Tópicos | Saúde

Uma em cada quatro pessoas com mais de 35 anos vai sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) na vida. É o que diz a Organização Mundial da Saúde (OMS), que também alerta para a atenção aos fatores de risco e às formas de identificar o popular derrame.

O AVC acontece quando o fluxo de sangue que vai para o cérebro é obstruído. Ele pode ser isquêmico, quando os vasos sanguíneos são obstruídos, ou hemorrágico, quando há o rompimento de um desses vasos. Apesar de mais de 60% dos casos ocorrer em pessoas com menos de 70 anos, qualquer faixa etária está suscetível à doença considerada uma das maiores causas de morte e incapacidade do mundo.

##RECOMENDA##

A ocorrência de um derrame é súbita e repentina. Por isso, é importante ficar atento aos primeiros sinais do AVC, como perda da força de um dos lados do corpo, perda da visão de um ou de ambos os olhos, incoordenação motora, vertigens, alteração na fala e dor de cabeça intensa.

Muitas vezes, pessoas idosas ou com outras comorbidades semelhantes aos sinais do AVC dificultam o diagnóstico prévio. Nesse sentido, o neurologista Eduardo Maranhão entende que o caso é mais desafiador, contudo, orienta que os familiares observem os detalhes sutis da doença.

"Em pacientes com graves incapacidades de base, por exemplo, os acamados com quadros demenciais avançados, pode ser mais desafiador o diagnóstico. Portanto, deve ter atenção a detalhes sutis do paciente, por exemplo, a parada repentina de verbalização ou prejuízo importante na compreensão da fala ou o simples movimento não mais realizado de levar o alimento à boca por alguma das mãos", observou o médico.   

LeiaJá também:

--> Apresentador André Estanislau sofre AVC no Recife

A recomendação é levar o paciente para realizar uma avaliação especializada no hospital ou acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) diante dos primeiros sintomas.   

Além das particularidades do AVC isquêmico e hemorrágico, o derrame também se diferencia quanto à gravidade. "É possível também diferenciar os casos em leves ou graves pela extensão da região acometida e pela eloquência da área lesada. Isso sendo feito tanto pela clínica que o paciente se apresenta na admissão como pelos exames de imagens", complementou Maranhão.

A estimativa é que mais de 12 milhões de pessoas no mundo tenham um AVC este ano e que 6,5 milhões morram como resultado. Assim, a prevenção depende do autocuidado através do controle da hipertensão, dieta balanceada e da atividade física, e com o fim de hábitos ruins para a saúde, como o tabagismo.

Aos pacientes que sofreram AVC, Eduardo Maranhão ressalta a importância da reabilitação precoce e do apoio familiar.

“Isso só é possível com uma equipe multidisciplinar capacitada e trabalhando junta, contando com a presença de entre outros profissionais de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, médicos fisiatras. Somando ao sinergismo dos familiares em estarem também motivados a ajudar o paciente”, resumiu o neurologista.

Entre janeiro e novembro de 2023, o Brasil diagnosticou ao menos 19.219 novos casos de hanseníase. Mesmo que preliminar, o resultado já é 5% superior ao total de notificações registradas no mesmo período de 2022.

Segundo as informações do Painel de Monitoramento de Indicadores da Hanseníase, do Ministério da Saúde, o estado de Mato Grosso segue liderando o ranking das unidades federativas com maiores taxas de detecção da doença.

##RECOMENDA##

Até o fim de novembro, o total de 3.927 novos casos no estado já superava em 76% as 2.229 ocorrências do mesmo período de 2022. Em seguida vem o Maranhão, com 2.028 notificações, resultado quase 8% inferior aos 2.196 registros anteriores.

Consultada pela Agência Brasil, a Secretaria de Saúde de Mato Grosso informou que nos últimos anos os diagnósticos da doença vêm aumentando gradualmente, resultado de uma “política ativa de detecção” que, entre outras medidas, inclui a “capacitação dos profissionais da saúde”. 

A pasta também atualizou os dados estaduais. Somados os diagnósticos de dezembro e outros ainda não reportados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o total de novos casos notificados em 2022 já chega a 4.212.

“Para nós, o aumento [dos diagnósticos] nacional do último ano não é novidade, pois há uma grande subnotificação de casos no país”, disse o coordenador Nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Faustino Pinto, explicando que, paradoxalmente, o aumento de diagnósticos é, em um primeiro momento, algo positivo.

De acordo com Faustino, até 2019, o número de novos casos identificados vinha aumentando ano a ano, sem, com isso, representar a real gravidade da situação. “Como há muitos anos não há uma campanha nacional de esclarecimento e estímulo para as pessoas procurarem o serviço de saúde em caso de suspeita da doença, os diagnósticos são resultado de uma busca espontânea. As pessoas procuraram o serviço de saúde por iniciativa própria, buscando as causas de uma mancha na pele; área dormente ou dores nos nervos”, explicou Pinto, acrescentando que a situação piorou de 2020 a 2021, devido à pandemia da covid-19.

A Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, no boletim epidemiológico divulgado em janeiro de 2023, com os dados da doença relativos a 2022, admite que a pandemia impôs um desafio extra, exigindo estratégias direcionadas ao fortalecimento das ações de controle da hanseníase.

“A pandemia de covid-19 criou dificuldades para novos diagnósticos e para o tratamento de pacientes com hanseníase, contribuindo para a subnotificação e o pior prognóstico dos casos”, disse a secretaria ao demonstrar que, de 2019 a 2020, o total de casos diagnosticados caiu de 27.864 para 17.979. Além disso, em 2021, 11,2% dos 18.318 novos pacientes identificados já apresentavam lesões graves nos olhos, mãos e pés quando foram diagnosticados.

Fonte: Sinan/SVS/MS

“Ou seja, hoje não retornamos sequer aos números pré-pandemia, quando já acusávamos a subnotificação. O que significa que a situação atual é ainda mais grave, porque se estamos identificando apenas os pacientes que chegam por demanda espontânea, muitas pessoas estão deixando de ser tratadas a tempo de evitar sequelas neurológicas. Também estamos falhando nos esforços para interromper o ciclo de transmissão da doença”, comentou Pinto, destacando que, uma vez iniciado o tratamento, a pessoa infectada deixa de transmitir a bactéria causadora da hanseníase para outras pessoas susceptíveis a desenvolver a doença.

Janeiro Roxo

Considerada uma das mais antigas doenças a afligir o ser humano, a hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa que atinge a pele, mucosas e o sistema nervoso periférico, ou seja, nervos e gânglios. Embora tenha cura, pode causar lesões e danos neurais irreversíveis se não for diagnosticada a tempo e tratada de forma adequada.

Entre os sinais e sintomas mais frequentes estão o aparecimento de manchas, que podem ser brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas, e/ou áreas da pele com alteração da sensibilidade e o comprometimento dos nervos periféricos, geralmente com engrossamento da pele, associado a alterações sensitivas, motoras e/ou autonômicas.

Também podem ser indícios da doença o surgimento de áreas com diminuição dos pelos e do suor; sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente em mãos e pés; diminuição ou perda da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés, bem como a ocorrência de caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.

A maioria das pessoas expostas à bactéria Mycobacterium leprae não desenvolve a doença.

