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Pernambuco receberá, nos próximos anos, mais de R$ 242 milhões para serem investidos em obras para enfrentar o problema da seca. O governador Eduardo Campos participou em Salvador, Bahia, na última sexta-feira (09), da 16° Reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). Na ocasião, Eduardo e os outros governadores da região assinaram um termo de compromisso com o Governo Federal para início de 77 obras com foco no abastecimento e distribuição de água no Nordeste e em Minas Gerais.

A decisão da presidente Dilma é de investir R$ 1,8 bilhão para construção e ampliação de adutoras, barragens, sistemas de abastecimento e outras ações para atenuar o grave problema de falta de água que a região vem enfrentando. “São obras estruturantes, muito importantes para o enfrentamento de questões mais emergenciais e para futuros períodos de seca como o que estamos enfrentando hoje. Foi uma reunião muito proveitosa”, disse Eduardo após o encontro.

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O Estado fica com quase 14% desse total, pouco mais de R$ 242 milhões. Entre os projetos, destaque para as ampliações do Sistema Adutor do Oeste (trecho Orocó-Ouricuri) e do Sistema de Abastecimento de Água Belas, orçadas em R$ 93,6 milhões e R$ 31,6 milhões, respectivamente. Além de Orocó, Ouricuri e Água Belas, outros 11 municípios estão contemplados no pacote, entre eles Bezerros, Caruaru e Santa Maria da Boa Vista.

A presidente falou ainda da necessidade de atuar em duas frentes, uma emergencial e outra estruturadora, por isso garantiu que vai ampliar o Bolsa Estiagem e o Garantia Safra caso seja necessário. “Estamos atentos a essa necessidade. Vamos prorrogar para um período maior se for necessário”, ressaltou Dilma Roussef, completando: “esse país não tem mais o direito de deixar que a seca se transforme num flagelo”. 

A seca na região Nordeste foi a principal preocupação na 16ª Reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) que aconteceu nesta sexta-feira (9), em Salvador, na Bahia. Estiveram presentes o governador do estado do Pernanbuco, Eduardo Campos (PSB), o governador da Bahia, Jacques Wagner (PT), a senadora Lídice da Mata (PSB), ministros e representantes de órgãos regionais.

Na reunião, a presidenta afirmou: "Nós não vamos deixar tudo que conquistamos até agora aqui no Nordeste, aqui na Bahia, de maneira alguma, que o Nordeste volte atrás. Nós vamos usar essa seca para andar mais. Nós vamos resolver estruturalmente o problema da seca". Para atuar frente ao problema que atinge toda a região do Nordeste, os ministros e governadores fecharam acordos entre as esferas federal, estadual e municipal. As verbas serão enviadas pelo Ministério da Integração, Ministério das Cidades, Funasa e o Ministério da Integração Nacional.

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As esferas fecharam ações emergenciais e estruturantes. A presidenta explicou que as ações chamadas estruturantes “são aquelas que vamos apostar ao longo prazo”. Dentro dessas ações estão previstas ações dos programas Água para todos e o Pac Infraestrutura. Ao todo, a Bahia receberá R$ 459,9 milhões.

Eduardo campos é sondado para vice de Dilma

Na reunião, foi sondada a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), para vice de Dilma em 2014. Lídice da Mata (PSB), afirmou que a ainda é cedo para qualquer definição sobre 2014. "Eu acho que ainda tem muito tempo pela frente, nós estamos começando, mas acho ótima essa hipótese de Eduardo vice de Dilma. Claro que nos enche os olhos, até porque seria uma renovação do governo, além de um grande quadro político, é um quadro jovem da política brasileira".

Já o governador do Ceará, Cid Gomes, também defendeu que o PSB deve indicar um nome para compor a chapa petista. "Eu não posso falar pelo partido, mas minha opinião pessoal, se 10 vezes me for colocado a opção entre PSB e PT, 10 vezes eu escolho o PT. 2014 é cedo para gente disputar a presidência e eu defendo que a gente apoie a presidente Dilma, um governo bem avaliado. Mas também já disse publicamente é que o PSB poderia ficar com a vice-presidência porque o PMDB já tem a presidência das duas casas legislativas. Eu defendo que o PSB faça a indicação do nome do companheiro de casa da Dilma e defendo o nome de Eduardo Campos".

O próprio Eduardo Campos aconselhou ter cautela. "Não estamos conversando organicamente sobre 2014, até porque nenhuma decisão que a gente tomasse hoje teria mais chance de acertar mais do que errar. As circunstâncias são muito importantes em um processo político como este. Nas eleições municipais, muita coisa que foi escrita dois anos antes não teve nenhum valor”. 

