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O pré-candidato à Prefeitura de Guarujá, no litoral de São Paulo, Thiago Rodrigues foi morto a tiros na madrugada desta quinta (28). Ele participava de uma confraternização e foi assassinado do lado de fora da festa.

O empresário e jornalista de 34 anos se filiou ao Rede Sustentabilidade no fim de novembro junto com o anúncio da pré-candidatura ao município. Ele curtia a festa quando foi chamado para fora da casa de eventos. Thiago saiu acompanhado por um homem ainda não identificado e surpreendido por um ciclista que teria se aproximado e efetuado os disparos, no bairro Paecara, no distrito de Vicente de Carvalho.

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Ele foi atingido e correu, mas caiu durante a fuga e foi alcançado pelo atirador, que efetuou mais disparos. O boletim de ocorrência contabilizou nove ferimentos de bala espalhados pelo tórax, costas, perna e no braço direito do jornalista.

A polícia verificou que o carro da vítima teve o pneu traseiro esvaziado. O veículo e dois celulares de Thiago foram apreendidos e devem passar por perícia. O homicídio foi registrado na Delegacia Sede de Guarujá, mas será tocado pelo 2º Departamento de Polícia da cidade.

O vereador de São Gonçalo (RJ) Aldecyr Maldonado, conhecido como Cici Maldonado (PL), de 61 anos, foi assassinado na noite de terça-feira (7). A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí investiga o caso.

Segundo a Polícia Civil, testemunhas do crime foram ouvidas e uma perícia foi realizada no local. No perfil do vereador na rede social Instagram, uma nota diz que o parlamentar foi morto em uma tentativa de assalto. 

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O prefeito de São Gonçalo, Capitão Nelson, decretou luto oficial de três dias no município, localizado no Grande Rio e segundo mais populoso do estado.

“Foi com muita tristeza que recebi a notícia da morte do vereador Cici Maldonado, que sempre foi um homem dedicado às demandas da população gonçalense”, escreveu Nelson em seu perfil no Instagram. “Entrei em contato com o governador Cláudio Castro e pedi empenho na elucidação do caso. Confio no trabalho da polícia para esclarecer os fatos. Que os responsáveis sejam identificados e punidos, levando justiça para a família do vereador e todos aqueles que o acompanhavam”.

A Câmara Municipal de São Gonçalo também decretou luto de três dias. O corpo, que está sendo velado na Igreja Batista Porto da Madama, em São Gonçalo, será sepultado no cemitério Parque da Paz, às 16h.

Familiares do médico cardiologista, Denirson Paes, que foi assassinado em maio de 2018, em sua residência, no bairro de Aldeia, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, estiveram presentes, nesta segunda-feira (23), no Fórum Agenor Ferreira de Lima, no centro da cidade, em um ato, para pedir por justiça no julgamento de Danilo Paes Rodrigues, filho mais velho da vítima, apontado como autor do crime. A perícia apontou que Denirson foi morto por esganadura, e seu corpo foi esquartejado e jogado dentro de uma cacimba, no terro da residência onde a família morava. 

No ato estiveram presentes a irmã da vítima, Cleonice Paes da Silva, o filho mais novo, Daniel Paes - irmão do acusado, e Cílio, filho da antiga empregada da família, dona Josefa, que é uma das testemunhas de defesa no julgamento. 

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Segundo Cleonice, toda a família ainda passa por um processo de recuperação do choque causado pela morte violenta de Denirson. “Não vai acabar essa agonia, vai amenizar, e saber que se está fazendo justiça, a gente vai ficar mais aliviado”, afirmou. 

Sofrimento da família 

“Nossa família virou de cabeça para baixo. Desestruturou completamente. Minha mãe, quando amanhecia o dia, ela acordava cantando, fazendo as coisinhas dela e cantando. Meu pai, tocando a sanfona dele, tocando o teclado dele, em casa, na loja. Nós vivíamos uma vida normal. Eu fazia parte do coral da igreja, e acabou tudo, tudo”, desabafou Cleonice. 

O que diz o irmão do acusado 

Daniel Paes, filho mais novo do casal Denirson e Jussara, espera que o julgamento tenha um desfecho justo. “O mais importante é que a justiça seja feita e que sirva de exemplo, para que outras famílias não passem 10% do que eu [e a família estão] passando, por motivos fúteis”, declarou. 

Ele ainda comentou sobre o processo do luto pelo qual vem passando, há mais de cinco anos. “Eu estou aqui nem no meu nome, mas no nome do meu pai, para que ele seja ouvido, mesmo que ele não possa falar, mas por mim, ele está aqui sendo ouvido também”, disse. 

