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A Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário autorizou o pagamento referente ao Programa Garantia-Safra para mais de 95 mil agricultores, em 187 municípios, em nove estados – Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. O Nordeste e o norte de Minas Gerais sofrem com um longo período de estiagem que prejudica a produção rural.

A Portaria 25 do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que prevê a liberação, está publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (4). O texto discrimina os 187 municípios atendidos e determina que a autorização só é válida para os agricultores que aderiram ao garantia-safra no período 2011-2012. Os pagamentos serão efetuados a partir deste mês, nas datas determinadas pela Caixa Econômica Federal.

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Para aderir ao Programa Garantia-Safra, o agricultor deve estar em municípios onde foram detectadas perdas de, pelo menos, 50% da produção de algodão, arroz, feijão, mandioca, milho. A indenização será paga em até seis parcelas mensais, por meio de cartões eletrônicos da Caixa.

O valor do garantia-safra e a quantidade de agricultores a serem segurados pelo programa são definidos anualmente durante a reunião do Comitê Gestor do Garantia-Safra, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário.

O garantia-safra faz parte do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), destinado aos agricultores familiares do Nordeste do país, do norte de Minas Gerais, do Vale do Mucuri, do Vale do Jequitinhonha e do norte do Espírito Santo. Essas regiões pertencem à área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e sofrem perda de safra em decorrência da seca ou do excesso de chuvas.

 

Na próxima terça-feira (4), o governo federal vai fazer a entrega simbólica, no Ceará, de 500 mil cisternas construídas na região semiárida do Nordeste brasileiro, do norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. A tecnologia social deve ajudar a população do Nordeste a passar pelos momentos de estiagem, segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. 

Durante nove anos, além das cisternas para consumo, foram construídos também reservatórios para produção. De acordo com a ministra, a população da região, mesmo sofrendo com a seca prolongada, não quer deixar o campo. “A gente tem de criar condições para que a população viva bem no semiárido e que reduza esse nível de carência e de sofrimento que é resultante da falta de água”.

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A cisterna usa a tecnologia de captação da água da chuva. Segundo a ministra, durante os períodos de estiagem, a população conseguiu viver bem com as cisternas. “Mesmo com a falta de chuva no final do ano passado, estamos conseguindo encher as cisternas com os caminhões pipas. Quem não tem esse reservatório, não tem como acumular água”.

De acordo com Tereza Campello, todas as cisternas construídas na região do semiárido têm placa, foto, número e são monitoradas por georreferenciamento. A tecnologia social possibilita ainda a formação de profissionais. Foram treinados mais 15 mil pedreiros para a construção de cisternas. “São trabalhadores da região, que não só estão aptos a fazer cisternas, como para construção civil”, disse a ministra.

Durante a entrega, que ocorrerá no município de Madalena, no Ceará, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) vai firmar uma parceria com o Banco do Nordeste. Serão investidos cerca de R$ 82 milhões para a construção de cerca de 30 mil cisternas no semiárido nordestino.

O MDS também vai fazer uma parceria com o Ministério das Cidades para a construção de casas e cisternas, pelo Plano Nacional de Habitação Rural. “O Ministério das Cidades faz a casa e a cisterna. O dinheiro da cisterna, somos nós que damos. São do mesmo desenho das outras, ou seja, de placa. Acho que vamos entregar até 2014”.

Brasília - O plenário do Senado aprovou, nessa quarta-feira (29), um crédito extraordinário de mais de R$ 688 milhões para atender as populações de cidades que tenham sido atingidas pela seca ou que sofreram com chuvas. O montante será destinado a três ministérios. A Medida Provisória 569/12 segue para a promulgação.

O Ministério da Integração Nacional receberá a maior parte do crédito: R$ 400 milhões, que serão usados na compra de cestas básicas e agasalhos, abastecimento de água através de carros-pipa e abrigos emergenciais. O recurso também poderá ser usado para reforçar estruturas danificadas por enchentes, para evitar que os danos sejam irreparáveis.

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Outros R$ 238,5 milhões vão para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que garantirá o acesso a creche para 350 mil crianças de até quatro anos beneficiárias do Bolsa Família e que vivem em extrema pobreza.

O Ministério da Defesa receberá a menor fatia: R$ 50 milhões. A proposta é custear ações de defesa civil nos municípios em situação de emergência ou em estado de calamidade pública, através da integração das Forças Armadas com o Sistema Nacional de Defesa Civil.

Na terça-feira passada (28), o Senado aprovou o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 20/12, oriundo da Medida Provisória 565/12, que abre crédito para os setores produtivos dos municípios. Essas duas MPS aprovadas durante o esforço concentrado são de grande interesse do Executivo, pois compõem o pacote do governo para combater os efeitos da seca e das chuvas.