De acordo com o Ministério da Saúde, a hanseníase é identificada por meio de exame físico geral, dermatológico e neurológico. Realizado com o uso de medicamentos antimicrobianos, o tratamento é feito gratuitamente, no Sistema Único de Saúde (SUS), não exigindo internação. A duração do tratamento varia conforme a forma clínica da doença

Casos onde haja suspeita de comprometimento neural, mas sem lesão cutânea, e aqueles que apresentam área com alteração sensitiva e/ou autonômica duvidosa e sem lesão cutânea evidente, devem ser encaminhados para unidades de saúde de maior complexidade aptas a avaliar o quadro geral do paciente. Em crianças, o diagnóstico exige uma avaliação mais criteriosa, devido à dificuldade de aplicação e interpretação dos testes de sensibilidade. Além disso, é bom estar atento, pois casos infantis são indicadores de transmissão ativa da doença, especialmente entre parentes. Pessoas que convivem com quem tem a hanseníase transmissível têm três vezes mais risco de desenvolver a doença, devido ao contato próximo e prolongado.

Para conscientizar a população em geral e as autoridades públicas em particular sobre a importância do diagnóstico precoce e do enfrentamento ao preconceito contra a hanseníase, no Brasil, desde 2016, o mês de janeiro é dedicado à campanha Janeiro Roxo. Oficializada pelo Ministério da Saúde, a iniciativa busca disseminar informações sobre os principais sinais, sintomas, tratamento e prevenção da doença.

Embora conste do calendário do Ministério da Saúde, a iniciativa, na prática, é realizada por estados e municípios. A Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), por exemplo, anunciou que, durante todo o mês, realizará um ciclo de capacitações para servidores estaduais e municipais.

“Vamos abranger 13 centros regionais e os 144 municípios, já preparando para um trabalho em que os municípios protagonizarão o combate à hanseníase durante todo o ano de 2024 e não apenas em janeiro. Posteriormente, vamos incentivar os municípios a trabalhar a sua própria campanha, porque eles são executores e lidam diretamente com a população”, informou em nota o coordenador do Programa de Controle de Hanseníase da Sespa, Luís Augusto Costa de Oliveira.

De acordo com ele, em 2023, o estado registrou 1.349 novos casos da doença,  100 a mais do que as notificações já lançadas no sistema do Ministério da Saúde. Do total, 92 casos envolvem crianças e adolescentes com menos de 15 anos de idade.

“A cada mês de janeiro vemos iniciativas como esta. A meu ver, são tímidas e não simbolizam uma campanha nacional que, se ocorresse, resultaria na notificação de muitos mais casos do que os que temos visto todos os anos. Houvesse busca ativa [de pessoas infectadas], em vez de 20 mil casos, teríamos 30 mil. Trinta mil pessoas diagnosticadas, tratadas e curadas, com a devida interrupção da transmissão. Só com isso poderíamos, daqui a alguns anos, pensar em reduzir e até quem sabe erradicar a doença”, disse o coordenador do Morhan, Faustino Pinto.

A nova vacina contra Covid-19 registrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta segunda-feira (8), é fabricada pelo Instituto Serum, da Índia, e registrada pela empresa brasileira Zalika Farmacêutica. O imunizante poderá ser usado em pessoas a partir de 12 anos de idade, e será administrado em duas doses, com intervalo de 21 dias, e reforço após 6 meses, para maiores de 18 anos de idade.

A tecnologia empregada na vacina Zalika é chamada recombinante, por ter suas moléculas formadas pela combinação de duas fontes diferentes. Nesse caso, o antígeno de proteína S (spike), uma substância capaz de promover resposta do sistema imunológico, e o adjuvante à base de saponina, que permite a mistura que potencializa a produção dos anticorpos. Essa forma de produção traz mais segurança para dentro da indústria farmacêutica, explica a Anvisa.

##RECOMENDA##

Segundo nota divulgada pela Anvisa, para ser registrada, a vacina apresentou eficácia na fase 3 de estudo, a última etapa antes da aprovação, com variação entre 79,5%, para estudo conduzido nos Estados Unidos na população entre 12 e 17 anos de idade, a 90,4%, em estudo nos Estados Unidos e México, na população adulta.

O novo imunizante é o sexto a receber o registro individual definitivo da Anvisa. Além dele, têm esse tipo de autorização as vacinas Comirnty Ipfizer/Wyeth, Comirnaty bivalente (Pfizer), Jansses Vaccine (Janssen-Cila), Oxford/Covishield (Fiocruz e Astrazeneca) e Spikevax bivalente. Também têm registro definitivo na forma do consórcio Covax Facility, as vacinas Pfizer/Biontech, Astrazeneca, Janssen, Moderna, Sinopharm, Sinovac.

A CoronaVac (Butantan) também é autorizada para uso no país, mas apenas para modalidade emergencial. Outra forma de autorização existente é a de importação excepcional concedida atualmente apenas à vacina Sputnik, já que a Covaxin chegou a ter essa modalidade de autorização, mas foi suspensa em julho de 2021.

De acordo com a Anvisa, a vacina recombinante Zalika é monovalente para o vírus SarsCov-2 original e ainda não é capaz de imunizar contra a variante XBB 1.5, conforme a atual recomendação feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por isso ainda passará por atualização este ano, para cumprir um termo firmado entre o órgão regulador brasileiro e a farmacêutica.

Para ser incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), mantido pelo governo federal, a vacina recombinante Zalika ainda precisará passar por uma avaliação do Ministério da Saúde.

Um grupo de pesquisadores do Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos (DQ-UFSCar) desenvolveu uma nova maneira para tratar a candidíase vulvovaginal, uma das infecções genitais femininas mais prevalentes que existem. Causada por fungos, provoca sintomas incômodos, como ardência, coceira, inchaço, vermelhidão e corrimento vaginal branco e espesso, a doença afeta três quartos das mulheres em pelo menos um momento de suas vidas. 

Como os tratamentos disponíveis nem sempre são confortáveis, já que incluem cremes e supositórios intravaginais de difícil aplicação e podendo ter a eficácia comprometida por eventuais atrasos no horário de aplicação, o grupo criou uma esponja biodegradável feita de quitosana que libera o medicamento no organismo lentamente. Assim, o tratamento pode ser mais confortável e eficaz.  

##RECOMENDA##

De acordo com a pesquisadora do Departamento de Química da UFSCar (DQ-UFSCar) e primeira autora do estudo, Fiama Martins, os testes, que foram feitos junto com pesquisadores da Universidades do Porto (Portugal), mostraram que a esponja de quitosana, que é um bio polímero natural, biodegradável e poroso, é capaz de absorver os líquidos.

“Então, na perspectiva de uma aplicação no canal vaginal essa esponja será capaz de interagir com o ambiente e com o fluido vaginal absorvendo esse líquido e favorecendo a liberação de antifúngicos presentes nessa esponja”, explicou.  

O grupo encapsulou o clotrimazol, um fármaco comercial amplamente usado no tratamento candidíase na forma de gel e creme. “Nos nossos resultados da aplicação in vitro nós obtivemos resultados bastante positivos e não houve diferença entre usar o fármaco puro e usar o fármaco na esponja”, disse Fiama. 

