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Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que suicídio se tornou uma epidemia de proporções globais, mata mais de 800 mil pessoas por ano e 75% dos casos são registrados em países emergentes e pobres, não nas capitais escandinavas, como a cultura popular insiste. Especialistas criticam o modo como o tema é abordado no Brasil.

O médico José Manoel Bertolote, referência em estudos sobre suicídio e ex-funcionário da Organização Mundial da Saúde, vê com pessimismo a maneira como o tema é tratado no Brasil. Para ele, apesar de a taxa brasileira ser relativamente baixa em relação a outros países, o problema tem sido negligenciado. "Não vejo autoridades fazendo nada sobre o assunto. São raros os municípios que tratam de alguma forma o problema", disse.

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Segundo ele, o tema é incômodo para muitos que preferem "varrer para debaixo do tapete" ao invés de analisar e tentar solucioná-lo. "Esse aumento dos números deveria ser sinal de alerta. Mas não é tratado dessa forma", acrescentou.

Pesquisadora especializada em prevenção de suicídios e revisora do relatório da OMS, a psicóloga Karen Scavacini compartilha da opinião de Bertolote. "Ainda vai piorar muito antes de começar a melhorar", disse a especialista sobre as estatísticas.

Karen considera importante o relatório da OMS para que o assunto seja retomado e ganhe atenção da população. "É importante por despertar a conscientização sobre o tema. O suicídio está mais perto da população do que ela pode imaginar", destacou.

Ela ressaltou que, enquanto em países desenvolvidos o número de pessoas que tiraram a própria vida começaram a diminuir, o mesmo não se repetiu em nações em desenvolvimento. Isso se explica, na visão dela, pela ausência de estratégias nacionais que debatam o assunto e proponham melhoras no sistema de saúde pública.

O Ministério da Saúde instituiu em 2006 as diretrizes nacionais para prevenção de suicídios. A portaria destacava o "aumento observado na frequência do comportamento suicida" e a "possibilidade de intervenção nos casos de tentativas de suicídio e que as mortes por suicídio podem ser evitadas". Para combater, o documento listava uma série de medidas a serem tomadas, como o desenvolvimento de estratégias de promoção de prevenção de danos e linhas de cuidado integrais em todo os níveis de atenção.

De acordo com Karen, por falta de vontade política, a estratégia não apresenta mais nenhuma ação desde 2008. "A situação vai continuar se agravando, pois é difícil conseguir algum tratamento via governo. É difícil trabalhar sem esse apoio", disse. Para a psicóloga, é necessário "políticas de vários setores" para mudar a situação.

Ranking de países, por quantidade de suicídios em 2012

Índia: 258.075

China: 120.730

Estados Unidos: 43.361

Rússia: 31.997

Japão: 29.442

Coreia do Sul: 17.908

Paquistão: 13.377

Brasil: 11.821

Alemanha: 10.745

Bangladesh: 10.167

Dados de suicídio no Brasil:

Número de suicídios (todas as idades e ambos os sexos) em 2012: 11.821

--- Mulheres: 2.623

--- Homens: 9.198

Taxa de suicídio por idade por 100 mil habitantes em 2012:

Todas as idades: 6.0

Mulheres: 2.6

Homens: 9.4

5-14 anos (homens e mulheres): 0.4

5-29 anos (homens e mulheres): 6.7

30-49 anos (homens e mulheres): 8.4

50-69 anos (homens e mulheres): 8.0

70+ anos (homens e mulheres): 9.8

O ex-médico Roger Abdelmassih, de 70 anos, cogitou cometer suicídio para evitar sua volta à prisão. Em conversa com policiais civis e a reportagem da Rádio Estadão, na tarde de quarta-feira (20), no Aeroporto de Congonhas, zona sul da capital, o capturado disse que comprou uma arma para tirar a própria vida. O áudio foi obtido com exclusividade.

"Eu consegui comprar uma arma usada, uma 38. Eu nunca peguei numa arma. Eu comprei e falei: 'Se eu for pego, eu dou um tiro na cabeça'", revelou Abdelmassih, condenado, em 2010, a 278 anos de prisão por 48 estupros contra 37 vítimas. Um dos maiores especialistas em fertilização in vitro do Brasil, ele foi capturado na terça-feira, dia 19, após ficar três anos e meio foragido em Assunção.

