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A Polícia Civil do Rio de Janeiro deteve nesta terça-feira um jovem suspeito de administrar o polêmico jogo on-line conhecido como "Baleia Azul". Na lista dos apontados como membros da quadrilha está também uma mulher que mora em um prédio de luxo na Orla do Cabo Branco, em João Pessoa.

Matheus Silva, de 23 anos, foi detido em Nova Iguaçu, detalhou a Polícia em comunicado. "Nós já tínhamos materialidade suficiente para pedir a prisão dele. Ele já confessou que era curador, que tinha influenciado 30 vítimas, mas temos nos autos cerca de 40 vítimas", afirmou a delegada Fernanda Fernandes.

A prisão ocorreu durante a Operação Aquarius, realizada em nove estados do país. A polícia confirmou que o jogo "Baleia Azul", que inclui uma série de desafios, deixou mortos no Brasil, sem dar mais detalhes. Em abril deste ano, as autoridades investigavam pelo menos três suicídios suspeitos em Minas Gerais e Pernambuco, possivelmente relacionado com o jogo que se espalhou, alarmando vários países.

A delegada Fernandes assinalou que a captação de jovens ocorre principalmente nas redes sociais onde curadores, como Matheus Silva, agem com perfis falsos. "Como, infelizmente, nós não tivemos a colaboração do Facebook desde o início, a nossa investigação se estendeu um pouco e vamos ter outras fases até, justamente, pela falta de cumprimento das decisões judiciais do Facebook", disse Fernandes ao afirmar que tomarão as medidas legais a respeito.

A delegada lamentou que outras empresas como a Google também não tenham colaborado. "Poderíamos ter a totalidade dos curadores hoje que participaram no Rio de Janeiro do jogo da 'Baleia Azul' e isso só não está sendo feito porque o Facebook não está cumprindo a ação judicial", assinalou.

Segundo as informações da Polícia Civil, algumas vítimas são forçadas a permanecer no jogo sob ameaças contra eles e suas famílias.

*Atualização: o Facebook, por meio de sua assessoria, entrou em contato com o LeiaJá para rebater as críticas da delegada. Segundo a rede social, houve sim colaboração e é necessário se cumprir um protocolo para que as informações sejam compartilhadas com as autoridades. Confira a nota enviada pelo Facebook:

"Não permitimos conteúdo na plataforma que promova ou incentive suicídio ou auto-mutilação, e colaboramos com as autoridades em casos que envolvam ameaças diretas à segurança física das pessoas” – porta-voz do Facebook.

Um adolescente indonésio de 15 anos conseguiu se casar com a noiva de 73, após ameaçar cometer suicídio, informou a imprensa local nesta quinta-feira (6). O casamento religioso foi celebrado no último fim de semana e a história logo invadiu as redes sociais do país, que tem a maior comunidade muçulmana do mundo.

Selamet Riyadi apaixonou-se por Rohaya binti Kiagus Muhammad Jakfar há cinco meses, quando ela cuidou dele quando estava com malária. O jovem pediu a mão da senhora divorciada em duas ocasiões. "Selamet é muito jovem para se casar, mas acabamos realizado o casamento porque ele ameaçou se matar", explicou à AFP Cik Ani, líder da aldeia de Karang Endah, no sul da ilha de Sumatra.

"Uma vez que ele é menor de idade, decidimos por um casamento privado e celebrado por um religioso", explicou o chefe da aldeia. "Uma forma de evitar um pecado", acrescentou Ani em referência ao sexo fora do casamento. "Nós nos amamos, ele me disse que estava loucamente apaixonado", garantiu a senhora a jornalistas após a cerimônia na aldeia, no distrito de Lengkiti.

Royaha foi casada duas vezes. Na Indonésia, a idade legal para se casar é de 19 anos para os homens e 16 para as mulheres.

Nenhuma mãe deseja enterrar um filho. A dor de dona Estela Maria de Azevedo é multiplicada por, palavras dela, "tê-lo perdido para as drogas e falta de oportunidade de inserção na sociedade". Nesta segunda-feira (26), a senhora fez questão de sair do município em que vive, em Santa Cruz do Capibaribe, para participar do 14ª Mutirão pela Vida, realizado no pátio da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no Recife. 