Ela reforçou que com a esponja, o medicamento acaba formando uma película gelatinosa que adere nas paredes vaginais, ficando retida por mais tempo e aumentando a eficácia do tratamento. “Os cremes normalmente, acabam descendo e são removidos pela própria força da gravidade. Com a esponja o medicamento permanece mais tempo no canal vaginal”, afirmou.

Próximo passo é o estudo clínico desse material e, não há previsão para a introdução do produto no mercado, disse pesquisadora. 

O artigo Chitosan-based sponges containing clotrimazole for the topical management of vulvovaginal candidiasis pode ser lido no site.

Em três dias, a campanha para arrecadar recursos para o tratamento de Pedro, filho do indigenista Bruno Pereira, assassinado em 2022, atingiu a meta de R$ 2 milhões. O menino, de cinco anos de idade, foi diagnosticado com neuroblastoma, câncer no estágio 4, e deverá ser submetido a um autotransplante de medula óssea. Após o transplante, necessitará do medicamento betadinutuximabe, importado e ainda não oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A mãe do garoto, antropóloga e diretora do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Beatriz Matos, comemorou o resultado. “Nós estamos muito felizes. Em apenas 3 dias, a campanha SalvePedro atingiu a meta de R$ 2 milhões. Isso é incrível! O remédio para o tratamento está garantido. Graças a todos que se engajaram e colaboraram com a gente”, celebrou.

##RECOMENDA##

Beatriz Matos quer agora aproveitar a onda de solidariedade para ajudar mais pessoas. “Vamos aproveitar todo esse engajamento para fazer ainda mais. Continue doando. O dinheiro arrecadado além da meta será todo encaminhado para ajudar outras crianças que enfrentam o mesmo problema do Pedro, através do Instituto Anaju. Vamos salvar os amigos do Pedro. Fazer cada criança mais feliz”, disse

O que é neuroblastoma

Esse tipo de câncer é o terceiro mais recorrente entre crianças, depois da leucemia e de tumores cerebrais. É o tumor sólido extracraniano mais comum entre a população pediátrica, representando 8% a 10% de todos os tumores infantis.

O aumento do volume abdominal é um dos possíveis sintomas do neuroblastoma. Por isso, segundo especialistas, o tumor pode ser descoberto a partir da queixa de uma criança com dor na barriga, incômodo no tórax ou dor muscular. É mais comum que ocorra até os cinco anos de idade, incluindo os recém-nascidos.

O remédio betadinutuximabe, cujo nome comercial no Brasil é Qarziba, já tem registro na Anvisa e está em estudo na Universidade de São Paulo (USP) e no Hospital Israelita Albert Einstein. A pesquisa tenta reduzir para 20% a dose do remédio no tratamento, o que poderia tornar a medicação mais barata. O Qarziba ajuda o sistema imunológico a identificar possíveis novas células cancerígenas. 

Os concursos públicos na área da saúde têm desempenhado um papel crucial na formação de profissionais qualificados e na garantia de serviços essenciais à população. E por isso, o LeiaJá montou uma lista com os principais concursos da área de saúde que encerram as inscrições no mês de janeiro. Confira:

08 de janeiro de 2024

##RECOMENDA##

Prefeitura de Guaranésia - MG (2023)

7 vagas

R$ 4003.07

 

11 de janeiro de 2024

Prefeitura de Porto Alegre - RS (2023.175)

36 vagas

R$ 3180.60

 

11 de janeiro de 2024

Prefeitura de Aracitaba – MG (2023)

4 vagas

R$ 2583.90

 

12 de janeiro de 2024

Grupo Hospitalar Conceição (GHC) – RS (2023.4)

1 vagas

R$ 27038.00

 

12 de janeiro de 2024

Prefeitura de São Geraldo do Baixio - MG (2023)

3 vagas

R$ 3824.67

 

15 de janeiro de 2024

Prefeitura de Três Corações – MG (2023)

51 vagas

R$ 6545.44

 

15 de janeiro de 2024

Prefeitura de Presidente Bernardes - MG (2023)

24 vagas

R$ 12000.00

 

17 de janeiro de 2024

Prefeitura de Fronteira dos Vales – MG (2023)

8 vagas

R$ 4318.18

 

18 de janeiro de 2024

Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins (ALETO) (2023)

4 vagas

R$ 5684.72

 

18 de janeiro de 2024

Prefeitura de Ipatinga - MG (2023)

15 vagas

R$ 6178.52

 

19 de janeiro de 2024

Conselho Regional de Psicologia de Alagoas (CRP-15) - AL (2023)

1 vagas

R$ 4524.49

 

22 de janeiro de 2024

Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) (2023)

2 vagas

R$ 7550.64

 

23 de janeiro de 2024

Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência e Emergência do Leste de Minas

(CONSURGE - MG) (2023)

144 vagas

R$ 8386.23

 

Tocantins, Sergipe, Piauí, Paraíba e Mato Grosso do Sul podem zerar suas filas de cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS), conforme previsão do próprio Ministério da Saúde. Balanço divulgado pela pasta mostra que, até outubro de 2023, 250 mil cirurgias foram realizadas no país – mais de 70% da meta do Programa Nacional de Redução de Filas. 

A expectativa do ministério é que o novo programa reduza a espera de pacientes por procedimentos que ficaram represados – principalmente durante a pandemia de Covid-19. O investimento anunciado pelo governo federal é de R$ 600 milhões. A pasta classifica o enfrentamento a filas de cirurgias como um dos maiores desafios do SUS. 

##RECOMENDA##

A meta é realizar mais de 500 mil cirurgias da fila declarada pelos estados. Entre os procedimentos mais listados estão cirurgia de catarata, retirada da vesícula biliar, cirurgia de hérnia, remoção de hemorroidas e retirada do útero. O programa tem vigência de um ano, podendo ser prorrogado por igual período.

A virada de Ano Novo é comumente marcada pelos fogos de artifício – um espetáculo que, de modo geral, é amado ou odiado pelas pessoas.

No estado de São Paulo, algumas prefeituras – como a de São Paulo e a de Bragança – já sancionaram leis que proíbem a soltura de fogos que emitem barulhos. No entanto, mesmo silenciosos, os artefatos que colorem o céu geram outra preocupação: as queimaduras.

##RECOMENDA##

Na capital paulista, o Hospital Municipal Doutor Cármino Caricchio, no bairro de Tatuapé, conta com uma equipe especializada nesse tipo de atendimento. De janeiro até novembro, o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) atendeu 98 pacientes vítimas de queimaduras por fogos de artifício. Nos primeiros 11 meses do ano passado, foram contabilizados 103 atendimentos e, durante todo o ano de 2022, 115 pacientes foram atendidos.

A equipe do CTQ é composta por cirurgiões plásticos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, psicólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, assistente social e nutricionista. O coordenador do centro, o médico André Toshiaki Nishimura, explica que quanto menos doloroso mais grave o ferimento, ao contrário do que se poderia supor.

"Quando se tem queimadura, você não tem em uma profundidade só. O centro da ferida é mais acometido e você tem um halo em outra região e também uma mais periférica. O nível de dor é inversamente proporcional à queimadura. Quanto mais superficial, mais dói. Quando a queimadura é mais profunda, atinge a terminação nervosa e geralmente se sente menos dor, o que é um mau sinal. Quando é mais funda, fica mais esbranquiçada, como se fosse uma carapaça e, quando é mais superficial, mais rosa. Queimadura de segundo grau faz bolha", detalha o coordenador.