Com informações do Jornal do Senado.

Brasília - A próxima semana será de esforço concentrado no Plenário do Senado. Devido ao envolvimento dos senadores nas eleições municipais, até outubro, o regime de trabalho será dessa forma.

Na pauta já está o Projeto de Lei de Conversão 20/2012, uma mudança decorrente da Medida Provisória na 565/2012, que, entre outras ações, cria linhas de crédito específicas destinadas aos setores produtos dos municípios em situação de calamidade pública ou estado de emergência. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados nesta semana.

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Outro item que deve entrar em votação é a MP 569/2012, já aprovada pelos deputados, que cria o crédito de R$ 688 milhões para atender às populações de cidades do Nordeste atingidas pela seca e de outras regiões que sofreram com chuvas intensas. “São assuntos que devem ser aprovados já na terça ou no máximo na quarta-feira”, informou o vice-líder do governo, senador Gim Argello (PTB-DF).

Na próxima segunda-feira (27), o presidente do Senado, José Sarney, reunirá o colégio de líderes para definir outros itens a serem apreciados.

Os senadores também deverão votar Propostas de Emenda à Constituição que tratam sobre o pagamento dos precatórios e a criação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, em Belo Horizonte (MG).

Com informações da Agência Senado.

A última atualização dos dados sobre a seca que atinge os Estados Unidos mostra que as condições continuam a piorar nos principais Estados agrícolas do país, mesmo que a situação tenha melhorado em outros. A falta de chuva causa preocupação de que aumentem os preços dos alimentos no mercado mundial, já que os EUA são os maiores produtores de milho, soja e trigo.

O mapa de monitoramento da seca divulgado semanalmente mostra que mais de dois terços de Iowa, o maior produtor de milho dos EUA, estão enfrentando estiagem extrema ou excepcional - as duas piores classificações.

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Quase toda a área dos Estados de Nebraska e Missouri também registra seca extrema ou excepcional, pouco à frente de Illinois e Kansas nessas duas categorias. As informações são da Associated Press.

A estiagem na região de Ribeirão Preto, no interior do Estado de São Paulo, ameaça o abastecimento de água em várias cidades e causa preocupação em polos ecoturísticos. Algumas localidades já estão há quase 40 dias sem chuva. A escassez de chuva é acompanhada pelo temor de novos focos de incêndio - a região responde por 40% das queimadas do Estado.

Segundo profissionais que atuam na área de ecoturismo, mais de 30 cachoeiras já teriam secado. Em algumas localidades, a situação é preocupante pela perda de receita. Em Altinópolis, a Cachoeira do Itambé, com uma queda d’água de 45 metros, praticamente desapareceu. O pouco da água que desce nas pedras vem das minas. A seca prejudicou o turismo ecológico, que já costuma sofrer o impacto do inverno e agora, sem chuva, viu o número de turistas despencar ainda mais.

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Em cidades como Ribeirão Preto e Franca não chove há 33 dias e a meteorologia não prevê chuvas pelo menos até o final deste mês. Em Franca, também no interior paulista, que tem um histórico problema de falta de água, o risco de as torneiras secarem levou a Sabesp a apressar a finalização de um novo conjunto de bombas no sistema de captação de água do Rio Canoas. Elas devem ficar prontas em setembro e ampliarão a produção em 180 litros por segundo, evitando um colapso de abastecimento na cidade.

Com a seca, a ocorrência de queimadas cresce. Em Barretos, a cidade mais ameaçada - já registrou 160 focos de incêndio neste ano -, a Defesa Civil está em alerta. Em outros municípios a preocupação também é grande em razão do histórico de acidentes ambientais causados pelo fogo. É o caso de Pedregulho, onde há menos de um ano um incêndio devastou uma área equivalente a pelo menos 500 campos de futebol no Parque Ecológico Furnas do Bom Jesus. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O mundo precisa adotar com urgência políticas de gerenciamento de secas, afirmou a Organização Mundial de Meteorologia (OMM) nesta terça-feira. Atualmente, fazendeiros desde a África até a Índia sofrem com a falta de chuvas, e os Estados Unidos passam pela pior estiagem em décadas.

A OMM, braço da Organização das Nações Unidas (ONU) para meteorologia, afirma que a seca e seus efeitos no mercado mundial de alimentos mostra a necessidade de políticas de conservação de água e menos consumo. "Projeta-se que as mudanças climáticas aumentarão a frequência, intensidade e duração das secas, com impactos em muitos setores, em particular na comida, água, saúde e energia", disse o secretário-geral da MMO, Michel Jarraud.

