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 O governo do Paraná informou nesta quarta-feira (21) que o autor do ataque a um colégio em Cambé, onde dois adolescentes de 16 e 17 anos foram assassinados, foi encontrado morto em uma cela.

O assassino foi achado sem vida por volta da meia-noite, em uma cela da Casa de Custódia de Londrina, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública paranaense e da Coordenação do Departamento Penitenciário de Londrina.

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As causas da morte do atirador de 21 anos estão sendo investigadas.

O assassino estava na mesma cela que um homem suspeito de ter participado do planejamento e da compra do armamento usado no ataque ao Colégio Estadual Helena Kolody. 

Da Ansa

Na última quinta-feira (8), um cachorro foi encontrado morto com perfuração no corpo e fratura exposta nas proximidades do prédio em que vivia com seus tutores, localizado no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. A família do animal, da raça Dachshund, popularmente conhecida como "salsicha", acredita que ele foi morto e arremessado do prédio por algum morador. 

Em entrevista à TV Guararapes, a tutora de Pingo, identificada apenas como "Ilana", informou que ele deixou o apartamento quando a família realizava a troca de fechadura da porta principal. "Ele subiu as escadas e minha mãe correu atrás até o quinto andar. Viu uma lixeira aberta, mas ele não respondeu", relata Ilana. 

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Pingo vivia há quatro anos no condomínio. (Reprodução/Instagram)

O cachorro foi encontrado uma hora depois, já sem vida, com uma perfuração no peito e fraturas expostas. O corpo estava próximo a uma árvore, localizada a cerca de 15 metros do condomínio em que a família vivia. "É até possivel que a pessoa que fez isso tentou que ele caísse do outro lado do muro, que é um condomínio de casas. A gente viu ferimentos, sangue seco na pata dele. A gente acredita que ele foi morto, a pessoa ficou com ele no apartamento e depois descartou", continua a tutora.

Após encontrar o corpo, a família entrou em contato com uma veterinária. "A fratura exposta ela acredita que tenha sido por queda, mas a perfuração perto do peito ela acha que tenha sido por objeto cortante", completa Ilana.

De acordo com ela, outros moradores do prédio irão depor sobre o caso na próxima terça-feira (13). Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado na última sexta-feira (9) na Delegacia de Polícia do Meio Ambiente. "Foi instaurado inquérito policial para apurar todos os fatos e as diligências já foram iniciadas", diz a nota da corporação enviada ao LeiaJá

Um terremoto de 6,5 graus de magnitude abalou nesta sexta-feira (5) a região central do Japão e deixou um morto e 21 feridos, de acordo com as autoridades locais.

O tremor, que provocou o desabamento de várias casas, aconteceu na região de Ishikawa às 14H42 (2H42 de Brasília) a uma profundidade de 12 quilômetros, segundo a agência meteorológica japonesa.

As autoridades meteorológicas alertaram os habitantes para possíveis tremores secundários e deslizamentos de terra nos próximos dias, mas afirmaram que não há risco de tsunami.

O porta-voz do governo, Hirokazu Matsuno, declarou à imprensa em Tóquio que foi informado sobre a morte de uma pessoa e "múltiplos imóveis desabados".

A vítima caiu de uma escada, disse à AFP um funcionário da gestão de crises, antes de confirmar que 21 pessoas ficaram feridas.

O corpo de bombeiros local afirmou que pelo menos três prédios desabaram e duas pessoas ficaram presas nos escombros: uma delas foi resgatada e levada para o hospital e as equipes de emergência procuram a segunda.

A circulação de trens de alta velocidade foi interrompida entre Nagano e Kanazawa, uma cidade muito procurada por turistas, de acordo com a empresa Japan Railway.

O terremoto atingiu o nível 6 da escala japonesa Shindo, que vai até 7, na cidade de Suzu, em Ishikawa, o que significa que pode provocar deslizamentos de terra.

Uma pessoa morreu e outras quatro ficaram feridas nesta quarta-feira (3) na cidade de Atlanta, no sul dos Estados Unidos, quando um homem armado abriu fogo na sala de espera de um hospital, informou a polícia.

O Departamento de Polícia apontou Deion Patterson, um ex-integrante da Guarda Costeira, como o suspeito de ter efetuado os disparos no Hospital Northside, pouco depois do meio-dia local (14h00 em Brasília). Patterson seguia foragido na tarde desta quarta.