Em entrevista cheia de recordações e de muita emoção concedida ao LeiaJá, dona Estela se emocionou ao falar do filho, que morreu no último dia 3 de março. Sem falar o nome do rapaz, ela disse que o jovem de 31 anos conheceu as drogas, em 2010, através de "amigos", mas que o pior aconteceria no ano de 2015 quando ele se envolveu com o crack. "Ele tinha um bom emprego e não conhecia o crack. Começou com a maconha, me dizia que não tinha nada não de errado, mas, infelizmente, ele conheceu o crack. Aí foi a desgraça. Ele ficou no chão, na lama. Entre todas as drogas, o crack é uma desgraça, é a maior desgraça. Só sabe quem tem algum usuário dentro da família", desabafou. 

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Após muito diálogo, Estela disse que conseguiu internar o filho na Sociedade Assistencial Saravida, na qual encontrou apoio, onde ficou durante seis meses saindo em setembro de 2016. "A Saravida nos acolheu muito bem. Ele foi tratado e eu também aprendi muito. Ele saiu de lá cheio de expectativa, mas quando saiu foi diferente porque a sociedade não abraça. Ele saiu cheio de expectativa de que ia arrumar um emprego porque era um menino bom. Mas, ele não conseguiu emprego e sofreu. Sofreu muito", contou. 

Dona Estela pede que a sociedade se una e abrace a causa. "A gente não tem que ter vergonha do que passou. Meu filho estava em uma luta grande. Esperávamos um final feliz, mas infelizmente não deu. Peço para que abracem a causa com amor, porque quando tomo sua dor para mim, ela vai se tornar menor para você eu e eu vou sentir como se tivesse passando. É uma luta séria, mas vamos continuar lutando. Não foi só meu filho, tem outras pessoas que também precisam de apoio", enfatizou. 

A vereadora mais votada do Recife, Michele Collins (PP), está preocupada com um problema mundial: o suicídio. Em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta sexta-feira (16), ela disse que nesse cenário o trabalho da Frente Parlamentar em Defesa da Família e da Vida faz todo o sentido.

“A Frente em Defesa da Família defende as questões mais importantes relacionadas à família e à vida. A gente se preocupa com o grande número de suicídios e abortos e, dessa forma, para combater promovemos audiências, elaboramos campanhas, marcamos encontros e palestras dentro da Casa José Mariano, estudos e projetos de lei. Tudo o que puder ser feito nesse sentido, iremos fazer”, explicou.

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Collins declara que é necessário reunir o maior número de pessoas que “realmente defendem os valores e os princípios da família e da vida”. “Esse é o objetivo desta frente parlamentar. Todos que participam defendem a mesma bandeira contra o aborto, contra as drogas e contra o suicídio. A gente pretende unir alguns poderes judiciario, Ministério Público e diversos órgãos. Precisamos pensar juntos em políticas públicas”, comentou.

A vereadora lamenta o cenário atual tomado pela depressão, que culmina no suicídio. “Para a população que não sabe, a cada 40 segundos uma pessoa se suicida no mundo. O Brasil é o oitavo país no ranking dos que mais se suicidam. É algo muito sério”.

Michele Collins, que também é missionária da Assembleia de Deus, conta que o trabalho da Frente em Defesa da Vida por si só não é suficiente. Ela pontuou que a melhor prevenção é o fortalecimento da família.

“Hoje, as famílias parecem que não dão mais atenção para dentro da sua casa. É preciso que os pais dêem mais atenção aos filhos porque, às vezes, o adolescente está tão sem atenção que ele acaba mergulhando na tristeza, o que pode levar à depressão e ao suicídio como o bullying na escola. O adolescente precisa de mais cuidado. Muitas vezes, quando os pais se dão conta não dá mais tempo de fazer alguma coisa”, alertou. A vereadora ainda disse que é preciso fortalecer os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) de forma a que tenham mais profissionais como psicológos para atender a demanda.

Na manhã dessa quarta-feira (14), um homem invadiu um centro de postagens da empresa United Parcel Service (UPS) e atirou contra funcionários em San Francisco, nos Estados Unidos. O atirador matou três pessoas e depois cometeu suicídio.

Segundo a polícia local, o atirador era um ex-funcionário da empresa e conseguiu entrar usando o antigo uniforme. O homem usou uma pistola automática no ataque.

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O prédio da empresa fica localizado a cerca de quatro quilômetros do centro da cidade, no bairro Potrero Hill.

