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O Consórcio de Saúde dos Municípios do Oeste do Paraná (CONSAMU) anunciou a realização de um concurso público que visa o preenchimento de 234 vagas para profissionais de nível médio, técnico e superior, além da formação de cadastro reserva.  

As oportunidades estão distribuídas entre os municípios de Cafelândia, Capitão Leônidas Marques, Cascavel, Corbélia, Guaíra, Marechal Cândido Rodon, Palotina, Quedas do Iguaçu, Santa Helena, São José das Palmeiras, Terra Roxa, Toledo e Três Barras do Paraná.  

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Há vagas para os cargos de motorista, socorrista, técnico em enfermagem, agente administrativo, contador, enfermeiro, fisioterapeuta, médico, farmacêutico, nutricionista, técnico em segurança do trabalho, entre outros. A remuneração mensal varia de R$ 1.352,37 a R$ 10.880,29, para jornada de 12 a 40 horas semanais.  

Os interessados podem se inscrever através do site da Unioeste/cogeps, banca realizadora do certame, durante o período de 06 a 16 de setembro. A taxa de inscrição é de R$ 80,00 para nível médio e R$ 150,00 para nível superior. 

A seleção será realizada por meio de prova objetiva para todos os candidatos, com adição de uma prova de avaliação títulos e uma prova de aptidão física para algumas funções. A prova objetiva tem data prevista para 23 de outubro.  

Para mais informações, consulte o edital.  

 

A Prefeitura de Marechal Cândido Rondon, no Paraná, lançou um edital simplificado com o objetivo de formar cadastro reserva para os cargos de assistente social, enfermeiro, farmacêutico e médico de diversas especialidades. A faixa salarial varia de R$ 3,5 mil a R$ 25 mil. 

O processo de seleção será em etapa única e simplificada, por meio da prova de títulos e experiencia profissional, conduzida pela Secretaria Municipal de Saúde. Inscrições podem ser realizadas até o dia 12 de setembro de 2022, através do site institucional.  

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De acordo com o edital, a comissão organizadora divulgará a homologação das inscrições e a data de entrega dos títulos no órgão de imprensa oficial do município e no site da seleção, no prazo de até 14 dias após o encerramento do período de inscrições. 

Para mais informações acesse o edital

 

A Prefeitura Municipal de Adrianópolis, no Paraná, está com as inscrições abertas para o concurso público que visa o preenchimento de 230 vagas, além da formação de cadastro reserva.

As oportunidades são para profissionais alfabetizados e de níveis fundamental, médio/técnico e superior. Há vagas para os cargos de agente comunitário da saúde, ajudante geral, assistente social, enfermeiro padrão, fisioterapeuta, mecânico, pedreiro, procurador municipal, técnico em enfermagem, técnico administrativo, professor, médico clínico geral, entre muitos outros.

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A remuneração mensal varia de R$ 1.243,00 a R$ 14.838,71, para jornada de trabalho de 20 a 40 horas semanais, a depender do cargo escolhido.

As inscrições podem ser realizadas através do site da banca organizadora do certame até o dia 15 de setembro. A taxa de inscrição é de R$ 35 para nível alfabetizado/fundamental, R$ 50 para nível médio/técnico e R$100 para nível superior. Poderá solicitar isenção do valor, o candidato inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) que for membro de família de baixa renda.

A seleção será realizada por meio de prova escrita objetiva, prova de títulos e prova prática, conforme cada função e grau de escolaridade. A prova objetiva está prevista para ser aplicada nos dias 9 e 30 de outubro. A lista completa de cargos e demais informações podem ser encontradas no edital do certame.

A Bunge Limited, empresa de agronegócio e alimentos, abriu processo seletivo para o programa Estágio Bunge 2023, que oferece vagas para estudantes do ensino superior de todo o Brasil.

As oportunidades são para os municípios de Dourados (MS), Gaspar (SC), Luís Eduardo Magalhães (BA), Luziânia (GO), Nova Mutum (MT), Passo Fundo (RS), Ponta Grossa (PR), Rio Grande (RS), Rondonópolis (MT), Santa Luzia (MG), São Paulo (SP) e Uruçuí (PI).  

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Aos selecionados, a empresa oferece bolsa auxílio, vale refeição ou refeitório, estacionamento, vale transporte ou fretado, assistência médica, trilha de aprendizagem Bunge e seguro de vida.