Além de apoiar o Náutico no duelo do próximo domingo (11), contra o Flamengo, nos Aflitos, os torcedores alvirrubros poderão ajudar mais do que 11 atletas num gramado. O clube, juntamente com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) realizará uma ação para arrecadar alimentos não perecíveis  para famílias atingidas pela seca. As doações serão arrecadas antes do duelo contra o rubro-negro carioca.

Ao todo, 120 das 184 cidades do estado sofrem com problemas relacionados com a seca. Os torcedores poderão doar um quilo de alimento não perecível, com exceção de sal. Além de alimentos, água e roupas também foram pedidos pelos organizadores. A entrega dos donativos será feita no dia 9 de dezembro.

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A iniciativa foi desenvolvida pela Associação de Cônjuges de Magistrados de Pernambuco (Acmepe), com apoio do TJPE, do Juizado do Torcedor e da Federação Pernambucana de Futebol (FPF).  

O senador Humberto Costa (PT/PE) participa nesta sexta-feira (9), em Salvador, da 16ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo da Sudene (Condel). O evento contará com a presença dos governadores da região e da presidenta Dilma Rousseff, que discutirá as principais ações de enfrentamento da seca no Nordeste e no Norte de Minas Gerais.

Humberto foi convidado para o evento devido a sua preocupação com o problema da seca. O parlamentar tem se manifestado sobre o tema no Senado Federal e discutido propostas junto aos prefeitos do interior de Pernambuco.

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Entre as demandas apontadas por prefeitos e lideranças regionais em reunião com o senador, estão: a aceleração das obras da Adutora do Pajeú, a anistia para os débitos dos pequenos produtores, condições adequadas para o transporte e alimentação do rebanho. Além de solicitarem a ampliação do ritmo das obras da Transposição do Rio São Francisco e da Transnordestina e construção de sistemas de abastecimento simplificado (poços artesianos, pequenos açudes, cisternas, etc).

Os prefeitos também requereram condições orçamentárias e operacionais adequadas para os órgãos federais, recuperação de pequenos e médios açudes construídos pelo governo do Estado e pelo governo federal.

Reunião do Condel – Durante o encontro, além do balanço das ações de enfrentamento à estiagem, será assinado um termo de compromisso com os estados do semiárido no âmbito do PAC- SECA. O governo federal anunciou recentemente o reforço a várias medidas já adotadas para minimizar os efeitos da seca, como a prorrogação do Bolsa Estiagem, do Garantia-Safra, da venda de milho subsidiado para alimento dos animais, e a ampliação do número de carros-pipa.

 

Em discurso na cerimônia de inauguração da Adutora do Algodão, em Malhada na Bahia, na manhã desta sexta-feira (9), a presidente Dilma Rousseff afirmou que é importante o Brasil resolver os problemas que perduram por anos. Destacando as ações que o governo federal já implementou no combate à seca, tais como Bolsa Estiagem e Garantia Safra, a presidente garantiu que trabalhará incansavelmente para combater o problema da estiagem. 

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“Vamos lutar para não voltar no tempo em que se usa o problema da seca para extrair benefícios”, disparou a presidente. A presidente também reforçou o empenho que os demais governantes de devem para resolver os problemas da população. “É obrigação de todos governante cuidar das pessoas, especialmente dos mais frágeis e hoje o Brasil é um país diferente, melhor”, completou no discurso transmitido pelo Blog do Planalto. 

Dilma frisou que apesar de não poder lutar contra a natureza irá promover ações para garantir que nos períodos de estiagem as pessoas possam ter água em casa. "De forma que chova ou aça sol vocês tenham água", disse. Ela ainda mandou um recado aos governantes: "A gente não pode fingir que não viu, que os problemas não estão acontecendo. Temos que resolver", cravou. 

Os recursos para a obra da Adutora são provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento PAC. Na tarde desta sexta-feira (9), Dilma se reunirá com os governadores do Nordeste, na 16° reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, em Salvador. Na ocasião, Dilma discutirá os problemas da seca e irá assinar termos de compromissos para minimizar os efeitos da estiagem na região. A seca deste ano é uma das maiores já vivenciadas pelos nordestinos. 

 

Brasília - O governo deve anunciar nesta sexta-feira (9) uma série de convênios para obras de prevenção à seca durante reunião da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em Salvador, com a presença da presidenta Dilma Rousseff e de governadores dos estados da região. As medidas serão voltadas para obtenção de recursos hídricos, com construção de barragens, estações de abastecimento e redes de distribuição.

A seca no Nordeste está entre os principais problemas previstos pelo governo, de acordo com o Ministério da Integração. Os recursos para os estados afetados somam R$ 15,6 bilhões. Até agora, segundo a pasta, foram investidos R$ 3 bilhões. Mais recursos serão liberados para as obras a serem anunciadas amanhã, em todos os estados.