A UPS confirmou em nota que o número de feridos e o nome das vítimas não foram divulgados para não comprometer as investigações da polícia.

Após a polêmica do falso assalto durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, o nadador norte-americano Ryan Lochte admitiu que chorou por diversas vezes e até pensou em cometer suicídio.

"As pessoas queriam uma razão para me odiar. Depois do Rio, provavelmente eu era a pessoa mais odiada do mundo. Em alguns momentos eu estava chorando, pensando, se eu for para a cama e nunca mais acordar, tudo bem", afirmou o atleta durante entrevista ao canal de TV "ESPN".

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Após ser questionado sobre suicídio, Lochte afirmou que "estava prestes a acabar com toda a minha vida". No entanto, apesar do problemas emocionais, o nadador de 32 anos encontrou forças na noiva Kayla Era Redi e em seu filho.

Durante as Olimpíadas, Lochte e outros dois companheiros de equipe que voltavam de uma festa e pararam em um posto de gasolina disseram ter sido assaltados, mas depois do incidente, as autoridades brasileiras negaram a versão dos fatos e mostraram que o grupo, na verdade, vandalizou o banheiro do local e foi repreendido por seguranças.

Na ocasião, Lochte foi suspenso por 10 meses da seleção de natação dos Estados Unidos. A medida chega ao fim no próximo dia 30 de junho. "Tudo acontece por um motivo. Olha, eu parei com a natação em 2013. Eu estava cansado, exterminado. Agora encontrei um novo propósito com meu filho. Essa chama se acendeu e é maior do que nunca, e estou muito animado, porque eu sei o que vai acontecer em Tóquio. Todo mundo vai ter que ficar atento", ressaltou Lochte. 

A Faculdade Maurício de Nassau (João Pessoa) realizou na noite desta terça-feira (23) uma palestra com o tema "Mídia e suicídio: A cobertura da mídia sobre a Baleia Azul".

O evento foi fruto de parceria entre os cursos de Comunicação Social e Psicologia. Foram convidados para palestrar o jornalista e doutor em Psicologia Luís Augusto Mendes; Thiago Aquino - que é psicólogo e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB); o voluntário do Centro de valorização da Vida (CVV), André Fagundes e Renata Maia, que é jornalista e suicidóloga.

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Na ocasião foi discutido o papel da mídia na abordagem do tema suicídio, e de como esses fatos são divulgados pelos meios de comunicação.

Para o doutor em psicologia Luís Augusto, a mídia não influencia a prática do suicídio de forma direta. Isso ocorre se a veiculação ocorre de forma errada. "A mídia tem que ser cuidadosa em não romantizar ou espetacularizar o ato do suicídio, mas que ela trabalhe principalmente na questão da prevenção, dos cuidados e atenção com os jovens, já que estamos falando aqui do jogo baleia azul", disse ele.

A jornalista e suicidóloga Renata Maia diz que quem normalmente pratica suicídio é uma pessoa que se encontra vulnerável e carente. "Tem gente que está vulnerável, precisa de elogios nem que seja depois de morto, dizer que vai cometer suicídio não é chamar atenção, e sim um grito de socorro", afirmou.

Renata Maia iniciou sua palestra com a seguinte frase: "Sou sobrevivente de mim mesma", isso porque um familiar próximo dela cometeu suicídio, e a própria Renata tentou por diversas vezes tirar a própria vida.

Mas quais são os fatores que levam uma pessoa a atentar contra a própria vida? Segundo o psicólogo e professor da UFPB Thiago Aquino, o comportamento suicida é multifatorial, ou seja, envolvem fatores psíquicos, sociológicos e biológicos. "Podemos compreender o suicídio como contínuo, entre o pensamento ou ideação, o planejamento até chegar à morte em si, que seria o resultado final do comportamento suicida", explicou.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), jovens de 15 a 25 anos de idade são os que mais estão vulneráveis a cometer suicídio.

Existem alguns serviços gratuitos que realizam apoio emocional e prevenção do suicídio. Aqui na Paraíba, é disponibilizado o serviço do Centro de Valorização da Vida (CVV), que atende de forma sigilosa por telefone, e-mail, chat e pelo aplicativo Skype 24 horas.

