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Cientistas da Universidade de Oxford, responsáveis pelos estudos mais promissores na busca por uma vacina contra a Covid-19, estão avançando também em estudos paralelos para um tratamento com anticorpos. Segundo pesquisadores, a terapia deve ser importante para idosos, grupo de risco da Covid-19, e pessoas que não respondam bem a uma eventual vacina, ainda em fase de desenvolvimento.

Pascal Soriot, executivo-chefe da AstraZeneca, conglomerado farmacêutico parceiro da universidade britânica, descreveu o tratamento como uma "combinação de dois anticorpos" ou "anticorpos clonados" para tentar reduzir o risco de resistência a um deles. Os cientistas da gigante farmacêutica no Reino Unido e nos Estados Unidos afirmam que os testes estão em "velocidade máxima" e esperam que o tratamento possa entrar em produção no próximo ano.

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Tratamentos com anticorpos são diferentes de vacinas. No primeiro caso, a "defesa" do organismo é injetada diretamente no sangue do paciente. Uma injeção de anticorpos, que arma o corpo instantaneamente para neutralizar o vírus, pode ser decisiva nos primeiros estágios da Covid-19. Já a vacina estimula o sistema imune a produzir sua própria defesa.

Nos dois casos, seja com vacina ou com a terapia com anticorpos, a intenção é reduzir ou impedir a replicação do vírus no organismo, acelerando a recuperação. Tratamentos semelhantes com anticorpos já se mostraram eficientes contra outras doenças virais, como H1N1. Embora um tratamento eficaz com anticorpos possa ser vital, principalmente para idosos, os executivos reafirmam a vacina como uma prioridade. A razão seriam os custos. Terapias com anticorpos são mais caras do que as vacinas.

Nesta semana, a AstraZeneca anunciou acordos internacionais para a produção de 1,7 bilhão de doses da vacina e continua em busca de novos parceiros. Os acordos já firmados são com o Reino Unido, os Estados Unidos, a Coalition for Epidemic Preparedness Innovations (Cepi), a Aliança de Vacinas (Gavi) e o Instituto Serum, da Índia, um dos maiores fabricantes mundiais de vacinas. O instituto indiano está explorando parcerias "paralelas" com a AstraZeneca e pode aumentar o financiamento para o tratamento com anticorpos.

Promissora

Das mais de cem vacinas contra a Covid-19 em desenvolvimento hoje no mundo, a de Oxford é a que está na fase mais avançada de testes, a 3, que vai aferir a eficácia do imunizante em pelo menos 10 mil pessoas. A meta dos pesquisadores é conseguir antes do fim deste ano um registro provisório da vacina e um sinal verde dos órgãos reguladores para seu uso em caráter emergencial.

A vacina será testada também no Brasil, em pelo menos dois mil voluntários. O Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido a participar da testagem. Os testes serão coordenados pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Serão mil voluntários em São Paulo e outros mil no Rio, os dois Estados que concentram a maioria dos casos brasileiros da Covid-19.

O País foi escolhido para participar do teste porque a epidemia ainda está em ascensão por aqui - diferentemente do que ocorre no Reino Unido. O Brasil está em negociações para se tornar um dos produtores mundiais da vacina. A produção brasileira abasteceria toda a América Latina. O acordo do governo com a iniciativa privada colocaria o País na dianteira, em um momento em que corria o risco de estar no fim da fila da vacina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com mais de 550 mil casos e 30 mil mortes, o Brasil entrou de vez na rota dos grandes estudos para o desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2, com o anúncio de que uma candidata desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, será testada no país sob coordenação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A vacina ChAdOx1 nCoV-19 é considerada uma das mais promissoras para frear a pandemia e é fruto de uma parceria entre a instituição britânica e a empresa italiana de biotecnologia Advent-IRBM, que produziu as doses para os testes no Reino Unido.

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A candidata chega ao Brasil na fase 3 do estudo clínico, quando será avaliada principalmente sua eficácia para imunizar humanos contra o coronavírus. Em entrevista à ANSA, a professora Lily Yin Weckx, coordenadora do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) da Unifesp, disse que as doses começarão a ser aplicadas em junho, provavelmente na segunda ou terceira semana do mês.

De acordo com Weckx, o estudo no Brasil envolverá pelo menos 2 mil adultos entre 18 e 55 anos, prioritariamente profissionais de saúde ou pessoas "com risco aumentado de exposição à Covid", como funcionários de limpeza e seguranças de hospitais ou motoristas de ambulâncias.

"Aqui no Brasil, nós vamos começar com 2 mil pessoas. Há a possibilidade até de aumentar esse número, mas vamos começar assim", disse a médica. Os participantes do estudo tomarão uma dose única e serão acompanhados "muito de perto" por pelo menos 12 meses.

"Entretanto, por se tratar de uma pandemia, às vezes, se você tem alguns resultados que já podem ser obtidos antes de o estudo acabar, isso pode interferir no licenciamento da vacina, se forem resultados efetivos, então a gente está esperando que isso pode ser em breve", explica Weckx.