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Abdelmassih contou aos policiais e à reportagem que "estava preparado", mas desistiu do plano. "Eu não vou me matar mais. Eu vou acreditar agora na advocacia, porque eu fui condenado estupidamente, loucamente, por situações como estas. Não tem uma prova", disse o ex-médico, enquanto se preparava para assinar o cumprimento de sua prisão preventiva, expedida em 2011. Ele foi levado para a Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.

Ao insistir para ser levado a Tremembé, o ex-médico falou sobre seu período na cadeia há cinco anos. "Eu passei um período difícil na prisão. Foram quatro meses que sofri muito." Em 17 de agosto de 2009, ele foi preso - e solto em 23 de novembro daquele ano, após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dar uma liminar para seu pedido de habeas corpus. O ex-médico insistiu em sua inocência.

O ator Robin Williams inspirou uma geração de artistas e diretores quando estes eram pequenos, mas seu trágico suicídio trouxe à tona os perigos que acompanham uma vida de fama e glamour.

"Foi ele que ensinou que no cinema se podia ser sério e também divertido", comenta Jon Aranda, estudante da Faculdade de Cinema de Los Angeles, situada no coração de Hollywood.

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Para ele, Robin Williams era um ator "distinto das estrelas clássicas de Hollywood".

"Tinha talento e se via que era um ser humano autêntico", explica o jovem ator de 27 anos, acrescentando que o filme que mais gostou do falecido ator foi "Patch Adams - O amor é contagioso".

Nick Kwak, de 22 anos, e Tyler Hoskins, de 23, colegas de Aranda, assinalam ter crescido com os filmes de Williams e que o ator os inspirou em sua vocação artística.

"Ele me deu muitas alegrias e eu teria adorado poder trabalhar com ele", lamenta Kwak.

Imagem no espelho

Para Tom Nunan, fundador da produtora Bull's Eve Entertainment e professor da Universidade UCLA, a trajetória de Williams é um exemplo para que os jovens percebam que podem alcançar o que desejam.

"Ele abriu novos horizontes para os atores procedentes da comédia e do teatro de improvisação", afirma o produtor e professor, indicando ainda que Robin William demonstrou que "nenhuma porta da interpretação está fechada".

"Ele deu uma enorme contribuição", enfatiza.

"Mas, infelizmente, ele também representa um sinal de alerta: não se pode deixar vencer por uma doença, é preciso curar-se".

A inesperada morte de Williams aos 63 anos, em um caso considerado suicídio, comoveu o mundo principalmente depois dos esforços do ator em superar ao longo das últimas décadas o vício pelo álcool e drogas, além de uma severa depressão.

Há apenas seis meses outro grande nome de Hollywood, Philip Seymour Hoffman, morreu por uma overdose de heroína, cocaína e metanfetaminas.

"Muitos humoristas têm esta doença, estes vícios, esta depressão, e deveriam se olhar no espelho e perguntar se estão recebendo a ajuda de que precisam", afirma Nunan.

O estudante de Artes Tyler Hopkins destaca uma espécie de "alerta" na indústria do cinema. A morte de Williams o fez entender que, "seja qual for o nível de popularidade ou riqueza, nada disso soluciona os problemas que a pessoa tem na vida".

"A morte dele me abriu realmente os olhos sobre o problema da depressão. Jamais pensei que sofria desta doença", explica.

Kwak se diz preocupado que "existam muitas pressões no cinema".

"Muita gente tem problemas e não fala disso para proteger a própria imagem", comenta.

Apesr de Williams ter falado publicamente em várias ocasiões sobre seus problemas, o jovem estudante acredita que os astros da indústria do entretenimento que chegaram tão alto quanto o talentoso comediante, no fundo, "não querem descer de seu pedestal".

O ator e comediante Robin Williams se enforcou com um cinto no pescoço, confirmou o departamento de polícia de Marin County, na Califórnia, durante uma coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (12). De acordo com o tenente Keith Boid, assistente-chefe dos legistas, o artista também tinha cortes superficiais no pulso esquerdo.

Ainda segundo a polícia, a assistente do ator o encontrou inconsciente, vestido, numa posição sentada e levemente suspenso do chão, com o cinto em volta do pescoço preso à porta de um dos cômodos da sua residência.

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Exames toxicológicos ainda serão realizados. Os resultados, entretanto, só devem ser divulgados de duas a seis semanas. O corpo de Robin Williams foi liberado pela polícia para a família. Informações sobre o funeral ainda não foram divulgadas.

