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A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu prorrogar por 45 dias o inquérito em tramitação na corte contra o presidente Jair Bolsonaro para apurar o cometimento de crime de prevaricação. O chefe do Executivo é acusado de ter se furtado de tomar as medidas cabíveis a respeito das denúncias de corrupção no processo de aquisição da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde, conforme denunciou o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

A ministra também determinou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, encaminhe à Polícia Federal (PF), em até 5 dias, a cópia integral dos processos administrativos referentes à contratação e à importação da vacina Covaxin. O mesmo prazo vale para o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, que deverá enviar as cópias dos processos de autorização de uso emergencial do imunizante no País.

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O despacho da vice-presidente do STF responde ao pedido da PF para prorrogar o prazo da investigação. A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou no processo a favor da manutenção do inquérito por mais 45 dias, assim como dos pedidos de informação adicionais ao Ministério da Saúde e à Anvisa.

"Considerando que não foi possível à autoridade policial realizar as diligências faltantes e juntar os resultados obtidos no apuratório, revela-se essencial conceder novo prazo para a continuidade das investigações, a fim de sanar a dúvida acerca da titularidade do dever descrito no tipo penal do crime de prevaricação e da ocorrência do respectivo elemento subjetivo específico, isto é, a satisfação de interesses ou sentimentos próprios dos apontados autores do fato", afirmou a PGR.

Aos pedidos enviados ao Supremo, Rosa Weber responde que "mostram-se pertinentes ao objeto da investigação, proporcionais sob o ângulo da adequação, razoáveis sob a perspectiva dos bens jurídicos envolvidos e úteis quanto à possível descoberta de novos elementos que permitam o avanço das apurações". A ministra desta a importância das investigações "quando em jogo atos pertinentes à despesa pública e, no que diz com a hipótese dos presentes autos, a utilização de recursos escassos em cenário de grave crise sanitária nacional".

O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta quinta-feira (11), a prorrogação, por mais dois anos, da desoneração da folha de pagamento dos 17 setores da economia que mais empregam. O benefício acabaria este ano.

"Reunido com a ministra da Agricultura Tereza Cristina, com o nosso prezado ministro da Economia Paulo Guedes e mais de uma dezena de homens e mulheres representantes do setor produtivo do Brasil, resolvemos prorrogar por mais dois anos a questão que tem a ver com a desoneração da folha", disse Bolsonaro na cerimônia de lançamento do programa "Brasil Fraterno - Comida no Prato", no Palácio do Planalto.

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A desoneração beneficia as empresas porque reduz os encargos trabalhistas que são pagos por elas.

A medida consiste em trocar os tributos sobre os salários dos empregados por uma alíquota sobre o faturamento. Hoje, essas empresas podem escolher: ou pagam 20% de contribuição previdenciária sobre os salários dos funcionários ou uma alíquota que vai de 1% a 4,5% sobre o faturamento bruto.

A prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores era uma demanda de líderes produtivos e vinha sendo discutida pelo Executivo.

Na quarta-feira (10), o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), afirmou que o Tribunal de Contas da União (TCU) deveria julgar na semana que vem uma consulta sobre o tema, para abrir caminho à prorrogação da renúncia fiscal.

O Congresso também se debruçava sobre a questão, mas com uma validade maior. Também na quarta-feira, o deputado Marcelo Freitas (PSL-MG) apresentou parecer favorável a projeto de lei para prorrogar a desoneração na folha de pagamento para os 17 setores que mais empregam no País até 2026.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), se comprometeu a ajudar na tramitação da prorrogação da desoneração da folha de pagamento após a proposta de emenda à Constituição (PEC) dos precatórios ser aprovada. A PEC está prevista para ser votada nesta terça-feira, 9, e o governo conta com sua aprovação.

A desoneração atende desde 2011 os 17 setores que mais empregam e tem validade até o dia 31 de dezembro deste ano. Um projeto de lei de autoria do deputado Efraim Filho (DEM-PB) prorroga os efeitos da medida até 2026. O texto foi aprovado pela Comissão de Finanças e Tributação no dia 15 de setembro, mas travou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

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O relator, deputado Marcelo Freitas (PSL-MG), afirmou que só espera a aprovação da PEC dos precatórios para apresentar o parecer. "Essa é a ideia ajustada com a presidência da Câmara. Se votarmos a PEC nessa semana já apresento o relatório na sequência", disse ao jornal O Estado de S. Paulo . A mesma ideia foi declarada pela presidente da CCJ, deputada Bia Kicis (PSL-DF). "Essa é a nossa expectativa", afirmou. Como tramita em caráter terminativo, se nenhum deputado pedir análise em plenário, após aprovada pela comissão, a iniciativa vai direto para a análise do Senado.