O estudo começará em São Paulo e deve se expandir para outras cidades do Brasil. A pesquisa global é coordenada pelo professor Andrew Pollard, chefe do Grupo de Vacinas de Oxford.

Fundação Gates

A Unifesp entrou no radar de Oxford por intermédio da professora Sue Ann Costa Clemens, consultora da Fundação Bill e Melinda Gates e chefe do Instituto de Saúde Global da Universidade de Siena, na Itália.

Clemens entrou em contato com a Universidade Federal de São Paulo em maio, quando a instituição britânica decidiu ampliar a pesquisa para além do Reino Unido, que dá sinais de já ter superado o pico da pandemia.

"O Brasil é um país com grande circulação do coronavírus. É um lugar adequado para fazer estudos clínicos, por isso que veio para o Brasil. Nós estamos em uma explosão de casos, é uma população grande, então é um local identificado como adequado para conduzir essa fase do estudo", diz Weckx.

A vacina se baseia em um adenovírus de chimpanzés contendo a proteína spike, usada pelo Sars-CoV-2 para agredir as células humanas. "Em vez de levar o coronavírus inteiro, você leva aquilo que interessa para provocar a resposta imune", diz a coordenadora do Crie-Unifesp.

Oxford já tem um acordo com a multinacional sueco-britânica AstraZeneca para a fabricação e distribuição da vacina em nível global. No fim de maio, a empresa disse ter obtido um financiamento de US$ 1 bilhão do governo dos Estados Unidos para a vacina e que já tem acordos que garantem a produção de pelo menos 400 milhões de doses, com os primeiros lotes previstos para setembro, caso os testes deem resultado positivo.

Da Ansa

A vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com uma empresa italiana de biotecnologia será testada em humanos também no Brasil.

Segundo informações obtidas pela ANSA, a próxima fase de testes da vacina ChAdOx1 nCoV-19 envolverá cerca de 5 mil voluntários saudáveis no Reino Unido - já selecionados - e a mesma quantidade em território brasileiro.

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Isso se deve ao fato de a menor circulação do vírus na Europa devido às medidas de isolamento ter tornado mais difícil a avaliação da eficácia da imunização. A primeira fase de testes clínicos da vacina, iniciada em abril, envolveu cerca de mil adultos entre 18 e 55 anos.

As doses de testagem da ChAdOx1 nCoV-19 foram produzidas pela empresa italiana Advent-IRBM, de Pomezia, nos arredores de Roma, e a Universidade de Oxford já tem um acordo com a multinacional sueco-britânica AstraZeneca para a fabricação e distribuição da vacina em nível mundial.

A autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o estudo no Brasil foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (2), após pedido da AstraZeneca.

No fim de maio, a multinacional disse ter obtido um financiamento de US$ 1 bilhão do governo dos Estados Unidos para a vacina e que já tem acordos que garantem a produção de pelo menos 400 milhões de doses, com os primeiros lotes previstos para setembro, caso os testes deem resultado positivo.

A vacina se baseia em um adenovírus de chimpanzés contendo a proteína spike, usada pelo coronavírus Sars-CoV-2 para agredir as células humanas.

Da Ansa

A vacina contra a Covid-19 em desenvolvimento na Universidade de Oxford, no Reino Unido, entra esta semana em sua fase três de testes clínicos, em que pelo menos 10 mil pessoas serão vacinadas em todo o país para averiguar a eficácia do produto.

Dentre os mais de 70 imunizantes em desenvolvimento atualmente em todo o mundo, este é considerado o mais avançado e também dos mais promissores. E à frente da testagem na Escola de Medicina Tropical de Liverpool está uma brasileira, a imunologista Daniela Ferreira, de 37 anos, especialista em infecções respiratórias e desenvolvimento de vacinas.

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A aposta neste imunizante é tão grande que, mesmo ainda longe de aprovação, o produto já está sendo produzido em larga escala. "Passamos da fase um para a fase três em apenas dois meses", diz a brasileira. O objetivo é ter já o maior número possível de doses prontas para distribuição assim que o produto for aprovado, evitando um possível novo atraso na proteção da população mundial.

"A ideia não é ter uma competição entre os países", explicou Daniela, em entrevista ao Estadão. "O que está acontecendo agora, é um trabalho de envolvimento global, com todos os cientistas compartilhando conhecimento em tempo real. A vacina é para o mundo inteiro; tem de haver uma colaboração internacional e tem de ser solidária, não pode ser ditada por interesses comerciais e preços."

A vacina de Oxford parte de estudos que já tinham sido feitos para a Síndrome Respiratória Aguda Grade (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), também causadas por coronavírus. Por isso, a segurança da substância já havia sido parcialmente testada, o que permitiu que o processo fosse um pouco mais acelerado.

Em um vírus (adenovírus) atenuado da gripe comum de macacos é acrescentado um material genético semelhante ao de uma proteína específica do novo coronavírus, que é a maior responsável pela infecção. Assim, os especialistas esperam que a vacina induza à produção de anticorpos, tornando o organismo capaz de reconhecer o vírus no futuro, impedindo sua entrada.

Para que essa terceira fase, da testagem maciça, não leve muito tempo, Oxford conclamou 18 centros de pesquisa em todo o Reino Unido a testar o imunizante. Os cientistas estão recrutando prioritariamente profissionais de saúde, que são as pessoas mais facilmente expostas ao novo coronavírus. Vale lembrar que, num teste como esse, ninguém será infectado propositalmente. As pessoas deverão ser expostas naturalmente. Metade dos voluntários receberá o produto que é candidato à nova vacina. A outra metade receberá uma vacina feita a partir da mesma plataforma (adenovírus) da vacina contra a Covid-19.

Prazo

Daniela não quis fazer uma estimativa sobre quando a vacina ficará pronta. "Esses números voltam para te morder. Mas o que posso dizer é que entre dois a seis meses já saberemos se a vacina é eficaz." O grande problema, como explica a imunologista, é que não basta apenas a vacina ser eficiente. "É preciso saber se ela pode ser produzida rapidamente e em larga escala, se será acessível globalmente, se terá um preço razoável ou poderá ser distribuída de graça. Enfim, tudo isso entra nessa conta", contou. "Não adianta, por exemplo, uma vacina que proteja muito bem, mas esteja disponível apenas para um milhão de pessoas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pesquisa urgente deve ser realizada para se definir se enxaguantes bucais podem ser eficazes em reduzir a propagação do coronavírus. É o que sugerem cientistas britânicos.

Enxaguantes bucais podem ser capazes de danificar a membrana ou cápsula que envolve o vírus e dessa forma reduzir as possibilidades de infecção, segundo um artigo científico publicado em 14 de maio pela Universidade de Oxford.

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Cápsula viral lipídica

O artigo, da autoria de um grupo de cientistas liderado por Valerie O'Donnell, do Instituto de Pesquisa de Imunidade de Sistemas da Universidade de Cardiff (Reino Unido), revela dados que demonstram a importância da garganta e das glândulas salivares na replicação e transmissão do novo coronavírus.

O artigo científico foi sintetizado em uma notícia do jornal britânico The Independent, e refere que o SARS-Cov-2, que causa a doença COVID-19, é um vírus cercado por uma membrana gordurosa ou lipídica, sensível a agentes químicos.

Os autores do artigo escreveram que enxaguantes bucais são uma "área subpesquisada", alertando para a "grande necessidade clínica" de se saber se a lesão dessa membrana poderia ter um papel na parada do vírus na garganta.

Pesquisas anteriores mostraram que enxaguantes bucais poderiam danificar a membrana em outros vírus. No novo artigo, pesquisadores destacaram que ainda não se sabe se isso seria o caso do novo coronavírus, lamentando que o seu uso ainda não tenha sido levado em conta pelos órgãos de saúde pública no Reino Unido.

Enxaguantes bucais são eficazes em certos vírus

"Em experiências com tubos de ensaio e estudos clínicos limitados, constatamos que alguns enxaguantes bucais contêm ingredientes viricidas em quantidade suficiente para atacar eficazmente os lípidos das cápsulas virais de vírus semelhantes", afirmou Valerie O'Donnell, citada pelo The Independent.

Contudo, "ainda não sabemos se enxaguantes bucais existentes são ativos contra a membrana lipídica do SARS-CoV-2", precisou, não deixando de salientar a importância de se "pesquisar com urgência seu potencial de uso contra este novo vírus" de molde a "avaliar mais a fundo esta questão", rematou a autora principal do artigo científico.

Reconhecendo que os colutórios ainda não foram testados contra este novo coronavírus, a líder da equipe adianta, no entanto, que "outros estudos clínicos poderiam valer a pena com base nas evidências teóricas".

Da Sputnik Brasil

O grupo de pesquisadores da Universidade de Oxford que está na corrida para desenvolver uma vacina contra o coronavírus prometeu finalizar em agosto os testes clínicos da vacina, que já foi aplicada em 1,1 mil voluntários no fim de abril. Mas a Agência Europeia de Medicamentos se mostrou cética quanto à promessa de ter uma cura para a Covid-19 no mercado ainda neste ano, pois o desenvolvimento e o licenciamento desse tipo de medicamento leva mais tempo, e, no cenário mais otimista, isso aconteceria no prazo de um ano.

Em entrevista à Rádio 4 da BBC, nesta quinta-feira (14), o professor de Medicina da universidade e diretor não executivo da farmacêutica Roche, Sir John Bell, disse que, se as etapas da pesquisa de Oxford continuarem a dar certo o governo britânico terá aprovado a vacina no começo de setembro e começado a fabricá-la para a população. Agora, o grupo precisa avaliar se as pessoas que receberam a dose contra o coronavírus foram infectadas ou não - para ver se encontraram uma vacina com potencial para acabar com a pandemia.

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Em 23 de abril, os pesquisadores injetaram nos 320 primeiros voluntários a vacina ChAdOx1 nCoV-19, que é a combinação do adenovírus de chimpanzé e do material genético de uma proteína encontrada na superfície do coronavírus - usada para infectar células humanas. Outro grupo recebeu uma vacina para meningite, pois os efeitos colaterais são similares aos causados pela ChAdOx1 nCoV-19: elevação da temperatura corporal, dor de cabeça e nos braços. Assim, os pacientes não teriam como saber qual das duas vacinas receberam.

Para descobrir se a vacina funciona, é preciso olhar nas estatísticas o nível de infecção dos dois grupos. E, para isso, é necessário que um pequeno grupo desenvolva a Covid-19. E é nesta etapa que os pesquisadores se encontram. "A rapidez com que nosso time tenha os números necessários (para a avaliação) depende do nível de transmissão do vírus na população. Se a transmissão permanecer alta, poderemos ter dados suficientes em dois meses. Caso a transmissão caia, isso pode levar seis meses", diz um post de 23 de abril da Oxford. "Até junho, devemos ter o número suficiente de pessoas com a doença. E, se eles não tiverem sido infectados, é bola para frente", afirmou Bell à BBC.

Processo longo

Já o chefe do departamento de vacinas da Agência Europeia de Medicamentos, Marco Cavaleri, disse em conferência virtual que "são muito poucas as vacinas que chegam até o processo final de licença e, em muitos casos se requer provas adicionais para confirmar que não provocam nenhum efeito colateral grave".

Ele ainda pontuou que não é possível descartar uma terceira etapa do processo de desenvolvimento da vacina, na qual o nível de proteção e os efeitos colaterais são investigados mediante provas em milhares de pessoas fora dos laboratórios - o que leva a determinar, entre outros fatores, se a vacina faz com que as pessoas se tornem mais suscetíveis ao contágio.

Por outro lado, a agência também tem 115 ensaios clínicos pendentes para os sintomas causados pelo coronavírus. Cavaleri afirmou que alguns desses ensaios poderiam ser aprovados na Europa ainda neste ano, mas não especificou qual método seria. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade de Oxford deve lançar nesta quinta-feira (23) testes clínicos em humanos para uma vacina contra o novo coronavírus, expressando a ambiciosa esperança de poder disponibilizá-la ao público em alguns meses.

Entre as centenas de pesquisas realizadas no mundo para encontrar uma vacina - a única maneira possível, segundo a ONU, de retornar à "normalidade" -, sete estão na fase de testes clínicos em seres humanos, segundo a London School of Hygiene and Tropical Medicine.

Esses testes já começaram na China e nos Estados Unidos e devem começar ainda este mês na Alemanha, onde a autoridade federal responsável deu sua autorização na quarta-feira (22).

Os trabalhos da Universidade de Oxford são apoiados pelo governo britânico, cujo ministro da Saúde, Matt Hancock, anunciou na terça-feira o início dos testes em humanos nesta quinta.

Na Câmara dos Comuns, em parte reunida virtualmente, ele elogiou um "desenvolvimento promissor", enfatizando que normalmente levariam "anos" antes de chegar a tal estágio de pesquisa.

Em sua primeira fase, o estudo conduzido pelo Jenner Institute da Universidade de Oxford, destinado a avaliar a segurança e a eficácia da vacina, envolverá até 1.112 voluntários. Destes, 551 receberão uma dose da potencial vacina contra a COVID-19, e a outra metade uma vacina controle. Dez participantes receberão duas doses da vacina experimental, com espaçamento de quatro semanas.

Estimando em 80% as chances de sucesso, a equipe da professora Sarah Gilbert planeja, paralelamente à pesquisa, produzir um milhão de doses disponíveis até setembro, a fim de torná-la amplamente disponível no outono (boreal), no caso de sucesso.

Mas as equipes que conduzem a pesquisa ressaltam em seu site que esse calendário é "altamente ambicioso" e pode mudar.

O diretor de saúde do Reino Unido, Chris Whitty, reconheceu na quarta-feira que a probabilidade de obter uma vacina ou tratamento eficaz "este ano é incrivelmente baixa".

Enquanto isso, alertou: "acho que temos que ser realistas sobre isso - teremos que confiar em outras medidas sociais que, obviamente, são muito perturbadoras".

- "Aposta" arriscada financeiramente -

Segundo Nicola Stonehouse, professora de virologia molecular da Universidade de Leeds, a estratégia escolhida de não esperar todas as etapas antes de iniciar a produção é uma "aposta" do ponto de vista financeiro.

Mas é uma aposta necessária "na situação atual", explica ela à AFP.

A vacina que os pesquisadores de Oxford estão desenvolvendo é baseada em um adenovírus modificado que afeta os chimpanzés.

Permite "gerar uma forte resposta imune com uma dose única e não é um vírus replicante", portanto "não pode causar infecção contínua no indivíduo vacinado". Isso torna "mais seguro para crianças, idosos" e pacientes com doenças crônicas, como diabetes.

Alvo de críticas pela administração da crise, o governo britânico criou no final da semana passada uma "força-tarefa" para coordenar os esforços de pesquisa e poder produzir uma vacina em massa assim que possível.

Ele também apoia as pesquisas do Imperial College de Londres, que espera iniciar os ensaios clínicos em junho e que se concentra em uma vacina com um princípio diferente.

Encontrar uma vacina é a única maneira possível de voltar à "normalidade" no mundo, alertou na semana passada o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, pedindo que os projetos em desenvolvimento sejam acelerados.

Na segunda-feira, a ONU adotou uma resolução pedindo acesso "equitativo, eficaz e rápido" a uma possível vacina.

Pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, irão iniciar testes de uma vacina para a Covid-19 em humanos nesta quinta-feira (23). O objetivo da equipe é ter a vacina pronta ainda no segundo semestre deste ano.

Segundo o jornal britânico The Independent, a informação foi dada pelo secretário de Saúde, Matt Hancock, durante uma coletiva de imprensa. Hancock anunciou um investimento de 20 milhões de libras, mais de R$ 130 milhões, para a pesquisa da Universidade de Oxford. Além disso, serão destinados 22, 5 milhões de libras a pesquisadores do Imperial College de Londres.

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Durante a coletiva o secretário de saúde ainda informou que “a equipe acelerou o processo de testes, trabalhando em parceria com a Agência Reguladora de Medicamentos e Assistência Médica (MHRA).” Hancock deixou claro que acredita que o Reino Unido poderá colher um benefício econômico gigantesco se for o primeiro a alcançar o "Santo Graal" de uma vacina que poderia proteger o mundo inteiro contra o novo coronavírus. 

A Universidade já havia revelado na semana passada seus planos de iniciar os testes nesta semana, mas o anúncio governamental oficializa essa ideia e mostra que o projeto receberá o fôlego estatal para acelerar os resultados.

Estudar fora do país é o sonho de muitos brasileiros. A aceitação das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de ingresso ou curso de qualificação da candidatura de estudantes brasileiros pode ser um caminho para facilitar a preparação e processo de candidatura de muitas pessoas que desejam fazer intercâmbio. Confira, a seguir, informações sobre três universidades que aceitam a nota do Enem:

Universidade de Oxford

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Foto: Pixabay

A universidade de Oxford, no Reino Unido, é reconhecida como a melhor do mundo pelo ranking Times Higher Education. Para além da qualidade de ensino, a instituição tem uma proposta inclusiva com a realização de eventos como a 'Queer Week', no Wadham College, uma celebração da comunidade LGTBQ. A vida universitária no campus também conta com áreas para discussão de temas políticos e uma vida musical com concertos clássicos no teatro Sheldonian. 

Oxford aceita a nota do Enem e o Certificado do Ensino Médio como qualificações para estudantes brasileiros. No entanto, o Exame não é suficiente para uma inscrição competitiva na concorrida universidade: estudantes internacionais também precisam passar por um curso preparatório para o ensino superior, o Foundation Year. Nele, os alunos aprimoram o inglês e têm aulas de redação, estudo dirigido e metodologia de pesquisa, por exemplo. Além disso, é necessário ter certificado de proficiência em inglês.

Entre os cursos de graduação oferecidos pela instituição estão arqueologia, biologia, ciências biomédicas, geologia, economia e administração, direito, belas artes, história, história e política, medicina, matemática e filosofia, música, física, psicologia, teologia e religião, entre muitos outros. A instituição também oferece uma lista de cursos de pós-graduação e Educação online a Distância

Através do site do Universities and Colleges Admissions Service (Serviço de Admissões em Universidades e Faculdades) pessoas interessadas em estudar no Reino Unido podem fazer suas inscrições para um ou mais cursos, mediante pagamento de uma taxa (em Euro). Para informações sobre o processo de ingresso na Universidade de Oxford, acesse o Guia de Aplicação e a página de orientações a estudantes internacionais da instituição.  

Universidade de Bristol

Foto: Wikimedia Commons

A universidade de Bristol, no Reino Unido, aceita a nota do Enem e a aprovação em vestibulares como parte do processo de inscrição para concorrer a uma vaga. No entanto, assim como a Universidade de Oxford, exige que os candidatos passem pelo curso preparatório para os estudos universitários, o Foundation Year, e diplomas de proficiência em língua inglesa. Candidatos que concluíram com êxito o primeiro ano de um curso universitário brasileiro (licenciado/bacharel) com boas notas também também podem ganhar pontos e, além disso, Bristo recebe aplicações através do site do Universities and Colleges Admissions Service (Serviço de Admissões em Universidades e Faculdades). 

Entre os cursos de graduação disponíveis estão contabilidade e finanças; antropologia; história antiga; antropologia; ciências biomédicas; biologia; estudos da infância; engenharia civil, estudos clássicos; criminologia; odontologia; economia; inglês; filosofia e economia; e política e sociologia, entre outros. Para mais detalhes, acesse o site da universidade

Universidade de Lisboa

Foto: Wikipedia

A Universidade de Lisboa é uma das universidades portuguesas que aceitam a candidatura de brasileiros via Enem nos cursos de licenciatura, mestrado integrado e doutoramento. Podem ser utilizadas as notas do mesmo ano no qual o estudante fizer a aplicação ou das três últimas edições do exame. As condições de acesso, critérios de admissão e a classificação final estão disponíveis no site da universidade e são definidas por cada uma das escolas da instituição.

Entre as opções de cursos de graduação estão design; design de moda; arte multimídia, ciências da arte e do patrimônio, engenharia geoespacial; tecnologias da informação; direito; estudos de cultura e comunicação; estudos europeus; estudos gerais; biologia; antropologia; ciência política e ciências da comunicação.

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"O mundo andou com a tecnologia e a máquina pública brasileira ficou na pré-história. Precisaríamos virar tudo de cabeça para baixo, mas como não podemos, porque temos questões mais emergenciais, viemos buscar inspiração." O resumo foi feito ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, pelo governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, mas reflete o interesse do grupo de pouco mais de 60 pessoas formado majoritariamente por políticos e servidores do Brasil que estão desde esta segunda-feira, 26, em Oxford, na Inglaterra, para discutir melhorias, principalmente, na área de gestão pública.

Esta é a terceira edição do evento organizado pela Fundação Lemann para debater o tema. O primeiro foi no ano passado, nos Estados Unidos, e o segundo no interior de São Paulo, em Indaiatuba, realizado em maio deste ano. "O grupo é dinâmico, não é estanque, mas todos têm em comum o comprometimento com a melhora dos serviços públicos", explicou o gerente na Fundação Lemman, Weber Sutti. O grupo reúne sete governadores entre eleitos e em mandato.

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A lista oficial de participantes não foi divulgada, mas seus organizadores garantem que boa parte dos partidos e todo o espectro ideológico foram representados. A imprensa não teve acesso às discussões, pois os organizadores queriam que os participantes ficassem à vontade. "Em período de polarização grande no Brasil, queríamos um ambiente seguro para os debates." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nove governadores eleitos em outubro vão interromper as negociações em torno da formação de equipe de governo para fazerem uma espécie de "curso" de gestão pública na Universidade de Oxford. O evento começa no domingo (25) e vai até a próxima sexta-feira (30).

A turma de alunos vai se juntar a outras 56 autoridades, entre elas, políticos de vários partidos, empresários e especialistas para discutirem propostas que possam ser aplicadas nos próximos mandatos para melhorar a qualidade da área de recursos humanos dos seus governos.

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O foco do curso é buscar soluções para aprimorar o mecanismo de seleção das pessoas que vão ocupar os cargos de liderança do segundo e terceiro escalões dos governos. Muitos deles, cargos comissionados que são preenchidos por pessoas de fora do governo.

"Ter bons times liderando as áreas críticas de governo faz todo o sentido", diz Denis Mizne, diretor executivo da Fundação Lemann, ONG que promove o encontro.

Segundo ele, muitos países como o Chile, Cingapura, Reino Unido e França, têm processos de seleção profissional e avaliação de metas de desempenho dos seus cargos estratégicos. "Qualquer organização bem-sucedida leva muito a sério a construção do seu time. Mas no governo acaba sendo uma negociação de cargos muito mais pensando na governabilidade", diz.

Mizne conta que na Inglaterra há um programa de seleção de atração de jovens das melhores universidades para trabalhar no governo. O governo inglês tem um chefe do RH, com posição de alta relevância, que acompanha os 4 mil principais cargos de liderança de todos os ministérios.

Prestes a assumir o governo de Goiás, um dos Estados em pior situação financeira, o senador Ronaldo Caiado (DEM), resolveu participar do curso para ouvir as experiências que deram certo no mundo e no Brasil. Uma delas é a do atual governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, único Estado brasileiro que tem nota A no ranking do Tesouro Nacional e o que apresenta os melhores indicadores fiscais.

Situação temerária

"Os Estados de Goiás, Rio, Rio Grande do Sul e Minas estão em situação temerária. É preciso ouvir o que deu certo", diz Caiado, que vai encontrar um governo estadual com atraso de salários e fornecedores, além de uma receita com elevado comprometimento com o pagamento da folha de pessoal.

Além de Caiado, participam do curso os governadores eleitos, Eduardo Leite (RS), Paulo Câmara (PE) e Camilo Santana (CE). A fundação não divulga a lista dos participantes.

Conhecida como linha dura do ajuste fiscal, a secretária executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, deve participar do evento, além de integrantes do futuro governo Jair Bolsonaro.

O evento conta com o apoio da Fundação Brava e da Blavatnik School of Government da Universidade de Oxford, conhecida com um dos principais centros de estudo em gestão pública do mundo.

O encontro terá relatos de experiências internacionais trazidos por especialistas como Dustin Brown, diretor de Administração da Secretaria da Fazenda do Gabinete da Presidência dos Estados Unidos, e Thomas Shannon, subsecretário de Estado para Assuntos Políticos que coordenou a transição governamental Obama-Trump. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A prestigiosa Universidade britânica de Oxford decidiu retirar de suas paredes um retrato da líder birmanesa, Aung San Suu Kyi, ex-estudante da instituição, enquanto a ONU acusa Mianmar de fazer uma limpeza étnica entre a minoria rohingya.

"No início de setembro, recebemos um novo quadro que decidimos exibir. O quadro de Aung San Suu Kyi foi guardado em um lugar seguro", justificou a universidade em um breve comunicado, rejeitando qualquer ligação entre essa decisão e a atual crise em Mianmar.

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O retrato de Aung San Suu Kyi foi feito em 1997 pelo pintor chinês Chen Yanning. Em seu lugar, agora está a tela "Morning Glory", do artista japonês Yoshihiro Takada.

Aung San Suu Kyi estudou Política, Economia e Filosofia nessa universidade, entre 1964 e 1967.

Agraciada com o Prêmio Nobel da Paz em 1991 por sua resistência pró-democracia contra a junta militar, a "Dama de Rangun" chegou a receber o título "honoris causa" em Direito por Oxford em 2012.

A jovem paquistanesa Malala Yousafzai, ganhadora do Nobel da Paz que sobreviveu a um atentado por defender o direito das mulheres à educação em seu país, anunciou nesta quinta-feira (17) que fará a graduação na Universidade britânica de Oxford.

"Estou muito feliz de ir para Oxford!", tuitou a jovem, de 20 anos, junto com uma fotografia da mensagem da universidade, confirmando sua admissão em filosofia, política e economia.

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O anúncio foi feito no dia em que os estudantes do Reino Unido, onde Malala encontrou refúgio após o atentado sofrido no Paquistão, receberam as notas do grande exame que acontece no final do Ensino Médio e que determina para qual universidade cada um terá condições de ir.

Malala não revelou suas notas, mas parabenizou todos os que fizeram a prova, desejando-lhes "o melhor na vida". A paquistanesa tinha 15 anos quando um talibã atirou em sua cabeça, dentro do ônibus que a levava para a escola no vale de Swat, no Paquistão.

Ela foi levada para um hospital da cidade inglesa de Birmingham, onde passou a viver com sua família, seguindo seus estudos e seu ativismo.

Em 2014, quando tinha 17 anos, foi agraciada com o Prêmio Nobel da Paz junto com o indiano Kailash Satyarthi. Este último ganhou reconhecimento por sua defesa dos direitos das crianças.

À medida que a automação ameaça a existência de milhões de empregos em todo mundo, algumas carreiras podem oferecer mais segurança do que outras. Ficou na dúvida? Pois saiba que o site "Will Robots Take My Job?" permite que você descubra o quão provável é que sua profissão seja substituída por robôs no futuro.

Segundo o site, um repórter, por exemplo, tem 11% de chances de ser substituído por um robô. Mas aqueles que ganham a vida como caixas, motoristas ou contadores estão condenados. Há mais de 90% de probabilidade de que a automatização os obrigue a mudar de profissão, segundo a página.

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Esse site foi criado em maio pelo programador Mubashar Iqbal e pelo designer gráfico Dimitar Raykov, usando dados de um relatório de 2013 da Universidade de Oxford (EUA) que versa sobre como a automação afetará o mercado de trabalho.

No site, os usuários podem digitar uma carreira e selecionar uma lista de profissões associadas para descobrir qual a probabilidade de um robô estar realizando esta atividade em alguns anos. O serviço ainda vai além e oferece dados adicionais como crescimento projetado, salário médio e a expectativa sobre o número de pessoas empregadas em cada função ao longo dos anos.

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Um gatinho de rua foi resgatado após prender a cabeça dentro de um pote de manteiga de amendoim, em Oxford, na Inglaterra. Um morador que passava pelo local chamou a sociedade protetora dos animais depois de ver o filhote sem conseguir sair do pote. 

Em entrevista à imprensa britânica, Jaime Godfrey, inspetor da sociedade, disse que o animal não ficou ferido, mas assim que foi libertado do pote correu para longe, assustado. Godfrey alertou ainda que caso o morador não tivesse visto o gatinho, ele poderia ter morrido sufocado.

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O protetor dos animais explicou que os moradores devem ter cuidado ao jogar o lixo para fora para evitar esse tipo de risco.

O termo youtuber rompeu as barreiras da internet e agora é considerado um verbete oficial do dicionário da língua inglesa. O vocábulo foi adicionado em dezembro às mais de 600 mil palavras já existentes na famosa coleção do Oxford English Dicionary, um dos glossários mais conhecidos e respeitados em todo o mundo.

Segundo o verbete do Oxford, youtuber é todo aquele usuário frequente do site YouTube, especialmente alguém que produz e aparece em vídeos na plataforma. A origem da palavra é datada de 2006, o segundo ano de existência da rede social, e quando o Google comprou o serviço de seus fundadores originais.

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Para uma nova palavra passar a integrar o Oxford English Dicionary, é preciso haver diversos exemplos em que ela seja usada, além de evidências de que esteja sendo empregada há uma quantidade significativa de tempo.

A adição é apenas uma das cerca de 500 novas palavras adicionadas ao Oxford English Dicionary em sua atualização mais recente. Outros verbetes comuns do universo da tecnologia como hackathon e hackable também fazem parte da lista oficial.

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Um britânico de 21 anos suspeito de assassinar sua irmã de 6 anos, a mãe e o companheiro da mulher foi encontrado morto nesta segunda-feira (25) na cidade de Oxford, após uma verdadeira "caçada humana", informou a polícia. Jed Allen foi localizado morto em uma zona de bosques de Oxford, a conhecida cidade universitária.