Para Daniel, o processo é doloroso, principalmente por ser um caso delicado, envolvendo seu próprio irmão. “É uma convicção tão grande, porque eu sou irmão dele. Eu que queria que ele fosse inocente, se tivesse o mínimo de indício que ele fosse inocente, eu estaria do seu lado”, comentou, por fim. 

Começa nesta terça-feira (24) o julgamento de Danilo Paes, acusado de ter assassinado o próprio pai, o médico cardiologista Denirson Paes, em maio de 2018, no condomínio de luxo onde moravam, em Aldeia, bairro do município de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. O réu irá a júri popular no Fórum Desembargador Agenor Ferreira de Lima, no centro de Camaragibe. O julgamento tem previsão de se prolongar por cerca de três a quatro dias, com a confirmação do veredito ao final de todos os ritos. 

Nesta segunda-feira (23), familiares do Denirson estiveram presentes no Fórum de Camaragibe, juntamente com o advogado assistente de acusação, Carlos André Dantas, que sustenta a convicção de que Danilo será, de fato, condenado. “A expectativa é grande. Nós não temos nenhuma dúvida da participação deste acusado no cometimento desse crime”, afirmou. 

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O que diz a acusação 

De acordo com Dantas, foram feitas perícias no telefone de Danilo, onde encontraram mensagens do filho chamando o próprio pai de ‘lixo’, na semana anterior ao crime. O advogado ainda exemplifica que a perícia encontrou marcas de sangue no cômodo do acusado, levantando a suspeita de sua participação no crime. 

O jurista ainda aponta as contradições identificadas durantes os depoimentos prestados por Danilo. “A própria perícia comprova, e isso foi desvendado e esclarecido em audiência, que no momento do crime ele se encontrava acordado. Até mesmo por conta das contradições que existiram na fala dele desde o início desse inquérito”, relatou o advogado. 

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O caso será julgado pela juíza Marília Falcone Gomes Lócio. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que o Ministério Público do estado (MPPE) sustenta a denúncia de que o filho mais velho, Danilo, teria ajudado sua mãe, Jussara Rodrigues da Silva, esposa de Denirson, a matar, esquartejar e jogar o corpo de Denirson em uma cacimba localizada no terreno da casa onde morava a família. 

A denúncia acusa Danilo de homicídio triplamente qualificado, tendo como qualificadores: motivo torpe; com emprego de meio cruel; e cometido à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima. O réu também é acusado de ocultação do corpo da vítima. 

Jussara chegou a ser julgada e condenada, no dia 5 de novembro de 2019, a 19 anos e 8 meses de reclusão, em regime fechado, pelo homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Danilo foi preso ainda em 2018, por seis meses, mas foi liberado em dezembro daquele ano. Desde então, ele vem respondendo ao caso em liberdade. 

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Entenda as etapas do julgamento 

Segundo o TJPE, o julgamento de Danilo Paes será realizado na seguinte ordem: 

A sessão do júri terá início com a seleção de sete jurados entre 25 voluntários convocados; 

Em seguida, ocorrerá o depoimento de cinco testemunhas de acusação indicadas pelo MPPE e depoimentos de cinco testemunhas de defesa indicados pelos advogados do réu; 

Concluída essa fase, o réu será interrogado em plenário; 

Depois disso, teremos a fase de debates entre a acusação e a defesa: Primeiro o MPPE expõe sua tese em 1h30. Depois a Defesa apresenta sua tese no mesmo período; 

Se houver réplica do Ministério e tréplica da Defesa, ambos têm mais 1 hora para falar no plenário; 

Encerrada a fase de debate, a magistrada se reunirá com o conselho de sentença, formado pelos sete jurados, em uma sala secreta, para decidir se o réu é culpado ou inocente das acusações; 

Em seguida, a juíza voltará para o plenário para ler a sentença. 

Um homem foi morto, no último domingo (18), em seu apartamento em Vitória, no Espírito Santo, por estrangulamento. David Dal Rio, de 34 anos, teria conhecido Breno Ribeiro Freire, 26, por um aplicativo de relacionamento.

Segundo o portal A Gazeta, a polícia coletou a confissão do suspeito, na qual ele relata que, no apartamento de David, eles tiveram uma briga corporal, que teria resultado na morte da vítima por estrangulamento com o fio do ferro de passar.