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Autoridades dos Estados Unidos afirmam que dois terços do país estão registrando seca de moderada para excepcional neste verão, com o calor excessivo destruindo plantações e matando gado. A colheita anual de milho, por exemplo, deve ser a menor desde 2006, apesar de ter sido plantado o maior número de hectares em mais de 70 anos. As informações são da Associated Press.

Dezenas de tubulações de abastecimento de água se rompem todos os dias no Recife. Algumas delas levam dias para serem consertadas. E nesse período, milhares de metros cúbicos de água são jogados fora, inutilizados.

O Nordeste sofre constantemente com a seca. Inúmeros paliativos foram feitos para cessar o problema, porém o fenômeno se repetiu com mais intensidade nos anos de 1993, 1998 e 2001. No fim da década de 1990, Pernambuco viveu o pior racionamento de água de sua história - na região metropolitana, incluindo Recife, a população passou a receber água encanada apenas uma vez por semana.

Na tentativa de colocar um ponto final na situação, o projeto do Sistema Pirapama foi pensado e se tornou a maior obra de abastecimento de água da história de Pernambuco. Toda a estruturação do sistema levou quatro anos para ficar pronto, começando em março de 2008 e custando algo em torno de R$ 600 milhões.

Caro leitor, é de mister  que na medida em que o Estado cresce, faz-se necessário reestruturar os sistemas de abastecimento e tratamento de água, indispensáveis para acompanhar as mudanças que se sucedem nas infraestruturas dos municípios. Esse é um dos desafio dos Governos.

Porém, deve-se pensar que, antes de construir e liberar a vazão de um sistema do porte do Pirapama, seria necessário a substituição das encanações antigas. No Recife, temos canos instalados há mais de 50 anos e que há décadas estão inutilizados pelo não recebimento de água. Estes, sem dúvidas, são incapazes de suportar a pressão trazida pela potência de vazão do Pirapama.

Assim, com as pressões elevadas liberadas pelo novo sistema, o número de vazamentos aumentou e as tubulações antigas ou desgastadas pelo próprio racionamento precisam ser substituídas. Daí a explicação para boa parte dos vazamentos que vemos por toda a cidade e a iniciativa do Estado de aplicar R$ 400 milhões para substituir toda essa encanação antiga até 2014.

Iniciativas como o Sistema Pirapama, que beneficiou quase 2 milhões de pessoas devem ser repetidos em outros sistemas de distribuição de água como Tapacurá, Alto do Céu e Botafogo, para que outras cidades como Camaragibe, São Lourenço da Mata, Olinda e Paulista sejam atendidos. O que não se pode é pensar que por termos reservatórios de água suficientes para abastecer nossa população, sem racionamento, é aceitável o desperdício com tantos vazamentos nas ruas.

Um projeto que busca a construção de pelo menos 500 mil cisternas nos próximos anos no semiárido brasileiro para oferecer água de qualidade a 1,5 milhão de pessoas poderá contar com o apoio, a partir de amanhã, terça-feira, de usuários do Facebook. Na linha do "clique para plantar uma árvore", que mobilizou milhares de pessoas há alguns anos, um punhado de "curtir" levará à construção de uma cisterna.

A iniciativa, que visa a apoiar o projeto da Articulação do Semiárido (ASA) - uma rede que congrega várias ONGs -, é do Instituto Pepsico, organização sem fins lucrativos ligada à empresa de mesmo nome. Na página da Pepsico no Facebook, o usuário poderá curtir o projeto "Colhendo a Chuva", indicá-lo a um amigo ou fazer ele próprio uma doação.

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Essas iniciativas somadas vão gerando "asinhas" ("curtir" vale uma, convidar amigo, três, e a doação de R$ 5 rende dez asinhas). Quando alcançadas 2 mil, uma cisterna de 16 mil litros, que custa cerca de R$ 2,5 mil, será construída.

Para Naidson Batista, diretor da ASA, além de conseguir a produção de mais reservatórios de água da chuva, o projeto tem um ganho ainda maior que é o de informar sobre as condições da região e do povo que nela vive.

"As pessoas do Sul e do Sudeste ainda pensam no semiárido como um terra inóspita, improdutiva, de gente que precisa de esmola. Mas temos inteligência e estamos resolvendo nossos problemas. Espero que a campanha ajude a mudar essa imagem", diz.