Entre os requisitos, é necessário estar cursando a partir do segundo semestre da graduação, ter disponibilidade para trabalhar 6 horas diárias/30 horas semanais e residir, preferencialmente, na cidade onde a unidade está localizada. O estágio será realizado no período matutino ou vespertino, em modalidade híbrida, ou presencial, de acordo com o local.

As inscrições podem ser feitas de forma gratuita, através do site da Companhia de Estágios, até o dia 16 de setembro.  

O processo seletivo acontecerá em cinco etapas: inscrições, testes on-line, entrevista com a Companhia de Estágios, painel de negócios e entrevista final, além do processo de admissão. O programa de estágio está previsto para iniciar em fevereiro de 2023.

A Prefeitura Municipal de Laranjeiras do Sul, no Paraná, anunciou a realização de um novo concurso público, que oferece 108 vagas para o quadro funcional permanente da administração municipal da cidade. A remuneração mensal varia de R$ 1264,26 a R$ 14.638,18, para jornada de trabalho de 10 a 44 horas semanais.

As oportunidades são para os cargos de nível alfabetizado, fundamental, médio e superior; nos cargos de Agente de Manutenção e Conservação I; Agente de Combate a Endemias; Analista de Sistemas; Auxiliar de Farmácia; Auxiliar de Consultório Odontológico; Engenheiro Agrônomo; Engenheiro Civil; Gestor de Convênios; Gestor de Projetos; Médico Auditor, entre outros. 

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As inscrições podem ser realizadas entre 18 de agosto e 06 de setembro, através do site do Instituto Consulpam. A taxa de inscrição é de R$160,00 para nível superior; R$120,00 para nível médio; e R$60,00 para nível fundamental e alfabetizado. Haverá isenção do valor para os candidatos doadores de sangue, cadastrados na Secretaria Municipal de Saúde de Laranjeiras; e para os candidatos de baixa renda inscritos no Cadastro Único para Programas sociais do Governo Federal. 

A seleção será realizada por meio de uma prova objetiva, prova de títulos para os cargos de professor, e prova prática para o cargo de operador de máquinas. A lista completa de cargos e demais informações podem ser encontradas no edital.

A Justiça do Paraná negou o pedido de habeas corpus (HC) em favor do policial penal Jorge Guaranho, denunciado por homicídio qualificado por matar a tiros o guarda municipal Marcelo Arruda. A defesa de Guaranho havia pedido que a prisão preventiva fosse transformada em prisão domiciliar humanitária. Com isso Guaranho segue preso no Complexo Médico Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

Na decisão, tomada  na noite desse sábado (13), o desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) manteve a prisão preventiva do acusado com o argumento de que o cenário “conturbado”, em razão da proximidade das eleições.

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Segundo o magistrado, a concessão da prisão domiciliar pode “gerar novos conflitos entre pessoas com diferentes preferências político-partidárias”. Guaranho é apoiador do presidente Jair Bolsonaro e Arruda era tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu e apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No pedido  a defesa de Guaranho argumentou  que a ordem de prisão preventiva seria ilegal e que o policial penal não apresentava riscos à ordem pública. “A intolerância, motivada por exagerada paixão, não pode ser aceita e deve ser coibida pelo Poder Judiciário, tendo em vista as eleições que se avizinham e o panorama o atual processo eleitoral, sob pena de consequente sensação de impunidade, que poderá gerar novos conflitos entre pessoas com diferentes preferências político-partidárias”, argumentou o desembargador.

A defesa também alegou que Guaranho ainda se recupera dos ferimentos sofridos durante o episódio que resultou na morte de Arruda e que precisaria de cuidados especiais para se restabelecer. “Ele sequer consegue andar, sua visão está comprometida, não tem condições de se alimentar sozinho e, evidentemente, não consegue realizar a sua higiene pessoal” argumentou a defesa. 

Ao manter a preventiva, o desembargador reforçou o fato de que “a Administração Pública tem plenas condições de prestar a assistência de que necessita o paciente”. “Da atenta leitura do quanto se tem nos autos de origem, ao que tudo indica, ele necessita de cuidados a serem dispensados por médicos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos visando tão somente sua reabilitação física, nada apontando para eventual risco de morte”, apontou o desembargador.

O Ministério Público do Paraná abriu uma investigação para apurar o uso do muro de uma igreja presbiteriana em Cascavel (PR) para propaganda ilegal de armas e a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso foi revelado pelo Estadão. As peças publicitárias foram colocadas por uma loja de armas vizinha ao templo religioso.