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Na segunda-feira (19), ao não comparecer ao trabalho, uma amiga de David foi até seu apartamento, onde encontrou o corpo, e acionou a polícia. Durante as primeiras investigações, foi notado que o carro dele não estava na garagem. Ao acionar o rastreador, encontraram o veículo em posse de Breno, que o teria roubado na noite do crime.

Ao se dirigir à casa do suspeito, ele teria fugido. A polícia iniciou uma perseguição, e ainda houve troca de tiros, mas ninguém se feriu. Breno foi autuado em flagrante por desobediência e por dirigir sem ser habilitado, e foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana, na noite de segunda-feira. A Polícia Civil do Espírito Santo investiga o caso.

Com dezenas de homicídios em sua ficha criminal, Pedrinho Matador foi assassinado a tiros na manhã deste domingo (5), em Mogi das Cruzes, em São Paulo. Aos 68 anos, e com uma longa temporada atrás das grades, ele era considerado o assassino mais conhecido do Brasil.

Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador, respondeu por 71 homicídios, mas ele mesmo admitia ter cometido mais de 100. Entre idas e vindas, ficou 42 anos preso.

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Por volta das 10h desta manhã, Pedrinho estava em uma calçada, que seria em frente à sua casa, no bairro Ponte Grande, quando um carro preto passou atirando, de acordo com os relatos.

A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo abandonado. A Polícia Civil também acompanha o caso. Peritos foram ao local e o corpo foi retirado em seguida. Ninguém ainda foi preso.

O vereador Cacá do Sindicato (PSDB), de Primavera, na Mata Sul de Pernambuco, foi morto a tiros no fim da tarde dessa sexta-feira (27), em frente à sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, no bairro Vila João Murilo. Ele teria sido baleado por dois suspeitos em uma tentativa de assalto.

Ele morreu no local e teve o corpo levado ao IML de Palmares. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil para identificar os suspeitos.

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José Carlos dos Santos ou Irmão Cacá do Sindicato foi o segundo candidato mais votado na eleição de 2020, com 465 votos.

Em julho de 2021, o vereador foi preso pela Polícia Civil por suspeita de envolvimento no assassinato do então secretário-executivo de Esportes de Primavera, Maurício Bezerra de Barros Neto.

O assassinato do congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, que morava no Brasil desde 2014 e trabalhava em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, que foi morto no quiosque onde trabalhava depois de ter sido agredido por cinco homens após cobrar uma dívida de trabalho teve repercussão mundial. Apesar de o caso ter acontecido no dia 24 janeiro de 2022, a família só soube no dia seguinte. 

O quiosque onde Moïse trabalhava funcionou normalmente enquanto ele estava desmaiado à espera do socorro, após ter sido espancado. Segundo relatos do primo dele, Yannick Kamanda, Kabagambe foi amarrado e levou golpes com um taco de beisebol e um pedaço de madeira. À época, a família informou que não tinha mais vontade de ficar no Brasil. 

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Para pedir justiça ao caso, manifestantes de diferentes capitais brasileiras reuniram-se em ato, Recife foi uma das cidades que pediu justiça. Dias após o ocorrido, a Prefeitura do Rio de Janeiro quis dar a concessão do Quiosque Tropicália onde o congolês foi assassinado, para a família dele com o objetivo de criar um memorial em homenagem a Moïse e oferecer uma oportunidade de trabalho ao grupo. A família recusou a oferta. 

A repercussão mundial fez com que o Ministério Público do Rio de Janeiro desse atenção ao caso. O órgão recebeu a família de Kabagambe e assegurou que todos os detalhes do crime seriam apurados. Três responsáveis pelo assassinato, Brendon Alexander Luz da Silva, Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca e Fábio Pirineus da Silva respondem a processo criminal pelo homicídio. Eles tiveram prisão preventiva decretada em 22 de fevereiro e são acusados de derrubar, amarrar e espancar Moïse. 

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Mortes em Minas Gerais

Divulgação/CBMMG

Ainda em janeiro, um acidente em Minas Gerais deixou 10 mortos e 27 feridos. Um bloco gigante de quartzo se desprendeu em um trecho na região do cânion do Capitólio e atingiu três embarcações de turismo. O momento do deslizamento foi registrado e repercutiu nas redes sociais. 

A área foi interditada para a atuação de peritos e, em março, grupos técnicos da Polícia Civil do estado concluíram que o incidente foi causado por uma erosão natural das rochas. Não houve indiciamentos. A lancha 'Jesus' foi a mais atingida e nela estava a metade das vítimas fatais, a maioria da mesma família. 