"Acredita-se que o suspeito está armado e é perigoso, e ninguém deveria se aproximar" dele, publicou a o Departamento de Polícia de Atlanta nas redes sociais.

As vítimas têm entre 25 e 71 anos, informou a polícia em entrevista coletiva nesta quarta. Além disso, todas elas são mulheres, indicou o prefeito de Atlanta, Andre Dickens.

"Nos juntamos a diversas jurisdições" nas buscas por Patterson, informou o chefe de polícia Darin Schierbaum, incluindo o FBI e o Serviço Secreto.

Patterson estava acompanhado de sua mãe na sala de espera do hospital. Ela não ficou ferida no incidente, assinalou Schierbaum. A emissora CNN informou que o homem se "enfureceu" durante uma visita, antes de abrir fogo.

A Casa Branca informou que o presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris já estão a par do incidente. "Os americanos devem ser capazes de se sentirem livres para ir ao comércio, à igreja", disse a porta-voz Karine Jean-Pierre.

Este ano, ocorreram nos Estados Unidos mais de 190 ataques armados envolvendo quatro ou mais vítimas, fatais ou não, segundo a organização Gun Violence Archive.

Com mais armas do que habitantes, o país tem o índice mais alto de mortes relacionadas com armas de fogo entre os países desenvolvidos: 45.000 em 2020 e mais de 49.000 em 2021.

Na noite da última sexta-feira (28), um homem foi morto a tiros na escada rolante do Taquara Plaza Shopping, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Identificado como Felipe Oliveira Louzada, de 28 anos, ele foi encontrado sem vida na escada de descida do primeiro piso.

O circuito interno de câmeras registrou o momento em que pelos menos três pessoas abordam Felipe. Enquanto uma delas abraça a vítima, um segundo homem pode ser visto atrás dos dois, enquanto um terceiro encurrala o grupo na descida da escada. 

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Homem foi encontrado pelos policiais sem vida, na descida da escada rolante (Reprodução)

Os disparos, então, são efetuados, causando correria no local. A administração shopping chegou a fechar o estalebelecimento e a Polícia Militar foi acionada.

A Delegacia de Homicídios da Capital assumiu o caso. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que imagens das câmeras serão analisadas e outras diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime.

Um homem morreu e cinco pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira em um atentado no centro de Tel Aviv, em meio ao recrudecimento da violência regional, segundo o balanço mais recente divulgado pelos socorristas israelenses.

A Polícia de Israel informou à AFP que se tratou de "um atentado terrorista contra civis, realizado com um carro", e que "o terrorista foi neutralizado".

O Magen David Adom (MDA), equivalente israelense da Cruz Vermelha, relatou a morte de um homem de cerca de 30 anos, e informou que levou cinco feridos para hospitais locais. "Todas as vítimas são turistas", assinalou.

O ataque ocorreu na noite do sabat, na semana da Páscoa judaica. Israel anunciou na noite de hoje a mobilização de unidades policiais de reserva e soldados adicionais para "enfrentar os atentados terroristas".

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu "deu uma ordem à polícia de Israel para mobilizar todas as unidades de reserva nas fronteiras, e ao Exército para mobilizar forças suplementares, a fim de enfrentar os atentados terroristas", informou seu gabinete.

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Uma pessoa morreu e pelo menos 30 ficaram feridas, 19 delas em estado grave, em um descarrilamento de trem nesta terça-feira (4) no sul da Holanda, informou o serviço de emergência.

O trem descarrilou depois de colidir com máquinas de construção que estavam nos trilhos na altura da cidade de Voorschoten, na linha entre Haia e Amsterdã.

"Uma pessoa morreu e pelo menos 30 ficaram feridas. Onze foram levadas para casas próximas e os feridos em estado grave foram transportados para o hospital", informou o serviço de emergência de Hollands Midden.

O acidente aconteceu durante a madrugada quando o trem interurbano de dois andares colidiu com material de construção que estava nos trilhos de Voorschoten, oito quilômetros ao norte de Haia.

Imagens mostram a parte dianteira do trem no campo adjacente à ferrovia e um segundo vagão inclinado sobre os trilhos.

Um terceiro vagão estava em bom estado, mas o quarto pegou fogo, de acordo com agência holandesa de notícias ANP.

Quase 60 pessoas estavam a bordo no momento do acidente.

A linha muito movimentada, que liga Amsterdã com Bruxelas e Paris, foi suspensa por algumas horas, segundo as autoridades ferroviárias.