Nishimura ressalta que, frequentemente, as partes do corpo mais atingidas por quem solta fogos de artifício são o rosto e as mãos. Por isso, o que se orienta é que a vítima busque lavar a região, com água corrente, e a envolva com um pano limpo ou um filme plástico. Toalha, por exemplo, não é uma boa alternativa. "A primeira coisa é esfriar a região, porque o resquício de pólvora pode continuar queimando", esclarece ele.

O coordenador do CTQ explica que a pessoa queimada deve procurar atendimento médico imediato, até porque os ferimentos podem atingir regiões sensíveis, como os olhos, o que exige encaminhamento a especialistas.

Nishimura diz ainda que o tratamento de lesões provocadas por fogos de artifício é caro: "o paciente fica internado, geralmente, por uns três meses e é operado de quatro a seis vezes. Isso, na rede privada, bate a casa do R$ 1 milhão."

Além disso, os materiais cirúrgicos também têm custo elevado. "A prefeitura investe em curativos especiais que convênios de ponta muitas vezes não têm."

Recomendações

As queimaduras por fogos de artifício podem ser graves e até mesmo fatais. Para evitar acidentes, é importante tomar alguns cuidados, como:

- não manipular fogos de artifício sem supervisão de um adulto responsável;

- seguir as instruções de uso e armazenamento descritas na embalagem;

- não soltar fogos de artifício na direção de outras pessoas e de animais;

- manter distância das pessoas que estejam soltando fogos de artifício;

- não deixar crianças sozinhas perto de fogos de artifício.

Primeiros socorros para queimaduras

- limpar a área afetada com água corrente até retirar o resíduo do material que causou a queimadura;

- após a limpeza, aplicar uma compressa fria no local e procurar atendimento médico;

- a plataforma Busca Saúde informa qual a unidade de saúde mais próxima para atendimento.

As tradicionais reuniões familiares para celebrar a chegada de um novo ano são sempre marcadas por muita alegria e comemorações e têm ganhado novos integrantes nos últimos anos: os pets inseparáveis. Cada vez mais presentes nos lares, é importante saber a maneira correta de lidar com esses animais ao sair um pouco da rotina e estar pronto para possíveis emergências Pensando nisso, a veterinária Marcela Barbieri, especialista em comportamento canino, revela o que é mito e o que é verdade quando o assunto é petiscos e agrados que podem fazer mal aos pets.

Chocolate pode fazer mal para cachorros

##RECOMENDA##

Verdade: O chocolate contém teobromina, uma substância tóxica para cães. Ingeri-lo pode causar desde desconforto gastrointestinal até problemas mais sérios, como convulsões. Mantenha longe!

Uva e uva passa são lanches saudáveis para cães

Mito: Uvas e passas são altamente tóxicas para cães e podem levar a insuficiência renal. Evite oferecê-las como petiscos.

O álcool pode ser divertido para os pets

Mito: O álcool é extremamente perigoso para cães e pode causar intoxicação. Nunca ofereça bebidas alcoólicas a eles.

Todos os enfeites da decoraçaõ da festa são seguros para cães

Mito: Alguns enfeites, como bolas de vidro, fitas e ornamentos pequenos, podem representar riscos de engasgamento ou lesões intestinais. Fique de olho!

Deixar o cão comer comida humana nas festas pode ser perigoso

Verdade: Muitos alimentos que estamos acostumados a comer, especialmente aqueles temperados ou ricos em gordura, podem ser prejudiciais para cães. Evite compartilhar o que está no seu prato ou na mesa.

Cachorro também merece comer um docinho

Mito: Mantenha doces, petiscos e alimentos festivos fora do alcance dos cães para evitar ingestão acidental.

O cão pode esperar a festa acabar para ser socorrido

Mito: Em caso de ingestão de qualquer coisa que esteja fazendo mal, entre em contato com o veterinário o mais rápido possível.

Oferecer a comida que o pet está acostumado antes da festa é uma boa idéia

Verdade: Ofereça uma refeição equilibrada antes das festas para reduzir a tentação dos cães de ficarem rodeando a mesa pra tentar ganhar algum pedacinho de alimento.

Cuidado com o barulho dos fogos de artifício, isso pode incomodar o cachorro

Verdade: Esteja atento aos sinais de estresse, como tremores, latidos excessivos e agitação durante os fogos de artifício.

Seguindo esses cuidados explicados pela veterinária, você mantém a segurança do seu cãozinho durante as festas de fim de ano. 

Da assessoria

O Centro de Ciências Médicas (CCM) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está com novas oportunidades para o curso de mestrado em Saúde Translacional. O processo seletivo do Programa de Pós-Graduação em Saúde Translacional (PPGST) está com 20 vagas abertas para o primeiro semestre de 2024.

Os interessados devem se inscrever até às 22h do dia 15 de janeiro de 2024 por meio do Portal Público de Processos Seletivos do SIGAA. O edital pode ser consultado pelo portal do Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos (SIPAC) da UFPE. 

##RECOMENDA##

As oportunidades oferecidas estão disponíveis em duas linhas de pesquisa do programa, com diferentes temáticas. A primeira linha de “Interdisciplinaridade e doenças crônicas não-transmissíveis” tem 14 vagas, já a linha de pesquisa “Doenças crônicas infectocontagiosas e transdisciplinaridade” tem 6 vagas.

O processo seletivo será feito pela homologação das inscrições e a apresentação e avaliação do pré-projeto de pesquisa e a avaliação do currículo. O resultado do processo será divulgado no dia 18 de fevereiro de 2024. O início das aulas será no primeiro semestre do mesmo ano.

Na reta final do ano de 2023, a Anvisa publicou, nesta sexta-feira (29), a aprovação do registro sanitário de mais um produto de terapia gênica à base de células modificadas geneticamente para tratamento do câncer hematológico.

Trata-se do medicamento de terapia gênica TECARTUS® ( brexucabtageno autoleucel ) do laboratório Kite , uma empresa do grupo Gilead Sciences Farmacêutica do Brasil, indicado para o tratamento de adultos com linfoma de células do manto (LCM) quando os sintomas ou a doença retornam (recidiva) ou quando não respondem (refratário) , após dois ou mais tratamentos anteriores .

##RECOMENDA##

O LCM é um subtipo agressivo de L infoma não Hodgkin que se desenvolve a partir de linfócitos B anormais . O TECARTUS® é o primeiro produto de terapia avançada indicado ao tratamento deste tipo de câncer raro no Brasil.

O TECARTUS® também foi aprovado no Brasil para o tratamento de leucemia linfoblástica aguda (LLA) recorrente ou sem respostas às terapias anteriores.

Como funciona o TECARTUS ®

Este é mais um produto de terapia gênica que utiliza as células T geneticamente modificadas dos pacientes , de modo a produzirem uma proteína denominada receptor antigênico quimérico ( do inglês, chimeric antigen receptor - CAR), que ajuda as células T a ligarem-se a uma proteína presente nas células cancerosas, denominada CD19 , para promover a eliminação do câncer do organismo do paciente.