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Homem morre em abordagem da PRF

Uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Umbaúba, no Sul de Sergipe, no dia 25 de maios, terminou na morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em maio. Ele foi asfixiado após ficar preso por mais de 11 minutos no porta-malas de uma viatura improvisada como "câmara de gás".  

Os agentes mantiveram Genivaldo preso no carro até que fosse sufocado por uma bomba de gás lacrimogênio. Eles não se intimidaram enquanto era filmados por populares, que repreendiam a conduta. A vítima ficou desacordada e chegou a ser socorrida, mas teve a morte confirmada no Hospital José Nailson Moura.  

Genivaldo era esquizofrênico e foi abordado por pilotar uma moto sem capacete e sandálias, e sem portar CNH. A PRF abriu procedimento disciplinar contra os policiais. Um inquérito também foi aberto pela Polícia Federal no dia no fim do mesmo mês.  

Os agentes envolvidos alegaram que a truculência uma resposta à resistência de Genivaldo. A princípio, a PRF não apresentou a identidades dos policiais, mas a informação veio a público com o registro do boletim de ocorrência assinado por: Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William De Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas.  

Todos foram afastados. Em setembro, William, Kleber e Paulo foram indiciados por abuso de autoridade e homicídio qualificado. No mês seguinte, eles passaram por audiência de custódia e tiveram a prisão preventiva decretada. 

Cerca de três meses após o caso, a família de Genivaldo recebeu quatro multas de trânsito, que somadas cobram R$ 1.800. A PRF informou que um processo foi instaurado para suspender as multas. 

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Um dos principais responsáveis pela difusão do brega funk pernambucano, o artista e comunicador Diego Leonardson da Silva Araújo, conhecido como Dom Diego, foi assassinado a tiros em um bar de Glória de Goitá, na Zona da Mata pernambucana. O homicídio ocorreu na última sexta-feira (5) e deixou outro homem ferido. Segundo a Polícia Civil, a vítima que sobreviveu foi socorrida para uma unidade de saúde.

Aos 31 anos, Dom Diego era responsável pelo Blog dos Bregueiros, bastante influente no segmento. O site informou que o velório e o sepultamento de Diego acontecerão neste sábado (6), na quadra poliesportiva de Chã de Alegria, também na Zona da Mata. "Saudades do nosso amado Don Diego", publicou o blog.

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Por meio de nota, a Polícia Civil informou que registrou um homicídio consumado e uma tentativa de assassinato. A corporação acrescentou que as vítimas estavam em frente ao bar, quando um desconhecido chego que efetuou os disparos, fugindo em seguida. 

“As investigações foram iniciadas e seguem até elucidação do crime”, diz o comunicado. Até o momento, ninguém foi preso pelos crimes.

 

Falhas "inegáveis" foram registradas na segurança do ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, assassinado a tiros na sexta-feira durante um comício, afirmou neste sábado o chefe da polícia do município de Nara (oeste), local do crime, que anunciou uma investigação.

"Acredito que é inegável que houve problemas com as medidas de escolta e de segurança para o ex-primeiro-ministro Abe", declarou Tomoaki Onizuka, que prometeu "examinar por completo os problemas e adotar as medidas apropriadas".

O ataque contra o político mais famoso do país, de 67 anos, aconteceu durante um comício ao ar livre para as eleições do Senado no domingo, na zona oeste de Nara.

A segurança nas campanhas eleitorais costuma ser relativamente frágil no Japão, um país com leis rígidas sobre a posse de armas e com reduzido nível de violência.

"A questão urgente é conduzir uma investigação completa para esclarecer o que aconteceu", acrescentou o chefe de polícia.

Dois policiais militares foram assassinados a tiros após sair do enterro de um colega de farda, na noite desse domingo (8). O caso ocorreu na localidade conhecida como Invasão da Independência, no bairro de Cajazeiras, em Salvador, Bahia.

Os militares identificados como Shanderson e Vieira Cruz, da 3º Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), foram surpreendidos por criminosos quando deixaram o velório do policial Alexandre Menezes, morto no dia anterior, em Águas Claras

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Shanderson foi socorrido para o Hospital Municipal de Salvador e Vieira Cruz recebeu os primeiros socorros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda no local. No entanto, ambos não resistiram aos ferimentos, de acordo com o portal Bnews.

O LeiaJá entrou em contato com a corporação para mais informações sobre o caso, mas não obteve retorno até a publicação.

Um jovem de 18 anos identificado como Jonatan Ribeiro de Almeida foi morto na noite de segunda-feira (25), na favela do Jacarezinho, Rio de Janeiro. Família do jovem e populares acusam a Polícia Militar de ter matado a vítima, que não estaria cometendo nenhum crime.