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As obras fazem parte de um conjunto de ações discutido desde abril, quando os governadores encaminharam pedidos à presidenta de acordo com as necessidades dos estados. Em agosto, foi anunciado o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, com um investimento de R$ 18,8 bilhões até 2014, em todo o país. 

Para a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, os novos convênios devem ajudar no abastecimento permanente de cidades que contam o ano todo apenas com carros-pipa. Ela adianta que entre as obras estão adutoras (tubulação para captação de água) que beneficiarão municípios da Chapada do Apodi e da região do Seridó, localizados no Semiárido e no sertão nordestino, respectivamente.

Dos R$ 250 milhões pedidos na reunião de abril, R$ 150 milhões foram aprovados, segundo a governadora. “A presidenta garantiu recursos para ações estruturantes, de convivência com a seca permanentemente, porque não adianta pensar que não vai ter outra seca, vai ter. É nosso clima e temos que nos adequar a ele.”

O estado do Ceará pediu R$ 460 milhões para obras, entre elas, construção de barragens, redes e estações de abastecimento e adutoras. De acordo com o governador do estado, Cid Gomes, a meta é que o problema da seca seja resolvido até 2014. Ele espera que a autorização de grande parte seja assinada amanhã. “Algumas de nossas cidades passam três anos seguidos de seca. E não temos como abastecê-las.”

Já a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, diz que para o estado haverá poucas mudanças. “Fizemos pedidos e amanhã a presidenta assina os convênios, mas para o Maranhão haverá apenas uma obra.”

Além da assinatura dos convênios, será anunciada a ampliação do valor do financiamento do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para obras estruturantes de pequeno, médio e grande porte. O valor, antes fixado em R$ 1 bilhão, terá aumento de R$ 500 milhões. As empresas que pedem o financiamento têm uma série de benefícios, além de juros reduzidos.

 

“Nós esperávamos que houvesse uma abordagem sobre a terrível seca. Mas, nem do ponto de vista climático e econômico, tivemos contemplação”. Esta é a opinião do professor de geografia André Tiago, do Colégio BJ, do Recife. Ele participa do programa sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado neste sábado (3), transmitido ao vivo pelo Portal LeiaJá neste momento.

Para a professora Roseane Carapeba, houve uma boa abordagem da prova. “A prova de forma geral foi muito bem contemplada. Teve questão sobre a globalização, que dava para o aluno responder, pois é um assunto do cotidiano”, conta a professora. De acordo com ela, Luiz Gonzaga, no contexto das migrações.

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O também professor Hugo Vilela frisa a ligação entre as disciplinas, mas, opina que notou a ausência de imagens. “A prova foi voltada a interdisciplinaridade, e tentou trazer para o aluno a contextualização”, diz. 



Estratégias inovadoras, adotadas por pequenos agricultores para enfrentar os impactos da estiagem e das inundações no Semiárido brasileiro, serão mapeadas e catalogadas a partir do ano que vem. A ideia do projeto é entender como essas práticas sustentáveis têm impacto nos sistemas de produção e na qualidade de vida das populações locais para garantir que outras famílias possam se apropriar das técnicas usadas.

A iniciativa é uma parceria entre o Instituto Nacional do Semiárido (Insa), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e a Articulação do Semiárido (ASA), rede formada por mil organizações da sociedade civil que atuam nos estados do Nordeste e em Minas Gerais.

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De acordo com Antônio Barbosa, coordenador de programa da ASA e um dos responsáveis pelo projeto, serão observadas as práticas de 900 famílias em nove estados (Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Paraíba, Alagoas e Minas Gerais) durante a primeira fase do projeto, marcada para começar em março de 2013.

“Vamos conhecer as práticas de agricultores que têm terras com até 15 hectares, perfil que engloba cerca de 90% das famílias que vivem no Semiárido. Em um período de seca como a que temos visto, muitos deles têm sofrido as consequências, mas há outros que desenvolvem estratégias que os ajudam a passar quase sem perceber a seca. Queremos mapear essas formas de manejo, saber como são montadas as estrutura de segurança, e analisar os dados com números”, explicou.

Barbosa acrescentou que os primeiros resultados devem ser conhecidos ao fim do ano que vem, com a conclusão da primeira fase. Em 2014, durante a segunda etapa, serão selecionados os exemplos com maior impacto e caráter inovador e que podem ser multiplicados com mais facilidade pelas famílias do Semiárido. Com o apoio de centros de pesquisa e universidades, serão realizados estudos de caso para avaliar, de forma científica, os impactos das estratégias na qualidade do solo e das sementes. Por fim, com base nos resultados apurados, serão formuladas sugestões de políticas públicas e de ações para outros institutos e organizações socais que atuam na região.