Os serviços de emergência compareceram rapidamente ao local, incluindo um helicóptero, para transportar o feridos em estado grave para o hospital.

"Ouvimos um barulho muito forte, de repente, as luzes apagaram", afirmou uma testemunha não identificada ao canal de televisão local Omroep West.

"Não conseguimos sair do trem em um primeiro momento porque não havia energia elétrica", disse. "Finalmente conseguimos depois do que pareceram horas", acrescentou.

O acidente ferroviário mais grave da história da Holanda aconteceu em 1962, quando a colisão entre dois trens de passageiros em Harmelen, perto da cidade de Utrecht, matou 93 pessoas e deixou 52 feridos.

Uma pessoa morreu e seis ficaram feridas quando um trem bateu em uma grua hidráulica em 2016 no centro do país. Uma colisão perto de Amsterdã em 2012 deixou um morto e 117 feridos.

Condutor do veículo faleceu no local do acidente. (PRF/divulgação)

Por volta das 11h40 desta sexta-feira (17), um motociclista de 56 anos morreu após colidir com outro veículo no Km 190 da BR-101, em Palmares, na Zona da Mata de Pernambuco. O carona da moto, de 19 anos, ficou ferido e foi conduzido para o Hospital de Palmares.

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De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a motocicleta foi atingida por outro veículo, que não foi identificado, e bateu na mureta central da rodovia, matando o condutor na hora. O caso será investigado pela Polícia Civil.

 

O dono de um supermercado foi morto a tiros em Natal, no Rio Grande do Norte, quando tentava evitar que criminosos incendiassem o estabelecimento. Nessa terça-feira (14), o estado atravessou uma onda de ataques espalhados em 19 cidades. Na madrugada, agentes da Força Nacional chegaram à capital para reestabelecer a ordem. 

As câmeras dentro do estabelecimento, localizado no bairro Nazaré, registraram o momento em que a vítima entra em luta corporal contra um criminoso. Em seguida, outros dois homens atiram no comerciante, que morre em um dos corredores. A investigação vai apontar se o crime teve relação com os ataques. 

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O terror instalado no Rio Grande do Norte envolveu tiros e incêndios em prédios públicos, comércios e veículos estacionados nas ruas. O fórum de Justiça, duas bases da Polícia Militar, um banco e uma prefeitura não foram poupados dos ataques. 

De acordo com a polícia, 25 suspeitos foram presos, com três galões de gasolina, cinco armas, drogas e explosivos. As visitas no sistema prisional foram suspensas temporariamente. 

Força Nacional

Por volta das 2h desta quarta (15), a governadora Fátima Bezerra desembarcou junto com o primeiro avião da Força Nacional na base aérea de Natal, com 30 policiais militares. A Secretaria de Segurança espera o reforço de 200 agentes, sendo 30 do sistema prisional. 

Com dezenas de homicídios em sua ficha criminal, Pedrinho Matador foi assassinado a tiros na manhã deste domingo (5), em Mogi das Cruzes, em São Paulo. Aos 68 anos, e com uma longa temporada atrás das grades, ele era considerado o assassino mais conhecido do Brasil.

Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador, respondeu por 71 homicídios, mas ele mesmo admitia ter cometido mais de 100. Entre idas e vindas, ficou 42 anos preso.

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Por volta das 10h desta manhã, Pedrinho estava em uma calçada, que seria em frente à sua casa, no bairro Ponte Grande, quando um carro preto passou atirando, de acordo com os relatos.

A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo abandonado. A Polícia Civil também acompanha o caso. Peritos foram ao local e o corpo foi retirado em seguida. Ninguém ainda foi preso.

Às 18h da última sexta-feira (3), o detento Eduardo Pereira Canha Júnior, de 32 anos, foi morto a tiros na Penitenciária Professor Barreto Campelo, localizada na Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com o  Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco (Sinpolpen-PE), ele teria sido morto por outros presos. 

Segundo a Polícia Civil, o detento chegou a ser socorrido para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. A corporação disse ainda que tomou as medidas cabíveis e que "as investigações seguem até a elucidação dos fatos.

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Por meio de nota, o Sinpolpen-PE disse que a morte se deve, principalmente, ao baixo efetivo de Policiais Penais no Estado. "Atualmente , uma unidade Prisional como a Penitenciária Professor Barreto Campelo tem em media  7 ( sete) policiais Penais por plantão para 1.140 presos, ou seja, cerca de 162 ( cento e sessenta e dois) presos para cada 1( um)  Policial Penal na unidade Prisional. Existem unidades com 3 (três) Policiais Penais por plantão", diz o texto. 