O mobilizador social e ativista dos direitos humanos Diego Aguiar, que é morador do Jacarezinho, compartilhou em suas redes sociais o momento em que o jovem está no chão após ter sido baleado, segundo ele, por policiais. 

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"Deram um tiro no Jonatan na minha frente. O moleque não estava com nada. Eles deram o tiro e saíram correndo. Meu Deus, mano, o que a polícia está fazendo com o meu povo", escreveu em seu Twitter.

Pessoas que estavam no local onde aconteceu o fato carregaram o jovem e o colocaram em uma moto. No entanto, o jovem já teria chegado morto na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Manguinhos. 

Ao G1, Monique Ribeiro dos Santos afirmou que o seu filho foi executado pela polícia "sem dever nada para ninguém. "Eu quero saber por que mataram meu filho, se ele não é traficante? E não socorreram meu filho, não deram a ele o direito de sobreviver. Ainda saíram correndo do local, mataram e deixaram lá", disse.

A mãe conta que a vítima era uma pessoa trabalhadora e estava prestes a realizar o alistamento militar. "Ele é um menino de bem, trabalhador, trabalha com a minha irmã em venda de roupas, faz entrega. Não estava trabalhando agora porque ele está para se alistar no quartel e não podia trabalhar de carteira assinada", assegurou Monique. Populares fizeram um protesto contra o assassinato do Jonatan na noite de segunda-feira.

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O deputado federal David Miranda (PDT) disse que o seu mandato irá apurar os fatos e lamentou pela morte do garoto. "Mais um jovem morto pela mão do estado. Os policiais nem no local ficaram. Mais uma família, e nem venham aqui falar que ele deveria estar fazendo algo porque meu amigo que viu falou que não estava fazendo nada. Quantos mais tem que morrer?", indagou por meio de sua conta no Twitter. 

A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar afirma que Jonatan estava com drogas e um simulacro de arma de fogo. Diz também que não foi possível prestar socorro porque um grupo de moradores estariam arremessando pedras e garrafas em direção à equipe.

Confira a nota na íntegra

A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que, na noite de segunda-feira (25/04), equipes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) participaram de uma ocorrência na Comunidade do Jacarezinho, na qual um homem foi ferido por projétil de arma de fogo.

Segundo os policiais, não foi possível prestar socorro ao ferido em função da reação de um grupo de moradores  que arremessaram pedras e garrafas em direção à equipe. Com o ferido, havia certa quantidade de drogas e um simulacro de arma de fogo. As equipes comunicaram a ocorrência de imediato à Delegacia de Homicídios da Capital.

Paralelamente, o comando da Corporação determinou instauração de procedimento apuratório na Corregedoria Geral da SEPM.  As armas empregadas na ocorrência já estão à disposição da perícia.

A Polícia Civil investiga o assalto a uma residência que resultou na morte de um adolescente de 13 anos e deixou duas pessoas baleadas na noite dessa quarta-feira (6), na Rua Barão de Ladário, no bairro do Barro, Zona Oeste do Recife. Testemunhas disseram que o menor reagiu à invasão de dois homens armados.

O adolescente teria esfaqueado um dos assaltantes, que respondeu com o disparo que o matou. A mãe, de 31 anos, tentou defender o filho e foi atingida com um tiro na cabeça e o padrasto, de 24, levou um tiro no braço.

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"Segundo relatos, desconhecidos teriam invadido a casa e anunciado assalto. Uma das vítimas teria reagido e atingido um dos autores com uma arma branca, momento em que teria sido alvejado e falecido no local", confirmou a Força Tarefa de Homicídios da Capital, que busca os suspeitos de homicídio e tentativa de homicídio.

O casal foi socorrido para a UPA dos Torrões e, em seguida, a mulher deu entrada no Hospital da Restauração, na área Central da capital. Ela passou por cirurgia e apresenta quadro estável.

A Polícia Civil informou que deu início às investigações do homicídio de Andreyvson Richard Silva, conhecido como Japa, na Rua Mamede Simões, uma das mais movimentadas do bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife.

Ativista do movimento Hip-Hop, o multiartista de 25 anos estava em um dos bares da rua quando se envolveu em uma discussãona noite da quinta-feira (6). Durante a briga, ele acabou assassinado a facadas.

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Segundo relatos, o suspeito também estava no bar e fugiu após desferir os golpes que causaram a morte de Andreyvson.

A Polícia registrou a ocorrência nessa sexta (7) e atua na identificação do autor para elucidar o crime.