O coordenador de pesquisa do Insa, Aldrin Martin, informou que o projeto será financiado em parte pelo ministério, e por parceiros que ainda estão sendo definidos. Ainda não há estimativa exata do valor que será necessário para a execução.

Há três anos, o pequeno agricultor Abelmanto de Oliveira, construiu quatro barragens subterrâneas para armazenar a água da chuva em sua propriedade de 10 hectares, em Riachão do Jacuípe, município a pouco mais de 180 quilômetros de Salvador. Com a tecnologia, a água captada é infiltrada no solo, eleva o lençol freático e viabiliza a prática da agricultura mesmo em períodos de seca prolongada.

“A última vez que tivemos chuva intensa por aqui foi há dois anos, em outubro de 2010. Mesmo assim, quem chega a esta área fica encantado, porque o efeito que a gente percebe, a olho nu, é que foi criado um verdadeiro microclima. A umidade relativa do ar aumenta e a vegetação se manifesta”, disse.

Mesmo com a seca que atinge a região, ele consegue produzir feijão, milho, mandioca e hortaliças. Além disso, aproveita as margens das barragens para plantar capim para alimentação animal. O agricultor gastou R$ 120 para construir as quatro barragens com capacidade de armazenar 80 mil litros de água na superfície. “É uma técnica simples e barata que qualquer agricultor pode fazer”, destacou.

Oliveira, que também tem em sua propriedade uma cisterna que acumula água da chuva para uso doméstico e uma cisterna-calçadão para produzir alimentos e matar a sede de animais, calcula que a água armazenada seja suficiente para o consumo da família pelos próximos meses.

“Com as tecnologias, consigo armazenar até 1,8 milhão de litros de água em minha propriedade. A maioria das pessoas da minha região já depende de carro-pipa por causa da estiagem, mas eu ainda tenho água para beber por oito meses e para usos domésticos, como lavar roupa e tomar banho, por cinco meses”, disse.

 

Brasília - Os recursos repassados por meio do Bolsa Família estão ajudando a evitar que trabalhadores rurais deixem o campo em função da estiagem que atinge o Semiárido brasileiro, considerada a mais intensa dos últimos 30 anos. A avaliação foi feita hoje (1º) pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência em parceria com a EBC Serviços.

Segundo ela, o dinheiro que as famílias recebem, associado a outros programas do governo federal, como a política de construção de cisternas, ajudam essa parcela de brasileiros a se manter em suas propriedades. “A população está sofrendo muito com a seca, mas tem recursos para se alimentar e, portanto, a gente não tem aquelas cenas de êxodo rural como no século passado. Com o Bolsa Família e outros programas, elas conseguem se manter [no campo], evitando o processo de concentração da propriedade e o aumento das populações nas cidades, muito comum no passado.”

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A ministra lembrou que, também como parte dos esforços do governo federal para combater os efeitos do clima na região do Semiárido, foram construídas nos últimos anos 500 mil cisternas, que podem armazenar água da chuva ou ser abastecidas por caminhões-pipa durante a seca. Ela destacou que o objetivo da presidenta Dilma Rousseff é universalizar o recurso, “levando água a todas as famílias por meio das cisternas”.

Tereza Campello citou ações complementares emergenciais do governo para atender a famílias e minimizar os efeitos da seca, como o seguro safra e a bolsa estiagem. Ela explicou que, com o primeiro, as famílias que perderam a safra e tomaram empréstimo no banco tiveram a dívida perdoada. No caso da bolsa estiagem, as famílias recebem recursos adicionais para comprar alimentos para seus animais, “para que não haja perda e elas não saiam da seca mais empobrecidas do que antes”. “Não temos como combater o clima, mas temos que conviver com o Semiárido com ações estruturantes”, concluiu.

Somente na Paraíba, um dos estados mais prejudicados pela estiagem, mais da metade dos municípios está em situação de emergência, decretada pelo governo estadual. Além da população, os animais também sofrem com os efeitos do clima. De acordo com a Federação de Agricultura e Pecuária da Paraíba, a falta de água agravou a situação do gado e está causando perdas no rebanho bovino.

O governador Eduarado Campos assina, nesta quarta-feira (31), às 10h30, no município de Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, novo decreto instituindo estado de emergência em todo o Sertão de Pernambuco, por seis meses. O ato anterior, editado em 5 de maio, também com validade de seis meses, vencerá na próxima segunda-feira (5).

Os agricultores do local, afetados pelos efeitos da longa estiagem receberão os cartões do programa Chapéu de Palha. Através deles, os beneficiados terão direito a uma renda extra de R$ 280, que começou dividida em quatro parcelas de R$ 70.