O TECARTUS® é o quarto produto de terapia gênica com células CAR-T aprovado pela Anvisa. Os medicamentos complexos , a base de células CAR-Ts , pertence m a nova categoria de medicamentos, denominados produtos de terapias avançadas, atuando como imunoterapias personalizadas.

Os dados dos estudos apresentados até o momento demonstraram que pacientes com LCM tratados com TECARTUS® apresentaram uma resposta completa (ou seja, ausência de sinais do câncer) superando os resultados percentuais observados em pacientes , após outros tratamentos, neste estágio grave da doença. O TERCATUS também se mostrou eficaz no tratamento da LLA que reapareceu após ou não respondeu a tratamentos anteriores.

Os estudos apresentados destacam que pacientes com LCM, tratados com TECARTUS®, demonstraram uma resposta completa, indicando a ausência de sinais de câncer. Este resultado superou os percentuais observados em pacientes submetidos a outros tratamentos no estágio avançado da doença. Além disso, o TECARTUS® mostrou eficácia no tratamento da LLA que ressurgiu após tratamentos anteriores ou não respondeu a eles.

Cuidados especiais com o paciente

Importante destacar que os resultados de eficácia foram acompanhados de ocorrência s de efeitos secundários graves em mais d a metade dos doentes, tais como síndrome de libertação de citocinas (uma doença potencialmente fatal que pode causar febre, vômitos, falta de ar, dor e tensão arterial baixa), encefalopatia (um distúrbio cerebral acompanhado de dor de cabeça, sonolência e confusão mental) e infecções.

As estratégias de monitoramento e mitigação desses eventos adversos são parte fundamental do plano de gerenciamento de risco definido no processo de registro na Anvisa, com medidas de manejo e responsabilização que deverão ser providenciadas para o sucesso da terapia no Brasil.

Entre essas medidas, destacamos:

1) treinamento dos profissionais da saúde envolvidos na manipulação e administração do produto, no manejo dos eventos adversos relacionados ao uso e na atenção ao paciente;

2) qualificação específica para os serviços de saúde que irão coletar e manipular o material de partida (células T do paciente) , bem como preparar, administrar e monitorar o paciente;

3) educação dedicada ao paciente e familiares com orientações pós-uso do produto;

4) rigoroso processo de logística para garantir a manutenção da qualidade e da rastreabilidade de toda a cadeia produtiva do TECARTUS® e de cuidado ao paciente.

O registro na Anvisa

A Anvisa conduziu uma análise criteriosa do TECARTUS® considerando sua classificação como um medicamento ou produto de terapia gênica, inovador, baseado em células modificadas do tipo CAR-T, para tratamento de doenças raras graves. A avaliação, fundamentada em informações regulatórias e científicas fornecidas pela empresa, abrangeu diversos aspectos, destacando:

Perfil de Segurança e Prova de Conceito: Incluiu inúmeros dados de experimentos não clínicos.

Perfil de Segurança e Eficácia : Utilizou dados de estudos clínicos para analisar a segurança e a eficácia do medicamento em pacientes.

Processo de Obtenção do Material de Partida : Detalhou a metodologia padronizada de coleta e criopreservação das células T do paciente.

Produção em Larga Escala : Considerou a produção em larga escala, garantindo requisitos de qualidade e boas práticas de fabricação. Destaca-se que o processo produtivo do TECARTUS® é semelhante ao do produto YESCARTA®, também fabricado pela empresa Kite /Gilead.

Estudos de Estabilidade e Distribuição : Envolv eu demonstração de dados d a estabilidade do produto no Brasil e da definição dos processos controlados de exportação/importação.

Estratégias para Cuidados ao Paciente : Incluíram orientações e precauções para cuidados especiais ao paciente.

Mecanismos de Monitoramento e Gerenciamento de Riscos: Abordaram o acompanhamento pós-administração, farmacovigilância e outros requisitos aplicáveis.

A Anvisa certificou os processos de fabricação, incluindo a produção dos vetores virais, com a obtenção da Certificação de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) após inspeções nos EUA e na Holanda.

Assim após avaliações e inúmeras interações com a empresa deten t ora do registro no Brasil, foi possível demonstrar que o TECARTUS ® se apresenta como uma opção de tratamento para LCM e LLA , recidivado e refratário, em situações clínicas graves . Os eventos adversos são controláveis se estiverem implementadas medidas adequadas de manejo. Por conseguinte, a Anvisa concluiu que os benefícios do produto são superiores aos seus riscos, sendo aprovado seu registro no Brasil. Foi estabelecido um Termo de Compromisso para o acompanhamento de longo prazo de dados de segurança e eficácia do produto. Isto significa que se monitorará periodicamente dados adicionais, tanto dos resultados dos pacientes que utilizarem o produto quanto em estudos específicos, que a empresa está obrigada a fornecer à Anvisa. Este tipo de registro condicional é fundamental em produtos de terapia avançada devido a natureza específica e complexa deste tipo de medicamento. O TECARTUS ® também foi aprovado pela Agência Reguladora dos Estados Unidos ( Food and Drug Administration – FDA ) e pela European Medicines Agency (EMA) , agência reguladora europeia .

Por: Agência Nacional de Vigilância sanitária (Anvisa)

O protótipo do primeiro coração artificial 100% italiano deve ficar pronto dentro de até dois anos.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (28) pelo cirurgião cardiovascular Gino Gerosa, diretor do centro Gallucci de Pádua, que vem trabalhando no projeto que pode mudar a vida de muitos pacientes de cardiopatia.

##RECOMENDA##

“Agora temos bases financeiras sólidas para desenvolver o projeto. A despesa estimada é de 50 milhões de euros em cinco anos, mas isso ainda pode mudar.

Esperamos ter o protótipo em dois anos, ele está sendo desenhado agora”, explicou o médico, que preferiu não revelar a fonte do financiamento, ao Corriere del Veneto.

A expectativa de um projeto de coração artificial desenvolvido na Itália já existe há cerca de uma década.

“Eu desenhei o coração artificial, mas para desenvolvê-lo será necessária a contribuição de todo o grupo de pesquisa de Pádua dirigido por mim e de outros profissionais. Precisaremos de engenheiros mecânicos e eletrônicos, biólogos, especialistas em materiais biocompatíveis”, elencou.

“Buscaremos os melhores em cada campo, porque o dispositivo é articulado em diversos componentes”, acrescentou Gerosa.

Entre eles, como antecipou o cirurgião cardíaco, estão incluídos uma seção de transmissão de energia necessária para a alimentação, sensores, um motor, componentes diversos e uma interface sangue/máquina: "Todos segmentos a serem desenvolvidos para chegar a um coração pequeno, silencioso, de excelente biocompatibilidade e capaz de garantir ao paciente uma boa qualidade de vida".

O diretor do centro Gallucci explicou em que consiste a principal diferença com os corações artificiais que já são transplantados hoje: "A primeira, fundamental, é que o nosso não será um dispositivo 'ponte', útil para manter o paciente vivo até encontrar um doador compatível, mas se tornará a alternativa ao transplante de coração humano. Além disso, será silencioso e terá que ser adequado para todos: homens e mulheres, adultos e adolescentes".