A polícia já havia dito que suspeitava de suicídio. Os investigadores disseram que Williams foi visto vivo pela última vez na noite de domingo, 10. Ele estava em sua residência, em Tiburon, onde morava com sua esposa, Susan Schneider, e foi encontrado por sua assistente pessoal. Susan deixou sua casa na segunda de manhã para trabalhar. Enquanto esteve fora, a assistente de Robin bateu na porta, mas ninguém respondeu. Ela ficou preocupada porque o ator deveria estar lá. Então, entrou na casa e encontrou o corpo.

Robin Williams se enforcou e não deixou nenhum bilhete de suicídio, segundo informações do site TMZ. O ator americano foi encontrado morto em sua casa aos 63 anos na manhã da última segunda-feira, 11, no estado americano da Califórnia. Uma entrevista coletiva está prevista para esta terça-feira, 12, para esclarecer as causas da morte.

Ainda de acordo com o site, fontes próximas à família do artista disseram que Williams se enforcou dentro de casa, e não na garagem, como se suspeitava anteriormente. O artista ainda não teria deixado nenhuma mensagem final.

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Segundo a empresária do ator, Mara Buxbaum, ele sofria de uma depressão severa. Tendo lutado contra um vício no passado, Williams entrou em um centro de reabilitação no último mês para tentar se manter sóbrio. Fontes próximas ao ator disseram que ele não estava usando drogas ou álcool, mas estava frequentando o centro para "aperfeiçoar e focar" sua sobriedade após trabalhar em um cronograma maior do que o normal.

Williams conquistou as telonas em filmes como Bom Dia, Vietnã (1987) e Uma Babá Quase Perfeita (1993). No entanto, foi um drama que rendeu a ele o Oscar de melhor ator coadjuvante: em Gênio Indomável (1997), ele interpretou o terapeuta Sean Maguire.

Em 2011, quando lançou o filme Happy Feet: O Pinguim 2, ele falou sobre a cirurgia no coração à qual se submeteu em 2009. "A operação foi há dois anos e continuo bem. Não senti medo, pelo menos uma vez tomei a decisão certa", disse à agência EFE. Recuperado da recaída que teve em 2006 à dependência alcoólica - na época, o ator não bebia havia 20 anos - Williams disse ter a sorte de estar vivo.

Na época do lançamento da animação, ele deu entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo. Quando perguntado sobre seu bom humor disse: "Não, não sou sempre assim e é estranho, porque as pessoas esperam que eu seja. Uma vez, uma senhora me cutucou no aeroporto e me pediu para fazer algo engraçado. É como passar por Baryshnikov e gritar: 'Dance, seu desgraçado'. Não funciona assim. Uma noite eu estava lendo para minha filha, ela tinha três anos. Eu estava todo animado e ela me cortou, dizendo: 'Pai, não faça vozes. Só leia a história'".

Em 2009, o ator apresentou o espetáculo de stand-up Armas de Destruição de Massa. Na ocasião, ele abordava temas pessoais, incluindo o alcoolismo. Ainda em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, disse que o palco foi terapêutico por tê-lo ajudado a falar de momentos difíceis, como a cirurgia no coração.

Ativo no Facebook, sua última postagem data de 30 de julho. Sob o texto "Primeiro olhar sobre Uma Noite no Museu 3. Espero que gostem", ele postou um trailer do filme que gravou com atores como Rebel Wilson, Own Wilson, Steve Coogan e Ricky Gervais. O filme deve ser lançado em dezembro.

 

Por Paulo Uchôa

O ator Robin Williams, de 63 anos, foi encontrado morto em sua residência nesta segunda-feira (11). De acordo com informações de policiais da Califórnia, Williams cometeu suicídio por asfixia. Responsáveis pela investigação do caso disseram que o ator foi visto pela última vez na noite do domingo, na companhia da esposa.

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De acordo com a imprensa americana, o ator sofria de depressão. Robin Williams, que tinha mais de três décadas de carreira, ficou mundialmente conhecido por seu papel em "Bom dia Vietnã", de 1987.

Ele conquistou pessoas em todo o mundo com seu papel de professor brilhante em "Sociedade dos poetas mortos", e em comédias como "Uma babá quase perfeita", que terá uma continuação no ano que vem, além de" Patch Adams - O Amor é Contagioso", "Jumanji", "Sociedade dos Poetas Mortos"  e "O Homem Bicentenário".

 Em 1998, Robin Williams recebeu o Oscar de melhor ator coadjuvante pela interpretação de Sean Maguire, no drama "Gênio Indomável".