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Serão beneficiadas 44,86 mil pessoas de 24 municípios das regiões do Pajeú e do Moxotó. Ao todo, 182,2 mil famílias de 115 municípios pernambucanos serão atendidas pelo Programa Chapéu de Palha Estiagem, com investimento estadual da ordem de R$ 51 milhões. 

Na ocasião serão entregues também computadores aos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), que servirão para monitorar a distribuição emergencial de água por carros-pipa e também filtros e caixas d’água.

Com informações da assessoria

Após visitar no último fim de semana municípios do Sertão Pernambucano, o senador Humberto Costa (PT) subiu nesta terça-feria (30) à Tribuna para falar sobre o problema da seca. Segundo o petista, a situação do semiárido exige uma articulação entre o Congresso, os prefeitos e o governo federal. Entre as ações propostas por ele, se destaca a realização de um encontro entre os ministros que cuidam de ações relacionadas ao problema da estiagem.

“Nós, parlamentares, Governo Federal, governos estaduais, prefeituras e movimentos sociais devemos trabalhar em conjunto para buscar tanto soluções mais rápidas e eficazes, como um trabalho mais aprofundado com impacto duradouro na região”, discursou Humberto.

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Ele fez um relato sobre a situação no interior de Pernambuco, onde visitou recentemente os municípios de Custódia, São José do Egito, Tabira e Serra Talhada. Além de ver de perto a situação dos moradores, o senador recebeu de lideranças uma série de reivindicações, como a aceleração das obras da transposição do Rio São Francisco e da Adutora do Pajeú. “Não houve chuva praticamente durante todo este ano no Interior de Pernambuco. No período chuvoso, de outubro a março, as precipitações ficaram 75% abaixo da média esperada na maior parte do Sertão. Nas áreas onde houve mais chuvas, a queda no índice pluviométrico chegou a 50%”, afirmou o senador.

Segundo Humberto, a mobilização é urgente. “O que está em jogo é a vida de milhares de pessoas, além do desenvolvimento da Região. A falta de chuva não prejudica só a agricultura e a pecuária, já que a água, no interior de Pernambuco, é escassa até para o consumo humano”, declarou.

O petista lembrou algumas ações que o Governo Federal vem fazendo para amenizar o problema, e cobrou mais agilidade. “Medidas emergenciais são fundamentais. Mas precisamos imprimir um ritmo mais forte aos grandes projetos estruturadores em andamento, como a transposição das águas do Rio São Francisco”, reforçou.

O problema da seca no Brasil bateu recorde este ano. Dos 5.564 municípios existentes no País, 2.339 (ou 42%) tiveram as circunstâncias de vulnerabilidade das pessoas reconhecidas pelo Ministério da Integração Nacional, até o dia 22 de agosto, data da última atualização.

Em todo o Brasil, apenas três estados (Amapá, Roraima e Tocantins) e o Distrito Federal não possuem nenhum município com portarias de reconhecimento de situação de emergência – medida que serve de autorização para acesso a benefícios e créditos liberados pela União.

O governador Eduardo Campos (PSB) entrega, nesta quarta-feira (31), em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, os cartões do programa Chapéu de Palha Estiagem para os agricultores afetados pelos efeitos da seca em Pernambuco. Os beneficiados terão direito a uma renda extra de R$ 280, que começou a ser paga ontem (30), dividida em quatro parcelas de R$ 70.

Serão beneficiadas 44,86 mil pessoas de 24 municípios das regiões do Pajeú e do Moxotó. Ao todo, 182,2 mil famílias de 115 municípios pernambucanos serão atendidas pelo Programa Chapéu de Palha Estiagem, com investimento estadual da ordem de R$ 51 milhões. Recentemente, o governador esteve em Salgueiro, Sertão Central, e em Caruaru, no Agreste Central, para fazer a entrega dos cartões.

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Além de entregar os cartões do programa, o governador Eduardo Campos fará também a entrega de computadores aos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), para monitorar a distribuição emergencial de água por carros-pipa.

Outra ação no âmbito do programa de enfrentamento aos efeitos da estiagem será a entrega de filtros e de caixas d’água para as famílias residentes nas áreas rurais das duas microrregiões. Até fevereiro, o Governo do Estado programa distribuir 162.500 filtros, de 5 litros, e 20 mil caixas d’água, com capacidade de mil litros.

O governador assinará ainda novo decreto instituindo estado de emergência em todo o Sertão do Estado por seis meses. O ato anterior, editado em 5 de maio, também com validade de seis meses, vencerá na próxima segunda-feira. Levando em consideração que a grave situação que levou à adoção da medida ainda persiste, o governador optou por assinar novo decreto.

A situação dos municípios pernambucanos que enfrentam o problema da seca foi destacada pelo deputado estadual do PSB, Adalto Santos, durante expediente na Assembleia Legislativa de Pernambuco nesta segunda-feira (30). Segundo o deputado, quase 120 municípios estão em situação de emergência no Estado. O parlamentar frisou as providências tomadas pelo governo estadual e federal referentes à estiagem no Nordeste. “A Casa Militar do Estado registrou mais de 1,18 milhões de pessoas afetadas pela seca”, anunciou o deputado.

De acordo com o socialista, das cidades atingidas, cinquenta e nove estão localizadas no Agreste; cinquenta e seis, no Sertão; e seis, na Zona da Mata. “Diante desse quadro, o governador Eduardo Campos (PSB) sugeriu à presidente Dilma Rousseff (PT) a ampliação do Programa Bolsa Estiagem e a participação do Exército Brasileiro nas medidas de apoio à segurança alimentar das vítimas da seca”, apontou. 

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Mencionando o lançamento do Programa Chapéu de Palha Estiagem, que integra as ações da Operação Seca, lançado na última sexta-feira, Adalto reforçou que as ações do projeto irão atender mais de 37 mil famílias de 49 localidades do Agreste pernambucano. Para o programa serão disponibilizados R$ 280 por agricultor cadastrado. 

 O programa ainda prevê ações como o Seguro-Safra e a Operação Carro-Pipa, que mobiliza 773 veículos para prestar assistência aos rebanhos, distribuir água e construir cisternas e açudes nas regiões atingidas. 

Em seu discurso, o parlamentar cobrou agilidade do Governo Federal na construção da Adutora do Oeste e o transporte do milho vindo do Mato Grosso e a definição do Programa de Aquisição de Alimentos para Ovinos e Caprinos.

O secretário de Agricultura e coordenador geral do Comitê Integrado de Enfrentamento à Estiagem de Pernambuco, Ranilson Ramos, encaminhou nesta sexta-feira (26) correspondência ao Comitê Gestor nacional de Combate a Estiagem na Região do Semiárido Brasileiro. Na carta, Ranílson relata a situação da seca no estado e expõe um balanço feito pelo comitê pernambucano com sugestões para diminuir os efeitos da seca na economia e na vida de milhares de pessoas.

O quadro geral da estiagem em Pernambuco, segundo o documento encaminhado aponta 115 municípios em estado de emergência. “O prolongamento da estiagem causará o agravamento de uma situação que já é de calamidade, e deve resultar no colapso das barragens”, cita trecho da correspondência.

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Entre as solicitações estão a ampliação do Programa de Auxilio Financeiro Emergencial - Bolsa Estiagem, para incorporar o público do Programa Garantia Safra, estendendo o pagamento por mais três meses, com última parcela para os meses de fevereiro ou março/13.

Outra sugestão apresentada ao coordenador do Comitê Integrado de Combate a Estiagem na Região do Semiárido Brasileiro, foi a ampliação da logística de transporte do milho do Estado do Mato Grosso para Pernambuco, entre outras propostas.

A correspondência encaminhada enfatiza também os esforços do Governo Federal, agradecendo o apoio que o governo de Pernambuco tem recebido. Ao mesmo tempo, relata as várias ações emergenciais que já estão em andamento nesse esforço de combate à estiagem. Entre elas a perfuração e instalação de 379 poços artesianos; recuperação de 67 poços artesianos; construção de 3.616 cisternas de primeira água, etc.


O documento na íntegra pode ser conferido no arquivo abaixo:

Nesta sexta-feira (26), o governador Eduardo Campos (PSB) enviará (26) uma carta à presidente Dilma Rousseff (PT) solicitando agilidade às ações emergenciais da Operação Seca. A decisão foi tomada hoje (25) com vários secretários estaduais do Comitê Integrado de Enfretamento à Estiagem, durante uma reunião, na sala de monitoramento da Sede do Governo.

Depois de mais de quatro horas de reunião, Eduardo decidiu relatar algumas dificuldades apresentadas nas ações desenvolvidas em parceria com a União, além de sugerir melhoria nos programas de complementação de renda. Entre as proposições feitas no texto endereçado à presidenta, ele pede ao Governo Federal a ampliação do Programa Bolsa Estiagem. O benefício de ajuda de custo é feita em cinco parcelas mensais de R$ 80. 

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“Precisamos levar o Bolsa Estiagem ao público do Garantia Safra, que está concluindo as cinco parcelas do benefício (de R$ 680) este mês. Assim, estaremos corrigindo falhas no cadastramento federal, que exclui alguns trabalhadores rurais de um ou outro programa”, pediu Eduardo. 

A carta cobra ainda um reforço na adutora do Oeste, que será responsável pelo abastecimento de água de grande parte do Sertão pernambucano. A questão do transporte do milho do Mato Grosso e o Programa de Aquisição de Alimentos para Ovinos e Caprinos também estarão listadas entre as preocupações do governador. “As minhas cobranças são feitas como uma pessoa que se coloca no lugar de está enfrentando a mais dura estiagem dos últimos 50 anos”, expôs Eduardo.

Sob a coordenação da Secretaria de Agricultura, 13 secretarias estão envolvidas nas ações da Operação Seca, além de quatro ministérios e mais o Exército brasileiro. Os investimentos estaduais somam mais de R$ 200 milhões e contemplam ações de abastecimento de comunidades rurais, com a contratação de 773 de carros-pipas; assistência aos rebanhos; infraestrutura hídrica, com investimentos em toda a rede de distribuição de água, na Compesa, além da construção de cisternas e açudes. No eixo econômico, fazem parte do pacote de medidas emergências os programas Chapéu de Palha Estiagem, com 82.810 famílias beneficiadas, além do Seguro-Safra e o Bolsa Estiagem.

O Senado aprovou, nessa terça-feira (16), a medida provisória 572/2012, que abre crédito de R$ 381 milhões ao Ministério da Defesa, para o atendimento às comunidades atingidas pela seca, especialmente no Nordeste.

A verba será usada pelo Exército para executar obras e para serviços de apoio às cidades. Serão comprados reboques, carros-pipa, reservatórios para transporte de água, bombas d’água, geradores, máquinas e outros equipamentos para recuperar o território atingido. Cerca de 8,3 milhões de pessoas estão sofrendo com a seca em mais de mil cidades do Nordeste.

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Essa medida provisória foi aprovada na semana passada na Câmara dos Deputados e segue agora para a promulgação. Oito emendas foram sugeridas, mas todas foram rejeitadas.

Nesta sexta-feira (28), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, assina um acordo de cooperação técnica para execução de ações para enfrentar os efeitos da seca no Estado. A solenidade será realizada durante o seminário comemorativo dos 60 anos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no auditório do JCPM Trade Center, no Pina, Zona Sul do Recife.

Serão destinados mais de R$ 100 milhões para os estados do Nordeste, em convênios do Ministério da Integração com o Banco. Entre as ações contempladas com as parcerias estão venda de milho, crédito emergencial, implantação de biofábricas de sementes e mudas, aquisição de kits irrigação, além da construção de pequenas barragens subterrâneas.  

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Além de cair para terceiro lugar nas pesquisas, em que foi ultrapassado no domingo (23) pelo candidato do PSDB, Daniel Coelho, o candidato do PT à prefeitura do Recife, senador Humberto Costa, foi informado na segunda-feira de que não está garantida a presença, em seus comícios, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ajudá-lo a tentar reverter a situação.

O senador petista, que no início da disputa liderava folgadamente com cerca de 40% das intenções de voto, apareceu no domingo (23), em novos números do Ibope, com apenas 15%, enquanto o tucano Coelho agora tem 24%. Bem à frente dos dois, o atual líder da corrida, Geraldo Júlio (PSB), continua subindo sem parar: segundo o Ibope, ele saltou de 33% para 39%. Em quarto vem o candidato Mendonça Filho (DEM), com 4%.

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Encomendada pela TV Globo e pela Folha de Pernambuco, a pesquisa ouviu 1.106 eleitores e foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) sob o número 00139/2012. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

Um dos responsáveis diretos pelo lançamento de Humberto Costa na briga pela prefeitura recifense, Lula está muito concentrado, segundo sua assessoria, nas campanha de São Paulo e de cidades do ABC. Além disso, há no partido quem considere que sua presença no Recife, defendendo diretamente um rival do candidato do governador Eduardo Campos (PSB), poderia atrapalhar o acordo fechado com este, de uma política de não agressão entre as duas legendas.

É por isso que a ida de Lula à capital pernambucana, embora não descartada, é considerada por seus assessores como pouco provável. Contribui para isso, ainda, a apertada agenda de compromissos do ex-presidente nesta reta final da campanha. No sábado, por exemplo, Lula participará de dois comícios do candidato petista em São Paulo, Fernando Haddad, ambas na zona leste da capital, às 17 h e às 19 h.

Sólido

De qualquer forma, continua sólido o favoritismo de Geraldo Júlio, que era nome pouco conhecido e subiu rapidamente graças ao prestígio eleitoral do governador Campos. Nas simulações de segundo turno, ele venceria Humberto Costa por 49% a 35% e o tucano Coelho por 57% a 27%. Num confronto entre Daniel Coelho e Humberto Costa, o petista também levaria a pior: ficaria com 32%, enquanto o tucano somaria 52%.