A irmã do jovem, Derrin, sua mãe, Janet Jordan, 48, e o companheiro da mulher, Philip Howard, 44, foram encontrados mortos a facadas no sábado passado, na casa da família em Oxfordshire, no sudeste da Inglaterra. A descoberta dos corpos desatou uma autêntica "caçada humana" após a polícia realizar um apelo público por informações sobre Allen, descrito como um jovem alto e forte, com uma tatuagem de aranha na mão esquerda.

Duas pessoas encontraram o corpo de Allen na região de bosques, revelou o detetive Chris Ward, da polícia de Thames Valley. "Não procuramos mais ninguém ligado aos assassinatos. "Minhas condolências aos familiares e amigos das vítimas", disse Ward. Flores e ursos de pelúcia foram depositados em homenagem a pequena Derrin em All Saints, a escola da menina em Oxfordshire.

O diretor da escola, John Myers, descreveu Derrin como uma menina "graciosa, gentil, tranquila, sorridente, feliz e encantadora". "É uma terrível tragédia", acrescentou Myers. "A vida de todos é preciosa e a morte dos pais e de uma menina tão jovem de maneira tão terrível é algo verdadeiramente horrível".

Com a proposta de enviar pesquisadores, intelectuais e formuladores de políticas públicas à Universidade de Oxford, foi lançado, na última segunda-feira (11), edital para seleção da Cátedra Rio Branco em Relações Internacionais da Universidade de Oxford, no Reino Unido. A iniciativa visa proporcionar um ambiente propício, para permitir o desenvolvimento do estudo acadêmico a respeito do Brasil e das questões e problemas internacionais sob a ótica brasileira. As inscrições seguem até o dia 25 de setembro, conforme publicado no edital, que está disponível no site da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).   

Para participar da seleção, os interessados devem possuir alguns requisitos, como ter disponibilidade para dedicar-se integralmente às atividades propostas e aprovadas durante todo o período da bolsa e possuir atuação acadêmica qualificada na área, além de possuir competência profissional reconhecida com produção intelectual consistente.

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O candidato selecionado será admitido como membro da Universidade de Oxford e de uma de suas faculdades, assim terá acesso às bibliotecas da universidade e terá disponibilizada sala de trabalho no Centro Latino Americano ou nas proximidades. Além disso, entre os benefícios estão previstos bolsa mensal no valor de £ 3500,00, auxílio instalação e seguro saúde.

No Brasil, a instituição responsável pela cátedra é a Capes e no Reino Unido, a Universidade de Oxford. O edital selecionará um candidato para a cátedra, com duração de três a quatro meses, na área temática de "Relações Internacionais e Política Externa Brasileira".

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Cientistas da Universidade de Oxford estão realizando testes com óculos inteligentes criados para pessoas com visão limitada. Equipados com o acessório, os usuários podem aumentar sua percepção do que está ao redor - o que permite uma maior liberdade, independência e qualidade de vida, segundo a instituição inglesa.

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O protótipo possui uma câmera de vídeo montada na armação dos óculos, uma unidade de processamento – que é pequena o suficiente para caber em um bolso – e um software que fornece imagens de objetos próximos através do display do acessório.

Os displays eletrônicos transparentes, que agem como as lentes de um óculos normal, fornecem aos usuários imagens simples, como uma espécie de vulto, do que está ao redor. A câmera com software especialmente desenhado interpreta as redondezas, permitindo que as pessoas vejam objetos e pessoas.

Em alguns casos, detalhes como características faciais podem tornar-se mais fáceis de ver - tornando a interação social mais natural. Segundo a Universidade de Oxford, os óculos funcionam bem com pouca luz e podem ser usados para lidar com a cegueira noturna.

Em testes, os pesquisadores da instituição descobriram que as pessoas poderiam rapidamente se acostumar com os óculos. Atualmente, existem cerca de 100 mil pessoas só no Reino Unido com este baixo nível de visão e que poderiam se beneficiar.

A pesquisa e desenvolvimento dos óculos são financiados pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde. Os testes, por sua vez, estão sendo realizados com o apoio do Instituto Nacional Real de Cegos (RNIB).

A inglesa Lyn Oliver, 70, de Faringdon, precisa do apoio de um cão-guia para ajudá-la a se locomover. Ela foi diagnosticada com retinite pigmentosa aos 20 anos, uma doença ocular que gradualmente leva à perda de visão.

Lyn experimentou o protótipo de óculos e descreve como o acessório age como um facilitador. “Se meu cão-guia para, os óculos podem me dizer se ele está parado porque há um meio-fio ou algo no chão. Ele me dá uma sensação de que eu finalmente posso contornar obstáculos sozinha”, ressalta. 

Estudantes de 90 países estão se preparando para um período de aprendizado na Oxford Royale Academy (ORA) a partir de julho deste ano. O programa oferece 45 opções de cursos de verão, o Summer School, para adolescentes de 13 a 18 anos. A ORA oferece alojamento nas imediações da universidade de Oxford, instituição de ensino centenária da Inglaterra. 

Os interessados em participar do intercâmbio ainda tem chance. As inscrições para a Summer School de 2014 estão sendo aceitas online no site. Para outras informações, acesse a página da ORA.

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