Há mais de dez anos ele iniciou uma mobilização pela construção de 1 milhão de cisternas. Ganhou o apoio de empresas, do ex-presidente Lula e agora de Dilma Rousseff. Virou política pública do Ministério do Desenvolvimento Social e já conseguiu metade. Dos usuários das redes sociais, esperar conseguir respeito "ao povo que luta e resiste." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O número de cidades pernambucanas reconhecidas pelo Governo Federal em situação de emergência por conta da estiagem, subiu de 110 para 113, de acordo com a Portaria do Ministério da Integração, publicada nesta terça-feira (31).

São elas, Frei Miguelinho, Salgadinho e Paranatama, todas no Agreste do Estado. Por conta da seca 1.164.807 pessoas estão sendo prejudicadas, em Pernambuco. Sendo a Região Agreste, a mais afetada com 58 municípios comprometidos, seguidos do Sertão com 56 e Região da Mata com quatro. 

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Outros cinco municípios estão sob análise do Governo em relação a situação de emergência: Bom Jardim, João Alfredo, Sairé e Taquaritinga do Norte, no Agreste e Cortês, na Zona da Mata.

 

 

A mais violenta estiagem dos últimos 47 anos na Bahia, dentre tantos estragos no desenvolvimento econômico e social que se alastra em mais de 100 municípios, agora também ameaça os festejos juninos. Doze cidades baianas cancelaram o São João por conta da seca, segundo informações da União dos Municípios da Bahia (UPB).

Em reunião da UPB realizada nesta quarta-feira (9), no município de Camaçari, 12 prefeitos anunciaram o cancelamento do São João em Miguel Calmon, Barrocas, Tucano, Várzea do Poço, Nova Fátima, Tapiramutá, Caém, Mundo Novo, Serrolândia, Várzea Nova, Mirantes e Valente, todas no norte do estado.

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A cidade de Riachão do Jacuípe, no nordeste da Bahia e Santa Bárbara, no centro-norte já pensam em cancelar as festas. Outras cidades diminuíram a duração das festas. Os municípios de Macaúbas e Maracás reduziram as comemorações de cinco para três dias. Em Anagé, a festa foi reduzida de oito para cinco dias. A grade de atrações deve ser reformulada com atrações mais baratas.

Na reunião, o presidente da UPB, Luiz Caetano, prefeito de Camaçari, disse que esse é o momento para os municípios pressionarem o governo pelo recebimento da verba de ajuda ao enfrentamento à estiagem, além de incentivar que os prefeitos procurem a iniciativa privada para captar recursos. 

Com o agravamento da seca no Nordeste,a cidade de Patos no Sertão da Paraíba,alterou a programação de uma das festas juninas mais tradicionais do País.Durante uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (17) o prefeito de Patos, Nabor Wanderley (PMDB), anunciou que vai reduzir a festa de São João da cidade de 13 para 10 dias.Ele ainda  informou que a economia com as atrações e infraestrutura da festa será de aproximadamente R$ 1 milhão.

Algumas das principais atrações que já tinham sido anunciadas foram canceladas, como os shows de Michel Teló, Aviões do Forró, Flávio José, Magníficos,Santanna,Caviar com Rapadura,Os Nonatos, Forró do Bom, Saia Rodada, banda Encantus e Geraldinho Lins.

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A festa prevista para começar no dia 18 de junho, agora vai ter início no dia 21 de junho. O prefeito explicou que a redução nos gastos foi uma orientação do Tribunal de Contas do Paraíba, que alertou para uma eventual necessidade de verba por conta dos efeitos da seca no município de Patos.

Pelo menos seis municípios paraibanos cancelaram os festejos juninos por conta dos prejuízos causados pela estiagem. Em Sumé e Ouro Velho, na região da Borborema, Joca Claudino, Emas e Matureia, no Sertão, e Caturité, no Cariri, os prefeitos optaram em investir a verba das festas na compra de cestas básicas e carro pipa. No dia 7 de maio, o governador Ricardo Coutinho (PSB) decretou emergência em 170 municípios paraibanos.

Um show beneficente, promovido pelo Governo do Estado da Paraíba, será realizado em apoio às vítimas da seca no Estado. Intitulado ‘Chuva de Arte Solidária’, o evento contará com a participação de renomados artistas da terra, como Elba Ramalho, Flávio José, Clã Brasil e Chico César.

A ação acontece no dia 11 de junho, no Espaço Cultural José Lins do Rego, às 19h, no bairro de Miramar, na zona leste de João Pessoa. A partir desta quinta-feira (31), os ingressos poderão ser adquiridos nas Casas da Cidadania de João Pessoa e Cabedelo, na troca por dois quilos de alimentos não perecíveis. O objetivo da ação é arrecadar o maior número de alimentos não perecíveis para distribuir entre as famílias necessitadas, que sofrem com os prejuízos causados pela seca.