Da Ansa

A Prefeitura do Recife nomeia 101 novos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs). A ação foi publicada, nesta quinta-feira (28), no Diário Oficial do município. De acordo com o cronograma, os profissionais terão um prazo de 20 dias para tomar posse e mais 15 dias para iniciar as atividades. Os novos agentes serão lotados em sete Distritos Sanitários da capital pernambucana (exceto o DS VIII), sendo 10 no DS I; 29 no DS II; 19 no DS III; 13 no DS IV; 11 no DS V; 04 no DS VI e 15 no DS VII.

Nas redes sociais, o prefeito João Campos (PSB), ressaltou que a nomeação "dá continuidade ao Plano de Expansão da Atenção Básica, que tem como objetivo ofertar 100% de cobertura da Estratégia de Saúde da Família no Recife". "Só com essa nomeação, vamos aumentar em cerca de 60 mil recifenses beneficiados com visitas domiciliares e cuidados integrais, com foco na promoção da saúde, prevenção de doenças e acompanhamento das principais necessidades da população", escreveu Campos.

##RECOMENDA##

Confira a publicação: 

[@#video#@]

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) destaca a importância da vacinação contra Covid-19, após a confirmação da circulação da variante da Ômicron (linhagem JN.1) no Estado, nesta quarta-feira (27). Desde o início de dezembro, a SES-PE recomendou a aplicação de imunização de reforço com a vacina bivalente para pessoas com mais de 60 anos e imunocomprometidos acima de 12 anos com última dose da vacina há mais de 6 meses. Atualmente, a cobertura da vacina bivalente contra Covid-19 está em 15,08%.

A  primeira detecção do genoma pertencente à linhagem JN.1 foi confirmada pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/FIOCRUZ-PE), após análise genômica de amostras positivas para o SARS-CoV-2.Trata-se de uma amostra de um residente do Recife (sexo feminino, 49 anos) e coletada no último dia 11 de dezembro.

##RECOMENDA##

O Instituto Aggeu Magalhães realizou o processamento de 46 amostras para sequenciamento, dos quais foi possível obter 30 genomas com qualidade. Desses 30 genomas, todos foram identificados como da linhagem e sublinhagens da Ômicron. O total de amostras analisadas são de pessoas provenientes das cidades Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Ouricuri, Paulista, Recife e Salgueiro.

A Secretaria Estadual de Saúde reforça que a linhagem JN.1 da Ômicron é considerada uma “variante de interesse”, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), devido a sua transmissão acentuada, porém esta não representa grande risco à saúde pública. A SES-PE seguirá monitorando o cenário epidemiológico para Covid-19, assim como o acompanhamento da circulação de variantes da doença no território pernambucano, em parceria com o Instituto Aggeu Magalhães.

A Secretaria destaca ainda que as medidas não-farmacológicas, aliadas à vacinação, são importantes para evitar possíveis riscos da Covid-19 e suas sequelas. Recomenda-se a lavagem frequente das mãos, uso de máscaras se houver sintomas respiratórios e, se possível, que sejam evitadas aglomerações.

DADOS – Em relação aos dados referentes da Semana Epidemiológica SE 51 (17 a 23/12), o número de casos confirmados para Covid-19 foi de 2.468, sendo a taxa de positividade de 26,9%.

Da assessoria

Embora sejam elementos tradicionalmente usados nas comemorações de fim de ano, no Natal e no Réveillon, os fogos de artifício oferecem perigo potencial se não forem manuseados com a devida atenção. O alerta é da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM).

Dados do Ministério da Saúde revelam que de 2019 a 2022, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 1.548 internações por ferimentos causados por fogos de artifício, à média de um caso por dia. Neste ano de 2023, informações preliminares do ministério mostram um total de 266 internações com esse mesmo perfil, efetuadas entre janeiro e setembro.

##RECOMENDA##

O diretor de Comunicação da sociedade, Sérgio Augusto Machado da Gama, disse nesta quarta-feira (6) à Agência Brasil que nesta época do ano, os fogos constituem grande preocupação da entidade, por causa dos acidentes que provocam. As mãos, principalmente, são as partes do corpo mais expostas, além do punho, rosto e olhos, inclusive. “São os lugares onde a gente vê mais acidentes com fogos de artifício.”

Cuidados

O cirurgião defende que os fogos de artifício sejam admirados de longe e não em lugares privados por pessoas não preparadas para isso. Ele indicou, porém, que cuidados podem ser tomados para mitigar efeitos danosos, como queimaduras graves, lesões e até amputações. Uma das dicas é que, para soltar rojão, devem ser usados prolongadores que mantenham distância entre a mão e o artefato.

Os fogos de artifício devem ser comprados somente em lojas especializadas e não de fabricação caseira e não devem ser reutilizados quando não acendem. Evitar beber antes de acender fogos de artifício é outra recomendação dada pelo médico, porque isso aumenta a chance de acidentes.

Em relação às crianças, os cuidados se redobram. “Crianças não devem soltar nada e devem ficar longe, a uma distância segura de qualquer foguete ou fogo de artifício”, afirmou. “Infelizmente, não são só queimaduras que resultam de fogos de artifício. às vezes são amputações de dedos. Eu já peguei até amputação de mão inteira por explosão de rojões.”

Queimaduras

Queimaduras graves necessitam de atendimento urgente. Para queimaduras mais leves, sem ferimento, a indicação é lavar com água corrente, proteger com um pano úmido e limpo e procurar um serviço médico. “São medidas que se faz de imediato”, explicou o diretor da SBCM. Por outro lado, alertou que não se deve passar no local queimado pasta de dente, clara de ovo, manteiga, porque esses produtos podem trazer infecção no local. “Algumas vezes se formam bolhas, mas somente o médico pode estourar”, advertiu.

No caso de ferimentos em que hajam fraturas e amputações, o procedimento é lavar, proteger o local e, se estiver sangrando, fazer uma compressão com um pano limpo e seguir para o pronto-socorro. “Porque o grau de gravidade de uma queimadura, após uma explosão, é muito variado. Vai desde o primeiro grau até amputações terríveis”. Sem falar nas pessoas que ficam cegas, com lesão de retina ou de tímpano. “É bom comemorar, mas com precaução”.

Sérgio Augusto Machado da Gama comentou, ainda, que já existem cidades no mundo, como Praga, capital da República Tcheca, que proibiram a prática de queima pública de fogos, por conta da poluição, de risco de acidentes e de aglomerações. Além disso, os fogos, em especial os rojões, provocam estresse em criaturas com sensibilidade auditiva, como bebês, crianças, idosos, autistas e animais.

Especialistas

Fundada em 1959, a SBCM congrega médicos especialistas em cirurgia da mão e reconstrutiva do membro superior. A instituição promove a formação de profissionais, além de fornecer condições para atualização permanente, sob a forma de ensino, pesquisa, educação continuada, desenvolvimento cultural e defesa profissional. 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o número de casos de dengue em 2023 apontam o Brasil como o país com maior incidência da doença no mundo. Ao todo, foram 2,9 milhões de casos registrados até 11 de dezembro - mais da metade dos mais de 5 milhões registrados mundialmente. De acordo com a entidade, vivemos um patamar mundial histórico.

Na publicação, divulgada na sexta-feira, 22, a OMS alertou sobre o fato de a doença também ter se espalhado para países onde historicamente não circulava, como França, Itália e Espanha.