"Aqui em João Pessoa, recebemos uma média de 400 ligações por mês", disse André Fagundes, voluntário do CVV. Ainda segundo André, existem em torno de 22 voluntários, sendo esse número ainda insuficiente para manter o posto de atendimento funcionando 24 horas por dia.

Para falar com um dos voluntários do CVV, basta ligar para o numero 141, a ligação é gratuita e sigilosa.

O estudante de psicologia Joseb Roque, avaliou a palestra como sendo importante para a sua formação. "Nós temos que mudar a perspectiva com relação à educação. Os pais têm que ter um conhecimento maior da atividade de seus filhos, com quem seus filhos estão se relacionando nas redes sociais e com quem eles estão conversando, temos que voltar um pouco a dar uma atenção mais emotiva e não uma emoção objetal, porque hoje em dia os pais estão dando através de objetos, ou seja, estão amando menos e presenteando mais", declarou o aspirante a psicólogo.

Já para o estudante de jornalismo Jonathan Moura, esse debate é importante, pois, para ele, a mídia não sabe lidar com a relação do ser humano com o suicídio. "Geralmente a gente vê casos de suicídio sendo divulgado de forma extravagante demais, ou simplesmente levam o caso de maneira simples demais", completou.

Segundo a coordenadora do Curso de Comunicação Social da Faculdade Maurício de Nassau, Renata Escarião, a iniciativa de promover uma palestra com essa temática veio com o estouro dos casos envolvendo o joga da Baleia Azul. "Eu enquanto jornalista assistindo a uma dessas matérias, que incluía um caso aqui da Paraíba, me questionei se realmente a mídia, seja ela paraibana ou nacional, tratava o tema da maneira que deveria ser tratada, e também me questionei como nossos alunos hoje falariam sobre o tema", afirmou.

Para o psicanalista e professor do curso de Psicologia Sócrates Pereira, a parceria do curso de comunicação com o de psicologia é importante, porque a psicologia pode fornecer os subsídios necessários para que a mídia aborde o tema de maneira responsável.

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Sobe para nove o número de casos de vítimas do jogo da Baleia Azul que estão sendo investigados pela Polícia Civil em Pernambuco. Na noite de segunda-feira (15), uma jovem de 15 anos foi resgatada do parapeito da Ponte Buarque de Macedo, no Bairro do Recife. A garota estaria participando do último desafio do jogo e foi impedida de pular por um homem que passava pelo local. 

De acordo com o Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), a jovem foi levada para a Central de Plantões, no bairro de Campo Grande, e constatou-se que ela tinha muitos ferimentos nos dois braços, incluindo um desenho feito com estilete de uma baleia. A garota é moradora do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, e seus pais foram acionados para prestar queixa do caso.

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A vítima já realizou exames no Instituto de Medicina Legal (IML) e as investigações do caso devem ter início nesta terça-feira (16). À frente do caso, o delegado do DPCA, Ademir Oliveira, diz que a adolescente deve ser ouvida nos próximos dias, a depender do seu estado psicológico. "Ela vai nos dar informações de como chegou a esse ato extremo e o que os organizadores do jogo sugeriram que fosse feito", afirmou Oliveira. 

Baleia Azul é um jogo surgido na Rússia que propõe uma série de desafios a jovens, sendo o último deles o suicídio. Quando o jovem entra no jogo, mas decide sair, ela começa a receber ameaças.

A recomendação da Polícia Civil às famílias é acompanhar o comportamento das crianças, que ao se envolver com o Baleia Azul passam a ficar arredias e mudam seus hábitos. Por exemplo, elas podem passar a usar apenas camisa de manga longa, para esconder as cicatrizes dos desafios que envolvem a automutilação. 

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A série mais comentada nas redes sociais esse ano, 13 Reasons Why, teve sua segunda temporada confirmada no fim de semana pela Netflix. Essa semana, o showrunner Bryan Yorkey deu mais detalhes sobre a nova temporada. Uma das revelações é de que Hannah continuará a aparecer, pois a série irá explorar outros momentos do passado dela, para que o público comece a entender melhor a personagem.

A segunda temporada irá começar alguns meses depois após o período do fim da primeira temporada, ainda lidando com o julgamento sobre o suicídio de Hannah, com as consequências que Bryce pode sofrer pelos dois estupros cometidos e com o fim chocante de Alex no último episódio.