O posicionamento lembra ainda que a resolução número 09 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, de 3 de setembro de 2009, estabelece que a proporção seja de cinco presos para cada policial penal. "Além disso, cerca de 70% ( setenta por cento) das guaritas externas feitas sua guarda por Policiais militares e estão desocupadas ou desativadas por falta de efetivo. Então, a guarda interna feita por Policiais Penais estão com déficit de mais de 2500 ( dois mil e quinhentos) Policiais Penais para assegurar inúmeras atividades como revistas a visitantes e presos", acrescenta a nota.

Dados do sindicato também dão conta de que, nos finais de semana, as unidades prisionais do estado chegam a ter 30 mil visitantes, que precisam passar por revista obrigatória, sobrecarregando a categoria. "Atualmente tem cerca de 1.468 (hum mil e quatrocentos e sessenta e oito) Policiais Penais para 23 ( vinte e três) unidades prisionais e 44 ( quarenta e quatro) cadeias públicas, os Policiais Penais  trabalham em escala por 24 x 72 horas, e além disso realizam horas extras para tentar amenizar a falta de efetivo, porém é insuficiente", completa o posicionamento.

Um dos rappers mais famosos da África do Sul, Kiernan Forbes, conhecido como AKA, foi assassinado a tiros na saída de um restaurante em Durban, no sudeste do país — anunciou sua família neste sábado (11).

"Tomamos conhecimento do falecimento do nosso querido filho com extrema tristeza", escreveram os pais de AKA, Tony e Lynn Forbes, no Twitter.

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O artista do hip-hop, de 35 anos, foi morto na sexta-feira à noite junto com outro homem, enquanto se dirigiam para seu veículo, na saída de um restaurante.

"Ao que parece, foram abordados por dois suspeitos armados que cruzaram a rua na direção deles e atiraram nas vítimas à queima-roupa", disse a polícia em um comunicado.

A África do sul é um dos países mais violentos do mundo e tem uma elevada taxa de criminalidade. De acordo com as estatísticas mais recentes da polícia, um assassinato é cometido a cada 19 minutos no país.

O ex-astro teen da Nickelodeon Cody Longo foi encontrado morto em sua casa. Segundo o TMZ, o artista estava deitado em sua cama quando os policiais entraram na residência, na última quarta-feira (8). Isso porque sua esposa, Stephanie, não estava conseguindo entrar em contato com ele e suspeitas de que algo havia acontecido com Cody começaram.

Sem retorno do companheiro, ela decidiu acionar a polícia. E, como o artista não atendeu a porta, as autoridades decidiram derrubá-la, e o encontraram já sem vida.

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"Ele era um pai incrível e o melhor marido. Nosso mundo está destruído", disse Stephanie ao TMZ.

De acordo com alguns familiares de Cody, ele teve problemas com o álcool por anos, mas foi internado em uma clínica de reabilitação em 2022. Por ter convivido com o vício por muito tempo, sua família acredita que a causa da morte foi uma recaída do artista.

Vale lembrar que Cody Longo estrelou em produções, como Nashville, As Apimentadas: Ainda Mais Apimentadas e Hollywood Heights. O ator de 34 anos também deixa três filhos, uma menina, de sete anos, e dois meninos, um de cinco, e outro de um ano.

Um jovem foi morto a tiros na noite de quinta-feira (9) em Nova York, perto de Times Square, um dos cartões-postais da cidade, que proibiu o porte de armas no ano passado, informaram as autoridades.

A polícia relatou que respondeu a uma ligação de emergência por volta das 17h30 locais (19h30 de Brasília) e encontrou a vítima com um tiro no peito próximo a West 44 Street e a Oitava Avenida, a poucos minutos a pé da Times Square.

O homem de 22 anos, que não foi identificado, morreu horas depois no hospital Mount Sinai West, informou o Departamento de Polícia de Nova York em um comunicado, acrescentando que está investigando o ocorrido.

Um tiroteio do lado de fora de um restaurante fast-food perto dos grandes painéis iluminados da Times Square e da multidão de turistas, deixou centenas de pessoas em pânico, informou a imprensa local.

"Houve uma grande quantidade de pessoas tentando fugir", disse Will Colon, que presenciou o momento dos disparos, ao New York Daily News.