A promotoria paranaense informou, em nota, que serão apurados o suposto crime eleitoral e possível desrespeito à legislação que proíbe publicidade de armas. O Estatuto do Desarmamento só permite em publicações especializadas.

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"O Ministério Público do Paraná, por meio da 12ª Promotoria de Justiça de Cascavel, irá instaurar notícia de fato para apurar o caso - tanto do ponto de vista eleitoral, quanto da proibição de veiculação de propaganda sobre armamentos - e adotar eventuais providências cabíveis", informou o órgão.

A imagem das peças publicitárias vinha circulando nas redes sociais. Há três quadros de pistolas vendidas pela loja, que fica ao lado da igreja. O muro divide os dois terrenos. Além das armas, o outdoor traz uma foto de Bolsonaro com a frase "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", slogan usado pelo presidente para atrair o público cristão em 2018.

O templo pertence à Igreja Presbiteriana do Brasil, cuja cúpula discutiu recentemente uma proposta para afastar os cristãos da esquerda. O pastor da unidade de Cascavel, reverendo Ednaldo Batista Ribeiro, é apoiador de Jair Bolsonaro.

Na campanha de 2018, ele fez uma pregação dizendo que "esta praga do PT tem que acabar, em nome de Jesus". Em abril deste ano, fez uma nova pregação dizendo ter uma mensagem divina para orientar os fiéis sobre como votar nas eleições de 2022. "Se aquele candidato é comunista, ele está contrário à Palavra de Deus", disse.

Ao Estadão, o líder religioso afirmou que o anúncio foi colocado pela loja de armas Pesca & Cia, que vende armas, munições e artigos esportivos. Ednaldo disse que não concordou com a propaganda, mas não teve o que fazer.

"Fica ruim para a igreja essa propaganda porque alguém que olha pensa que é nosso. Lamentamos, mas não temos o que fazer. Como estamos aqui há muitos anos, não vamos arrumar briga com o vizinho", disse o pastor. Procurados, os responsáveis pela loja não quiseram se manifestar.

Abordagens da Polícia Militar (PM) paranaense deixaram oito mortos na madrugada desta quinta-feira (11), em Curitiba. Em nota, a PM informou que os policiais foram recebidos com tiros nas duas ações, que ocorreram nos bairros Cajuru e Caximba.

De acordo com a PM, uma equipe teria recebido informações de que um veículo com integrantes da facção estaria indo buscar armas para um "tribunal do crime" - o grupo pretendia matar um ex-integrante por se juntar a rivais - e iniciou uma patrulha na região da Caximba. Quando um veículo com as características descritas fugiu da abordagem, teria havido uma perseguição com troca de tiros, na qual dois dos ocupantes foram mortos.

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Outras duas equipes da PM teriam localizado um veículo roubado do lado de fora de uma casa no bairro Cajuru, e, ao se aproximarem, também teriam sido recebidos com tiros. Nesta abordagem, seis pessoas foram mortas. Ao todo, a Polícia Militar paranaense informou ter apreendido cinco revólveres, três pistolas, dois veículos com alerta de roubo, dois coletes balísticos e oito tabletes de uma substância análoga à maconha.

Não foram divulgadas informações sobre prisões. A Polícia Civil informou que, no momento, as investigações seguirão com a Polícia Militar.

O muro de uma igreja evangélica foi usado como outdoor para fazer propaganda de armas e do presidente Jair Bolsonaro (PL), em Cascavel, no interior do Paraná. A congregação pertence à Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) e é liderada por um apoiador do presidente. O anúncio foi colocado por uma loja de armas e munições que fica ao lado do templo religioso. A propaganda é ilegal por descumprir o Estatuto do Desarmamento, de acordo com especialista ouvido pelo Estadão.

O anúncio foi compartilhado por internautas nas redes sociais e ainda está no local. A igreja fica na região central de Cascavel, município de aproximadamente 330 mil habitantes no oeste do Paraná. A propaganda exibe três pistolas vendidas pela loja, que fica ao lado da igreja. Quem passa pela rua vê a publicidade e, na sequência, a fachada do templo com uma cruz. O muro divide os dois terrenos. Além das armas, o outdoor traz uma foto de Bolsonaro com a frase "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", slogan usado pelo presidente para atrair o público cristão já em 2018.