Empresários que adotam o modelo ressaltam a importância da iniciativa para a geração e manutenção de empregos. Com a aprovação da PEC dos precatórios, que adiaria o pagamento das dívidas reconhecidas pela Justiça, o governo afirma que teria espaço fiscal para prorrogar a medida.

Nesta terça, o Instituto Unidos Brasil (IUB), que reúne empresários do setor produtivo, promoveu um seminário no qual a desoneração era um dos temas. Lira foi convidado para o evento, mas não participou.

Empresários ressaltaram a importância da desoneração ser prorrogada e alertaram o prazo pequeno para a medida ser implementada, já que a validade atual expira no fim deste ano.

"O ano que vem são dois meses, você faz planejamento para alguns anos, já foi debatido isso. Quando você tem alguns setores, 17, que tem a desoneração, na prática o maior custo são as pessoas, é um imposto. Fica muito difícil você ter visibilidade de futuro", afirmou Marco Stefanini, do grupo Stefanini, do setor de tecnologia.

O deputado Marcos Bertaiolli (PSD-SP), presidente da Frente Parlamentar pelo Empreendedorismo, também participou do seminário e declarou para os efeitos negativos caso a desoneração não seja prorrogada. "Sem dúvida nenhuma a desoneração da folha de pagamentos contribui para a geração de empregos", afirmou. "Como ela já existe no Brasil há muitos anos, você perder essa desoneração e voltar a onerar a folha pode simbolizar um ato contrário, desemprego", completou.

A desoneração beneficia as empresas porque reduz os encargos trabalhistas que são pagos por elas. A medida consiste em trocar os tributos sobre os salários dos empregados por uma alíquota sobre o faturamento. Hoje, essas empresas podem escolher: ou pagam 20% de contribuição previdenciária sobre os salários dos funcionários ou uma alíquota que vai de 1% a 4,5% sobre o faturamento bruto.

Por determinação do presidente Jair Bolsonaro, o Ministério da Economia vai fazer uma consulta ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial por meio de medida provisória, ato que depende apenas de uma canetada do chefe do Executivo e tem vigência imediata.

Interlocutores do presidente receberam a indicação de que a tendência dos ministros da Corte seria dar sinal verde à extensão do benefício, sem a necessidade de aprovar novo decreto de calamidade no Congresso.

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Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram consultados sobre essa possibilidade. Pelo raciocínio, a calamidade para abrir um crédito extraordinário não dependeria de decreto. Nesse entendimento, o decreto legislativo só seria necessário para suspender as regras da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o que não é o caso agora, quando o teto de gastos é a principal barreira.

PRECATÓRIOS

A ideia de prorrogar o auxílio vem ganhando força diante do diagnóstico de que o governo não terá os votos necessários para aprovar a PEC dos Precatórios. O texto que está na Câmara abre espaço no Orçamento para o pagamento de um benefício de R$ 400 do Auxílio Brasil por meio de uma mudança na correção do teto de gastos - considerada a âncora fiscal do governo. O risco de alteração gerou forte ruído entre investidores e no mercado financeiro, e foi vista como medida eleitoreira.

O deputado Hildo Rocha (MDB-MA) afirma que o governo até pode garantir as presenças necessárias para a votação ocorrer, mas a vitória ainda é incerta. Nas contas do MDB, o governo tem, no máximo, 302 votos. São necessários ao menos 308. "O MDB não aceita vários pontos, como quebrar o teto dessa forma", diz. Segundo ele, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aliado do governo, tem feito uma "força-tarefa" ligando para lideranças e pedindo o empenho de suas bancadas para recolocar a PEC em votação na quarta-feira, 3.

Da Itália, onde participou de reunião do G20 (grupo das maiores economias do mundo), Bolsonaro tem acompanhado as negociações e reforçou que o governo tem um plano B para substituir a PEC dos precatórios. A proposta foi pensada inicialmente para abrir espaço ao novo programa Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família, mas acabou abrindo a porteira para outras demandas, inclusive emendas parlamentares.

Com a prorrogação do auxílio e sem a PEC, a conta de R$ 89 bilhões em precatórios (dívidas judiciais) prevista para 2022 terá de ser acomodada dentro do Orçamento, o que deve diminuir o espaço para as emendas parlamentares. Os defensores da prorrogação via medida provisória apontam que, nesse cenário, não haveria a mudança no teto de gastos.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Saúde decidiu, nesta sexta-feira (29), prorrogar a campanha de multivacinação em crianças e adolescentes, menores de 15 anos, até 30 de novembro. O objetivo da campanha é promover a mobilização social para a atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente (menores de 15 anos de idade).