"Foram dois jovens que atiraram nele", contou, relatando que o corpo do jovem ficou caído na calçada. "Ele estava tremendo. Não parecia que iria sobreviver", acrescentou.

Dois homens armados fugiram à pé do local pela Oitava Avenida, disseram fontes não identificadas ao Daily News.

Desde setembro de 2022, a legislação do estado de Nova York proíbe o porte de armas em áreas sensíveis como bares, bibliotecas, escolas, edifícios governamentais, hospitais e locais vulneráveis e com tráfego intenso, incluindo a sempre movimentada Times Square.

As restrições não foram bem recebidas pelos defensores do porte de armas, que recorreram à justiça.

No ano passado, o prefeito da cidade, Eric Adams, um ex-policial, apresentou painéis com a frase "Times Square: uma zona livre de armas".

Após um aumento no número de homicídios com armas de fogo em 2020 e 2021, os assassinatos caíram para 433 no ano passado na cidade de 8,5 milhões de habitantes, que recebe 50 milhões de turistas por ano.

O vereador Cacá do Sindicato (PSDB), de Primavera, na Mata Sul de Pernambuco, foi morto a tiros no fim da tarde dessa sexta-feira (27), em frente à sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, no bairro Vila João Murilo. Ele teria sido baleado por dois suspeitos em uma tentativa de assalto.

Ele morreu no local e teve o corpo levado ao IML de Palmares. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil para identificar os suspeitos.

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José Carlos dos Santos ou Irmão Cacá do Sindicato foi o segundo candidato mais votado na eleição de 2020, com 465 votos.

Em julho de 2021, o vereador foi preso pela Polícia Civil por suspeita de envolvimento no assassinato do então secretário-executivo de Esportes de Primavera, Maurício Bezerra de Barros Neto.

Natália Viana - Agência Pública

Diego Augusto Roger Ferreira, de 25 anos, estava saindo de um posto de gasolina dirigindo uma moto a um quarteirão de sua casa, na noite do dia 12 de maio de 2018, quando foi morto pelo soldado Vinícius de Almeida Castro, do 15º Regimento de Cavalaria Mecanizado. Enquanto fazia sentinela diante da entrada da Vila Militar, o soldado e outro militar deram ordem para ele parar, mas Diego seguiu com sua moto a aproximadamente 40 quilômetros por hora. O tiro entrou na parte superior do tórax esquerdo e se alojou na região lombar. Morreu antes de ser atendido pelo Samu, que demorou cerca de dez minutos para chegar.

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Como revelou a Agência Pública, o Inquérito Policial Militar, uma investigação feita pelo próprio Exército, determinou que o soldado teria agido em legítima defesa. Segundo os militares que deram depoimento – a família não foi ouvida – Diego teria tentado atropelar os soldados fortemente armados, mesmo que ele estivesse desarmado, de chinelos, e a 700 metros da sua casa. O inquérito foi arquivado na Justiça Militar e o soldado e seus comandantes nunca foram investigados.

O episódio ocorreu durante a Intervenção Federal no Rio de Janeiro em 2018, cujo interventor era o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa do governo Bolsonaro.    

Agora, a Justiça Federal isenta novamente o Exército pela morte de Diego. Um processo indenizatório ajuizado pela Defensoria Pública da União pedindo indenização para os avós e a mãe de Diego foi julgado improcedente pelo juiz Marcelo Leonardo Tavares, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.    

“Não estamos falando, agora, em punição, estamos falando em reparação”, diz o defensor público Thales Arcoverde Treiger. “A sentença nega a reparação à família pela morte do Diego através das mãos do Estado. A violência, a morte dos ‘matáveis de sempre’, é uma política de Estado”. A Defensoria Pública vai recorrer. 

A família pedia R$ 300 mil de indenização, mais uma pensão vitalícia em nome de Ana Claudia Roger Marcelina, mãe de Diego, e dos avós Vera Lúcia e José Luiz.  “O garoto ajudava a gente, mesmo ele camelô era um garoto trabalhador, tanto que quando foi o velório lá foi milhares de gentes, todo mundo aqui da área ficou sentido”, disse o avô à Pública no ano do assassinato. 

“Meu neto não era vagabundo, não. Eles podiam mandar ele parar. Vai que de repente ele não escutou, não sei como foi a situação. Mas mesmo assim, eles não têm esse direito de balear ninguém, não. Têm não”, repete.  