Cinco pessoas foram assassinadas e seis ficaram feridas durante uma festa de Natal em Fortaleza. De acordo com testemunhas, criminosos chegaram encapuzados, na madrugada deste sábado (25), e dispararam em um campo de futebol onde moradores celebravam com amigos e familiares.

Horas antes da chacina em Sapiranga, os suspeitos já haviam dispersado pessoas que estava nas calçadas e ruas do bairro. Após os tiros, o grupo fugiu em um carro e duas motos, de acordo com o G1.

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Os feridos foram socorridos por populares e ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Algumas vítimas possuem condenação judicial, o que indica a chance do crime ter relação com briga entre facções ou acerto de contas. 

Três pessoas foram presas durante a manhã e seis armas apreendidas. A Perícia Forense do Ceará (Pefoce) foi ao local e a investigação fica a cargo do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHHP).

Com orações e um minuto de silêncio, os deputados britânicos prestam uma homenagem nesta segunda-feira (18) a seu colega David Amess, morto após ser esfaqueado em seu reduto eleitoral por um homem potencialmente motivado pelo extremismo islâmico, segundo a polícia antiterrorismo.

Amess, de 69 anos, levou múltiplas facadas na última sexta (15) em Leigh-on-Sea, no sudeste da Inglaterra. As motivações da agressão ainda não foram estabelecidas.

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Veterano legislador do Partido Conservador do primeiro-ministro Boris Johnson, católico fervoroso e ferrenho defensor do Brexit, ele deixa cinco filhos.

Depois do ataque, seu autor, um britânico de 25 anos de origem somali que havia seguido um programa de luta contra a radicalização, sentou-se e esperou a chegada da polícia.

Desde então, ele está em prisão preventiva, com base na lei antiterrorismo, a qual permite que ele seja interrogado até a próxima sexta-feira (22). Ainda não foi formalmente acusado.

Identificado como Ali Habi Ali pela rede BBC, o jovem havia solicitado um encontro com o deputado, que, naquele dia, recebia seus eleitores em uma pequena igreja.

Dizendo-se traumatizado, seu pai, Harbi Ali Kullane, um ex-conselheiro do primeiro-ministro somali, confirmou ao jornal Sunday Times que seu filho está detido.

O ataque chocou o Reino Unido, que recorda do assassinato, em 2016, da deputada trabalhista Jo Cox. A legisladora pró-europeia de 41 anos foi morta, na rua, por um simpatizante neonazista, uma semana antes da consulta popular sobre o Brexit.

Em sua volta do recesso, o Parlamento fará uma sessão especial, durante a qual todo espectro político da Casa prestará uma homenagem ao colega. Eleito pela primeira vez em 1983, David Amess era respeitado por todos por sua gentileza e por seu trabalho.

"O que realmente o definia é que, mesmo quando ele discordava da gente, havia uma generosidade de espírito", disse o vice-primeiro-ministro Dominic Raab à rádio da BBC.

- Orações e uma procissão -

Na sala da assembleia, Patricia Hillas, capelã da Câmara dos Comuns, fará uma oração especial, por volta das 14h30 locais (10h30 no horário de Brasília). Em seguida, os deputados farão um minuto de silêncio.

Depois disso, o primeiro-ministro Boris Johnson estará à frente de várias horas de homenagens. Na sequência, liderados pelo presidente da Câmara, Lindsay Hoyle, os legisladores farão uma procissão até uma igreja junto à Abadia de Westminster para um serviço memorial de Amess.

"Vai ser muito difícil hoje", tuitou a deputada trabalhista Jess Phillips, explicando que este momento a recorda de seu retorno ao Parlamento após a morte de Cox. Naquele dia, "tentava esconder minhas lágrimas no trem", afirmou.

A família Amess disse não "entender por que essa coisa horrível aconteceu".

"Ninguém deve morrer desta forma, ninguém", lamentaram os familiares de Amess, em uma declaração divulgada pela polícia no domingo (17).

Na mesma nota, na qual descrevem a vítima como um "homem de paz", a família pede, no entanto, que "se deixe o ódio de lado e se trabalhe pela unidade".

"Qualquer que seja sua raça, suas crenças religiosas ou políticas: sejam tolerantes e tentem entender", completou.

A polícia declarou o assassinato um ato terrorista e disse que investiga "uma possível motivação ligada ao extremismo islâmico".

De acordo com um de seus amigos citado pelo jornal The Sun, Ali Habi Ali "se radicalizou completamente na Internet".