Em meio a queda da cobertura vacinal desse público em queda, especialmente durante a pandemia de Covid-19, a ação que começou no dia 1º de outubro, conta com a oferta de cerca de 18 imunizantes: BCG, Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, rubéola, caxumba), Tetraviral (Sarampo, rubéola, caxumba, varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

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Até agora com mais de 3,2 milhões aplicadas São Paulo foi responsável pela maior parte delas ( 456.487), seguido da Bahia (283.230), Minas Gerais (261.673) e Ceará ( 226.298). Doses da meningocócica (444.491), febre amarela ( 349.551 ) e pentavalente (335.945) foram as mais procuradas, de acordo com o LocalizaSus.

Segundo o Ministério da Saúde, todas as vacinas, que integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI), são seguras e estão registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A atualização da situação vacinal, ressalta a pasta, aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos. Crianças menores de dois anos de idade foram as mais atingidas pela campanha, com mais 1,5 milhão de doses aplicadas.

A Líder Aviação anunciou a prorrogação do prazo de inscrições para seu Programa Trainee 2022, voltado para estudantes e recém-formados nas áreas de engenharia aeronáutica, aeroespacial e mecânica-aeronáutica. As candidaturas podem ser recebidas até o dia 17 de outubro por meio do site de recrutamento da empresa.

Para participar da seleção, é preciso preencher os seguintes pré-requisitos: concluir o curso superior entre dezembro de 2019 e março de 2022; possuir inglês fluente e domínio do pacote Office; e disponibilidade para residir na região sudeste do Brasil. Não é necessário ter experiência profissional prévia.

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Os candidatos serão submetidos a seis etapas no processo seletivo, a começar por um jogo virtual e uma dinâmica de grupo on-line. Ainda no mês de outubro, será aplicada uma avaliação comportamental, além da realização de vídeo-entrevista e um painel com gestores e o departamento de recursos humanos.

Por fim, será feita uma entrevista com a superintendência em novembro. O programa de trainee tem início planejado para janeiro de 2022. Os selecionados poderão atuar nos diferentes setores da empresa para ganhar experiência e desenvolver novas habilidades.

As áreas disponíveis são de fretamento e gerenciamento de aeronaves; manutenção de aeronaves; vendas e aquisições de aeronaves; operações de helicópteros offshore e onshore e atendimento aeroportuário. A empresa fornece benefícios aos participantes, como vales alimentação e refeição, assistência médica e odontológica e previdência privada.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira, 11, prorrogar por mais 90 dias dois inquéritos que incomodam o Planalto: o que apura se houve tentativa de interferência indevida do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal e o que investiga se a base bolsonarista articulou ações contra a democracia na internet.

"Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações e a existência de diligências em andamento, nos termos previstos no art. 10 do Código de Processo Penal, prorrogo por mais 90 (noventa) dias, a partir do encerramento do prazo final anterior, o presente inquérito", escreveu o ministro.

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A primeira investigação foi aberta a partir de acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro ao deixar o governo, em abril do ano passado. Na semana passada, Moraes determinou que Bolsonaro seja interrogado dentro de 30 dias. A decisão foi tomada depois que o presidente se antecipou ao julgamento no STF sobre a modalidade do interrogatório e comunicou que se apresentará pessoalmente diante dos investigadores. Ao tribunal, a Advocacia-Geral da União (AGU), que representa os interesses do Planalto, disse que a mudança de posição teve como motivação a 'plena colaboração' com as apurações.

O depoimento de Bolsonaro é uma das últimas pendências para a conclusão da investigação, que ficou quase um ano parada em meio ao impasse sobre o depoimento do presidente. A suspeita lançada por Moro é a de que o chefe do Executivo quis substituir encarregados por postos de comando na Polícia Federal em uma tentativa de blindar familiares e aliados de apurações.

No mês passado, o delegado Felipe Alcântara de Barroso Leal foi afastado do caso ao tentar aprofundar o que chamou de 'novas lacunas investigativas'. Ele mirou a produção de um relatório que teria sido produzido pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para orientar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho mais velho do presidente, no caso das rachadinhas e mudanças internas na Polícia Federal, incluindo a exoneração de Alexandre Saraiva da chefia da superintendência da PF no Amazonas após a apresentação de uma notícia-crime contra o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, por suposta atuação em favor de madeireiros.