Com informações da AFP

 

Um simples exame de sangue poderá, um dia, determinar a propensão de uma pessoa ao suicídio, segundo cientistas que encontraram um indicador genético da vulnerabilidade do cérebro aos efeitos do estresse e da ansiedade.

Cientistas da Universidade Johns Hopkins estudaram a forma como algumas substâncias químicas, os metilos, agem no gene SKA2, que tem um papel determinante porque suprime os efeitos dos hormônios produzidos pelo estresse.

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De acordo com os cientistas, se o funcionamento deste gene for afetado por uma mudança química, o cérebro é incapaz de lidar com os efeitos dos hormônios secretados pelo estresse e a ansiedade, o que poderia levar uma pessoa ao suicídio.

Os cientistas, que tiveram o trabalho publicado nesta quarta-feira (30) na revista American Journal of Psychiatry, estudaram amostras de 150 cérebros, entre eles os de pessoas mentalmente sadias e os de outras que sofriam de doenças mentais, algumas das quais tinham se suicidado.

Eles constataram que aqueles que tinham se suicidado apresentaram níveis muito altos de substâncias químicas que alteram o gene SKA2, impedindo-lhes de diminuir ou eliminar os efeitos dos hormônios produzidos pelo estresse.

Em seguida, fizeram exames de sangue em mais de 325 participantes em seu estudo para ver se era possível identificar os cérebros que apresentavam o risco mais elevado de suicídio, usando o mesmo biomarcador.

Os resultados mostraram que é possível determinar com exatidão entre 80% e 90% se uma pessoa teve pensamentos suicidas ou tinha tentando tirar a própria vida apenas examinando o gene SKA2, se forem levados em conta a idade, o sexo e os níveis de estresse e ansiedade.

Este tipo de exame de sangue não estará disponível antes de pelo menos cinco anos e pode levar até dez até ser colocado em prática, disse o doutor Zachary Kaminsky, professor adjunto da Universidade Johns e autor principal desta pesquisa, citado pela rede americana CNN.

A Orange - France Telecom, maior operadora de telefonia fixa e celular da França e uma das maiores da Europa, está vivendo uma nova onda de suicídios de funcionários. Desde o início do ano, dez funcionários se mataram - quase o mesmo que em todo o ano de 2013. O problema é antigo na empresa, que sofreu uma primeira onda de mortes entre 2008 e 2009. Outras grandes multinacionais do país, como a Renault, também já passaram pelo problema.

O primeiro alerta sobre o retorno do problema foi lançado há uma semana, em Paris, pelo Observatório do Estresse, uma organização não governamental criada por sindicatos da França para monitorar empresas denunciadas por impor políticas de trabalho duras demais. Na quinta-feira, 20, um novo caso foi computado - o de um jovem de 25 anos encontrado morto em 6 de março. De acordo com o organismo, dos dez casos recenseados em 2014, três são de mulheres e sete de homens.

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Em razão do novo surto, dois órgãos ligados aos Ministérios da Saúde e do Trabalho da França foram acionados para apurar as circunstâncias de trabalho dos funcionários mortos. “Esta deve ser a ocasião para a direção do grupo se explicar sobre essa degradação, as causas e sobretudo as medidas de urgência que a empresa pretende implantar”, diz observatório.

Aposentadorias

De acordo com os sindicatos, a Orange programou um plano de aposentadorias antecipadas de 15 mil funcionários até 2015 e de até 30 mil no horizonte 2020 - de cerca de 100 mil empregados do grupo. Em contrapartida, para suprir as vagas abertas estaria prevista a contratação de 4 mil empregados até 2015 - o que implicaria o corte de 11 mil postos.

“No espaço de um ano, a situação se degradou pela supressão de empregos programada ao longo de vários anos e a insuficiência de contratações, a aceleração de fusões, de restruturações, de fechamento de unidades, mudanças de função e mudanças de ambiente de trabalho”, advertem os sindicatos.

A direção da Orange confirmou a ocorrência de “vários suicídios”, mas adverte que seriam nove - e não dez -, e cada morte com razões particulares.

A empresa admite a hipótese de rever mais uma vez seus métodos e, em especial, seu dispositivo de prevenção criado em 2008. Como aconteceu em 2008 e 2009, Jean-François Colin, mediador nomeado pela empresa para as relações trabalhistas, vai se encontrar amanhã com os sindicatos e representantes de trabalhadores para discutir alternativas para a nova crise de recursos humanos.