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O pastor da igreja, reverendo Ednaldo Batista Ribeiro, é apoiador de Bolsonaro. Na campanha de 2018, ele fez uma pregação dizendo que "esta praga do PT tem que acabar, em nome de Jesus". Em abril deste ano, o pastor fez uma nova pregação dizendo ter uma mensagem divina para orientar os fiéis sobre como votar nas eleições de 2022. "Se aquele candidato é comunista, ele está contrário à Palavra de Deus", disse o reverendo da Igreja Presbiteriana, a mesma que discutiu recentemente uma proposta para afastar os cristãos da esquerda.

Ao Estadão, o líder religioso afirmou que o anúncio foi colocado pela loja de armas Pesca & Cia, que vende armas, munições e artigos esportivos. Como o muro é dividido, o estabelecimento colocou o anúncio no lado que pertence à loja. "Fica ruim para a igreja essa propaganda porque alguém que olha pensa que é nosso. Lamentamos, mas não temos o que fazer. Como estamos aqui há muitos anos, não vamos arrumar briga com o vizinho", disse o pastor.

Ele reforçou que a igreja não tem um candidato oficial e que o armamento é tratado pela instituição como um assunto de foro íntimo. "Se a pessoa quer ter uma arma, se ela tem condição psicológica para ter, dentro das normas e da lei, é um direito dela. Tem que desarmar os bandidos. Na igreja, ninguém vem armado, evidentemente."

O Estadão entrou em contato com o proprietário da loja, Adalberto Lavratti, mas ele desligou o telefone quando informado sobre o teor da reportagem. A reportagem também telefonou à loja em busca de manifestação sobre o caso. Não houve respostas.

Fazer propaganda de armas é ilegal no Brasil. A única exceção, autorizada pelo Estatuto do Desarmamento, é para publicações especializadas, como revistas destinadas a quem consome esses equipamentos. A multa prevista para quem descumprir a lei varia de R$ 100 mil a R$ 300 mil. Nesse caso, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) é responsável por fiscalizar e aplicar sanções no âmbito administrativo. A propaganda pode ser derrubada pela Justiça, se houver um processo questionando a publicidade.

"Na minha leitura, a propaganda é ilegal porque a publicidade só pode ser feita em revista especializada. Ou seja, ela está fora do padrão e extrapola o limite", afirmou o advogado André Luís de Paula, especialista em processo legislativo, ao analisar o anúncio em Cascavel. O jurista assessorou a elaboração do parecer ao projeto de lei que libera a propagada de armas na Comissão de Segurança Pública da Câmara.

A proposta que autoriza a propaganda é de autoria do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro. Na justificativa do projeto, o parlamentar cita uma frase do pai ao dizer que "um povo armado jamais será escravizado" e uma declaração atribuída a Jesus Cristo na Bíblia: "o homem sem uma espada deve vender sua veste e comprar uma". O relator, deputado Eli Corrêa Filho (União-SP), apresentou um parecer contra o projeto na Comissão de Segurança Pública. O relatório, no entanto, foi derrotado e a comissão acabou aprovando a mudança, no dia 7 de junho deste ano. O texto ainda depende da análise de outras comissões da Câmara para avançar.

A ausência do governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), que lidera as pesquisas na busca pela reeleição, foi explorada pelos pré-candidatos ao Governo do Estado que participaram do debate da Band, na noite deste domingo (7). Principal adversário e segundo colocado nos levantamentos, Roberto Requião (PT) aproveitou o não comparecimento do governador para atacá-lo. O petista, que já governou o Paraná em três mandatos, disse que Ratinho também está ausente do comando do Estado.

No início do debate, a emissora informou que a assessoria do governador justificou que ele estava cumprindo agenda em Maringá, no norte do Estado. Além de Requião, estiveram presentes Adriano Teixeira (PCO), Angela Machado (PSOL), Ivan Bernardo (PSTU), Joni Correia (DC), Ricardo Gomyde (PDT), Solange Ferreira Bueno (PMN) e Vivi Mota (PCB).

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Em quatro rodadas de perguntas entre os postulantes ao Palácio Iguaçu, alguns temas importantes, como a saúde e a crise hídrica que atingiu o Paraná, foram pouco discutidos. Por outro lado, eles abordaram mais as questões que envolvem a segurança pública, o leilão para o novo pedágio, o agronegócio e a educação.

Sem Ratinho Jr., o ex-governador Requião tornou-se o alvo principal das primeiras perguntas em cada rodada. Apesar disso, não ocorreram confrontos diretos com o petista. Os debates mais quentes foram entre os pré-candidatos do DC e PCB. Em duas oportunidades, Vivi Mota obteve direito de resposta por falas de Joni Correia criticando a invasão de propriedades privadas.