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‘Chuva de Arte Solidária’ tem o apoio das Secretarias Estaduais da Cultura, Turismo, Desenvolvimento Humano, Comunicação Institucional; Fundação Espaço Cultural (Funesc), PBTur, Secretarias Municipais de Desenvolvimento Social e Turismo; Funjope e a Fundação Solidariedade.

Os ingressos podem ser adquiridos nos endereços:
Casa da Cidadania de Manaíra "Pedro Lins de Oliveira”
Avenida Flávio Ribeiro Coutinho, 805 - 2º piso do Manaíra Shopping
Casa da Cidadania de Tambiá "Bernardo Tavares Quintans Sobrinho”
Rua Deputado Odon Bezerra, 184 – Centro –3º piso do Shopping Tambiá

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A pior seca dos últimos 40 anos. Assim está sendo considerada a estiagem que afeta várias cidades da Região Nordeste do Brasil. O povo que vive e trabalha com plantação têm mais dificuldade com a falta de água, além das criações de animais que acabam sem poder ter comida saudável e ainda sofrem com a sede. Ainda por cima, nas comunidades rurais afetadas, há inúmeros estudantes que têm que conviver com a dificuldade da seca e ainda precisam estudar para garantirem um futuro melhor.

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Apesar da estiagem, de acordo com a Secretaria de Educação de Pernambuco (SE), a grande maioria das escolas situadas nos municípios atingidos pela falta de chuva não tiveram suas aulas prejudicadas. “A seca não está interferindo diretamente no andamento das aulas nas escolas estaduais dos municípios atingidos pelo problema. Em alguns municípios (Bezerros, Pombos, Santa Cruz do Capibaribe, Ouricuri, Betânia, Venturosa, Araripina, Vitória de Santo Antão e Glória do Goitá) as escolas tomaram providências paliativas, como dispensar os alunos mais cedo, quando há falta de água. Entretanto não há frequência dessa prática. A Secretaria de Educação, através da Secretaria Executiva de Gestão da Rede, também informa que já está sendo feito um levantamento, juntamente com os gestores das Gerências Regionais de Educação, para definição de orçamento de carros-pipa, que abastecerão as unidades educacionais para que o aprendizado dos estudantes não seja prejudicado”. Essa foi a informação passada pela assessoria de comunicação da secretaria à reportagem do Portal LeiaJá.

Na Escola Estadual Manoel Gomes, no centro do município pernambucano de Pombos – cidade que sofre com a estiagem – localizado a aproximadamente 60 quilômetros do Recife, em alguns dias, os alunos tiveram que ser dispensados das aulas. De acordo com a diretora da escola, Zélia Maria de Ataíde, houve momentos em que nem a merenda pode ser feita. “Tivemos dias que não conseguimos fazer a merenda e tivemos de liberar os alunos”, comenta.

Mas, de fato, as aulas ocorreram sem tantos problemas. A escola recebeu ajuda de órgãos públicos por meio de carros-pipas para que o local fosse abastecido. Porém, quando a diretora conversava com os alunos, ouve muitas reclamações e lamentações por causa da estiagem. “Nós temos cerca de 1.500 alunos na escola e mais da metade mora em áreas rurais. São pessoas que trabalham o dia todo com a lavora e criação de bichos e estão passando dificuldades. Eles são muito sofridos e é bastante difícil para eles estudar e trabalhar ao mesmo tempo”, relata Zélia. A diretora revela que esses estudantes recebem um acompanhamento especial, tendo em vista que eles chegam para assistir aula cansados por consequência do trabalho duro no campo. “Os professores são mais atenciosos e trabalham os assuntos com mais leveza”, comenta.

Vontade e superação

Ainda de madrugada, com o céu quase que escuro, o jovem Evaldo Manoel Tavares Júnior, de 17 anos, sai do sítio da sua família, localizado na zona rural de Pombos, para estudar no centro da cidade. Ele tem que conciliar o terceiro ano do ensino médio, com o trabalho no campo, entre lidar com animais, plantação de abacaxi, milho, feijão, entre outras atividades.

Por causa da seca, a produção de alimento na terra da sua família está extremamente prejudicada. “A situação aqui é ruim. Nossa plantação está mal e os bois do meu pai estão magros. Apesar dos problemas, Evaldo Júnior não larga dos estudos e nunca deixou de assistir as aulas na Escola Estadual Manoel Gomes. “Em primeiro lugar estão os meus estudos, porque eu quero ser alguém na vida”, diz o jovem entusiasmdado.