A investigação das milícias digitais, por sua vez, foi aberta em julho a partir do compartilhamento do material colhido no inquérito dos atos antidemocráticos. A suspeita é que apoiadores do presidente tenham se organizado nas redes sociais para incentivar ataques contra as instituições e a democracia. A apuração também investiga se a articulação da base bolsonarista envolveu dinheiro público.

As inscrições para o PE no Campus 2021 - Programa de Acesso ao Ensino Superior foram prorrogadas. Logo, os interessados em pleitear a uma das vagas têm até o dia 12 de outubro para lançar candidatura para as 1000 bolsas ofertadas pela iniciativa.

Deste total, 900 são para estudantes que optaram por concorrer por maio da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e as demais, 100 bolsas, são para quem escolheu as notas nas três etapas de avaliação do Sistema Seriado de Avaliação (SSA), da Universidade de Pernambuco (UPE). 

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Podem participar do PE no Campus candidatos que realizaram estas avaliações em 2020 e admitidos em cursos de graduação presencial em instituições, federais ou estaduais, de ensino superior com previsão de início da formação em 2021.

Além disso, os participantes devm ser oriundos de escola da rede pública de Pernambuco, com conclusão de até cinco anos, ser beneficiário ou dependente de beneficiário do Programa Bolsa Família do Governo Federal ou possuir renda familiar total igual ou inferior a três salários mínimos, residir em domicílio situado em município pernambucano distante, no mínimo, 50 quilômetros do município onde se localiza a instituição de ensino superior em que foi admitido, e não ter sido bolsista em edição anterior do programa.

Os candidatos selecionados nesta edição do programa receberão uma bolsa de apoio à permanência, paga mensalmente, no valor de R$ 1100, e auxílio manutenção, por 12 meses, de R$ 440.

As inscrições para o concurso da Polícia Militar do Ceará foram prorrogadas. O certame visa preencher 2 mil vagas para o cargo de soldado e o novo prazo para candidatura vai até 22 de setembro. Os interessados em participar do processo seletivo devem acessar o site da banca organizadora e efetuar o pagamento da taxa no valor R$ 120.

Entre os requisitos pontuados no edital para participação no concurso estão ter idade de 18 a 29 anos, ensino médio completo e ter concluído o Curso de Formação de Soldado. A seletiva conta com prova objetiva, exame de saúde, avaliação psicológica, exame de capacidade física e investigação social.

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O aprovados neste certame trabalharão em regime de dedicação exclusiva, com plantões diurnos e noturnos e remuneração entre R$ 2.126, 93 a R$ 4.192,72. O concurso tem vigência de dois anos, a serem contabilizados a partir da homologação, e pode ser renovado pelo mesmo prazo. 

O Banco do Brasil anunciou, nesta quarta-feira (28), a prorrogação das inscrições para o concurso público que visa contratar 2.240 profissionais com nível médio, mais cadastro reserva, para o cargo de escriturário, nas áreas de agente de tecnologia e agente comercial. As oportunidades são distribuídas entre diversos estados brasileiros.

Para participar do certame, os interessados devem se candidatar até o dia 7 de agosto, por meio do site da banca organizadora, e custear uma taxa de participação no valor de R$ 38. Há vagas reservadas para candidatos autodeclarados pretos e pardos, como também para pessoas com deficiência (PcD).

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O processo seletivo será composto por quatro etapas, sendo elas: prova objetiva, redação, comprovação de documentos e procedimentos admissionais. Ao serem efetivados, os profissionais trabalharão 30 horas semanais e receberão salários no valor de R$ 3.022,37, dentre outros benefícios. Outros detalhes podem ser obtidos por meio do edital disponível no site da banca organizadora do concurso.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), anunciou a prorrogação do prazo de funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. A comissão poderá funcionar por mais 90 dias, contados a partir de 7 de agosto.

O requerimento foi apresentado pelo vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e continha as assinaturas necessárias para que fosse acatado.

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As inscrições para o mestrado profissional nos EUA, promovido pela CAPES, foram prorrogadas. A seleção conta com duas vagas para roteiristas. O novo prazo vai até 23 de julho e a divulgação dos aprovados está prevista para setembro de 2021.

Para concorrer a uma das vagas, o estudante precisa preencher o formulário on-line, disponível no site da Comissão Fulbright Brasil, ter nacionalidade brasileira, bacharelado em curso de, no mínimo, quatro anos, experiência comprovada na área de elaboração de roteiros para produções audiovisuais, não ser mestre ou doutor e não ter outra bolsa. Além dissso, é necessário comprovar o nível de proficiência em língua inglesa (TOEFL IBT), com, no mínimo, 102 pontos, ou IELTS, com pontuação mínima 7.