“Há um número elevado de suicídios desde o início do ano, é incontestável e absolutamente dramático”, afirmou o diretor de Recursos Humanos da empresa, Bruno Mettling, em entrevista à agência France Presse. “É preciso ser muito prudente neste momento sobre a análise feita de existência de vínculos com o trabalho. Não se deve nem negar nem afirmar esses vínculos.”

Para Antoine Debure, doutor em Sociologia do Trabalho e analista da consultoria de Recursos Humanos Idéhos, de Paris, possíveis vínculos entre as mortes e o ambiente profissional não podem ser menosprezados pela empresa, mas ainda é cedo para tirar conclusões.

“Aparentemente há elementos que indicam vínculos com o trabalho realizado por essas pessoas, mas não sabemos detalhes suficientes ainda”, disse Debure ao jornal O Estado de S. Paulo. “O que podemos questionar por ora é que essa talvez seja a ponta do iceberg em empresas como a Orange, que tem 100 mil funcionários. Talvez seja preciso saber mais sobre as condições em que trabalham, de que maneira realizam suas funções cotidianas, em que estado de saúde física e mental elas estão.”

Como aconteceu há cinco anos, os Ministérios da Saúde e do Trabalho devem realizar investigações sobre parte dos casos de suicídios para tentar compreender as razões da passagem ao ato. Até lá, uma célula de crise deve ser acionada no interior da empresa.

O cantor Mick Jagger publicou nesta terça-feira (18) em seu site que está "lutando para entender" o suicídio de sua namorada, a estilista americana L'Wren Scott, "seu amor e sua melhor amiga". "Ainda estou lutando para entender como meu amor e minha melhor amiga pôs fim a sua vida de uma maneira tão trágica. Nós passamos muitos anos maravilhosos juntos e aproveitamos a vida", escreveu o vocalista do Rolling Stones em seu site, embaixo de uma foto em preto e branco de sua namorada.

"Ela era ótima e seu talento era admirado, não apenas por mim. Nunca a esquecerei", acrescentou Jagger, que se disse emocionado com as homenagens e mensagens de apoio. L'Wren Scott foi encontrada morta na segunda em seu apartamento em Nova York. O caso fez com que os Stones cancelassem um show previsto para quarta em Perth, na Austrália.

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Segundo a imprensa americana, uma assistente encontrou a ex-modelo e estilista, de 49 anos, enforcada. Ela mantinha um relacionamento com Mick Jagger, de 70 anos, desde 2001. L'Wren Scott era uma estilista conhecida nos Estados Unidos, com criações que vestiram estrelas como Madonna, Angelina Jolie, Nicole Kidman e Michelle Obama.

Sua marca estava presente em lojas do mundo inteiro. Mas sua empresa, a LS Fashion Limited, estava cheia de dívidas e registrava um prejuízo de US$ 5,9 milhões (R$ 13,9 milhões) em 31 de dezembro de 2012. Em 2011, as perdas foram de US$ 4,1 milhões (R$ 9,7 milhões).

Uma adolescente paquistanesa morreu nesta sexta-feira (14) depois de atear fogo em si mesma após um tribunal retirar as acusações contra quatro homens acusados de estuprá-la, informou a polícia. O incidente ocorreu no distrito de Muzaffargarh, na província de Punjab, onde o estupro coletivo em 2002 de Mukhtar Mai, uma mulher analfabeta, foi manchete em todo o mundo.

Amina Bibi, de 18 anos, jogou gasolina e ateou fogo no próprio corpo na quinta-feira em frente a uma delegacia de polícia na cidade de Beet Meer Hazar, segundo a polícia. Redes de televisão paquistanesas transmitiram imagens terríveis que mostravam a autoimolação e as tentativas desesperadas dos pedestres de apagar as chamas. A jovem foi levada a um hospital público próximo, onde os médicos tentaram salvá-la, mas ela sucumbiu aos ferimentos na manhã desta sexta-feira, explicou a polícia.

A jovem foi supostamente estuprada por quatro homens, incluindo um membro de sua família, em janeiro, e reportou o incidente à polícia. No entanto, um tribunal local de Muzaffargarh arquivou o caso na quinta-feira, depois que um relatório da polícia afirmou que Amina não havia sido estuprada, levando a adolescente a tomar esta medida desesperada. "Nadir, o principal acusado no caso, era um parente da vítima e eles tiveram uma briga familiar", informou o oficial de polícia Chaudhry Asghar Ali à AFP. "O caso foi investigado duas vezes e os investigadores descobriram que a vítima não havia sido estuprada", acrescentou.

A Suprema Corte do Paquistão exigiu nesta sexta-feira uma explicação sobre o incidente, ordenando que os chefes da polícia da província e do distrito compareçam pessoalmente ao Tribunal. A Corte ordenou que a polícia envie um relatório explicando como o caso foi investigado e as razões pelas quais os homens acusados foram inocentados.

A porta-voz do chefe da polícia de Punjab informou que uma equipe de investigação foi enviada à região para analisar o caso. "Enviamos uma equipe de investigação à área e suspendemos os funcionários da polícia que eram os responsáveis pelo caso", declarou Nabeela Ghazanfar, porta-voz do chefe da polícia de Punjab.

A Comissão de Direitos Humanos do Paquistão, independente, exigiu que o governo aja para garantir que os criminosos sejam levados à justiça. "O sacrifício desta adolescente expôs as provações que as vítimas de estupro no país enfrentam quando tentam levar seus algozes à justiça", afirmou o grupo. "É de conhecimento comum que apenas as vítimas de estupro corajosas no Paquistão levam o assunto à polícia ou ao tribunal", acrescentou.

A violência física e sexual contra mulheres é generalizada no Paquistão, um país muçulmano patriarcal e conservador. Um dos casos mais famosos de crimes sexuais contra mulheres, o estupro de Mukhtar Mai, em 2002, e sua sobrevivência, a transformaram em um ícone internacional dos direitos das mulheres.

O jovem José Guilherme Silva, de 20 anos, morreu no dia 14 de setembro do ano passado dentro de um camburão da Força Tática da Polícia Militar de Limeira (SP), sob a acusação de ter participado de um assalto. Antes de entrar na viatura, Silva foi revistado pelos PMs - que admitem não ter encontrado nenhum armamento com o jovem. Ele entrou imobilizado e desarmado no camburão sob os olhos de cerca de 30 pessoas, incluindo seu pai, José Alves da Silva.

O jovem foi algemado na viatura com as mãos para trás. Poucos minutos depois, segundo relato dos próprios policiais, teria sacado um revólver 38 de cano longo e atirado contra a própria cabeça, enquanto o veículo da polícia se dirigia à delegacia. A bala, segundo exames criminalísticos, percorreu uma trajetória de cima para baixo - o tiro foi dado a uma distância de cerca de 50 centímetros da cabeça. Apesar de estar algemado com as mãos para trás, a perícia afirma que o jovem cometeu suicídio.

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Mesmo com os fortes indícios contra os policiais que participaram da ação, pais e irmãos do garoto ainda lutam, cinco meses depois, para provar que o rapaz foi executado dentro da viatura. Familiares buscaram ajuda na comissão municipal de direitos humanos de Limeira e na comissão estadual da Assembleia Legislativa de São Paulo, onde também funciona a Comissão da Verdade. Consultada sobre o caso, a PM não se manifestou até o fechamento da matéria.

Um menino chinês de 10 anos se suicidou ao se jogar do 30º andar de um edifício depois de não conseguir escrever uma carta autocrítica exigida por seu professor, informaram meios de comunicação estatais nesta quinta-feira.

O aluno da quinta série de uma escola primária recebeu com missão escrever um pedido de desculpas de 1.000 caracteres ao seu professor por falar em sala de aula, declarou a Rádio Nacional Chinesa em seu site, citando um vizinho.

O educador teria dito que ele devia pular saltar de um edifício depois que o menino não conseguiu completar a tarefa, informou a rádio, citando parentes e vizinhos do garoto.

A frase "professor, eu não consigo fazer isso" estava escrita em um de seus cadernos, segundo a rádio. "Eu hesitei várias vezes quando tentei pular do prédio", havia declarado também.

A criança caiu sobre um carro estacionado em frente ao apartamento onde sua família vive, informou o West China City News.

Seus parentes furiosos instalaram um banner em frente à escola, na cidade de Chengdu, no sudoeste do país, que dizia: "O professor forçou nosso filho a saltar do prédio".

"A investigação policial ainda está em andamento", declarou um funcionário do distrito de Jinjiang, onde o incidente ocorreu, informou a AFP, negando-se a fazer mais comentários.

A disciplina rigorosa é uma parte essencial do sistema educacional e cultural da China, e a tradição exige deferência à autoridade, colocando as crianças sob pressão para obedecer às instruções.