Um casal foi assassinado em Itumbiara, no Sul de Goiás, por um suspeito inconformado por perder o pai e o irmão para a Covid-19. O delegado Felipe Sala sugere que o autor dos disparos tenha cometido uma vingança, pois acreditava que eles teriam infectado sua família.

As vítimas Flanklaber Silva e Silva, de 40 anos, e a esposa, Marília Silva e Silva, de 37, foram assassinadas dentro do galpão onde trabalhavam, de acordo com o Uol.

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A mulher foi atingida na face e chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital. O marido também foi baleado na região da cabeça e não resistiu aos ferimentos.

O filho do casal

O filho de 21 anos do casal, Flanklaber Silva e Silva Júnior, estava no local e recebeu um tiro na perna. Ele sofreu uma fratura, mas foi encaminhado consciente ao hospital.

Ameaças

O delegado do Grupo de Investigação de Homicídios de Itumbiara informa que o suspeito ainda não foi encontrado. Felipe Sala explicou que ele usou uma pistola e efetuou cerca de 20 tiros no local do duplo homicídio.

"Eles estavam sofrendo ameaças de morte, pois eram acusados de ter transmitido covid-19 para a família do atirador. O suspeito foi ao local para vingar a morte dos parentes", descreveu o delegado ao UOL.

Martine Moise, a viúva do presidente haitiano Jovenel Moise, que foi assassinado em sua residência por um comando armado no início de julho, descreveu abertamente o ataque e expressou suas suspeitas sobre o crime em uma entrevista ao New York Times publicada nesta sexta-feira (30).

"A única coisa que vi antes de matarem-lo foram suas botas", declarou Martine Moise, ferida no ataque, ao jornal norte-americano sobre os assassinos.

Despertada naquela noite de 7 de julho por tiros, a primeira-dama explica que escondeu seus dois filhos em um banheiro antes de se deitar no chão, a conselho do marido.

"Eu acho que é onde você estará segura", lhe disse Jovenel Moise.

Depois de ser ferida por uma bala, ela permaneceu deitada, revelou ao jornal.

"Naquele momento, senti que estava sufocando com o sangue na boca e não conseguia respirar", descreveu.

Mais tarde, membros do comando vasculharam o quarto. Martine Moise os ouviu falar em espanhol um com o outro e com alguém ao telefone. “Eles estavam procurando por algo e encontraram”, revelou ao New York Times.

A primeira-dama sobreviveu ao ataque e teve que ser evacuada de avião para tratamento na Flórida, onde falou com o jornal. Ela voltou ao seu país há duas semanas para o funeral do marido.

Martine se pergunta o que aconteceu durante o ataque com a equipe de 30 a 50 agentes encarregados da segurança na residência do presidente. "Não entendo como ninguém foi atingido pelas balas."

Após os primeiros disparos, o presidente chamou os dois homens responsáveis por sua segurança. "E eles me disseram que estão vindo", disse Moise à esposa depois de desligar o telefone.

A polícia haitiana prendeu os dois chefes de segurança do presidente, bem como vários mercenários colombianos, e afirma ter descoberto um complô organizado por um grupo de haitianos com ligações no exterior, mas muitas incógnitas persistem na investigação.

Para Martine Moise, as pessoas detidas durante a investigação são apenas os executores do crime de 7 de julho, que aprofundou a crise política no empobrecido país.

“Só os oligarcas e o sistema poderiam matá-lo”, acusa a primeira-dama.

Martine Moise deu um nome ao New York Times: o de um empresário influente que acabara de entrar na política, Réginald Boulos.

Evitando acusá-lo de ordenar o assassinato, Martine acredita que o empresário tinha algo a ganhar com o a morte do presidente, disse o jornal.

Contatado pelo New York Times, Boulos negou veementemente as alegações veladas da viúva do presidente e expressou seu apoio a uma investigação internacional independente.

O funeral nacional do presidente assassinado do Haiti, Jovenel Moise, começou nesta sexta-feira (23) na cidade de Cabo Haitiano, com uma cerimônia sob forte esquema de segurança em um país atingido pela violência e pela pobreza.

A cidade do Departamento Norte do Haiti estava relativamente calma pela manhã, após um dia tenso na quinta-feira (22). A polícia foi colocada nas ruas.

Moise, morto em 7 de julho por um comando armado em sua casa na capital, Porto Príncipe, era natural da região vizinha ao seu local de sepultamento, também no norte.

Seu caixão, coberto pela bandeira nacional e pela faixa presidencial, foi exposto em uma esplanada adornada com flores, e é guardado por soldados das Forças Armadas do Haiti.