Sem padrinho

Depois de militar no PV, o candidato Daniel Coelho usa, no PSDB, a cor verde na campanha e se apresenta como "o único capaz de mudar o Recife". Afirma que seu rival do PSB também tem sido responsável pela prefeitura da capital - o vice-prefeito é do partido. Sua campanha aponta a "dobradinha" no poder como "responsável pelo abandono da cidade". Sua palavra de ordem é "independência": ele diz não precisar de padrinhos políticos - uma clara referência ao governador e ao ex-presidente Lula.

Ocorre que, do outro lado, os padrinhos estão eleitoralmente rompidos, depois de conflitos internos do PT para a indicação do sucessor ao prefeito João da Costa, que queria se reeleger. A cúpula nacional petista interveio, cancelou as prévias e indicou Humberto Costa. O governador Eduardo Campos, desconfiado dessa instabilidade, decidiu lançar candidato e escolheu um dos seus assessores no governo estadual. Geraldo Julio foi seu secretário estadual de Planejamento e de Desenvolvimento Econômico. Tem o apoio de 14 partidos na coligação da Frente Popular. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

O calor de mais de 30 graus Celsius dos últimos dias e a consequente queda da umidade relativa do ar levam mais crianças e idosos aos hospitais do Distrito Federal (DF) em busca de tratamento para problemas típicos da época, como alergias, dificuldades respiratórias e ressecamento de boca, olhos, narinas e pele.

A maior procura por tratamento foi verificada neste sábado (15) no Hospital Materno Infantil de Brasília, onde a menina Alice Nascimento chegou com febre, coriza e garganta inflamada. Levada pelos pais, Fernando Bernardes e Eunice, ela aguardava resultado dos exames, às 15h35, para que o médico pudesse diagnosticar o real problema.

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Situação idêntica viviam Maria da Guia e Francisco Magalhães, que vieram de Luziânia (GO), no Entorno do DF, em busca de remédio para a filha Maria Luiza, de 2 anos. A menina estava com o corpo inteiro cheio de brotoejas, que começaram a aparecer ontem (14) e se espalharam hoje. Eles não sabiam até então se o problema foi causado pelo calor, por infecção ou alergia.

Foi o caso, também, de Madalena Evangelista, que aguardava ser chamada para o atendimento da neta Isabel Cristine, de 1 ano, que há três dias apareceu com tosse que só piora, dia após dia, provoca ânsia de vômito, e faz com que a menina não queira se alimentar, segundo a avó.

Os casos são os mais diversos, registrados com maior frequência nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, decorrentes, muitas vezes, dos danos ao meio ambiente, a começar pelo aumento das queimadas.

Para minimizar o problema, as secretarias de Saúde dos estados mais afetados divulgam, todos os anos, uma cartilha com uma lista de cuidados. As providências vão desde o consumo de muita água, sucos naturais e água de coco, até a necessidade de manter o ambiente doméstico limpo, sem o acúmulo de poeira, que desencadeia problemas alérgicos.

É importante também dormir em ambientes bem arejados e umedecidos, com toalhas molhadas ou umidificador de ar. Recomenda-se, ainda, evitar banhos quentes, que ressecam a pele, e o uso de ar-condicionado, porque ele retira umidade do ambiente. Deve-se fazer uso constante de hidratantes, de manteiga de cacau para aliviar o ressecamento dos lábios, e lavar os olhos e narinas com soro fisiológico.

A Defesa Civil aconselha também evitar atividades físicas ao ar livre e exposição ao sol das 10h às 17h, além de não praticar exercícios físicos entre as 11h e as 15h. Deve-se, ainda, fugir de ambientes muito movimentados, que concentram maior quantidade de poluentes.

A situação dos municípios ainda é considerada crítica devido às estiagens. O número de cidades em situação de emergência passou para 120, com a inclusão da cidade de Vertente do Lério. Mas o número de municípios reconhecidos pelo Governo Federal ainda continua em 115.

No ultimo dia 6 foi publicado no Diário Oficial da União, a Portaria 292 de 5/09/2012, da Secretaria de Defesa Civil reconhecendo a situação de emergência em 56 municípios do Agreste de Pernambuco, o que homologa o Decreto Estadual de Nº 38.556, de 23 de agosto deste ano, onde o governador Eduardo Campos declarou Situação de Emergência nos mais de 110 municípios.

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De acordo com planilha feita pela Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco, até agora mais de 1.184.800 pessoas foram afetadas pelas estiagens no Sertão e Agreste do estado. Além da falta de chuva, outra preocupação dos trabalhadores rurais afetados pela seca é a escassez de alimentos para os animais. 

Algumas medidas emergenciais foram tomadas pelo governo para tentar reduzir os danos causados, tais como a implantação 15,5 mil cisternas e a antecipação do pagamento seguro Garantia-Safra aos agricultores inscritos no Programa.

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