No primeiro bloco, que foi o maior, os temas mais abordados foram a situação do pedágio no Paraná, que está com as cancelas abertas após o fim dos antigos contratos, em novembro do ano passado, e a segurança pública, com questões sobre o policiamento ostensivo, feminicídios e o armamento da população.

Com duas rodadas de perguntas, nesse bloco o ex-governador Requião foi questionado somente sobre o pedágio. Ele comandou o governo estadual entre 2003 e 2010. Na primeira campanha, Requião prometeu que as tarifas seriam reduzidas ou então o pedágio acabaria, o que não ocorreu. Desta vez, ele defendeu a adoção da tarifa de manutenção.

Poucas propostas concretas para os problemas do Estado foram discutidas durante o debate, que teve a defesa de ideologias partidárias e questões nacionais em evidência nos três blocos. Os pré-candidatos, que tiveram dificuldades para respeitar o cronômetro, também exploraram temas como o desemprego e as tarifas de água e luz.

Mauro Machado Urbim, líder de uma torcida organizada do Paraná Clube, morreu após ser pisoteado por cavalos da Polícia Militar. O caso aconteceu no intervalo do jogo entre o clube da capital e o FC Cascavel, no domingo, pela Série D do Campeonato Brasileiro, em que o time paranista se classificou para as oitavas de final.

A informação da morte cerebral, cujo quadro é irreversível, foi confirmada na noite dessa segunda-feira pelo delegado Luiz Carlos de Oliveira, da Demafe (Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos), em entrevista ao PodCast Sul.

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Por meio das redes sociais, o Paraná Clube lamentou o ocorrido com o líder de um de suas principais torcidas organizadas. Mauro Machado Urbim também era conselheiro do time tricolor.

"A família paranista está de luto. Com muito pesar, comunicamos o falecimento do conselheiro e presidente da torcida organizada Fúria Independente, Mauro Machado Urbim, que acabou sofrendo um acidente no último sábado em uma ação da Polícia Militar ainda durante a partida contra o FC Cascavel, do lado de fora da Vila Capanema", iniciou o clube em sua manifestação.

"Uma perda irreparável para a torcida tricolor e para todos que o conheciam. Mauro, ou simplesmente Maurinho, como era conhecido, sempre desempenhou com muito afinco suas funções em prol do Paraná Clube. Seja no Conselho Deliberativo ou como presidente da nossa torcida organizada Fúria Independente", continua.

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No jogo com o FC Cascavel, o Paraná Clube conquistou a classificação após duplo empate sem gols e consequente disputa de pênaltis. Felipe, ex-goleiro do Corinthians e do Flamengo, foi decisivo para o acesso do time tricolor. Na próxima fase, o Paraná mede forças com o mineiro Pouso Alegre.

A Polícia Civil do Paraná divulgou neste domingo (17) um  comunicado para justificar a decisão de ter indiciado por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e perigo comum o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho pelo assassinato do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, tesoureiro do PT. O crime ocorreu no sábado (9), em Foz do Iguaçu (PR).

Segundo nota, a corporação descartou o indiciamento por crime político por não haver previsão legal.

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"A qualificação por motivo torpe indica que a motivação é imoral, vergonhosa. A pena aplicável pode chegar a 30 anos. Não há nenhuma qualificadora específica para motivação política prevista em lei, portanto isto é inaplicável. Também não há previsão legal para o enquadramento como “crime político”, visto que a antiga Lei de Segurança Nacional foi pela revogada pela nova Lei de Crimes contra o Estado Democrático de Direito, que não possui qualquer tipo penal aplicável. Portanto, o indiciamento, além de estar correto, é o mais severo capaz de ser aplicado ao caso", argumenta. 

As conclusões do inquérito foram apresentadas na sexta-feira (15) pela delegada-chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Camila Cecconello. O policial penal federal foi indiciado por homicídio duplamente qualificado – por motivo torpe, vil e socialmente reprovável e por causar perigo comum, uma vez que expôs terceiros a riscos, “inclusive a esposa da vítima, que poderia ter sido atingida”.

A delegada argumentou que não havia - até aquele momento - evidências suficientes para afirmar que a morte do guarda municipal foi um “crime político”. De acordo com a apuração policial, Guaranho se dirigiu à festa de temática petista na qual Marcelo Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos, para fazer “provocações” de cunho político, tocando, em alto volume, músicas em alusão ao presidente Jair Bolsonaro. 