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Os aprovados receberão bolsas, com duração de até 21 meses, seguro saúde, passagem internacional (ida e volta) e auxílio-instalação de US$ 1 mil. Confira o edital completo

Enquanto a equipe econômica ainda prepara o desenho do programa social que irá substituir o Bolsa Família, o governo anunciou nesta segunda-feira, 5, a prorrogação por mais três meses do auxílio emergencial. Conforme havia sido adiantado pelo Estadão/Broadcast, a ajuda voltada aos mais vulneráveis durante a pandemia de covid-19 foi prorrogada até outubro, nos mesmos valores de R$ 150 a R$ 375 e com igual alcance em termos de público. O benefício contempla cerca de 39,1 milhões de brasileiros e a última parcela estava prevista para julho.

No começo de junho, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), rechaçou a prorrogação do auxílio emergencial para além das parcelas já previstas e defendeu a aprovação pelo Parlamento do novo programa social, a substituir o Bolsa Família. Mas, em meio à perda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro e com a falta de um projeto claro para o novo programa social, o governo decidiu estender mais uma vez as parcelas do auxílio.

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A prorrogação do benefício foi feita por meio de uma Medida Provisória e o governo pediu ao Congresso a abertura de um crédito extraordinário de R$ 12 bilhões. O valor vai reforçar os cerca de R$ 7 bilhões que ainda estão disponíveis dentro dos R$ 44 bilhões já destinados ao programa e que não foram usados porque o número de famílias na nova rodada ficou abaixo do inicialmente projetado.

O crédito extraordinário banca despesas emergenciais e fica fora do teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação. A extensão do auxílio emergencial é uma forma de manter a assistência às famílias em um cenário de risco de agravamento da pandemia de covid-19 e também evita um "vácuo" até o lançamento da nova política social permanente do governo.

A prorrogação do auxílio ainda vai abrir mais espaço no Orçamento de 2021 para o lançamento da nova política social permanente, que vai suceder o Bolsa Família. Isso porque as famílias contempladas pelo Bolsa são "transferidas" para a folha do auxílio durante sua vigência, poupando o orçamento do programa.

Hoje, essa "sobra" do Bolsa dentro do teto é de aproximadamente R$ 7 bilhões e deve ficar maior com a extensão da ajuda temporária aos vulneráveis. O dinheiro deve ser usado para turbinar a nova política social. O novo programa terá orçamento maior que os R$ 35 bilhões orçados em 2021.

No dia 15 de junho, Bolsonaro chegou a dizer que o novo Bolsa Família pagará R$ 300 em média para os beneficiários em um anúncio que pegou integrantes do próprio governo de surpresa, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Até então, as tratativas das equipes eram para reajustar o valor médio do benefício social dos atuais R$ 190 para R$ 250. Um valor de R$ 300 não caberia no teto de gastos do próximo ano.

A comissão temporária que acompanha as ações de combate à pandemia foi prorrogada por mais 120 dias. O colegiado, que tinha previsão de encerrar os trabalhos em 30 de junho, agora vai funcionar até o fim de outubro. A prorrogação foi aprovada pelo Plenário do Senado.

O presidente da comissão, Confúcio Moura (MDB-RO), destacou que dar continuidade à comissão é fundamental para seguir ouvindo autoridades sobre os desdobramentos da pandemia. Já Zenaide Maia (Pros-RN) quer promover debates sobre vacinas, auxílio emergencial e teto de gastos.

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Apresentado por Confúcio Moura, o requerimento (RQS 1.626/2021) foi subscrito pelos senadores Wellington Fagundes (PL-MT), que é o relator da comissão; Esperidião Amin (PP-SC); Styvenson Valentim (Podemos-RN); Marcelo Castro (MDB-PI); e Izalci Lucas (PSDB-DF).

“Ora, neste momento em que a pandemia continua a ceifar a vida de milhares de brasileiros, e em que devemos concentrar nossos esforços na vacinação e em outras providencias para o combate ao coronavírus, impõe-se a esta Casa a prorrogação dos trabalhos dessa comissão, para que o Senado Federal possa continuar a cumprir o seu papel institucional de acompanhar e fiscalizar as atividades desenvolvidas pelo Poder Executivo no combate à pandemia”, destacou Confúcio Moura no requerimento.

A Comissão Temporária da Covid-19 foi instituída em fevereiro deste ano, após a aprovação de requerimento do senador Eduardo Braga (MDB-AM). Até o momento, esse colegiado promoveu 25 reuniões, em que foram ouvidas diversas autoridades federais, estaduais, distritais e municipais, além de cientistas e representantes da sociedade civil.