O seu pai, de mesmo nome, Evaldo Manoel Tavares, 44, tem o filho como um orgulho, que apesar da vida pobre e aguerrida, se esforça para estudar. “O esforço dele é muito grande. Acordar cedo e percorrer uma distância enorme para estudar é um orgulho. Eu não tive como estudar, pois nunca consegui, e pra mim é maravilhoso ver meu filho assim”, comenta o pai.  

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A estiagem vem afetando várias cidades do Nordeste e, aqui em Pernambuco, mais de 60 municípios decretaram estado de emergência por causa da ausência de chuva. Os trabalhadores da agricultura são uns dos que mais sofrem. A criação de animais, como o gado, também está sendo prejudicada. O município de Pombos, localizado a cerca de 60 quilômetros do Recife, é um dos locais afetados pela seca, mas que ainda é possível encontrar fontes de água em pequena quantidade.

Desde janeiro deste ano não chove na cidade, e os moradores estão recebendo ajuda do exército e da prefeitura local, que estão disponibilizando caminhões-pipa. Porém, segundo alguns moradores, não é o suficiente para atender a todos.







Morador do município de Pombos, o agricultor Ednaldo Manoel Tavares está sofrendo com a baixa produtividade das terras da sua família. O local é um sítio, com uma casa simples que fica no alto de um rochedo, cuja visão é para um cenário seco e amarelo, um sinal de que a grande parte da vegetação praticamente secou. “Antes aqui era tudo muito verde e cheio de plantação. Eu plantava abacaxi, feijão, milho, mas este ano está sendo muito difícil para nós”, conta o trabalhador.

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Além de produzir alimento para consumo próprio e da sua família, Ednaldo também é comerciante. “Deixei de plantar na roça porque o atraso da chuva foi muito grande. Hoje até para a gente comer está difícil, e a situação piora para vendermos alimentos”, reclama Ednaldo.

O rosto marcado pela vida no campo é um sinal do trabalho duro do agricultor. Além de plantar, a lida com os animais é uma das atividades de Ednaldo. Sua criação atual de bois tem quatro animais, no que antes eram 15 cabeças de gado. “Tive que dar fim a muitos bichos, vendendo ou até matando para a gente comer. É triste fazer isso, principalmente porque eu gosto dos meus bichos. Peço todo dia a Deus para que ele mande água para nós”, diz o homem, emocionado.

Para suprir a necessidade de uma alimentação através de ração adequada e um bom capim, o trabalhador conta que muitas pessoas da comunidade rural improvisam na comida dos animais.  “O jeito é misturar palma e mel para fazer uma mistura grossa. Só assim alivia um pouco a fome dos animais”, fala. Ednaldo também revela que algumas pessoas chegaram ao extremo de dar fezes da galinha aos bichos. “Eu nunca fiz isso. Não é por falta de água e comida que vou prejudicar meus rebanhos”, comenta o agricultor.

Homem e animal na luta contra a seca

Na corrida pelos poucos focos de água na região rural de Pombos, muitos trabalhadores percorrem longos caminhos com o objetivo de conseguir e carregar água para os seus destinos. O senhor Luis José de Farias, 54, é agricultor e criador de animais. Todos os dias ele percorre mais de dois quilômetros a pé, ao lado do seu jumento. O bicho é responsável por levar os baldes com água. “Pego água num riacho e levo para os gados beberem. Só assim dá para matar a sede dos bichos”, relata Luis.

 Em outro ponto da cidade, mais próximo ao centro, ele consegue um pouco de água para consumo próprio, mas ainda tem dificuldade. “As coisas aqui estão difíceis. O exército e a prefeitura estão nos ajudando, mas não é suficiente. A minha esperança é que volte a chover”, fala o trabalhador.

Pingos de chuva e de esperança

Até que enfim choveu. De acordo com Luis, nesta quinta-feira (24), foi a primeira vez que choveu “forte” este ano. Nesta tarde, o céu estava bastante nublado e fracos pingos de chuva caíam sobre a terra castigada. “Foi maravilhoso acordar hoje e ver a chuva começando a cair. Se Deus quiser, até o final do ano, vai chover ainda mais”, comentou Luis.

 

 

 



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A seca pode gerar um prejuízode R$ 12 bilhões para a agropecuária do Nordeste. De acordo com o ministro da integração nacional, Fernando Bezerra Coelho, as perdas do Produto Interno Bruto (PIB) da região podem sofrer um decréscimo ainda maior, caso a estiagem se prolongue.

“Os estudos de meteorologistas informaram que a seca deve ser uma das mais rigorosas nesses últimos 40 anos”, disse o ministro, ao deixar a audiência na Câmara dos Deputados, que tratou da transposição do Rio São Francisco.

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Na ocasião, Fernando Bezerra informou que o Governo Federal já contratou 2,6 mil carros-pipa para agir nas regiões mais afetadas sobre o comando do Exército Brasileiro, além de garantir subsídios ao plantio do milho para pequenos agricultores. “A presidenta Dilma antecipou o pagamento do Garantia Safra e, no começo de junho, deve ser liberado R$ 700 milhões para o Bolsa Estiagem”, declarou o ministro.Ele também afirmou estar viabilizando a contratação de R$ 1 bilhão, que será oferecido em crédito emergencial junto ao Banco do Nordeste para atividades agropecuárias e comércio.

Cerca de 769 municípios tiveram a situação de emergência reconhecida pelo Ministério da Integração. Segundo Bezerra Coelho, há uma prioridade em não deixar faltar água de consumo humano para a população do semiárido. O governo federal ainda irá viabilizar R$ 800 milhões para a construção de cisternas destinadas às familias do programa Água para Todos.   

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, acredita que podem superar R$ 12 bilhões os prejuízos para a agropecuária do Nordeste com a seca que afeta a região, e garante que o governo federal tem tomado medidas para tentar minimizar as dificuldades.

"Nós tivemos severas perdas agrícolas e pecuárias e estamos estimando que a perda no PIB agropecuário do Nordeste brasileiro será superior a R$ 12 bilhões", afirmou o ministro nesta quarta-feira, ao deixar a audiência na Câmara dos Deputados sobre a transposição do rio São Francisco.

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De acordo com Bezerra, o temor é que a seca seja ainda mais rigorosa.

"Os meteorologistas informam que essa deverá ser uma das mais severas secas dos últimos 40 anos. Estamos atentos e, se novas medidas forem necessárias, o governo tomará."

O ministro destacou que o governo contratou 2,6 mil carros-pipa para atuar na região sob comando do Exército. Informou ainda que está sendo oferecido milho a preço subsidiado, para que pequenos produtores consigam alimentar seus rebanhos.

"A presidente Dilma está antecipando o pagamento do Garantia Safra e vamos começar a pagar no início de junho o Bolsa Estiagem. Estamos também começando a contratar e liberar recursos através do crédito emergencial, R$ 1 bilhão estará à disposição dos pequenos agricultores e outras atividades produtivas. Essas medidas podem ser suficientes para injetar ânimo na região", declarou Bezerra.

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, estimou que os prejuízos para a agropecuária do Nordeste com a seca que afeta a região podem superar os R$ 12 bilhões. Ele afirmou que o governo federal tem tomado medidas para tentar minimizar as dificuldades enfrentadas. "Nós tivemos severas perdas agrícolas e pecuárias e estamos estimando que a perda no PIB agropecuário do Nordeste brasileiro será superior a R$ 12 bilhões", disse o ministro após participar de uma audiência na Câmara dos Deputados sobre a transposição do rio São Francisco.

De acordo com Bezerra, o temor é que a seca seja ainda mais rigorosa. "Os meteorologistas informam que essa deverá ser uma das mais severas secas dos últimos 40 anos. Estamos atentos e se novas medidas forem necessárias, o governo tomará". O ministro destacou que o governo já tem contratados 2,6 mil carros-pipa atuando na região sob comando do Exército. Diz que está sendo oferecido milho a preço subsidiado para que pequenos produtores consigam alimentar seus rebanhos e reforça ser primordial movimentar a economia da região.

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"A presidente Dilma está antecipando o pagamento do Garantia-Safra e vamos começar a pagar no início de junho o Bolsa-Estiagem. Estamos também começando a contratar e liberar recursos através do crédito emergencial, R$ 1 bilhão estará a disposição dos pequenos agricultores e outras atividades produtivas. Essas medidas podem ser suficientes para injetar ânimo na região", diz Bezerra.

Apontada como uma das soluções estruturais para o problema da seca, a obra da Transposição do rio São Francisco segue com dificuldades. Segundo o ministro, quatro dos 16 lotes da obra ainda estão paralisados, mas ele acredita que no final de 2012 a obra estará em seu ritmo máximo. O jornal O Estado de S. Paulo revelou em dezembro que a obra estava em ritmo lento e que o custo explodiu para tentar retomar os trabalhos.

Durante a audiência pública o ministro foi confrontado pelo deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) sobre a liberação de recursos. Dados levantados pelo PSDB mostram que somente 2,2 % do orçamento de 2012 destinado à obra foi efetivamente gasto.

O ministro argumentou que a obra está sendo levada adiante com recursos de restos a pagar de anos anteriores e diz que R$ 220 milhões foram liquidados em 2012. Bezerra disse que novas licitações estarão em andamento até setembro e que poderá ter até de pedir mais recursos para atender aos novos contratos. Questionado sobre o crescimento do valor estimado da obra, atualmente em R$ 8,2 bilhões, ele admitiu que o montante poderá subir devido ao reajuste dos contratos até 2015, quando se promete concluir o empreendimento.

Com o agravamento da seca no Nordeste,a cidade de Patos no Sertão da Paraíba,alterou a programação de uma das festas juninas mais tradicionais do País.Durante uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (17) o prefeito de Patos, Nabor Wanderley (PMDB), anunciou que vai reduzir a festa de São João da cidade de 13 para 10 dias.Ele ainda  informou que a economia com as atrações e infraestrutura da festa será de aproximadamente R$ 1 milhão.

Algumas das principais atrações que já tinham sido anunciadas foram canceladas, como os shows de Michel Teló, Aviões do Forró, Flávio José, Magníficos,Santanna,Caviar com Rapadura,Os Nonatos, Forró do Bom, Saia Rodada, banda Encantus e Geraldinho Lins.

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A festa prevista para começar no dia 18 de junho, agora vai ter início no dia 21 de junho. O prefeito explicou que a redução nos gastos foi uma orientação do Tribunal de Contas do Paraíba, que alertou para uma eventual necessidade de verba por conta dos efeitos da seca no município de Patos.

Pelo menos seis municípios paraibanos cancelaram os festejos juninos por conta dos prejuízos causados pela estiagem. Em Sumé e Ouro Velho, na região da Borborema, Joca Claudino, Emas e Matureia, no Sertão, e Caturité, no Cariri, os prefeitos optaram em investir a verba das festas na compra de cestas básicas e carro pipa. No dia 7 de maio, o governador Ricardo Coutinho (PSB) decretou emergência em 170 municípios paraibanos.

Dia 31 desse mês, a presidenta Dilma Rousseff (PT) deve fazer uma visita a Pernambuco para examinar pessoalmente os problemas que a região vem sofrendo por causa da seca. Além de visitar o semiárido ela irá vistoriar as obras da fábrica da Fiat em Goiana, mata norte do Estado. De acordo com o governador Eduardo Campos (PSB), que conversou com a presidenta na última segunda-feira (14), ficou previsto essa data como a melhor para sua agenda. O governador comentou sobre o assunto ao assinar o decreto que divide a responsabilidade e o monitoramento de carros-pipa.

A transferência para o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, o Instituto Agrônomo de Pernambuco (IPA) e o Exército Brasileiro, têm o objetivo de garantir água e uma melhor assistência. Os caminhões anunciados para o serviço, estarão equipados com GPS, e passarão pelo monitoramento dessas instituições. Antes, o roteiro e a divisão dos carros eram realizados por lideranças políticas locais.

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Após a publicação do decreto no Diário Oficial de Pernambuco, hoje, a Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária deve regulamentar essas ações nos conselhos rurais, espalhados pelos 184 municípios que serão atendidos por 800 carros-pipa. Desses, 670 já estão rodando e os 130 restantes começaram a ser contratados ontem (16) e serão incorporados à frota em breve. Segundo o governador “se houver descumprimento do que for decidido pelos conselhos, o comitê de combate à estiagem vai cancelar o contrato”.

A cada 15 dias, os conselhos receberão um relatório do Comitê Integrado de Combate à Estiagem sobre a Operação Seca.“Todos os convênios que fizermos com os municípios, comunicaremos aos conselhos para que eles possam acompanhá-los”, completou Eduardo, que anunciou ainda a recuperação e instalação de 1.800 poços e 350 dessalinizadores e liberou R$ 4 milhões para pagamentos do Garantia-Safra para 112 mil agricultores.

 

Mapeamento - Segundo os números divulgados pela Coordenadoria da Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe), 86 municípios já decretaram situação de emergência, desse número, 54 foram reconhecidos pela Defesa Civil Nacional. Das cidades mais afetadas 29 ficam no agreste, uma na zona da mata e 56 no sertão.

Seguindo alguns números, as perdas ocasionadas pela estiagem chegam a 370,7 mil toneladas de feijão, milho e mandioca. Em valor de moeda, estima-se que cheguem à cifra de R$ 411,7 milhões. Em relação à criação de gabo de corte, a falta da chuva tem aumentado a transferência do rebanho para regiões mais abastadas. Do início do ano até este momento foram abatidas 335 mil contra 725 mil cabeças, referentes ao mesmo período de 2011.

O cidadão que sofre com a seca poderá tirar dúvidas sobre a situação do seu município no canal de esclarecimento. A população poderá acessar essas informações ligando 0800 281 2090, de segunda à terça-feira, das 7h às 19h, ou entrando no site da Operação Seca.

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