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A série não será narrada novamente por fitas cassetes, apesar de a presença delas continuar atordoando os personagens e sendo importante para a história. Yorkey adiantou que outra tecnologia será usada na narrativa, uma que crianças de 13 anos provavelmente precisarão pesquisar no Google para entender o que é. 

A Netflix divulgou em seu Twitter oficial cinco tópicos resumindo o que vem por aí:

1. Veremos a história da Hannah por outras perspectivas.

2.  A história da Jessica vai continuar à medida em que ela tenta se recuperar e retomar sua vida normalmente.

3. Haverá um narrador, mas não será Hannah – chega de fitas.

4. A temporada vai explorar "a forma como criamos os meninos para se tornarem homens e a maneira como tratamos as meninas e as mulheres em nossa cultura – e o que poderíamos fazer melhor nos dois casos.

5. Bryce ainda terá o que merece.

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O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu inquérito civil para investigar o suposto desafio virtual Baleia-Azul, que incentivaria a automutilação e o suicídio, e também para retirar do ar as páginas virtuais que o veiculam.

O Ministério da Justiça também determinou que a Polícia Federal ajude na apuração sobre o jogo, que já teria causado onda de suicídios na Rússia, em 2015 e 2016, e passou a ser divulgado no Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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"Não é lenda urbana. Estamos numa corrida contra o tempo para garantir a integridade física e a vida das vítimas, porque não sabemos em que etapa do jogo elas estão", afirma a delegada Fernanda Fernandes, responsável pelas investigações do viral Baleia-Azul, que supostamente incentiva suicídios, no Rio. Há investigações online em busca de responsáveis pela iniciativa, que teria ramificações até nos Estados Unidos.

As primeiras informações sobre o jogo são de 2015, relatando incentivo ao suicídio propagado pelo Vkontakte (VK), o Facebook russo. Depois, entidades denunciaram o caso como "fake news" (notícia falsa), mas o viral segue avançando. Participantes surgem em grupos fechados, selecionados de madrugada. Na sequência, o administrador, ou "curador", lança desafios, normalmente às 4h20, que incluem de desenho a atividades de risco, passando por mutilações e estímulo ao suicídio.

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Coordenador do Escritório Brasileiro da Associação Internacional de Prevenção ao Crime Cibernético e comandante do Centro Integrado de Operações da Polícia Militar da Paraíba, o coronel Arnaldo Sobrinho diz que já foram identificados internautas nos Estados Unidos que atuariam como curadores de grupos dos quais participam adolescentes brasileiros. "São eles quem passam as orientações do tipo excluir uma amizade do Facebook, assistir filmes de terror e assassinato nas madrugadas, até mutilar partes do corpo e subir em prédios para saltar."

Relatório detalhado sobre a investigação será enviado à Polícia Federal(PF). De acordo com o chefe de Comunicação Social da PF em Pernambuco, Giovanni Santoro, apesar de não haver registro oficial de morte ligada ao tema no Estado, existem investigações em redes sociais e aplicativos de mensagens sobre supostos contatos entre jovens e curadores - que podem ser enquadrados criminalmente por incitação ao suicídio.

A Polícia Civil também anunciou que vai pedir a quebra de sigilos de dados para avançar no rastreamento de aliciadores. A estratégia de mapear as comunidades também é adotada pela Polícia Militar em Mato Grosso. Ali os casos se concentram nas cidades de Vila Rica e Confresa. E há o rastreio de comunidades com até 350 integrantes - em sua maioria adolescentes. "As vítimas tentam sair (do jogo) e não conseguem. As crianças recebem algumas ameaças de morte ou até um tipo de pressão psicológica mesmo, e acabam cedendo", relatou o 10.º Comando Militar.

Em Santa Catarina, a Polícia Civil busca os responsáveis por enviar as missões pelo Facebook ou WhatsApp - 9 casos são investigados no Estado. No Paraná, que apura oito casos, o governo do Estado cogita pedir apoio de outras polícias.

Pânico

A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) do Rio confirmou até agora só dois casos de adolescentes que estavam sendo induzidas ao suicídio pelo suposto jogo via internet. Mas por causa do pânico causado por notícias e boatos a DRCI está recebendo e-mails diários de pais assustados.