*Da Agência Senado

 

O presidente Jair Bolsonaro assinou decreto prorrogando até 31 de agosto o prazo para alistamento militar este ano. O prazo final original era amanhã (30). No caso de brasileiros naturalizados ou por opção, o prazo para apresentação obrigatória para o alistamento será de 60 dias, informou, em nota, o Ministério da Defesa.

De acordo com o ministério, a medida é necessária “considerando que, em função da pandemia da Covid-19, vários municípios seguem com suspensão de atendimento ao público nas juntas de Serviço Militar”.

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A pasta disse que a suspensão no atendimento público dificulta o alistamento de diversos jovens carentes que não possuem acesso à plataforma digital. “Prorrogação semelhante foi feita no ano passado, trazendo benefícios aos conscritos e garantindo a qualidade da seleção geral”, disse o ministério.

O pedido de prorrogação dos trabalhos da CPI da Covid no Senado já tem as 27 assinaturas necessárias para estender o prazo da comissão por mais 90 dias. A informação foi dada pela assessoria do vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) nesta segunda, 28, que apresentou mais cedo o requerimento pela prorrogação.

Com o prazo inicial de 90 dias, a comissão está programada para encerrar no dia 7 de agosto. Para estender esse prazo, segundo Regimento do Senado, o requerimento tem que ter assinatura de um terço dos membros do Senado, os 27 senadores, ser comunicado por escrito à Mesa Diretora da Casa, lido em plenário e publicado no Diário Oficial do Senado.

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No pedido apresentado mais cedo, Randolfe afirmou que o prazo atual seria insuficiente e afirmou ser "imperativo" prorrogar as atividades. Ele lembrou que o colegiado tem "desvendado esquemas de corrupção e de favorecimento" de determinadas empresas com recursos destinados ao combate à pandemia da covid-19. "Servidores sofreram pressões não republicanas para flexibilizar a importação da Covaxin. Depoentes apontaram que até o Presidente da República foi alertado das irregularidades e, ao invés de apurá-las, as creditou ao próprio líder do Governo da Câmara dos Deputados. É um escândalo que precisa ser apurado com a gravidade correspondente."

Como mostrou o Broadcast Político, a CPI quer investigar a ligação do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), com a compra de outras vacinas pelo Ministério da Saúde, além da Covaxin. Nos três casos, o quadro é parecido: vacinas mais caras compradas de laboratórios internacionais por meio de intermediários no Brasil, com elos com o líder do governo.

A nova linha de apuração é discutida após os depoimentos do deputado Luis Miranda (DEM-DF) e do servidor Luis Ricardo Miranda, irmão do parlamentar, na última sexta-feira, 25. Luis Miranda disse ter ouvido do presidente Jair Bolsonaro o nome de Ricardo Barros quando o alertou sobre um suposto esquema de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin. Barros nega irregularidades.

No requerimento, Randolfe também citou que existem "inúmeras provas" sobre omissões e ações deliberadas em torno de estratégias como da imunidade de rebanho, a promoção de tratamentos ineficazes, e "boicotes" às medidas não farmacológicas de enfrentamento à covid-19, como o uso de máscaras e o distanciamento social.

Assinam o requerimento pela prorrogação dos trabalhos da CPI, além do senador Randolfe Rodrigues, os senadores Jorge Kajuru (Podemos-GO), Izalci Lucas (PSDB-DF), Omar Aziz (PSD-AM), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Fabiano Contarato (REDE-ES), Weverton (PDT-MA), Flávio Arns (PODEMOS-PR), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Zenaide Maia (PROS-RN), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Plínio Valério (PSDB-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Chico Rodrigues (DEM-RR), Oriovisto Guimarães (PODEMOS-PR), Leila Barros (PSB-DF), Jaques Wagner (PT-BA), José Serra (PSDB-SP), Renan Calheiros (MDB-AL), Paulo Paim (PT-RS), Humberto Costa (PT-PE), Paulo Rocha (PT-PA), Rogério Carvalho (PT-SE), Jean Paul (PT-RN), Veneziano (MDB-PB), Simone Tebet (MDB-MS).

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, nesta quinta-feira (17), a lei que prorroga as medidas emergenciais adotadas pelo governo para o setor de aviação civil em razão da pandemia da Covid-19. A legislação, originária da Medida Provisória 1024/2020, estende as regras de reembolso e remarcação de passagens aéreas para voos cancelados durante a pandemia. O texto original, editado pelo governo no final de 2020, prorrogava as medidas até 31 de outubro. Mas no Congresso a MP sofreu alterações e os parlamentares aumentaram o prazo até 31 de dezembro deste ano. O reembolso poderá ser feito em 12 meses a contar da data do voo cancelado, sem multa.