##RECOMENDA##

Entre as razões para a disseminação está a crise climática, que tem elevado a temperatura mundial e permitido que o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, sobreviva em ambiente onde antes isso não ocorria - dessa maneira, ele consegue se reproduzir cada vez mais.

O fenômeno El Niño de 2023 também acentuou os efeitos do aquecimento global das temperaturas e das alterações climáticas, e a previsão é que ele persista até meados de 2024.

O Ministério da Saúde do Brasil já projeta um aumento de casos da doença no País no ano que vem.

A pasta decidiu incorporar uma vacina contra a dengue, da farmacêutica Takeda, à rede pública após parecer favorável da Conitec, comissão que avalia novas tecnologias no Sistema Único de Saúde (SUS).

Casos graves de dengue

Os dados da OMS alertam, ainda, para o número de casos graves da dengue: ao todo, 5 mil pessoas morreram pela doença neste ano em todo o mundo. No Brasil, 1.474 casos, ou 0,05% do total de registros, são da chamada dengue hemorrágica, que pode matar.

A dengue é a infecção viral mais comum transmitida a humanos picados por mosquitos infectados. Ocorre principalmente em áreas urbanas em climas tropicais e subtropicais e tem como sintomas principais febre alta, mal estar, falta de apetite, manchas vermelhas na pele, além de dor no corpo, nas articulações, atrás dos olhos e na cabeça.

Para evitar a infestação de mosquitos, o Ministério da Saúde orienta que é necessário eliminar os criadouros, mantendo os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos com telas, capas ou tampas.

Medidas de proteção contra picadas também podem ajudar, especialmente nas áreas de transmissão. O Aedes aegypti ataca principalmente durante o dia.

A aplicação da vacina contra a dengue está prevista para começar em fevereiro de 2024 e, com isso, o Brasil será o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público de saúde. / Com informações de trechos de reportagem da Agência Brasil.

O boletim InfoGripe divulgado nesta sexta-feira (22) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) destaca a manutenção do aumento no número de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à Covid-19 em vários estados da Região Nordeste. O Ceará é quem chama mais atenção pelo ritmo acelerado de crescimento da doença, apesar de já demonstrar sinais de redução na faixa etária dos jovens adultos.

Às vésperas das festas de fim de ano, as atenções devem ser ainda mais focadas, especialmente em tais localidades, alerta a Fiocruz. Referente à Semana Epidemiológica 50, de 10 a 16 de dezembro, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 18 de dezembro.

##RECOMENDA##

Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Sergipe registram aumento no número de casos, com foco no estado cearense, onde o crescimento acelerado da doença preocupa, pois embora haja sinais incipientes de diminuição na faixa etária dos jovens adultos, nos idosos isso não se confirma.

Alagoas e Sergipe, com quadros mais recentes, apontam também para um aumento na população de idade mais avançada, assim como já se observava na Paraíba e em Pernambuco. A Bahia (que foi o primeiro estado da região a entrar nesse ciclo de aumento) por outro lado, já dá sinais de interrupção no crescimento, apesar de ainda não indicar reversão para queda. Na Região Norte, ainda não se observa sinal de aumento associado à Covid-19, mas há um crescimento ligado às crianças e pré-adolescentes, caracterizando outros vírus respiratórios.

O pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, chama a atenção para quem for se deslocar a esses locais por conta das festas de fim de ano. “Como estamos entrando no período das celebrações de fim de ano, Natal, Ano Novo, especialmente nesses locais, quem for viajar para estados do Nordeste, fica o pedido de uma atenção ainda maior naquelas recomendações fundamentais, ou seja, vacina em dia, lembrar que grupos de risco têm uma indicação para já antecipar a dose de reforço, que tem se mostrado eficaz em continuar diminuindo o risco de desenvolver o caso grave de Covid-19”.

Gomes também indica a realização de tais eventos em ambientes abertos ou bem ventilados, além da recomendação do uso de máscaras de qualidade (N95, PFF2) caso estiver com sintomas de gripe, como nariz escorrendo, espirros, tosses, incômodo na garganta e/ou dificuldade respiratória, apesar de o ideal ser fazer repouso e ficar em casa, visando à proteção dos familiares.

A incidência de SRAG por Covid-19 mantém o cenário de maior impacto nas crianças de até dois anos e na população a partir de 65 anos de idade. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas são o vírus sincicial respiratório (VSR) e o rinovírus. Já a mortalidade da SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com predomínio de Covid-19.

Longe do horror dos primeiros meses da pandemia, que teve início há quatro anos, a Covid-19 se tornou menos perigosa, mas continua sendo um grande problema de saúde pública, com especificidades persistentes em comparação a outras doenças.

- Normalização acelerada -

O ano de 2023 marcou uma nova etapa na normalização da Covid-19. A tendência já havia acelerado no ano anterior, após os anos 2020-2021 dominados por uma pandemia com efeitos históricos.

Desde maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não considera a Covid-19 uma emergência internacional. Embora siga afirmando que a pandemia continua, esta decisão é um símbolo considerável.

O período também viu o fim da "covid zero". A China, o último grande país a aplicar esta política excepcional, que visa eliminar a circulação da doença e não apenas limitá-la, suspendeu-a no início do ano.

Por que esta normalização? Em primeiro lugar, porque uma infecção por Covid-19 atualmente parece muito menos perigosa do que em 2020, quando numerosos países decretaram confinamentos sem precedentes contra os efeitos mortais do SARS-CoV-2, o vírus por trás da pandemia.

É também o resultado da eficácia das vacinas, distribuídas desde 2021, e da imunidade adquirida pelas populações ao longo das sucessivas ondas de infecções virais.

A letalidade, que corresponde ao risco individual de morte após uma infecção, "diminuiu muito em comparação com a era pré-vacina", disse à AFP Antoine Flahault, epidemiologista da Universidade de Genebra. "É da ordem de um por mil ou talvez menos", quando o risco era contabilizado em percentagem no início da pandemia, ressalta ele.

Um nível comparável a uma infecção sazonal pelo vírus da gripe, embora seja arriscado determinar precisamente o mais perigoso dos dois.

- Um problema que continua merecendo atenção -

A Covid-19 se tornou outra doença respiratória, mas continua apresentando importantes problemas de saúde pública, por vezes ligados às suas particularidades.

Diferentemente de outras doenças como a gripe, a Covid-19 passa por várias ondas ao longo do ano. Portanto, dificilmente pode ser descrita como uma doença de inverno, mas um surto pode coincidir com esta estação epidêmica clássica.

"A Covid-19 é uma das doenças que está progredindo atualmente" em muitos países, alertou no domingo (17) Maria Van Kerkhove, epidemiologista da OMS.

Este auge está, em parte, relacionado a aparição de uma subvariante: JN.1, explicou. Novo declínio do ômicron e versão dominante do vírus há dois anos, não parece particularmente perigosa, mas é muito transmissível.

- Contágio continua alto -

Em geral, esta é a grande particularidade da Covid-19 em comparação a outras infecções como a gripe.

"Em um ano, há entre 5% e 10% de pessoas que contraem gripe", mas muitas mais contraem Covid-19, diz Flahault, reforçando que isso aumenta mecanicamente a mortalidade populacional, mesmo que o risco individual seja limitado.