“Estão claras a provocação e a discussão em razão de opiniões políticas, mas falta provar que o retorno dele [Guaranho] ao local foi por esse motivo, uma vez que a esposa disse que ele se sentiu humilhado [após a discussão]. Por isso, é difícil afirmar que foi crime de ódio”, disse a delegada ao comentar a dificuldade em enquadrar o caso como crime político.

O policial militar Fabiano Júnior Garcia, de 37 anos, matou oito pessoas, incluindo sua esposa, a mãe, as duas filhas, o filho e o irmão, em Toledo e Céu Azul, no Paraná, durante a noite dessa quinta-feira (14). Segundo a Polícia Militar (PM), além dos seus familiares, o homem matou também dois jovens aleatórios que passavam no local.

A PM acredita que em Toledo, cidade onde Fabiano trabalhava no 19º Batalhão de Polícia Militar, até as 19h, ele tenha matado a esposa a filha de 12 anos, e que em seguida, ele tenha se dirigido para Céu Azul, onde matou os outros dois filhos que moravam com a avó materna. Posteriormente, conforme a polícia,  o homem retornou para Toledo, onde tirou a vida da mãe dele e de um irmão. Nesse momento, dois jovens desconhecidos dele que estavam passando pela região, de 17 e 19 anos, também foram assassinados.

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De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Hudson Leôncio Teixeira, o policial estava em processo de separação e tinha algumas dívidas, conforme relato de colegas. Além disso, o coronel acrescentou que o agente enviou diversas mensagens para os familiares no intervalo entre as mortes, e que assim que a Polícia Militar tomou conhecimento dos crimes, tentou prender o homem antes que ele retornasse para Toledo para matar a mãe, o irmão e outros dois jovens. A polícia também informou que após matar oito pessoas, o policial tirou a própria vida.

Por fim, a Polícia Militar lamentou o caso e disse que o policial envolvido não tinha registros de problemas psicológicos. Já a Polícia Civil contou que está trabalhando para descobrir a motivação dos crimes.

 

A esposa do policial penal Jorge Guaranho, que matou a tiros o guarda municipal Marcelo Arruda, afirma que seu marido gritou 'Bolsonaro mito' diante dos convidados no aniversário que tinha como tema o ex-presidente Lula.

Jorge também era sócio do clube onde Arruda realizou sua festa de 50 anos no último sábado (9), e foi até o local para fazer ronda, ação que - segundo a esposa -, era de praxe ser feita pelos associados. 

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À TV RPC, a mulher, que não teve o nome divulgado pela reportagem, disse que o bolsonarista chegou no local tocando em seu carro uma música em homenagem ao presidente Jair Bolsonaro (PL) que dizia: "O mito chegou e o Brasil acordou".

A esposa aponta que, ao ouvir a música, os convidados da festa teriam se incomodado e reagido. "Quando ele falou 'Bolsonaro mito', a pessoa que estava lá dentro, que creio eu que era aniversariante, pegou terra e pedras e tacou no nosso carro", afirmou.

"O que motivou ele a voltar lá foi essa agressão, que ele se sentiu agredido, né, que ele se sentiu ameaçado, a família ameaçada. Então, por ele ter voltado lá, não tem nada a ver com Lula, não tem nada a ver com o Bolsonaro", complementa a esposa.

A polícia investiga se Guaranho foi até o local após ter tido acesso a imagem das câmeras do local e confirmar a temática petista da festa. O assassino está internado em estado grave na UTI do Hospital Ministro Costa Cavalcante, em Foz do Iguaçu. 

O guarda municipal de Foz do Iguaçu, no Paraná, Marcelo Aloizio de Arruda disse em palestra sobre combate à violência, dois meses antes de morrer, que agentes de segurança de esquerda seriam "as primeiras vítimas" de uma escalada de violência política no país.

Infelizmente, no último sábado (9), Arruda foi assassinado a tiros pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que invadiu a festa da vítima fatal - que tinha como tema o ex-presidente Lula (PT) .

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O relato foi dado pelo advogado e professor de Direito Fábio Aristimunho Vargas à BBC News, que aponta que Arruda dizia se sentir "visado" por ser um agente da segurança pública que não era alinhado ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Aristimunho participou do evento citado ao lado do Marcelo. 