A medida, segundo a Secretaria Geral da Presidência da República, deu maior flexibilidade aos usuários de transporte aéreo para desistência de voo, em face das incertezas provenientes da evolução da pandemia, bem como prorroga as medidas de alívio ao fluxo de caixa das empresas aéreas que ainda estão em cenário de incerteza.

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"Diante desse cenário, entendeu-se que a prorrogação da autorização aos operadores aéreos para o reembolso em doze meses, nos casos de cancelamento de voos, seria uma medida relevante para a redução do impacto imediato no caixa das empresas e, assim, reduzir o risco de insolvências que poderiam ocasionar efeitos disruptivos na oferta de transporte aéreo no País", diz a Secretaria Geral em nota.

A lei, no entanto, foi sancionada com um veto ao artigo que permitia às concessionárias anteciparem o pagamento das contribuições fixas vincendas e que, para o cálculo, deveria ser usada a taxa vigente do fluxo de caixa marginal adotada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para processos de revisão extraordinária, acrescida de 5 pontos porcentuais para a concessionária que optasse por antecipar, no mínimo, 50% do valor total remanescente das contribuições fixas. Esse item foi incluído no texto na tramitação da matéria no Congresso.

"Apesar de meritória, a propositura contraria interesse público pois reduziria as receitas da União nos exercícios seguintes - devido à redução do valor presente líquido das outorgas - e a previsibilidade das receitas, o que impactaria não apenas a programação financeira anual, mas também o fluxo de caixa mensal e a disponibilidade de fontes para o caixa do Tesouro, tendo em vista que prejudica o alcance das metas fiscais e não atende aos requisitos previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias 2021, impactando o equilíbrio econômico de contratos já firmados", diz a nota da Secretaria Geral ao justificar o veto.

O prazo para solicitar a isenção da taxa de inscrição do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi prorrogado. A isenção valerá tanto para o Vestibular Unicamp 2022 quanto para a modalidade Enem-Unicamp 2022. Agora, os interessados podem solicitar a dispensa de pagamento até o dia 30 de junho na página virtual da Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest).

De acordo com a Comvest, o prazo terminaria nesta terça-feira (15), no entanto, a banca organizadora do vestibular decidiu estender até o final do mês, para possibilitar que mais candidatos possam solicitar a isenção, considerando as dificuldades do ensino remoto, especialmente na educação pública.

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A Unicamp oferece três modalidades de isenções. A primeira é para candidatos de famílias de baixa renda, com até um salário mínimo e meio bruto mensal por pessoa; a segunda para funcionários da Unicamp ou da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp); e a terceira modalidade para os que se candidatarem aos cursos noturnos de licenciaturas em ciências biológicas, física, letras, licenciatura integrada química/física, matemática e pedagogia, como também nos cursos de tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas e em saneamento ambiental.

Para receber a isenção, os candidatos precisam atender alguns pré-requisitos como já ter concluído ou concluir em 2021 o ensino médio e, apenas no caso da modalidade 1, ter cursado o ensino médio integralmente em instituições da rede pública, entre outros.

Ao todo, estão sendo ofertadas 6.680 isenções na modalidade 1 e um número ilimitado de isenções nas modalidades 2 e 3. A lista dos estudantes aprovados com a isenção está prevista para ser divulgada no dia 30 de julho. Vale ressaltar que os estudantes contemplados com a isenção não são automaticamente inscritos.

O Vestibular Unicamp 2022 abrirá as inscrições no período de 2 de agosto a 8 de setembro. O valor da taxa de inscrição é de R$ 180. A primeira fase do vestibular será aplicada no dia 7 de novembro. Confira mais detalhes por meio do edital de isenção.

Com aumento de 35,1% de novos casos de coronavírus na última semana, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), decidiu prorrogar a fase de transição do Plano São Paulo, mantendo as atuais medidas e horários de funcionamento do comércio até 30 de junho. "Com o aumento dos índices da pandemia, sobretudo em algumas áreas localizadas do Estado, o centro de contingência recomendou prorrogar por mais duas semanas", disse o governador. "É uma medida de cautela, para proteger a vida das pessoas."

As restrições atuais determinam toque de recolher das 21h às 5 horas. Assim, comércios, restaurantes, salões de beleza, atividades culturais e academias de esportes podem funcionar das 6 às 21 horas, com no máximo 40% da capacidade. "O toque de recolher tem sido fundamental para contenção e redução da aceleração da pandemia neste momento que ainda requer cautela", afirmou a secretária Patricia Ellen, de Desenvolvimento Econômico.