A viúva do presidente, gravemente ferida no ataque noturno, estava presente, com um braço na tipoia, após ter sido tratada em um hospital na Flórida, no sul dos Estados Unidos.

Representantes de delegações estrangeiras, corpos diplomáticos e membros do governo se revezavam para apresentar suas condolências.

Até o momento, mais de 20 pessoas foram presas pelo ataque, a maioria colombianos, e a polícia afirma que o plano foi organizado por haitianos com ligações fora do país e ambições políticas. Porém, o caso continua obscuro, com muitas perguntas sem resposta.

O Haiti é atormentado pela insegurança e pelas gangues, um flagelo que foi agravado durante a presidência de Moise.

Sua morte reacendeu tensões históricas entre o norte do Haiti e o oeste, onde fica a capital, Porto Príncipe. Entre outros fatores, existe um antigo antagonismo entre os negros descendentes de escravos do norte e os mestiços, também chamados mulatos, do sul e do oeste.

Os moradores do norte lembram que Moise é o quinto chefe de Estado daquela região a ser assassinado no oeste, depois de Jean-Jacques Dessalines, Cincinnatus Leconte, Vilbrun Guillaume Sam e Sylvain Salnave.

Alguns chegaram a erguer barricadas nas estradas que levam a Cabo Haitiano para impedir que as pessoas da capital comparecessem ao funeral.

Por enquanto, o país não tem um parlamento funcional e poucos senadores eleitos. O governo interino instalado nesta semana não tem presidente.

Moise governou o país, o mais pobre das Américas, por decreto depois que as eleições legislativas de 2018 foram adiadas devido a várias disputas.

Além das eleições presidenciais, legislativas e locais, o Haiti tinha marcado para setembro um referendo constitucional, que já foi adiado duas vezes devido à pandemia do coronavírus.

O presidente do Haiti, Jovenel Moise, foi assassinado por um comando armado dentro de sua própria casa na manhã desta quarta-feira (7).

A morte do chefe de Estado foi anunciada pelo primeiro-ministro interino Claude Joseph, que disse ter assumido o controle provisório do país e pediu "calma" à população.

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A primeira-dama Martine Moise também foi ferida e está hospitalizada. "O presidente foi assassinado em sua casa por estrangeiros que falavam inglês e espanhol", afirmou Joseph, garantindo que a polícia e o Exército vão manter a ordem. "A situação está sob controle", disse.

Originário do mundo empresarial, Moise tinha 53 anos de idade e governava o Haiti, país mais pobre das Américas, desde fevereiro de 2017. No entanto, ele vinha exercendo o cargo por decreto após o adiamento das eleições legislativas previstas para 2018 e em meio a uma disputa sobre quando termina seu mandato.

Moise alegava que seu período no poder terminaria apenas em fevereiro de 2022, cinco anos após sua posse. O empresário havia vencido o primeiro turno das eleições em outubro de 2015, porém o pleito acabou anulado e repetido em novembro de 2016, quando Moise obteve 55,6% dos votos, conquistando o cargo sem necessidade de segundo turno.

No entanto, forças de oposição defendiam que o mandato do chefe de Estado terminou em fevereiro de 2021, já que o período de cinco anos contaria a partir de fevereiro de 2016, quando Jocelerme Privert assumiu como presidente interino para guiar o país até novas eleições.

Em fevereiro passado, Moise chegou a denunciar uma tentativa de golpe de Estado e a prender mais de 20 pessoas suspeitas de envolvimento no levante.

O mandatário teve uma série de primeiros-ministros ao longo dos últimos quatro anos, e o próprio Joseph seria substituído nesta semana, após três meses no cargo, por Ariel Henry, que teria a incumbência de organizar eleições gerais.

O Haiti também tem previsto para setembro um referendo sobre uma reforma constitucional que abole o cargo de primeiro-ministro, instituindo um sistema presidencialista pleno, e abre a possibilidade de o chefe de Estado ter dois mandatos consecutivos - atualmente, é preciso respeitar um intervalo mínimo de cinco anos.

A reforma era apoiada por Moise, mas criticada por forças de oposição e organizações da sociedade civil. A atual Constituição haitiana, escrita em 1987, após o fim da ditadura de Jean-Claude Duvalier, o "Baby Doc", proíbe a realização de referendos para modificar a Carta Magna.

Além da crise política, o Haiti também vive uma epidemia de sequestros devido à crescente influência de gangues armadas e luta contra a pobreza crônica e recorrentes desastres naturais.

Da Ansa

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