Para o juiz, o soldado “agiu sob a égide de excludente de ilicitude de legítima defesa”. O local, na sua visão, era “perigoso”. Ele ainda ressalta que o soldado estava nervoso e chorando depois do ocorrido, e que teve “exíguo tempo” para reagir. “Desconsiderarmos essa circunstância seria verdadeira covardia com uma pessoa que teve um segundo para o que fazer na iminência de ser atropelada por uma motocicleta que trafegava a quase 40 km/h”. 

Para o juiz, Diego estaria tentando atropelar o soldado para fugir do crime de interceptação, uma vez que a moto, emprestada, era roubada.

Ele diz que Diego agiu “com a finalidade de assegurar a execução e a impunidade do crime de receptação” e avançou sobre o soldado Vinícius “com a nítida intenção de atropelá-lo e fugir do local”. Diz, ainda, que o uso da pistola era o “único meio” que o soldado dispunha, e que fez o uso da força “moderadamente, já que efetuou apenas um disparo”. 

A visão do que ocorreu não poderia ser mais diferente. Para o defensor público Thales Treiger “fica uma sensação de que não adianta nem a imagem”. 

Ele analisou os vídeos descritos pelo juiz e diz que não houve intenção de atropelar o soldado – o que não faria sentido, ainda, por se tratar de uma localidade muito próxima da casa de Diego. Na sua visão Diego assustou-se por estar de chinelos e sem o documento da moto.

“Diego claramente está buscando fugir. Ele não busca matar ninguém. A própria perícia do Exército fala que ele estava na velocidade de uma bicicleta. Ao ler a sentença vemos que as nossas alegações não são analisadas da forma como seria adequada”, lamenta. 

Outras indenizações

Não seria a primeira vez que a União teria que pagar uma indenização a uma vítima de militares do Exército. Em agosto de 2018, a Justiça Federal do Rio de Janeiro deu ganho de causa a Vitor Santiago, morador da Maré que ficou paraplégico após receber tiros de fuzil de soldados do Exército durante a Operação GLO de Ocupação do Complexo da Maré, em 2014. Desde então, Vitor se locomove em cadeira de rodas.  

O juiz deu ganho de causa a Vitor e um valor de R$ 950 mil de indenização – R$ 550 mil por danos estéticos e R$ 400 mil por dano moral, além de ajuda mensal e R$ 50 mil de indenização para sua família. Também condenou a União a pagar uma casa adaptada no valor da sua, já que a perícia considerou impossível adaptá-la perfeitamente.

Na Justiça Militar, assim como no caso de Diego, o dano a Vitor nunca foi punido. O tribunal militar determinou que o soldado que atirou nele agiu por “legítima defesa imaginária” e absolveu-o.

Vitor e Diego são dois dos 35 civis mortos pelas Forças Armadas em uma década, segundo levantamento da Agência Pública reunidos no livro Dano Colateral da Editora Objetiva. As investigações são feitas pelos próprios militares, que na maioria das vezes têm como testemunhas apenas os soldados. Raramente a família da vítima é ouvida. De seu lado, os soldados invariavelmente afirmam que houve atentado à sua vida e que agiram em legítima defesa — usando sempre, em todas as comunicações oficiais, o curioso termo “injusta agressão”. 

Para Treiger, a decisão de não dar indenização à família de Diego apenas segue um padrão que isenta militares do Exército de crimes que eles cometem – o que é ainda mais grave em um contexto de tentativa de golpe de Estado em que houve envolvimento de membros das Forças Armadas. 

“A decisão por si só reforça a impunidade não apenas de militares, mas de agentes de segurança porque na medida do racismo institucional e estrutural em que vivemos, há uma ordem consentida de que casos assim se resolvem não pela lógica da segurança, pela lógica de assegurar a vida das pessoas, mas pela lógica da violência e da morte”, diz o defensor. 

A polícia dos Estados Unidos, que procurava o atirador que deixou 10 mortos em um estúdio de dança na Califórnia durante a comemoração do Ano-Novo Lunar, deteve uma van após um longo confronto neste domingo (22). Imagens divulgadas mostravam o corpo do motorista.

A caçada havia começado 12 horas antes, depois que um homem descrito pela polícia como asiático abriu fogo em um estúdio de dança de Monterey Park, localidade do condado de Los Angeles que tem uma grande comunidade asiática. Testemunhas disseram que o suspeito atirou indiscriminadamente e parecia estar fortemente armado.

Segundo o xerife Robert Luna, a polícia recebeu as primeiras chamadas de emergência às 22h20 locais de ontem e encontrou pessoas fugindo do local. "Infelizmente, os paramédicos declararam a morte de 10 vítimas", lamentou. Autoridades informaram que se tratavam de cinco mulheres e cinco homens.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tuitou que ele e a mulher, Jill, estavam "rezando pelos mortos e feridos" e assinalou que acompanha a situação de perto.

- Outro incidente -

O xerife Luna descreveu um segundo incidente, na localidade vizinha de Alhambra, cerca de 20 minutos depois, no qual um homem asiático armado entrou em um salão de baile, mas foi derrubado e desarmado, fugindo em seguida. Segundo Luna, estava sendo investigado se os incidentes estavam relacionados.

No fim da manhã, a polícia cercou um veículo em Torrance, a pouco mais de 40 km de Monterey Park. Imagens aéreas mostraram uma van branca cercada por blindados, enquanto um grande número de patrulhas se encontravam perto do local. Segundo o jornal "Los Angeles Times", que citou uma fonte da polícia, tiros foram disparados.

Registros feitos pela AFP no local mostram o corpo de um homem no banco do motorista. Citando fontes da polícia, o Los Angeles Times informou que o homem morreu devido a um ferimento de bala autoinfligido.

Não houve confirmação imediata da polícia. Antes, o xerife Luna havia dito apenas que "uma operação tática" estava em andamento. "Poderia ser o nosso suspeito? Possivelmente", declarou.

O gabinete do xerife havia divulgado imagens do suspeito, aparentemente registradas por câmeras de vigilância, que mostravam um homem asiático usando gorro e óculos. "Não sabemos se foi um crime de ódio como define a lei, mas quem entra em um salão de dança e atira contra 20 pessoas?", questionou Luna.

O tiroteio foi o mais letal nos Estados Unidos desde o massacre em Uvalde, Texas, que deixou 22 mortos em uma escola primária em maio passado. Policiais e peritos continuavam trabalhando no local do massacre.

Wong Wei, morador da cidade, disse ao jornal "Los Angeles Times" que uma amiga sua estava no banheiro quando os tiros começaram. Ao sair, ela viu um homem com uma arma longa, que atirava à queima-roupa. Também viu o corpo de duas mulheres e de uma pessoa que identificou como dono do estúdio.

O jornal informou que Seung Won Choi, dono de um restaurante de frutos do mar próximo ao local do crime, contou que três pessoas entraram correndo em seu restaurante e disseram a ele para trancar a porta. As três relataram que havia um homem com uma arma semiautomática e bastante munição, acrescentou Choi, em entrevista ao jornal.

Ainda de acordo com Los Angeles Times, dezenas de milhares de pessoas estavam reunidas desde cedo para as festividades de dois dias do Ano-Novo chinês. O segundo dia de celebração, que seria hoje, foi cancelado devido ao ataque.

Judy Chu, primeira americana de origem chinesa eleita para o Congresso dos Estados Unidos e ex-prefeita de Monterey Park, declarou no Twitter que estava "devastada pelas vítimas, por suas famílias e pela população de sua cidade natal".

Em 2021, mais de 7.000 crimes de ódio foram denunciados nos Estados Unidos, afetando mais de 9.000 pessoas, segundo dados do Departamento da Justiça. Deste total, dois terços estavam relacionados a raça.

A violência armada é um grande problema nos Estados Unidos, onde, segundo o site Gun Violence Archive, houve 647 ataques armados no ano passado, definidos como incidentes envolvendo quatro ou mais pessoas baleadas, ou mortas, sem incluir o atirador. Mais de 44.000 pessoas morreram no país por ferimentos a bala em 2022, e mais da metade delas, por suicídio.

Os Estados Unidos têm mais armas do que pessoas: um em cada três adultos possui pelo menos uma arma, e quase um em cada dois adultos mora em uma casa com uma arma.

Uma pessoa morreu e "dezenas" ficaram feridas nesta quinta-feira (19) em um tumulto do lado de fora de um estádio de futebol no Iraque, onde a final da Copa do Golfo será disputada, disseram fontes médicas e de segurança.

Milhares de torcedores sem ingressos se aglomeraram desde a madrugada em frente aos portões do estádio de Basra (sul) na esperança de assistir à partida entre Iraque e Omã, que deve começar às 19h (13h no horário de Brasília).

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"Há uma morte e dezenas de pessoas levemente feridas", disse uma fonte médica, que pediu anonimato.