A notícia provocou tristeza e comoção no Sina Weibo, o equivalente chinês do Twitter.

"Como pode um cara como esse ser um professor?" escreveu um internauta. "Quem deu a ele o direito de falar dessa maneira? Por que o aluno tem esse tipo de obediência cega?"

A escola onde o menino estudava declarou nesta quinta-feira em sua conta no Sina Weibo que a criança e alguns de seus colegas receberam ordens de escrever um texto sobre o seu comportamento depois de atrapalharem uma atividade na escola.

Ele morreu "acidentalmente", declarou.

Um detento do pavilhão P do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros, antigo Anbal Bruno, bairro do Sancho, Zona Oeste do Recife, foi encontrado morto por volta das 17h30, desta terça-feira (15), na área externa do presídio. O corpo de Nilton César Gonçalves, 31 anos, teria sido encontrado por outros presidiários enforcado por um lençol.

O Instituto de Criminalística (IC) foi acionado para fazer a perícia e o Instituto de Medicina Legal (IML) recolheu o corpo para verificar as causas da morte. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria-Executiva de Ressocialização (SERES), a polícia suspeita de suicídio, já que corpo não apresentava sinais de agressão.

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Nilton César cumpria pena por homicídio, tráfico de drogas e assalto.

Por Valéria Oliveira

O Facebook acabou de adicionar uma nova ferramenta para tentar evitar o crescente número de suicídios registrados anualmente. Agora, ao digitar a palavra “suicídio” no campo de pesquisa da rede social, irá aparecer uma página com links e números de telefone utéis para auxiliar caso o usuário perceba algum tipo de conteúdo potencialmente suicida no site.

“No Facebook nós temos a missão de ajudar a tornar o mundo mais aberto e conectado, estamos comprometidos em diminuir o suicídio global conectando pessoas em necessidade  com recursos e pessoas que possam ajudá-lo. Como um lugar onde as pessoas se conectam com amigos da vida real, nós temos uma oportunidade única de dar às pessoas ferramentas para ajudá-las a pedir ajuda”, disse a empresa em comunicado oficial nesta terça-feira (17).

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Também será possível denunciar uma publicação diretamente ao Facebook caso haja suspeita de um possível futuro suicídio. Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de um milhão de pessoas cometem suicídio anualmente.

A filha de Michael Jackson passa bem após ter tentado suicídio em junho passado, informou sua avó, Katherine, em entrevista a uma revista norte-americana nesta terça-feira. Paris Jackson, 15 anos, está internada num centro especializado para tratar a depressão e o luto, explicou Katherine Jackson, 83, que obteve a guarda dos três filhos do 'rei do pop', morto em julho de 2009.

Ela "está num lugar onde recebe os cuidados que precisa", disse a avó da menina à revista "Hello!".

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"O tratamento transcorre bem, muito bem. Ela é meu bebê. É muito difícil para mim. Tudo o que mais quero é que estas crianças sejam felizes. A noite em que Michael morreu, Paris chorava e dizia: 'Quero ir com papai, não quero viver sem ele'".

Paris Jackson foi levada às pressas a um hospital quando tentou se matar em sua casa, em Calabasas, bairro de luxo no noroeste de Los Angeles, em 5 de junho. A menina já havia feito um tratamento para depressão e atualmente está sob supervisão médica.

Paris é a filha do meio do cantor e a única mulher.

Uma mulher morreu ao ser atropelada por um trem do metrô no Recife, o incidente aconteceu entre as estações Rodoviária (TIP) e Cosme Damião, sentido Camaragibe/Recife. De acordo com a assessoria do Metrorec, foi uma tentativa de suicídio, a mulher que não teve nome e idade revelados, ficou escondida aguardando a passagem do metrô e se jogou na frente do veículo. 

Internada desde o dia 5 de junho na ala psiquiátrica do UCLA, após ser encontrada com vários cortes no pulso, Paris Jackson já dava sinais de que estava pensando em suicídio em suas redes sociais faz tempo. Na manhã desta segunda (24), o site TMZ publicou fotos que seriam do Tumblr da filha de Michael Jackson com fotografias de jovens se cortando com tesouras, além de frases como "Eu não consigo sentir nada sem ser tristeza".

A adolescente deve permanecer em tratamento durante muito tempo ainda, mas deve ser transferida para outro local em breve.