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Além da prorrogação, a gestão Doria vai recomendar que cidades com o sistema de saúde pressionado pela pandemia adotem medidas ainda mais restritivas do que as previstas no Plano São Paulo. A decisão final, no entanto, caberia às prefeituras. "A sugestão será feita a todos os municípios com mais de 90% na ocupação de leitos de UTI", disse João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência Covid-19. Entre as medidas recomendadas está reduzir o intervalo de funcionamento do comércio.

Como o Estadão mostrou ontem, pela primeira vez depois de ter conseguido reduzir os números da pandemia com o fechamento total das atividades, a cidade de Araraquara, no interior de São Paulo, voltou a atingir nesta terça-feira índice de covid-19 suficiente para a decretação de um novo lockdown. De 563 amostras analisadas, 21,13% deram positivo para o coronavírus. Em Presidente Prudente, também no interior paulista, o Ministério Público Estadual já recomendou que a prefeitura decrete lockdown.

De acordo com dados da Secretaria da Saúde, a taxa de ocupação de leitos de UTI está em 82,1% no Estado e 79,4% na Grande São Paulo. Ao todo, há 11.189 pacientes nas UTIs e as internações hospitalares têm crescido 0,5% ao dia. Desde o início da pandemia, foram registrados 3.382.448 casos e 115.960 mortes por coronavírus.

Manifestações

Por causa do cenário epidemiológico, o governo demonstrou preocupação com as manifestações de grupos pró e contra Bolsonaro, marcadas para os próximos dias. "O comitê recomenda que não ocorra, porque isso aumenta o risco de contaminação e, com certeza, prorroga o período da pandemia", afirmou Gabbardo. "Somos absolutamente contrários a qualquer tipo de manifestação, seja do lado A ou lado B."

Doria declarou, ainda, que o Estado vai multar o presidente Jair Bolsonaro, caso a determinação para uso obrigatório de máscara seja desrespeitada. "É lei", disse. "Se o presidente Jair Bolsonaro imagina que, pelo fato de ser presidente, pode vir a São Paulo participar de um movimento de rua, seja qual for a razão ou o motivo, e não usar máscara, ele será multado como qualquer outro cidadão."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro decidiu vetar o projeto de lei que prorrogava o prazo final para entrega da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para o dia 31 de julho de 2021. Com o veto, está mantida a data de 31 de maio como prazo limite para prestação de contas com o Fisco. Em nota divulgada nesta quarta-feira, 5, a Secretaria Geral da Presidência da República diz que a proposta de mudança foi "vetada por causar um desequilíbrio do fluxo de recursos".

O veto foi uma recomendação feita pelo Ministério da Economia, conforme noticiou mais cedo o Broadcast. O prazo original para envio das declarações, bem como o pagamento da primeira cota do imposto, era 30 de abril. Por causa da pandemia da covid-19, a Receita Federal já tinha adiado a data limite para 31 de maio. No ano passado, pela mesma razão, o governo ampliou o prazo para envio dos documentos de 30 de abril para 30 de junho.

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No pedido de veto ao projeto aprovado pelo Congresso, o ministério alega que o adiamento por mais tempo que o já permitido pelo Fisco teria impacto na arrecadação da União e dos governos regionais, e poderia inclusive impedir pagamento de "importantes programas sociais para o enfrentamento do efeito da pandemia".

A equipe econômica ainda alertou que a prorrogação do prazo para o pagamento do imposto devido com a manutenção do cronograma de restituições teria com consequência um fluxo de caixa negativo para a Receita Federal.

"Esta diferença negativa afetaria, por exemplo, programas emergenciais implantados pelo Governo Federal para preservar atividades empresariais e manter o emprego e a renda dos trabalhadores, e a programação de pagamento do auxílio emergencial de 2021. Da mesma forma, Estados e Municípios teriam redução considerável nos recursos destinados aos fundos de participação que subsidiam, entre outros, gastos com saúde para o combate à pandemia", argumentou a pasta.

A equipe econômica considerou ainda que não há motivos para ampliar ainda mais o prazo para envio das declarações e o pagamento do IRPF. De acordo com a Receita Federal, foram entregues 14,7 milhões de declarações entre 1º e 22 de abril, volume superior ao do mesmo período de 2020 e em linha com o registrado em anos anteriores. Até as 11h desta quarta-feira, 5, a Receita Federal recebeu 17,701 milhões de declarações.

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