Em comum, há a frase "Minha filha tentou se matar". Uma avó do interior do Rio levou à polícia carta que mostra intenção suicida da neta, que será chamada a depor. Um pai de Queimados, na Baixada Fluminense, vai levar a filha, que sobreviveu à tentativa de suicídio.

São investigados crimes de associação criminosa, ameaça, lesão corporal e homicídio. "Os pais estão começando a cair na real. Eles sempre acham que não tem nada acontecendo, que os filhos são espertos demais para cair nessa. É importante mostrar que não é um jogo, não são desafios para divertir, mas para se matar", diz.

Em Brasília, a entrada da Polícia Federal nas investigações foi formalmente solicitada pela Câmara - por solicitação da deputada Eliziane Gama (PPS-MA). No Senado, o jogo foi apontado como justificativa para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar maus-tratos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A vereadora do Recife Michele Collins (PP) repercutiu, na tarde desta terça-feira (18), em sessão plenária na câmara municipal, o alerta da Polícia Federal de Pernambuco sobre os riscos do jogo virtual Baleia Azul ou Blue Whate, em inglês. Segundo a PF, o desafio acontece por meio de grupos privados nas redes sociais, nos quais cibercriminosos aliciam os participantes a cumprirem tarefas em um período de 50 dias com a finalidade de chegar à morte. 

Collins declarou que, muitas vezes, essas notícias não são mostradas pela mídia e que o objetivo desses “criminosos” é de praticar o mal e destruirem famílias. “O jogo ganhou adeptos no mundo inteiro, principalmente, entre crianças e jovens. É um tema muito importante”, frisou. Ela também disse que, em sua maioria, as pessoas que são atingidas se encontram em “situação de vulnerabilidade”. 

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Ela também divulgou um relatório da Organização Mundial de Saúde, a OMS. Segundo o estudo, o Brasil é o oitavo país no qual se comete mais suicídios no mundo. O primeiro lugar, segundo o levantamento, é a Índia e, em terceiro, a China. “O que aumenta nossa preocupação é um jogo na internet que estimula os jovens e as crianças”, acrescentou. 

O homem procurado nos Estados Unidos por matar um homem idoso e publicar o assassinato no Facebook cometeu suicídio nesta terça-feira após uma breve perseguição, informou a polícia.

As autoridades montaram uma enorme operação para encontrar Steve Stephens, de 37 anos, que cometeu o assassinato no domingo e fugiu.

O FBI o incluiu em sua lista dos mais procurados.

Stephens "foi visto esta manhã [de terça-feira] no condado de Erie", no estado da Pensilvânia (leste). "Depois de uma curta perseguição, ele atirou em si mesmo", declarou a polícia da Pensilvânia em sua conta no Twitter.

Foi preso temporariamente, na última quarta-feira (12), Marcos Vinícios Barbosa da Fonseca, 29 anos, suspeito de matar a esposa Elislene Alves de Jesus, 28. Segundo o delegado Ricardo Galvão, Marcos forjou o suicídio da companheira. O caso aconteceu no município de Montes Claros de Goiás-GO. 

No dia 26 de março, diz o delegado, o suspeito procurou alguns parentes alegando que havia encontrado o corpo de sua mulher nos fundos da casa com um elástico em volta do pescoço. Porém, a Polícia Civil descobriu que a mulher havia sofrido traumatismo craniano.

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“O laudo pericial apontou que houve luta corporal e um traumatismo craniano provocado por uma pancada na cabeça”, resumiu o delegado. Os exames também revelam que a mulher foi morta por asfixia.

A suspeita é que o marido matou a esposa e alterou a cena do crime para forjar o suicídio. As investigações continuam e o inquérito deve ser concluído nos próximos dias. 

A Polícia Civil divulgou nesta segunda-feira (10) a prisão de Marcelo Rodrigues Machado, de 26 anos, suspeito de matar a própria filha de um ano de idade e simular um sequestro para justificar a morte da criança.  A prisão aconteceu na última sexta-feira (7) em Goianésia-GO.

Segundo o delegado Marco Antônio Maia, responsável pelas investigações, o corpo de Emilly Beatriz Rodrigues de Jesus foi encontrado em um canavial com um ferimento de bala na cabeça. Ela chegou a dar entrada no hospital, mas não referiu aos ferimentos.

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Em seu interrogatório, o pai da criança disse que havia sido sequestrado com a filha, versão que também foi dita pela mãe de Emilly. Porém, na presença de um psiquiatra e um advogado, Marcelo confessou o crime. De acordo com a polícia, ele disse que cometeria suicídio após o crime, mas não teve coragem e por isso criou a versão do falso sequestro.

O delegado contou que o suspeito já havia tentado se matar em outras oportunidades, alegando que ouvia vozes o convencendo a se matar. A arma utilizada no crime ainda não foi encontrada. 

O Brasil promove nesta sexta-feira, 7 de abril, o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escola. Instituído pela lei nº 13.277, de 29 de abril de 2016, o dia marca a tragédia do Realengo, quando Wellington Menezes de Oliveira, ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, naquele bairro do Rio de Janeiro, invadiu uma sala de aula e atirou contra as crianças, matando 11 delas e se suicidando em seguida, em 2011. De acordo com parentes e mensagens deixadas, o atirador sofreu diversos abusos quando era aluno da instituição e segundo especialistas, este fato somado a distúrbios mentais graves teriam sido o motivo do ataque. 

Neste 7 de abril, o Ministério da Educação (MEC) coordena ações com o objetivo de capacitar docentes e equipes pedagógicas para a promoção de cidadania, empatia e respeito em uma cultura de paz e tolerância. Na educação básica, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) está implementando um portal na internet direcionado a ações em direitos humanos na comunidade escolar e sociedade civil, com lançamento previsto para o segundo semestre de 2017.

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Já no ensino superior, em novembro de 2016 foi lançado o Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos, por meio de uma parceria entre o MEC e o Ministério da Justiça e Cidadania. O pacto teve adesão de mais de 200 instituições de ensino superior que deverão apresentar um plano de trabalho com ações de promoção de respeito, cidadania paz e direitos humanos.

Conscientização por meio da ‘ficção’ 

A série “13 reasons why”, traduzida como “Os 13 porques”, é uma produção original da plataforma de streaming Netflix, que aborda a temática do cyberbullying e suicídio através da história de Hanna Baker, uma adolescente que comete suicídio, mas antes deixa 13 fitas gravadas apontando os motivos e as pessoas que, através de bullying, cyberbullying ou negligência diante de seu sofrimento, a levaram a desistir de viver. 

O enredo traz reflexões acerca dos problemas da violência no ambiente de ensino e suas consequências por meio da ótica da vítima de forma sensível, com o objetivo de levar a conscientização da audiência quanto ao suicídio e ao bullying. No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) fornece auxílio para a prevenção ao suicídio por meio do telefone 141, do seu site via chat, VoIP (Skype) e e-mail e pessoalmente. No Recife, o centro fica na Avenida Manoel Borba, 99, Boa Vista e pode ser contatado pelo telefone (81) 3421-7311.

A mais recente estreia da Netflix, o drama “13 Reasons Why” – tradução de “Os Treze Porquês” – teve seus episódios lançados pela plataforma na sexta-feira (31). A série, baseada no livro do escritor Jay Asher, conta a trajetória de Hannah Baker, interpretada por Katherine Langford, uma adolescente que, antes de se suicidar, gravou uma série de fitas cassetes contando sua trajetória.

Cada lado das fitas conta de que forma determinado personagem tem culpa sobre o suicídio de Hannah.  Ao longo dos episódios, Clay Jensen, representado pelo ator Dylan Minnette, escuta as fitas e segue a trajetória da garota, narrada com o passado e presente intercalados.

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São abordados temas como depressão, sexualidade e bullying em torno da vida dos adolescentes. A cada episódio, uma nova personagem sofre o impacto de suas ações no passado, que são relembradas por Hannah e observadas por Clay.

Nas redes sociais, a série logo repercutiu pelo teor atual da abordagem. Os usuários no Twitter estão, desde o lançamento, enaltecendo a importância dos temas trazidos pela série. “13 reasons why não é só uma série, é uma lição de vida”, comentou um internauta. Também circula a #NaoSejaumPorque, como forma de chamar atenção para a importância de tratar questões como essa.

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Um homem foi impedido de cometer suicídio ao vivo pelo Facebook. O caso aconteceu na madrugada da quarta-feira (8), em um município do Meio Oeste de Santa Catarina, enquanto o homem fazia uma transmissão em sua conta na rede social.

A operação conjunta foi feita entre as polícias de Santa Catarina, dos Estados Unidos e o Facebook. Segundo a Polícia Civil catarinense, a informação partiu do Facebook, que possui mecanismos para identificar esse tipo de situação em tempo real. A empresa informou a autoridade policial dos Estados Unidos que um cidadão brasileiro estava prestes a cometer suicídio por enforcamento. 

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Os Estados Unidos alertaram, então, a Diretoria de Informação e Inteligência (DINI) da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina (SSP), formada por policiais civis e militares. 

O tal internauta estava publicando postagens com conteúdo suicida, tendo feito um vídeo ao vivo dando a entender que se mataria nas próximas duas horas. “Chegando ao local, o dono do perfil foi encontrado ainda com vida e a situação foi confirmada. O Corpo de Bombeiros que o conduziu até o hospital, onde foi medicado e realizado o acompanhamento psicológico”, explicou um policial que participou da ação.

De acordo com a polícia, o homem confessou que pretendia tirar a própria vida porque estava desempregado e sua esposa estava grávida do quarto filho. Ele é mecânico e tem histórico de depressão.  A assistência social da prefeitura do município está acompanhado a vítima e seus familiares. 

Com informações da assessoria

Um prisioneiro tira a sua própria vida a cada três dias nos presídios da Inglaterra e País de Gales, segundo pesquisa da Liga Howard para Reforma Penal. Em 2016, foram registrados 102 suicídios dentro da prisão, pior marca desde que o dado começou a ser computado, em 1978.

A pesquisa associa o aumento de suicídios a cortes de pessoal e no orçamento além da superlotação nas unidades prisionais. Através de um relatório construído com o Centro de Saúde Metal, o instituto sugere que os presídios devem ser mais seguros e mais saudáveis, com detentos sendo capazes de tomar banho, ter café da manhã, se ocuparem produtivamente, se socializarem, se exercitarem e saírem das celas.

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Antes de 2016, o maior número de suicídios em presídios da Inglaterra e País de Gales havia sido em 2004. Naquele ano, 96 mortes foram anotadas.

O levantamento também aponta que a quantidade de presos tirando a própria vida cresceu ao mesmo tempo em que a punição aos presos ficou mais rígida, com internos ficando acima de 23 horas dentro das celas. A taxa de suicídio em prisões, de 120 mortes para 100 mil pessoas é 10 vezes maior que a taxa na população geral.

“O número de pessoas morrendo por suicídio na prisão alcançou proporções epidêmicas. Ninguém deveria estar tão desesperado enquanto aos cuidados do estado a ponto de tirar a própria vida, e ainda a cada três dias uma família é informada que um amado seu morreu atrás das grades”, comentou o chefe executivo da Liga Howard para Reforma Penal, Frances Crook.

Outra crítica feita pela Liga é o esquema de Incentivos e Privilégios Ganhos (IEP, na sigla em inglês), implementado em novembro de 2013. Com o esquema, alguns prisioneiros tiveram uma limitação no contato com a família, na atividade física e no acesso a dinheiros e suas posses. Desde que o IEP foi introduzido, os suicídios cresceram em 34%, saindo de 76 em 2013 para 102 até agora em 2016. “Manter relações familiares, exercícios físicos e socializar com os outros deve ser considerado como parte de uma vida normal, saudável, não como privilégios a serem ganhos”, diz o texto. 

Está em estado grave no Hospital da Restauração (HR), centro do Recife, Jorge Luiz Cavalcanti Rego Barros, de 54 anos. Na madrugada do domingo (27), Jorge Luiz matou a companheira Sandra Lúcia de Sá da Silva, 57, esganada e em seguida tentou se matar com vários golpes de faca. 

O caso está sendo investigado pela delegada Vilaneida Aguiar, da Delegacia de Homicídios. Jorge Luiz foi encontrado pelos vizinhos no corredor do seu apartamento em Jardim Atlântico, município de Olinda, com ferimentos no pulso e na garganta.

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A Polícia Civil ainda investiga a motivação do crime, mas o suspeito já confessou ter assassinado a companheira. No quarto do casal, a polícia encontrou muito sangue. No HR, Jorge Luiz passou por uma cirurgia vascular e está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Caso se recupere, ele deverá ser encaminhado a uma audiência de custódia para que o juiz decida se ele vai ser preso ou responder ao caso em liberdade.

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