"Lamentavelmente, foi ele o primeiro a tombar. Foi ele a primeira vítima desse vaticínio que ele mesmo fez, lamentavelmente", disse Fábio. O professor assevera que Arruda manifestava publicamente a sua preocupação com a narrativa de Bolsonaro em classificar a esquerda e, principalmente o PT, como inimigos, e que isso pudesse se transformar em violência, principalmente contra policiais que discordam da visão do governo. 

"Ele dizia que, como policial de esquerda, estaria mais visado com esse comportamento de tratar o outro como inimigo, esse direito penal do inimigo que, segundo ele, o Bolsonaro vem tentando implantar no país, criminalizando a postura de esquerda, invocando uso de armas e incentivando a sua militância a ser aguerrida", detalhou Vargas

UTI

Nesta terça-feira (12), o acusado Jorge José da Rocha Guaranho, que esperava por uma vaga de UTI desde o dia do crime, foi transferido para o Hospital Ministro Costa Cavalcante, localizado em Foz do Iguaçu.

O ex-juiz federal Sergio Moro (União Brasil) anunciou, nesta terça-feira (12), que vai concorrer ao Senado pelo Paraná. O anúncio aconteceu durante uma coletiva de imprensa em Curitiba. Moro tentava concorrer ao pleito deste ano pelo estado de São Paulo, mas teve a transferência de domicílio negada pelo Tribunal Regional Eleitoral paulista.

“Como nos tempos de juiz, escutei muito e tomei minha decisão: sou pré-candidato ao Senado pelo Paraná, a minha terra. Precisamos de renovação e mudança. Eu acredito que, a partir do Paraná, podemos criar novas leis, fazer cumprir aquilo que é justo na legislação atual e fiscalizar o executivo com rigor”, declarou Moro.

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O ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL) também afirmou que o país pode ter "anos difíceis" pela frente e que será preciso "lideranças que não se omitam e não sumam no cenário político".

Com a escolha da disputa pelo Senado, Moro pode ter que enfrentar o senador Álvaro Dias (Podemos) que deve concorrer à reeleição. Dias é considerado uma espécie de padrinho político do ex-magistrado, hoje os dois não são mais aliados políticos. Moro não anunciou em qual chapa vai concorrer ao posto na Casa Alta.

Um levantamento feito pelo Ipespe divulgado no último dia 7, aponta Alvaro Dias liderando a disputa ao Senado com 31% da preferência do eleitorado enquanto Moro aparecia em segundo lugar, com 24% das intenções.

O policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que matou a tiros o petista Marcelo Arruda no último sábado (9), foi transferido do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, no Paraná, para o Hospital Ministro Costa Cavalcante, localizado na mesma cidade.

Desde a troca de tiros com o guarda municipal, Guaranho - que também foi atingido -, aguardava por uma vaga de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

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Segundo o UOL, não há previsão de liberação de um novo boletim médico do acusado. Até esta última segunda-feira (11), o seu estado de saúde era considerado grave. Guaranho sofreu traumatismo craniano e foi atingido por três disparos da arma de fogo de Arruda. 

O policial penal matou Marcelo Arruda enquanto a vítima comemorava o seu aniversário de 50 anos, que teve o ex-presidente Lula (PT) como tema da festa. Guaranho, que é bolsonarista, invadiu a festa e atirou contra Arruda, que - além de agente da segurança pública, era também tesoureiro do PT.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) destacou que a morte de um militante do PT ontem em Foz do Iguaçu em sua festa de aniversário de 50 anos é um reflexo da postura do presidente Jair Bolsonaro, que para ele estimula a violência no País. Marcelo Arruda foi ex-candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu.

Uma pessoa entrou no local da celebração cujo tema era o Partido dos Trabalhadores e a esperança no futuro, ameaçou Marcelo, houve troca de tiros e ambos morreram.

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"O assassinato de um líder sindical e dirigente partidário por um bolsonarista, mais que covardia, é tempestade gerada na usina de ódio e intolerância que Bolsonaro instila todo dia no coração dos brasileiros", apontou Renan Calheiros em uma mensagem na sua conta no Twitter. "Esse facínora precisa ser derrotado no primeiro turno."

Segundo relatos, o atirador seria José da Rocha Guaranho, um agente penitenciário federal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

O pré-candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), também se manifestou sobre o "brutal assassinato" de um guarda municipal em Foz do Iguaçu.

"Este domingo amanheceu de luto após o assassinato brutal do companheiro Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu. Ele foi assassinado durante sua festa de aniversário de 50 anos. Minha solidariedade aos filhos, esposa e amigos. Esse não é o Brasil que conhecemos e amamos."