Apesar disso, o número exato de mortes não é claro, uma vez que muitas estão relacionadas à doença, embora não lhe sejam atribuídas.

Os números oficiais da OMS indicam que desde o início da epidemia, há quatro anos, cerca de sete milhões de pessoas morreram de Covid-19, mas a própria organização admite que o nível real é provavelmente de cerca de 20 milhões ou mais.

- E a Covid longa? -

Para além da mortalidade, permanece a questão das consequências duradouras, chamadas de "Covid longa", que incluem características como a fadiga, dificuldades respiratórias, entre outras.

A realidade destes sintomas já não é mais uma dúvida, bem como a sua origem fisiológica e não psicológica. No entanto, continua sendo difícil determinar a sua frequência e porque a Covid-19 os causam com mais constância do que outras doenças.

As sequelas da gripe, por exemplo, não receberam tanta atenção, destaca Flahault.

De qualquer forma, vários estudos publicados este ano são bastante tranquilizadores ao negar a ideia de uma explosão de casos de Covid-19 ao longo do tempo.

Um estudo realizado entre a população sueca, publicado em setembro na revista Infectious Diseases, mostra um "risco menos elevado" de Covid longa após uma infecção pela ômicron, em comparação as variantes anteriores.

Uma pesquisa da Associação Médica Brasileira e da Associação Paulista de Medicina mostra que seis em cada dez mulheres médicas relataram sofrer algum tipo de assédio, moral ou sexual, no ambiente de trabalho. Além disso, 70% delas relataram sofrer algum tipo de preconceito no exercício de sua profissão. 

Outro dado alarmante na pesquisa é que, de 44% das médicas que levaram as denúncias a seus superiores, somente 11% viram resultados em suas queixas. Pouco mais de 10% levaram suas denúncias a autoridades policiais ou ao Judiciário e, dessas, somente 5% tiveram suas queixas investigadas ou viram os responsáveis serem punidos.

##RECOMENDA##

Para uma das coordenadoras da pesquisa, a médica e membro da Associação Médica Brasileira Maria Rita Mesquita, há muitas outras dificuldades presentes na vida da mulher médica, e a sociedade precisa ouvi-las de forma mais atenta.

"Elas colocam outras dificuldades, excesso de trabalho, dupla jornada, baixa remuneração, as condições de trabalho e desrespeito, machismo, misoginia, enfim, existem várias dificuldades, e, enquanto sociedade, enquanto Associação Médica Brasileira, o que se pode fazer é dar voz a essas mulheres, criar grupos que discutam ações."

A pesquisa foi feita por meio de plataforma online com mais de 1,4 mil médicas de todo o Brasil. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais. 

A Associação Médica Brasileira oferece um canal de denúncias para médicas, por meio do qual a vítima recebe orientação jurídica sobre como proceder.  

Após os casos de infecções pelo coronavírus aumentarem em Pernambuco, algumas medidas estão sendo tomadas. Em Recife, a Secretaria de Saúde voltou a abrir agendamento, via Conecta Recife (site ou aplicativo), para teste rápido de Covid-19 nos centros instalados no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, e na Unidade Básica Tradicional José Dustan, na Iputinga.

Devido à grande procura, essa é uma estratégia para organizar a logística de atendimento e também evitar aglomerações, fator de risco para a disseminação do vírus. A demanda para os testes deixou de ser espontânea a partir desta quinta-feira (14).

##RECOMENDA##

“Nas duas últimas semanas, verificamos um grande aumento na procura por testes de Covid-19, passando de uma média de 500 testes realizados por semana, em novembro, para 4.080 testes na primeira semana de dezembro, com positividade de 35,6%. Hoje, no Recife, a Prefeitura está disponibilizando esse serviço em dois centros de testagem, sendo um desafio o provimento de insumos, pelo aumento brusco na procura por testagem em todo o município. Para evitar aglomerações e controlar melhor o estoque de testes, voltamos a ofertar testagem exclusivamente por agendamento, exceto para grupos prioritários”, explica a secretária-executiva de Vigilância em Saúde do Recife, Marcella Abath.

Os agendamentos abrem todo dia, sempre a partir das 15h do dia anterior à oferta dos testes, através do site Conecta Recife ou aplicativo, clicando na aba Vamos Testar (https://conectarecife.recife.pe.gov.br/vamos-testar/). Para ter acesso aos exames, basta que os munícipes compareçam a um dos dois centros de testagem da cidade portando comprovante de residência na capital e documento de identificação com foto. O agendamento é para o público em geral, à exceção dos grupos prioritários, que são idosos a partir dos 60 anos, gestantes, pessoas com deficiência e crianças com até 5 anos de idade.

CENTROS - A Secretaria de Saúde do Recife mantém abertos, de domingo a domingo, dois centros de testagem para covid-19, estrategicamente instalados ao sul e ao norte da cidade: na Unidade Básica Tradicional (UBT) José Dustan (rua Maurício de Nassau, s/n, Iputinga), de 8h às 12h e de 13h às 17h, e no Parque Dona Lindu, na Avenida Boa Viagem, das 8h às 17h.

QUANDO TESTAR E ORIENTAÇÕES GERAIS – A recomendação para fazer exame diagnóstico é, preferencialmente, para pessoas com sintomas gripais, a exemplo de febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, alteração no paladar ou olfato. Caso haja positivação, a recomendação é de isolamento por 7 dias após os primeiros sintomas ou a partir da data do teste, para os casos assintomáticos. Passado esse período e depois de 24 horas sem sintomas, o paciente pode voltar ao convívio social. Não é necessário fazer um novo teste com o objetivo de obter a negativação da doença.

VACINAÇÃO – A melhor forma de prevenir a Covid-19 ou amenizar seus sintomas é manter o calendário vacinal atualizado. A rede de saúde da capital conta com 170 salas de vacinação, de segunda a sexta, das 8h às 17h. Além disso, quatro shoppings da capital (Recife, em Boa Viagem, RioMar, no Pina, Boa Vista, na área central da cidade, e Tacaruna, em Santo Amaro) oferecem o imunizante todos os dias da semana, das 9h às 19h. Já o Centro Médico Senador Ermírio de Moraes, em Casa Forte, oferece vacinação todos os dias da semana, das 8h às 18h. Nos finais de semana, a Prefeitura monta pontos itinerantes de vacinação, em centros de compras, praças, parques e locais de grande circulação. A população pode acompanhar essa programação no site da Prefeitura ou através do Conecta Recife. A listagem completa pode ser conferida aqui: https://minhavacina.recife.pe.gov.br/.

“Temos, em circulação no País, diversas variantes e sublinhagens da Ômicron. Por isso, é preciso estar com o calendário vacinal em dia, e não apenas no que se refere à Covid, mas também à influenza e demais doenças. De modo geral, a maioria dos casos da Covid-19 tem apresentado sintomas mais leves, mas é preciso manter a vigilância, especialmente em relação aos grupos de maior risco, a exemplo de idosos a partir dos 60, pessoas imunocomprometidas ou com comorbidades. Para esse público específico, estamos com a campanha de reforço da vacina bivalente”, explica Nádia Carneiro, gerente do Programa de Imunização da Secretaria de Saúde do Recife.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando