planalto dirigido ao ministro da secretaria-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, com as decisões do "Encontro Unitário dos Trabalhadores, Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas", que está sendo realizado em Brasília.

O movimento reúne organizações de distintos grupos sociais, etnias e movimentos agrários do Brasil, incluindo povos indígenas, comunidades tradicionais, assentados de reforma agrária, agricultores familiares extrativistas, povos da floresta, pescadores artesanais, quilombolas e trabalhadores assalariados.

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O secretário de política agrária da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), William Clementino da Silva Matias, explicou que no documento entregue no Planalto, as entidades declaram que o "inimigo comum é o agronegócio". Por isso, o grupo declara defender, entre outros pontos, aceleração da reforma agrária e apoio para a agricultura familiar. Segundo Clementino, o atual governo não consegue apresentar números sobre assentamentos realizados este ano "enquanto existem quatro milhões de famílias esperando pelo acesso à terra, sendo que 250 mil estão morando embaixo de lona".

O "Encontro Unitário" de todas as entidades ligadas à questão da reforma agrária é o primeiro realizado desde 1961. O secretário da Contag afirmou que a partir deste agora todas as articulações serão realizadas em conjunto, envolvendo entidades como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). O encontro conta também com a participação de organizações de pescadores artesanais, dos atingidos pelas barragens, indígenas e mulheres camponesas, entre outros.

O coordenador do movimento dos pescadores artesanais do Amazonas, Estevam Ferreira da Costa, explicou que a categoria se uniu aos trabalhadores rurais em busca de fortalecimento para suas reivindicações. Ele disse que o setor cobra apoio do governo federal para investimento em infraestrutura para comercialização, como transporte e conservação. Ele argumentou que o sistema de representação por meio das colônias de pesca não atende as expectativas do setor.

"Por terra, território e dignidade" é o lema do movimento. O grupo defende a realização de uma reforma agrária ampla; reestruturação dos setores de governo que atendem a agricultura familiar, camponesa e povos do campo, das águas e das florestas; fomento à agroecologia e diversas práticas da agricultura orgânica, susceptíveis de eliminar a utilização de agrotóxicos e a produção de alimentos saudáveis; entre outros pontos.

O Palácio do Planalto enfrentou mais uma manhã de protestos, desta vez promovidos pelos representantes de mais de 30 entidades ligadas ao campo, como Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Via Campesina e Confederação dos Trabalhadores da Agricultura (Contag). Perto de sete mil trabalhadores rurais, de acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, que faziam passeata pela Esplanada tentaram invadir o Planalto e chegaram a derrubar as grades de proteção que foram colocadas para impedir a passagem dos manifestantes. Mais uma vez a tropa de choque da PM foi chamada e houve tumulto entre militares e trabalhadores, que chegaram a ser alvo de cassetetes, gás lacrimogêneo e spray de pimenta. Mas, segundo a PM, ninguém teria ficado ferido.

O tumulto começou por volta das 9h30, quando a presidente Dilma Rousseff não havia sequer chegado ao Planalto. A presença de manifestantes fez com que o comboio presidencial chegasse ao local pela vice-presidência e Dilma entrou no Palácio pelos fundos, por volta das 10h20. Sempre que protestos são realizados ali, como os da semana passada e da última terça-feira, quando a PF estava em frente ao Palácio, a presidente tem usado a entrada dos fundos para chegar e deixar o local.

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Desta vez, no entanto, até a polícia de choque do Exército foi chamada. Apesar de estarem acompanhados de cachorros para conter os manifestantes, no entanto, os policiais não entraram em contato nem em confronto com os manifestantes. Ficaram recuados, na área externa do palácio. Um dos seguranças do Planalto avisou o comandante da tropa que havia uma determinação para que eles ficassem no local.

Normalmente essa guarda é feita apenas pelo Batalhão de Guarda Presidencial (BGP) ou pelo Regimento de Cavalaria de Guarda (RCGd). "O ministro mandou o choque ficar (no Palácio)", disse o segurança ao comandante dos militares do Exército, retransmitindo a ordem do general José Elito, ministro-chefe do gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável pela segurança da presidente e do Planalto. Diante da possibilidade de novas manifestações ao longo desta quarta-feira, a polícia de choque permanece no alojamento do Palácio.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral, ministro Gilberto Carvalho, desceu ao saguão do Planalto para conversar com uma comissão dos manifestantes. Ele comentou que tinha receio da violência neste tipo de manifestação, mas reconheceu que os protestos são legítimos. Gilberto Carvalho recebeu a pauta de reivindicações das entidades e se comprometeu a entregá-las à presidente Dilma.

Perto de 7 mil trabalhadores rurais participam nesta quarta-feira de uma passeata na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para protestar contra "o agronegócio e a paralisação da reforma agrária". Os manifestantes participam do Encontro Unitário dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas.

Segundo os organizadores, os trabalhadores do campo farão um ato público no Congresso Nacional "para denunciar a paralisação da Reforma Agrária e a aliança do Estado brasileiro com o agronegócio e a complacência do governo federal com tal modelo de produção".

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O movimento pretende denunciar "os malefícios do agronegócio e a inviabilidade econômica, social e ambiental desse modelo, já que sua base de produção está alicerçada na enorme utilização de agrotóxicos, na alta concentração da terra, na ampliação da pobreza, na não geração de emprego no meio rural, na expulsão das famílias do campo e na produção de commodities para exportação".

Os movimentos sociais exigem do governo a mudança do modelo de produção agrícola, levando para o centro do debate a necessidade da realização da Reforma Agrária para a superação da pobreza.

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Quase mil servidores públicos federais de diversas categorias ocuparam uma das faixas da Avenida Guararapes, nas imediações da Agência dos Correios, em protesto pela falta de acordos junto ao governo. A manifestação ocorreu em diversos Estados. Na cidade do Recife, a concentração começou por volta das 14h, na Praça Oswaldo Cruz. Em seguida, os servidores saíram em passeata pela Avenida Conde da Boa Vista até a Praça da Independência, no centro da cidade.

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O objetivo da caminhada, segundo os manifestantes, é mostrar que os servidores estão juntos para reivindicar por melhores condições de trabalho, reajuste salarial e negociação do plano de carreiras. “Quem já é servidor do Hospital das Clínicas vai ter que optar entre ficar à disposição ou aceitar as propostas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Se optar pela empresa privada, irão perder vários benefícios, como a aposentadoria, além de deixar de ser servidor federal”, explicou a técnica em enfermagem, Helena Machado, de 57 anos.“Você começa privatizando pela saúde, depois isso acontece com a educação e, se isso acontecer, a universidade vai perder a autonomia”, conclui.

De acordo com Erika Suruaju, representante da Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), os servidores são contra o Decreto 7777, que segundo ela, coloca a possibilidade da substituição dos grevistas por servidores do Município ou do Estado. “O governo não abriu a negociação, mas queremos salas amplas, gabinetes para os professores, laboratórios e assistência estudantil”.

De acordo com o Presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), faltam seis semanas para terminar o primeiro semestre estudantil de 2012 da federal, e ele afirma que se o governo entrar em negociação rapidamente com os professores, eles irão repor as aulas perdidas. “O governo não cumpriu o acordo com os professores. Espero que ele repense e reabra as negociações para que tudo volte ao normal”, conta.

Segundo o presidente, esta é a segunda maior greve que os professores federais realizam: a última ocorreu em 2005, quando os alunos ficaram sem aula por 110 dias. “A chance de reabrir a negociação é grande, estamos otimistas”, enfatizou.

A ação contou com a distribuição de uma carta à população pernambucana, explicando o motivo do ato. “A primeira queixa do governo Dilma é de não negociar com os trabalhadores. Essa falta de comunicação investe na repressão, como o corte de ponto, e isso tem feito com que a gente amplie as nossas greves. A população, infelizmente, é vítima dessa intransigência do governo”, explicou o presidente do movimento, Everaldo Araújo, que também é diretor do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco (Sintufepe).

Policiais militares e agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) auxiliaram no monitoramento do trânsito, que mesmo intenso, está fluindo. Participam da ação representantes da CUT, SINDSEP-PE, SINDSPREV-PE, SINTRAJUF-PE, SINPRF-PE, além da ANEL, PSTU e CSP - Com Lutas, entre outras.

Está prevista para a próxima semana outra manifestação, caso não haja uma negociação até o final da semana com o governo.

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*Com a colaboração de Damares Romão.

O setor de segurança pública anda em crise nos estados e em nível nacional. Depois dos policiais civis de Pernambuco e dos agentes da Polícia Federal, agora os policiais rodoviários federais  ameaçam cruzar os braços a partir da próxima segunda-feira (13). Em Pernambuco, na manhã desta quarta-feira (8), eles realizaram uma mobilização na BR-232, na altura do Comando Militar do Nordeste.

Os agentes da PRF intensificaram as ações de fiscalização e orientação de trânsito, o que acabou provocando um grande congestionamento, afetando a BR-101 e uma das principais avenidas do Recife, a Abdias de Carvalho.  “Desde 2006 não recebemos adicional noturno, insalubridade, horas extras, direitos que são garantidos pela constituição. Faz mais de seis anos que não se compra balança para fiscalização de peso”, afirmou.

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Além disso, os policiais cobram a presença de mais agentes nas ruas. De acordo com França, atualmente existem nove mil policiais em todo o Brasil e quatro mil vagas estão em aberto. “Até 2014, ano em que acontece a Copa do Mundo, teremos 3 mil agentes se aposentando”. Conforme Frederico, a falta de policiais já provocou o fechamento de quatro postos da PRF no Estado. A categoria aguarda, até segunda-feira (13), que o governo acate as reivindicações.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP), entidade filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), propôs aos sindicatos do setor a realização de "assembleias, atos e mobilizações" contra a proposta de pagamento de participação nos lucros e resultados (PLR) feita pela Petrobras. As ações devem ocorrer entre esta sexta-feira e 24 de junho.

Os trabalhadores criticam a proposta de quitação de PLR referente a 2011, apresentada pela estatal na quarta-feira da semana passada, e também o plano de "regramento de PLRs futuras", conforme publicado na página eletrônica da entidade. "As mobilizações também servirão para pressionar a Petrobras a retomar as negociações em 25/06, com uma proposta que contemple as reivindicações de todos os trabalhadores do Sistema Petrobras", destacou a federação.

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De acordo com o texto, a Petrobras apresentou proposta de PLR no valor de R$ 16.500,00 o que representaria uma redução de 15,73% em relação à PLR de 2010. A FUP, sustentada em parecer técnico da assessoria do Dieese, considerou a proposta para o PLR de 2011 "rebaixada". Ela também foi classificada como prejudicial aos trabalhadores com menores remunerações.

"Sendo assim, o Conselho Deliberativo indica que os sindicatos realizem assembleias, atos e mobilizações, a partir desta sexta-feira, até o dia 24/06, para rejeitar tanto a proposta de quitação da PLR 2011, quanto à proposta de regramento de PLRs futuras, apresentada pela empresa", destacou a federação.

Representantes de sindicatos, conselhos e profissionais de saúde de todo o Brasil se mobilizaram, na manhã desta quarta-feira (29), para reivindicar a Lei 7703/06 do Ato Médico, que define quais são as atividades exclusivas dos médicos, que só podem ser realizadas por eles ou com sua autorização.

No Recife, a manifestação ocorreu em frente ao Hospital da Restauração (HR), onde os manifestantes expuseram faixas, cartazes e realizaram panfletagem, chamando a atenção dos carros e pedestres que passavam pela Av. Agamenon Magalhães - umas das principais avenidas da cidade do Recife.

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A Lei, que trata do tema, foi aprovada em 8 de fevereiro de 2012 pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal e encontra em tramitação para ser aprovada pela presidente Dilma Roussef. "Há pessoas em Brasília alertando os políticos para fazerem uma outra leitura do projeto, que não apresenta a visão de uma equipe multidiscplinar", declarou a conselheira Valderlene Guimarães Santos do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 1ª Região (CREFITO I).Para os profissionais de saúde, de uma maneira geral, o Ato Médico restringe os direitos de participação e acesso aos serviços integrais e equitativos do SUS, limitando a saúde por meio de uma lei que favorece apenas a classe médica.

Uma das categorias mais afetadas são os enfermeiros, técnicos e auxiliares, que representam 60% da força de trabalho na área de saúde. O Ato Médico retira desses profissionais a autonomia de diagnosticar doenças e prescrever medicações, o que prejudica o atendimento dos pacientes, que deixarão de ter assitência direta desses profissionais, além de comprometer a eficácia de programas de prevenção como o Saúde da Família, cuja maioria da equipe é formada por enfermeiros.

O projeto está em tramitação no Congresso há dez anos e permanece com a polêmica em relação ao caráter antidemocrático que determina atividades privativas dos médicos."O ato médico era completamente radical. Ele já sofreu reformulações positivas, mas ainda fere a autonomia dos profissionais", declarou Denise Menezes, coordenadora do Fórum dos Conselhos de Profissionais de Saúde de Pernambuco.

Para entender a mobilização contra o Ato Médico, acesse o site http://www.atomediconao.com.br/



        

São Paulo - Um grande abraço coletivo marcou hoje (27) o início de uma mobilização na capital paulista para conscientizar a população sobre o descarte de resíduos sólidos. Cerca de 100 voluntários de mãos dadas abraçaram a Represa de Guarapiranga antes de partirem para a coleta do lixo na área. Com o uso de caiaques e auxiliados por profissionais da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) parte dos voluntários percorreu as margens da represa para coletar o material e outros andaram nas imediações.

O projeto, chamado no país de Limpa Brasil Let’s Do It, nasceu na Estônia e já se espalhou por 140 países. Foi trazido ao país pela empresa Atitude Brasil, com a colaboração da Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura Unesco), e já passou pelo Rio de Janeiro, por Brasília, Goiânia, Campinas, Mauá, Santo André, Diadema e São Bernardo do Campo. No total, foram recolhidas 704 toneladas de material reciclável. Em São Paulo, o movimento escolheu 97 ecopontos, postos destinados a receber todo o material reciclável coletado pelos voluntários. Entre eles estão a Represa de Guarapiranga e a comunidade de Paraisópolis.

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De acordo com a coordenadora do programa, Marta Rocha, o Limpa Brasil Let’s do it!, é uma ação mundial de cidadania que, no Brasil, quer chamar a atenção para a necessidade de descartar o lixo em locais adequados. “Queremos mudar a educação da população com relação a jogar o lixo na rua e mostrar que fazendo isso deixamos de voltar para o mercado produtos que poderiam ser reaproveitado e hoje estão indo para o meio ambiente.”

Marta explicou que a represa foi escolhida para o abraço simbólico devido à importância para a cidade, já que o manancial é o responsável pelo abastecimento de água de São Paulo e por diariamente ser recolhida uma grande quantidade de lixo jogada pela própria população. “Só querermos alertar as pessoas sobre quanto problema podemos gerar par a saúde fazendo esse descarte incorreto do lixo”.

O assessor da diretoria metropolitana da Sabesp, Hélio Rubens Figueiredo, disse que a empresa coleta diariamente 20 metros cúbicos de lixo, o que corresponde a um caminhão-caçamba grande. As equipes usam dez barcos que percorrem as barreiras e margens. Entre o lixo coletado podem ser encontradas até geladeiras, computadores e máquinas de lavar, por exemplo. Além disso, 11 barreiras nos córregos que desaguam na represa ajudam a evitar que o lixo invada as águas.

“O reservatório é extremamente importante para a cidade porque abastece cerca de 3 milhões de pessoas. A população precisa ser conscientizada de que sua participação é essencial para manter nossos mananciais e ter meio ambiente de melhor qualidade”, destacou.

Em Paraisópolis, participaram cerca de 200 voluntários. Eles percorreram as ruas da comunidade para alertar os moradores. O líder comunitário, Gilson Rodrigues, ressaltou que a ação é importante também porque um dos objetivos é montar uma central de triagem de material reciclável no bairro, para gerar emprego e renda no local. “O projeto é um passo rumo ao nosso objetivo. Nós plantamos uma semente nesse sentido quando falamos da importância do reaproveitamento e do cuidado com o lixo”, ressaltou Rodrigues.

Os professores da Universidade Federal e Federal Rural de Pernambuco decretaram nos últimos dois dias greve por tempo indeterminado. Segundo os sindicalistas, não há programação específicia de piquetes e assembléias até o dia 28 de maio, quando deverá ocorrer uma assembléia nacional em Brasília. Apenas, de acordo com eles, a paralisação pacífica de ficar longe das salas de aula.

De acordo com o presidente da Associação dos Professores da UFRPE (Aduferpe), Cícero Monteiro cerca de 95% dos docentes da instituição aderiram ao movimento na última quarta-feira (16). As unidades de Garanhuns e Serra Talhada também que estão sem aula. 

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Em assembleia realizada na última quinta-feira (17), os professores da UFPE também decidiram a mobilização.  De acordo com a assessoria de comunicação da Associação de Docentes da UFPE (Adufepe), 218 professores estavam votaram a favor, 189 realizaram a votação que culminou na decisão pela paralisação por tem indeterminado.

No dia 28 de maio, será realizada uma reunião do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) com o Ministério da Educação onde será decidido o rumo da greve. “Nós esperamos que o acordo que for firmado seja cumprido”, afirma o professor da UFRPE, Cícero Monteiro.

Os docentes reivindicam o não cumprimento do acordo acertado entre a categoria e o Governo Federal, onde firmaram, provisoriamente em setembro de 2011, um reajuste salarial de 4% e a reestruturação da carreira para ser cumprido em março desde ano. Mas a publicação no Diário Oficial liberando o acordo só aconteceu no dia 14 de maio. 

 

No próximo dia 9 de maio, os alunos da Faculdade Estácio do Recife irão realizar a mobilização nacional do Dia E. A ação, que acontece nas 68 unidades da instituição espalhadas por 36 cidades, oferecerá prestação de serviços à comunidade da Bomba do Hemetério, como aferição de pressão e glicose, posto avançado de vacinação, exames preventivos de mama, atividades de alongamento, massagem e educação sexual, além de atendimento psicológico.

Os atendimentos serão prestados por Alunos e professores dos cursos de psicologia, enfermagem e fisioterapia da faculdade Estácio do Recife e serão gratuitos. As atividades, abertas ao público, serão realizadas na Praça central do Largo da Bomba, das 08h às 12h.

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Serviço

Dia E - Faculdade Estácio do Recife
Data: 09/05/2012
Horário: 08h às 12h
Local: Largo da Bomba do Hemetério
Entrada gratuita

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Arquitetos, engenheiros, artistas circenses, médicos, jornalistas, estudantes, militantes partidários, moradores do Recife e da Região Metropolitana dedicaram este domingo (15) a ocupar o Cais José Estelita, na bacia Portuária do Recife. O Ocupe Estelita tem por finalidade sensibilizar o poder público para que não aprove o projeto Novo Recife, que consiste na construção de 13 torres ao longo do Cais José Estelita.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) realizará, nesta segunda-feira (26), uma mobilização para alertar a população sobre a tuberculose. A doença atinge, por ano, mais de 4,1 pessoas em Pernambuco. A ação acontecerá das 8h às 12h, no Terminal Integrado (TI) de Passageiros da Macaxeira.

Técnicos e arte-educadores estarão circulando pelo local realizando atividades lúdicas que abordem os sintomas, formas de transmissão e o tratamento da doença. A mobilização faz parte das ações realizadas em comemoração ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, celebrada no último sábado (24).

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Além das atividades no terminal de passageiros, serão distribuídos informativos no Hospital da Restauração (HR) e no Hospital Geral de Areias (HGA), onde acontecerá palestras durante toda essa semana.

Fique atento – No Brasil, Pernambuco é o 3° estado com maior incidência de tuberculose, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro e do Amazonas. Dentre as capitais brasileiras, Recife fica no segundo lugar, atrás de Porto Alegre.

A tuberculose é transmitida por meio da tosse ou do espirro de pessoas doentes. O risco de contágio aumenta em lugares fechados.  Os principais sintomas apresentados são tosse por mais de três semanas, dor no peito, suor frio durante o sono, febre baixa, emagrecimento rápido e cansaço.

O diagnostico pode ser feito nas unidades básicas de saúde. O tratamento é gratuito, com duração de 6 a 12 meses.







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