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Já Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato a deputado federal por São Paulo, afirmou que o episódio é consequência do "legado de Jair Bolsonaro para o País", com violência, ódio e morte. "ABSURDO! Bolsonarista assassina líder do PT em Foz do Iguaçu durante sua festa de aniversário. Nossa solidariedade aos familiares de Marcelo Arruda. Esse é o legado de Jair Bolsonaro para o país: violência, ódio e morte", disse, em sua página oficial no Twitter.

Um guarda municipal de Foz do Iguaçu, no Paraná, foi morto a tiros na madrugada deste domingo (10), por volta das 4h25, após levar dois disparos de arma de fogo em sua festa de aniversário. A vítima, que comemorava seus 50 anos junto a cerca de 40 pessoas, entre amigos e familiares, teve como tema da celebração o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores (PT).

Marcelo Arruda comemorava o aniversário na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresfi), na Vila A, quando um homem entrou no local armado e ameaçou todos na festa. De acordo com relatos, o homem foi convencido a ir embora, mas com medo, o aniversariante decidiu buscar a arma no carro. Ao retornar do estacionamento, Marcelo foi surpreendido pelo invasor, identificado como Jorge José da Rocha Guaranho, um agente penitenciário federal declaradamente bolsonarista. Testemunhas acreditam que a motivação do crime foi política. Não há relatos de desavença anterior entre os dois.

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Os opositores trocaram tiros no local. Segundo a polícia, Marcelo foi atingido com dois disparos de arma de fogo e morreu pouco após o tiroteio. Já Jorge, foi atingido por três disparos e levado a uma unidade de saúde sob custódia policial.

Marcelo Arruda deixa esposa e quatro filhos, sendo uma menina de seis anos e um bebê de apenas um mês. Ele era diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz (Simusfi) e era filiado ao PT como tesoureiro local. Nas eleições municipais de 2020, o guarda foi candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu pelo partido.

O que diz a Polícia Civil

Ao contrário do que foi informado inicialmente pela Polícia Militar, o invasor não foi a óbito. A informação foi repassada pela delegada de Polícia Civil Iane Cardo, em entrevista coletiva à imprensa. Na atualização, Cardoso esclareceu que o homem está vivo e tem quadro estável. Jorge foi autuado em flagrante e está sob custódia da PM enquanto recebe atendimento hospitalar, mas deverá responder por seus atos após obter liberação médica.

Ainda de acordo com a delegada, as imagens entregues à Polícia Civil confirmam os relatos ouvidos. O bolsonarista chegou ao local, de carro, por volta das 23h45, e disse algo às pessoas no lado de dentro. O guarda municipal pede que o desconhecido se retire, e ele obedece, dando ré no veículo. Porém, quando o aniversariante se dirige à parte externa, o agente penal volta ao local e parece gritar contra os convidados. Segundo os relatos, foi nesse momento que Jorge gritou "aqui é Bolsonaro".

Na sequência, Marcelo pegou pedras em uma planta e arremessou contra o veículo. Após isso, a vítima foi alvo dos disparos que culminaram em sua morte.

Líderes do PT se posicionaram

A diretora nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, lamentou a morte do companheiro político e chamou o episódio de um “fruto da intolerância”. O partido também emitiu nota geral condenando o ato como “violência bolsonarista”. Confira alguns dos posicionamentos:

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Prefeitura de Foz também se posicionou

Em nota, a administração de Foz do Iguaçu lamentou a morte do servidor, a violência e lembrou os 28 anos de dedicação de Marcelo à cidade. Confira o texto na íntegra:

A Prefeitura de Foz do Iguaçu expressa o mais profundo pesar pelo falecimento do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, na madrugada deste domingo (10).

Marcelo era da primeira turma da Guarda Municipal e estava na corporação há 28 anos. Ele também era diretor da executiva do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi). O guarda municipal deixa esposa e filhos.

"Agradecemos ao Marcelo Arruda por toda a sua dedicação e comprometimento com o Município, o qual nestes 28 anos de funcionalismo público defendeu bravamente, tanto atuando na segurança como na defesa dos servidores municipais", expressou o prefeito Chico Brasileiro.

"Desejamos à família, aos amigos e colegas de Marcelo força neste momento de dor", complementou o prefeito.

O velório do servidor será neste domingo no Cemitério Municipal Jardim São Paulo, em horário ainda a definir.

 

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