Um responsável do Ministério do Interior confirmou o saldo, explicando que a multidão se devia a "um grande número de torcedores, particularmente pessoas sem ingressos, que se juntaram desde a manhã e tentaram entrar" no estádio.

Segundo um fotógrafo da AFP dentro do complexo esportivo, os portões estavam fechados no momento do tumulto. Ele disse que ouviu sirenes de várias ambulâncias chegando para ajudar os feridos.

Em fotos publicadas nas redes sociais, é possível ver como uma maré humana tenta chegar ao estádio.

O primeiro-ministro, Mohamed Chia al-Soudani, anunciou que estava a caminho do local do evento, de acordo com um comunicado de seu gabinete.

Ele presidiu "uma reunião de emergência na presença de alguns ministros e do governador de Basra", organizada "para discutir medidas especiais para a final da 25ª Copa do Golfo", segundo a mesma fonte.

O Exército iraquiano pediu, em nota, que os iraquianos "respeitem as instruções" relativas à segurança no acesso aos estádios, para "encerrar o campeonato de forma civilizada e que honre o Iraque".

Este país, abalado por quatro décadas de conflito, apostou fortemente na 25ª Copa do Golfo, em Basra, para recuperar a sua imagem, depois de anos sem poder organizar jogos internacionais devido às condições de segurança.

É a primeira vez desde 1979 que a Copa do Golfo, evento que acontece a cada dois anos, é realizada em solo iraquiano.

Vários problemas logísticos prejudicaram o torneio desde a cerimônia de abertura, há duas semanas. Milhares de torcedores, alguns deles com ingressos, e jornalistas devidamente credenciados foram impedidos de entrar sem motivo preciso.

O torneio reúne oito países (Iraque, Kuwait, Omã, Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Iêmen e Emirados Árabes Unidos) e o Iraque conseguiu se classificar para a final, que será disputada nesta quinta-feira contra Omã.

O cantor sertanejo Igor Moreira, de 29 anos, assassinado com mais de 20 tiros no dia 4 de janeiro, de acordo com a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), foi morto por engano. Na época, dois homens foram presos suspeitos de envolvimento no crime.

Ao site G1, o delegado responsável pelo caso, Ricardo Cunha, relatou que, em depoimento, os acusados confessaram que receberam ordens para matar um desafeto de um traficante, mas, após o crime, foram informados de que assassinaram o homem errado.

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"Eles contaram que não sabiam quem era o alvo, mas que tinham a missão de matá-lo. No entanto, eles foram avisados que mataram a pessoa errada. Era para matar defeseto de facção rival, mas assassinaram uma pessoa inocente (...) ele [Igor] era claramente inocente, sem passagem pela polícia, sem envolvimento com o tráfico de drogas ou com agiotagem", disse Cunha ao veículo.

O delegado que comandou as prisões dos suspeitos, Danniel Antony, explicou ao G1 que o primeiro envolvido a ser detido teria recebido a ordem para matar o cantor e foi o responsável por contratar os outros dois criminosos. Agora, a polícia está em busca de mais dois suspeitos envolvidos na morte de Igor Moreira. 

O menino de 10 anos que ficou preso no fundo de um buraco em um canteiro de obras no Vietnã por quatro dias foi declarado morto nesta quarta-feira (4).

Equipes de resgate da província de Dong Thap, no delta do Mekong, tentaram, sem sucesso, tirar Thai Ly Hao Nam do buraco de 35 metros de profundidade.

Aparentemente, Ly Hao Nam catava sucata, quando caiu em um poço de concreto no sábado.

Doan Tan Buu, vice-prefeito da província, declarou nesta quarta que o menino havia morrido. "Ficou preso em um pilar oco muito profundo, com múltiplos ferimentos e sem oxigênio suficiente durante muito tempo", declarou à imprensa.

"Demos prioridade ao seu resgate, mas as condições tornam impossível que ele tenha sobrevivido", acrescentou.

Buu garantiu que o anúncio da morte do menino foi feito após consultar especialistas médicos.

As equipes de resgate estão determinadas a trazer seu corpo à superfície o mais rápido possível para o enterro, mas Buu admite que é uma "tarefa muito difícil".

O Vietnã mobilizou centenas de soldados e especialistas em engenharia na terça-feira para tentar resgatar o garoto.

Um cano de metal de 19 metros foi instalado ao redor do bueiro de concreto em que o menino estava preso para que a lama pudesse ser removida, mas sem sucesso.

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