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Um homem de cerca de 60 anos cometeu suicídio nesta quinta-feira (16), com um tiro, na frente de uma dúzia de crianças, na entrada de um jardim de infância, em Paris. O homem entrou na escola em um bairro nobre da capital francesa, perto da Torre Eiffel, às 11h30 local (6h30 no horário de Brasília), segundo o reitor de Paris, François Weil, que indicou que dois adultos tentaram impedir o suicídio sem sucesso.

As crianças que presenciaram a morte, todas com seis anos, foram atendidas por psicólogos. Os outros alunos foram mandados para casa. Segundo uma fonte próxima à investigação, o homem não entrou pela entrada principal do estabelecimento, mas por um edifício ao lado.

Com uma escopeta e alguns papéis na mão, o homem, muito agitado, conseguiu se desvencilhar das pessoas que tentavam pará-lo antes de colocar a arma em seu queixo e atirar. A polícia ainda não descobriu a identidade e nem as razões que o levaram a agir neste local.

O jardim de infância, um estabelecimento privado católico sob contrato com o Estado, faz parte de um complexo escolar que inclui uma escola primária e uma de ensino médio, a dois passos da Torre Eiffel. No início dessa tarde, o corpo do homem continuava no local.

A mãe de um dos alunos da instituição expressou sua indignação pela "falta de medidas de segurança" e lamentou o fato de apenas uma "senhora" tomar conta da entrada da escola. "Precisamos esperar que haja sangue para que tomem medidas de segurança", acrescentou, visivelmente agitada.

O prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, expressou "grande comoção" em um comunicado, afirmando seu "inteiro apoio a todos os pequenos parisienses presentes no local" e a seus pais, antes de ir para o local do suicídio.

O ministro da Educação, Vincent Peillon, desistiu de uma viagem a Bruxelas e também foi para o jardim de infância no início desta tarde. Vários políticos de Paris, de todas as correntes políticas, também expressaram solidariedade.

Este suicídio acontece 20 anos depois de uma tomada de reféns em uma escola maternal de Neuilly-sur-Seine, perto de Paris. Em 15 de maio de 1993, um homem armado de um revólver e explosivos, que exigia 100 milhões de francos (15 milhões de euros), manteve como reféns durante dois dias as crianças de uma turma antes de ser morto em um ataque da polícia.

O ex-presidente Nicolas Sarkozy, na época presidente de Neuilly-sur-Seine e ministro do Orçamento, tentou negociar a libertação das crianças.

O americano Kirk Franklin, de 42 anos, suicidou-se no Texas (centro-sul dos EUA), durante uma corrida de carros da Nascar, patrocinada pela Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês), anunciaram os organizadores do evento nesta segunda-feira.

De acordo com o boletim médico, Kirk Franklin morreu com um tiro na cabeça. Fontes da polícia disseram que a vítima foi encontrada no último sábado, dia 13, em seu caminhão. A ingestão de álcool e uma briga com outras pessoas que estavam acampadas para o evento podem ter motivado o suicídio.

Pela primeira vez, um evento da Nascar está sendo patrocinado pelo poderoso lobby americano de defesa do porte de armas.

O episódio coincide com uma campanha do governo Barack Obama para limitar o uso de armas nos Estados Unidos. O suicídio é apontado como a principal causa das cerca de 30 mil mortes anuais por armas de fogo no país.

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Um dos vigilantes do Sesc de Piedade, localizado em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, matou a atendente de copa e cozinha, Claudiane Ferreira da Silva, de 29 anos. O crime foi descoberto na manhã deste sábado (9) por volta das 8h30.

Segundo informações dos funcionários, o vigilante, conhecido como Fábio Mateus, de 37, tinha uma relação extraconjugal de dois anos com a funcionária do estabelecimento. O casal teria chegado neste sábado para trabalhar e em seguida ocorreu o crime. 

Já segundo a mãe do ex-marido da vítima, Maria de Fátima do Nascimento, Claudiane tinha duas filhas, uma de 10 e outra de 4 anos e havia se separado do filho, André Gomes, 33, há cerca de dois anos. “André descobriu a traição pela internet, por fotos, mas se separaram e ficaram de bem”, afirmou.  

De acordo com Josedite Ferreira, do Força Tarefa do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Fábio teria trancado a vítima no banheiro e atirado três vezes contra Claudiane, tendo a atingido com um tiro no ouvido e dois na nuca. Após o ocorrido, o vigilante cometeu suicídio. O revólver usado foi de calibre 38.

Conforme a família da vítima, o vigilante já vinha ameaçando a funcionária de morte há três meses, caso ela terminasse o relacionamento.

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